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sábado, outubro 22, 2011

O QUE VEM ROLANDO NO FRUTAL ...

Governador abre a Frutal e Flor
Pará 2011 e sanciona lei de
produção artesanal



A Frutal Amazônia e o Flor Pará 2011, duas das mais importantes exposições de flores, frutas e agroindústria da região Norte, foram abertas oficialmente pelo governador Simão Jatene na noite da  última quinta-feira, 20, durante uma cerimônia que reuniu diversas autoridades e representantes do segmento no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Com o tema “Agricultura e Inovação: Rota para o Desenvolvimento Sustentável”, o evento abre espaço para a divulgação das novas tecnologias de cultivo, com base no modelo de agricultura sustentável.
“O desenvolvimento sustentável é um esforço que pode, sim, ser alcançado. Tanto o é que o Pará, este ano, alcançou um saldo, que jamais foi atingido antes em relação aos empregos formais. E o fez tendo o desmatamento reduzido em 38%”, enfatizou Jatene, que recebeu do presidente do Instituto Frutal, Euvaldo Bringel Olinda, um placa de agradecimento “pelo pioneirismo em trazer a Frutal para o Estado no ano de 2006”.
Realizadas pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura (Sagri), e pelo Instituto de Desenvolvimento da Fruticultura e Agroindústria (Frutal), as duas exposições reúnem cerca de 300 estandes, vitrines do potencial e da qualidade da produção paraense e de outros estados da região amazônica. “O queremos é, sobretudo, dar visibilidade ao esforço feito pelo governo e pelos produtores, entendendo ciência e tecnologia como elementos valorosos para a construção do desenvolvimento que queremos no Pará e na Amazônia”, destacou o secretario de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes.
O Hangar abrigará a Frutal e o Flor Pará até o dia 23, numa programação vasta que inclui diversas ações de capacitação, exposição de produtos e negócios do setor, feiras de produtos e serviços para a fruticultura e agroindústria, encontro de negócios, cursos, palestras, painéis, seminários, fóruns e caravanas de produtores. Com entrada franca ao público, nesta sexta-feira, as exposições ficam abertas das 9h às 22h. Já no sábado a feira funcionará das 14h às 22h e no domingo, das 10h às 21h.
Lei - Na ocasião, o chefe do Executivo Estadual sancionou uma lei para a normatização da produção artesanal no Pará. Com isso, o Estado ganha um novo dispositivo para incrementar a sua cadeia produtiva animal e vegetal. Segundo o governador Simão Jatene, a nova lei representa um importante passo para que os produtos gerados na agricultura familiar circulem pelos mais diversos territórios. “Ela vai permitir que a produção familiar e a produção artesanal possa entrar nas nossas casas pela porta da frente, com status e estatuto, afinal este trabalho precisa ser respeitado e remunerado dignamente”, ressaltou.
Para o titular da Sagri, o dispositivo vem ao encontro a uma política agrícola de inovação, integração e participação. “Precisamos desenvolver a capacidade de produção do paraense, garantindo o amplo acesso de seus produtos ao público. Não existe inovação sem integração e participação. Essa é uma lei extremamente importante, pois representa uma quebra de paradigma quanto à valorização da agricultura familiar, do pequeno produtor”, destacou Hildegardo Nunes.
Amanda Engelke – Secom
Feira da Agricultura Familiar
agrada visitantes e produtores
Para os quatro dias de Frutal Amazônia e Flor Pará, que está sendo realizado pelo governo do Estado no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) organizou a Feira da Agricultura Familiar. Segundo o diretor administrativo, Rodrigo Mendes, para isso a instituição fez um investimento de R$ 249 mil, em um trabalho que durou três meses. Ao todo estão sendo expostos produtos vindos diretos do campo, por 31 expositores divididos em 14 estandes.
Para José Sinval, coordenador da feira, esta é uma oportunidade para mostrar produtos feitos com qualidade por produtores rurais atendidos pela Emater. A beleza do estande montado somada à competência dos produtores está impressionando o público visitante, por demonstrar a potencialidade da produção rural do estado.
É o que confirma, por exemplo, o presidente o Instituto Frutal, Euvaldo Bringel Olinda. Para ele, a apresentação dos trabalhos da Emater está sendo feita de forma a valorizar o produto, devido a profissionalização em que a feira foi montada e a qualidade dos produtos expostos. “A agricultura familiar precisa ser bem apresentada, para assim, vender bem. Nesta feira a Emater está quebrando paradigmas com esta bela apresentação”, elogiou.
Para Nelson Gonçalvez, da Associação de Produtores do Xingu, a Feira da Agricultura Familiar está sendo uma oportunidade de ouro para comercializar os queijos produzidos em Altamira. “Fico muito feliz de ver que o nosso produto está sendo vendido e aprovado pelos visitantes”, disse.
Durante a Frutal Amazônia e Flor Pará 2011 foi assinada a Lei de Normatização da Comercialização Artesanal de Origem Animal e Vegetal, por diversos órgãos. A presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Cleide Amorim, acredita que esta iniciativa vá contribuir, e muito, para facilitar a dinâmica de compra e venda de produtos provenientes da agricultura familiar no estado. “Esta lei vem contemplar um desejo antigo, que é de certificar produtos produzidos no estado”, afirmou.
Kenny Teixeira - Ascom Emater

Frutal Amazônia e Flor Pará
traz agricultores a Belém
Cerca de 250 agricultores foram presenças honrosas na cerimônia de lançamento estadual do Plano Safra 2011/ 2012, na manhã desta sexta-feira (21), durante a Frutal Amazônia e Flor Pará, evento que o governo do Estado promove de quinta-feira (20) a domingo (23), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A caravana de trabalhadores rurais, que participa de capacitações e conhece cada estande do evento, está sendo ciceroneada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater). São dezenas de comunidades representadas.
“Trazer o agricultor para a Frutal não representa só a valorização do campo, mas também a aproximação entre as populações atendidas pela Emater, que podem trocar experiências. Além disso, esta é uma oportunidade para nós, gestores, apresentarmos para a ponta beneficiária como se estrutura a governabilidade”, explicou o diretor administrativo da Emater, Rodrigo Mendes.
Alguns dos agricultores visitantes nem sequer conheciam Belém. Muitos se encantaram com o estande da Emater de 480 metros quadrados, que apresenta produtores e seus produtos e mais núcleos institucionais de apresentação de programas e projetos executados pelo órgão.
O agricultor Sérgio Saraiva, da Comunidade do Arraial Velho, em Irituia, no nordeste do Pará, se disse ansioso “pelas novidades”. Atendido pela Emater há cinco anos, ele – que vive de plantar cupuaçu, pupunha e cacau – está na Frutal pela primeira vez e por isso espera “tirar bastante conhecimento” da ocasião. O servidor da Emater Robson Guimarães, técnico em agropecuária, que acompanha o grupo de Saraiva, disse que estar presente no lançamento do Plano Safra é um modo de fortalecer a auto-estima extensionista.
A presença também expõe as dificuldades que ainda existem no caminho até o crédito rural, como a burocracia e a inadimplência. “Estes momentos são importantes porque unem as duas pontas, e isso é governar: temos o investimento e somos um canal governamental, como Emater, para que esse investimento se efetive”, afirmou.
Sobre o apoio da Emater já passando de geração em geração há pelo menos três décadas, a família de Jacira Paixão, da comunidade Vila do Carmo, em Santa Izabel do Pará, nordeste paraense, aposta que sua produção de mandioca (com beneficiamento para farinha e tucupi) poderá se alavancar com o contato com novas experiências. “Vim aqui aprender e também ensinar”, condensou. “Hoje vejo provas de que o governo realmente enxerga a agricultura familiar e valoriza todos os nossos esforços”, encerrou.
Aline Miranda – Emater
Fasepa expõe produção de jovens
no Frutal Amazônia e Flor Pará
Flores e plantas ornamentais, sabonetes, xampus, hortaliças e adubo orgânico são apenas alguns dos produtos que adolescentes e jovens atendidos pela Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) apresentam no Frutal Amazônia e Flor Pará 2011, um dos mais importantes eventos de flores, frutas e agroindústria do Brasil, aberto ao público até domingo (23), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.
Os produtos são fruto das atividades desenvolvidas com os jovens nas unidades de atendimento socioeducativo da Fasepa, por meio do projeto de educação ambiental Terra Viva. Com ele, os jovens aprendem o cultivo de flores e plantas ornamentais e de produção de mudas e adubos orgânicos e também a fabricar xampus e sabonetes com a manipulação de ervas medicinais. Eles também aprendem a reciclar materiais e transformá-los em objetos decorativos, como vasos e utensílios domésticos.
O destaque do estande da Fasepa são as orquídeas e bromélias, flores raras e com bom valor no mercado, produzidas pelos jovens no orquidário da unidade Benevides, região metropolitana de Belém. Outra atração é a Liconia Sarcivar ágata, planta rara da Amazônia, que mede 50 centímetros.
A expectativa dos organizadores do Terra Viva é de boas vendas e fazer com que os visitantes conheçam o trabalho dos adolescentes envolvidos em atos infracionais e que estão cumprindo medidas socioeducativas. O coordenador do projeto, Antônio Silva, afirma que a expectativa deste ano em relação ao ano passado “é bem maior, pois produzimos a mais e a procura aumentou”, conta.
Um dos participantes do projeto, o jovem L., 18 anos, que cumpre medidas socioeducativas há oito meses, afirma que está otimista em relação à venda dos produtos feitos por ele e que tem planos para o futuro. “Penso em comprar uma máquina roçadeira porque me identifico muito com a atividade ambiental”, conta o jovem. Dos valores arrecadados com a venda dos produtos, metade vai para a família do jovem e a outra parte é investida no projeto.
Rui Pena – Fasepa

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