Governador ressalta impactos da crise, metas para 2017 e obras em
conclusão
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As consequências da crise econômica nacional nas contas públicas, as
ações desenvolvidas pelo governo do Pará em áreas como educação, saúde, segurança
e meio ambiente, além do planejamento e investimentos para 2017, foram alguns
dos temas abordados pelo governador Simão Jatene na entrevista ao programa
Sem Censura Pará, da TV Cultura, na tarde desta terça-feira (06). O programa
teve transmissão simultânea pela TV, Rádio, Portal Cultura e canal da
emissora no Youtube. O governador participou ainda de duas outras
entrevistas, no início da manhã no telejornal Bom Dia, Pará, da TV Liberal,
reprisada no Jornal Liberal 1ª Edição, ao meio-dia, e no início da tarde no
programa SBT Pará.
No “Sem Censura Pará”, Simão Jatene respondeu a perguntas da
apresentadora Renata Ferreira e dos convidados Mário Tito Almeida, economista
e diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade da Amazônia
(Unama), da jornalista Aline Brelaz, e de telespectadores. Entre as
indagações dos debatedores estava a situação do Estado diante da crise
econômica e a preocupação quanto ao pagamento de dívidas e salários dos
servidores. “O Estado vem fazendo todo o esforço necessário para honrar seus
compromissos. Os ajustes e contenções são fundamentais para que continuemos
com os salários dos servidores em dia”, esclareceu o governador.
A questão previdenciária também foi destaque. Segundo Jatene, a
reforma é inevitável, mas tem que ser feita de forma cautelosa. “Nós vamos
ter que fazer uma reforma firme, não é possível ser diferente. Ainda não
fechamos, pois estou esperando que a União, na sua legislação, dê a
possibilidade de escalonarmos a alíquota, que hoje é única para todas as
categorias de remuneração. Propus ao governo federal que a gente pudesse ter
uma alíquota diferenciada, o que hoje não é permitido pela legislação. O que
está em discussão é apenas a elevação para 14%, mas para todo mundo. Para
quem ganha muito, isso é apenas uma viagem que deixa de fazer, mas para quem
ganha pouco isso representa comida na mesa”, enfatizou.
Ainda sobre o tema, ele citou os gastos com ativos e inativos
estaduais. “Para se ter uma ideia, nós investimos no Estado, em média, R$ 1,5
bilhão para atender mais de 8 milhões de paraenses, e gastamos por ano R$ 2
bilhões para garantir a aposentadoria de 45 mil pessoas. Isso não tem mais
como ser reproduzido”, complementou.
Exportações - Outro fator que influencia a arrecadação do Pará e, consequentemente,
os investimentos em diversos setores, é a desoneração das exportações. Em
média, as exportações representam para os Estados brasileiros de 10% a 12% da
produção. No caso do Pará, as exportações representam de 30% a 35%. “Isso
termina nos impondo a busca por alternativas, porque apesar de sermos grandes
exportadores o Estado não tem ganho com isso. O Pará, nesse caso, só pode
taxar 65 a 70% de sua produção. Se respondeu aos interesses do País, não
respondeu aos nossos”, afirmou o governador.
Neste ponto, ele destacou a conquista recente do Estado no Supremo
Tribunal Federal (STF) para a regulamentação da Lei Kandir. “Hoje, a nossa
grande luta é no sentido que o Estado tenha efetivamente uma compensação pela
desoneração das exportações. Recentemente tivemos uma vitória no Supremo em
relação a isso. Em nosso primeiro governo pedimos o ressarcimento das perdas,
e essa ação até hoje não foi julgada. Já no segundo, nós entramos com uma
ação pedindo que o Congresso regulamentasse os critérios de compensação das
perdas, e conseguimos a vitória”, ressaltou Simão Jatene.
Por 11 votos a favor e nenhum contra, os ministros julgaram procedente
a ação e definiram o prazo de 12 meses para o ajuste. Expirado o período, a
tarefa de regulamentar a matéria deve ser entregue ao Tribunal de Contas da
União (TCU), que deverá fixar regras de repasse e providenciar a previsão
orçamentária.
A questão ambiental e as pautas do programa “Pará 2030”, plano
estratégico que busca dinamizar a economia por meio da verticalização da
produção, incentivo às cadeias produtivas e geração de emprego e renda,
também foram destacadas pelos debatedores. “Com a agenda queremos chegar em
2030 com o PIB (Produto Interno Bruto) per capita igual à média nacional.
Temos uma fantástica disponibilidade de recursos naturais, mas a sociedade é
pobre. A questão da simples exportação de produtos primários não resolve os
nossos problemas. Então, nós queremos agregar valor, gerando mais empregos e
desenvolvendo a economia. Por exemplo, somos os maiores produtores de açaí,
mas não somos os maiores exportadores de produtos derivados. É isso o que
queremos buscar, e o ‘2030’ vem estimular essas coisas. Essa é uma visão
estratégica”, destacou.
Investimentos - Para 2017, o chefe do executivo estadual
garante que serão mantidos os investimentos em áreas como saúde, educação e
segurança. A expectativa positiva é baseada no baixo nível de endividamento
do Estado, o que permite realizar novas operações de crédito. “Estamos
fechando uma que é para a conclusão dos hospitais de Itaituba e Castanhal. Os
investimentos nas áreas críticas devem ser mantidos. Estamos apenas mexendo
no cronograma para poder atender a limitação financeira”, iformou Simão
Jatene.
Também está na lista de prioridades do governo a conclusão de obras já
iniciadas. “Essa é uma das nossas preocupações. E obras novas só se tiver
dinheiro garantido, como o BRT Metropolitano, pois o dinheiro já está
garantido por meio de uma operação de crédito feita anos atrás, e aí não
teremos problemas de cronograma de desembolso”, explicou o governador. Para
2017 estão previstas ainda as entregas do Parque do Utinga, do prolongamento
da Avenida João Paulo II até Ananindeua e de outras obras.
Simão Jatene também ressaltou a importância de grandes obras entregues
este ano, como a Arena Guilherme Paraense, o “Mangueirinho”, que já recebe
grandes eventos esportivos nacionais; obras de asfaltamento de rodovias
estaduais, como a PA-255, em Monte Alegre, no oeste paraense; a expansão do
número de agências do Banco do Estado do Pará (Banpará), principalmente no
interior, e investimentos na ampliação da rede de fibra óptica e de energia
para o Arquipélago do Marajó, além da área de segurança, com a construção de
Unidades Integradas Pro Paz (UIP) e Unidades Integradas de Polícia Pro Paz
(UIPP).
Ao final da entrevista, o governador agradeceu a participação e
reiterou o esforço do governo do Estado em honrar seus compromissos com a
população. “Estamos nos esforçando para mantermos a estabilidade diante da
crise, e para isso teremos que fazer novos ajustes. Eles são fundamentais
para não chegamos na situação de Estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul e Minas, que já declararam estado de calamidade. Temos que garantir a
prestação mínima de serviços à sociedade”, finalizou o governador.
Leia mais sobre o tema:
Jatene fala sobre crise e equilíbrio das contas do Estado em café da manhã com a Imprensa
Assista à entrevista do governador ao programa Sem Censura Pará no
link:
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Texto:
Lidiane Sousa |
Mangal das Garças e Estação das Docas funcionam em horário normal no
feriado
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O Parque Zoobotânico Mangal das Garças e a Estação das Docas, espaços administrados
pela Organização Social Pará 2000, funcionarão em horário normal na próxima
quinta-feira (8), no feriado alusivo ao Dia de Nossa Senhora da Conceição.
Programação no Parque Zoobotânico Mangal das Garças
09 h – Momento alimentação de peixes e tartarugas no Recanto da Curva.
10 às 16 h – Momento soltura das borboletas no Borboletário.
11 h / 15 h / 17h30 – Momento alimentação das garças no Recanto da
Curva.
A entrada no Parque é gratuita. Para visitar os espaços monitorados é
necessário adquirir passaporte por R$ 5,00 cada espaço ou a R$ 15,00
para todos os espaços.
Programação na Estação das Docas
Das 10 h de quinta-feira às 3 h da madrugada de sexta-feira
Música no Ar - Armazém 1
19h45 - Nelinho Brasil
22 h - Andréa Mileo
Música no Ar - Armazém 2
20 h - Teddy Marques
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Texto:
Fernanda Scaramuzzini |
Pacientes do Hospital Oncológico Infantil visitarão o quartel do Corpo
de Bombeiros
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Como parte da programação alusiva ao período natalino, a
Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar,
administradora do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, levará 50
crianças e adolescentes portadoras de câncer para uma visita ao quartel do
Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, na manhã desta
quarta-feira (7). As crianças e adolescentes terão a oportunidade de conhecer
com detalhes o trabalho realizado pelos militares da corporação.
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Texto:
Roclane Damasceno |
Abertas vagas de emprego no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo
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A Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar
abriu vagas de emprego para o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em
Belém, localizado na Travessa 14 de Abril, nº 1394, Bairro São Brás. A
Pró-Saúde é responsável pela administração do hospital por meio de um
contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Os interessados devem encaminhar e-mail para novostalentos@hoiolprosaude.org.com.br, informando
o cargo desejado. Só serão aceitos currículos enviados por e-mail. São
oferecidas vagas para os seguintes cargos:
Técnico de Enfermagem, com nível técnico completo em Enfermagem e
experiência na área, para cumprir jornada de 180 h.
Enfermeiro (a), para jornada de 180 h.
Auxiliar de cozinha, para preparar e distribuir as refeições. Precisa
ter Ensino Médio completo, para jornada de 180 h.
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Texto:
Elisângela Soares |
Alunos de escola estadual em Abaetetuba recebem instrumentos musicais
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As equipes do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC) do Governo do
Estado e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foram recebidas com música
na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Dionísio Hage, na ilha
de Quianduba, uma das 72 que formam o município de Abaetetuba, no nordeste do
Pará.
A banda de metais é composta por alunos de várias escolas da rede pública
de ensino do município que integram o projeto de Música Adorarte,
desenvolvido pela Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Basílio de
Carvalho. Durante o evento foi feita a entrega de 18 instrumentos musicais,
sendo cinco saxofones, dois clarinetes, dois trompetes, oito flautas doces e
uma flauta transversal. A doação foi articulada pelo NAC junto à Seduc,
depois de uma visita do governador Simão Jatene e da primeira-dama, Ana
Jatene, ao município durante uma edição do Natal D'Água.
"Esse era um desejo do governador e da primeira-dama, e por isso
estamos aqui para representá-los e dizer que se cada um fizer um pouquinho,
conseguiremos ir muito longe", disse a diretora geral do NAC, Daniele
Khayat, na ocasião representando Ana Jatene. A secretaria de Educação em
exercício, Mariela Sanches, disse que os alunos são os grandes motivadores do
trabalho desenvolvido pelo Estado. "A música engrandece a alma, o ser
humano, e tenho certeza que vai ajudar muito no desenvolvimento da educação desses
jovens", frisou.
A diretora da escola, Marineide Lobato, estava emocionada. "Tenho
certeza que o ensino da música vai influenciar positivamente na vida desses
estudantes, que estão comprometidos com a mudança para o melhor",
assinalou. "Garantir uma educação de qualidade é um desafio enorme.
Trabalhamos diariamente para alcançar melhores resultados todos os dias.
Esses instrumentos vão engrandecer ainda mais o trabalho que já é
desenvolvido", disse aos alunos o secretário adjunto de Ensino da Seduc,
José Roberto.
Os alunos homenagearam a gestora da 3ª Unidade Regional de Ensino
(URE), Dulcecléia Barbosa, e a primeira-dama com entrega de peças de miriti.
Eles entregaram um quadro, pintado por um dos alunos da escola, com a fachada
da instituição, que tem o nome em homenagem ao pai da secretaria de Educação,
Ana Cláudia Hage. Também participou da cerimônia de entrega o vice-prefeito
de Abaetetuba, Iraci Júnior.
A ilha de Quianduba fica a cerca de uma hora de barco do trapiche do
produtor, no centro de Abaetetuba. Na escola Dionísio Hage estudam mais de
mil alunos, cerca de 200 no ensino municipal e mais de 800 no estadual.
Atualmente dez integram a banda, que deve aumentar. "Vamos ampliar o
trabalho e colocar os alunos interessados em aprender música. Esse é um projeto
que muda muito a vida desses jovens. Alguns já tinham até envolvimento com o
tráfico de drogas, e agora só querem saber de tocar", relatou o
professor de música e maestro da banda, Alex Morais.
Os irmãos Gustavo e Igor, de 12 e 16 anos, tocam trompete há cerca de
um ano e meio e já se apresentam. "Eu era muito estressado e brigão. A
música me deixou mais calmo e responsável", explicou Igor. Aos 20 anos e
cursando o primeiro ano do ensino médio, José Luiz Barbosa mudou
completamente de planos depois que aprendeu a toca sax. "Meu
comportamento melhorou e minhas notas também. Antes eu não fazia nada e agora
me dedico à música. Quero fazer faculdade de música e seguir carreira tocando
sax", revelou o jovem.
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Texto:
Erika Torres |
Cia de Dança Caminhos, do Pro Paz, ganha primeiro lugar em competição
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A Companhia de Dança Caminhos, pertencente à Fundação Pro Paz, criada
a partir de um grupo de adolescentes que frequenta as oficinas de dança contemporânea
do projeto Pro Paz nos Bairros, polo da Universidade Federal do Pará (UFPA),
ganhou o primeiro lugar da categoria “Melhor projeto social” da 25ª edição do
Festival Dança Pará 2016, com a apresentação de coreografia do espetáculo
“Revolução. Para Nunca Mais Adeus”, que em 2015 colocou os jovens dançarinos
em palcos de todo o Estado. A escolha foi feita nesta terça-feira (6), no
Teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas, na Mostra Competitiva, que
teve a participação de outros 14 projetos de cunho social.
Em maio deste ano, a Companhia Caminhos – que atualmente tem 14
integrantes entre 16 e 22 anos - também se apresentou com o espetáculo
“Revolução. Para Nunca Mais Adeus” no Teatro Margarida Schivasappa, no
Centur, e foi aplaudida de pé pelo público. A agenda do grupo, que tem o
mesmo elenco desde quando foi criado, há três anos, é sempre cheia. No dia 22
deste mês eles se apresentarão na Escola Estadual Augusto Meira com o mesmo
espetáculo, criado a partir da pesquisa sobre histórias de quem viveu o
período da ditadura militar (1964-1985).
Com músicas que passam por Caetano Veloso até Legião Urbana, o
espetáculo conta momentos importantes dessa parte da história brasileira, com
referências em vivências reais. “A pesquisa foi muito intensa. Fomos atrás de
relatos e pessoas que foram vítimas da repressão. Conhecemos essas histórias,
e a maneira como isso aconteceu foi trazido para o espetáculo por meio do
corpo”, diz o diretor e professor Diego Jaques, formado em Artes Cênicas pela
UFPA, que já participou de diversas companhias de dança e teatro como
bailarino, professor, coreógrafo e jurado. “Fico muito feliz por ter ajudado
esses jovens artistas a chegarem até aqui, pois eles estão trilhando um
caminho de luta e profissionalização que eu já percorri. A alegria no rosto
deles por terem um trabalho reconhecido é, sem dúvida, o maior dos prêmios”,
reiterou.
Em 2012, no Theatro da Paz, em Belém, os alunos que hoje fazem parte
da Companhia Caminhos participaram do projeto “Dancing Connect”, da renomada
Battery Dance Company, de Nova York. À época, Belém foi a única cidade da
América Latina escolhida para receber o evento, que tem como proposta
percorrer o mundo vivenciando a troca de experiências oportunizadas pela
arte. O projeto passou por mais de 50 capitais e, no Pará, ganhou apoio do
Governo do Estado, por meio do Pro Paz e da Fundação Cultural do Pará (FCP).
“A Companhia Caminhos ganha hoje, de maneira brilhante, um
reconhecimento que ultrapassa os limites da arte. Esse é o resultado de um
projeto (Pro Paz nos Bairros) que ajuda a mudar histórias de vida por meio da
oportunidade e da disseminação da cultura de paz. A arte foi o caminho
escolhido por esses jovens para fugir de situações em que muitas vezes se
viam vulneráveis, sem alternativa alguma. Quem ganha o prêmio, na realidade,
é a sociedade, que terá cidadãos de caráter, formadores de opinião e
protagonistas da própria história”, disse o presidente da Fundação Pro Paz,
Jorge Bittencourt.
Para Aldair Maciel Serrão, 21 anos, um dos mais antigos dançarinos do
grupo que deu origem à companhia, subir ao palco do Dança Pará com o primeiro
lugar na categoria Projetos Sociais traz muitas lembranças. “É gratificante
ganhar esse prêmio em nome da Fundação Pro Paz, pois foi onde a gente iniciou
tudo. Esse é o resultado do esforço e dedicação de um grupo muito unido
formado na fundação”, detalhou o bailarino, que atualmente faz parte do
quadro de funcionários do Pro Paz. Até o encerramento do Dança Pará 2016, na
quinta (8), a Companhia Caminhos ainda concorre a outros prêmios nas
categorias contemporâneo, jazz e clássico livre.
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Texto:
Nil Muniz |
Deputado Márcio Miranda é eleito Pte. da Alepa pela terceira vez
consecutiva e com votação histórica
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O deputado Márcio Miranda foi eleito presidente da Assembleia
Legislativa do Pará (Alepa) pelo terceiro biênio consecutivo com os votos dos
32 deputados presentes na votação...
Leia o texto completo no site. Clique aqui. |
Texto:
Andreza Batalha |
Integração de políticas públicas sobre drogas é discutida em seminário
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Com o objetivo de fortalecer políticas públicas integradas para a prevenção,
tratamento e redução de danos causados pelo uso de drogas, a Coordenadoria de
Prevenção, Tratamento e Redução de Danos do Consumo de Drogas (Cenpren) da
Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) abriu nesta
terça-feira (6) o Seminário Intersetorial de Políticas sobre Drogas.
Durante o evento, que vai até quarta (7), entidades governamentais e
sociedade civil debatem a Política Estadual sobre Drogas e atualizam o plano
de ações integradas para prevenção, tratamento e redução de danos causados
pelo uso de substâncias que causam dependência física ou psíquica.
O titular da Sejudh, Michell Durans, disse que as drogas são um
problema que atravessa vários segmentos da sociedade e que o Estado precisa
avançar cada vez mais na integração de políticas públicas para ter um
resultado efetivo. “A evasão escolar, diversos tipos de crime e mesmo os
acidentes de trânsito são atravessados pelo problema das drogas. Até o
momento, cada secretaria tem feito sua parte, mas não vamos desenvolver todo o
nosso potencial enquanto não aperfeiçoarmos um fluxo para o atendimento das
pessoas que são afetadas pelas drogas. Este seminário é um começo. Que a
partir daí possamos nos olhar como um todo e tratar as drogas como uma
responsabilidade conjunta”, afirmou.
A programação tem representantes das secretarias de Estado de
Planejamento (Seplan), Educação (Seduc), Assistência Social, Trabalho,
Emprego e Renda (Seaster), Saúde Pública (Sespa) e Segurança Pública e Defesa
Social (Segup), além da Fundação Pro Paz, Fundação de Atendimento
Socioeducativo do Pará (Fasepa), Secretaria Extraordinária de Integração de
Políticas Sociais (Seips), Conselho Estadual sobre Drogas (Coned) e Faculdade
de Serviço Social da Universidade Federal do Pará (UFPA). Dentre os temas a serem
debatidos estão experiências de cuidado e redução de danos sociais e à saúde;
gestão de políticas públicas sobre drogas; prevenção; pesquisa e legislação
brasileira sobre o assunto.
O presidente do Coned, Walmir Gomes, apresentou um documento contendo 49
propostas para o enfrentamento ao uso de drogas. “Dentre essas propostas,
destaco a criação de um observatório de estudos e pesquisas sobre drogas no
Estado, para que possamos produzir conhecimento e, a partir disso, avançar na
elaboração de políticas públicas. Esperamos que o debate no seminário seja
produtivo e que as secretarias aqui presentes levem em consideração as
propostas que trazemos”, frisou.
A coordenadora da Cenpren, Ediene Ribeiro, informou que a partir das
discussões do seminário será elaborado um plano de ações efetivo para ampliar
a ação do Estado. “A proposta do seminário é de justamente trazer as
entidades governamentais para alinhar a integração de políticas públicas e
obter resultados mais positivos no Pará. Vamos entender de que forma cada
secretaria pode contribuir, e queremos sair daqui com um plano concreto de
fluxo de serviços e atendimento para pessoas que se envolvem com drogas
lícitas e ilícitas”, explicou.
O seminário também reúne profissionais que trabalham com atendimento
para pessoas afetadas pelo uso de drogas, universitários, servidores
municipais e estaduais, conselheiros tutelares e representantes da sociedade
civil. O servidor público Adriano de Souza, 31 anos, espera que a partir do
evento as autoridades possam entrar em consenso e fortalecer a rede de
atendimento. “Meu primeiro contato com drogas ilícitas foi aos 18 anos,
quando um amigo me ofereceu pasta de cocaína. Aos 21 anos, senti que as
coisas estavam saindo do controle e parei de usar. Nesse tempo eu me ocupei estudando
para concurso público, fui aprovado e comecei a trabalhar, mas depois de
alguns anos voltei a consumir drogas de forma abusiva. Foi então que a
própria organização na qual eu trabalho me encaminhou para tratamento
psicossocial. Estou há três anos em tratamento e há cinco meses sem usar
nenhum tipo de droga. Com relação à política sobre drogas, vejo que na
prática é difícil fazer a integração, até porque é difícil conciliar as
opiniões dos gestores. Espero que essas partes entrem em consenso para melhorar
as políticas de acolhimento”, sugeriu.
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Texto:
Leba Peixoto |
Bacharelado celebra 20 anos e presta homenagem a professores de música
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Uma noite de homenagem a todos que trabalham em prol da educação
musical no Pará. Foi assim o concerto que comemorou os 20 anos do Curso de
Bacharelado em Música do Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG). O evento,
promovido pela Fundação Carlos Gomes (FCG), entidade mantenedora
do IECG, prestou homenagem a 28 pessoas que contribuíram com a criação e
consolidação do curso em duas décadas de existência.
Os professores Ronaldo Sarmanho, Amilcar Pimenta Gomes, Rodrigo
Santana, Harley Bichara e Ricardo Aquino, responsáveis pelas Orquestras
e Bandas da FCG, receberam medalhas e autoridades e ex-coordenadores do curso
foram agraciados com placas comemorativas e diplomas. "Estou muito feliz
pelo reconhecimento do trabalho. Já são duas décadas de dedicação, pude
acompanhar todo o desenvolvimento do curso de percussão, todo apoio que a
Fundação deu para gente desde a aquisição de instrumentos até a melhoria das
instalações. Se hoje no cenário da percussão eu tenho um nome consolidado é
graças ao que a Fundação Carlos Gomes me proporcionou", disse o
professor Ricardo Aquino, que coordena os Grupos de Percussão da Fundação.
O concerto teve a participação de alunos, ex-alunos e professores, que
fizeram apresentações musicais solo e em grupo. Foi um momento também para
conhecer um pouco da produção musical do curso. O quarteto de percussão
formado pelos alunos Bruno Azevedo, Caio Tarso, Matheus Martins e Bruna
Cabral foi um dos mais aplaudidos. Os alunos são todos muito jovens e sonham
em integrar orquestras e bandas. Caso de Matheus Martins, que está no segundo
ano do bacharelado. ‘ "Poder participar desse momento histórico é um
privilégio para todos nós, porque a gente vê que o Instituto está dando bons
frutos. Decidimos fazer um trabalho diferenciado para elevar o nome da
intituição, já que somos fruto daqui e isso é importante para nossa carreira
musical."
Uma das peças apresentadas foi uma composição escrita pelo músico Davi
Valois, aluno do curso de Composição e Arranjo. Nascido em Tucuruí, o
estudante se empolga ao falar do curso. "Ésse é o único curso de
composição e arranjo existente no Brasil e está trazendo renome para o
Instituto", destacou.
A música que ele compôs fez parte do repertório do concerto. "Nós
trouxemos composições originais que foram escritas especialmente para a
disciplina. A música se chama ‘Eita, as desventuras de um caixeiro viajante
no sertão nordestino’, que fala sobre um imigrante turco que vem para o
Brasil e se estabelece no Recife, mas começa a viver como caixeiro viajante e
passa a vender coisas pela região. A música nordestina tem elementos da
música árabe e a composição dialoga um pouco com isso’, contou.
Criado em 1996, o Bacharelado em Música do IECG formou aproximadamente
300 músicos em vinte anos de existência. Atualmente, o curso tem 158 alunos e
mais de 40 professores. Um deles é Manasses Malcher, da primeira turma do
Bacharelado. Oriundo de uma família de músicos, ele morou 15 anos no
exterior, fez parte de orquestras na Rússia e cursou mestrado na Alemanha,
onde se especializou e Trombone no seu instrumento. ‘É muito importante poder
fazer esse curso aqui e não precisar mais buscar esse conhecimento fora do
país. O curso expandiu bastante. Sou grato por fazer parte desse curso agora
como professor", afimou.
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Texto:
Rosa Cardoso |
Parlamentares de base e oposição votam, elegem e aprovam terceira
gestão do pte. Márcio Miranda
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Deputados estaduais da base de apoio e de oposição ao governo do
Estado manifestaram aprovação e confiança na condução da gestão da Assembleia
Legislativa do Estado do Pará (Alepa) pelo deputado estadual Márcio Miranda
(DEM)...
Leia o texto completo no site. Clique aqui. |
Texto:
Mara Barcellos |
PM forma novos integrantes da Companhia de Operações Especiais
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Após quatro meses de treinamento rigoroso e com direito à premiação
por ter ficado em primeiro lugar, o cabo da Polícia Militar Gledson Lima
finalmente comemorou a conclusão do Curso de Operações Especiais, promovido
pela PM. "Estou muito feliz. Há sete anos sirvo a corporação. Tudo
valeu a pena", disse. A mãe, Selma Leal, estava tão orgulhosa quanto
ele. "Ele superou limites que até eu achava que não conseguiria. Para mim
é um prazer inenarrável. E ficar em primeiro lugar é felicidade em
dobro".
O curso começou com 55 agentes de segurança, 40 da Polícia Militar e
15 representantes de instituições militares de outros Estados e do Distrito
Federal, além de policiais rodoviários federais. Apenas 14 militares
concluíram o curso. Eles estão agora habilitados para missões que exijam
especializações e doutrinas relativas às operações especiais de alta e
altíssima complexidade, como resgate de reféns e situações com explosivos.
"Os novos caveiras vão integrar a Companhia de Operações
Especiais, os comandos regionais de Altamira e Santarém e as co-irmãs do
Acre, Piauí e Tocantins. A partir de agora, eles podem trabalhar em missões
de alta complexidade. Este é um curso com um custo elevado, mas a nossa prioridade
é sempre qualificar nossos policiais", afirmou o comandante de Missões
Especiais, coronel Leão Braga. O Curso de Operações Especiais 2016 teve carga
horária de 1.595 horas e foi dividido em quatro fases: rústica, policial,
técnica e operações.
"O primeiro mês foi desenvolvido aqui no Pará. Depois algumas
disciplinas foram ministradas nos Batalhões de Operações Especiais
(Bope) de Brasília e Goiás, Gate de Minas Gerais, além da COE de São Paulo.
Eles receberam treinamento de sobrevivência em selva, operações em altura e
helitransportadas, mergulho policial, segurança de autoridades,
contraterrorismo, patrulhamento de alto risco e em ambiente rural,
explosivismo, atirador policial de precisão e assalto tático", explicou
o major Anilson Almeida, comandante da Companhia Independente de Operações
Especiais.
O primeiro curso foi promovido em 2008. Para esta segunda edição,
foram necessários seis meses de planejamento, feito por 20 militares. A
Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) atua na mediação de
conflitos de grande magnitude, em que a atuação policial exige atuação
diferente da desenvolvida no policiamento ostensivo. Esses conflitos se
caracterizam pela grave ameaça à vida ou à liberdade, como as crises com
reféns, ocorrências com artefatos explosivos, rebeliões em estabelecimentos
prisionais, combate ao crime organizado e ao narcotráfico e proteção de
dignitários, dentre outros.
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Texto:
Cristiani Sousa |
Credenciamento da imprensa para a Superliga de Vôlei
Masculino
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Os veículos de comunicação interessados em fazer cobertura da
Superliga de Vôlei, entre as equipes Brasil Kirin e Sesi Paulista, que será realizada
no dia 14 de dezembro, às 20h, na Arena Guilherme Paraense
(Mangueirinho), deverão fazer o credenciamento prévio para ter
acesso facilitado ao espaço. Para isso, devem encaminhar as informações
abaixo para o e-mail: jornalismo@agenciapara.com.br,
com os seguintes dados:
Nome:
Veículo: Função:
Atenção: O período de credenciamento começa no dia 6 de dezembro e
encerra no dia 9 de dezembro (sexta-feira). Serão liberadas, por
veículo, três credenciais para TV, duas para Rádio, duas para Jornal
Impresso e uma para Portais e Blogs.
As credenciais ficarão disponíveis para retirada a partir das 10h do
dia 12 de dezembro, na sede da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) -
Avenida Doutor Freitas, 2.513 (entre as avenidas Rômulo Maiorana e Almirante
Barroso). Os interessados deverão procurar pelo secretário de Redação, Pedro
Neto, munidos de documento de identificação.
Informações pelo telefone: (91) 3202-0910.
Obs: Para a retirada das credenciais será obrigatório apresentar o uso
do crachá funcional.
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Texto:
Bruna C. |
Sectet levantará demandas de qualificação profissional em Santa Izabel
do Pará
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Dialogar com diferentes atores sociais para elaborar diagnósticos
acerca do mercado de trabalho e levantar demandas de qualificação
profissional de acordo com as potencialidades locais. Esse é o objetivo
da oficina “Educação Profissional x Cadeias Produtivas: demandas e ofertas”,
que será realizada nesta quarta-feira (7), na Câmara Municipal de Santa
Izabel do Pará.
A oficina é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) em parceria com a União de Centro
Comunitário, Cooperativados e Associativados, Associações de Moradores,
Entidades Populares e Ambientalista de Santa Izabel do Pará (UCAMEPASIPA), e
conta com o apoio da Câmara de Vereadores daquele município. A iniciativa
integra as ações do Programa Pará Profissional.
Empresários, membros de sindicatos, de organizações não
governamentais, secretarias municipais e representantes das comunidades
locais podem participar gratuitamente do evento. “Queremos um
levantamento que seja o mais próximo da realidade das cadeias produtivas do
município, com vista à empregabilidade e o autoemprego e de forma a
contribuir com a melhoria dos indicadores socioeducacionais do Pará”, explica
a coordenadora de qualificação profissional da Sectet, Sonia Mendes.
Serviço: Oficina “Educação Profissional x Cadeias
Produtivas: demandas e ofertas. Dia 7 de dezembro, das 9h às 14h,
na Câmara Municipal de Santa Izabel do Pará (Rua Valentim José Ferreira,
1320). Mais informações: (91) 3744-1296 ou 98704-2253.
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Texto:
Igor de Souza |
Secretários de Agricultura pedem ao MAPA criação de normas para a
cadeia do coco
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O Conselho de Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri)
manifestou, em nota, apoio às propostas encaminhadas ao Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pelo Sindicato Nacional dos
Produtores de Coco no Brasil (Sindicoco) para revitalizar a cadeia produtiva
do fruto no País. Os produtores querem que o Ministério estabeleça
normas para a produção e comercialização do coco e de seus derivados, cujas
importações aumentaram sensivelmente nos últimos anos.
Com o crescimento das importações, afirmam os produtores, torna-se
necessário exigir que as indústrias exportadoras destes produtos para o
Brasil sigam as mesmas regras das indústrias nacionais para a produção de
alimentos, atuando dentro dos critérios de qualidade e segurança alimentar e
evitando riscos à saúde do consumidor brasileiro. Como exemplo, a nota do
Conseagri considera “inadmissível a permissão hoje existente de que uma
água reconstituída com água potável e adoçante seja considerada água de
coco”. A questão agora será analisada pelo MAPA.
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Texto:
Simone Romero |
Pro Paz leva colônia de férias a dois bairros de Belém
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Atividades de arte, cultura, esporte e lazer estão entre as opções
oferecidas a crianças e jovens que integram o projeto Pro Paz nos Bairros
durante a Colônia de Férias da Fundação Pro Paz, levada aos polos
localizados na Universidade Federal do Pará (UFPA) e Mangueirão nos meses de
dezembro e janeiro. “É uma boa oportunidade pra quem não vai viajar
e quer ocupar o tempo fora da escola. A gente já faz isso durante o ano todo,
mas com o recesso escolar e também nos polos, a gente precisa de um espaço
pra se divertir e encontrar nossos amigos”, conta a estudante Rejane
Pereira, 15, aluna do Pro Paz há quase cinco anos.
As atividades da colônia serão desenvolvidas de 05 a 16 de dezembro e de
26 de janeiro a 1º de março, nos dois polos, reunindo práticas esportivas,
gincanas, pintura, cinema, teatro e dança. No polo do Mangueirão a colônia
funcionará de segunda a sexta, de 9h as 11h. Já na UFPA, os encontros serão
também de segunda a sexta, mas no horário de 8h30 as 10h30 e 14h30 as 16h30.
Para Alci Lemos, 18, integrante da Companhia de Dança Caminhos, criada
a partir das aulas de dança do polo UFPA e que atende crianças e
adolescentes de bairros como Guamá, Jurunas e Terra Firme, fazer parte do Pro
Paz o ajudou a crescer como pessoa e como profissional. “Entrei no projeto já
gostando de dança, mas foi aqui que pude aprender outros ritmos e me
profissionalizar. Do hip hop cheguei à dança contemporânea e isso me faz
acreditar que é possível ser um bailarino profissional, viver da minha arte”,
declarou o jovem, que este ano, junto aos outros integrantes da companhia,
disputará o campeonato Dança Pará na categoria projetos sociais e levará o
nome da Fundação Pro Paz aos grandes palcos.
De acordo com Diego Jacques, professor de dança no polo UFPA, a arte
deu um novo sentido às vidas dos seus alunos, que hoje se tornaram amigos e
colegas de profissão. “Logo que entrei nesse projeto encontrei alguns
adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com problemas em casa, na
escola, e com auto estima abalada, mas a arte trouxe novo significado às suas
vidas e hoje eles sobem em palcos que antes só existiam em seus sonhos.
A missão do Pro Paz é esta, ofertar uma atividade, mas também reavivar sonhos,
oferecendo alternativas bonitas, construídas a partir da cultura de paz”,
declarou.
A coordenadora do Pro Paz nos Bairros, Mônica Altman, conta que a
ideia de promover as colônias de férias surgiu como uma alternativa para
manter os alunos e toda a comunidade distante de situações como trabalho
infantil e exploração sexual. “Muitos já são nossos alunos, mas a colônia
abre espaço para que outras crianças das comunidades do entorno conheçam
o projeto e passem a frequentar nossas atividades. Estamos com as portas
abertas para as famílias que também queiram fazer parte do nosso sonho”,
observou a coordenadora.
Serviço: As vagas para a colônia de férias estão abertas e para se
inscrever o aluno deve comparecer ao polo mais próximo da sua casa,
acompanhado do seu responsável e com um documento de identificação. As
inscrições acontecem enquanto as vagas estiverem disponíveis. O polo do
Mangueirão fica no Estádio Olímpico do Pará, no Portão A1, com entrada pela
avenida Augusto Montenegro, Km 3, s/n. Já o polo da UFPA fica localizado na
avenida Tucunduba, s/n, Campus III, no bairro do Guamá.
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Texto:
Nil Muniz |
Laboratório do CSE comprova eficácia do Botox no tratamento de doenças
neurológicas
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A aplicação da toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox,
usada em clínicas de estética para combater os sinais do envelhecimento,
ganhou outra funcionalidade no Ambulatório de Neurologia do Centro Saúde
Escola (CSE), da Universidade do Estado do Pará (Uepa). A substância vem
sendo utilizada no tratamento de pacientes com distonia e espasticidade. A
distonia causa contrações musculares dolorosas, já a espasticidade altera os
tônus musculares, em geral resultado de acidentes vasculares cerebrais, traumatismos
e casos de paralisia cerebral.
Os benefícios do Botox para estes tratamentos são comprovados
cientificamente. A substância faz com que ocorra o relaxamento da
musculatura. O efeito dura cerca de quatro a cinco meses, sendo necessária
nova aplicação após esse período, sem efeitos colaterais sensoriais, nem
cognitivos. Nesta terça-feira (6), de 8h as 12h, haverá um mutirão de
aplicação da toxina botulínica em 23 pacientes, entre crianças e idosos,
cadastrados e já atendidos no Ambulatório de Neurologia do CSE.
Os procedimentos serão realizados no próprio Ambulatório e monitorados
pelos neurologistas Emanuel de Jesus Soares de Sousa, Bruno Lopes Santos
Lobato, Celina Claudia Israel Sefer e pela enfermeira Cleide Mara Fonseca.
Também participarão cinco acadêmicos de Medicina e 20 de Enfermagem da Uepa.
O medicamento será liberado pela farmácia especializada do CSE por
meio de laudo médico, receita do medicamento, Termo de Livre Esclarecimento,
documentação pessoal - como Registro Geral e Cadastro de Pessoa Física
-, comprovante de residência, Cartão Nacional do Sistema Único de Saúde,
teste de gravidez (no caso de mulheres) e, no caso de menores de
idade, os mesmos documentos dos responsáveis.
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Texto:
Renata P. |
“Pará 2030” é apresentado para gestores da Caixa Econômica Federal
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Gestores da Caixa Econômica Federal no Estado conheceram, na tarde
desta segunda-feira (5), o plano de desenvolvimento econômico e social do governo
estadual, o “Pará 2030”. As ações que têm como base a sustentabilidade e que
serão desenvolvidas pelos próximos anos foram apresentadas pelo governador
Simão Jatene durante encontro realizado no Palácio do Governo, em Belém.
Antes da apresentação do programa, o governador fez um panorama do
cenário econômico local e nacional, destacando a importância da iniciativa
para a melhoria da qualidade de vida da população e desenvolvimento do
Estado. “A partir da compreensão da conjuntura e das oportunidades que o Pará
tem é que pensamos o programa. Se quisermos deixar um legado, temos que
redesenhar este cenário de crescimento. Para isso construimos algumas
parcerias com a ONU Habitat, Instituto Dialog, entre outros e assim estamos
conseguindo dar seguimento a esse plano”, disse o governador Simão Jatene.
As ações preconizadas pelo governo do Pará já estão em pleno
desenvolvimento. As atividades têm impacto em todas as regiões paraenses e
buscam dinamizar a economia e melhorar os indicadores socioeconômicos do
Estado através de incentivo à verticalização das cadeias produtivas. “A nossa
intenção é criar um ambiente de negócios para que se tenha a produção
sustentável e que essa produção seja agregada pela verticalização da
produção, garantindo a geração de emprego e renda”, destacou o secretário de
Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan
Demachki.
Para isso, durante a sua elaboração foram diagnosticadas 23
oportunidades de valor e eleitas 14 cadeias produtivas prioritárias em função
dos seus fortes potenciais econômicos. Entre os setores contemplados estão a
agricultura familiar sustentável, grãos, logística, verticalização do
pescado, turismo e gastronomia, produção e verticalização do açaí, entre
outros. O plano se desdobra em 70 iniciativas, 280 ações e 1.400 marcos de
implementação que serão fundamentais para dinamizar a economia e melhorar os
indicadores socioeconômicos nas diversas regiões paraenses.
“Entre as metas do programa está o crescimento da economia paraense em
torno de 5.3% ao ano, para que até 2030 possamos igualar a renda per capita
do Pará à da média nacional. A nossa expectativa é criar também cerca de 3
milhões de empregos até o final desse período”, acrescentou o titular da
Sedeme.
O vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Nelson
Antônio de Souza, ficou impressionado com a organização e o empenho do
governo. “Estou impressionado em relação a este planejamento. É bem
estruturado e participativo, e esse é o caminho. Um plano bem feito, com uma meta
clara de crescimento, de 5.3% ao ano, não é fácil, mas isso já é um
mobilizador para se ter sucesso. Muitos têm uma meta, mas não tem o caminho
que deve seguir para poder chegar ao resultado e aqui isso está claro”,
destacou.
O projeto também contempla investimento em pesquisa, capacitação
técnica, melhoria dos métodos de produção e atração de novos negócios. A
coordenação dos estudos e discussões para implantação é da Sedeme, em
parceria com a consultoria empresarial da McKinsey, especializada em projetos
estratégicos.
O “Pará 2030” faz parte de um projeto maior, o "Pará
Sustentável" que tem como objetivo geral reduzir a pobreza e a
desigualdade no Estado. O programa também é formado por duas outras
iniciativas: o "Pará Social", destinado ao desenvolvimento familiar
e inclusão social, e o "Pará Ambiental", direcionado para a
sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
Durante o encontro, o representante da Caixa entregou um livro com o
levantamento de todas as oportunidades e os negócios da instituição
financeira em andamento no Pará. “Acho que aqui tem uma grande contribuição
para o Pará 2030 e as nossas equipes se juntam a esse grande projeto para que
possamos comemorar a cada ano o crescimento do Estado e, com isso, a criação
desses três milhões de novos empregos, de preferência, antes de 2030”, frisou
o gestor.
O governador agradeceu o presente e destacou a importância da
instituição para o crescimento do Pará. “O Estado precisa de parceiros
estratégicos para se desenvolver. O Pará confia na Caixa Econômica como
parceira estratégica para a construção desse projeto de Estado que irá trazer
grandes e importantes benefícios para toda a população”, finalizou o
governador.
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Texto:
Lidiane Sousa |
Segup discute medidas de segurança com taxistas de cooperativa
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O secretário adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Estado de
Segurança Pública e Defesa Social (Segup), coronel Hilton Benigno, recebeu
nesta segunda-feira (5) integrantes da Cooperativa dos Motoristas de Táxi da
Doca (Cooperdoca). O objetivo do encontro foi a troca de informações e o
planejamento de medidas de prevenção e de segurança para resguardar a
integridade dos profissionais da categoria e dos usuários, assim como
agilizar o atendimento de ocorrências relacionadas a roubos.
“Vamos estabelecer uma parceria para garantir a segurança de taxistas
e clientes. A Segup sabe da realidade da categoria e, assim como outras, vai
procurar implementar ações conjuntas com a entidade”, disse o coronel Hilton
Benigno. Ainda na Segup, os representantes da Cooperdoca, o presidente Luiz
Medeiros e o vice-presidente, Evandro Marques, reuniram-se com as
coordenadoras de Articulação Social e de Políticas Públicas da Diretoria de
Prevenção Social da Violência e da Criminalidade, Jamille Lobato e Luciara
Moraes. Segundo o presidente da Cooperdoca, existem 190 cooperados que atuam
na área metropolitana.
“Buscamos o aperfeiçoamento profissional de nossos cooperados, mas a
questão da segurança, além de protegê-los, também irá garantir a
tranquilidade dos usuários”, explicou Luiz Medeiros. Além de atender em ponto
na Avenida Visconde de Souza Franco, a cooperativa atua em dois shoppings.
Segundo a entidade, sete assaltos a taxistas cooperados foram registrados nos
últimos seis meses.
“Manteremos contato com diretorias e comandos das policias Civil
e Militar com o intuito de propor a aproximação dos agentes de segurança com
os taxistas da Cooperdoca. A partir de então, vamos estabelecer as medidas
que serão implementadas”, explicou a coordenadora de Articulação Social da Diprev,
Jamille Lobato. No próximo dia 13, haverá nova reunião, também na Segup,
entre integrantes da cooperativa e representantes das policias Civil e
Militar.
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Texto:
Sérgio Chêne |
Jatene fala sobre crise e contas públicas em café da manhã com a
imprensa
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A crise econômica que o país atravessa, os projetos estaduais e as
ações governamentais para 2017 foram alguns dos temas abordados pelo governador
Simão Jatene durante café da manhã com membros da imprensa, nesta
segunda-feira (5), no Palácio do Governo. No encontro o governador apresentou
os principais números da economia nacional e respondeu perguntas dos
convidados.
Jatene fez a relação entre o Produto Interno Bruto (PIB) per capta e
as despesas governamentais para demonstrar o cenário econômico atual do país
e, consequentemente, do Pará, defendendo a importância da promoção de debates
sobre a desigualdade regional entre os entes federativos. “O Brasil gastou
mais do que arrecadou. Precisou pegar dinheiro emprestado para pagar as
despesas extras e se endividou”, explicou o governador, ao destacar que
quando se tomam empréstimos para pagar dívidas, isso demonstra que o problema
está instalado.
Para que o Brasil saia da “mais séria crise que o país atravessa nos
últimos 100 anos”, são necessários o controle dos gastos e mecanismos de
preservação e elevação da receita, na opinião de Simão Jatene. Segundo ele, a
preocupação do governo é sair da crise sem ocasionar grandes prejuízos para a
população, o que não significa a ausência de custos.
“A sociedade vai pagar um custo para sairmos dessa crise, mas o que
tenho defendido é que esse custo não pode ser igual para todo mundo e não
termine caindo sobre as camadas de renda mais baixa. Aquele que tem mais, tem
que pagar o maior custo, e a população que tem menos recurso, tem que pagar
menos. É uma ilusão imaginar que alguém vai passar por essa confusão sem
pagar um custo. Se todos têm que ter perda, então que se tenha pelo menos uma
justiça na distribuição disso, e que aqueles que têm maior renda, paguem
o preço maior”, defendeu.
“A crise é profunda, séria e grave. Não por acaso vários Estados estão
com salários atrasados e o desemprego atinge um milhão de trabalhadores.
Precisamos sair disso, então temos que ter medidas amargas, preservando
sempre os que ganham menos”, reiterou Jatene, ao lembrar que a persistência
da crise leva ao aumento do desemprego. “Minha preocupação é como pagar os
salários dos servidores, porque sei da importância disso para a economia,
para a dinâmica da própria sociedade”, afirmou o governador, que acredita que
2017 ainda vai ser um ano difícil.
Controle – Na ocasião foi mostrada uma matéria de veiculação nacional que aponta
o Pará como o Estado melhor posicionado na federação com relação ao
equilíbrios das contas públicas, porém o governador fez questão de destacar
que o Pará também está em crise. “Sempre digo que o Pará está ‘menos pior’
que os outros, mas ele também está na crise e vivendo momentos difíceis. A
diferença é que como percebemos isso um pouco antes, fizemos alguns
mecanismos de ajuste, de corte, antes da maioria dos Estados, que nos
permitiram ter algum recurso, que é o que tem garantido o pagamento de salários
em dia”.
Jatene lembrou que o recurso usado para o equilibro das contas não vai
durar muito tempo. “A estratégia tomada pela equipe de governo tem um limite,
e é por isso que estamos discutindo algumas reformas e mandando para
Assembleia Legislativa alguns projetos para que, de um lado, tentem segurar a
despesa e de outro, aumentar minimamente a receita”, detalhou Jatene, ao
informar que o Estado optou por tomar medidas impopulares, antes que as
contas do Pará chegassem à mesma situação que alguns Estados alcançaram. Para
o chefe do Executivo Estadual, a situação econômica só deve dar sinais de
melhora no segundo semestre do próximo ano.
“Acredito que esse cenário vai piorar no primeiro semestre, mas depois
a gente vai começar a enxergar uma luz no fim do túnel”, analisou o
governador. “Queria sugerir a cada um que evite se endividar, de criar a
ideia de que pode comprar aquilo que está fora do salário, porque tomar
empréstimo para esse tipo de coisa não é uma boa alternativa no momento.
Estamos em tempos de mobilizar a sociedade e tomar consciência, porque
determinados grupos que dizem defender os interesses da maioria estão
defendendo os seus próprios interesses, e a sociedade precisa estar atenta a
isso”, alertou.
Custos – A reforma previdenciária é apontada por Jatene como fundamental para
o ajuste das contas governamentais. No Pará, por exemplo, o governo estadual
precisa aportar R$ 2 bilhões por ano, além da alíquota recolhida do Estado e
do servidor, para complementar o pagamento das aposentadorias de 45 mil
servidores. Para se ter uma ideia do peso previdenciário nas contas públicas,
basta comparar o valor do aporte para pagamento de salários ao valor de
investimento anual do governo em benefícios para os oito milhões de
paraenses, que é de R$ 1,5 bilhão, recurso inferior às despesas
previdenciárias.
“Precisamos mudar o perfil do gasto. Os governos, de um modo geral,
por imposição legal, gastam muito em pessoal e em previdência. As camadas que
têm remuneração e salários mais altos precisam passar por ajustes, se não nós
não vamos sair da crise. Esses ajustes é que vão nos permitir recuperar o
investimento, o emprego, que recupera a renda e o consumo, criando um circulo
virtuoso do crescimento. Sem o controle de gastos e sem o ajuste na
previdência, o Brasil e o Pará não têm futuro”, observou Simão Jatene, que
defende maior tributação de grandes fortunas.
Sobre o aumento do desemprego no país, Jatene admitiu que os governos
estaduais não podem fazer muito para modificar esse cenário por ser um
reflexo da crise nacional. “Nosso esforço é pagar salários. Tem gente que
pode questionar o que o salário dos servidores tem haver com isso. Temos que
lembrar que os salários se transformam em consumo, que gera negócios,
comércio e produção, que gera emprego”, esclareceu o governador. O governo
também tem criado incentivos para implantação de novas indústrias, com
intuito de gerar mais emprego e renda para a população.
Ao término do encontro o governador agradeceu aos jornalistas,
radialistas e apresentadores pela participação e reiterou a importância de
levar a informação para a sociedade. “A sociedade precisa, cada vez mais, ter
a informação correta, porque sem isso ela não terá condições de defender e de
lutar por aquilo que é correto. Uma informação errada pode fazer com que a
sociedade tenha um comportamento equivocado”, concluiu o governador sobre a
necessidade de todos terem a consciência da crise econômica atual.
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Texto:
Dani Filgueiras |
Emoção e homenagens marcam o enterro do jogador Lucas Gomes em
Bragança
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Após quatro horas de traslado entre Bragança e a comunidade de Nova
Canindé, além de mais duas horas e meia de missa celebrada na praça central
da localidade, situada a 42 quilômetros do município do nordeste paraense, o
grande ciclo de homenagens dos bragantinos, em pesar pela morte do jogador
Lucas Gomes, terminou nesta segunda-feira (5). O jogador foi enterrado às
15h, em cerimônia que emocionou a multidão presente – incluindo muitos que se
deslocaram por toda a cidade de Bragança, desde as primeiras horas da manhã,
e também seguiram ao longo do dia o cortejo final pelo atleta.
Conforme o previsto desde ontem, o corpo do jogador Lucas Gomes deixou
o ginásio do Senai Bragança, onde foi velado durante a noite toda,
pontualmente às 8h. em seguida uma grande carreata se formou. Ela percorreu
várias ruas de Bragança por toda a manhã, acompanhando o cortejo fúnebre que
conduzia em carro aberto o caixão do jogador. O féretro era transportado em
cima de um caminhão dos Bombeiros. Motociclistas, ciclistas e motoristas dos
mais diversos tipos de veículos iam se somando ao cortejo à medida que ele
avançava pela manhã.
Famílias inteiras de Bragança foram às ruas em plena segunda-feira:
tomaram calçadas e varandas nos mais diversos pontos da cidade para prestar
homenagens e acompanhar a passagem do cortejo. Muitas corriam às esquinas que
davam para o circuito definido para as homenagens. A cidade parou para
homenagear o atleta.
Também o traslado até a localidade de Nova Canindé se estendeu com
várias outras homenagens, feitas pelas diversas comunidades que se revezam ao
longo dos empoeirados 40 quilômetros da PA-112 (rodovia Dom Eliseu).
O corpo de Lucas Gomes chegou a Nova Canindé por volta de meio-dia.
Com grande alvoroço, o pequeno lugarejo logo iniciou uma missa na praça
principal. A cerimônia durou até as 14h30 e minguém arredou o pé - mesmo sob
o sol forte. Logo em seguida, o corpo do jogador Lucas Gomes foi levado da
praça ao cemitério, em curta caminhada acompanhada pela multidão.
Por volta das 14h50 O caixão foi depositado no jazigo da família, ao
som de palmas e hinos como ''Segura na mão de Deus'', em homenagem ao atleta.
A cerimônia encerrou às 15h, mas a multidão ainda se deteve por alguns
minutos no modesto cemitério Maria Augusta - cujas dimensões são menores que
as de um campo de futebol.
Ligação – Nova Canindé é o vilarejo mais próximo à localidade da Terceira
Travessa do Montenegro, onde o ex-atacante Lucas Gomes, 26, paraense
ligado ao time catarinense Chapecoense, viveu até a adolescência que o
revelou para o futebol em torneios promovidos entre times da região de
Montenegro. E foi em campeonatos de futebol amador, realizados nesta e em
outras localidades, ao longo da rodovia Dom Eliseu, que Lucas Gomes foi
descoberto como um talento para o futebol profissional brasileiro.
Esse último cortejo feito hoje por Bragança para Lucas Gomes aconteceu
após o corpo do jogador ter sido recebido ontem (4) com uma grande comoção,
no Estádio São Benedito. Quatro mil pessoas foram ontem à arena de Bragança,
e o jogador ainda foi velado pela família e também, depois, durante todo o
resto da noite, das 23h20 às 8h da manhã, no ginásio esportivo do Senai de Bragança.
No velório aberto em Bragança, se sucederam, ao longo da madrugada,
várias homenagens de comunidades bragantinas - nas quais atuam times de
futebol amador que fizeram parte da trajetória do jogador. Entre esses times
amadores, Lucas jogou no União, da Comunidade Quilômetro Sete; no Nacional,
do Quilômetro Oito; no Flamengo, da Comunidade do Quilômetro Vinte e Um; e no
Horizonte, de Nova Canindé.
Em outra homenagem durante a madrugada, os pais do jogador ganharam de
presente de um ex-companheiro de atuação no futebol profissional: uma camisa
do Fluminense, escudo pelo qual o atacante também jogou.
Respeito – Três dias de luto oficial foram declarados pelo município de Bragança
(sábado, domingo e hoje), por causa da morte do atacante paraense. Antes do
velório público que tomou ontem o Ginásio do Senai, Lucas Gomes havia sido
velado também, por quase duas horas, na casa dos pais, no bairro bragantino
de Morro. A missa de corpo presente, antes programada, foi cancelada pela
família, para que o corpo do atacante pudesse sair do Ginásio do Senai hoje
mais pontualmente, às 8h da manhã.
No domingo o corpo do atacante também já tinha sido acompanhado por
cinco horas de cortejo, após a chegada ao Pará, entre o aeroporto
internacional de Belém e Bragança. Várias comunidades ao longo da pista
espalharam faixas em respeito ao jogador. Ao longo desta semana, o ex-jogador
Lucas Gomes cruzou ainda o País duas vezes, após a liberação dos corpos
resgatados no acidente aéreo na Colômbia. Lucas esteve entre as vítimas
homenageadas em Santa Catarina, em velório coletivo realizado sábado na arena
Condá, em Chapecó (SC).
Nascedouros – Quando o féretro de Lucas Gomes atravessou os 42 quilômetros que
ligam Bragança ao Montenegro, ele reencontrou-se com um dos mais férteis
celeiros do futebol amador paraense da atualidade. Uma região que é uma
verdadeira usina de novos jogadores, devido à grande concentração de times
que se revezam pelos mais diversos campos de futebol das várias comunidades
que se sucedem, quilômetro a quilômetro, adentro da estrada que cruza
Bragança rumo a Nova Canindé.
Nesta segunda-feira, o corpo do jogador pode se reencontrar também com
diversas famílias e companheiros de chuteiras que marcaram o início de sua
trajetória. É o caso da família da pensionista Nilza Guimarães, que colocou
uma grande faixa negra, de luto, em frente às casas da Comunidade do
Quilômetro Sete. “Ele era o nosso grande amigo”, resumiu.
Na mesma comunidade, o estudante Fábio Rodrigo, 21, que jogou com
Lucas no time amador União – e também contra o atacante paraense, quando este
defendia o pequeno Flamengo de Montenegro –, fazia sua homenagem particular
ao amigo e ídolo que partiu. “Ele era gente boa, muito humilde, e um atacante
espetacular, que corria muito e jogava muito bem”, sorria o estudante. “Lucas
sempre estava por aqui, mesmo depois de começar a jogar nos times grandes.
Este ano ele deu uma chuteira para um amigo meu da Comunidade do Quilômetro
Oito”.
O amigo premiado é Daniel de Souza, 26, que esta segunda estava ao
lado de todo o time amador do Nacional, na Comunidade Quilômetro Oito,
esperando ver o cortejo do velho amigo passar em Montenegro. “Essas chuteiras
foram um presente que ele me deu justamente na ida dele para o Chapecoense. É
uma raridade, um presente de certo modo triste, pois foi um incentivo. Ele
era um grande amigo, único, excepcional”.
Dênis Reis, conhecido por organizar todos os anos a Copa Rural do
Montenegro, campeonato de onde despontou Lucas Gomes para o início da
carreira no futebol Sub-20 do time Bragantino, resume bem o celeiro de
chuteiras que a estrada Dom Eliseu hoje representa: “São mais de vinte times
amadores em atividade, se revezando em confrontos todos os fins de semana.
Mais de 16 participaram da última Copa Rural. Sem isso, Montenegro não tem
centro”, pondera Reis.
O professor guarda com carinho um documento raro: uma ficha preenchida
pelo então jovem Lucas Gomes, ainda em 2010, com 20 anos, se inscrevendo mais
uma vez no campeonato de futebol amador Copa Rural do Montenegro. O meia
atacante já se destacava pelo talento, mas também pelo carinho compartilhado
com os amigos e pelas grandezas. “Ele nunca esqueceu suas origens e sempre
sonhou muito. Por isso mais uma vez está voltando, agora, para repousar em
sua terra. Sinto orgulho de ter participado desse seu início, embora esse
momento seja triste. Essa lembrança é a que quero guardar: não do craque que
perdemos, mas do garoto que venceu e foi longe”.
Na Comunidade do Quilômetro Vinte e Três, da mesma estrada que liga
Bragança a Montenegro, oito mangueiras delimitam a diversão de um punhado de
jovens. É mais um dos vários campinhos comunitários que coalham a rodovia
PA-112. A bola corre veloz ao centro da algazarra dos garotos suados que se
digladiam sem camisas – vivendo um daqueles mais puros, sublimes e primevos
momentos do futebol: o do estado bruto da arte de brincar.
Vários deles jogam noutro dos diversos times que pipocam no
Montenegro: são do Juventude. Outro pequeno Lucas se cria no areião, entre
sombras frondosas e folhas secas de mangueiras. “Ele [Lucas Gomes] era muito
bom. Sim, quero jogar como ele”, diz em ar meio aborrecido Lucas da Costa
Reis, 15. É justificado. O papo é chato e a bola já espera mito. São apenas
10h40 da manhã naquele que agora é o centro do mundo. A bola volta a correr.
Campos afora – O paraense Lucas Gomes, reconhecido pelas
grandes explosões de desempenho em campo, correu para uma carreira vitoriosa.
As pernas velozes, que ganharam a estrada para além dos campinhos de
Montenegro e da arena do Bragantino, fizeram mais: saltaram beiras de
estradas, pastos, cercas, buritizais e capoeiras da região dos caetés.
Pularam ruas e prédios, rios e matas e montanhas. Cruzaram estádios do Brasil
e voaram para os campos verdes dos louros e da glória das vitórias.
Agora, as pernas de Lucas retornaram calmas e lentas pelo caminho de
volta para casa. Como o caudaloso Amazonas, serenamente partindo dos Andes de
Perus e Colômbias para se unir de novo a todas as águas sedentas do repouso
quente do trópico – elas querem desaguar no colo do mar.
Ao seu repouso tranquilo em Montenegro retornou Lucas Gomes. Entre
familiares e amigos, ao berço do seu sonho mais bragantino. Ao terreno do
orgulho e da esperança mais terno do Brasil. Um hectare de luz, superação e
redenção: 65 por 110 metros, ou tantos por tantos outros, forjados a
esperanças que, por muitas vezes, têm apenas uma sombra, o capim e um céu
espelhado como testemunhas. Uma meia lua, pequenas e grandes áreas, centro do
campo. A bola do mundo de outro pequeno menino ou menina roda de novo a
história. E em Bragança, ela está cada vez maior, partilhada e viva.
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Texto:
Lázaro Magalhães |
Codec lança Programa de Competitividade do Distrito Industrial de
Marabá
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Promover competitividade nos Distritos Industriais paraenses é um dos
objetivos da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec).
Implantado recentemente nos municípios de Barcarena, Ananindeua e Icoaraci, o
programa de Competitividade do Distrito Industrial de Marabá será lançado
nesta terça-feira (6), em um hotel da cidade. O evento é fruto da parceria
entre Codec, Associação Comercial de Marabá e prefeitura local.
Localizada no sudeste do Estado, a cidade pertence à região de
integração de Carajás – responsável por 28% do Produto Interno Bruto (PIB)
paraense. Atualmente, o Polo Industrial do município conta com 56 empresas e
tem como principais atividades a produção de ferro-gusa, indústria
madeireira, processamento de polpas, farinha de mandioca e beneficiamento de
arroz e leite.
Após negociações entre Governo do Estado, a mineradora Vale e a
multinacional Cevital, foi assinado o protocolo de intenções para viabilizar
a implantação de uma sidérurgica no Distrito Industrial da cidade. A ideia é
verticalizar a produção do ferro e, com isso, gerar maiores possibilidades de
negócios na região – que é responsável pela maior produção de minério
de ferro do Estado.
Com investimentos previstos em torno de US$ 2 bilhões, a previsão é
que as obras para a instalação da siderúrgica comecem ainda este ano e que o
empreendimento entre em operação em 2019, gerando cerca de 2,5 mil
empregos diretos e de seis mil a oito mil empregos indiretos na cidade.
No dia do evento de lançamento do programa, está prevista a assinatura
de um acordo entre entre prefeitura, Associação Comercial e Codec para a
regularização da área do polo industrial e revitalização do Distrito, entre
outras ações que visam torná-lo mais competitivo e mais atrativo para novos
investimentos.
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Texto:
Igor Nascimento |
Procuradores estaduais já têm acesso a informações da dívida ativa na
Sefa
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Dezessete procuradores do Estado participaram nesta segunda-feira (5),
na Escola Fazendária, da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), de um
treinamento no módulo do Sistema Integrado de Administração Tributária
(Siat), relativo às informações da dívida ativa.
A capacitação, ministrada pelos fiscais de receitas estaduais Edrik
Cintra Soane e José Luciano da Costa, da Coordenação da Dívida Ativa, foi
mais um passo rumo à integração dos sistemas e informações, visando agilizar
os procedimentos para a cobrança da dívida ativa estadual, tributária e não
tributária no Pará. Com o acesso ao sistema, os procuradores poderão
visualizar débitos existentes, pagamentos e emissões de Autos de Infração
(Ainf).
Segundo Edna Farage, diretora de Arrecadação e Informações Fazendárias
da Sefa, o sistema informatizado é uma ferramenta de integração entre as
ações da Secretaria e a Procuradoria Geral do Estado (PGE), órgão responsável
pelos processos de execução fiscal. “Em 2017, a Sefa deve implantar o sistema
de parcelamento da dívida ativa no portal de serviços da Secretaria, o que
vai facilitar o acesso do usuário”, informou a diretora.
Celeridade - O secretário de Estado da Fazenda, Nilo Noronha, explicou que a
Sefa e a PGE vêm trabalhando na integração dos dois sistemas informatizados,
para dar maior celeridade à cobrança dos débitos da dívida ativa.
O procurador-geral do Estado, Ophir Cavalcante Júnior, já declarou que
uma das prioridades da PGE é dotar o Pará de um sistema de cobrança mais
efetivo, estimulando a conciliação no âmbito administrativo. “A recuperação
desses créditos é fundamental à implementação das políticas públicas do
Estado, especialmente em áreas como saúde, educação e segurança, dentre
outras”, destacou Ophir Cavalcante Júnior.
A dívida ativa tributária é o crédito regularmente inscrito depois que
se esgota o prazo fixado para pagamento ou cobrança administrativa, passando
à fase de cobrança judicial.
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Texto:
Ana M. Pantoja |
Secretaria da Fazenda apreende balsas com 498 cabeças de gado em
Óbidos
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Auditores fiscais de receitas estaduais lotados na unidade de
fiscalização da Secretaria da Fazenda (Sefa) no porto de Óbidos, oeste do
Pará, apreenderam no último sábado (3) duas balsas que transportavam 498
cabeças de gado, uma saindo de Uruará e outra de Monte Alegre, ambas com
destino a abatedouros em Manaus (AM). A mercadoria foi apreendida porque
estava desacompanhada de nota fiscal. Da fiscalização resultaram 13 termos de
apreensão e depósito e o recolhimento de R$ 117 mil, referentes a imposto
mais multa.
A unidade fazendária é denominada base Candiru e fica em Óbidos. Em
novembro, Polícia Federal, Receita Federal e Sefa definiram um projeto básico
visando à construção de uma unidade conjunta para atuar na área do estreito
do rio Amazonas, visando ampliar as ações de segurança e fiscalização no
local, que tem tráfego intenso de mercadorias, boa parte delas vindas da Zona
Franca de Manaus.
O projeto da nova base Candiru, desenvolvido pela Companhia de Portos
e Hidrovias do Pará, prevê a construção de uma base com 492 metros quadrados
e ambientes de trabalho e repouso para três equipes, com capacidade para
receber até 36 pessoas. A construção será feita com recursos das três
instituições.
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Texto:
Ana M. Pantoja |
Projeto Mundiar reconduz à escola alunos indígenas que haviam
abandonado o estudo
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A nação indígena Gavião, cujo território fica em Bom Jesus do
Tocantins, município do sudeste do Pará, foi a primeira do Estado a receber
em suas aldeias o Projeto Mundiar, metodologia implantada em
2014 pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com a
Fundação Roberto Marinho, que visa corrigir a
distorção escolar idade/ano e reduzir repetência e evasão de
alunos da rede pública de ensino. Com a iniciativa, voltaram para a sala de
aula 91 indígenas no Ensino Fundamental (56) e Médio (35), matriculados para
o primeiro módulo, iniciado neste mês.
A coordenadora de Educação Indígena Rosani Fernandes, da 4ª Unidade
Regional de Ensino (URE), sediada em Marabá, na mesma região, informou que
atualmente há sete turmas do Projeto Mundiar em aldeias sob a jurisdição da
4ª URE. “Todas elas criadas via processo demandado pelas próprias
comunidades, que entendem que o modelo do projeto adequado às demandas por
formação em menos tempo e com metodologia diferenciada pode contribuir para
levar o indígena que parou de estudar de volta para as salas de aula, porque
no caso deles, quando percebem que estão atrasados em relação aos outros
alunos, abandonam o estudo”, disse Rosani Fernandes.
A Escola Estadual Tatakti Kyikatêjê abriga a maioria das turmas. Há
uma turma na aldeia Akrãtikatêjê e uma turma de Ensino Médio na aldeia
Koyakati, do povo Kyikatêjê. São povos da nação Gavião, oriundos das
áreas atingidas pela barragem de Tucuruí, e que foram remanejados para as
reservas em Bom Jesus do Tocantins. “As comunidades indicaram professores das
próprias aldeias para a docência nas turmas, por entenderem que estão
próximos da realidade sociocultural e lingüística, e por isso podem realizar
adaptações para a adequação da proposta ao contexto indígena”, explicou a
coordenadora.
Há também uma turma de Ensino Médio na aldeia Nova Jacundá, do povo
Guarani, no município de Jacundá, também no sudeste, sob a responsabilidade
da Escola Irmã Dorothy Stang.
Dinâmica - Concita Guaxipiguará, esposa do cacique da aldeia Gavião Kyikatejê,
concluiu o curso de Licenciatura Intelectual Indígena pela Universidade do
Estado do Pará (Uepa) e se tornou voluntária na Escola Estadual Tatakti
Kyiatejê, construída dentro da aldeia. Segundo ela, a metodologia de ensino
do “Mundiar” tem todos os pré-requisitos necessários para atrair os indígenas
de volta para a sala de aula. “Muitos do nosso povo pararam de estudar quando
tinham de repetir série porque tinham vergonha de estar em salas com outros
estudantes mais novos. Além disso, o sistema de aprendizado baseado nos
vídeos e na dinâmica das atividades chama a atenção dos estudantes, que se
motivam pela linguagem oral e audiovisual”, acrescentou.
A Escola Tatakti Kyiatejê tem 360 alunos indígenas matriculados.
Anjikrore, professor de Língua Indígena na aldeia Kyiatejê, também decidiu
concluir o Ensino Médio por meio do “Mundiar”. “É uma oportunidade para quem
estava sem estudar. Como as aulas começaram esse mês, eu ainda estou
conhecendo o sistema de ensino, mas já avalio como bom. Os professores já
aplicaram uma avaliação para fazer um diagnóstico do nível de aprendizado de
cada um, e a partir daí definir quais os melhores caminhos para o
aprendizado”, destacou.
Avaliação positiva - Na aldeia Akrãtikatêjê, única da nação Gavião
no Brasil comandada por uma cacique, Kátia Tonkire, o projeto também animou
os indígenas. Ela é enfática ao avaliar de forma positiva a metodologia de
ensino. “É algo inovador, que chega quando o nosso povo precisa voltar a
estudar e chegar até a universidade para ser educador nas nossas aldeias. Eu
mesma, que já concluí o Ensino Médio e estive cursando Ciências Sociais
na Universidade Federal do Pará (UFPA), mas precisei parar por problemas pessoais, assisto
às aulas e também estou relembrando coisas que já tinha esquecido. Meu
incentivo é total. Tenho até intermediado junto aos pais para liberaram no
horário diurno alguns dos seus filhos para voltarem a estudar, pois a turma
da noite já está completa. Tenho total interesse de ajudar meu povo a ter
sempre mais conhecimento”, afirmou a cacique.
Valdineia Pjetairare, 22 anos, é uma das alunas do “Mundiar” na aldeia
da cacique Kátia. “Sou casada e tenho dois filhos que estudam, e quando a
gente aprende também pode ajudar os filhos nas lições de casa. Estou muito
feliz de aprender novamente”, disse a aluna, que havia parado de estudar há 5
anos.
Interesse dos alunos - Segundo o professor Marcos
Lopes, coordenador Estadual do Projeto Mundiar, a implantação de turmas nas
aldeias foi um avanço registrado em 2016. Quando a Secretaria recebeu a
notificação de interesse dos próprios indígenas em concluir os estudos por
meio do Mundiar foi uma grande oportunidade de colocar em prática uma
realidade diferente e inovadora, acentuou o coordenador.
“É com muito orgulho que percebo a ousadia, a competência e o
profissionalismo da atual gestão da Seduc em não medir esforços para garantir
o acesso à educação e a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, pois levando
em consideração a dimensão geográfica de nosso Estado é uma tarefa
desafiadora, porém inegavelmente gratificante quando encontramos alunos
egressos do ‘Mundiar’ comemorando aprovação no ensino superior, conquistando
vaga no mercado de trabalho, e neste momento, de maneira especial, o povo
indígena usufruindo de um direito garantido constitucionalmente”, destacou.
Formação continuada - O coordenador disse ainda que, no período de
28 de novembro a 2 de dezembro, a Seduc promoveu a formação continuada do
módulo II das turmas de Ensino Médio, envolvendo professores, supervisores e
coordenadores do Projeto Mundiar de diversos municípios, em quatro polos
formativos: Belém, Marabá, Castanhal e Santarém.
Mais de 340 servidores estiveram em pleno processo de aprendizado dos
componentes curriculares do módulo II do Ensino Médio, e os professores
indígenas participaram ativamente das dinâmicas integradoras, de socialização
e avaliação, compreendendo a rotina pedagógica de sala de aula e as
interlocuções culturais no ato pedagógico. “O cenário de alunos e professores
indígenas no Projeto Mundiar revela muito além do sentido de garantia de
um direito, mas fundamentalmente o reconhecimento do papel da educação
enquanto transformadora da sociedade, e a consolidação de um projeto que vem
a cada ano transformando a vida de muitos alunos da rede pública”,
frisou Marcos Lopes.
Kátia Tonkire é uma liderança indígena que estimula a formação
educacional de seu povo, sem deixar de incentivar a manutenção da cultura
ancestral. Escolhida pelo pai entre quatro irmãos e uma irmã para comandar
sua tribo, ela não somente transmite a língua materna como pratica todos
os dias a escrita e a fala.
“Estou escrevendo uma canção entoada pelos meus avós, e cantando
para meus filhos e netos, pois acredito que assim como eles devem concluir o
ensino oferecido pelo homem branco, devem garantir a continuação da nossa
nação”, contou a cacique. A base da manutenção da aldeia comandada por Kátia
é formada pela agricultura familiar e a pesca.
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Texto:
Kátia Aguiar |
Presídios em Marabá terão unidades básicas de saúde para detentos
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Os internos da Central de Triagem Masculina (CTMM) e do Centro de
Reeducação Feminino (CRF) de Marabá serão contemplados com atendimento integral
em saúde por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), que serão habilitadas
dentro dos centros de detenção do município, em atendimento à Política
de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema
Prisional (PNAISP). A assinatura do termo de adesão de Marabá à PNAISP, no
âmbito do Sistema Único de saúde (SUS), marcou o início do processo para a
efetivação da política.
O plano de ação municipal da PNAISP e o termo de adesão serão enviados
nesta semana ao Ministério da Saúde, para posterior publicação da portaria
aprovando a adesão do município à política. “O atendimento de saúde já existe
nessas casas penais e, neste momento, estamos organizando o fluxo juntamente
com a Diretoria de Ações Básicas do Município para que esse serviço seja
equivalente ao de uma Unidade Básica de Saúde. Tivemos muitos parceiros nesse
período em que a adesão à politica estava sendo discutida, como os
representantes da 11ª Central Regional de Saúde (Sespa), Secretaria de Saúde
de Marabá e a 4º Promotoria Criminal de Justiça de Marabá. Todos fizeram
parte dessa conquista”, destacou Michelle Costa de Holanda, diretora em
exercício de Assistência Biopsicossocial da Superintendência do Sistema
Penitenciário do Estado (Susipe).
Com a PNAISP, as ações de saúde dentro dos presídios vão seguir os
mesmos procedimentos adotados pelo Sistema Único de Saúde nas duas UBS’s, com
atendimentos da atenção básica através de programas de hanseníase,
tuberculose, saúde mental, saúde da mulher, controle e acompanhamento da hipertensão
e diabetes, DST's e HIV e imunização.
Para a promotora de Justiça de Execuções Penais, Daniella Dias, que
participou do processo de formalização do termo de adesão do município de
Marabá à PNAISP, o direito a saúde é para todos. “Essa discussão iniciou há
um ano e avançou nos últimos meses devido ao empenho de várias pessoas, com o
interesse em resolver logo a questão. Foi um processo célere. As pessoas
privadas de liberdade também tem o direito ao atendimento básico de saúde,
como qualquer cidadão, e esse ajuste com a Susipe só vem garantir esse
serviço”, analisou a promotora.
PNAISP - Em janeiro de 2014 foi homologada e publicada no Diário
Oficial da União a Portaria Interministerial nº 01/MS/MJ, que instituiu a
PNAISP, no âmbito do Sistema Único de Saúde. O Pará foi um dos primeiros
estados a aderir à nova política. Os recursos disponibilizados através do
PNAISP serão utilizados para adequação dos ambulatórios nas unidades
penitenciárias, além do pagamento dos profissionais que irão compor a equipe
mínima.
A partir da assinatura do Termo de Adesão à PNAISP, pelo gestor de
saúde municipal, a unidade prisional habilitada pelo Ministério da Saúde
presta cuidados básicos com encaminhamentos hospitalares e consultas
especializadas para a rede de referência, dependendo da avaliação do médico
da casa penal. As equipes das UBS´s são formadas por profissionais
contratados pela Susipe: médico, enfermeiro, técnico em enfermagem,
cirurgião-dentista, técnico em higiene bucal, psicólogo e assistente social.
Avanços - Dados da Diretoria de Assistência Biopsicossocial (DAB) da
Susipe apontam que em 2015 foram prestados cerca de 243 mil atendimentos
em saúde aos custodiados no Pará. Em 2016, eles já somam 253 mil até o
momento.
No total, 12 das 44 unidades prisionais do Pará já estão cadastradas
no PNAISP: Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC); Centro de Detenção
Provisória de Icoaraci (CDPI), Presídio Estadual Metropolitano II (PEM II),
Centro de Recuperação Sílvio Hall de Moura (CRASHM) e outras seis unidades prisionais
do Complexo de Penitenciário de Santa Izabel (CTM I, CRPP I, CRPP II, CRPP
III, CPASI e HGP), além das duas unidades de Marabá. A previsão de destinação
de recursos do Ministério da Saúde para cada uma das unidades prisionais é no
valor de R$ 23.605,73, exceto o Hospital Geral Penitenciário (HGP) cujo valor
é de R$ 35.218,97, e o CRF de Marabá, que terá um valor inferior por se
tratar de unidade prisional com menos de 100 presos custodiados.
O Ministério da Saúde já repassou ao Pará através da PNAISP mais
de R$ 2 milhões para investimentos em estrutura física, equipamentos e
contratação de profissionais para o atendimento nas unidades básicas de saúde
instaladas nos presídios do estado.
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Texto:
Timoteo Lopes |
Operação "Papai Noel": Imetropará começa a fiscalizar
brinquedos e luminárias
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O Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imetropará) promove a
operação Papai Noel em todo o Estado, no período de 5 a 9 de dezembro. Os
agentes irão fiscalizar diversos itens entre brinquedos, bicicletas infantis,
luminárias tipo pisca-pisca e mangueiras natalinas.
Segundo determinação legal, os brinquedos devem ostentar o selo de
identificação da conformidade do Inmetro, a indicação de faixa etária, o país
de origem e as informações do fabricante ou importador. As bicicletas de uso
infantil devem ostentar o selo do Inmetro e frase de advertência quanto ao
uso em via pública sem a supervisão de um adulto. Observando que as
informações devem estar em português, a regra vale tanto para produtos
nacionais como para importados.
Em relação às luminárias e mangueiras natalinas, que não têm
obrigatoriedade na apresentação do selo do Inmetro, devem portar informações
obrigatórias como: identificação do fabricante ou importador, tensão a que se
destina em volt (V), potência do conjunto em watt (W), instruções de
manuseio. Estas informações devem estar em língua portuguesa. No caso das
luminárias, o consumidor também deve observar o plugue, que deve ser
certificado e estar em conformidade com o padrão brasileiro de plugues e
tomadas.
Para o presidente do Imetropará, Jorge Rezende, o objetivo dessa ação
é tirar de circulação brinquedos e luminárias natalinas fora dos padrões
determinados pelo Inmetro, tendo em vista o aumento da demanda por esses
itens nessa época do ano. “Importante que o consumidor tenha atenção na
leitura das informações contidas na embalagem, já que com as luminárias o
maior risco é com possíveis acidentes causados por curto-circuitos”, lembrou
o presidente.
O gerente de Avaliação da Conformidade, Franco Tito, chama a atenção
dos pais para que observem a presença do selo do Inmetro, pois os brinquedos
sem o selo têm um risco ainda maior de causar acidentes mesmo parecendo
inofensivos. “A principal medida para evitar transtornos com esse tipo de
aquisição é verificar, no momento da compra, a presença do selo e a faixa
etária dos brinquedos”, alerta Tito.
Além disso, a orientação também é para que o consumidor adquira
produtos somente em lojas devidamente regulamentadas e estabelecidas, pedindo
a nota fiscal, evitando comprar artigos de vendedores de rua ou sem
comprovação de procedência.
Autuações - As lojas autuadas pela venda dos produtos
irregulares respondem a processo administrativo, ao fim do qual é determinada
a penalidade que pode variar de advertência à multa, dependendo da infração e
da reincidência. O consumidor que encontrar brinquedos à venda sem o selo do
Inmetro, ou luminárias sem as especificações, pode denunciar através da
ouvidoria 0800-280-1919, de segunda a sexta, de 8h as
14h, ou ainda pelo e-mailouvidoria@imetropara.pa.gov.br.
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Texto:
Ana Caroline |
Aos 12 anos, paraense já é tricampeão mundial de caratê
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Com apenas 12 anos, o carateca paraense Marcos Felipe Farias já se
destaca nos tatames de competições nacionais e internacionais. Ele é
tricampeão mundial, pentacampeão brasileiro e estadual no caratê. Além disso,
tem conquistas no jiu-jitsu e judô. Em 2017, ele vai participar de seletiva
da seleção brasileira que irá disputar as Olimpíadas de Tóquio em 2020 e
também irá disputar outro mundial de caratê, no Japão.
Em novembro, Marcos Felipe sagrou-se campeão nos dois eventos mundiais
de caratê que disputou por organizações diferentes: a WKTC e a WUKO. Em um
desses campeonatos, além da medalha de ouro em sua categoria, ele também
conquistou o ouro na categoria adulto. E não é só no caratê que ele brilha.
No judô e no jiu-jitsu, Marcos também já acumula títulos. O primeiro torneio
foi em Buenos Aires, na Argentina, realizado de 11 a 13 de novembro, com
atletas de 14 países. O segundo também foi realizado na Argentina, na cidade
de San Juan, entre os dias 18 e 20.
Marcos conquistou o seu primeiro título mundial em 2015, em Belgrado,
na Sérvia. Ele foi o único brasileiro a se tornar campeão mundial do 6º
World Fudokan Karate Championship, torneio organizado pela World Karate-do
Traditional Confederation (WKTC). Com o título, ele garantiu a classificação
para o Mundial deste ano pela confederação da categoria. Além disso, o seu
desempenho lhe rendeu um convite para disputar o Mundial da associação Wuko.
Assim, conquistou dois títulos mundiais na mesma temporada.
Nos dias 11 e 13 de novembro, Marcos Felipe Farias disputou em Buenos
Aires o 8º Wuko & AD World Cup e se tornou campeão mundial da
modalidade kata na categoria juvenil (até 13 anos). A competição é organizada
pela da World United Karate Organization (Wuko).
Após a competição em Buenos Aires, ele encarou 16 horas de viagem de
ônibus para disputar o 2º Torneio Mundial de Karate da WKTC, realizado
em novembro, na cidade de San Juan, na fronteira da Argentina com o
Chile. E surpreendeu até os mais otimistas ao se tornar campeão mundial
da modalidade kata na categoria adulto (dos 14 aos 32 anos) e na categoria
juvenil (até 13 anos). Nesta competição, ele contou com apoio da
Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).
Agora, o paraense está focado na disputa das seletivas que rendem vaga
na seleção olímpica de caratê. Ele foi convidado para a seletiva da equipe
brasileira que irá disputar o Campeonato Sul-Americano da Confederação
Brasileira de Karatê (CBK) no final de março de 2017, em Manaus (AM). Em em
agosto, vai disputar o Mundial da WKTC, no Japão, como o atual campeão da
competição.
Com as duas medalhas de ouro conquistadas no mês passado, Marcos
Felipe acumula três títulos mundiais na modalidade kata em dois anos.
Tornou-se campeão brasileiro pela Confederação de Karatê Interestilos do
Brasil (CKIB), com duas medalhas de ouro em kata e kumite, em agosto deste
ano, e na mesma temporada, sagrou-se pentacampeão estadual e bicampeão
paraense em kata e em kumite pela FKIPA (Federação de Karatê Interestilos do
Pará), entidade afiliada à CKIB. Também é campeão paraense em kata e kumite
pela Federação de Karate do Estado do Pará (Fkepa), entidade filiada à CBK
(Confederação Brasileira de Karate).
Em 2016, Marcos Felipe também foi medalha de ouro no XXIII Campeonato
Nacional de Karatê Interestilos, em Aracaju (SE), em julho, além de ter sido
campeão nas modalidades kata e kumite do torneio nacional Copa Kids,
disputado em outubro, no município de Castanhal (PA), e
conquistado a medalha de bronze no campeonato nacional da CBK, disputado
em Goiânia (GO).
Marcos Felipe começou a competir aos cinco anos e acumula três
títulos mundiais, seis brasileiros, seis paraenses, três títulos da Copa
Norte, três títulos da Copa dos Campeões e uma em kata e kumite no Campeonato
Sul-Americano.
E para completar, ele também é atleta de alto rendimento no jiu-jitsu
e no judô. Em março deste ano, foi campeão da XI Copa Garra de Jiu-Jitsu, do
Circuito Metropolitano Belém-PA 2016 e também do campeonato realizado em
maio pela Federação Nipo Brasileira de Jiu-Jitsu, que foi seletiva para o Campeonato
Brasileiro de Jiu-Jitsu Esportivo de 2016 da Confederação Brasileira de
Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE). No judô, Marcos Felipe foi medalha de bronze do
Campeonato Brasileiro de Judô da Região I (AP, CE, MA, PA e PI), realizado
pela Confederação Brasileira de Judô, disputado em São Luís (MA), em abril
deste ano.
Ele decidiu focar no caratê no momento por causa dos mundiais que irá
disputar e por ser esta a arte marcial que pratica há mais tempo - só começou
a praticar o jiu-jitsu e o judô há dois anos. O segredo para se destacar em
artes marciais de técnicas tão distintas é a concentração, diz Marcos: “Tem
que se concentrar, ter foco em tudo o que faz. A pessoa não pode se
concentrar em só em uma coisa e deixar de fazer algo que acha que não é bom.
Vejo semelhança nas técnicas de judô e jiu-jitsu e acho que isso facilita”,
afirma o fenômeno dos tatames.
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Texto:
Antonio Darwich |
Homenagens marcam os 20 anos do Bacharelado em Música do IECG
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Um concerto nesta segunda-feira (5), às 19h30, no Theatro da Paz,
marcará as comemorações dos 20 anos do Curso de Bacharelado em Música do
Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG). O evento fará homenagem a 28 pessoas,
entre personalidades, autoridades e músicos, que contribuíram para a criação
do curso e que tiveram importância na consolidação do ensino musical de nível
superior no Pará.
Para celebrar a data, alunos, ex-alunos e professores do curso, farão
apresentações em diversas formações musicais usando instrumentos de sopro,
cordas, percussão e piano. O repertório terá músicas de compositores
brasileiros como Heitor Villa-Lobos e Camargo Guarnieri e peças compostas por
alunos concluintes do Curso de Composição e Arranjo do Bacharelado.
História - A implantação do Bacharelado era um dos maiores anseios dos
estudantes paraenses de música, pois durante algum tempo muitos
instrumentistas tinham de sair do Pará em busca do tão sonhado curso superior
na área em outros estados brasileiros e até no exterior. ‘A criação do curso
permitiu que estudantes com grande potencial musical continuassem seus
estudos aqui, pois até então eles eram obrigados a procurar outros centros
para completar a formação, causando uma evasão de talentos.
A possibilidade de permanência desses discentes e docentes trouxe
qualidade na formação musical. A solidificação do curso permitiu a
credibilidade de uma área do conhecimento que até então estava somente sob a
responsabilidade de escolas do Ensino Médio. E, embora formem excelentes
músicos, esses profisisonais tinham o respaldo científico-acadêmico que
um curso superior agrega’, explica a soprano Madalena Jorge Aliverti, atual
coordenadora do Bacharelado em Música do IECG.
O pianista Robenare Marques é professor do curso desde 2013 e diz que
havia a necessidade de se ter um curso desse nível aqui. ‘Os alunos que
queriam seguir nos estudos como performer não tinham um curso de graduação.
Faziam cursos de licenciatura ou eram formados como arte educadores e depois
saiam para fazer o mestrado em performance. O bacharelado possibilitou essa
formação’, conta.
Marques é formado na primeira turma da habilitação em composição e
arranjo. ‘Essa habilitação possibilitou a vinda de músicos que já tocavam na
noite e tinham toda uma vida profissional como compositores, arranjadores e
intrpretes, mas não tinham a formação acadêmica. Isso abriu o mercado para o
músico. Hoje, quando você assiste a um concerto no Theatro da Paz´, você vê
tocarem obras de compositores paraenses. E surgem convites para fazer música.
Eu já recebi encomenda para compor música para os 400 anos de Belém e também
paro o cinema Olympia, por exemplo’, comemora.
O Bacharelado em Música foi criado em abril de 1996 por meio de um
convênio celebrado entre a Fundação Carlos Gomes (FCG) e a Universidade do
Estado do Pará (Uepa). Em 2013, o Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG) foi
autorizado a ofertar o curso de forma independente e recebeu a primeira turma
oriunda de processo seletivo próprio em 2014. Além das três habilitações que
já vinham sendo ofertadas (Canto Lírico, Instrumento e Composição e Arranjo),
a partir de 2014 o curso passou a ofertar vagas para o curso de Regência de
Bandas, com o objetivo de absorver jovens inseridos no contexto de bandas de
música, uma forte tradição do Pará.
"Nossos cursos são reconhecidos pela excelência do professor
visitante, mas também pelos profissionais que entraram no mercado de trabalho
através do próprio bacharelado. É uma demanda crescente e o curso é voltado
para atender essas demandas de acordo com nossas necessidades, tanto que
podemos citar como exemplo o Curso para Mestres de Bandas, que juntamente com
o da Universidade Federal do Rio de Janeiro, são os únicos em todo o Brasil’,
destaca Paulo José Campos de Melo, superintendente da FCG.
Bacharelado - Curso superior em música com duração de 4 anos, que
funciona no período noturno nas dependências do Instituto Estadual Carlos
Gomes e que compreende quatro Habilitações: Canto Lírico, Composição e
Arranjo, Regência de Bandas e Instrumento (Piano, Flauta Transversal, Oboé,
Clarinete, Fagote, Saxofone, Trompa, Trombone, Trompete, Tuba, Violino,
Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Violão e Percussão). Atualmente, o
curso conta com 28 professores, entre eles, 09 docentes de renome nacional e
internacional, que integram importantes instituições de ensino superior de
música no Brasil.
O compositor e violonista Sérgio Molina integra o quadro de docentes
que leciona no bacharelado. O professor já percebe que gradativamente vai
mudando o cenário musical do Pará de uma maneira muito consistente. "O
Pará tinha uma quantidade enorme de músicos muito talentosos, mas autodidatas
no campo da composição e do arranjo. O curso acolheu esses alunos, alguns com
quase 40 anos de experiência, e que foram buscar uma formação que eles tinham
na prática e que agora voltam para o mercado de trabalho. Pessoas como
Robenare Marques, Agostinho Fonseca Jr, Alcyr Meireles e Ziza Padilha,
entre tantos outros.
Coordenador da pós-graduação “Canção-Popular, criação, produção
musical e performance” na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, Sérgio
Molina explica que o curso é importante por abranger a linguagem erudita e
popular. "É o único curso no Brasil que trabalha desde o início a ideia
da composição, dentro do ambiente de tradição da música clássica, mas
paralelamente prepara os alunos para as técnicas de composição e arranjo para
a música popular. O curso absorve toda a tradição europeia, de onde veio a
música clássica, mas enfrenta a questão de como fazer um curso criativo de
composição no país da Carmem Miranda, do Tom Jobim e tantos outros. E,
incentiva os alunos a usar os ritmos paraenses e as técnicas de composição
que estão aí no mundo".
A flautista Dayane Carvalho, 21 anos, é uma das 12 concluintes do
curso em 2016. Ela estuda música desde os sete anos e começou a formação em
um dos Polos do Projeto Música e Cidadania, realizado em convênio com
organizações não governamentais e associações comunitárias que ofertam cursos
de musicalização para crianças, adolescentes e jovens de bairros distantes do
centro da cidade. Ela chegou ao Instituto Carlos Gomes aos 15 anos para
cursar o básico em música, e hoje se tornou monitora do projeto onde tudo
começou. Dayane leva o conhecimento para crianças que, como ela, sonham em
viver da música. ‘O Bacharelado me aprimorou como instrumentista. Tive aula
com grandes professores, como o flautista Fernando Pacífico, que me abriu
novos horizontes musicais. Agora quero fazer o mestrado na Alemanha’,
sonha a jovem musicista.
Serviço: Concerto ‘Bacharelado em Música – 20 anos’.
Dia 5 de dezembro (segunda-feira), às 19h30, no Theatro da
Paz. Entrada franca.
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Texto:
Rosa Cardoso |
Seminário discutirá políticas integradas sobre o uso de drogas no Pará
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Nos dias 6 e 7 de dezembro, a Secretaria de Estado de Justiça e
Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Coordenadoria de Prevenção, Tratamento
e Redução de Danos do Consumo de Drogas (Cenpren), promoverá o Seminário
Intersetorial de Políticas sobre Drogas. O evento será aberto às 8h, no
auditório da Fundação Santa Casa de Misericórdia.
Durante o Seminário, entidades governamentais e sociedade civil serão
reunidas para debater a Política Estadual sobre Drogas e atualizar o Plano de
Ações Integradas para prevenção, tratamento e redução de danos causados pelo
uso de substâncias que causam dependência física ou psíquica. Dentre os temas
a serem debatidos estão experiências de cuidado e redução de danos sociais e
à saúde; gestão de políticas públicas sobre drogas; prevenção; pesquisa e
legislação brasileira sobre o assunto.
A programação contará com representantes das Secretarias de Estado de
Planejamento (Seplan), Educação (Seduc), Assistência Social, Trabalho,
Emprego e Renda (Seaster), Saúde (Sespa) e Segurança Pública (Segup), além da
Fundação Pro Paz, Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa),
Secretaria Extraordinária de Integração de Políticas Sociais (Seips),
Conselho Estadual sobre Drogas (Coned) e da Faculdade de Serviço Social da
Universidade Federal do Pará (FASS/UFPA).
As inscrições para o seminário estão abertas e podem ser feitas pelo
e-mail seminario.cenpren@gmail.com. Podem se inscrever
profissionais que trabalham com atendimento para pessoas afetadas pelo uso de
drogas, universitários, servidores municipais e estaduais, conselheiros
tutelares e representantes da sociedade civil. As inscrições serão
confirmadas por e-mail, de acordo com a capacidade do auditório.
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Texto:
Leba Peixoto |
Imetropará inicia Operação "Papai Noel" em todo o estado
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Começou nesta segunda-feira (5) e segue até o dia 9 de dezembro a
Operação Especial “Papai Noel”, realizada pelo Instituto de Metrologia
do Pará em todo o estado. A missão dos agentes do órgão é garantir a
fiscalização de diversos itens vendidos comumente nesse período, como
brinquedos, bicicletas infantis, luminárias tipo pisca-pisca e mangueiras
natalinas.
Segundo determinação legal, os brinquedos devem ostentar o selo de
identificação da conformidade do Inmetro, a indicação de faixa etária, o país
de origem e as informações do fabricante ou importador. As bicicletas de uso
infantil devem ostentar o selo do Inmetro e frase de advertência quanto ao
uso em via pública sem a supervisão de um adulto. Vale ressaltar que essas
informações devem estar em português, e que a regra vale tanto para produtos
nacionais como para importados.
O objetivo dessa ação é tirar de circulação brinquedos e luminárias
natalinas fora dos padrões determinados pelo Inmetro, tendo em vista o
aumento da demanda por esses itens nessa época do ano.
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Texto:
Ana Caroline |
Detran recolhe 48 motocicletas durante a Operação Gênesis
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O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) integrou na
noite deste domingo (4) a Operação Gênesis, realizada no município de
Ananindeua, região metropolitana de Belém, com a participação de diversos
organismos da área de Segurança Pública. O balanço das ações relacionadas às
fiscalizações de trânsito resultou em 48 motos removidas por estarem
estacionadas de maneira irregular na calçada, desrespeitando o ir e vir da
população. O Detran contou com um efetivo de 20 agentes na operação.
Um flagrante de alcoolemia foi feito e o condutor apresentado à
autoridade policial para os devidos procedimentos. O dono de uma das
motocicletas apreendidas, que não tinha habilitação, tentou subornar um dos
agentes do órgão e recebeu voz de prisão por corrupção ativa. “Estavámos
fazendo o procedimento de remoção e a motocicleta já estava em cima do
guincho quando o proprietário ofereceu a quantia para que o veículo fosse
liberado. Para piorar a situação do cidadão, ele também não possui
habilitação, portanto não deveria nem estar dirigindo”, frisou o diretor
técnico e Operacional do Detran, Walmero Costa. Todos os detidos foram
encaminhados para a unidade policial do Distrito Industrial.
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Texto:
Aldirene Gama |
Cosanpa finaliza reparo na subestação elétrica do Utinga
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A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informa que
finalizou, às 10h30 desta segunda-feira (5), o reparo na subestação
elétrica do Utinga, em Belém, que teve o funcionamento interrompido por conta
de uma manutenção da concessionária Celpa, que não foi informada
previamente. O problema foi detectado no início da noite de domingo,
após a retomada do fornecimento de energia, e afetou bairros do centro
de Belém durante todo o dia.
A estação elétrica está funcionando normalmente e todos os sistemas
foram religados. A previsão é de normalização gradativa no abastecimento
de água dos bairros da Campina, Cidade Velha, Reduto, Batista Campos,
Jurunas, Umarizal, Nazaré, São Brás, Fátima, Canudos e Terra Firme, que
estavam com a pressão da água reduzida.
Já nos bairros do Souza, Marco e Curió Utinga, que apresentaram falta
total de água na manhã de hoje, a normalização pode demorar um pouco
mais porque os reservatórios secaram durante a falha de energia. O
abastecimento só deve voltar ao normal, como previsto, no final da manhã.
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Texto:
Andrea Cunha |
Iasep alerta para interrupção de atendimento ao público
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O Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) informa
aos usuários que, em razão de reforma na rede elétrica, não haverá expediente
na Central de Segurados (Avenida Gentil Bittencourt, 2175), nesta
quarta-feira (7). A central de Leitos, responsável pelas liberações de
internações hospitalares, funcionará normalmente, sem interrupções. As
solicitações de autorização para cirurgias e exames retornam na quinta-feira
(08).
Na sede do Instituto (Trav. Dom Romualdo de Seixas,1563), onde são
realizadas as funções administrativas do Iasep, o expediente do dia 7 será
excepcionalmente de 8h as 11h, em razão da reunião anual dos servidores.
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Texto:
Ettiene Angelim |
Natal D`Água leva alimento e brinquedos para famílias ribeirinhas
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No próximo dia 10 de dezembro, centenas de pessoas que vivem em 13 comunidades
ribeirinhas de seis ilhas de Belém e Ananindeua serão atendidas em mais uma
edição, a sexta, do Projeto Natal D'Água, iniciativa do Núcleo de Articulação
e Cidadania (NAC), do governo do Pará, em parceria com a Associação Rede
Solidária Pará, instituições da sociedade civil e entidades ligadas à classe
empresarial paraense, que garante um Natal mais feliz a famílias em situação
de vulnerabilidade social. Este ano serão distribuídas cerca de cinco mil
cestas básicas e 40 mil brinquedos.
Logo cedo, por volta das 8h, será servido um café da manhã para
voluntários e apoiadores do projeto na orla da Estação das Docas, em Belém.
Pelo terceiro ano consecutivo, o coral Timbres, formado por detentos da
Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), se apresentará
durante a confraternização. Os mantimentos e os brinquedos arrecadados serão
transportados em embarcações e distribuídos nas comunidades.
Natal D'Água - O projeto social foi idealizado pela primeira-dama, Ana
Jatene, em 2011, para atender apenas os ribeirinhos de ilhas do entorno de
Belém, mas cresceu e hoje beneficia milhares de famílias em vários municípios
do Pará. Realizado sempre no mês de dezembro, ele hoje é referência em
abrangência e credibilidade.
O Núcleo de Articulação e Cidadania é responsável por mobilizar
parceiros para a doação de brinquedos e cestas básicas, além de sistematizar
as organizações da sociedade civil e as comunidades cadastradas no NAC para
recebê-los. A dinâmica operacional dá-se com o recebimento de solicitações,
via ofício, das organizações que, depois de cadastradas, recebem a visita
técnica para identificação sobre a efetividade da sua atuação junto à
população.
Diversas programações para arrecadação de doações são realizadas
durante todo o ano, bem como a articulação com empresas para captação de
recursos. Com apoio da Associação Rede Solidária Pará as doações são
armazenadas e ficam no galpão do Grupamento Fluvial do Sistema de Segurança
Pública do Estado até o dia da grande distribuição.
Voluntários - As equipes de voluntários da Cruz Vermelha Pará e da ONG
Guardiões da Vida prestam valorosa contribuição durante todo o mês de
dezembro, auxiliando na organização e distribuição das doações. O Projeto
Natal D’Água envolve a participação de muitos colaboradores do próprio
governo estadual, particularmente do Corpo de Bombeiros e agentes da
Segurança Pública, no armazenamento e deslocamento de embarcações e caminhões
com donativos.
Concerto de Natal - Com apoio do NAC, são realizados recitais de
músicas eruditas e populares, alusivas à data, com a participação de solista
e corais, acompanhados de orquestra. Este ano as apresentações serão
realizadas em Abaetetuba, dia 16 de dezembro e Bragança, no dia 17, e São
Caetano de Odivelas, no dia 18.
São parceiros desta edição do Natal D'Água: Alubar, Anjos Solidários, ASPAS, Banpará, Boulevard Café, Imetropará, Seel, Sinobrás, Síntese Moradia, Sococo, Terra e Meio Ambiente, Timac Agro, Tocantins Fertilizantes e Tramontina. O evento conta com apoio da Cruz Vermelha, Ong Gardiões da Vida e Estação das Docas. |
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Texto:
Erika Torres |
Concerto celebra 20 anos do Bacharelado em Música
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Um concerto no Theatro da Paz vai marcar as comemorações pelos 20 anos
do Curso de Bacharelado em Música do Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG)
nesta segunda-feira (5), às 19h30. O evento fará homenagem a personalidades,
autoridades e músicos que contribuíram para a criação do curso. A atração
musical ficará a cargo de alunos, ex-alunos e professores do curso, que
apresentarão músicas de compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos
e Camargo Guarnieri, além de peças compostas pelos concluintes do Curso de
Composição e Arranjo, uma das quatro habilitações do Bacharelado.
Bacharelado - O curso superior em música foi criado em abril de 1996 por
meio de um convênio entre a Universidade do Estado do Pará (UEPA) e a
Fundação Carlos Gomes (FCG). Em 2013 o Instituto Estadual Carlos Gomes
foi autorizado a ofertar o curso de forma independente e, em 2014, realizou o
primeiro Processo Seletivo. Com duração de quatro anos, o curso
funciona no período noturno nas dependências do IECG e compreende quatro
Habilitações: Canto Lírico, Composição e Arranjo, Regência de Bandas e Instrumento
(Piano, Flauta Transversal, Oboé, Clarinete, Fagote, Saxofone, Trompa,
Trombone, Trompete, Tuba, Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Violão e
Percussão).
O curso de Regência de Banda é o segundo existente no
país. Atualmente, o Bacharelado conta com 28 professores, entre eles,
nove docentes de renome nacional e internacional, que integram importantes
instituições de ensino superior de música no Brasil.
Sugestão de entrevistados
Madalena Aliverti – Coordenadora do Bacharelado em Música do IECG
(98118-2330)
Paulo José Campos de Melo – Superintendente da FCG Claudio Trindade – Diretor do Instituto Estadual Carlos Gomes Acácio Cardoso – Formando da 1ª Turma do Bacharelado (98424-8135) Robenare Marques – Professor de Composição e Arranjo (98826-4862) |
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Texto:
Rosa Cardoso |
Curso prepara novos integrantes da Companhia de Operações Especiais
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Durante quatro meses, 14 agentes de segurança ligados a diversas
corporações passaram por um treinamento que os habilita a atuar
em operações especiais de alta e altíssima complexidade, como resgate de
reféns e situações com explosivos. Dos 55 militares que iniciaram a formação
- sendo 40 da Polícia Militar do Pará e 15 representantes de instituições de
outros estados e do Distrito Federal, além de policiais rodoviários federais
- apenas 14 conseguiram conclui-la, devido ao rigor do treinamento.
O Curso de Operações Especiais (Coesp/2016) teve carga de 1.595
horas e foi dividido em quatro fases: rústica, policial, técnica e
operações. As principais disciplinas abordadas foram: sobrevivência em selva,
operações em altura, operações helitransportadas, mergulho policial,
segurança de autoridades, contra-terrorismo, patrulhamento de alto risco,
patrulhamento em ambiente rural, explosivismo, atirador policial de precisão
e assalto tático.
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Texto:
Cristiani Sousa |
Pte. da Alepa prestigia posse de diretoria da Aspas e fala sobre
importância do setor para economia
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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa),
deputado Márcio Miranda, prestigiou a solenidade de posse da nova diretoria
da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), na noite de sábado (03/12),
na sede campestre da Assembleia Paraense...
Leia o texto completo no site. Clique aqui. |
Texto:
Mara Barcellos |
Assembleia de Deus faz Assembleia Geral e exalta importância da
parceria com o Legislativo paraense
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O presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado
Márcio Miranda, foi recebido pelo pastor Gilberto Marques na manhã desta sexta-feira
(02/12) durante a realização da 106º Assembleia Geral Ordinária (Ago 106º),
promovida pela Convenção Interestadual de Ministros e Igrejas Evangélicas
Assembleias de Deus no Estado do Pará (Comieadepa)...
Leia o texto completo no site. Clique aqui. |
Texto:
Andreza Batalha |
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