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terça-feira, fevereiro 15, 2011

Estado quer priorizar investimentos na produção de óleo de palma

O Estado do Pará tem interesse "em receber todo esse parque de plantio de palma, com produção de óleo bruto e todos os produtos advindos desse óleo", declarou o secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Sidney Rosa, ao participar, na manhã desta terça-feira (15), de uma palestra sobre o potencial da cultura de palma de dendê e de florestas plantadas em território paraense.
"Mesmo com as dificuldades que temos, vamos organizar uma pauta que possa priorizar esses investimentos", acrescentou o secretário, ao ser informado sobre algumas demandas essenciais para garantir o fomento ao setor, como a construção de portos, aeroportos, terminais de carga e rodovias, a desburocratização do licenciamento ambiental, e solução para questões fundiárias e de segurança pública.
As demandas foram apresentadas durante palestra sobre viabilidade de novos investimentos na cultura de palma de dendê e de florestas plantadas no Pará, ministrada por Carlos Xavier, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e do Instituto Alerta Pará, no edifício Feama, anexo ao prédio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA).
Novo modelo - Para Alex Fiúza de Melo, secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, minimizar os atuais entraves do setor requer um esforço conjunto, para a implantação de "um novo modelo de relação entre o Estado e o setor produtivo".
Mário Ribeiro, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Pará (Fapespa), há necessidade de "avançar com o Zoneamento Econômico Ecológico, delimitando os ecossistemas e garantindo a viabilização de novos investimentos na área rural".
O encontro, sob a coordenação do Instituto Alerta Pará (instituição formada por várias entidades de classe, defensoras do desenvolvimento econômico e social do Pará com respeito ao meio ambiente), reuniu representantes do Fórum de Entidades Empresariais do Estado, lideranças do setor, dirigentes e representantes de outras secretarias e órgãos governamentais.
Além de dar visibilidade ao potencial do Estado para o cultivo de palma de dendê, é meta do Instituto Alerta Pará mostrar a viabilidade econômica de outras culturas, informou Carlos Xavier. "Iniciamos hoje com a palestra sobre o dendê e florestas plantadas, mas vamos continuar as discussões com a fruticultura, capitaneada pelo açaí, cana de açúcar, mandioca, cacau, pimenta do reino, café e outras. Começamos com o dendê porque há investimento já previsto na área da produção e, por isso, nos apressamos nessa discussão", ressaltou.
Propostas - Ao final da palestra, foram escolhidos cinco representantes dos setores de cultivo de palma e de florestas plantadas para levar ao governador Simão Jatene propostas que viabilizem a atração de novos investimentos para esses segmentos. "Em função do pacto do governo com a sociedade, que vem sendo pregado pelo governador, é que queremos oferecer a ele propostas que possibilitem as condições de atração aos investimentos da cultura do dendê e de florestas plantadas no Estado", informou Carlos Xavier.
Silvio Maia, presidente da Biopalma da Amazônia, disse estar otimista com relação à postura do governo para resolver os entraves. "Eu acho que o discurso do novo governador é muito bom. Nós vamos ajudá-lo a colocar em prática", afirmou. "Se ele conseguir resolver as questões ambiental e fundiária não precisará de mais nada", reforçou.
Na avaliação de Silvio Maia, a demanda e o mercado para óleo de palma são enormes. "Temos aqui condições de produzir muito e há interesse até de empresas multinacionais", acrescentou. A Biopalma tem quatro anos de atuação no Pará, destacando-se como o maior projeto agroindustrial do país, vinculado à empresa Vale.
Rosa Borges – Secom

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