Centenas de pessoas se uniram à pacífica manifestação do PSOL do Pará a favor da validade da lei da 'Ficha Limpa' (135/2010) para as eleições do ano passado e em repúdio aos 'fichas sujas' eleitos. O ato foi realizado na manhã de ontem, na praça da República, em Belém. O adesivo 'Ficha suja não! Pela ética na política', colado no peito de quem passava, mostrava a opinião popular. Quem participou, expressou revolta e indignação com a possibilidade de Jader Barbalho (PMDB-PA) poder assumir uma das vagas paraenses do Senado no lugar de Marinor Brito (PSOL). Outros movimentos ocorreram pelo Brasil.
Um dos dirigentes do PSOL-PA, Fernando Carneiro (ex-candidato a governador do Estado no ano passado), ressaltou que a lei não fere a Constituição e foi uma demanda popular para moralizar e trazer ética à política brasileira. Ele destacou que se Jader e Paulo Rocha (PT-PA) renunciaram ao cargo para escapar de punições, é porque estavam com medo.
'Agora, no Pará e em todo o Brasil, candidatos já condenados pela população como fichas sujas vão poder assumir cargos. No Estado, nossa indignação é grande, pois em poucos meses, a senadora Marinor Brito tem feito muitas coisas, como integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do tráfico humano, defendeu um maior salário mínimo e criou uma diligência para ir à Belo Monte', comentou.
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