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segunda-feira, maio 23, 2011

Funpapa e Defensoria Pública do Estado promovem 54 uniões em casamento comunitári​o

“É a certeza de se ter um apoio para todos os momentos da sua vida”. Foi com essa frase que Adriene de Carvalho, de 23 anos, resumiu a decisão de se casar com Rodolfo da Silva, 27. O casal, que namorava há seis anos, só estava esperando a casa ficar pronta para resolver subir ao altar. O casamento comunitário, ação da Defensoria Pública do Estado do Pará em parceria com a Fundação Papa João Paulo XXIII (Funpapa), oficializou a união de 54 casais na última quinta-feira (19), na Fundação Cultural do Pará (Centur).
A Funpapa, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) Benguí e Icoaraci, idealizou o projeto do casamento comunitário e levou a ideia até a Defensoria Pública do Estado,que todos os anos realiza ações de cidadania para comemorar o Dia Nacional da Defensoria Pública em 19 de Maio.
A coordenadora do Cras Benguí, Josianne Ribeiro, destacou o sucesso da parceria: “A idéia do casamento comunitário surgiu ano passado e como sabíamos que todos os anos a Defensoria faz alguma ação voltada para a comunidade, resolvemos formar parceria. A ideia foi um sucesso, mais de 100 casais nos procuraram”, declara.
Os serviços disponibilizados pela Defensoria são atendimento jurídico, emissão de documentos como carteira de identidade, 2ª via da certidão de nascimento, carteira de trabalho, carteira passe fácil e titulo de eleitor.
Para quem estava pensando que já era tarde para casar no papel passado, o casal Luis Carlos Meirelles, 40, e Francilene Nascimento, 39, provam que não. Juntos há 23 anos, pais de 4 filhos, eles mostram que sempre há tempo. “Já estávamos querendo oficializar a nossa relação há algum tempo, mas não tínhamos dinheiro, aí quando vimos a oportunidade, não deixamos escapar”.
Mas a felicidade  não foi só dos noivos. Maria do Carmo de Azevedo, 64, estava acompanhando a filha que depois de 11 anos vivendo junto com Ronaldo Medeiros, aproveitou o momento para casar. “Assim que soube fiquei muito feliz. Liguei pro meu genro e disse que ele ia casar. No início ele não queria, não, mas eu obriguei os dois. Hoje eu estou numa felicidade só”, ressalta.
Há ainda quem teve motivo em dobro para comemorar. Maristela Ribeiro, 49, estava casando os dois filhos. “É uma dupla felicidade. Já tinha até perdido até esperanças depois de tanto tempo que eles tão amigados, mas enfim esse dia chegou”, disse satisfeita.
E se havia gente com duplo motivo para comemorar, havia gente com nove! Cinco primos e três tios de Joyce dos Santos, 29, que também estava se casando resolveram aproveitar a chance. “O casamento foi custo zero e toda economia é bem vinda, além ser o início de muitos momentos felizes”. O noivo Ricardo de Lima, 21, concorda e ainda complementa: “Sim, o início de muitos momentos felizes e da criação de muitos filhos para formar o meu time de futebol”.
O casamento foi oficializado pelas juízas de Direito Rosana Bastos e Marguí Bittencourt, do Tribunal de Justiça do Estado. Antes de iniciar a cerimônia civil, Rosana falou sobre os deveres do casamento e foi aplaudida em várias ocasiões como no momento em que falou contra as medidas que o poder público tem que tomar contra a redução da maioridade penal e quando falou sobre a necessidade de diálogo e respeito entre os casais.
Já a juíza Marguí declamou um soneto de Vinícius de Moraes sobre a fidelidade e falou sobre a felicidade. “O relacionamento é fruto de momentos felizes. Que vocês façam de tudo para serem felizes. Porque quando escolhemos viver junto de alguém, temos que buscar a felicidade que está dentro da gente.”
O resultado da ação? Sempre positivo. “Na comunidade dos servidores públicos, nossa ação oferece serviço de cidadania às pessoas que não têm condições financeiras e é sempre um prazer colocar à disposição da comunidade essa prestação de serviço”, afirma Rossana Parente, defensora pública do Estado. O defensor público geral Antonio Roberto Figueiredo complementa: “Com essas ações a Defensoria Pública e Funpapa cumprem seus papéis institucionais que é levar cidadania e garantir direitos à população”.
 
Texto: Luana Santos - Funpapa
Edição: Comus

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