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quinta-feira, maio 19, 2011

Sesma esclarece sociedade no Dia Nacional do Movimento de Luta Antimanicomial

Com o objetivo de esclarecer a sociedade sobre o atendimento que é disponibilizado hoje na rede pública de assistência à saúde para pessoas com transtornos mentais, foi realizada na tarde desta quarta-feira (18), no Centro Integrado de Inclusão e Cidadania – CIIC, uma programação em alusão ao Dia Nacional do Movimento de Luta Antimanicomial, comemorado no mesmo dia. Tais comemorações têm como objetivo convocar e despertar a sociedade para a questão da violência manicomial no seu sentido amplo
 Durante a programação, que foi realizada pelo Centro de Atenção Psicossocial Criança e Adolescente – CAPS I, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) e Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, foram realizadas mesas de debates e apresentações culturais que mostraram resultados bem sucedidos de ações de envolvimento dos pacientes com arte e cultura.
Segundo Rosário da Costa, da Referência Técnica em Saúde Mental do município de Belém, essa programação é realizada todo ano em todo o Brasil. “Aproveitamos para comemorar, discutir os caminhos da reforma psiquiátrica, e trocar experiências com trabalhadores da área da saúde, usuários da casa e familiares”, disse.
 A Sesma atualmente possui 27.500 usuários cadastrados nos quatro Centros de Saúde Mental: o Centro de Atenção Psicossocial do Adulto – Caps III, Centro de Atenção Psicossocial a Saúde do usuário de Álcool e outras drogas- Casa AD, Centro de Atenção Psicossocial da criança e do adolescente, e Centro de Atenção Psicossocial de Mosqueiro – Caps Sol e Mar. O atendimento aos portadores de transtornos psíquicos é realizado em 13 Unidades Municipais de Saúde (UMS) e em 48 Casas Saúde da Família (PSF). Todos recebem atendimento médico e psicológico na área da saúde mental.
 De acordo com a Diretora Executiva do Movimento de Luta Antimanicomial - Núcleo Pará, Ester Souza, este é um dia de marco da luta pela garantia de tratamento  digno para os sofredores de doenças mentais. “Nós não concordamos com práticas manicomiais que incluam exclusão social e por isso buscamos sempre ajudar a quem precisa da melhor forma possível”, disse.
 No 18 de maio apontam-se as arbitrariedades em relação à violação dos direitos humanos e cidadania dos usuários. Reivindica-se a ampliação não apenas da rede de serviços territoriais, substitutivos aos hospitais psiquiátricos, mas também dos dispositivos e estratégias culturais e sociais que são fundamentais na construção de uma nova relação entre a sociedade e os portadores de transtornos mentais. Neste dia luta-se pela superação do estigma, do preconceito e da exclusão, mas luta-se, fundamentalmente, pela construção de uma nova sociedade solidária para com as pessoas em sofrimento e em situação de risco social.


Texto: Denise Silva - Ascom Sesma

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