Após a polêmica sobre o corpo encontrado esquartejado na última segunda-feira, dentro do quarto de um motel, na BR-316, bairro da Guanabara, em Ananindeua, a Divisão de Homicídios agora procura a mulher que estaria envolvida no assassinato.
Segundo o delegado Luiz Xavier, da Divisão de Homicídios, um o taxista que conduziu o casal envolvido na morte de Jelson chegou a descrever o homem que acompanhava a mulher que serviu de “isca” para atrair Joelson. “Ele me descreveu o homem como sendo branco, com 1,80m, cabelos castanhos curtos, mas quando chegou aqui, com medo da imprensa, desistiu e passou a negar tudo”. Somente o retrato-falado da mulher, que teria o nome de "Natalia" foi divulgado pela polícia.
Para o delegado Luiz Xavier, o crime pode se tratar de um golpe, em que a mulher teria tramado para ficar com o dinheiro da vítima. O rapaz estava apaixonado e iria se mudar para Macapá, para morar com Natalia. Ele teria se demitido e transferido todo o dinheiro de sua recisão, no valor de R$ 20 mil para a conta da mulher.
Natalia falava com Joelson a dois anos pela internet e ele teria adquirido confiança nela durante esse período. O computador da vítima, meio onde se comunicava com a suposta assassina, foi enviado, junto com todas suas coisas para Macapá, onde eles iriam morar juntos. A polícia suspeita ainda que a mulher teria levado a cabeça e os dedos da vítima para atrasar as investigações e desse tempo dela fugir.
A polícia afirma que o crime foi premeditado e possui requintes de crueldade, mais característicos pela vingança do que o crime passional. “Ele foi morto com 10 facadas nas costas e outras três no peito. Muito provavelmente, isso pode apontar indícios de que a vítima foi golpeada durante o ato sexual com a moça”, ressaltou.
Outra hipótese, segundo o delegado, é que a vítima tenha sido dopada. “Eles levaram os sacos plásticos e a faca. Mas tudo vai se esclarecer com a prisão dessa mulher. É ela que vai dizer os motivos para este crime”.
Segundo o delegado, a polícia do Amapá já foi contactada e as buscas devem continuar. Outros vídeos de câmeras de segurança de lojas, das proximidades do motel, também serão analisados. Quem tiver informações sobre a identidade ou o paradeiro desta mulher, pode telefonar para o disque-denúncia: 190 ou o 181.
FONTE: (DOL, com informações Diário do Pará)
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