Total de visualizações de página

segunda-feira, outubro 17, 2016

Cultura exibe documentário sobre Mestre Verequete no Cine Olympia


Governo inicia o asfaltamento da avenida João Paulo II
A via de prolongamento da Avenida João Paulo II começou a ser asfaltada. Conforme reprogramação da obra os trabalhos de asfaltamento iniciaram na última quinta, 13, e a previsão é de que até dezembro deste ano a avenida esteja toda asfaltada. Já para as pontes, que ultrapassam os Lagos Bolonha e Água Preta, consideradas a parte mais crítica da obra, a previsão é de que até o final do ano estejam com 50% concluídas. O projeto é executado pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).
O asfaltamento foi iniciado no perímetro da rua Euclides da Cunha, no bairro da Castanheira e segue em direção ao bairro da Guanabara, até chegar a alameda Moça Bonita. Nesta nova etapa da obra, trabalham diretamente cerca de 260 pessoas, indiretamente cerca de 100, mais de 20 caminhões e mais de 30 máquinas, entre retroescavadeiras, guindastes, vibroacabadoras, tratores, plataformas de elevação, entre outros maquinários.
A nova via contará com drenagem, iluminação pública e monitoramento de segurança. Serão sete passarelas para pedestres implantadas ao longo da via, às proximidades dos seis pares de pontos de ônibus urbanos. Toda a obra terá 4,7 quilômetros. O projeto que estava com as atividades em ritmo mais contido, pôde ser reprogramado, após aporte de recursos federais, do Orçamento Geral da União (OGU), na ordem de 20 milhões de reais, repassados em junho passado e contrapartida do Governo do Estado. Os trechos de terraplenagem e drenagem, dentro do parque, encontram-se finalizados.
As duas pontes que irão transpor os Lagoscontam com 100% das suas infraestruturas (fundações, infra e meso estruturas) concluídas. Já as superestruturas das pontes, em aço 588 platinado cortem, estão em processo de fabricação em área externa e montagem no pátio de empurre.
“O prolongamento da João Paulo II é uma obra que resultará em mais uma via de entrada e saída da cidade e dará suporte para a implantação do BRT Metropolitano, porém, seus benefícios extrapolam a questão da mobilidade urbana, pois trará incontável benefício ao Parque do Utinga e aos mananciais que abastecem a cidade, uma vez que servirá de barreira física e sanitária ao Parque Ambiental. Contudo, proporcionará qualidade de vida para a população de Belém”, avalia o diretor geral do NGTM, Cesar Meira. O diretor detalha que atualmente, a obra está com 50% dos trabalhos concluídos, sendo que os trabalhos considerados mais críticos já estão quase finalizados.
Mobilidade
O prolongamento da João Paulo II compreende o trecho entre a passagem Mariano e a rodovia Mário Covas, e contará com duas pontes, uma (com 176m) a 60 metros da passagem Mariano, transpondo a ponta do Lago Bolonha, e a outra (com 254m) a 30 metros da rua da Pedreirinha, transpondo a ponta do Lago Água Preta. A nova via possuirá acostamentos, ciclovias e calçadas, respeitando os preceitos legais de acessibilidade.
Para que fosse possível a construção desta nova via, o NGTM desapropriou 110 imóveis, entre residências e comércios. O primeiro traçado para a concepção dessa via incluía um número bem maior de desapropriações, porém, após uma sugestão do próprio governador Simão Jatene, o traçado foi refeito, passando então a ladear o Parque do Utinga e, com isso, atingindo um número bem menor de imóveis.
Outra vantagem que proporcionou o novo desenho da avenida é o fato de que ela tornou-se uma barreira física e sanitária ao Parque do Utinga, pois além de conter o avanço urbano sobre o Parque, que passava por invasões e outras situações causadas pela pressão urbana, tornou-se também uma barreira sanitária, pois possuirá um sistema que drenará toda a água que chegar aos Lagos, já que hoje essa água chega contaminada aos mananciais que abastecem a cidade.
Social
A obra da João Paulo II possui também um viés social, dessa maneira, o projeto inclui diversas ações socioambientais voltadas para a área diretamente afetada pela obra. Entre essas ações está o projeto Reciclar Faz Bem, resultado de uma parceria entre o Governo do Estado do Pará, o Instituto Camargo Correa e a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais do Aurá (COOTPA). O projeto contempla a construção de uma central de triagem e o assessoramento na gestão do negócio, com a capacitação e formação dos cooperados e o objetivo de aumentar a quantidade de resíduos sólidos comercializados, ampliar os nichos de atuação do negócio e aumentar a renda média dos beneficiários.
O projeto será gerenciado pelo Instituto de Socioeconomia Solidária (Ises), uma Oscip que desenvolve e reaplica tecnologias sociais ligadas à qualificação de Políticas Públicas de combate a pobreza no Brasil. O Instituto trabalhará para fortalecer a Cootpa para que ela trabalhe em condições e infraestrutura adequada, os materiais recicláveis, e promovam melhorias na qualidade de vida aos cooperados, bem como a preservação do meio ambiente. Dessa maneira, o projeto contribui para a aplicação correta do que prevê a Lei de Resíduos Sólidos e contribuir para gerar desenvolvimento humano e social, através da inclusão produtiva de pessoas excluídas do mercado de trabalho.
O gestor de Socioambiental da Camargo Correa, Vitor Almeida explica que a decisão do Instituto em investir nesse projeto surgiu a partir de uma necessidade da realidade local da área da obra. “A obra da João Paulo II tem essa característica de proteger essa região, especialmente os Lagos, que tem também um histórico de acumulação de resíduos sólidos, por falta de local de destino desse material, justamente por não ter grupos que façam esse trabalho de coleta e triagem. Contudo, esse projeto surgiu com o entendimento da necessidade local”, informou.
“Viabilizar a participação conjunta do Estado, da iniciativa privada e do cidadão talvez seja o maior legado desse projeto, viabilizar através de uma estrutura adequada, esse ciclo. Entretanto, além de viabilizar a questão da política de resíduos sólidos estarmos também promovendo a questão social ao proporcionar emprego e renda, dando oportunidade para pessoas e dando a elas possibilidade de geração de emprego e renda. Contudo, esses aspectos configuram a grande importância desse projeto”, avalia Vitor Almeida.
Texto:
Manu Viana

Biblioteca Arthur Vianna exibe documentário e promove debate sobre violência contra mulher
A Biblioteca Pública Arthur Vianna, da Fundação Cultural do Pará (FCP), exibe nesta terça-feira (18), às 9h, o documentário “Filha da Índia”, produzido e dirigido por Leslee Udwin. A programação faz parte dos diálogos temáticos desenvolvidos pelo espaço, que nesta ocasião fará um debate sobre direitos da mulher e violência de gênero. O evento é gratuito e ocorre no hall do segundo andar da FCP. O filme, que foi banido na Índia, conta a história e as consequências de uma das mais chocantes violências sexuais cometidas no país – o caso da estudante de medicina Jyoti Singh, 23. Ela foi estuprada por cinco homens e um menino dentro de um ônibus que viajava pelas ruas de Nova Déli. A história foi notícia no mundo inteiro e causou uma onda de protestos no país, iniciando uma discussão sobre violência sexual e direitos das mulheres. Após a exibição do documentário, haverá um debate com representantes da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
Texto:
Andreza Gomes

Adepará fiscaliza etapas do vazio sanitário da soja em diversas regiões
A segunda e a terceira etapas do vazio sanitário da soja estão em vigor simultaneamente em diversas regiões do Estado. A segunda etapa, que começou em 1º de setembro, segue até o próximo dia 30 de outubro, nas microrregiões de Paragominas, Bragantina, Guamá, Tomé- Açu, Salgado, Tucuruí, Castanhal, Arari, Belém, Cametá e Furos de Breves e de Portel. A terceira etapa, iniciada em 1º de outubro, segue até 30 de novembro, nas microrregiões de Santarém, Almeirim, Óbidos, Itaituba (municípios de Rurópolis e Trairão) e Altamira (exceto Castelo dos Sonhos e Cachoeira da Serra).
Durante o vazio sanitário, os produtores rurais são proibidos de manter qualquer planta viva de soja. O objetivo é não permitir a instalação do fungo causador da Ferrugem Asiática, praga que ataca as lavouras e pode causar grandes prejuízos à produção. Cabe à Agência de Defesa Agropecuária (Adepará) regulamentar e fiscalizar o cumprimento do vazio sanitário nas propriedades, mas o comprometimento dos produtores e a vigilância entre eles são fundamentais para o sucesso da proteção.
O Pará é o único Estado brasileiro que tem três etapas de vazios da soja, devido às condições climáticas. Pará e Maranhão são Estados tratados como casos especiais. Para fiscalizar o vazio, diversas equipes da Adepará estão em campo. Elas visitam as fazendas que plantaram soja para verificar se há presença de planta de soja viva. Se houver, o produtor rural é alertado sobre a legislação, e um prazo é estipulado para a retirada do vegetal. Depois há um retorno à mesma propriedade, para saber se o produtor eliminou as plantas.
A soja viva é hospedeira do fungo Pharkopsora Pachyrhizi, causador da Ferrugem Asiática, que acarreta prejuízo na produtividade em torno de 70%. “O vazio sanitário é muito importante, pois visa reduzir o inócuo nos primeiros plantios das safras de soja, diminuindo assim a incidência da doença”, explica o gerente de Pragas de Importância Econômica da Adepará, Wilson Emílio da Silva.
Texto:
Camila Moreira

IFPA apresenta ao governador em exercício projeto de expansão no sudeste paraense
O governador do Estado em exercício, Zequinha Marinho, recebeu nesta segunda-feira (17) diretores dos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) de Parauapebas e Marabá, no sudeste paraense. Em pauta, a expansão dos cursos técnicos para municípios vizinhos de modo a suprir as demandas do mercado produtivo local com mão de obra qualificada.
“Recebemos o convite para que possamos levar este tipo de ensino para outros municípios do interior do Estado. Além de Parauapebas, temos algumas áreas de abrangência e atendimento, como a região do entorno com Canaã dos Carajás, Eldorado dos Carajás, Curionópolis e Água Azul do Norte. O governador também nos passou outras demandas de cidades próximas, como Tucumã, São Félix do Xingu e Ourilândia do Norte,para vermos o que a gente pode proporcionar a esses municípios”, afirmou o diretor geral do IFPA em Parauapebas, Rubens Chaves Rodrigues. Hoje o instituto conta com dois cursos e sete turmas, com a previsão para lançar em 2017 mais seis, além de um curso superior e de um longo de mineração.
O governador em exercício sinalizou positivamente à apresentação. “Fizemos um levantamento, e a intenção é proporcionar os cursos técnicos de forma direcionada, levando em consideração o potencial produtivo da região e a demanda de cada cidade. Dessa maneira, a mão de obra capacitada será mais facilmente absorvida pelo próprio município”, disse Zequinha Marinho. As atividades serão desenvolvidas em 2017.
Os cursos a serem ofertados terão duração média de um ano e meio. Entre as áreas que podem ser contempladas estão agroindústria, pecuária e agricultura, além de informática, eletrônica, mecânica, química, edificações, automação e meio ambiente.
O campus Marabá Industrial também já oferece o curso de controle ambiental. Para Marcelo Maia, diretor geral da instituição, a parceria entre Governo do Pará, municípios e instituições de ensino é fundamental para o desenvolvimento do Estado. “As parcerias e convênios são fundamentais. O governo estadual irá verificar junto às prefeituras de que forma podem atuar para que essa iniciativa seja colocada em prática”, afirmou.
O IFPA de Marabá já atua com cursos em Rondon do Pará. A instituição tem 14 polos ligados ao campus. “Para ofertar os cursos, temos que analisar os Arranjos Produtivos Locais de cada cidade para verificarmos dentro da nossa estrutura qual a gente pode de imediato ajudar e colocar em prática em 2017”, reiterou Marcelo Maia.
Texto:
Lidiane Sousa

Trio Manari comemora 15 anos de carreira com show no Teatro Margarida Schivasappa
O Trio Manari, formado pelos percussionistas Kléber Benigno (Paturi), Nazaco Gomes e Márcio Jardim, comemora 15 anos de carreira nesta quarta-feira (19), a partir de 20 h, com o show “Sons da Floresta”, no Teatro Margarida Schivasappa. Com experimentação de timbres e instrumentos incorporados as suas músicas, o Trio Manari se apresentará com um projeto selecionado pelo edital Pauta Livre, que faz parte do Programa Seiva, de incentivo à arte e à cultura, mantido pela Fundação Cultural do Pará (FCP). O valor do ingresso é R$ 20,00, com meia-entrada para estudantes.
Entre ritmos amazônicos e a busca de novas possibilidades sonoras, a produção musical do Trio Manari traz as lendas amazônicas, o caboclo marajoara, o índio e o negro para várias releituras de canções populares da música paraense. Considerado um dos mais importantes projetos de percussão do Brasil, o Trio Manari já se apresentou com Marco André, Fafá de Belém, Pepeu Gomes e o compositor e arranjador paulistano Dante Ozzetti.
Convidados - Para o show “Sons da Floresta”, o Trio reserva um repertório com músicas que marcaram os percussionistas nestes 15 anos de carreira. No palco, eles serão acompanhados pelos músicos Youssef Neto, Alexandre Pinheiro, Felipe Ricardo e Davi Amorim, com a participação especial de Adelbert Carneiro.
Além de desenvolverem projetos em instituições culturais, como oficinas de percussão, teoria musical e manipulação de instrumentos, os membros do Trio Manari produzem instrumentos exclusivos da Amazônia, como o curimbó, feito de madeira e couro de boi, essencial para o ritmo mais tradicional do Pará, o carimbó.
Serviço: Show “Sons da Floresta”, em comemoração aos 15 anos do Trio Manari, no Teatro Margarida Schivasappa (no térreo da sede da Fundação Cultural do Pará - Avenida Gentil Bittencourt, 650, Bairro Batista Campos). Ingressos a R$ 20,00, com meia-entrada para estudantes. Ingressos antecipados podem ser adquiridos no sitehttp://meustickets.com.br/eventos/show-15-anos-trio-manari--4. (Colaboração de Yves Gabriel).
Texto:
Andreza Gomes

Oficinas do Projeto Biizu integram a VII Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação
Conhecimentos sobre ciência, tecnologia e inovação, com estandes que apresentam experimentos práticos, além de oficinas de Audiovisual e Fotografia, é o que a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet) oferece na VII Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada nos dias 17, 18 e 19 deste mês, no Centro Cultural Tancredo Neves (Centur).
Um dos destaques do evento são as oficinas de Audiovisual e Fotografia do Projeto Biizu, criado e mantido pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom). Nas oficinas, os alunos têm acesso à teoria e prática de conceitos básicos dos temas abordados. Não há exigência de conhecimento prévio sobre os assuntos para participar.
“Mais cedo, antes da oficina, eu tive contato com os estandes. São ótimos, pois nos ensinam muito sobre reciclagem, anatomia e astronomia. Agora, na Oficina de Audiovisual, estou aprendendo a produzir material com a câmera, e isso é bem divertido”, disse Krisllen Sthephany Farias Cunha, 17 anos, estudante do ensino médio na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jarbas Passarinho, enquanto fazia vídeos da feira com o celular.
O cineasta Matheus Nogueira de Farias Moura, 28 anos, é o instrutor de Krisllen na oficina oferecida pelo Projeto Biizu. Matheus informou que o conteúdo ministrado consiste em abordagens iniciais para introduzir os participantes no universo do audiovisual. “Vamos passar pela linguagem cinematográfica da teoria à prática. Entenderemos os termos usados, os planos de câmera e posicionamento. Claro, tudo com exercícios”, ressaltou.
Conceitos de fotografia - Na sala ao lado da Oficina de Audiovisual ocorre a Oficina de Fotografia, com a fotógrafa Renata Negrão Moreira, 26 aos, que participa pela primeira vez de uma atividade do Projeto Biizu. “Vamos trabalhar em cima de conceitos básicos de fotografia, como o funcionamento da câmera, enquadramento e composição. Além da teoria, vamos praticar, porque isso é importante. Trabalhar com o público tem sido gratificante”, declarou Renata Moreira.
Qualquer participante da Feira de Ciência pode participar das oficinas. “Basta manifestar interesse. No final, há a entrega de um certificado”, informou a estudante de jornalismo Raiana Alves Coelho, 26 anos, estagiária do Projeto do Biizu e monitora das oficinas pelo período da tarde.
A Feira, que ocorre na Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, conta com a participação das principais instituições regionais de ensino e pesquisa, como a Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Instituto Evandro Chagas.
Serviço: VII Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. De 17 a 19 de outubro, das 09 às 18 h, no Centro Cultural Tancredo Neves (Centur), na Avenida Gentil Bittencourt, n° 650. A participação é gratuita. (Com informações de Ana Carolina Pimenta – Ascom/Sectet).
Texto:
Sérgio Moraes

Detran prorroga prazo para realização de serviços
O Departamento  de Trânsito  do Estado (Detran) informa que os serviços para realização de vistorias e transferências de propriedade de veículos automotores, elétricos, articulados, reboque e semireboque, com data de vencimento no período de 22/09/2016 a 14/10/2016, data que compreende a paralisação por parte de alguns servidores, foram prorrogados até a sexta-feira, 21, para pagamento sem juros. A determinação está expressa na Portaria 3.556, a ser publicada no Diário Oficial do Estado (IOEPA).
Texto:
Aldirene Gama

Cultura exibe documentário sobre Mestre Verequete no Cine Olympia
A homenagem da Cultura Rede de Comunicação aos 100 anos do Mestre Verequete ganhou a tela do cinema. Nesta quarta-feira (19), às 18h30, o especial “Centenário Mestre Verequete” terá sessão única no Cine Olympia, com entrada franca. O programa, gravado no Espaço Cultural Coisas de Negro, em Icoaraci, reúne vários artistas interpretando a obra desse grande mestre da cultura popular. Verequete faria 100 anos no dia 26 de agosto, data em que se comemora o Dia Municipal do Carimbó.
Grupo Quaderna, Nazaré Pereira, Olivar Barreto, Lúcio Mouzinho, Thaís Ribeiro, Pedrinho Callado e Grupo Uirapuru, que acompanhou o mestre, participam do projeto, pensado inicialmente para o formato de rádio, mas que acabou se expandido para a TV. “Bati um longo papo com a família de Verequete e fiquei sabendo da força do trabalho dele dentro de um período em que o carimbó foi oficialmente proibido em Belém, entre as décadas de 1930 e 1940. Soube da devoção por São Benedito, dentro do catolicismo fervoroso, que não o impedia de acreditar em lendas como Matinta Perera, Curupira e Sereia, esta presente em músicas dele, e também de adotar para si o nome de uma entidade de umbanda. Também soube do seu gosto por café e do interesse em incentivar manifestações populares”, explica o diretor do programa, Guaracy Britto Jr.
Para dar ao programa o formato de “docsong”, ou documentário musical, o diretor escalou um personagem que revela ao público todas essas particularidades da vida e da obra de Verequete. O apresentador do programa é interpretado pelo ator Carlos Vera Cruz. As gravações em estúdio, com direção de fotografia de Aladim Jr., e do show, com direção de fotografia de André Mardock, foram trabalhosas e exigiram um roteiro cuidadoso, intercalando músicas e seis curtos depoimentos.
“É tudo muito enxuto, sintético, mas carregado de emoção. Abrimos mão de imagens de arquivo, pois acreditamos na força imagética das letras do Verequete, que fala de fazeres e personagens típicos da nossa região. Chamo de docsong este trabalho porque, através das músicas é que entramos em contato com o universo no qual Verequete se nutria para ser o mestre do carimbo que foi”, explica Guaracy.
O Grupo Quaderna, de Allan Carvalho e Cincinato Jr., interpreta as músicas “Verequete da Coluna” e “O Galo Cantou”. O cantor Olivar Barreto, “Menina do Canapijó” e “Pescador”. Pedrinho Callado, “O Carimbó Não Morreu” e “Morena”. A cantora Thaís Ribeiro empresta sua voz para “Limoeiro” e “Sereia”, enquanto Lúcio Mousinho relembra “Farinha de Tapioca” e “Passarinho do Mar”. Nazaré Pereira traz de volta “Xô, Peru e “Chama Verequete”.
Para Pedrinho Callado, o carimbó é a grande matriz da música paraense. As releituras, no entanto, não se restringem ao ritmo imortalizado por Verequete. “Temos cúmbia, lambada, carimbó elétrico, mas o carimbó de raiz está na base do projeto. É uma revitalização da obra, sem perder a essência”, diz ele, que assina a produção musical do projeto e toca vários instrumentos, ao lado do contrabaixista Príamo Brandão e dos percussionistas Rafael Barros, Franklin Furtado e JP Cavalcante.
Serviço: Especial “Centenário Mestre Verequete”, com direção de Guaracy Britto Jr. Quarta (19), às 18h30, no Cinema Olympia (Avenida Presidente Vargas, 918, Campina). Entrada franca. Confira aqui o teaser do programa: https://www.youtube.com/watch?v=P7BVpq5DUbs.

Texto:
Marcia Carvalho

Sespa divulga novo informe de dengue, zika e  chikungunya
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou os números do 14º Informe Epidemiológico de 2016, sobre os casos de dengue, zika e  febre chikungunya registrados no Pará, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2016, até o dia 17 de outubro, foram contabilizados 6.052 casos de dengue, 2.200 casos de zika e 420 de febre chikungunya.
Dos municípios com maior ocorrência de dengue, Itaituba lidera o ranking, com 600 casos confirmados. Em seguida aparecem Belém (538), Dom Eliseu (482), Alenquer (439), Marabá (311), Oriximiná (301), Tucuruí (254), Parauapebas (251), Pacajá (220) e Novo Progresso (189).
No período, não houve registro de mortes no Estado em função dessas doenças. A Sespa continua orientando que as secretarias municipais de Saúde informem, no período de 24 horas, a ocorrência de casos graves e mortes que podem ter sido causadas pelas doenças transmitidas pelo Aedes.
Para a confirmação da causa da morte é necessária a investigação epidemiológica, com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados, como o Laboratório Central (Lacen) e o Instituto Evandro Chagas (IEC), preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. O procedimento garante o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Monitoramento – As ações de combate à dengue são competência dos municípios, que devem cumprir metas. Entre os procedimentos que devem ser feitos estão vistorias domiciliares por agentes de controle de endemias. Paralelamente, a Sespa faz o monitoramento dos 144 municípios, que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e orienta as prefeituras sobre o uso correto de inseticidas (larvicidas e adulticidas).
A secretaria estadual também promove visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa da dengue, além de apoiar a capacitação para o atendimento de casos de febre chikungunya e zika.
Quando há necessidade, a Sespa faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também são realizadas ações educativas e de mobilização, para incentivar a participação da população no controle da dengue.
Sintomas - Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e provocam sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes. A dengue é a mais perigosa, devido aos quatro sorotipos diferentes do vírus, causando febre repentina, dores musculares, falta de ar e indisposição. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.
A chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores podem permanecer por meses, e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika apresenta sintomas que se limitam a, no máximo, sete dias.
Mesmo com o período de estiagem a região, quando há menor volume de chuvas, a população deve continuar combatendo possíveis criadouros do mosquito. Em caso de dificuldade, as pessoas devem acionar os programas municipais de controle da dengue mantidos pelas prefeituras. As equipes de profissionais capacitados visitam as casas para inspecionar possíveis locais que sirvam de criadouro para o mosquito, com o objetivo de eliminar os focos e orientar os moradores quanto à prevenção e controle do Aedes aegypti.
Texto:
Carla Fischer

Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação começa no Centur com palestras e minicursos
Teve início, nesta segunda-feira (17), a VII Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, sediada este ano no Centur. Logo no primeiro dia, o evento já está repleto de atrações interessantes sobre os mais diversos assuntos. A Feira é gratuita e aberta a todos os públicos. Para quem quiser participar das oficinas e minicursos, as inscrições estão sendo feitas no local de realização da Feira com até meia hora antes do início de cada programação. 
Astronomia, Robótica, Biotecnologia, Computação, Alimentação, Saúde e Sustentabilidade são alguns dos assuntos abordados nas palestras, minicursos, exposições interativas e oficinas. Para quem se interessa por fotografia e produção audiovisual, por exemplo, o Projeto Biizu, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), está ofertando duas oficinas nos três dias de Feira, nos turnos da manhã e da tarde.
A professora da educação básica Vera Sarmento, da Escola Estadual Professora Anésia, visitou a Feira com seus alunos e falou sobre a importância do evento como um espaço complementar à sala de aula. “A gente precisa muito de espaços como esse, já que não contamos com laboratórios no ensino das ciências. Aqui temos a possibilidade de aprendermos juntos com os alunos e colocarmos a teoria em prática”, destacou. 
A oficina sobre Robótica, ministrada pelos professores Márcio Kennedy e Hélio Júnior, vinculados a escolas estaduais e municipais de Igarapé Miri, despertou grande interesse entre os participantes. “Queremos mostrar que a robótica e a programação são tecnologias ao alcance de todos, basta começar e se comprometer. Quem vier amanhã, não vai se arrepender”, convida o coordenador da oficina Hélio Júnior. Os professores compõem a equipe “Açaí Robot”, que representa o Pará nas edições anuais da Olimpíada Brasileira de Robótica.
Na programação de amanhã, haverá minicurso para o desenvolvimento de aplicativos (das 9h às 18h), oficina de foguete de garrafa pet (10h às 11h30), cultura alimentar paraense (11h às 12h), alimentos transgênicos (15h às 16h) e muito mais. Confira a programação completa no site:www.semanact.pa.gov.br
Exposições – A programação também contará com estandes de diversas instituições de ensino e pesquisa da Pará, as quais realizarão exposições interativas para aproximar a Ciência e Tecnologia da população. Confira algumas das instituições que estarão expondo seus trabalhos: Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará; Planetário Móvel (Uepa); Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Alternativas Energéticas (Gedae/UFPA); Museu Interativo da Física (UFPA); Núcleo de Astronomia (Nastro/UFPA); Laboratório de Demonstrações de Física (Labdemon/UFPA); Programa de Educação Tutorial PET UFPA Medicina/Enfermagem; Grupo de Tecnologias de Alimentos (Uepa); Instituto Evandro Chagas; UFPA Campus Castanhal. 
Texto:
Ana C. Pimenta

Queda de 40% em doações voluntárias faz Hemopa convocar doadores de sangue
O Hemopa convoca doadores de todos os tipos sanguíneos para restabelecer o estoque de sangue, que enfrenta dificuldades com a queda de 40% do número de doações voluntárias. A redução está interferindo no atendimento integral da demanda transfusional de mais de 200 hospitais públicos e privados do Estado.
“Nunca tinha passado pela minha cabeça que um dia precisaria de sangue para sobreviver. Hoje preciso do sangue de outras pessoas. Sangue é vida”, diz a paciente Claudia Oliveira, 50 anos, que faz tratamento contra anemia ferropriva há quatro anos e há um ano é cadastrada na Fundação Hemopa. Ela é uma das milhares de pacientes internadas na rede hospitalar que sentem na pele a redução do estoque de sangue.
Esse tipo de anemia causa deficiência de ferro no organismo, levando à diminuição da produção, tamanho e teor de hemoglobina dos glóbulos vermelhos (hemácias). O ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos. Os níveis baixos no sangue comprometem a produção das hemácias. “Deixei o meu emprego porque não tenho condições físicas. Desmaio, fico muito cansada, não tenho ânimo e nem força para ficar em pé durante muito tempo”, conta Claudia Oliveira.
A gerente de Captação de Doadores do Hemopa, Juciara Farias, chama atenção para a importância da parceria do corpo clínico dos hospitais em reforçar a necessidade da doação de sangue de familiares e amigos de pacientes internados. “Isso é de fundamental importância para reforço do banco de sangue. O consumo por hemocomponentes é significativo, e nenhum hospital faz reposição nem de 50% das bolsas de sangue. Esse índice precisa melhorar”, frisa, ressaltando que os voluntários podem doar no hemocentro mais próximo, tendo em vista que o Hemopa, além das duas unidades em Belém, tem unidades para coleta de sangue em Castanhal, Santarém, Marabá, Altamira, Tucuruí, Redenção e Abaetetuba.
Podem doar sangue pessoas com boa saúde, que tenham entre 16 e 69 anos e pesem acima de 50 quilos. Menores de 18 anos podem doar somente com autorização dos pais ou responsável legal. É necessário portar documento de identidade original, assinado e com foto, além de estar bem alimentado. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher, a cada três.
Serviço: A Fundação Hemopa fica na Travessa Padre Eutíquio, 2.109, em Batista Campos, e no acesso ao Pórtico Metrópole, na entrada do shopping Castanheira (BR-316, km 1). As coletas são feitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h30 às 17h. Mais informações pelo Alô Hemopa: 0800-2808118.
Texto:
Vera Rojas

Auditores da Sefa apreendem no sudeste 800 sacas de trigo por transporte irregular
Uma equipe da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) apreendeu 800 sacas de trigo transportadas irregularmente, na última sexta-feira (14). Auditores fiscais lotados na unidade de fiscalização denominada Carne de Sol, na Rodovia BR-222, no município de Abel Figueiredo, sudeste paraense, apreenderam a carga após o condutor do caminhão ter parado espontaneamente na área de fiscalização e apresentado documentos fiscais com informações de operação interna no Estado, originada no município de Marituba (Região Metropolitana de Belém) e com destino ao município de Parauapebas, no sudeste.
No entanto, os documentos continham carimbo de passagem pelo posto fiscal da Fazenda na cidade de Cidelândia, no Maranhão, com destino ao município de São Pedro da Água Branca, passando pelo posto fiscal de Carne de Sol, o que caracteriza operação interestadual. Os auditores lavraram o termo de apreensão e depósito, no valor de R$ 40,4 mil, com base na falta de documento fiscal hábil. O termo foi pago e a mercadoria, liberada.
Fronteiras - A Sefa mantém oito unidades de controle de mercadorias em trânsito, sendo duas na capital: a Coordenação de Belém, responsável pela gerência das ações de trânsito, e a Coordenação de Portos e Aeroportos, que controla mercadoria do comércio exterior.
As demais funcionam no interior do Pará. A Coordenação do Itinga está localizada na Rodovia BR-010 (Belém-Brasília), KM-1481, em Dom Eliseu; Coordenação do Araguaia, na Rodovia PA-447, KM-15, em Conceição do Araguaia; a Base Candiru, em Óbidos; a da Serra do Cachimbo, na Rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá), KM-785, em Novo Progresso; Gurupi, na Rodovia BR-316, KM-280, em Nova Esperança do Piriá, e Carajás, na Rodovia BR-230 (Transamazônica), em Marabá.
Os endereços das unidades fazendárias estão disponíveis em
Texto:
Ana M. Pantoja

Fundação Cultural do Pará leva oficinas para profissionais do Rio Capim
Começa nesta segunda-feira (17), em Tomé-Açu, o bloco de oficinas da Fundação Cultural do Pará (FCP) na região do Rio Capim. Até sexta (21), os cursos vão atender servidores que atuam em bibliotecas e outros espaços de órgãos públicos, além de produtores culturais. “Vamos reiniciar o trabalho de qualificação, retornando a cada uma das regiões visitadas. As localidades que ainda não foram contempladas serão atendidas no decorrer do ano”, diz a coordenadora do bloco, Neila Garcês.
As oficinas são: Elaboração de projetos sociais e culturais; Gestão de biblioteca e tecnologia de informação; Mediação de leitura e dinamização de espaços culturais; Leitura inclusiva; Restauro de material bibliográfico; e Contação de histórias. “Os profissionais dos municípios, embora tenham qualificação, são carentes de uma assistência mais qualificada”, avalia Neila Garcês.
O restaurador do acervo da Biblioteca Pública Arthur Vianna, Waldinei Romano, é um dos integrantes da equipe da FCP. “Quando chegamos com as oficinas, sempre levamos algo que os servidores já aguardavam há muito tempo. Esperamos atendê-los da melhor maneira possível, tornando esses conhecimentos acessíveis”, comenta, enfatizando a importância de trocar experiência nas cidades do interior do Estado.
“A interação é muito importante porque a intenção é que eles consigam executar essas atividades dentro de suas próprias localidades. Nós simplificamos tudo. A idéia é justamente fazer com que eles vejam isso, que eles conseguem fazer os trabalhos em qualquer lugar”, frisa Waldinei Romano.
Texto:
Andreza Gomes

Equipe do Procon fiscaliza pontos comerciais no Aeroporto Internacional de Belém
Garantir o direito dos consumidores que transitam diariamente pelo Aeroporto Internacional de Belém é o objetivo da fiscalização realizada nesta segunda-feira (17), pela equipe da Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/PA), vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceria com o Instituto de Metrologia do Pará (Imetropará).
Os profissionais estão fiscalizando em lojas, restaurantes, quiosques e estacionamento itens como preços de mercadorias, emissão de cupons fiscais e disponibilização do código de defesa do consumidor.
Moyses Bendahan, diretor do Procon/PA, informou que a operação está sendo realizada no Aeroporto Internacional de Belém, no bairro de Val de Cans, devido a várias reclamações recebidas pelo órgão “referentes à violação do direito do consumidor. Por conta disso, o Procon resolveu realizar essa operação no local, para dar uma resposta às reclamações da sociedade”.
Até o início da tarde, a equipe do Procon/PA já havia fiscalizado 10 estabelecimentos e orientado dezenas de consumidores sobre seus direitos. (Com a colaboração de Fabrício Lopes).
Texto:
Leba Peixoto

Aluno de escola técnica estadual é selecionado pelo Prêmio Jovem Senador
O ano de 2016 dificilmente será esquecido pelo jovem Ruan Magalhães Rodrigues, 17 anos, morador do bairro do Tapanã e estudante do ensino médio integrado no curso de eletrônica na Escola Técnica Estadual Magalhães Barata. Ruan é um empreendedor, não apenas por desenvolver ações comunitárias a partir da Igreja Quadrangular na comunidade onde mora, mas por participar de projetos pedagógicos variados.
Somente neste ano, Ruan foi selecionado para intercâmbio nos Estados Unidos e arrumou um estágio na Eletronorte. Concluirá o curso até o começo de 2017, e acaba de ser escolhido para representar o Estado do Pará na programação do Prêmio Jovem Senador no Plenário do Senado Federal, no mês de novembro.
“Vai ser uma oportunidade muito boa para eu conhecer o funcionamento dessa Casa tão importante na vida de todos nós, brasileiros. Estou na expectativa da viagem e pretendo defender ações voltadas para fortalecer a educação”, afirma o aluno. Natural de Belém, filho de Leandro Melo Rodrigues Júnior, que conserta máquinas copiadoras, e Adriane de Fátima Cunha Magalhães, e com mais dois irmãos, Ruan não esconde ter uma relação forte com a Escola Técnica Magalhães Barata.
“Estudei boa parte da vida em escola pública, mas percebi a diferença quando passei para a Escola Técnica Estadual, em 2013, quando entrei na Magalhães Barata para fazer o curso técnico de Eletrônica com o ensino médio, o chamado ensino médio integrado. Os professores são atenciosos e fazem até o impossível para nos dar uma educação mais prática. Se não fosse a escola, o ambiente, os amigos, a família e os professores, eu não teria conseguido o que eu consegui”, ressalta o estudante.
O Prêmio Jovem Senador é promovido pelo Senado Federal em parceria com o Ministério da Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e secretárias estaduais de Educação. Por meio de um concurso de redação, estudantes são selecionados para terem a experiência de passar uma semana no Senado.
Como informa a coordenadora estadual do prêmio, Luíza Araújo, da Diretoria de Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em 2016 foram inscritas 12 redações no Pará, das quais três foram selecionadas e encaminhadas a Brasília (DF). Foi escolhido, então, o trabalho de Ruan Magalhães como representante do Estado. O estudante paraense viajará no dia 28 de novembro para a capital federal.
Conquistas – No começo do ano, Ruan foi selecionado para representar o Pará como o único estudante do Estado para passar um mês nos EUA, pelo Programa Jovens Embaixadores, desenvolvido pela Embaixada Norte-americana. Ele passou uma semana em Brasília (DF) e três semanas nos Estados Unidos, no mês de janeiro.
Nos EUA, ele participou de programação com palestras e workshop sobre liderança, com base no tema do programa abordando liderança, voluntariado e protagonismo social. A viagem foi o reconhecimento ao trabalho voluntário desenvolvido por Ruan na comunidade em que vive. Desde os 12 anos de idade, na Igreja Quadrangular, ele lidera jovens e atua com música e teatro para oferecer qualidade de vida para as famílias da área.
Quando voltou do exterior, Ruan soube que havia sido aprovado em outro programa do Departamento de Estado Norte-Americano, o de Oportunidades Acadêmicas, que atua com adolescentes de baixa renda que se destacam em conquistas acadêmicas. Ruan está agora na expectativa de ganhar uma bolsa integral de estudos em uma universidade norte-americana. Ele foi o primeiro lugar da categoria Eletrônica na seleção de candidatos a estágio na Eletronorte.
Texto:
Eduardo Rocha

Susipe registra queda no índice de não-retorno na saída temporária do Círio
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informa que um total de 1.014 detentos obtiveram da Justiça o benefício da saída temporária para o Círio 2016; destes, 79 não retornaram às unidades prisionais do Estado ao fim do prazo determinado, e já são considerados foragidos. O índice de evasão (7,8%) ficou abaixo da média anual de não-retorno, que é de 10%. A Susipe informa que também registrou uma sensível queda em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o índice foi de 15,55%.
Na região metropolitana de Belém, dos 712 detentos liberados, 67 não voltaram. Já nas casas penais do interior, dos 302 presos que obtiveram o benefício, apenas 12 não voltaram. Nos municipios de Abaetetuba, Cametá, Mocajuba, Paragominas, Tomé-Açu e Tucuruí todos os detentos retornaram as unidades prisionais após o término do prazo do benefício. Em 2015, o número de detentos liberados para a saída temporária do Círio chegou a 1.016, dos quais 158 não retornaram. Quem tiver qualquer informação sobre os presos foragidos pode fazer uma denúncia pelo fone 181 ou pelo WhatsApp da Susipe, no (91) 98814-1218. O sigilo é garantido.
Texto:
Timoteo Lopes

Sefa faz ação de cobrança de ICMS sobre produtos da cesta básica
A partir desta segunda-feira, 17, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) iniciou a cobrança antecipada, nas áreas de fronteira, do Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS), sobre os produtos da cesta básica comercializados por empresas que estejam na situação de ativo não regular.
Segundo a lei tributária em vigor, os produtos que compõem a cesta básica paraense recebem benefício de redução de base de cálculo, reduzindo a carga tributária de forma que o ICMS, que é de 17%, resulte em 7%.
O benefício é condicionado a que o contribuinte recolha o ICMS no prazo. Caso não haja o pagamento no prazo, os comerciantes perdem o direito ao benefício e os produtos serão tributados com a alíquota normal de 17%.
A Sefa constatou que várias empresas recebem redução da carga tributária de 17% para 7%, mas estão na situação de ativo não regular. “Neste caso a lei prevê que o pagamento do imposto estadual deve ser feito imediatamente, quando a mercadoria entra no Estado. A medida quer garantir que o benefício seja concedido somente aos contribuintes regulares e proteger o comerciante adimplente, que recolhe impostos em dia”, esclarece o diretor de Fiscalização da Sefa, auditor de receitas estaduais Célio Cal Monteiro.
O diretor explica que se o contribuinte está ativo regular ele recolhe o ICMS no 10º dia do mês subsequente a entrada da mercadoria no Estado. Caso ele seja ativo não regular, o pagamento deve ser feito na hora em que os produtos atravessam a fronteira do Pará. “Para se habilitar ao benefício, o contribuinte deve seguir a previsão legal”, resume ele.
A Sefa vai, ainda, notificar alguns contribuintes que estão na situação de ativo não regular cobrando os valores não recolhidos, via auto de notificação.
Texto:
Ana M. Pantoja

Círio de Todos os Timbres apresenta recital com Dione Colares e Paulo José Campos de Melo
A Catedral Metropolitana de Belém recebe nesta terça-feira, 18, às 19h, o recital de Dione Colares e Paulo José Campos Melo. A apresentação é mais uma das homenagens à Virgem Maria de Nazaré, promovida pelo projeto Círio de Todos os Timbres, do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
O evento é gratuito e voltado para todos os públicos. As canções interpretadas pelos músicos são preces à Maria, compostas desde a década de 1500 até a atualidade. “Esse é um momento particular para mim. Dizem que quem canta reza duas vezes. Então esse é um tempo de elevação espiritual para mim, de agradecimento sempre”, diz Dione Colares.
A soprano é mestre em performance vocal pela Universidade de Missouri, em Columbia (EUA) e diplomada pelo Conservatório Carlos Gomes, em Belém. Em 2005, fez turnê por cinco capitais brasileiras por meio do projeto da Fundação Nacional das Artes (Funarte). No ano de 2010 foi premiada pela Funarte pelo edital de Circulação de Música Clássica, realizado com o Trio da Canção Brasileira. Atualmente é doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Desde a infância a música fez parte da vida de Dione, que atua no canto lírico por mais de 20 anos.
Na apresentação, ela estará acompanhada do pianista Paulo José Campos de Melo, formado em música na Escola Superior de Berlim. Ele já se apresentou em mais de vinte países e atuou com grandes orquestras na Alemanha, Holanda, Áustria e Dinamarca, sob a regência dos maestros Guggenberg e Bloomfeld, Neils Muss, Kasper de Rôo, e no Pará com Zen Obara e Roberto Tibiriçá.
A última das apresentações do Círio de Todos os Timbres será em 20 de outubro, às 18h, no Espaço São José Liberto. No concerto “Solo Canto para Maria”, cantores farão apresentações individuais de músicas líricas e populares direcionadas à padroeira.
Mais de 200 pessoas já prestigiaram as programações, que começaram desde 5 de outubro, com o concerto Popular, no Museu das Artes; depois vieram as apresentações artísticas e culturais, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS); Saudação a Virgem de Nazaré, no Planetário; e Encontro de Corais, na Igreja de Santo Alexandre.
O coordenador do NAC, Jhonata Silva, ressalta a proposta da programação. “O objetivo do Círio de Todos os Timbres é fazer a divulgação da cultura paraense focada no Círio de Nazaré. Temos apresentações líricas, sacras, populares. É também um momento de divulgação do trabalho de artistas locais”, diz ele.
Serviço:
Duo Dione Colares (soprano) e Paulo José Campos de Melo (órgão)

Data: 18/10/2016
Hora: 19h
Local: Catedral Metropolitana de Belém, Praça na Praça Dom Pedro ll, s/n, no bairro da Cidade Velha
Apresentação do concerto “Solo Canto para Maria”
Data: 20/ 10/ 2016
Hora: 18h
Local: Espaço São José Liberto -  Praça Amazonas, s/n, bairro do Jurunas, em Belém
Texto:
Renata P.

Atleta de Santarém vai disputar o Pan-Americano de Canoagem Maratona
O canoísta paraense Hericles Scoot de Sousa Miranda, de 20 anos, foi convocado pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) para disputar o Campeonato Pan-Americano de Canoagem Maratona, que será realizado entre os dias 10 e 13 de novembro na cidade de Tigres, na Argentina. Hericles foi chamado para integrar o barco K2 Sênior Masculino para a prova dos 20km, ao lado de Alberto Oliveira do Carmo Junior.
Segundo a CBCa, o critério de convocação foi baseado nos resultados obtidos no Campeonato Brasileiro de Canoagem Maratona 2016, que foi disputado em maio na praia da Graciosa, em Palmas, no Tocantins. Na prova de K1 25 km Masculino, o canoísta de Santarém ficou na quinta colocação. Hericles é atleta da Associação Santarena de Canoagem e Ecologia (Ascae) e recebeu apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) para a disputa do torneio nacional.
Décimo primeiro colocado no ranking nacional, Hericles espera conseguir um bom resultado no Pan para subir de posição e ser convocado para a seleção brasileira. Apenas os oito melhores canoístas do ranking integram a equipe nacional que irá disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020. “É prioridade estar na seleção brasileira. O meu sonho é o de todo atleta, representar o Brasil não só nos campeonatos mundiais, no Sul-Americano e no Pan, mas também nas Olimpíadas”, diz Hericles.
Hericles treina diariamente no rio Tapajós, na região do Baixo Amazonas, e afirma que está fazendo preparação específica para a prova de maratona: “A expectativa é sempre boa, o nosso trabalho vem sendo realizado diariamente, a gente entrou em recesso depois do Campeonato Brasileiro de Velocidade e agora a gente está voltando com um trabalho mais apurado de maratona, já que saiu esta convocação. Então, a gente está esperando, se Deus quiser, uma boa participação neste Pan. Eu estou fazendo preparação para resistência, já que a prova terá 20 quilômetros. Então é bastante puxado, a gente está trabalhando bastante isto”, disse Hericles Miranda.
Ele afirma que, desta vez, vai estar pronto para enfrentar condições adversas de tempo, para não ser surpreendido como aconteceu no Campeonato Brasileiro de Canoagem em Londrina, no Paraná, quando a temperatura estava negativa: “Estou me preparando para não chegar a acontecer o que aconteceu no Campeonato Brasileiro de Velocidade, que estava super frio e acabou atrapalhando o nosso rendimento e o nosso resultado lá”, revela.
Hericles Miranda embarcou pela primeira vez num caiaque aos oito anos, incentivado pelo pai. Aos 12 anos começou a competir em Santarém e há três anos participa de competições nacionais. Neste período, já conseguiu quatro convocações pela Confederação Brasileira de Canoagem, para disputar dois campeonatos sul-americanos e dois mundiais, em Duisburg, na Alemanha, e em Oklahoma, nos Estados Unidos.
Texto:
Antonio Darwich

Ex-prefeito de Santana do Araguaia faz visita de cortesia a governador em exercício
O governador em exercício, Zequinha Marinho, recebeu na manhã desta segunda-feira, 17, a visita do ex-prefeito de Santana do Araguaia, Antônio Carveli Filho (Pitinguinha), que é marido da vice-prefeita eleita Catarina da Luz Carveli. Ele esteve acompanhado do futuro secretário de saúde Eduardo Tuma e foi agradecer a Zequinha Marinho o apoio que sempre deu ao município desde os seus mandatos como deputado estadual e federal, e agora, à frente do executivo estadual.
“O Zequinha sempre foi um grande parceiro, interessado em buscar soluções para as demandas dos municípios paraenses. Estamos aqui para abraçá-lo e reafirmar nossa parceria a partir de janeiro de 2017, quando minha esposa estará assumindo a vice-prefeitura, no sentido de estreitar esses laços entre o governo do Estado e nossa cidade”, falou.
Texto:
Dani Filgueiras

Governador em exercício conversa sobre agricultura familiar com a federação de agricultores
O governador em exercício, Zequinha Marinho, recebeu representantes da Federação das Cooperativas da Agricultura Familiar do Estado do Pará (Fecaf). O encontro aconteceu no gabinete da vice-governadoria, na manhã desta segunda-feira, 17. Na ocasião, o conselheiro da Fecaf, César Marinho, acompanhado do também conselheiro Cláudio Batista e do executivo da área de habitação, Anderson Miguel, apresentou o trabalho da instituição que visa o desenvolvimento de cooperativas com foco na agricultura familiar para fornecimento de alimentos para instituições governamentais, como escolas, hospitais, abrigos, e etc.
“Incentivamos os produtores a se organizarem e perceberem a potencialidade comercial do que produzem. Assim empoderamos os produtores e fomentamos uma rede produtiva nos municípios”, explicou César Marinho, que contou que a federação está em 12 municípios localizados nas regiões nordeste e sudeste do estado, beneficiando 548 famílias. O conselheiro destacou que o projeto da instituição é expandir o trabalho.
“Queremos chegar a 60 municípios até o ano de 2018, trabalhando com, pelo menos, seis mil famílias organizadas em cooperativas. Para isso estamos buscando a parceria com a Emater, pois acreditamos ser fundamental para facilitar o desenvolvimento e a oficialização dessas cooperativas que são desenvolvidas através da Fecaf”, reiterou César Marinho.
A Fecaf trabalha em um projeto piloto no município de São Miguel do Guamá, onde pretende implantar uma Eco Vila, com habitações de qualidade, área para produção, incluindo a verticalização do que é produzido. Uma parceria com a Companhia de Habitação do Pará (Cohab), para que os produtores tenham acesso ao Cheque Moradia, deve ser pleiteada em novembro.
O governador em exercício acredita que a iniciativa é positiva, por fomentar um desenvolvimento econômico sustentável, e demonstrou interesse na capacitação dos produtores. “É importante que tenhamos foco na capacitação dos produtores. É necessário cuidar e priorizar isso, principalmente no ensino médio”, reiterou Zequinha Marinho, ao falar da importância de levantar as potencialidades de cada município, para gerenciar as áreas com melhores condições de geração de renda para as comunidades.
Texto:
Dani Filgueiras

Pro Paz Enem realiza aulão em Belém no final de semana
Neste domingo (16) a caravana Pro Paz Enem retomou suas atividades após os finais de semana de eleição e Círio com um aulão em Belém. O Pro Paz Enem é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Pro Paz, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Pará (Seduc), e tem como objetivo preparar estudantes da rede pública estadual de ensino para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
No próximo final de semana o aulão terá nova edição em Belém, Abaetetuba e Santarém. Nos dias 29 e 30, final de semana que antecede a prova, a Caravana chegará a Bragança, Castanhal e Belém novamente.
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou 9.276.328 inscritos no país, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Educação. Somente na região Norte foram mais de três milhões de inscrições. Iniciado em 2015, o Pro Paz Enem atendeu 12 mil estudantes com "aulões" realizados em Belém e também em municípios do interior. Este ano, além da capital, o projeto contempla os estudantes de Castanhal, Capanema, Bragança, Abaetetuba, Breves e Santarém.
Para o aluno Thiago Costa, 17 anos, as aulas são muito importantes nesta reta final. “Faltam duas semanas para a prova. É muito importante esse reforço, essa revisão pra gente relembrar os assuntos mais importantes. Tenho certeza que vai me ajudar muito”, afirmou.
O Pro Paz Enem conta ainda com um programa ao vivo na TV Cultura todas as quartas, quintas e sextas, com reprise aos sábados. Para qualquer uma das aulas as inscrições podem ser feitas pelo site do Pro Paz (www.propaz.pa.gov.br) buscando o link com a aula do seu município. Quem não conseguir se inscrever pela internet também poderá se inscrever antes do início da aula.
Texto:
Mayara Albuquerque

Microempreendedores são contemplados com o Credcidadão
Na manhã desta segunda-feira, 17, foi realizada a entrega de microcrédito para 22 microempreendedores do município de Ponta de Pedras, no auditório do Credcidadão, em Belém. As atividades mais solicitadas são lanchonetes, produção de hortaliças, oficina mecânica, armarinho, vendas de confecções, entre outras.
Ainda pela manhã, no auditório da Secretaria de Assistência Social, no município de Abel Figueiredo, mais 12 microempreendedores foram beneficiados. Já pela parte da tarde, em Abaetetuba, 26 pessoas serão contempladas. O Credcidadão estará fazendo as entregas de microcrédito até o próximo dia 24, em Dom Elizeu, São Domingos do Capim, Goianésia, Bragança e Tracuateua. Todas as pessoas beneficiadas fazem parte da linha convencional de microcrédito. 
Texto:
Carolina Gantuss

VII Feira de Ciência e Tecnologia ofertará oficinas e cursos gratuitos 
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet) realiza, a partir desta segunda-feira, até 19 de outubro, no Centur, a VII Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. Durante o evento, o público terá a oportunidade de participar de diversos cursos e oficinas gratuitos sobre os mais diferentes temas. A Feira ocorre durante a Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e conta com a participação das principais instituições regionais de ensino e pesquisa.
Entre os destaques da programação, estão as oficinas de Fotografia e a de Audiovisual promovidas pelo Projeto Biizu, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom). Ambas as oficinas terão duração de três dias e serão ofertadas em duas edições diárias, sendo uma turma pela manhã, das 9h às 12h, e outra pela tarde, das 14h às 18h. Para melhor aproveitamento das aulas, recomenda-se que os participantes levem seus celulares ou câmeras, de modo que a parte prática possa ser melhor repassada. 
Já a oficina “Robótica e automação escolar: a produção nas mãos da juventude e da tecnologia”, ministrada por técnicos e professores da Secretaria Municipal de Educação de Igarapé-Miri, abordará, na teoria e na prática, a montagem, a programação e o controle de robôs. O curso será ministrado das 14h às 18h, durante os três dias de evento, com carga horária de 12h. Não é exigido nenhum conhecimento prévio em robótica, sendo o curso aberto ao público em geral. 
Professores e alunos da Universidade Federal do Pará, do Campus Castanhal, ministrarão três minicursos ligados à área da computação. O minicurso “Desenvolvimento Web utilizando Joomla”, será ofertado a partir desta segunda e pretende capacitar o participante a desenvolver sites e portais por meio do Joomla, um sistema que permite desde a construção de um site até um portal com interações sociais com usuário e intranet.
Já o minicurso “Desenvolvimento Mobile: Fábrica de Aplicativos” será ministrado nesta terça-feira. A ideia é capacitar os participantes a criarem aplicativos de celular de forma rápida e fácil. O “Curso introdutório para plataforma Linux”, realizado no dia 19 (quarta-feira), tem por objetivo apresentar os comandos básicos e as formas de atualização do Sistema Linux. Os três cursos ocorrem das 9h às 18h, com intervalo para o almoço. Qualquer pessoa interessada pode participar, pois não é exigido conhecimento prévio.
A Feira é gratuita e aberta ao público em geral, mas os interessados em receber certificado de participação nas oficinas e minicursos devem se inscrever no local do evento. Confira a programação completa das atividades da feira no site: www.semanact.pa.gov.br.
Além de um espaço de aprendizagem, a Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação é uma ótima oportunidade de lazer, já que há várias atividades destinadas a demonstrar o quanto a ciência pode ser divertida e envolvente. A programação inteiramente gratuita oferece ao público a possibilidade de visitar os 12 estandes com exposições interativas de universidades, centros de pesquisa e outras instituições. Além disso, serão ofertadas mais de 25 palestras, oficinas e minicursos sobre diversas áreas do conhecimento e destinadas a atender diferentes públicos e gostos.
Serviço: VII Feira Estadual de Ciência e Tecnologia
Data: 17 a 19 de outubro, das 9h às 18h
Local: Centur – Centro Cultural Tancredo Neves (Av.
Gentil Bitencourt, 650).
Mais informações: 
http://www.semanact.pa.gov.br/ ou 4009-2532.
Texto:
Ana C. Pimenta

Detran realiza 164 atendimentos em São Miguel do Guamá neste final de semana
O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) promoveu, durante o final semana, mais uma etapa do atendimento itinerante de serviços da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no interior do Estado. O município de São Miguel do Guamá, nordeste do Pará, foi o destino dos servidores do órgão, que puderam dar celeridade aos processos dos moradores da região.
Nesta etapa, os candidatos à CNH realizaram a segunda fase, que corresponde aos exames de legislação (ou prova teórica) e a última fase, que abrange os exames práticos de trânsito. A banca foi formada por examinadores lotados na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Castanhal, que foram deslocados até o município especialmente para este atendimento.
O atendimento itinerante consiste em três etapas: na primeira visita são oferecidos os serviços da chamada primeira fase, que são os exames médico e psicotécnico, tanto para quem inicia o processo para obter a primeira habilitação, quanto para a renovação do documento. Após esse atendimento, a equipe retorna com a segunda fase, que abrange o exame de legislação (ou prova teórica), e a última fase, que abrange os exames práticos de trânsito, que estão sendo realizados no município.
A diretora geral, Andrea Hass, ressalta a importância dos investimentos na interiorização dos serviços. “Um dos nossos maiores compromissos na gestão é investir na celeridade dos processos no interior, oferecendo um serviço de qualidade em todo estado, seguindo as diretrizes do Código de Trânsito Brasileiro”. No total, foram realizados 164 atendimentos, sendo 62 da segunda fase e 102 na terceira nesta ação no município.
Texto:
Aldirene Gama

VII Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação começa nesta segunda (17)
Teve início, nesta segunda-feira (17), a VII Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, sediada este ano no Centur. Logo no primeiro dia, o evento já está repleto de atrações interessantes sobre os mais diversos assuntos. A Feira é gratuita e aberta a todos os públicos.
Para quem quiser participar, as inscrições para oficinas e minicursos estão sendo feitas no local de realização da Feira até meia hora antes do início de cada programação. A Feira segue até a quarta-feira (19), das 9h às 18h. Mais informações sobre a programação, acesse:www.semanact.pa.gov.br.
Texto:
Ana C. Pimenta

Parada LGBT de Belém completa 15 anos defendendo o direito à diversidade
Como manda o figurino em uma festa de 15 anos, a 15ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de Belém levou colorido, música e alegria para as ruas da capital paraense na tarde e noite deste domingo (16). Com o tema “15 anos! Todos pela diversidade de nossa sociedade”, o evento, promovido pelo Grupo Homossexual do Pará (GHP), em parceria com diversas secretarias do Governo do Estado, levantou a bandeira do respeito e da igualdade de direitos à população LGBT do Pará.
A concentração do cortejo começou ao meio dia, na escadinha da Estação das Docas. Por volta de 15h, os milhares de participantes da 15ª edição do evento iniciaram a passeata pelas avenidas Presidente Vargas, Nazaré e Assis de Vasconcelos, com encerramento na Praça Waldemar Henrique, onde artistas locais se apresentaram ao público.
Ao longo de todo o trajeto, autoridades governamentais e representantes de movimentos sociais do Pará e do Brasil tiveram a oportunidade de falar com os participantes sobre a importância da Parada para o cumprimento de uma agenda de lutas em prol dos direitos da população LGBT no Estado. “A gente sabe que são muitos desafios pela frente, mas olhar pra trás nos enche de força e coragem, porque já ultrapassamos muitas fronteiras nesses anos de luta na causa LGBT. Nas nossas diferenças, a gente soma as forças e avança”, afirmou Beto Paes, gerente de Livre Orientação Sexual da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
Para o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Michell Durans, a Parada é um evento de comemoração, mas não só. “É um momento de festa e reflexão, que surgiu da resistência. É importante que uma movimentação como essa, envolvendo o governo e a sociedade civil, possa se consolidar em seus 15 anos, que é a idade da transparência e da maturidade. Unidos, nós vamos avançar ainda mais”, disse.
“Estamos no segundo ano do Pro Paz e é o segundo ano que a Fundação apoia a parada, juntamente com a Sejudh e outros órgãos e secretarias, de forma integrada. A pauta LGBT é a pauta da sociedade, e não a pauta de um governo. Por conta disso, estamos levando debates para as escolas, para propagar o diálogo e o respeito ao próximo, independente de religião, cor ou orientação sexual. Respeito é a base de tudo”, destacou o presidente da Fundação Pro Paz, Jorge Bittencourt.
Segundo Carlos Magno, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (ABGLT), a Parada de Belém é uma das mais representativas do país. “É a maior manifestação LGBT do Norte do Brasil e ao completar 15 anos mostra que não é mais só um evento LGBT, mas sim um evento da cidade, consolidado, organizado, bonito, que conta com o apoio da população. A parada não é só um evento de visibilidade, ela potencializa a incidência do poder público para a construção de políticas públicas e respeito para a nossa comunidade”, destacou.
Sebastian Salustiano, vice-presidente do Fórum Trans da Amazônia, afirmou que a resistência é uma forma de militância diária, em todos os lugares da sociedade. “Nossas vitórias ainda estão em passos lentos, mas é pela luta que as coisas mudam. A Parada tem uma importância muito grande na luta contra o preconceito e para alertar a população sobre a existência da transfobia. Esse estreitamento entre os movimentos sociais, a população e o governo é essencial para a criação de políticas públicas em favor da nossa causa”, disse.
Adelaide Oliveira, presidente da Cultura Rede de Comunicação, ressaltou que as pautas LBGT estão presentes cotidianamente na programação da Rádio, TV e Portal Cultura. “Como uma fundação pública de comunicação, a gente dá visibilidade à causa LGBT em pautas no dia a dia. A gente não cobre a comunidade LGBT só quando tem parada, porque isso é uma pauta que tem que estar em todos os veículos de comunicação. Quando a gente fala de direitos LGBT, a gente está falando de direitos humanos. Esse ano, por exemplo, a gente também fez a chamada do evento, que foi compartilhada nas redes sociais. E é o mínimo que a gente pode fazer”, afirmou.
A travesti Duda Lacerda faz parte da coordenação da Parada LGBT de Belém. Para ela, olhar para trás dá forças para crer em um futuro de ainda mais avanços e conquistas. “A visibilidade que nós temos hoje era impensável há 15 anos. Uma travesti ou uma transexual frequentar a escola e utilizar o nome social dela, como nós temos hoje, é um grande ganho. A gente tratar da saúde dessa travesti ou transexual em um ambulatório próprio também é um avanço gigantesco. Espero ter mais 15 anos de lutas e principalmente de vitórias”, comemorou.
A secretária de Estado de Integração de Políticas Sociais, Izabela Jatene, considera que novas parcerias devem ser estabelecidas para que outras conquistas sejam garantidas para a população LGBT. “Nós precisamos garantir no espaço escolar, sobretudo no ensino médio, a aceitação do outro. Nós precisamos envolver as famílias na compreensão das diferenças e criar laços de amor e acolhimento à comunidade LGBT”, frisou.
O transgênero José Bernardo Souza, de 18 anos, é coordenador de comunicação do Fórum Trans da Amazônia e filho de Norma Coeli, que comoveu, há alguns dias, milhares de internautas em uma rede social ao falar sobre seu filho. “O relato da minha mãe foi um comunicado para minha família e alguns amigos, para que eles soubessem o que estava acontecendo e pudessem me respeitar. Teve uma repercussão muito grande, que a gente não esperava. Infelizmente, algumas pessoas denunciaram a postagem, que foi excluída pelo Facebook, juntamente com a conta da minha mãe, que ficou fora do ar por 24 horas", disse.
Bernardo se assumiu transgênero para os amigos e familiares mais próximos aos 17 anos, mas relata que foi necessário um processo para isso. “Desde muito pequeno eu percebia a diferença, sempre preferi brincadeira de menino, de futebol. A transgenia não é uma coisa que a gente escolhe, a gente nasce assim. Ter conseguido a carteira de nome social foi uma liberdade, um respeito comigo mesmo”, comemorou.
Com colaboração de George Miranda – Ascom Sejudh
Texto:
Leba Peixoto

Paraense no 'The Voice Brasil' é cria de projeto de musicalização da Fundação Carlos Gomes 
Afonso Cappela, o paraense de 17 anos que arrebatou jurados e plateia cantando em italiano no programa “The Voice Brasil”, da TV Globo, é um autodidata. Desde criança, ouvia a mãe cantar músicas da igreja em casa. Acabou adquirindo noções de entonação sozinho. Na internet, se aperfeiçoava com a parte teórica. Sempre teve o sonho de aprender violino, um dos instrumentos mais difíceis. A teoria virtual não seria suficiente. No ano passado, o garoto procurou as aulas do Movimento de Emaús, no bairro do Benguí, em Belém, desenvolvidas em parceria com o governo do Estado.
As aulas de violino, flauta, violão e canto no Emaús fazem parte de um dos polos do projeto Música e Cidadania, desenvolvido em parceria com a Fundação Carlos Gomes. Nesta segunda-feira (17), Afonso estará nos estúdios da TV Globo gravando a segunda fase do programa “The Voice”. A partir de agora, a disputa será eliminatória. Quem não conquistar os jurados, estará de fora da competição.
O paraense está confiante no futuro depois que abraçou a música como sonho de vida graças ao projeto desenvolvido pelo Estado. “Quando vim para cá, passei a enxergar a música com outros olhos. Aqui vi exemplos de pessoas que acreditaram no poder de transformação da música e mudaram suas vidas ao investir em um sonho. Tem gente que saiu daqui e está estudando até no exterior. Conviver com essa força proporcionada pela música despertou isso dentro de mim. O meu canto agora vai chegar a vários lugares e proporcionar esse poder de transformação”, diz o cantor.
O projeto Música e Cidadania surgiu há 16 anos na Fundação Carlos Gomes para democratizar a formação musical de crianças e jovens. Para atender a grande demanda – a fundação recebe a média de mil ligações todo início de ano –, o projeto foi dividido em onze polos espalhados pelos bairros de Belém. Somente no Movimento de Emaús, onde Afonso estuda, são 160 alunos, de 7 a 19 anos de idade. As aulas de violino, canto, violão e flauta doce ocorrem duas vezes por semana.
Oportunidade
O objetivo da Fundação Carlos Gomes, além de democratizar o ensino da música, é formar técnicos que serão aproveitados como professores na própria fundação. Quando os instrutores dos polos percebem que o aluno está pronto, o que leva em média dois anos, a pessoa é convidada a fazer um teste para se tornar aluno bolsista e buscar a formação profissional.
Muitos dos professores da Fundação Carlos Gomes saíram desses polos deixando para trás situações de vulnerabilidade social. Alguns já fizeram mestrado em Portugal e estão ganhando o mundo. Mais de 20 mil pessoas já passaram pelo projeto. Hoje 20 deles hoje são professores no Carlos Gomes; outros atuam no mercado informal e ganham a vida como músicos na noite de Belém.
A fundação faz todo o acompanhamento pedagógico e fornece os instrumentos, os profissionais e o material didático. São 28 professores divididos nos onze polos. O número de ligações procurando os locais de ensino da música aumentou assustadoramente depois do sucesso de Afonso no “The Voice Brasil”, assim como as propostas de parcerias com o projeto. Quem estiver interessado nas aulas de musicalização, porém, vai ter que esperar pelo período de inscrições, que começa no início de fevereiro de 2017.
A fama repentina do paraense no “The Voice Brasil” vem sendo decisiva para diminuir o que era uma preocupação dos coordenadores do projeto Música e Cidadania: a evasão escolar. ”Muitos dos nossos alunos deixam de assistir às aulas porque precisam trabalhar, mas agora a gente tem percebido, nas reuniões com os pais, o interesse em fazer com que os filhos abracem o compromisso do aprendizado da música e pensem nela como uma chance de futuro”, atesta o coordenador do projeto, Reginaldo Vianna.
Exemplo
Mateus Oliveira, 13 anos, é um dos que seguem os passos determinados de Afonso nas aulas do projeto no Movimento de Emaús, no Benguí. Desde o ano passado, ele vem se dedicando às aulas de violino com o mesmo empenho que tem como estudante da sétima série da Escola Estadual Marilda Nunes. “Quero ser administrador de vendas e ter uma escola de música para as crianças que estão na rua e, assim, mudar a realidade delas”, afirma o menino.
A obstinação de Mateus é a mesma com a qual o paraense participante do “The Voice” chegou ao projeto, no ano passado. “Desde o primeiro dia em que o Afonso chegou aqui, percebi nele uma musicalidade muito grande. Disse a ele que este seria o primeiro passo de uma grande escada. Hoje vejo com muito orgulho o crescimento da carreira dele. A gente não tem muitos alunos procurando canto, mas depois do Afonso, já apareceram várias crianças querendo cantar. Com certeza, o exemplo dele vai trazer mais e mais pessoas”, assinala o professor de violino Eduardo Florentino.
O hoje famoso aluno de Eduardo se prepara para lançar o primeiro CD, com sete músicas autorais, e sonha com o estrelato vencendo o “The Voice Brasil”. Fã de Ed Motta, Afonso Cappela já mostrou o talento para o Brasil e sabe que o futuro é uma questão de oportunidade. Assim como a que teve e não desperdiçou, em um projeto social de música do Estado. “Eu me sinto grato ao Governo do Estado porque são projetos como esse que transformam a vida de muita gente. Se transformou uma única vida, já valeu a pena; se já mudou a história de uma família, já valeu a pena. A minha, com certeza já mudou”, destaca o cantor.
Texto:
Syanne Neno

Centro de Hemodiálise Monteiro Leite faz cinco anos comemorando avanços
Há cinco anos o pensionista João Guilherme Olegário Furtado, 56, cumpre uma rotina que não pode ser interrompida, para o bem de sua saúde e pela manutenção de sua própria vida. Três vezes por semana, sempre às terças, quintas e sábados, ele sai no início de tarde de sua residência, na travessa Humaitá, no bairro da Pedreira. Deixa a porta de casa com o espírito preparado: vai mais uma vez encontrar velhos conhecidos e até novos amigos, vários deles forjados na última meia década de convivência. Com eles, terá que passar, inadiavelmente, pelo menos quatro horas. E nesse reencontro, dividirá cuidados, bate-papos amistosos e ouvirá recomendações – tudo isso enquanto permanecer repousando numa das cadeiras de hemodiálise oferecidas pela saúde pública paraense no bairro de Batista Campos, em Belém.
Seu Olegário é um dos quase duzentos paraenses que, cotidianamente, têm que manter o seu tratamento como pacientes da Clínica de Hemodiálise Monteiro Leite. Vinculada ao Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, a clínica foi inaugurada em outubro de 2011. E nesta segunda-feira (17), o espaço completa cinco anos de funcionamento, com bons motivos para celebrar a data. Firmou-se como um dos mais importantes pontos de apoio do Pará para os cuidados a esse tipo de demanda no Estado – dentro de uma política que aponta expansão do atendimento rumo ao interior -, e comemora bons índices de melhora no atendimento e para a segurança dos pacientes lá acolhidos.
“A clínica surgiu para diminuir os índices de hospitalização de pacientes que ficavam muitos dias sem ter alta, internados porque não havia vagas para continuar o tratamento de hemodiálise. E nos tornamos, assim, a maior clínica credenciada para atendimento em hemodiálise pelo SUS em todo o Norte. Hoje a Clínica de Hemodiálise Monteiro Leite é a que oferece maior número de vagas para atendimentos públicos na região”, assevera Evandro Shaung, especialista ligado à Sociedade Brasileira de Nefrologia que há quatro anos atua na Monteiro Leite. Desde maio de 2016 Shaung é responsável pela direção da clínica de hemodiálise ligada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Olegário é um dos poucos atendidos pela clínica Monteiro Leite que frequentam o espaço desde o começo das suas atividades. Viu o prédio surgir e integrou a primeira turma de pacientes lá cadastrada. “Foi uma coisa boa o que o governo fez, e espero que continue a fazer mais, porque muita gente precisa desse apoio”, pontua o aposentado. Há quatro anos Olegário é paciente do próprio doutor Evandro Shaung. E quis ainda o destino que as cadeiras da clínica firmassem uma grande amizade entre o pedreirense e o médico recém-chegado do sul do País.
“Ele é um médico maravilhoso, para muitos de nós aqui. É muito atencioso e se preocupa muito com a gente, como pessoas, e não apenas como pacientes”, sorri Olegário, entre um pedaço do lanche e um gole a mais, ali mesmo, na cadeira, onde confortavelmente espera o fim de sua sessão. Doutor Shaung já passou para a conversa rotineira. “Somos assim. E hoje o índice de satisfação dos pacientes que são cuidados pelos serviços da clínica é de cerca de 90%”, atesta o médico.
Avanços
Atualmente a clínica Monteiro Leite possui 198 pacientes como seu Olegário. São visitantes rotineiros, cadastrados especificamente para manter por lá seus serviços de hemodiálise. Todos eles realizam tratamentos três vezes por semana no espaço, instalado em frente à praça Batista Campos. Em média, lá são feitas 2,4 mil sessões de hemodiálise por mês. São cerca de 28,5 mil ao ano, ou uma média de mais de 142,5 mil atendimentos realizados em cinco anos de funcionamento.
Hoje a clínica funciona com 100% de sua capacidade de lotação e possui 33 máquinas de hemodiálise: 32 para a chamada ‘sala branca’, dedicada apenas a pacientes com sorologia livre de hepatite, e uma máquina destinada a vagas para pacientes que têm hepatite C.
A rotina é dura - e só é aliviada aos domingos. São três turnos diários de atendimento, cada um com 33 pacientes, seis dias por semana: das 6h às 10h; das 11h às 15h; e das 16h às 20h. Os turnos mostram como funciona o coração da Clínica Monteiro Leite: eles se repetem às segundas, quartas e sextas e também terças, quintas e sábados.
“Cerca de 90% dos pacientes precisam fazer hemodiálise pelo menos três vezes por semana. Cada atendimento desse dura cerca de quatro horas”, explica Shaung. “É triste, por um lado, porque o paciente perde muito tempo preso numa máquina, mas é o tratamento que mantém essas pessoas vivas e com melhor qualidade de vida. E é uma importante ponte para o tratamento ideal, que é o transplante”.
Dos pacientes atendidos pelo espaço Monteiro Leite, 50% estão aptos a fazer transplantes, enquanto a média brasileira é de 30%. É um índice muito bom. “Temos transplantado um paciente por mês no Pará nos últimos tempos. E o transplante é indiscutivelmente o melhor tratamento, o que resulta na melhor qualidade de vida”, assevera o médico Evandro Shaung.
Atualmente, cerca de 60% dos atendidos pela clínica são homens. A principal faixa etária entre os pacientes é dos 19 aos 64 anos. A hipertensão e diabetes são os problemas mais comuns ligados à necessidade de hemodiálise na clínica.
Dos 189 atendidos em Batista Campos, 74% dos pacientes já usam a fístula - o meio mais seguro para a realização das sessões de hemodiálise. Os demais usam cateteres permanentes ou temporários – esses últimos os que geralmente podem ser mais ligados a problemas com infecções. No último ano, a clínica comemora ter reduzido à metade os pacientes que usam cateteres, o que demonstra uma curva ascendente de aumento de segurança para os procedimentos na Monteiro Leite. Além disso, os já baixos casos de mortalidade de pacientes tratados pela clínica também foram reduzidos à metade.
“Estamos numa onda de otimismo e aumento de qualidade”, comemora o diretor da clínica. “Temos vivido no último ano uma grande melhora no processo administrativo e de treinamento dos funcionários para aprimorar o atendimento, incluindo tudo que se refere à segurança para a saúde dos pacientes. A política de administração da nossa clínica é a mesma da fundação do hospital Gaspar Vianna. Nossos indicadores de qualidade e segurança para o paciente vêm melhorando mês a mês. Isso, através de treinamentos de funcionários, implantação de protocolos e de um trabalho conjunto que envolve a administração do hospital e toda a equipe da clínica”, pontua Shaung.
Demanda crescente
“A humanização desse tipo de atendimento é fundamental. Justamente por todo o cuidado especializado que temos que ter com eles, a proximidade é muito importante para o tratamento. O vínculo é importante para terem uma adesão maior ao tratamento e às nossas orientações de alimentação, hábitos e tratamento das doenças de base. A hemodiálise é só uma ponta da cadeia. E aqui acabamos nos tornando um pouco amigos, como se fôssemos da família”, justifica Joseellen Alcântara, 32.
A enfermeira, que trabalha há um ano e oito meses na clínica Monteiro Leite, é mais uma das conhecidas da rotina vivida semanalmente pelo pensionista João Guilherme Olegário. “Nós aqui nos tornamos uma grande família. Imagine: vemos os pacientes cerca de treze dias por mês. E os recebemos em casa por quatro horas em cada visita. E não é como uma vista médica. Há muito bate-papo, interação”, concorda Shaung.
Avaliando como gratificante o cenário de melhorias vividas pelo espaço de hemodiálise, o diretor da Clínica Monteiro Leite ressalta que a tendência, de qualificar ainda mais os serviços do centro de atendimento da Batista Campos, alinha-se a um quadro especial que exige reforço cada vez maior dos serviços de saúde pública dedicados a essa demanda no Brasil. “As melhorias na Monteiro Leite nos empolgam, apesar do País viver um momento que pode ser visto como de epidemia de doença renal, motivado pelo crescimento da hipertensão, da diabetes, da obesidade e do sedentarismo e o envelhecimento da população”.
Shaung lembra que no Brasil cerca de cem novos pacientes com necessidades de serviços de hemodiálise surgem, a cada ano, para cada milhão de habitantes do País. “Por isso tudo, vivemos já novamente no Brasil uma falta de clinicas e um déficit de vagas de hemodiálise. A nefrologia vive uma crise a nível nacional no serviço público, porque paga-se hoje muito pouco por sessão de hemodiálise no SUS”, alerta o diretor da clínica Monteiro Leite.
Ao lado do médico que o atende, seu Olegário concorda. E preocupa-se também. “O meu conselho é que as pessoas prestem atenção. Aconselho todos a procurar fazer exames e cuidar da saúde mais cedo. Me ajudaria muito evitar essa situação se eu tivesse feito isso também. Procurem ajuda e cuidem-se”, pondera.
Rede de apoio
De acordo com último Censo da Associação Brasileira de Nefrologia, cerca de 90 mil brasileiros fazem tratamento de hemodiálise em todo o País, com um custo anual de R$ 2 bilhões. Desde 2011 o governo do Pará executa em vários municípios um plano estadual para a descentralização dos serviços de tratamento e de diagnóstico precoce do mal renal. 
Segundo dados da Sespa, atualmente o Pará soma 2.800 mil pacientes com necessidades de hemodiálises. A rede do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado conta atualmente com 599  máquinas de hemodiálise, distribuídas na rede pública e privada. Essas máquinas oferecem cerca de 2,4 mil vagas para pacientes em tratamento renal de substituição. Dessas, 569 máquinas estão em funcionamento, sendo que 422 pertencem ao SUS. Com isso, o Pará consegue realizar, mensalmente, cerca de 30 mil sessões de hemodiálise, contabiliza a secretaria.
Núcleos de atendimento a pacientes com necessidades desse tipo de tratamento hoje estão distribuídos em diversas regiões do Estado, nos municípios de Belém, Ananindeua, Bragança, Altamira (Hospital Regional do Baixo Amazonas), Castanhal, Marabá (por meio dos serviços credenciados ao SUS), Marituba, Redenção, Ulianópolis e Santarém (Hospital Regional da Transamazônica).
Será inaugurado ainda este ano em Castanhal o maior serviço particular com credenciamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Em Itaituba a previsão é de instalação de mais 20 máquinas de hemodiálise. Também é prevista a expansão do serviço em Santarém até 2017.
Em Breves, a gestão do Hospital Regional do Marajó também já estuda a implantação de um serviço próprio de hemodiálise. Atualmente, o desafio é conseguir acesso à água potável, com melhor padrão de qualidade. Empresas e laboratórios já estão sendo convocados para buscar soluções nesse sentido, e é possível que a oferta desse tipo de atendimento possa ser resolvida até 2018. 
Em Belém, os serviços de hemodiálise estão disponíveis na Santa Casa de Misericórdia, no Hospital Ophir Loyola, no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna e no Centro Monteiro Leite - criado como parte da política de ampliação dos serviços de hemodiálise do Governo do Estado, intensificada a partir de 2011.
Na Santa Casa de Misericórdia, o Centro de Terapia Renal Substitutiva Pediátrica atende crianças e adolescentes até 18 anos com nefrologia pediátrica, hemodiálise pediátrica, ambulatórios, enfermarias e interconsultas. O serviço de hemodiálise foi inaugurado em outubro de 2012 e a capacidade de atendimento é de 32 vagas de crianças em programa de hemodiálise crônica. Na Santa Casa, cerca de 200 atendimentos ambulatoriais também são feitos por semana.
O Hospital Ophir Loyola atualmente é referência no serviço de transplantes de rins no Pará – e concentra essas demandas. Hoje atende cerca 300 pessoas mensalmente, entre cirurgias e tratamento pré e pós-operatório. Embora sejam realizados transplantes intervivos, porque a maioria dos pacientes tem câncer, o maior número é realizado com órgãos de doadores falecidos, recebidos de outros hospitais.
Texto:
Lázaro Magalhães

Em uma década, Hospital Regional de Marabá realizou mais de 2,7 milhões de atendimentos
A dona de casa Tânia de Souza e o motorista João Fredson sabem bem o quanto o tratamento médico adequado faz a diferença. Em março de 2015, ela, que é gêmea, recebeu a notícia de que estava grávida de três crianças. A informação foi um susto para a família, uma vez que a vinda dos bebês não foi planejada pelo casal. Ela foi encaminhada ao Hospital Regional do Sudeste do Pará (HRSP), por ser a única unidade pública da região a atender casos de gestação de alto risco. E se tornou o primeiro caso de trigêmeos nascidos no hospital. Atualmente, em média, a instituição realiza dez partos de alto risco a cada mês. 
“Eles nasceram de sete meses e precisaram ficar um mês na UTI. Mas, um ano depois, estão todos fortes e crescidos. Continuam sendo acompanhados por pediatras do hospital. O atendimento daqui é nota dez”, comenta o pai das crianças.
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é um dos diferenciais do Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, que completará dez anos nesta quarta-feira, 19. A unidade foi uma das primeiras criadas no processo de regionalização da saúde no Estado e, atualmente, é referência em atendimento de trauma de média e de alta complexidade para mais de 1 milhão de pessoas em 22 municípios da região. Em uma década, o hospital realizou mais de 2.700.000 atendimentos, entre internações, cirurgias, consultas, exames e sessões de reabilitação especializada.
Segundo o diretor Geral da unidade, Valdemir Girato, a instalação do hospital garantiu à população serviços que não existiam na região, como Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e cirurgia buco-maxilo-facial. Ele comenta que o fato de ter uma unidade desse porte na região já é um diferencial no tratamento do paciente. “Quando o hospital não existia, a população precisava se deslocar para a capital para fazer tratamento e, em alguns casos, ficar longe de casa por um longo período. Agora o paciente não precisa sair daqui, pois tem um serviço especializado na região”, diz o administrador.
Gerações
A comerciante Glicélia de Oliveira Brito, de 44 anos, também se diz satisfeita com o atendimento do Hospital Regional de Marabá. Ela acompanhou o tratamento do pai, seu João, de 77 anos, internado na unidade após quebrar a perna. “O Regional é maravilhoso. O atendimento é excelente e não nos falta nada, graças a Deus”, afirmou a usuária.
De acordo com ela, o pai não foi o único da família a ser atendido na unidade. “Há quase dez anos, eu mesma fui atendida aqui. Meu dente inflamou, eu não conseguia comer nada e fiquei com falta de ar. Aí me trouxeram para cá. Fui curada, graças a Deus, primeiramente, e depois aos médicos. Minha mãe também já precisou de atendimento. Ela tem osteoporose e artrite. Quebrou a perna e precisou de cirurgia”, disse.
Pertencente ao Governo do Estado e gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, o Hospital Regional de Marabá possui 115 leitos, dos quais 77 são de unidades de internação clínica e cirúrgica e 38 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) – 20 de UTI Adulto, nove de UTI Pediátrica e nove de UTI Neonatal. O foco do atendimento é nas especialidades de neurocirurgia, traumatologia, ortopedia e cirurgia geral. O índice de satisfação do usuário, nesses anos, é de 94%.
Texto:
Aretha Fernandes

Hospital Regional de Santarém torna-se signatário do Pacto Global da ONU
O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, ingressou, neste mês, no seleto grupo de instituições que aderiram ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Para integrar a lista, a instituição assinou o compromisso de cumprir os dez princípios universais e teve a documentação necessária analisada pela ONU. A unidade é a segunda do Pará a se tornar signatária do Pacto Global da ONU, o primeiro foi o Hospital Público Estadual Galileu.
O objetivo do Pacto Global é mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, refletidos em dez princípios.
O diretor Geral do HRBA, Hebert Moreschi, conta que o Pacto Global é um resgate dos valores éticos das relações mundiais. “O Hospital Regional está engajado nessa iniciativa, declarando ao mundo o nosso comprometimento. É com esta visão que, além de prestar assistência de alta e média complexidades, poderemos ser um agente transformador, promovendo a mudança na percepção das relações entre as pessoas e difundindo isso na sociedade em que estamos inseridos”.
Para o diretor da Pró-Saúde no Estado do Pará, que administra a unidade em contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Paulo Czrnhak, é necessário que os hospitais atuem de forma humanizada, respeitando os direitos humanos e os princípios de sustentabilidade. "Na nossa gestão buscamos efetivar a garantia dos direitos dos cidadãos, da sociedade, e assim, prestar um serviço eficiente que contribui para o desenvolvimento. Ser signatário do Pacto Global da ONU é ter a certeza de que estamos no caminho certo, e sob os olhares da comunidade internacional, que passa a avaliar todo o agir da unidade”, explicou o diretor.
Relatório GRI
O HRBA está elaborando um relatório em que vai reportar todo o desempenho da unidade na área ambiental, social e assistencial do ano de 2015. A unidade busca incorporar os protocolos reconhecidos a partir da certificação internacional, concedida pela Global Reporting Initiative (GRI), entidade sem fins lucrativos sediada em Amsterdã, Holanda. A GRI é um núcleo oficial de colaboração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O relatório, após ser finalizado, será enviado para a Holanda, onde passará pela verificação da entidade. Se as informações estiverem de acordo com os protocolos exigidos, o hospital receberá o selo GRI. No Brasil, apenas três hospitais possuem este selo. No mundo, são oito unidades. “É uma forma de o hospital dar respostas para a sociedade, não só da parte assistencial, o que é o foco, de fato, mas também entender esse processo da operação do macroprocesso na cadeia de valor desse hospital. As pessoas começam a dar valor porque entendem como que é feita a gestão aqui”, explica o consultor da Pró-Saúde, Rodrigo Henriques, que auxilia na construção do relatório GRI.
O HRBA é uma unidade de saúde pública e gratuita pertencente ao Governo do Pará, que atende casos de média e alta complexidade e presta serviço 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência no Norte do Brasil quando o assunto é tratamento de câncer. A unidade atende a uma população estimada em mais de 1,1 milhão de pessoas residentes em 20 municípios do oeste do Pará.
Texto:
Joab Ferreira

Expo Círio reúne elementos que marcam a festividade na Estação das Docas
Durante dois dias paraenses e turistas puderam vivenciar e descobrir os encantos da cultura do Estado do Pará, na Expo Círio 2016, realizada pela primeira vez, no Armazém 3, da Estação das Docas. O evento multicultural reuniu teatro, fotografia e trabalhos manuais em uma grande exposição, que convidava cada visitante a conhecer melhor o processo de produção de cada peça, de cada prato típico.
Do tipiti – espécie de espremedor utilizado para retirar o tucupi da mandioca - ao trabalho delicado das agulhas para bordar um manto, tudo que faz parte da tradição do Círio foi apresentado, por meio de parceria firmada entre a Organização Social Pará 2000, que administra a Estação das Docas, com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), que montou os Espaços Saber Fazer, o Processo Criativo de Fé e da Gastronomia Regional, que reuniram diversos artesãos.
“Costumo participar de feiras e gostei bastante da Expo Círio. A proposta do espaço Saber Fazer coloca o artesão em contato com as crianças e adolescentes, que nem sabem como é feito o processo até chegar no resultado final. Aproxima o público não só do trabalho, mas do artesão”, comentou o artesão que desenvolve trabalho com cuias, Izaias Lopes, de 42 anos.
A servidora pública federal Patrícia Alves participou do primeiro dia da Expo Círio com a sua filha e esposo. “Entrei no site e vi a divulgação. Nós gostamos muito. Foi um dia cultural. Nossa filha estava pesquisando sobre o miriti e o Círio para um trabalho da escola e aqui pudemos mostrar todo o processo de criação do brinquedo de miriti, da cuia. Um evento muito interessante desde a apresentação teatral até a exposição fotográfica que estava muito bonita” comentou.
“O evento foi um sucesso, nós acreditamos no projeto, a intenção foi agregar reconhecimento e visibilidade à rica cultura paraense”, ressaltou o diretor-presidente da OS Pará 2000, Fabriano Fretes.
“Este foi o primeiro ano que vivenciei o Círio, para mim foi uma benção. Lagrimei ao rever no espetáculo a experiência que vivi. O evento está de parabéns”, relatou emocionada a turista do Espírito Santo, Rosimeire Lima, de 55 anos.
Quem participou do evento concorreu ao sorteio de uma imagem da Nossa Senhora de Nazaré, envolta no manto, dentro de uma berlinda, que foi confeccionada durante a Expo Círio, no espaço Processo Criativo de Fé. O grande vencedor foi o senhor Lauro Moraes.
“Para mim foi maravilhoso, eu adoro trabalhar com as mãos, que foi um dom que Deus me deu. Eu recebi o convite com muita alegria, nervosa, porém dei o meu melhor, pensei que eu gostaria de ganhar esse manto, por isso fiz com muito carinho para o sorteio. Estou gratificada de ter participado”, comentou a responsável em bordar o manto, Ruth Rosa.
“Trabalho desde os 10 anos, comecei ao ver meu pai manipulando o miriti e então comecei a fazer de berlinda até brinquedos. Foi uma experiência muito incrível ver o meu trabalho ser reconhecido”, contou o artesão que confeccionou a berlinda, Ramon Ferreira, de 23 anos.
 “Achei interessante, a Expo Círio é uma vitrine para o nosso trabalho. Faço uma comunhão da arte com a religião. Esta foi uma forma de homenagear a Nossa Senhora, de quem sou muito devota”, destacou a artesã responsável pela imagem sorteada, Luziclara Brito, de 47 anos.
A Expo Círio 2016 foi uma realização da Organização Social Pará 2000, que administra a Estação das Docas, com apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).
Texto:
Fernanda Scaramuzzini



Nenhum comentário:

REVISTAS MEDIUNIDADE

JESUS: "Choro por todos os que conhecem o Evangelho, mas não o praticam...”

Ofuscado pela grandeza do momento, começou a chorar. Viu, porém, que Jesus chorava também... E, Eurípedes, falou – Senhor, por que ch...