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terça-feira, julho 12, 2011

Unidade neonatal do Hospital Abelardo Santos completa um ano

A Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) neonatal do Hospital Regional Abelardo Santos completa nesta quarta feira (13) um ano de implantação. Referência em atendimento a bebês vindos do interior do Estado, o hospital teve destaque no início da semana após receber a recém-nascida V. C., abandonada depois do parto em um matagal em Bacuriteua, na zona rural do município de Moju, nordeste do Pará.
Segundo a diretora do hospital, Vera Cecim, a criança foi internada dia 7 deste mês com lesões na região da cabeça. “As lesões estavam infectadas com o que chamamos de miíase, que são larvas de moscas, por isso, foi feita uma antibióticoterapia para prevenir maiores infecções”, informou. A criança já foi transferida, do Hospital Abelardo Santos, para o Hospital Santa Casa de Misericórdia, onde deve passar pela a avaliação de um otorrinolaringologista.
Atualmente, a UCI do Abelardo Santos tem dez leitos e atende recém-nascidos de Icoaraci, ilhas próximas e municípios do interior, como Moju, Barcarena, Baião, Garrafão do Norte e Curralinho, dentre outros. Boa parte dessa demanda é de origem da obstetrícia do próprio hospital. Neste primeiro ano, foram atendidos cerca de 300 recém-nascidos.
A taxa de mortalidade ficou apenas em 2,3%; desse número, os recém-nascidos tinham diagnósticos de cardiopatia grave, prematuridade extrema e má formação congênita, diagnósticos próprios de unidade de terapia intensiva (UTI). Os 15% de transferências acontecem pela necessidade de intervenção cirúrgica, em casos de tratamentos específicos e ainda de prematuridade extrema.
Todo esse trabalho se dá com a dedicação da equipe multiprofissional de neonatologistas, enfermeiros especialistas, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, fonoaudiólogos, além do apoio de diagnostico da instituição. Segundo a coordenadora de enfermagem, Edna Santos, a equipe se esforça para prestar atendimento de qualidade e, assim, evitar que a criança seja transferida.
“Toda equipe prima pelo atendimento de qualidade justamente para evitar a necessidade de transferência. Conseguimos dar alta para maioria de nossas crianças”, afirma. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já trabalha para a ampliação do bloco onde funciona a UCI e a maternidade para o início do próximo ano.
Ascom Sespa

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