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sábado, outubro 08, 2011

Auto do Círio arrasta mais de 15 mil pessoas pelas ruas do centro histórico de Belém

“Pavilhão de Flora” foi o tema do Auto do Círio 2011, um dos maiores espetáculos teatrais a céu aberto do país. Mais de 15 mil pessoas prestigiaram a encenação, que reúne dança, música, artes plásticas e cênicas em uma manifestação popular que homenageia a Virgem de Nazaré, na sexta-feira que antecede a festa do Círio da padroeira dos paraenses.
“Há 10 anos que venho de Santarém para prestigiar o Círio de Nazaré e sempre participo do Auto do Círio, que pra mim já faz parte da festa. É mais uma bela homenagem a Nossa Senhora que não pode deixar de ser apreciado pelos fiéis e especialmente pelos turistas”, defende Lúcia Jennings, que acompanhou o cortejo ao lado do marido.
Cortejo que mistura o sagrado e o profano, a manifestação reúne atores, músicos, bailarinos, artistas plásticos e interessados em participar dessa grande festa que percorre as ruas da Cidade Velha, no centro histórico de Belém. Este ano, mais de 300 pessoas estiveram envolvidas diretamente na apresentação do Auto, que integra a programação do Círio de Nazaré desde 1993.
Entre os artistas que participaram do espetáculo este ano estiveram a Orquestra de Violoncelos da Amazônia, a cantora Iva Roth, o músico Salomão Habib, o Grupo Parafolclórico do Sesc, Dominguinhos do Estácio, Meio Dia da Imperatriz, Companhia de Dança Moderno, Companhia de Dança Ballare, Grupo Etnias, Bateria da Escola de Samba Quem São Eles e Bole Bole, Palhaços Trovadores e Banda Cocota de Ortega, entre outros.
Para o Padre Roberto Cavalli, da Catedral da Sé, o Auto do Círio já é uma tradição do Círio de Nazaré e “É uma bela manifestação cultural do povo paraens. É uma forma de expressar a fé e religiosidade através das várias expressões artísticas”, comenta. “É  mais uma bela forma encontrada pelos paraenses de homenagear Nossa Senhora de Nazaré”, diz Yara Lúcia Lins, que todos os anos faz questão de prestigiar a apresentação.
Tema - O tema dste ano, “Pavilhão de Flora”, faz rreferência ao nome de um barracão que existia, ainda no início do século XIX , onde hoje está situada hoje a Praça Santuário. No local, eram realizadas apresentações de danças populares, cordões de bichos e pássaros, e pequenos espetáculos. O espaço foi demolido para a construção de pequenos coretos, que também foram sendo retirados com a evolução do arraial de Nazaré.
O Auto faz parte do Programa de Extensão da Escola de Teatro e Dança do Instituto de Ciências da Arte da UFPA, implantado com o objetivo de colocar em prática os ensinamentos das artes cênicas, por meio do teatro de rua. O evento é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio imaterial atrelado ao Círio de Nazaré e como um forte atrativo artístico e turístico do estado do Pará.
Manuela Viana – Secom

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