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quarta-feira, maio 25, 2011

III Congresso Pan Amazônico de Hematologia e Hemoterapia

Nesta quinta-feira, 26, Belém receberá o maior evento científico da área da saúde, o III Congresso Pan Amazônico de Hematologia e Hemoterapia, que se estenderá até a sexta-feira (27). Nos dois dias, esuidantes, hematologistas, hemoterapeutas, profissionais da saúde e representantes do Ministério da Saúde (MS) irão debater sobre vários temas de relevância da área, entre eles, a transfusão de sangue em três esferas: nas fronteiras; o difícil acesso da região Amazônica; e a transfusão em ambiente com alta prevalência do vírus da hepatite e de outras doenças como malária. Também serão discutidos os desafios da captação de doadores de sangue e o tratamento dos pacientes com anemias, linfomas, leucemias e Doença de Gaucher.Outra importante abordagem será o panorama da captação de doadores de sangue na região Norte do País. O congresso é promovido Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) com apoio da Fundação Hemopa.
A extensa geografia do estado, o difícil acesso da população aos serviços de hemoterapia, as doenças endêmicas e prevalentes como malária e hepatite, a prevalência de hemoglobina baixa entre as mulheres e a falta de consciência da população quanto à necessidade de doar como gesto de responsabilidade social, são alguns dos grandes desafios enfrentados na região Norte do País, aponta a coordenadora da Comissão Organizadora do Pan-Amazônico e diretora da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), Luciana Maradei.
De acordo com o presidente da entidade, Dr. Carmino Antonio de Souza, uma das medidas é centrar esforços para aumentar o número de doadores de repetição, ou seja, regulares. “A fidelização traz benefícios como menor risco de transmissão de doenças e custo menor a Saúde. Doar sangue é fundamental para aqueles pacientes atendidos em emergências com grande perda sanguínea, que sofrem de doenças hematológicas ou que serão transplantados”, ressalta o especialista.  Em Belém, as estratégias de captação tem sido educar e sensibilizar por meio de campanhas externas em pontos fixos, divulgação na mídia, envio de mala direta, telecaptação, acolhimento em atendimento social e, atualmente, também com apoio das redes sociais. 
Segundo a Dra. Luciana, se considerar que 65% dos doadores de sangue do Hemopa são espontâneos, não vinculados às necessidades de parentes ou pessoas conhecidas, isto reflete uma atitude de cidadania. Entretanto é pouco, especialmente para suprir o déficit de doadores frente a demanda em períodos de feriados, datas festivas e, no Pará, em julho, o mês de veraneio. “Quando mais pessoas se conscientizarem da importância do ato de doar não só como solidariedade (que é pontual), mas como responsabilidade social, aí sim não haveria déficit de estoques e não haveria necessidade de induzirmos essa doação”, avalia.
Doações em números: Atualmente, o número de doadores de sangue está abaixo do esperado no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é alcançar um percentual em torno de 3 a 5% da população como voluntários, porém atualmente representam apenas 1,7% dela e, entre todos os doadores nos últimos cinco anos, 40% o fizeram pelo menos duas vezes ao ano. No Pará, o índice da população doadora também é de 1.7%.
Serviço
III Congresso Pan-Amazônico de Hematologia e Hemoterapia e IV Encontro Anual de Glóbulos Vermelhos e Ferro.
Data: 26 e 27 de maio
Horário: 9h às 18h
Local: Hangar Centro de Convenções - Av. Dr. Freitas S/N
Data da pauta: 26/05/2011 09:00:00
Data de expiração: 27/05/2011 18:00:00
Local: Centro de Convenções do Hangar
Endereço: Av. Dr. Freitas S/N

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