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terça-feira, dezembro 06, 2016

LEIA NESTA EDIÇÃO:Abertas vagas de emprego no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo










Governador ressalta impactos da crise, metas para 2017 e obras em conclusão
As consequências da crise econômica nacional nas contas públicas, as ações desenvolvidas pelo governo do Pará em áreas como educação, saúde, segurança e meio ambiente, além do planejamento e investimentos para 2017, foram alguns dos temas abordados pelo governador Simão Jatene na entrevista ao programa Sem Censura Pará, da TV Cultura, na tarde desta terça-feira (06). O programa teve transmissão simultânea pela TV, Rádio, Portal Cultura e canal da emissora no Youtube. O governador participou ainda de duas outras entrevistas, no início da manhã no telejornal Bom Dia, Pará, da TV Liberal, reprisada no Jornal Liberal 1ª Edição, ao meio-dia, e no início da tarde no programa SBT Pará.
No “Sem Censura Pará”, Simão Jatene respondeu a perguntas da apresentadora Renata Ferreira e dos convidados Mário Tito Almeida, economista e diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade da Amazônia (Unama), da jornalista Aline Brelaz, e de telespectadores. Entre as indagações dos debatedores estava a situação do Estado diante da crise econômica e a preocupação quanto ao pagamento de dívidas e salários dos servidores. “O Estado vem fazendo todo o esforço necessário para honrar seus compromissos. Os ajustes e contenções são fundamentais para que continuemos com os salários dos servidores em dia”, esclareceu o governador.
A questão previdenciária também foi destaque. Segundo Jatene, a reforma é inevitável, mas tem que ser feita de forma cautelosa. “Nós vamos ter que fazer uma reforma firme, não é possível ser diferente. Ainda não fechamos, pois estou esperando que a União, na sua legislação, dê a possibilidade de escalonarmos a alíquota, que hoje é única para todas as categorias de remuneração. Propus ao governo federal que a gente pudesse ter uma alíquota diferenciada, o que hoje não é permitido pela legislação. O que está em discussão é apenas a elevação para 14%, mas para todo mundo. Para quem ganha muito, isso é apenas uma viagem que deixa de fazer, mas para quem ganha pouco isso representa comida na mesa”, enfatizou.
Ainda sobre o tema, ele citou os gastos com ativos e inativos estaduais. “Para se ter uma ideia, nós investimos no Estado, em média, R$ 1,5 bilhão para atender mais de 8 milhões de paraenses, e gastamos por ano R$ 2 bilhões para garantir a aposentadoria de 45 mil pessoas. Isso não tem mais como ser reproduzido”, complementou.
Exportações - Outro fator que influencia a arrecadação do Pará e, consequentemente, os investimentos em diversos setores, é a desoneração das exportações. Em média, as exportações representam para os Estados brasileiros de 10% a 12% da produção. No caso do Pará, as exportações representam de 30% a 35%. “Isso termina nos impondo a busca por alternativas, porque apesar de sermos grandes exportadores o Estado não tem ganho com isso. O Pará, nesse caso, só pode taxar 65 a 70% de sua produção. Se respondeu aos interesses do País, não respondeu aos nossos”, afirmou o governador.
Neste ponto, ele destacou a conquista recente do Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) para a regulamentação da Lei Kandir. “Hoje, a nossa grande luta é no sentido que o Estado tenha efetivamente uma compensação pela desoneração das exportações. Recentemente tivemos uma vitória no Supremo em relação a isso. Em nosso primeiro governo pedimos o ressarcimento das perdas, e essa ação até hoje não foi julgada. Já no segundo, nós entramos com uma ação pedindo que o Congresso regulamentasse os critérios de compensação das perdas, e conseguimos a vitória”, ressaltou Simão Jatene.
Por 11 votos a favor e nenhum contra, os ministros julgaram procedente a ação e definiram o prazo de 12 meses para o ajuste. Expirado o período, a tarefa de regulamentar a matéria deve ser entregue ao Tribunal de Contas da União (TCU), que deverá fixar regras de repasse e providenciar a previsão orçamentária.
A questão ambiental e as pautas do programa “Pará 2030”, plano estratégico que busca dinamizar a economia por meio da verticalização da produção, incentivo às cadeias produtivas e geração de emprego e renda, também foram destacadas pelos debatedores. “Com a agenda queremos chegar em 2030 com o PIB (Produto Interno Bruto) per capita igual à média nacional. Temos uma fantástica disponibilidade de recursos naturais, mas a sociedade é pobre. A questão da simples exportação de produtos primários não resolve os nossos problemas. Então, nós queremos agregar valor, gerando mais empregos e desenvolvendo a economia. Por exemplo, somos os maiores produtores de açaí, mas não somos os maiores exportadores de produtos derivados. É isso o que queremos buscar, e o ‘2030’ vem estimular essas coisas. Essa é uma visão estratégica”, destacou.
Investimentos - Para 2017, o chefe do executivo estadual garante que serão mantidos os investimentos em áreas como saúde, educação e segurança. A expectativa positiva é baseada no baixo nível de endividamento do Estado, o que permite realizar novas operações de crédito. “Estamos fechando uma que é para a conclusão dos hospitais de Itaituba e Castanhal. Os investimentos nas áreas críticas devem ser mantidos. Estamos apenas mexendo no cronograma para poder atender a limitação financeira”, iformou Simão Jatene.
Também está na lista de prioridades do governo a conclusão de obras já iniciadas. “Essa é uma das nossas preocupações. E obras novas só se tiver dinheiro garantido, como o BRT Metropolitano, pois o dinheiro já está garantido por meio de uma operação de crédito feita anos atrás, e aí não teremos problemas de cronograma de desembolso”, explicou o governador. Para 2017 estão previstas ainda as entregas do Parque do Utinga, do prolongamento da Avenida João Paulo II até Ananindeua e de outras obras.
Simão Jatene também ressaltou a importância de grandes obras entregues este ano, como a Arena Guilherme Paraense, o “Mangueirinho”, que já recebe grandes eventos esportivos nacionais; obras de asfaltamento de rodovias estaduais, como a PA-255, em Monte Alegre, no oeste paraense; a expansão do número de agências do Banco do Estado do Pará (Banpará), principalmente no interior, e investimentos na ampliação da rede de fibra óptica e de energia para o Arquipélago do Marajó, além da área de segurança, com a construção de Unidades Integradas Pro Paz (UIP) e Unidades Integradas de Polícia Pro Paz (UIPP).
Ao final da entrevista, o governador agradeceu a participação e reiterou o esforço do governo do Estado em honrar seus compromissos com a população. “Estamos nos esforçando para mantermos a estabilidade diante da crise, e para isso teremos que fazer novos ajustes. Eles são fundamentais para não chegamos na situação de Estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas, que já declararam estado de calamidade. Temos que garantir a prestação mínima de serviços à sociedade”, finalizou o governador.
Assista à entrevista do governador ao programa Sem Censura Pará no link:

Texto:
Lidiane Sousa

Mangal das Garças e Estação das Docas funcionam em horário normal no feriado
O Parque Zoobotânico Mangal das Garças e a Estação das Docas, espaços administrados pela Organização Social Pará 2000, funcionarão em horário normal na próxima quinta-feira (8), no feriado alusivo ao Dia de Nossa Senhora da Conceição.
Programação no Parque Zoobotânico Mangal das Garças
09 h – Momento alimentação de peixes e tartarugas no Recanto da Curva.
10 às 16 h – Momento soltura das borboletas no Borboletário.
11 h / 15 h / 17h30 – Momento alimentação das garças no Recanto da Curva.
A entrada no Parque é gratuita. Para visitar os espaços monitorados é necessário adquirir passaporte por R$ 5,00 cada espaço ou a R$ 15,00 para todos os espaços.
Programação na Estação das Docas
Das 10 h de quinta-feira às 3 h da madrugada de sexta-feira
Música no Ar - Armazém 1
19h45 - Nelinho Brasil
22 h - Andréa Mileo
Música no Ar - Armazém 2
20 h - Teddy Marques

Texto:
Fernanda Scaramuzzini

Pacientes do Hospital Oncológico Infantil visitarão o quartel do Corpo de Bombeiros
Data da Pauta:
07/12/2016 09:30:00
Expira em:
07/12/2016 11h30
Local:
Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros
Endereço:
Avenida Júlio César, Bairro Val de Cans, nº 3.000
Contatos:
Major Vivian, 98899-6416

Como parte da programação alusiva ao período natalino, a Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, administradora do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, levará 50 crianças e adolescentes portadoras de câncer para uma visita ao quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, na manhã desta quarta-feira (7). As crianças e adolescentes terão a oportunidade de conhecer com detalhes o trabalho realizado pelos militares da corporação.

Texto:
Roclane Damasceno

Abertas vagas de emprego no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo
A Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar abriu vagas de emprego para o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, localizado na Travessa 14 de Abril, nº 1394, Bairro São Brás. A Pró-Saúde é responsável pela administração do hospital por meio de um contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Os interessados devem encaminhar e-mail para novostalentos@hoiolprosaude.org.com.br, informando o cargo desejado. Só serão aceitos currículos enviados por e-mail. São oferecidas vagas para os seguintes cargos:
Técnico de Enfermagem, com nível técnico completo em Enfermagem e experiência na área, para cumprir jornada de 180 h.
Enfermeiro (a), para jornada de 180 h.
Auxiliar de cozinha, para preparar e distribuir as refeições. Precisa ter Ensino Médio completo, para jornada de 180 h.

Texto:
Elisângela Soares

Alunos de escola estadual em Abaetetuba recebem instrumentos musicais
As equipes do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC) do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foram recebidas com música na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Dionísio Hage, na ilha de Quianduba, uma das 72 que formam o município de Abaetetuba, no nordeste do Pará.
A banda de metais é composta por alunos de várias escolas da rede pública de ensino do município que integram o projeto de Música Adorarte, desenvolvido pela Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Basílio de Carvalho. Durante o evento foi feita a entrega de 18 instrumentos musicais, sendo cinco saxofones, dois clarinetes, dois trompetes, oito flautas doces e uma flauta transversal. A doação foi articulada pelo NAC junto à Seduc, depois de uma visita do governador Simão Jatene e da primeira-dama, Ana Jatene, ao município durante uma edição do Natal D'Água.
"Esse era um desejo do governador e da primeira-dama, e por isso estamos aqui para representá-los e dizer que se cada um fizer um pouquinho, conseguiremos ir muito longe", disse a diretora geral do NAC, Daniele Khayat, na ocasião representando Ana Jatene. A secretaria de Educação em exercício, Mariela Sanches, disse que os alunos são os grandes motivadores do trabalho desenvolvido pelo Estado. "A música engrandece a alma, o ser humano, e tenho certeza que vai ajudar muito no desenvolvimento da educação desses jovens", frisou.
A diretora da escola, Marineide Lobato, estava emocionada. "Tenho certeza que o ensino da música vai influenciar positivamente na vida desses estudantes, que estão comprometidos com a mudança para o melhor", assinalou. "Garantir uma educação de qualidade é um desafio enorme. Trabalhamos diariamente para alcançar melhores resultados todos os dias. Esses instrumentos vão engrandecer ainda mais o trabalho que já é desenvolvido", disse aos alunos o secretário adjunto de Ensino da Seduc, José Roberto.  
Os alunos homenagearam a gestora da 3ª Unidade Regional de Ensino (URE), Dulcecléia Barbosa, e a primeira-dama com entrega de peças de miriti. Eles entregaram um quadro, pintado por um dos alunos da escola, com a fachada da instituição, que tem o nome em homenagem ao pai da secretaria de Educação, Ana Cláudia Hage. Também participou da cerimônia de entrega o vice-prefeito de Abaetetuba, Iraci Júnior.
A ilha de Quianduba fica a cerca de uma hora de barco do trapiche do produtor, no centro de Abaetetuba. Na escola Dionísio Hage estudam mais de mil alunos, cerca de 200 no ensino municipal e mais de 800 no estadual. Atualmente dez integram a banda, que deve aumentar. "Vamos ampliar o trabalho e colocar os alunos interessados em aprender música. Esse é um projeto que muda muito a vida desses jovens. Alguns já tinham até envolvimento com o tráfico de drogas, e agora só querem saber de tocar", relatou o professor de música e maestro da banda, Alex Morais. 
Os irmãos Gustavo e Igor, de 12 e 16 anos, tocam trompete há cerca de um ano e meio e já se apresentam. "Eu era muito estressado e brigão. A música me deixou mais calmo e responsável", explicou Igor. Aos 20 anos e cursando o primeiro ano do ensino médio, José Luiz Barbosa mudou completamente de planos depois que aprendeu a toca sax. "Meu comportamento melhorou e minhas notas também. Antes eu não fazia nada e agora me dedico à música. Quero fazer faculdade de música e seguir carreira tocando sax", revelou o jovem.

Texto:
Erika Torres



Cia de Dança Caminhos, do Pro Paz, ganha primeiro lugar em competição
A Companhia de Dança Caminhos, pertencente à Fundação Pro Paz, criada a partir de um grupo de adolescentes que frequenta as oficinas de dança contemporânea do projeto Pro Paz nos Bairros, polo da Universidade Federal do Pará (UFPA), ganhou o primeiro lugar da categoria “Melhor projeto social” da 25ª edição do Festival Dança Pará 2016, com a apresentação de coreografia do espetáculo “Revolução. Para Nunca Mais Adeus”, que em 2015 colocou os jovens dançarinos em palcos de todo o Estado. A escolha foi feita nesta terça-feira (6), no Teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas, na Mostra Competitiva, que teve a participação de outros 14 projetos de cunho social.
Em maio deste ano, a Companhia Caminhos – que atualmente tem 14 integrantes entre 16 e 22 anos - também se apresentou com o espetáculo “Revolução. Para Nunca Mais Adeus” no Teatro Margarida Schivasappa, no Centur, e foi aplaudida de pé pelo público. A agenda do grupo, que tem o mesmo elenco desde quando foi criado, há três anos, é sempre cheia. No dia 22 deste mês eles se apresentarão na Escola Estadual Augusto Meira com o mesmo espetáculo, criado a partir da pesquisa sobre histórias de quem viveu o período da ditadura militar (1964-1985).
Com músicas que passam por Caetano Veloso até Legião Urbana, o espetáculo conta momentos importantes dessa parte da história brasileira, com referências em vivências reais. “A pesquisa foi muito intensa. Fomos atrás de relatos e pessoas que foram vítimas da repressão. Conhecemos essas histórias, e a maneira como isso aconteceu foi trazido para o espetáculo por meio do corpo”, diz o diretor e professor Diego Jaques, formado em Artes Cênicas pela UFPA, que já participou de diversas companhias de dança e teatro como bailarino, professor, coreógrafo e jurado. “Fico muito feliz por ter ajudado esses jovens artistas a chegarem até aqui, pois eles estão trilhando um caminho de luta e profissionalização que eu já percorri. A alegria no rosto deles por terem um trabalho reconhecido é, sem dúvida, o maior dos prêmios”, reiterou.
Em 2012, no Theatro da Paz, em Belém, os alunos que hoje fazem parte da Companhia Caminhos participaram do projeto “Dancing Connect”, da renomada Battery Dance Company, de Nova York. À época, Belém foi a única cidade da América Latina escolhida para receber o evento, que tem como proposta percorrer o mundo vivenciando a troca de experiências oportunizadas pela arte. O projeto passou por mais de 50 capitais e, no Pará, ganhou apoio do Governo do Estado, por meio do Pro Paz e da Fundação Cultural do Pará (FCP).
“A Companhia Caminhos ganha hoje, de maneira brilhante, um reconhecimento que ultrapassa os limites da arte. Esse é o resultado de um projeto (Pro Paz nos Bairros) que ajuda a mudar histórias de vida por meio da oportunidade e da disseminação da cultura de paz. A arte foi o caminho escolhido por esses jovens para fugir de situações em que muitas vezes se viam vulneráveis, sem alternativa alguma. Quem ganha o prêmio, na realidade, é a sociedade, que terá cidadãos de caráter, formadores de opinião e protagonistas da própria história”, disse o presidente da Fundação Pro Paz, Jorge Bittencourt.
Para Aldair Maciel Serrão, 21 anos, um dos mais antigos dançarinos do grupo que deu origem à companhia, subir ao palco do Dança Pará com o primeiro lugar na categoria Projetos Sociais traz muitas lembranças. “É gratificante ganhar esse prêmio em nome da Fundação Pro Paz, pois foi onde a gente iniciou tudo. Esse é o resultado do esforço e dedicação de um grupo muito unido formado na fundação”, detalhou o bailarino, que atualmente faz parte do quadro de funcionários do Pro Paz. Até o encerramento do Dança Pará 2016, na quinta (8), a Companhia Caminhos ainda concorre a outros prêmios nas categorias contemporâneo, jazz e clássico livre.

Texto:
Nil Muniz

Deputado Márcio Miranda é eleito Pte. da Alepa pela terceira vez consecutiva e com votação histórica
O deputado Márcio Miranda foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) pelo terceiro biênio consecutivo com os votos dos 32 deputados presentes na votação...

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Texto:
Andreza Batalha

Integração de políticas públicas sobre drogas é discutida em seminário
Com o objetivo de fortalecer políticas públicas integradas para a prevenção, tratamento e redução de danos causados pelo uso de drogas, a Coordenadoria de Prevenção, Tratamento e Redução de Danos do Consumo de Drogas (Cenpren) da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) abriu nesta terça-feira (6) o Seminário Intersetorial de Políticas sobre Drogas.
Durante o evento, que vai até quarta (7), entidades governamentais e sociedade civil debatem a Política Estadual sobre Drogas e atualizam o plano de ações integradas para prevenção, tratamento e redução de danos causados pelo uso de substâncias que causam dependência física ou psíquica.
O titular da Sejudh, Michell Durans, disse que as drogas são um problema que atravessa vários segmentos da sociedade e que o Estado precisa avançar cada vez mais na integração de políticas públicas para ter um resultado efetivo. “A evasão escolar, diversos tipos de crime e mesmo os acidentes de trânsito são atravessados pelo problema das drogas. Até o momento, cada secretaria tem feito sua parte, mas não vamos desenvolver todo o nosso potencial enquanto não aperfeiçoarmos um fluxo para o atendimento das pessoas que são afetadas pelas drogas. Este seminário é um começo. Que a partir daí possamos nos olhar como um todo e tratar as drogas como uma responsabilidade conjunta”, afirmou.
A programação tem representantes das secretarias de Estado de Planejamento (Seplan), Educação (Seduc), Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Saúde Pública (Sespa) e Segurança Pública e Defesa Social (Segup), além da Fundação Pro Paz, Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), Secretaria Extraordinária de Integração de Políticas Sociais (Seips), Conselho Estadual sobre Drogas (Coned) e Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal do Pará (UFPA). Dentre os temas a serem debatidos estão experiências de cuidado e redução de danos sociais e à saúde; gestão de políticas públicas sobre drogas; prevenção; pesquisa e legislação brasileira sobre o assunto.
O presidente do Coned, Walmir Gomes, apresentou um documento contendo 49 propostas para o enfrentamento ao uso de drogas. “Dentre essas propostas, destaco a criação de um observatório de estudos e pesquisas sobre drogas no Estado, para que possamos produzir conhecimento e, a partir disso, avançar na elaboração de políticas públicas. Esperamos que o debate no seminário seja produtivo e que as secretarias aqui presentes levem em consideração as propostas que trazemos”, frisou.
A coordenadora da Cenpren, Ediene Ribeiro, informou que a partir das discussões do seminário será elaborado um plano de ações efetivo para ampliar a ação do Estado. “A proposta do seminário é de justamente trazer as entidades governamentais para alinhar a integração de políticas públicas e obter resultados mais positivos no Pará. Vamos entender de que forma cada secretaria pode contribuir, e queremos sair daqui com um plano concreto de fluxo de serviços e atendimento para pessoas que se envolvem com drogas lícitas e ilícitas”, explicou.
O seminário também reúne profissionais que trabalham com atendimento para pessoas afetadas pelo uso de drogas, universitários, servidores municipais e estaduais, conselheiros tutelares e representantes da sociedade civil. O servidor público Adriano de Souza, 31 anos, espera que a partir do evento as autoridades possam entrar em consenso e fortalecer a rede de atendimento. “Meu primeiro contato com drogas ilícitas foi aos 18 anos, quando um amigo me ofereceu pasta de cocaína. Aos 21 anos, senti que as coisas estavam saindo do controle e parei de usar. Nesse tempo eu me ocupei estudando para concurso público, fui aprovado e comecei a trabalhar, mas depois de alguns anos voltei a consumir drogas de forma abusiva. Foi então que a própria organização na qual eu trabalho me encaminhou para tratamento psicossocial. Estou há três anos em tratamento e há cinco meses sem usar nenhum tipo de droga. Com relação à política sobre drogas, vejo que na prática é difícil fazer a integração, até porque é difícil conciliar as opiniões dos gestores. Espero que essas partes entrem em consenso para melhorar as políticas de acolhimento”, sugeriu.

Texto:
Leba Peixoto

Bacharelado celebra 20 anos e presta homenagem a professores de música
Uma noite de homenagem a todos que trabalham em prol da educação musical no Pará. Foi assim o concerto que comemorou os 20 anos do Curso de Bacharelado em Música do Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG). O evento, promovido pela Fundação Carlos Gomes (FCG), entidade mantenedora do IECG, prestou homenagem a 28 pessoas que contribuíram com a criação e consolidação do curso em duas décadas de existência.
Os professores Ronaldo Sarmanho, Amilcar Pimenta Gomes, Rodrigo Santana, Harley Bichara e Ricardo Aquino, responsáveis pelas Orquestras e Bandas da FCG, receberam medalhas e autoridades e ex-coordenadores do curso foram agraciados com placas comemorativas e diplomas. "Estou muito feliz pelo reconhecimento do trabalho. Já são duas décadas de dedicação, pude acompanhar todo o desenvolvimento do curso de percussão, todo apoio que a Fundação deu para gente desde a aquisição de instrumentos até a melhoria das instalações. Se hoje no cenário da percussão eu tenho um nome consolidado é graças ao que a Fundação Carlos Gomes me proporcionou", disse o professor Ricardo Aquino, que coordena os Grupos de Percussão da Fundação.
O concerto teve a participação de alunos, ex-alunos e professores, que fizeram apresentações musicais solo e em grupo. Foi um momento também para conhecer um pouco da produção musical do curso. O quarteto de percussão formado pelos alunos Bruno Azevedo, Caio Tarso, Matheus Martins e Bruna Cabral foi um dos mais aplaudidos. Os alunos são todos muito jovens e sonham em integrar orquestras e bandas. Caso de Matheus Martins, que está no segundo ano do bacharelado. ‘ "Poder participar desse momento histórico é um privilégio para todos nós, porque a gente vê que o Instituto está dando bons frutos. Decidimos fazer um trabalho diferenciado para elevar o nome da intituição, já que somos fruto daqui e isso é importante para nossa carreira musical."
Uma das peças apresentadas foi uma composição escrita pelo músico Davi Valois, aluno do curso de Composição e Arranjo. Nascido em Tucuruí, o estudante se empolga ao falar do curso. "Ésse é o único curso de composição e arranjo existente no Brasil e está trazendo renome para o Instituto", destacou.
A música que ele compôs fez parte do repertório do concerto. "Nós trouxemos composições originais que foram escritas especialmente para a disciplina. A música se chama ‘Eita, as desventuras de um caixeiro viajante no sertão nordestino’, que fala sobre um imigrante turco que vem para o Brasil e se estabelece no Recife, mas começa a viver como caixeiro viajante e passa a vender coisas pela região. A música nordestina tem elementos da música árabe e a composição dialoga um pouco com isso’, contou.
Criado em 1996, o Bacharelado em Música do IECG formou aproximadamente 300 músicos em vinte anos de existência. Atualmente, o curso tem 158 alunos e mais de 40 professores. Um deles é Manasses Malcher, da primeira turma do Bacharelado. Oriundo de uma família de músicos, ele morou 15 anos no exterior, fez parte de orquestras na Rússia e cursou mestrado na Alemanha, onde se especializou e Trombone no seu instrumento. ‘É muito importante poder fazer esse curso aqui e não precisar mais buscar esse conhecimento fora do país. O curso expandiu bastante. Sou grato por fazer parte desse curso agora como professor", afimou.

Texto:
Rosa Cardoso

Parlamentares de base e oposição votam, elegem e aprovam terceira gestão do pte. Márcio Miranda
Deputados estaduais da base de apoio e de oposição ao governo do Estado manifestaram aprovação e confiança na condução da gestão da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) pelo deputado estadual Márcio Miranda (DEM)...

Leia o texto completo no site. Clique aqui.

Texto:
Mara Barcellos

PM forma novos integrantes da Companhia de Operações Especiais
Após quatro meses de treinamento rigoroso e com direito à premiação por ter ficado em primeiro lugar, o cabo da Polícia Militar Gledson Lima finalmente comemorou a conclusão do Curso de Operações Especiais, promovido pela PM. "Estou muito feliz. Há sete anos sirvo a corporação. Tudo valeu a pena", disse. A mãe, Selma Leal, estava tão orgulhosa quanto ele. "Ele superou limites que até eu achava que não conseguiria. Para mim é um prazer inenarrável. E ficar em primeiro lugar é felicidade em dobro".
O curso começou com 55 agentes de segurança, 40 da Polícia Militar e 15 representantes de instituições militares de outros Estados e do Distrito Federal, além de policiais rodoviários federais. Apenas 14 militares concluíram o curso. Eles estão agora habilitados para missões que exijam especializações e doutrinas relativas às operações especiais de alta e altíssima complexidade, como resgate de reféns e situações com explosivos.
"Os novos caveiras vão integrar a Companhia de Operações Especiais, os comandos regionais de Altamira e Santarém e as co-irmãs do Acre, Piauí e Tocantins. A partir de agora, eles podem trabalhar em missões de alta complexidade. Este é um curso com um custo elevado, mas a nossa prioridade é sempre qualificar nossos policiais", afirmou o comandante de Missões Especiais, coronel Leão Braga. O Curso de Operações Especiais 2016 teve carga horária de 1.595 horas e foi dividido em quatro fases: rústica, policial, técnica e operações.
"O primeiro mês foi desenvolvido aqui no Pará. Depois algumas disciplinas foram ministradas nos Batalhões de Operações Especiais (Bope) de Brasília e Goiás, Gate de Minas Gerais, além da COE de São Paulo. Eles receberam treinamento de sobrevivência em selva, operações em altura e helitransportadas, mergulho policial, segurança de autoridades, contraterrorismo, patrulhamento de alto risco e em ambiente rural, explosivismo, atirador policial de precisão e assalto tático", explicou o major Anilson Almeida, comandante da Companhia Independente de Operações Especiais.
O primeiro curso foi promovido em 2008. Para esta segunda edição, foram necessários seis meses de planejamento, feito por 20 militares. A Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) atua na mediação de conflitos de grande magnitude, em que a atuação policial exige atuação diferente da desenvolvida no policiamento ostensivo. Esses conflitos se caracterizam pela grave ameaça à vida ou à liberdade, como as crises com reféns, ocorrências com artefatos explosivos, rebeliões em estabelecimentos prisionais, combate ao crime organizado e ao narcotráfico e proteção de dignitários, dentre outros.

Texto:
Cristiani Sousa

Credenciamento da imprensa para a Superliga de Vôlei Masculino 
Data da Pauta:
06/12/2016 12:00:00
Expira em:
09/12/2016 12h00
Local:
Secretaria de Estado de Comunicação (Secom)
Endereço:
Avenida Doutor Freitas, 2.513
Contatos:
Selma Amaral (Ascom Mangueirinho): 98297-5765/ Bruna Campos (SECOM): 98207-7979/ 3202-0910

Os veículos de comunicação interessados em fazer cobertura da Superliga de Vôlei, entre as equipes Brasil Kirin e Sesi Paulista, que será realizada no dia 14 de dezembro, às 20h, na Arena Guilherme Paraense (Mangueirinho), deverão fazer o credenciamento prévio para ter acesso facilitado ao espaço. Para isso, devem encaminhar as informações abaixo para o e-mail: jornalismo@agenciapara.com.br, com os seguintes dados:
Nome:
Veículo:
Função:
Atenção: O período de credenciamento começa no dia 6 de dezembro e encerra no dia 9 de dezembro (sexta-feira). Serão liberadas, por veículo, três credenciais para TV, duas para Rádio, duas para Jornal Impresso e uma para Portais e Blogs.
As credenciais ficarão disponíveis para retirada a partir das 10h do dia 12 de dezembro, na sede da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) - Avenida Doutor Freitas, 2.513 (entre as avenidas Rômulo Maiorana e Almirante Barroso). Os interessados deverão procurar pelo secretário de Redação, Pedro Neto, munidos de documento de identificação.
Informações pelo telefone: (91) 3202-0910.
Obs: Para a retirada das credenciais será obrigatório apresentar o uso do crachá funcional. 

Texto:
Bruna C.

Sectet levantará demandas de qualificação profissional em Santa Izabel do Pará
Dialogar com diferentes atores sociais para elaborar diagnósticos acerca do mercado de trabalho e levantar demandas de qualificação profissional de acordo com as potencialidades locais. Esse é o objetivo da oficina “Educação Profissional x Cadeias Produtivas: demandas e ofertas”, que será realizada nesta quarta-feira (7), na Câmara Municipal de Santa Izabel do Pará.
A oficina é uma iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) em parceria com a União de Centro Comunitário, Cooperativados e Associativados, Associações de Moradores, Entidades Populares e Ambientalista de Santa Izabel do Pará (UCAMEPASIPA), e conta com o apoio da Câmara de Vereadores daquele município. A iniciativa integra as ações do Programa Pará Profissional.
Empresários, membros de sindicatos, de organizações não governamentais, secretarias municipais e representantes das comunidades locais podem participar gratuitamente do evento. “Queremos um levantamento que seja o mais próximo da realidade das cadeias produtivas do município, com vista à empregabilidade e o autoemprego e de forma a contribuir com a melhoria dos indicadores socioeducacionais do Pará”, explica a coordenadora de qualificação profissional da Sectet, Sonia Mendes.
Serviço: Oficina “Educação Profissional x Cadeias Produtivas: demandas e ofertas. Dia 7 de dezembro, das 9h às 14h, na Câmara Municipal de Santa Izabel do Pará (Rua Valentim José Ferreira, 1320). Mais informações: (91) 3744-1296 ou 98704-2253.

Texto:
Igor de Souza

Secretários de Agricultura pedem ao MAPA criação de normas para a cadeia do coco
O Conselho de Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) manifestou, em nota, apoio às propostas encaminhadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pelo Sindicato Nacional dos Produtores de Coco no Brasil (Sindicoco) para revitalizar a cadeia produtiva do fruto no País. Os produtores querem que o Ministério estabeleça normas para a produção e comercialização do coco e de seus derivados, cujas importações aumentaram sensivelmente nos últimos anos.
Com o crescimento das importações, afirmam os produtores, torna-se necessário exigir que as indústrias exportadoras destes produtos para o Brasil sigam as mesmas regras das indústrias nacionais para a produção de alimentos, atuando dentro dos critérios de qualidade e segurança alimentar e evitando riscos à saúde do consumidor brasileiro. Como exemplo, a nota do Conseagri considera “inadmissível a permissão hoje existente de que uma água reconstituída com água potável e adoçante seja considerada água de coco”. A questão agora será analisada pelo MAPA.

Texto:
Simone Romero

Pro Paz leva colônia de férias a dois bairros de Belém
Atividades de arte, cultura, esporte e lazer estão entre as opções oferecidas a crianças e jovens que integram o projeto Pro Paz nos Bairros durante a Colônia de Férias da Fundação Pro Paz, levada aos polos localizados na Universidade Federal do Pará (UFPA) e Mangueirão nos meses de dezembro e janeiro. “É uma boa oportunidade pra quem não vai viajar e quer ocupar o tempo fora da escola. A gente já faz isso durante o ano todo, mas com o recesso escolar e também nos polos, a gente precisa de um espaço pra se divertir e encontrar nossos amigos”, conta a estudante Rejane Pereira, 15, aluna do Pro Paz há quase cinco anos.
As atividades da colônia serão desenvolvidas de 05 a 16 de dezembro e de 26 de janeiro a 1º de março, nos dois polos, reunindo práticas esportivas, gincanas, pintura, cinema, teatro e dança. No polo do Mangueirão a colônia funcionará de segunda a sexta, de 9h as 11h. Já na UFPA, os encontros serão também de segunda a sexta, mas no horário de 8h30 as 10h30 e 14h30 as 16h30.
Para Alci Lemos, 18, integrante da Companhia de Dança Caminhos, criada a partir das aulas de dança do polo UFPA e que atende crianças e adolescentes de bairros como Guamá, Jurunas e Terra Firme, fazer parte do Pro Paz o ajudou a crescer como pessoa e como profissional. “Entrei no projeto já gostando de dança, mas foi aqui que pude aprender outros ritmos e me profissionalizar. Do hip hop cheguei à dança contemporânea e isso me faz acreditar que é possível ser um bailarino profissional, viver da minha arte”, declarou o jovem, que este ano, junto aos outros integrantes da companhia, disputará o campeonato Dança Pará na categoria projetos sociais e levará o nome da Fundação Pro Paz aos grandes palcos.
De acordo com Diego Jacques, professor de dança no polo UFPA, a arte deu um novo sentido às vidas dos seus alunos, que hoje se tornaram amigos e colegas de profissão. “Logo que entrei nesse projeto encontrei alguns adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com problemas em casa, na escola, e com auto estima abalada, mas a arte trouxe novo significado às suas vidas e hoje eles sobem em palcos que antes só existiam em seus sonhos. A missão do Pro Paz é esta, ofertar uma atividade, mas também reavivar sonhos, oferecendo alternativas bonitas, construídas a partir da cultura de paz”, declarou.
A coordenadora do Pro Paz nos Bairros, Mônica Altman, conta que a ideia de promover as colônias de férias surgiu como uma alternativa para manter os alunos e toda a comunidade distante de situações como trabalho infantil e exploração sexual. “Muitos já são nossos alunos, mas a colônia abre espaço para que outras crianças das comunidades do entorno conheçam o projeto e passem a frequentar nossas atividades. Estamos com as portas abertas para as famílias que também queiram fazer parte do nosso sonho”, observou a coordenadora.
Serviço: As vagas para a colônia de férias estão abertas e para se inscrever o aluno deve comparecer ao polo mais próximo da sua casa, acompanhado do seu responsável e com um documento de identificação. As inscrições acontecem enquanto as vagas estiverem disponíveis. O polo do Mangueirão fica no Estádio Olímpico do Pará, no Portão A1, com entrada pela avenida Augusto Montenegro, Km 3, s/n. Já o polo da UFPA fica localizado na avenida Tucunduba, s/n, Campus III, no bairro do Guamá.

Texto:
Nil Muniz

Laboratório do CSE comprova eficácia do Botox no tratamento de doenças neurológicas
A aplicação da toxina botulínica, popularmente conhecida como Botox, usada em clínicas de estética para combater os sinais do envelhecimento, ganhou outra funcionalidade no Ambulatório de Neurologia do Centro Saúde Escola (CSE), da Universidade do Estado do Pará (Uepa). A substância vem sendo utilizada no tratamento de pacientes com distonia e espasticidade. A distonia causa contrações musculares dolorosas, já a espasticidade altera os tônus musculares, em geral resultado de acidentes vasculares cerebrais, traumatismos e casos de paralisia cerebral.
Os benefícios do Botox para estes tratamentos são comprovados cientificamente. A substância faz com que ocorra o relaxamento da musculatura. O efeito dura cerca de quatro a cinco meses, sendo necessária nova aplicação após esse período, sem efeitos colaterais sensoriais, nem cognitivos. Nesta terça-feira (6), de 8h as 12h, haverá um mutirão de aplicação da toxina botulínica em 23 pacientes, entre crianças e idosos, cadastrados e já atendidos no Ambulatório de Neurologia do CSE.
Os procedimentos serão realizados no próprio Ambulatório e monitorados pelos neurologistas Emanuel de Jesus Soares de Sousa, Bruno Lopes Santos Lobato, Celina Claudia Israel Sefer e pela enfermeira Cleide Mara Fonseca. Também participarão cinco acadêmicos de Medicina e 20 de Enfermagem da Uepa.
O medicamento será liberado pela farmácia especializada do CSE por meio de laudo médico, receita do medicamento, Termo de Livre Esclarecimento, documentação pessoal - como Registro Geral e Cadastro de Pessoa Física -, comprovante de residência, Cartão Nacional do Sistema Único de Saúde, teste de gravidez (no caso de mulheres) e, no caso de menores de idade, os mesmos documentos dos responsáveis.

Texto:
Renata P.

“Pará 2030” é apresentado para gestores da Caixa Econômica Federal
Gestores da Caixa Econômica Federal no Estado conheceram, na tarde desta segunda-feira (5), o plano de desenvolvimento econômico e social do governo estadual, o “Pará 2030”. As ações que têm como base a sustentabilidade e que serão desenvolvidas pelos próximos anos foram apresentadas pelo governador Simão Jatene durante encontro realizado no Palácio do Governo, em Belém.
Antes da apresentação do programa, o governador fez um panorama do cenário econômico local e nacional, destacando a importância da iniciativa para a melhoria da qualidade de vida da população e desenvolvimento do Estado. “A partir da compreensão da conjuntura e das oportunidades que o Pará tem é que pensamos o programa. Se quisermos deixar um legado, temos que redesenhar este cenário de crescimento. Para isso construimos algumas parcerias com a ONU Habitat, Instituto Dialog, entre outros e assim estamos conseguindo dar seguimento a esse plano”, disse o governador Simão Jatene.
As ações preconizadas pelo governo do Pará já estão em pleno desenvolvimento. As atividades têm impacto em todas as regiões paraenses e buscam dinamizar a economia e melhorar os indicadores socioeconômicos do Estado através de incentivo à verticalização das cadeias produtivas. “A nossa intenção é criar um ambiente de negócios para que se tenha a produção sustentável e que essa produção seja agregada pela verticalização da produção, garantindo a geração de emprego e renda”, destacou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki.
Para isso, durante a sua elaboração foram diagnosticadas 23 oportunidades de valor e eleitas 14 cadeias produtivas prioritárias em função dos seus fortes potenciais econômicos. Entre os setores contemplados estão a agricultura familiar sustentável, grãos, logística, verticalização do pescado, turismo e gastronomia, produção e verticalização do açaí, entre outros. O plano se desdobra em 70 iniciativas, 280 ações e 1.400 marcos de implementação que serão fundamentais para dinamizar a economia e melhorar os indicadores socioeconômicos nas diversas regiões paraenses.
“Entre as metas do programa está o crescimento da economia paraense em torno de 5.3% ao ano, para que até 2030 possamos igualar a renda per capita do Pará à da média nacional. A nossa expectativa é criar também cerca de 3 milhões de empregos até o final desse período”, acrescentou o titular da Sedeme.
O vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, ficou impressionado com a organização e o empenho do governo. “Estou impressionado em relação a este planejamento. É bem estruturado e participativo, e esse é o caminho. Um plano bem feito, com uma meta clara de crescimento, de 5.3% ao ano, não é fácil, mas isso já é um mobilizador para se ter sucesso. Muitos têm uma meta, mas não tem o caminho que deve seguir para poder chegar ao resultado e aqui isso está claro”, destacou.
O projeto também contempla investimento em pesquisa, capacitação técnica, melhoria dos métodos de produção e atração de novos negócios. A coordenação dos estudos e discussões para implantação é da Sedeme, em parceria com a consultoria empresarial da McKinsey, especializada em projetos estratégicos.
O “Pará 2030” faz parte de um projeto maior, o "Pará Sustentável" que tem como objetivo geral reduzir a pobreza e a desigualdade no Estado. O programa também é formado por duas outras iniciativas: o "Pará Social", destinado ao desenvolvimento familiar e inclusão social, e o "Pará Ambiental", direcionado para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
Durante o encontro, o representante da Caixa entregou um livro com o levantamento de todas as oportunidades e os negócios da instituição financeira em andamento no Pará. “Acho que aqui tem uma grande contribuição para o Pará 2030 e as nossas equipes se juntam a esse grande projeto para que possamos comemorar a cada ano o crescimento do Estado e, com isso, a criação desses três milhões de novos empregos, de preferência, antes de 2030”, frisou o gestor.
O governador agradeceu o presente e destacou a importância da instituição para o crescimento do Pará. “O Estado precisa de parceiros estratégicos para se desenvolver. O Pará confia na Caixa Econômica como parceira estratégica para a construção desse projeto de Estado que irá trazer grandes e importantes benefícios para toda a população”, finalizou o governador.

Texto:
Lidiane Sousa

Segup discute medidas de segurança com taxistas de cooperativa
O secretário adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), coronel Hilton Benigno, recebeu nesta segunda-feira (5) integrantes da Cooperativa dos Motoristas de Táxi da Doca (Cooperdoca). O objetivo do encontro foi a troca de informações e o planejamento de medidas de prevenção e de segurança para resguardar a integridade dos profissionais da categoria e dos usuários, assim como agilizar o atendimento de ocorrências relacionadas a roubos.
“Vamos estabelecer uma parceria para garantir a segurança de taxistas e clientes. A Segup sabe da realidade da categoria e, assim como outras, vai procurar implementar ações conjuntas com a entidade”, disse o coronel Hilton Benigno. Ainda na Segup, os representantes da Cooperdoca, o presidente Luiz Medeiros e o vice-presidente, Evandro Marques, reuniram-se com as coordenadoras de Articulação Social e de Políticas Públicas da Diretoria de Prevenção Social da Violência e da Criminalidade, Jamille Lobato e Luciara Moraes. Segundo o presidente da Cooperdoca, existem 190 cooperados que atuam na área metropolitana.
“Buscamos o aperfeiçoamento profissional de nossos cooperados, mas a questão da segurança, além de protegê-los, também irá garantir a tranquilidade dos usuários”, explicou Luiz Medeiros. Além de atender em ponto na Avenida Visconde de Souza Franco, a cooperativa atua em dois shoppings. Segundo a entidade, sete assaltos a taxistas cooperados foram registrados nos últimos seis meses.
“Manteremos contato com diretorias e comandos das policias Civil e Militar com o intuito de propor a aproximação dos agentes de segurança com os taxistas da Cooperdoca. A partir de então, vamos estabelecer as medidas que serão implementadas”, explicou a coordenadora de Articulação Social da Diprev, Jamille Lobato. No próximo dia 13, haverá nova reunião, também na Segup, entre integrantes da cooperativa e representantes das policias Civil e Militar.

Texto:
Sérgio Chêne

Jatene fala sobre crise e contas públicas em café da manhã com a imprensa
A crise econômica que o país atravessa, os projetos estaduais e as ações governamentais para 2017 foram alguns dos temas abordados pelo governador Simão Jatene durante café da manhã com membros da imprensa, nesta segunda-feira (5), no Palácio do Governo. No encontro o governador apresentou os principais números da economia nacional e respondeu perguntas dos convidados.
Jatene fez a relação entre o Produto Interno Bruto (PIB) per capta e as despesas governamentais para demonstrar o cenário econômico atual do país e, consequentemente, do Pará, defendendo a importância da promoção de debates sobre a desigualdade regional entre os entes federativos. “O Brasil gastou mais do que arrecadou. Precisou pegar dinheiro emprestado para pagar as despesas extras e se endividou”, explicou o governador, ao destacar que quando se tomam empréstimos para pagar dívidas, isso demonstra que o problema está instalado.
Para que o Brasil saia da “mais séria crise que o país atravessa nos últimos 100 anos”, são necessários o controle dos gastos e mecanismos de preservação e elevação da receita, na opinião de Simão Jatene. Segundo ele, a preocupação do governo é sair da crise sem ocasionar grandes prejuízos para a população, o que não significa a ausência de custos.
“A sociedade vai pagar um custo para sairmos dessa crise, mas o que tenho defendido é que esse custo não pode ser igual para todo mundo e não termine caindo sobre as camadas de renda mais baixa. Aquele que tem mais, tem que pagar o maior custo, e a população que tem menos recurso, tem que pagar menos. É uma ilusão imaginar que alguém vai passar por essa confusão sem pagar um custo. Se todos têm que ter perda, então que se tenha pelo menos uma justiça na distribuição disso, e que aqueles que têm maior renda, paguem o preço maior”, defendeu.
“A crise é profunda, séria e grave. Não por acaso vários Estados estão com salários atrasados e o desemprego atinge um milhão de trabalhadores. Precisamos sair disso, então temos que ter medidas amargas, preservando sempre os que ganham menos”, reiterou Jatene, ao lembrar que a persistência da crise leva ao aumento do desemprego. “Minha preocupação é como pagar os salários dos servidores, porque sei da importância disso para a economia, para a dinâmica da própria sociedade”, afirmou o governador, que acredita que 2017 ainda vai ser um ano difícil.
Controle – Na ocasião foi mostrada uma matéria de veiculação nacional que aponta o Pará como o Estado melhor posicionado na federação com relação ao equilíbrios das contas públicas, porém o governador fez questão de destacar que o Pará também está em crise. “Sempre digo que o Pará está ‘menos pior’ que os outros, mas ele também está na crise e vivendo momentos difíceis. A diferença é que como percebemos isso um pouco antes, fizemos alguns mecanismos de ajuste, de corte, antes da maioria dos Estados, que nos permitiram ter algum recurso, que é o que tem garantido o pagamento de salários em dia”.
Jatene lembrou que o recurso usado para o equilibro das contas não vai durar muito tempo. “A estratégia tomada pela equipe de governo tem um limite, e é por isso que estamos discutindo algumas reformas e mandando para Assembleia Legislativa alguns projetos para que, de um lado, tentem segurar a despesa e de outro, aumentar minimamente a receita”, detalhou Jatene, ao informar  que o Estado optou por tomar medidas impopulares, antes que as contas do Pará chegassem à mesma situação que alguns Estados alcançaram. Para o chefe do Executivo Estadual, a situação econômica só deve dar sinais de melhora no segundo semestre do próximo ano.
“Acredito que esse cenário vai piorar no primeiro semestre, mas depois a gente vai começar a enxergar uma luz no fim do túnel”, analisou o governador. “Queria sugerir a cada um que evite se endividar, de criar a ideia de que pode comprar aquilo que está fora do salário, porque tomar empréstimo para esse tipo de coisa não é uma boa alternativa no momento. Estamos em tempos de mobilizar a sociedade e tomar consciência, porque determinados grupos que dizem defender os interesses da maioria estão defendendo os seus próprios interesses, e a sociedade precisa estar atenta a isso”, alertou.
Custos – A reforma previdenciária é apontada por Jatene como fundamental para o ajuste das contas governamentais. No Pará, por exemplo, o governo estadual precisa aportar R$ 2 bilhões por ano, além da alíquota recolhida do Estado e do servidor, para complementar o pagamento das aposentadorias de 45 mil servidores. Para se ter uma ideia do peso previdenciário nas contas públicas, basta comparar o valor do aporte para pagamento de salários ao valor de investimento anual do governo em benefícios para os oito milhões de paraenses, que é de R$ 1,5 bilhão, recurso inferior às despesas previdenciárias.
“Precisamos mudar o perfil do gasto. Os governos, de um modo geral, por imposição legal, gastam muito em pessoal e em previdência. As camadas que têm remuneração e salários mais altos precisam passar por ajustes, se não nós não vamos sair da crise. Esses ajustes é que vão nos permitir recuperar o investimento, o emprego, que recupera a renda e o consumo, criando um circulo virtuoso do crescimento. Sem o controle de gastos e sem o ajuste na previdência, o Brasil e o Pará não têm futuro”, observou Simão Jatene, que defende maior tributação de grandes fortunas.
Sobre o aumento do desemprego no país, Jatene admitiu que os governos estaduais não podem fazer muito para modificar esse cenário por ser um reflexo da crise nacional. “Nosso esforço é pagar salários. Tem gente que pode questionar o que o salário dos servidores tem haver com isso. Temos que lembrar que os salários se transformam em consumo, que gera negócios, comércio e produção, que gera emprego”, esclareceu o governador. O governo também tem criado incentivos para implantação de novas indústrias, com intuito de gerar mais emprego e renda para a população.
Ao término do encontro o governador agradeceu aos jornalistas, radialistas e apresentadores pela participação e reiterou a importância de levar a informação para a sociedade. “A sociedade precisa, cada vez mais, ter a informação correta, porque sem isso ela não terá condições de defender e de lutar por aquilo que é correto. Uma informação errada pode fazer com que a sociedade tenha um comportamento equivocado”, concluiu o governador sobre a necessidade de todos terem a consciência da crise econômica atual.

Texto:
Dani Filgueiras

Emoção e homenagens marcam o enterro do jogador Lucas Gomes em Bragança
Após quatro horas de traslado entre Bragança e a comunidade de Nova Canindé, além de mais duas horas e meia de missa celebrada na praça central da localidade, situada a 42 quilômetros do município do nordeste paraense, o grande ciclo de homenagens dos bragantinos, em pesar pela morte do jogador Lucas Gomes, terminou nesta segunda-feira (5). O jogador foi enterrado às 15h, em cerimônia que emocionou a multidão presente – incluindo muitos que se deslocaram por toda a cidade de Bragança, desde as primeiras horas da manhã, e também seguiram ao longo do dia o cortejo final pelo atleta.
Conforme o previsto desde ontem, o corpo do jogador Lucas Gomes deixou o ginásio do Senai Bragança, onde foi velado durante a noite toda, pontualmente às 8h. em seguida uma grande carreata se formou. Ela percorreu várias ruas de Bragança por toda a manhã, acompanhando o cortejo fúnebre que conduzia em carro aberto o caixão do jogador. O féretro era transportado em cima de um caminhão dos Bombeiros. Motociclistas, ciclistas e motoristas dos mais diversos tipos de veículos iam se somando ao cortejo à medida que ele avançava pela manhã.
Famílias inteiras de Bragança foram às ruas em plena segunda-feira: tomaram calçadas e varandas nos mais diversos pontos da cidade para prestar homenagens e acompanhar a passagem do cortejo. Muitas corriam às esquinas que davam para o circuito definido para as homenagens. A cidade parou para homenagear o atleta.
Também o traslado até a localidade de Nova Canindé se estendeu com várias outras homenagens, feitas pelas diversas comunidades que se revezam ao longo dos empoeirados 40 quilômetros da PA-112 (rodovia Dom Eliseu).
O corpo de Lucas Gomes chegou a Nova Canindé por volta de meio-dia. Com grande alvoroço, o pequeno lugarejo logo iniciou uma missa na praça principal. A cerimônia durou até as 14h30 e minguém arredou o pé - mesmo sob o sol forte. Logo em seguida, o corpo do jogador Lucas Gomes foi levado da praça ao cemitério, em curta caminhada acompanhada pela multidão.
Por volta das 14h50 O caixão foi depositado no jazigo da família, ao som de palmas e hinos como ''Segura na mão de Deus'', em homenagem ao atleta. A cerimônia encerrou às 15h, mas a multidão ainda se deteve por alguns minutos no modesto cemitério Maria Augusta - cujas dimensões são menores que as de um campo de futebol.
Ligação – Nova Canindé é o vilarejo mais próximo à localidade da Terceira Travessa do Montenegro, onde o ex-atacante  Lucas Gomes, 26, paraense ligado ao time catarinense Chapecoense, viveu até a adolescência que o revelou para o futebol em torneios promovidos entre times da região de Montenegro. E foi em campeonatos de futebol amador, realizados nesta e em outras localidades, ao longo da rodovia Dom Eliseu, que Lucas Gomes foi descoberto como um talento para o futebol profissional brasileiro.
Esse último cortejo feito hoje por Bragança para Lucas Gomes aconteceu após o corpo do jogador ter sido recebido ontem (4) com uma grande comoção, no Estádio São Benedito. Quatro mil pessoas foram ontem à arena de Bragança, e o jogador ainda foi velado pela família e também, depois, durante todo o resto da noite, das 23h20 às 8h da manhã, no ginásio esportivo do Senai de Bragança.
No velório aberto em Bragança, se sucederam, ao longo da madrugada, várias homenagens de comunidades bragantinas - nas quais atuam times de futebol amador que fizeram parte da trajetória do jogador. Entre esses times amadores, Lucas jogou no União, da Comunidade Quilômetro Sete; no Nacional, do Quilômetro Oito; no Flamengo, da Comunidade do Quilômetro Vinte e Um; e no Horizonte, de Nova Canindé.                        
Em outra homenagem durante a madrugada, os pais do jogador ganharam de presente de um ex-companheiro de atuação no futebol profissional: uma camisa do Fluminense, escudo pelo qual o atacante também jogou.
Respeito – Três dias de luto oficial foram declarados pelo município de Bragança (sábado, domingo e hoje), por causa da morte do atacante paraense. Antes do velório público que tomou ontem o Ginásio do Senai, Lucas Gomes havia sido velado também, por quase duas horas, na casa dos pais, no bairro bragantino de Morro. A missa de corpo presente, antes programada, foi cancelada pela família, para que o corpo do atacante pudesse sair do Ginásio do Senai hoje mais pontualmente, às 8h da manhã.
No domingo o corpo do atacante também já tinha sido acompanhado por cinco horas de cortejo, após a chegada ao Pará, entre o aeroporto internacional de Belém e Bragança. Várias comunidades ao longo da pista espalharam faixas em respeito ao jogador. Ao longo desta semana, o ex-jogador Lucas Gomes cruzou ainda o País duas vezes, após a liberação dos corpos resgatados no acidente aéreo na Colômbia. Lucas esteve entre as vítimas homenageadas em Santa Catarina, em velório coletivo realizado sábado na arena Condá, em Chapecó (SC).
Nascedouros – Quando o féretro de Lucas Gomes atravessou os 42 quilômetros que ligam Bragança ao Montenegro, ele reencontrou-se com um dos mais férteis celeiros do futebol amador paraense da atualidade. Uma região que é uma verdadeira usina de novos jogadores, devido à grande concentração de times que se revezam pelos mais diversos campos de futebol das várias comunidades que se sucedem, quilômetro a quilômetro, adentro da estrada que cruza Bragança rumo a Nova Canindé.
Nesta segunda-feira, o corpo do jogador pode se reencontrar também com diversas famílias e companheiros de chuteiras que marcaram o início de sua trajetória. É o caso da família da pensionista Nilza Guimarães, que colocou uma grande faixa negra, de luto, em frente às casas da Comunidade do Quilômetro Sete. “Ele era o nosso grande amigo”, resumiu.
Na mesma comunidade, o estudante Fábio Rodrigo, 21, que jogou com Lucas no time amador União – e também contra o atacante paraense, quando este defendia o pequeno Flamengo de Montenegro –, fazia sua homenagem particular ao amigo e ídolo que partiu. “Ele era gente boa, muito humilde, e um atacante espetacular, que corria muito e jogava muito bem”, sorria o estudante. “Lucas sempre estava por aqui, mesmo depois de começar a jogar nos times grandes. Este ano ele deu uma chuteira para um amigo meu da Comunidade do Quilômetro Oito”.
O amigo premiado é Daniel de Souza, 26, que esta segunda estava ao lado de todo o time amador do Nacional, na Comunidade Quilômetro Oito, esperando ver o cortejo do velho amigo passar em Montenegro. “Essas chuteiras foram um presente que ele me deu justamente na ida dele para o Chapecoense. É uma raridade, um presente de certo modo triste, pois foi um incentivo. Ele era um grande amigo, único, excepcional”.
Dênis Reis, conhecido por organizar todos os anos a Copa Rural do Montenegro, campeonato de onde despontou Lucas Gomes para o início da carreira no futebol Sub-20 do time Bragantino, resume bem o celeiro de chuteiras que a estrada Dom Eliseu hoje representa: “São mais de vinte times amadores em atividade, se revezando em confrontos todos os fins de semana. Mais de 16 participaram da última Copa Rural. Sem isso, Montenegro não tem centro”, pondera Reis.
O professor guarda com carinho um documento raro: uma ficha preenchida pelo então jovem Lucas Gomes, ainda em 2010, com 20 anos, se inscrevendo mais uma vez no campeonato de futebol amador Copa Rural do Montenegro. O meia atacante já se destacava pelo talento, mas também pelo carinho compartilhado com os amigos e pelas grandezas. “Ele nunca esqueceu suas origens e sempre sonhou muito. Por isso mais uma vez está voltando, agora, para repousar em sua terra. Sinto orgulho de ter participado desse seu início, embora esse momento seja triste. Essa lembrança é a que quero guardar: não do craque que perdemos, mas do garoto que venceu e foi longe”.
Na Comunidade do Quilômetro Vinte e Três, da mesma estrada que liga Bragança a Montenegro, oito mangueiras delimitam a diversão de um punhado de jovens. É mais um dos vários campinhos comunitários que coalham a rodovia PA-112. A bola corre veloz ao centro da algazarra dos garotos suados que se digladiam sem camisas – vivendo um daqueles mais puros, sublimes e primevos momentos do futebol: o do estado bruto da arte de brincar.
Vários deles jogam noutro dos diversos times que pipocam no Montenegro: são do Juventude. Outro pequeno Lucas se cria no areião, entre sombras frondosas e folhas secas de mangueiras. “Ele [Lucas Gomes] era muito bom. Sim, quero jogar como ele”, diz em ar meio aborrecido Lucas da Costa Reis, 15. É justificado. O papo é chato e a bola já espera mito. São apenas 10h40 da manhã naquele que agora é o centro do mundo. A bola volta a correr.
Campos afora – O paraense Lucas Gomes, reconhecido pelas grandes explosões de desempenho em campo, correu para uma carreira vitoriosa. As pernas velozes, que ganharam a estrada para além dos campinhos de Montenegro e da arena do Bragantino, fizeram mais: saltaram beiras de estradas, pastos, cercas, buritizais e capoeiras da região dos caetés. Pularam ruas e prédios, rios e matas e montanhas. Cruzaram estádios do Brasil e voaram para os campos verdes dos louros e da glória das vitórias.
Agora, as pernas de Lucas retornaram calmas e lentas pelo caminho de volta para casa. Como o caudaloso Amazonas, serenamente partindo dos Andes de Perus e Colômbias para se unir de novo a todas as águas sedentas do repouso quente do trópico – elas querem desaguar no colo do mar.
Ao seu repouso tranquilo em Montenegro retornou Lucas Gomes. Entre familiares e amigos, ao berço do seu sonho mais bragantino. Ao terreno do orgulho e da esperança mais terno do Brasil. Um hectare de luz, superação e redenção: 65 por 110 metros, ou tantos por tantos outros, forjados a esperanças que, por muitas vezes, têm apenas uma sombra, o capim e um céu espelhado como testemunhas. Uma meia lua, pequenas e grandes áreas, centro do campo. A bola do mundo de outro pequeno menino ou menina roda de novo a história. E em Bragança, ela está cada vez maior, partilhada e viva.

Texto:
Lázaro Magalhães

Codec lança Programa de Competitividade do Distrito Industrial de Marabá
Promover competitividade nos Distritos Industriais paraenses é um dos objetivos da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec). Implantado recentemente nos municípios de Barcarena, Ananindeua e Icoaraci, o programa de Competitividade do Distrito Industrial de Marabá será lançado nesta terça-feira (6), em um hotel da cidade. O evento é fruto da parceria entre Codec, Associação Comercial de Marabá e prefeitura local.
Localizada no sudeste do Estado, a cidade pertence à região de integração de Carajás – responsável por 28% do Produto Interno Bruto (PIB) paraense. Atualmente, o Polo Industrial do município conta com 56 empresas e tem como principais atividades a produção de ferro-gusa, indústria madeireira, processamento de polpas, farinha de mandioca e beneficiamento de arroz e leite.
Após negociações entre Governo do Estado, a mineradora Vale e a multinacional Cevital, foi assinado o protocolo de intenções para viabilizar a implantação de uma sidérurgica no Distrito Industrial da cidade. A ideia é verticalizar a produção do ferro e, com isso, gerar maiores possibilidades de negócios na região – que é responsável pela  maior produção de minério de ferro do Estado.
Com investimentos previstos em torno de US$ 2 bilhões, a previsão é que as obras para a instalação da siderúrgica comecem ainda este ano e que o empreendimento entre em operação em 2019, gerando cerca de 2,5 mil empregos diretos e de seis mil a oito mil empregos indiretos na cidade.
No dia do evento de lançamento do programa, está prevista a assinatura de um acordo entre entre prefeitura, Associação Comercial e Codec para a regularização da área do polo industrial e revitalização do Distrito, entre outras ações que visam torná-lo mais competitivo e mais atrativo para novos investimentos.

Texto:
Igor Nascimento

Procuradores estaduais já têm acesso a informações da dívida ativa na Sefa
Dezessete procuradores do Estado participaram nesta segunda-feira (5), na Escola Fazendária, da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), de um treinamento no módulo do Sistema Integrado de Administração Tributária (Siat), relativo às informações da dívida ativa.
A capacitação, ministrada pelos fiscais de receitas estaduais Edrik Cintra Soane e José Luciano da Costa, da Coordenação da Dívida Ativa, foi mais um passo rumo à integração dos sistemas e informações, visando agilizar os procedimentos para a cobrança da dívida ativa estadual, tributária e não tributária no Pará. Com o acesso ao sistema, os procuradores poderão visualizar débitos existentes, pagamentos e emissões de Autos de Infração (Ainf).
Segundo Edna Farage, diretora de Arrecadação e Informações Fazendárias da Sefa, o sistema informatizado é uma ferramenta de integração entre as ações da Secretaria e a Procuradoria Geral do Estado (PGE), órgão responsável pelos processos de execução fiscal. “Em 2017, a Sefa deve implantar o sistema de parcelamento da dívida ativa no portal de serviços da Secretaria, o que vai facilitar o acesso do usuário”, informou a diretora.
Celeridade - O secretário de Estado da Fazenda, Nilo Noronha, explicou que a Sefa e a PGE vêm trabalhando na integração dos dois sistemas informatizados, para dar maior celeridade à cobrança dos débitos da dívida ativa.
O procurador-geral do Estado, Ophir Cavalcante Júnior, já declarou que uma das prioridades da PGE é dotar o Pará de um sistema de cobrança mais efetivo, estimulando a conciliação no âmbito administrativo. “A recuperação desses créditos é fundamental à implementação das políticas públicas do Estado, especialmente em áreas como saúde, educação e segurança, dentre outras”, destacou Ophir Cavalcante Júnior.
A dívida ativa tributária é o crédito regularmente inscrito depois que se esgota o prazo fixado para pagamento ou cobrança administrativa, passando à fase de cobrança judicial.

Texto:
Ana M. Pantoja

Secretaria da Fazenda apreende balsas com 498 cabeças de gado em Óbidos
Auditores fiscais de receitas estaduais lotados na unidade de fiscalização da Secretaria da Fazenda (Sefa) no porto de Óbidos, oeste do Pará, apreenderam no último sábado (3) duas balsas que transportavam 498 cabeças de gado, uma saindo de Uruará e outra de Monte Alegre, ambas com destino a abatedouros em Manaus (AM). A mercadoria foi apreendida porque estava desacompanhada de nota fiscal. Da fiscalização resultaram 13 termos de apreensão e depósito e o recolhimento de R$ 117 mil, referentes a imposto mais multa.
A unidade fazendária é denominada base Candiru e fica em Óbidos. Em novembro, Polícia Federal, Receita Federal e Sefa definiram um projeto básico visando à construção de uma unidade conjunta para atuar na área do estreito do rio Amazonas, visando ampliar as ações de segurança e fiscalização no local, que tem tráfego intenso de mercadorias, boa parte delas vindas da Zona Franca de Manaus.
O projeto da nova base Candiru, desenvolvido pela Companhia de Portos e Hidrovias do Pará, prevê a construção de uma base com 492 metros quadrados e ambientes de trabalho e repouso para três equipes, com capacidade para receber até 36 pessoas. A construção será feita com recursos das três instituições.

Texto:
Ana M. Pantoja

Projeto Mundiar reconduz à escola alunos indígenas que haviam abandonado o estudo
A nação indígena Gavião, cujo território fica em Bom Jesus do Tocantins, município do sudeste do Pará, foi a primeira do Estado a receber em suas aldeias o Projeto Mundiar, metodologia implantada em 2014 pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, que visa corrigir a distorção escolar idade/ano e reduzir repetência e evasão de alunos da rede pública de ensino. Com a iniciativa, voltaram para a sala de aula 91 indígenas no Ensino Fundamental (56) e Médio (35), matriculados para o primeiro módulo, iniciado neste mês.
A coordenadora de Educação Indígena Rosani Fernandes, da 4ª Unidade Regional de Ensino (URE), sediada em Marabá, na mesma região, informou que atualmente há sete turmas do Projeto Mundiar em aldeias sob a jurisdição da 4ª URE. “Todas elas criadas via processo demandado pelas próprias comunidades, que entendem que o modelo do projeto adequado às demandas por formação em menos tempo e com metodologia diferenciada pode contribuir para levar o indígena que parou de estudar de volta para as salas de aula, porque no caso deles, quando percebem que estão atrasados em relação aos outros alunos, abandonam o estudo”, disse Rosani Fernandes.
A Escola Estadual Tatakti Kyikatêjê abriga a maioria das turmas. Há uma turma na aldeia Akrãtikatêjê e uma turma de Ensino Médio na aldeia Koyakati, do povo Kyikatêjê. São povos da nação Gavião, oriundos das áreas atingidas pela barragem de Tucuruí, e que foram remanejados para as reservas em Bom Jesus do Tocantins. “As comunidades indicaram professores das próprias aldeias para a docência nas turmas, por entenderem que estão próximos da realidade sociocultural e lingüística, e por isso podem realizar adaptações para a adequação da proposta ao contexto indígena”, explicou a coordenadora.
Há também uma turma de Ensino Médio na aldeia Nova Jacundá, do povo Guarani, no município de Jacundá, também no sudeste, sob a responsabilidade da Escola Irmã Dorothy Stang.
Dinâmica - Concita Guaxipiguará, esposa do cacique da aldeia Gavião Kyikatejê, concluiu o curso de Licenciatura Intelectual Indígena pela Universidade do Estado do Pará (Uepa) e se tornou voluntária na Escola Estadual Tatakti Kyiatejê, construída dentro da aldeia. Segundo ela, a metodologia de ensino do “Mundiar” tem todos os pré-requisitos necessários para atrair os indígenas de volta para a sala de aula. “Muitos do nosso povo pararam de estudar quando tinham de repetir série porque tinham vergonha de estar em salas com outros estudantes mais novos. Além disso, o sistema de aprendizado baseado nos vídeos e na dinâmica das atividades chama a atenção dos estudantes, que se motivam pela linguagem oral e audiovisual”, acrescentou.
A Escola Tatakti Kyiatejê tem 360 alunos indígenas matriculados. Anjikrore, professor de Língua Indígena na aldeia Kyiatejê, também decidiu concluir o Ensino Médio por meio do “Mundiar”. “É uma oportunidade para quem estava sem estudar. Como as aulas começaram esse mês, eu ainda estou conhecendo o sistema de ensino, mas já avalio como bom. Os professores já aplicaram uma avaliação para fazer um diagnóstico do nível de aprendizado de cada um, e a partir daí definir quais os melhores caminhos para o aprendizado”, destacou.
Avaliação positiva - Na aldeia Akrãtikatêjê, única da nação Gavião no Brasil comandada por uma cacique, Kátia Tonkire, o projeto também animou os indígenas. Ela é enfática ao avaliar de forma positiva a metodologia de ensino. “É algo inovador, que chega quando o nosso povo precisa voltar a estudar e chegar até a universidade para ser educador nas nossas aldeias. Eu mesma, que já concluí o Ensino Médio e estive cursando Ciências Sociais na Universidade Federal do Pará (UFPA), mas precisei parar por problemas pessoais, assisto às aulas e também estou relembrando coisas que já tinha esquecido. Meu incentivo é total. Tenho até intermediado junto aos pais para liberaram no horário diurno alguns dos seus filhos para voltarem a estudar, pois a turma da noite já está completa. Tenho total interesse de ajudar meu povo a ter sempre mais conhecimento”, afirmou a cacique.
Valdineia Pjetairare, 22 anos, é uma das alunas do “Mundiar” na aldeia da cacique Kátia. “Sou casada e tenho dois filhos que estudam, e quando a gente aprende também pode ajudar os filhos nas lições de casa. Estou muito feliz de aprender novamente”, disse a aluna, que havia parado de estudar há 5 anos.
Interesse dos alunos - Segundo o professor Marcos Lopes, coordenador Estadual do Projeto Mundiar, a implantação de turmas nas aldeias foi um avanço registrado em 2016. Quando a Secretaria recebeu a notificação de interesse dos próprios indígenas em concluir os estudos por meio do Mundiar foi uma grande oportunidade de colocar em prática uma realidade diferente e inovadora, acentuou o coordenador.
“É com muito orgulho que percebo a ousadia, a competência e o profissionalismo da atual gestão da Seduc em não medir esforços para garantir o acesso à educação e a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, pois levando em consideração a dimensão geográfica de nosso Estado é uma tarefa desafiadora, porém inegavelmente gratificante quando encontramos alunos egressos do ‘Mundiar’ comemorando aprovação no ensino superior, conquistando vaga no mercado de trabalho, e neste momento, de maneira especial, o povo indígena usufruindo de um direito garantido constitucionalmente”, destacou.
Formação continuada - O coordenador disse ainda que, no período de 28 de novembro a 2 de dezembro, a Seduc promoveu a formação continuada do módulo II das turmas de Ensino Médio, envolvendo professores, supervisores e coordenadores do Projeto Mundiar de diversos municípios, em quatro polos formativos: Belém, Marabá, Castanhal e Santarém.
Mais de 340 servidores estiveram em pleno processo de aprendizado dos componentes curriculares do módulo II do Ensino Médio, e os professores indígenas participaram ativamente das dinâmicas integradoras, de socialização e avaliação, compreendendo a rotina pedagógica de sala de aula e as interlocuções culturais no ato pedagógico. “O cenário de alunos e professores indígenas no Projeto Mundiar revela muito além do sentido de garantia de um direito, mas fundamentalmente o reconhecimento do papel da educação enquanto transformadora da sociedade, e a consolidação de um projeto que vem a cada ano transformando a vida de muitos alunos da rede pública”, frisou Marcos Lopes.
Kátia Tonkire é uma liderança indígena que estimula a formação educacional de seu povo, sem deixar de incentivar a manutenção da cultura ancestral. Escolhida pelo pai entre quatro irmãos e uma irmã para comandar sua tribo, ela não somente transmite a língua materna como pratica todos os dias a escrita e a fala.
“Estou escrevendo uma canção entoada pelos meus avós, e cantando para meus filhos e netos, pois acredito que assim como eles devem concluir o ensino oferecido pelo homem branco, devem garantir a continuação da nossa nação”, contou a cacique. A base da manutenção da aldeia comandada por Kátia é formada pela agricultura familiar e a pesca.

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Kátia Aguiar

Presídios em Marabá terão unidades básicas de saúde para detentos
Os internos da Central de Triagem Masculina (CTMM) e do Centro de Reeducação Feminino (CRF) de Marabá serão contemplados com atendimento integral em saúde por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), que serão habilitadas dentro dos centros de detenção do município, em atendimento à Política de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP). A assinatura do termo de adesão de Marabá à PNAISP, no âmbito do Sistema Único de saúde (SUS), marcou o início do processo para a efetivação da política.
O plano de ação municipal da PNAISP e o termo de adesão serão enviados nesta semana ao Ministério da Saúde, para posterior publicação da portaria aprovando a adesão do município à política. “O atendimento de saúde já existe nessas casas penais e, neste momento, estamos organizando o fluxo juntamente com a Diretoria de Ações Básicas do Município para que esse serviço seja equivalente ao de uma Unidade Básica de Saúde. Tivemos muitos parceiros nesse período em que a adesão à politica estava sendo discutida, como os representantes da 11ª Central Regional de Saúde (Sespa), Secretaria de Saúde de Marabá e a 4º Promotoria Criminal de Justiça de Marabá. Todos fizeram parte dessa conquista”, destacou Michelle Costa de Holanda, diretora em exercício de Assistência Biopsicossocial da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe).
Com a PNAISP, as ações de saúde dentro dos presídios vão seguir os mesmos procedimentos adotados pelo Sistema Único de Saúde nas duas UBS’s, com atendimentos da atenção básica através de programas de hanseníase, tuberculose, saúde mental, saúde da mulher, controle e acompanhamento da hipertensão e diabetes, DST's e HIV e imunização.
Para a promotora de Justiça de Execuções Penais, Daniella Dias, que participou do processo de formalização do termo de adesão do município de Marabá à PNAISP, o direito a saúde é para todos. “Essa discussão iniciou há um ano e avançou nos últimos meses devido ao empenho de várias pessoas, com o interesse em resolver logo a questão. Foi um processo célere. As pessoas privadas de liberdade também tem o direito ao atendimento básico de saúde, como qualquer cidadão, e esse ajuste com a Susipe só vem garantir esse serviço”, analisou a promotora.
PNAISP - Em janeiro de 2014 foi homologada e publicada no Diário Oficial da União a Portaria Interministerial nº 01/MS/MJ, que instituiu a PNAISP, no âmbito do Sistema Único de Saúde. O Pará foi um dos primeiros estados a aderir à nova política. Os recursos disponibilizados através do PNAISP serão utilizados para adequação dos ambulatórios nas unidades penitenciárias, além do pagamento dos profissionais que irão compor a equipe mínima.
A partir da assinatura do Termo de Adesão à PNAISP, pelo gestor de saúde municipal, a unidade prisional habilitada pelo Ministério da Saúde presta cuidados básicos com encaminhamentos hospitalares e consultas especializadas para a rede de referência, dependendo da avaliação do médico da casa penal. As equipes das UBS´s são formadas por profissionais contratados pela Susipe: médico, enfermeiro, técnico em enfermagem, cirurgião-dentista, técnico em higiene bucal, psicólogo e assistente social.
Avanços - Dados da Diretoria de Assistência Biopsicossocial (DAB) da Susipe apontam que em 2015 foram prestados cerca de 243 mil atendimentos em saúde aos custodiados no Pará. Em 2016, eles já somam 253 mil até o momento.
No total, 12 das 44 unidades prisionais do Pará já estão cadastradas no PNAISP: Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC); Centro de Detenção Provisória de Icoaraci (CDPI), Presídio Estadual Metropolitano II (PEM II), Centro de Recuperação Sílvio Hall de Moura (CRASHM) e outras seis unidades prisionais do Complexo de Penitenciário de Santa Izabel (CTM I, CRPP I, CRPP II, CRPP III, CPASI e HGP), além das duas unidades de Marabá. A previsão de destinação de recursos do Ministério da Saúde para cada uma das unidades prisionais é no valor de R$ 23.605,73, exceto o Hospital Geral Penitenciário (HGP) cujo valor é de R$ 35.218,97, e o CRF de Marabá, que terá um valor inferior por se tratar de unidade prisional com menos de 100 presos custodiados.
O Ministério da Saúde já repassou ao Pará através da PNAISP mais de R$ 2 milhões para investimentos em estrutura física, equipamentos e contratação de profissionais para o atendimento nas unidades básicas de saúde instaladas nos presídios do estado.

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Timoteo Lopes

Operação "Papai Noel": Imetropará começa a fiscalizar brinquedos e luminárias
O Instituto de Metrologia do Estado do Pará (Imetropará) promove a operação Papai Noel em todo o Estado, no período de 5 a 9 de dezembro. Os agentes irão fiscalizar diversos itens entre brinquedos, bicicletas infantis, luminárias tipo pisca-pisca e mangueiras natalinas.
Segundo determinação legal, os brinquedos devem ostentar o selo de identificação da conformidade do Inmetro, a indicação de faixa etária, o país de origem e as informações do fabricante ou importador. As bicicletas de uso infantil devem ostentar o selo do Inmetro e frase de advertência quanto ao uso em via pública sem a supervisão de um adulto. Observando que as informações devem estar em português, a regra vale tanto para produtos nacionais como para importados.
Em relação às luminárias e mangueiras natalinas, que não têm obrigatoriedade na apresentação do selo do Inmetro, devem portar informações obrigatórias como: identificação do fabricante ou importador, tensão a que se destina em volt (V), potência do conjunto em watt (W), instruções de manuseio. Estas informações devem estar em língua portuguesa. No caso das luminárias, o consumidor também deve observar o plugue, que deve ser certificado e estar em conformidade com o padrão brasileiro de plugues e tomadas.
Para o presidente do Imetropará, Jorge Rezende, o objetivo dessa ação é tirar de circulação brinquedos e luminárias natalinas fora dos padrões determinados pelo Inmetro, tendo em vista o aumento da demanda por esses itens nessa época do ano. “Importante que o consumidor tenha atenção na leitura das informações contidas na embalagem, já que com as luminárias o maior risco é com possíveis acidentes causados por curto-circuitos”, lembrou o presidente.
O gerente de Avaliação da Conformidade, Franco Tito, chama a atenção dos pais para que observem a presença do selo do Inmetro, pois os brinquedos sem o selo têm um risco ainda maior de causar acidentes mesmo parecendo inofensivos. “A principal medida para evitar transtornos com esse tipo de aquisição é verificar, no momento da compra, a presença do selo e a faixa etária dos brinquedos”, alerta Tito. 
Além disso, a orientação também é para que o consumidor adquira produtos somente em lojas devidamente regulamentadas e estabelecidas, pedindo a nota fiscal, evitando comprar artigos de vendedores de rua ou sem comprovação de procedência. 
Autuações - As lojas autuadas pela venda dos produtos irregulares respondem a processo administrativo, ao fim do qual é determinada a penalidade que pode variar de advertência à multa, dependendo da infração e da reincidência. O consumidor que encontrar brinquedos à venda sem o selo do Inmetro, ou luminárias sem as especificações, pode denunciar através da ouvidoria 0800-280-1919, de segunda a sexta, de 8h as 14h, ou ainda pelo e-mailouvidoria@imetropara.pa.gov.br.

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Ana Caroline

Aos 12 anos, paraense já é tricampeão mundial de caratê
Com apenas 12 anos, o carateca paraense Marcos Felipe Farias já se destaca nos tatames de competições nacionais e internacionais. Ele é tricampeão mundial, pentacampeão brasileiro e estadual no caratê. Além disso, tem conquistas no jiu-jitsu e judô. Em 2017, ele vai participar de seletiva da seleção brasileira que irá disputar as Olimpíadas de Tóquio em 2020 e também irá disputar outro mundial de caratê, no Japão.
Em novembro, Marcos Felipe sagrou-se campeão nos dois eventos mundiais de caratê que disputou por organizações diferentes: a WKTC e a WUKO. Em um desses campeonatos, além da medalha de ouro em sua categoria, ele também conquistou o ouro na categoria adulto. E não é só no caratê que ele brilha. No judô e no jiu-jitsu, Marcos também já acumula títulos. O primeiro torneio foi em Buenos Aires, na Argentina, realizado de 11 a 13 de novembro, com atletas de 14 países. O segundo também foi realizado na Argentina, na cidade de San Juan, entre os dias 18 e 20.
Marcos conquistou o seu primeiro título mundial em 2015, em Belgrado, na Sérvia. Ele foi o único brasileiro a se tornar campeão mundial do 6º World Fudokan Karate Championship, torneio organizado pela World Karate-do Traditional Confederation (WKTC). Com o título, ele garantiu a classificação para o Mundial deste ano pela confederação da categoria. Além disso, o seu desempenho lhe rendeu um convite para disputar o Mundial da associação Wuko. Assim, conquistou dois títulos mundiais na mesma temporada.
Nos dias 11 e 13 de novembro, Marcos Felipe Farias disputou em Buenos Aires o 8º Wuko & AD World Cup e se tornou campeão mundial da modalidade kata na categoria juvenil (até 13 anos). A competição é organizada pela da World United Karate Organization (Wuko).
Após a competição em Buenos Aires, ele encarou 16 horas de viagem de ônibus para disputar o 2º Torneio Mundial de Karate da WKTC, realizado em novembro, na cidade de San Juan, na fronteira da Argentina com o Chile. E surpreendeu até os mais otimistas ao se tornar campeão mundial da modalidade kata na categoria adulto (dos 14 aos 32 anos) e na categoria juvenil (até 13 anos). Nesta competição, ele contou com apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).
Agora, o paraense está focado na disputa das seletivas que rendem vaga na seleção olímpica de caratê. Ele foi convidado para a seletiva da equipe brasileira que irá disputar o Campeonato Sul-Americano da Confederação Brasileira de Karatê (CBK) no final de março de 2017, em Manaus (AM). Em em agosto, vai disputar o Mundial da WKTC, no Japão, como o atual campeão da competição.
Com as duas medalhas de ouro conquistadas no mês passado, Marcos Felipe acumula três títulos mundiais na modalidade kata em dois anos. Tornou-se campeão brasileiro pela Confederação de Karatê Interestilos do Brasil (CKIB), com duas medalhas de ouro em kata e kumite, em agosto deste ano, e na mesma temporada, sagrou-se pentacampeão estadual e bicampeão paraense em kata e em kumite pela FKIPA (Federação de Karatê Interestilos do Pará), entidade afiliada à CKIB. Também é campeão paraense em kata e kumite pela Federação de Karate do Estado do Pará (Fkepa), entidade filiada à CBK (Confederação Brasileira de Karate).
Em 2016, Marcos Felipe também foi medalha de ouro no XXIII Campeonato Nacional de Karatê Interestilos, em Aracaju (SE), em julho, além de ter sido campeão nas modalidades kata e kumite do torneio nacional Copa Kids, disputado em outubro, no município de Castanhal (PA), e conquistado a medalha de bronze no campeonato nacional da CBK, disputado em Goiânia (GO).
Marcos Felipe começou a competir aos cinco anos e acumula três títulos mundiais, seis brasileiros, seis paraenses, três títulos da Copa Norte, três títulos da Copa dos Campeões e uma em kata e kumite no Campeonato Sul-Americano.
E para completar, ele também é atleta de alto rendimento no jiu-jitsu e no judô. Em março deste ano, foi campeão da XI Copa Garra de Jiu-Jitsu, do Circuito Metropolitano Belém-PA 2016 e também do campeonato realizado em maio pela Federação Nipo Brasileira de Jiu-Jitsu, que foi seletiva para o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu Esportivo de 2016 da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE). No judô, Marcos Felipe foi medalha de bronze do Campeonato Brasileiro de Judô da Região I (AP, CE, MA, PA e PI), realizado pela Confederação Brasileira de Judô, disputado em São Luís (MA), em abril deste ano.
Ele decidiu focar no caratê no momento por causa dos mundiais que irá disputar e por ser esta a arte marcial que pratica há mais tempo - só começou a praticar o jiu-jitsu e o judô há dois anos. O segredo para se destacar em artes marciais de técnicas tão distintas é a concentração, diz Marcos: “Tem que se concentrar, ter foco em tudo o que faz. A pessoa não pode se concentrar em só em uma coisa e deixar de fazer algo que acha que não é bom. Vejo semelhança nas técnicas de judô e jiu-jitsu e acho que isso facilita”, afirma o fenômeno dos tatames.

Texto:
Antonio Darwich

Homenagens marcam os 20 anos do Bacharelado em Música do IECG
Um concerto nesta segunda-feira (5), às 19h30, no Theatro da Paz, marcará as comemorações dos 20 anos do Curso de Bacharelado em Música do Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG). O evento fará homenagem a 28 pessoas, entre personalidades, autoridades e músicos, que contribuíram para a criação do curso e que tiveram importância na consolidação do ensino musical de nível superior no Pará.
Para celebrar a data, alunos, ex-alunos e professores do curso, farão apresentações em diversas formações musicais usando instrumentos de sopro, cordas, percussão e piano. O repertório terá músicas de compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos e Camargo Guarnieri e peças compostas por alunos concluintes do Curso de Composição e Arranjo do Bacharelado.
História - A implantação do Bacharelado era um dos maiores anseios dos estudantes paraenses de música, pois durante algum tempo muitos instrumentistas tinham de sair do Pará em busca do tão sonhado curso superior na área em outros estados brasileiros e até no exterior. ‘A criação do curso permitiu que estudantes com grande potencial musical continuassem seus estudos aqui, pois até então eles eram obrigados a procurar outros centros para completar a formação, causando uma evasão de talentos.
A possibilidade de permanência desses discentes e docentes trouxe qualidade na formação musical. A solidificação do curso permitiu a credibilidade de uma área do conhecimento que até então estava somente sob a responsabilidade de escolas do Ensino Médio. E, embora formem excelentes músicos, esses profisisonais tinham o respaldo científico-acadêmico que um curso superior agrega’, explica a soprano Madalena Jorge Aliverti, atual coordenadora do Bacharelado em Música do IECG.
O pianista Robenare Marques é professor do curso desde 2013 e diz que havia a necessidade de se ter um curso desse nível aqui. ‘Os alunos que queriam seguir nos estudos como performer não tinham um curso de graduação. Faziam cursos de licenciatura ou eram formados como arte educadores e depois saiam para fazer o mestrado em performance. O bacharelado possibilitou essa formação’, conta.
Marques é formado na primeira turma da habilitação em composição e arranjo. ‘Essa habilitação possibilitou a vinda de músicos que já tocavam na noite e tinham toda uma vida profissional como compositores, arranjadores e intrpretes, mas não tinham a formação acadêmica. Isso abriu o mercado para o músico. Hoje, quando você assiste a um concerto no Theatro da Paz´, você vê tocarem obras de compositores paraenses. E surgem convites para fazer música. Eu já recebi encomenda para compor música para os 400 anos de Belém e também paro o cinema Olympia, por exemplo’, comemora.
O Bacharelado em Música foi criado em abril de 1996 por meio de um convênio celebrado entre a Fundação Carlos Gomes (FCG) e a Universidade do Estado do Pará (Uepa). Em 2013, o Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG) foi autorizado a ofertar o curso de forma independente e recebeu a primeira turma oriunda de processo seletivo próprio em 2014. Além das três habilitações que já vinham sendo ofertadas (Canto Lírico, Instrumento e Composição e Arranjo), a partir de 2014 o curso passou a ofertar vagas para o curso de Regência de Bandas, com o objetivo de absorver jovens inseridos no contexto de bandas de música, uma forte tradição do Pará. 
"Nossos cursos são reconhecidos pela excelência do professor visitante, mas também pelos profissionais que entraram no mercado de trabalho através do próprio bacharelado. É uma demanda crescente e o curso é voltado para atender essas demandas de acordo com nossas necessidades, tanto que podemos citar como exemplo o Curso para Mestres de Bandas, que juntamente com o da Universidade Federal do Rio de Janeiro, são os únicos em todo o Brasil’, destaca Paulo José Campos de Melo, superintendente da FCG.
Bacharelado -  Curso superior em música com duração de 4 anos, que funciona no período noturno nas dependências do Instituto Estadual Carlos Gomes e que compreende quatro Habilitações: Canto Lírico, Composição e Arranjo, Regência de Bandas e Instrumento (Piano, Flauta Transversal, Oboé, Clarinete, Fagote, Saxofone, Trompa, Trombone, Trompete, Tuba, Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Violão e Percussão).  Atualmente, o curso conta com 28 professores, entre eles, 09 docentes de renome nacional e internacional, que integram importantes instituições de ensino superior de música no Brasil.
O compositor e violonista Sérgio Molina integra o quadro de docentes que leciona no bacharelado. O professor já percebe que gradativamente vai mudando o cenário musical do Pará de uma maneira muito consistente. "O Pará tinha uma quantidade enorme de músicos muito talentosos, mas autodidatas no campo da composição e do arranjo. O curso acolheu esses alunos, alguns com quase 40 anos de experiência, e que foram buscar uma formação que eles tinham na prática e que agora voltam para o mercado de trabalho. Pessoas como Robenare Marques, Agostinho Fonseca Jr, Alcyr Meireles e Ziza Padilha, entre tantos outros.
Coordenador da pós-graduação “Canção-Popular, criação, produção musical e performance” na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, Sérgio Molina explica que o curso é importante por abranger a linguagem erudita e popular. "É o único curso no Brasil que trabalha desde o início a ideia da composição, dentro do ambiente de tradição da música clássica, mas paralelamente prepara os alunos para as técnicas de composição e arranjo para a música popular. O curso absorve toda a tradição europeia, de onde veio a música clássica, mas enfrenta a questão de como fazer um curso criativo de composição no país da Carmem Miranda, do Tom Jobim e tantos outros. E, incentiva os alunos a usar os ritmos paraenses e as técnicas de composição que estão aí no mundo".
A flautista Dayane Carvalho, 21 anos, é uma das 12 concluintes do curso em 2016. Ela estuda música desde os sete anos e começou a formação em um dos Polos do Projeto Música e Cidadania, realizado em convênio com organizações não governamentais e associações comunitárias que ofertam cursos de musicalização para crianças, adolescentes e jovens de bairros distantes do centro da cidade. Ela chegou ao Instituto Carlos Gomes aos 15 anos para cursar o básico em música, e hoje se tornou monitora do projeto onde tudo começou. Dayane leva o conhecimento para crianças que, como ela, sonham em viver da música. ‘O Bacharelado me aprimorou como instrumentista. Tive aula com grandes professores, como o flautista Fernando Pacífico, que me abriu novos horizontes musicais. Agora quero fazer o mestrado na Alemanha’, sonha a jovem musicista.
Serviço: Concerto ‘Bacharelado em Música – 20 anos’. Dia 5 de dezembro (segunda-feira), às 19h30, no Theatro da Paz. Entrada franca.

Texto:
Rosa Cardoso

Seminário discutirá políticas integradas sobre o uso de drogas no Pará
Data da Pauta:
06/12/2016 08:00:00
Expira em:
07/12/2016 17h00
Local:
Auditório da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará
Endereço:
Rua Oliveira Belo, 395
Contatos:
Ascom Sejudh: Leba Peixoto (4009-2708 / 98141-7110)

Nos dias 6 e 7 de dezembro, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Coordenadoria de Prevenção, Tratamento e Redução de Danos do Consumo de Drogas (Cenpren), promoverá o Seminário Intersetorial de Políticas sobre Drogas. O evento será aberto às 8h, no auditório da Fundação Santa Casa de Misericórdia.
Durante o Seminário, entidades governamentais e sociedade civil serão reunidas para debater a Política Estadual sobre Drogas e atualizar o Plano de Ações Integradas para prevenção, tratamento e redução de danos causados pelo uso de substâncias que causam dependência física ou psíquica. Dentre os temas a serem debatidos estão experiências de cuidado e redução de danos sociais e à saúde; gestão de políticas públicas sobre drogas; prevenção; pesquisa e legislação brasileira sobre o assunto.
A programação contará com representantes das Secretarias de Estado de Planejamento (Seplan), Educação (Seduc), Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Saúde (Sespa) e Segurança Pública (Segup), além da Fundação Pro Paz, Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), Secretaria Extraordinária de Integração de Políticas Sociais (Seips), Conselho Estadual sobre Drogas (Coned) e da Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal do Pará (FASS/UFPA).
As inscrições para o seminário estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail seminario.cenpren@gmail.com. Podem se inscrever profissionais que trabalham com atendimento para pessoas afetadas pelo uso de drogas, universitários, servidores municipais e estaduais, conselheiros tutelares e representantes da sociedade civil. As inscrições serão confirmadas por e-mail, de acordo com a capacidade do auditório.

Texto:
Leba Peixoto

Imetropará inicia Operação "Papai Noel" em todo o estado
Começou nesta segunda-feira (5) e segue até o dia 9 de dezembro a Operação Especial “Papai Noel”, realizada pelo Instituto de Metrologia do Pará em todo o estado. A missão dos agentes do órgão é garantir a fiscalização de diversos itens vendidos comumente nesse período, como brinquedos, bicicletas infantis, luminárias tipo pisca-pisca e mangueiras natalinas.
Segundo determinação legal, os brinquedos devem ostentar o selo de identificação da conformidade do Inmetro, a indicação de faixa etária, o país de origem e as informações do fabricante ou importador. As bicicletas de uso infantil devem ostentar o selo do Inmetro e frase de advertência quanto ao uso em via pública sem a supervisão de um adulto. Vale ressaltar que essas informações devem estar em português, e que a regra vale tanto para produtos nacionais como para importados.
O objetivo dessa ação é tirar de circulação brinquedos e luminárias natalinas fora dos padrões determinados pelo Inmetro, tendo em vista o aumento da demanda por esses itens nessa época do ano.

Texto:
Ana Caroline

Detran recolhe 48 motocicletas durante a Operação Gênesis
O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) integrou na noite deste domingo (4) a Operação Gênesis, realizada no município de Ananindeua, região metropolitana de Belém, com a participação de diversos organismos da área de Segurança Pública. O balanço das ações relacionadas às fiscalizações de trânsito resultou em 48 motos removidas por estarem estacionadas de maneira irregular na calçada, desrespeitando o ir e vir da população. O Detran contou com um efetivo de 20 agentes na operação.
Um flagrante de alcoolemia foi feito e o condutor apresentado à autoridade policial para os devidos procedimentos. O dono de uma das motocicletas apreendidas, que não tinha habilitação, tentou subornar um dos agentes do órgão e recebeu voz de prisão por corrupção ativa. “Estavámos fazendo o procedimento de remoção e a motocicleta já estava em cima do guincho quando o proprietário ofereceu a quantia para que o veículo fosse liberado. Para piorar a situação do cidadão, ele também não possui habilitação, portanto não deveria nem estar dirigindo”, frisou o diretor técnico e Operacional do Detran, Walmero Costa. Todos os detidos foram encaminhados para a unidade policial do Distrito Industrial.

Texto:
Aldirene Gama

Cosanpa finaliza reparo na subestação elétrica do Utinga
A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informa que finalizou, às 10h30 desta segunda-feira (5), o reparo na subestação elétrica do Utinga, em Belém, que teve o funcionamento interrompido por conta de uma manutenção da concessionária Celpa, que não foi informada previamente. O problema foi detectado no início da noite de domingo, após a retomada do fornecimento de energia, e afetou bairros do centro de Belém durante todo o dia.
A estação elétrica está funcionando normalmente e todos os sistemas foram religados. A previsão é de normalização gradativa no abastecimento de água dos bairros da Campina, Cidade Velha, Reduto, Batista Campos, Jurunas, Umarizal, Nazaré, São Brás, Fátima, Canudos e Terra Firme, que estavam com a pressão da água reduzida.
Já nos bairros do Souza, Marco e Curió Utinga, que apresentaram falta total de água na manhã de hoje, a normalização pode demorar um pouco mais porque os reservatórios secaram durante a falha de energia. O abastecimento só deve voltar ao normal, como previsto, no final da manhã.  

Texto:
Andrea Cunha

Iasep alerta para interrupção de atendimento ao público
O Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) informa aos usuários que, em razão de reforma na rede elétrica, não haverá expediente na Central de Segurados (Avenida Gentil Bittencourt, 2175), nesta quarta-feira (7).  A central de Leitos, responsável pelas liberações de internações hospitalares, funcionará normalmente, sem interrupções. As solicitações de autorização para cirurgias e exames retornam na quinta-feira (08).
Na sede do Instituto (Trav. Dom Romualdo de Seixas,1563), onde são realizadas as funções administrativas do Iasep, o expediente do dia 7 será excepcionalmente de 8h as 11h, em razão da reunião anual dos servidores.

Texto:
Ettiene Angelim

Natal D`Água leva alimento e brinquedos para famílias ribeirinhas
Data da Pauta:
10/12/2016 08:00:00
Expira em:
10/12/2016 12h00
Local:
Estação das Docas
Endereço:
Av. Boulevard Castilho, s/n - Campina, Belém
Contatos:
Erika Torres: 99101-6568

No próximo dia 10 de dezembro, centenas de pessoas que vivem em 13 comunidades ribeirinhas de seis ilhas de Belém e Ananindeua serão atendidas em mais uma edição, a sexta, do Projeto Natal D'Água, iniciativa do Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), do governo do Pará, em parceria com a Associação Rede Solidária Pará, instituições da sociedade civil e entidades ligadas à classe empresarial paraense, que garante um Natal mais feliz a famílias em situação de vulnerabilidade social. Este ano serão distribuídas cerca de cinco mil cestas básicas e 40 mil brinquedos.
Logo cedo, por volta das 8h, será servido um café da manhã para voluntários e apoiadores do projeto na orla da Estação das Docas, em Belém. Pelo terceiro ano consecutivo, o coral Timbres, formado por detentos da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), se apresentará durante a confraternização. Os mantimentos e os brinquedos arrecadados serão transportados em embarcações e distribuídos nas comunidades.
Natal D'Água - O projeto social foi idealizado pela primeira-dama, Ana Jatene, em 2011, para atender apenas os ribeirinhos de ilhas do entorno de Belém, mas cresceu e hoje beneficia milhares de famílias em vários municípios do Pará. Realizado sempre no mês de dezembro, ele hoje é referência em abrangência e credibilidade.
O Núcleo de Articulação e Cidadania é responsável por mobilizar parceiros para a doação de brinquedos e cestas básicas, além de sistematizar as organizações da sociedade civil e as comunidades cadastradas no NAC para recebê-los. A dinâmica operacional dá-se com o recebimento de solicitações, via ofício, das organizações que, depois de cadastradas, recebem a visita técnica para identificação sobre a efetividade da sua atuação junto à população.
Diversas programações para arrecadação de doações são realizadas durante todo o ano, bem como a articulação com empresas para captação de recursos. Com apoio da Associação Rede Solidária Pará as doações são armazenadas e ficam no galpão do Grupamento Fluvial do Sistema de Segurança Pública do Estado até o dia da grande distribuição.
Voluntários - As equipes de voluntários da Cruz Vermelha Pará e da ONG Guardiões da Vida prestam valorosa contribuição durante todo o mês de dezembro, auxiliando na organização e distribuição das doações. O Projeto Natal D’Água envolve a participação de muitos colaboradores do próprio governo estadual, particularmente do Corpo de Bombeiros e agentes da Segurança Pública, no armazenamento e deslocamento de embarcações e caminhões com donativos.
Concerto de Natal - Com apoio do NAC, são realizados recitais de músicas eruditas e populares, alusivas à data, com a participação de solista e corais, acompanhados de orquestra. Este ano as apresentações serão realizadas em Abaetetuba, dia 16 de dezembro e Bragança, no dia 17, e São Caetano de Odivelas, no dia 18.

São parceiros desta edição do Natal D'Água: Alubar, Anjos Solidários, ASPAS, Banpará, Boulevard Café, Imetropará, Seel, Sinobrás, Síntese Moradia, Sococo, Terra e Meio Ambiente, Timac Agro, Tocantins Fertilizantes e Tramontina. O evento conta com apoio da Cruz Vermelha, Ong Gardiões da Vida e Estação das Docas.

Texto:
Erika Torres

Concerto celebra 20 anos do Bacharelado em Música
Data da Pauta:
05/12/2016 19:30:00
Expira em:
05/12/2016 21h00
Local:
Theatro da Paz
Endereço:
Avenida da Paz, s/n
Contatos:
Rosa Cardoso (Ascom FCG): 98886-1054 / 98260-1144 (WhatsApp) / 3201-9476 (FCG)

Um concerto no Theatro da Paz vai marcar as comemorações pelos 20 anos do Curso de Bacharelado em Música do Instituto Estadual Carlos Gomes (IECG) nesta segunda-feira (5), às 19h30. O evento fará homenagem a personalidades, autoridades e músicos que contribuíram para a criação do curso. A atração musical ficará a cargo de alunos, ex-alunos e professores do curso, que apresentarão músicas de compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, além de peças compostas pelos concluintes do Curso de Composição e Arranjo, uma das quatro habilitações do Bacharelado.
Bacharelado - O curso superior em música foi criado em abril de 1996 por meio de um convênio entre a Universidade do Estado do Pará (UEPA) e a Fundação Carlos Gomes (FCG). Em 2013 o Instituto Estadual Carlos Gomes foi autorizado a ofertar o curso de forma independente e, em 2014, realizou o primeiro Processo Seletivo. Com duração de quatro anos, o curso funciona no período noturno nas dependências do IECG e compreende quatro Habilitações: Canto Lírico, Composição e Arranjo, Regência de Bandas e Instrumento (Piano, Flauta Transversal, Oboé, Clarinete, Fagote, Saxofone, Trompa, Trombone, Trompete, Tuba, Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Violão e Percussão).
O curso de Regência de Banda é o segundo existente no país. Atualmente, o Bacharelado conta com 28 professores, entre eles, nove docentes de renome nacional e internacional, que integram importantes instituições de ensino superior de música no Brasil.
Sugestão de entrevistados
Madalena Aliverti – Coordenadora do Bacharelado em Música do IECG (98118-2330)
Paulo José Campos de Melo – Superintendente da FCG
Claudio Trindade – Diretor do Instituto Estadual Carlos Gomes
Acácio Cardoso – Formando da 1ª Turma do Bacharelado (98424-8135)
Robenare Marques – Professor de Composição e Arranjo (98826-4862)

Texto:
Rosa Cardoso

Curso prepara novos integrantes da Companhia de Operações Especiais
Data da Pauta:
06/12/2016 09:00:00
Expira em:
06/12/2016 11h00
Local:
Sede da Companhia de Operações Especiais (COE)
Endereço:
Avenida Brigadeiro Protásio (entre Doutor Freitas e Júlio César)
Contatos:
Ascom PM: Cristiani Sousa (98474-2672)

Durante quatro meses, 14 agentes de segurança ligados a diversas corporações passaram por um treinamento que os habilita a atuar em operações especiais de alta e altíssima complexidade, como resgate de reféns e situações com explosivos. Dos 55 militares que iniciaram a formação - sendo 40 da Polícia Militar do Pará e 15 representantes de instituições de outros estados e do Distrito Federal, além de policiais rodoviários federais - apenas 14 conseguiram conclui-la, devido ao rigor do treinamento.
O Curso de Operações Especiais (Coesp/2016) teve carga de 1.595 horas e foi dividido em quatro fases: rústica, policial, técnica e operações. As principais disciplinas abordadas foram: sobrevivência em selva, operações em altura, operações helitransportadas, mergulho policial, segurança de autoridades, contra-terrorismo, patrulhamento de alto risco, patrulhamento em ambiente rural, explosivismo, atirador policial de precisão e assalto tático.

Texto:
Cristiani Sousa

Pte. da Alepa prestigia posse de diretoria da Aspas e fala sobre importância do setor para economia
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), deputado Márcio Miranda, prestigiou a solenidade de posse da nova diretoria da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), na noite de sábado (03/12), na sede campestre da Assembleia Paraense...

Leia o texto completo no site. Clique aqui.

Texto:
Mara Barcellos

Assembleia de Deus faz Assembleia Geral e exalta importância da parceria com o Legislativo paraense
O presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), deputado Márcio Miranda, foi recebido pelo pastor Gilberto Marques na manhã desta sexta-feira (02/12) durante a realização da 106º Assembleia Geral Ordinária (Ago 106º), promovida pela Convenção Interestadual de Ministros e Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Estado do Pará (Comieadepa)...

Leia o texto completo no site. Clique aqui.

Texto:
Andreza Batalha

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