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domingo, junho 30, 2013

Campeonato Paraense de Remo acontece na Estação das Docas: DEU LEÃO!



O Remo foi o vencedor da Terceira Regata do Campeonato Paraense de Remo, que aconteceu na manhã deste domingo, 30, com largada do Ver-o-Rio e chegada na Estação das Docas.
Paysandu e Tuna Luso também participaram da competição, que contou com mais de 100 atletas nas categorias master, júnior, principiante e estreante. Mais de 10 provas foram realizadas e logo nas primeiras, o Paysandu chegou a liderar a competição. A quarta regata do campeonato será realizada dia 1º de setembro.
"O Pará é um dos únicos Estados que faz campeonato. Em outros locais acontecem apenas amistosos", disse o presidente da Federação Paraense de Remo, Luiz Omar Costa. "Os clubes não possuem suporte e precisamos do suporte do Estado. Sem eles fica difícil", completou.
Em resposta, o secretário de Estado de Esporte e Lazer, Vitor Miranda, garantiu que o Governo dará apoio para a próxima competição e que pretende atender as solicitações dos atletas. "Queremos chegar ate os atletas e saber das suas necessidades. Já apoiamos através do Bolsa Talento alguns remistas do município de São Domingos do Capim, que inclusive são campeões nacionais", disse Vitor.
Com cerca de 2 mil metros de percurso, os barcos levam até 9 atletas, incluindo o timoneiro, que controla a direção do barco. O mais novo competidor tinha 16 anos e o mais idoso, 75 anos.

Texto:
Liandro Brito-Seel

NOTÍCIAS DO DOMINGO DIA 30 DE JUNHO

Técnicos da Cosanpa trabalham em adutora no Entroncamento






Técnicos da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e da empresa responsável pelas obras do BRT no anel viário do Entroncamento, em Belém, realizam, durante todo este domingo (30), os serviços de reparo na posição da adutora de 900 mm da Cosanpa responsável pelo abastecimento de água na chamada zona de expansão da Companhia, que vai da Pedro Álvares Cabral até Ananindeua e, futuramente, chegará à Marituba.
De acordo com o diretor de operações da Cosanpa, Antônio Crisóstomo, o problema foi detectado no ano passado e, após imbróglio que envolveu inclusive a Justiça, chegou-se ao acordo que previa o desvio da adutora, a qual acabou ficando perigosamente colocada embaixo de um dos pilares que vão sustentar o elevado do Entroncamento. “Na época, a Cosanpa impetrou uma ação na Justiça contra as obras do BRT, porque essa situação poderia, no futuro, representar um risco, não só ao abastecimento de água, mas à estrutura do próprio elevado”, explicou.
Segundo Crisóstomo, naquela ocasião, ficou definido que seria necessário construir uma rede auxiliar pelo lado da adutora, o que se chama de desvio, para poder isolar e inativar a adutora que está localizada embaixo do pilar. O trabalho ficou marcado para este sábado (29) e domingo (30), quando está sendo realizada a interligação desse novo trecho desviado à rede existente.
A adutora de 900 mm que já existia permanecerá no mesmo lugar, porém sem utilização. “Esse trabalho é importante para que se eliminem os riscos à obra do BRT e à população, no caso de um futuro desabastecimento, pois, se ocorresse um acidente no elevado, por exemplo, todos sairiam prejudicados”, observou.
Para concluir o trabalho, iniciado às 9h deste domingo, no entanto, foi preciso suspender o fornecimento de água para 18 bairros de Belém diretamente atendidos pela adutora em questão. A previsão é de que a água retorne às torneiras das casas por volta das 20h. “A previsão inicial era de que precisássemos suspender o fornecimento por 48h, mas conseguimos fazer algumas manobras operacionais para que esse prazo se reduzisse ao dia deste domingo. Foi necessário porque não se consegue trabalhar em uma adutora com um diâmetro tão expressivo sem interromper o fluxo de água. E no sistema de abastecimento de água, quando há uma paralisação, mesmo que pequena, o retorno é demorado, até porque a velocidade da água é pequena, de 1 metro cúbico por segundo. Então, quando o sistema retornar, ainda vai ser preciso fazer o tratamento, abastecer os reservatórios e pressurizar a rede, mas calculamos que até às 20h a água já esteja chegando à casa das pessoas”, destacou. 

Texto:
Elck Oliveira-Secom

Zenaldo é homenageado por obreiros da Igreja Evangélica





O prefeito Zenaldo Coutinho foi homenageado durante a 12ª edição do Congresso dos Obreiros (Coademi), na Igreja Evangélica da Assembleia de Deus de Missões (Ieadmi), em Ananindeua, na noite de sábado, 29. O evento teve como objetivo a formação de pastores, evangelistas e diáconos da igreja evangélica.
“Admiro muito a determinação de todos os obreiros em fazer crescer a Igreja Evangélica, para o bem das famílias paraenses e por uma sociedade mais justa”, discursou Zenaldo, que também ressaltou a força e seriedade do trabalho. “Em Belém, por exemplo, estamos avançando o nosso trabalho. Os obstáculos são grandes, mas quem acredita Nele tem o caminho da vitória.”
Ao todo, cerca de 1.100 obreiros estiveram presentes no evento, que começou na sexta-feira, 28, e segue até domingo, 30. Com o tema “É Dever do Obreiro Produzir Bons Frutos [Jo 15:16]”, a Ieadmi promoveu um ensino amplo e aprofundado sobre a missão dos obreiros na pregação do Evangelho.
Segundo o presidente da Ieadmi, pastor Tugval Farias, a parceria é fundamental. “Para a Igreja esta parceria com a Prefeitura de Belém é de grande importância, pois representa, dentre outras coisas, apoio ao trabalho que estamos desempenhando nos últimos anos”, destacou.

Texto: César Modesto-NID Comus
Fotos: Comus PMB
Edição: Lene Tavares - NID Comus

Mangal das Garças e Estação impressionam jornalistas de turismo
Jornalistas do Brasil e de outros países estão visitando, neste final de semana, a capital paraense. Na sexta-feira, 28, participaram da cerimônia de entrega do Prêmio de Jornalismo em Turismo “Comendador Marques dos Reis” na Estação das Docas.
Na manhã deste sábado, 29, alguns dos premiados e participantes aproveitaram para almoçar na Estação das Docas, entre eles Marta Rossi, organizadora da Feira Internacional de Turismo de Gramado; Suzana Barros, da Associaçã Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet-Tocantins) e o presidente da Associação de Jornalistas Portugueses de Turismo (Ajopt) Salvador Alves Dias, dentre outros.
A Companhia Paraense de Turismo (Paratur), a Abrajet Pará e a Organização Social Pará 2000, que administra o complexo turístico, foram as entidades que estiveram presentes no almoço. "A Estação preparou uma programação especial no palco deslizante com o cantor Naldo Júnyor e um repertório bem regional, do carimbó à ícones da música paraense. Os participantes conheceram um pouco mais da nossa culinária e receberam ainda releases e fotos para que possam ajudar na divulgação de Belém como um dos principais destinos turísticos”, frisou a gerente de Marketing da OS Pará 2000, Isa Arnour.
O passeio seguiu para o Parque Zoobotânico Mangal das Garças, onde uma parte do grupo teve a oportunidade de fazer o Roteiro Expresso especial, com momento alimentação das garças e a mágica soltura das borboletas. Débora Rubin é formada em jornalismo e mora na cidade de São Paulo. Ela confessou estar surpresa com o que Belém tem a oferecer. “Sei que a cidade ainda não é uma referência de turismo, mas sempre tive curiosidade de conhecer, sabia que aqui teria o diferente, o verde. O Parque é muito bonito, no Brasil estão em falta parques como este, tão belo”, frisou.
Já Salvador Scofano, fotógrafo e jornalista do Rio de Janeiro, ficou contente com a oportunidade de voltar ao Parque. “Vim em 2006 quando estava recém-inaugurado e hoje vejo o quanto o Parque e sua flora cresceram. É muito bom ver que a manutenção é constante”. “O Mangal das Garças é sem dúvidas um passeio que todo turista deve fazer”, foi assim que a jornalista da TV Record de São Paulo, Fabiola Corrêa, definiu o Parque após sua primeira visita e o contato direto com os animais.

Texto:
Fernanda Scaramuzzini-Pará 2000


Projeto Sala de Cordas ajuda a reinserir detentas na sociedade
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) desenvolve, em parceria com a Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (FCPTN), o projeto “Sala de Cordas”, que busca reinserir à sociedade os detentos do sistema penitenciário por meio da música. Além de oferecer um ofício que pode ser utilizado pelos detentos após a liberdade, a iniciativa ajuda no comportamento dentro das celas e diminui a ansiedade durante o período de recolhimento.
O projeto iniciou em 2010 no Centro de Reeducação do Coqueiro (CRC). Inicialmente a FCPTN fez a doação de 10 violões para o início das aulas. Após comprovarem os resultados do projeto, mais 40 violões foram adquiridos pela Susipe. O projeto foi ampliado e outras casas penais do estado, entre elas o Centro de Reeducação Feminino (CRF), foram incluídas.
O professor de violão Gilmar Barata conta que o projeto no CRF iniciou com 24 mulheres. Desse total, 13 já receberam liberdade, pois, a cada 12 horas de estudo é diminuído um dia na pana. “Toda vez que uma detenta recebe liberdade as vagas são preenchidas com novas alunas. O projeto deu muito certo e as alunas já podem até sair do centro para apresentações em eventos nas universidades, shoppings e pontos turísticos da cidade, como Estação das Docas e Hangar”, destaca Gilmar.
Segundo ele, mais 60 internas já passaram pelas aulas e atualmente 12 participam das atividades do projeto. “Quando elas começam a trabalhar com música eu percebo que o comportamento fica diferente. Percebemos que elas se sentem mais alegres, melhoram o modo de falar e conversar com as pessoas, desperta a vontade de estudar. Quando elas levam os violões para as celas acaba despertando a vontade nas outras detentas. Eu faço a minha parte. Às vezes eu encontro algumas ex-alunas e elas me abraçam, dizem que compraram um violão e que vão continuar tocando” relata o professor.
Kelly Ávila está reclusa há quatro anos. Para ela o Sala de Cordas vai ajudá-la a continuar um projeto iniciado antes da prisão. “Eu acho ótimo porque tive a oportunidade de me aprofundar em algo que eu já fazia lá fora. Eu já me apresentava com mais um amigo em bares cantando e aqui dentro tive a oportunidade de tocar. Eu quero agarrar essa oportunidade e tenho certeza que a minha força de vontade vai ajudar”.
Elivone Rocha, reclusa há dois anos, conta que conheceu o projeto por incentivo das companheiras de cela. “Era um momento que eu estava muito depressiva e estava precisando de um pouco de acolhimento para esquecer um pouco do acontecido. Então eu comecei a estudar violão, comecei a gostar e me apaixonar pela música. Eu estou gostando muito, principalmente pela evolução que estou tendo como pessoa após conhecer a música”, destaca.
O projeto Sala de Cordas no CRF foi inserido pela Divisão de Educação Prisional, conforme explica o diretor do CRF, Ivaldo Capeloni. “Tudo é desenvolvido pela Susipe em parceira com a Fundação Cultural do Pará. A Susipe entra com a logística, como espaço, escolha das alunas e o FCPTN entra com os instrutores e também com os instrumentos. Eu encaro o trabalho com música como uma forma de acalentar a alma das detentas, pois no ambiente de prisão os nervos ficam à flor da pele devido ao inconformismo de estar naquela situação”.
Ele explica que outros projetos de teatro, dança e coral também são desenvolvidos junto às detentas com o intuito de diminuir a ansiedade causada pelo tempo de reclusão. “Contamos com um professor de teatro da Escola de Teatro da UFPA, que dá aula de teatro e também de danças folclóricas. Temos ainda canto coral. Algumas das meninas que são do grupo de violão também fazem parte do coral. Dentro do CRF nós temos muitos desses projetos porque em uma casa de detenção feminina a inquietação é mais acentuada do que em uma casa de detenção masculina, exigindo uma atenção a mais no sentido que ocupar o tempo dessas detentas”.

Texto:
Pablo Almeida-Secom


Seminário debate situação da mulher encarcerada no Pará
Nos dias 2 e 3 de julho de 2013, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará, por meio da Escola de Administração Penitenciária (EAP), com o apoio do Comitê Estadual de Políticas para a Mulher Encarcerada, realizará o Seminário intitulado "Gênero e Sistema Prisional".
O evento tem o objetivo de sensibilizar os servidores penitenciários do Pará, bem como a sociedade civil, para a questão de gênero no sistema penitenciário, para promover o adequado tratamento às apenadas, além de dar visibilidade às peculiaridades que diferenciam a mulher dentro da perspectiva carcerária. Durante o seminário será feita uma carta de intenção, com princípios e diretrizes para o tratamento das mulheres presas.
O seminário tem como público-alvo, prioritariamente, servidores penitenciários que custodiam mulheres presas. Serão em média 150 vagas e as inscrições devem ser solicitadas junto à Escola de Administração Penitenciária. As vagas que não forem preenchidas serão distribuídas entre os demais servidores penitenciários, profissionais da Fábrica Esperança, Secretaria de Segurança Pública, Polícia Civil, Polícia Militar, Iesp, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública.
As inscrições deverão ser solicitadas via memorando, entregues por meio do endereço eletrônico eap@webmail.susipe.pa.gov.br ou na sala da EAP, localizada na sede da Susipe. O evento ocorrerá no auditório da Polícia Civil, localizado na Av. Governador Magalhães Barata, nº 209, bairro Nazaré, das 8h às 13h.


Pará oferece múltiplas opções para o veraneio
Quando chega o mês de julho, forte do verão paraense, milhares de pessoas se deslocam em direção às belezas naturais que o estado tem a oferecer. Seja para descanso, diversão ou lazer, os turistas que visitam o Pará podem se deliciar com as lindas praias existentes nas seis regiões turísticas do Estado e se deparar com os elementos e as características do turismo de Natureza, Sol e Praia, e Cultural, desenvolvidos, fomentados e promovidos pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e Companhia Paraense de Turismo (Paratur).
Na região Amazônia Atlântica estão as autênticas praias oceânicas. Muitas estão em Salinópolis, de longa extensão e infraestrutura turística completa, combinando praias e conforto urbano. Carinhosamente chamada de Salinas pelos paraenses, as principais praias são Atalaia, Corvina, Farol Velho e Maçarico, que resultam em mais de 20 km de água salgada e dunas de areia fina. Quem quiser fugir da água salgada pode ir ao Lago da Coca-Cola, de água doce.
Para unir sol e sal a uma ecologia diferente, as praias de Bragança são ideais. A “Pérola do Caeté”, por ter sido erguida às margens do rio de mesmo nome, possui uma paisagem exuberante e praias de águas claras e areia fina. Distante 36 quilômetros de Bragança, a Vila de Ajuruteua é um espetáculo a mais.
A vegetação de mangue é povoada por garças e guarás que encontram na ilha de Canelas um local seguro para a preservação da espécie. Os caranguejos, em especial as fêmeas, protagonizam uma cena inusitada ao atravessar a estrada na época da procriação, em busca de um lugar seguro para suas crias. E na praia de Campo do Meio, centenas de pessoas buscam diversão durante as férias. O local possui infraestrutura de pousadas, bares, restaurantes e lanchonetes.
A originalidade paraense aparece quando o intuito do turista é buscar uma experiência mais rústica, como nas praias da ilha de Algodoal. O lugar é marcado pela tranqüilidade e cenários maravilhosos. Uma de suas praias, a da Princesa, tem quase 14 quilômetros de extensão.
Algumas praias de Belém localizam-se nas ilhas de Mosqueiro e Cotijuba. O balneário de Mosqueiro possui algumas das poucas praias de rio com ondas existentes no mundo. Algumas delas são Chapéu Virado, Murubira, Farol, Baía do Sol, Marahu, Paraíso, Porto Artur, Ariramba, São Francisco e Carananduba.
Mosqueiro é rica em pequenos rios e igarapés cujo destino são ilhotas irresistíveis para os praticantes de Ecoturismo. Outro lugar é a Ilha de Cotijuba. Um lugar rústico, com uma costa de 15 km de extensão de lindas praias de água doce e uma natureza praticamente intocada.
As praias da região de Barcarena também são acessíveis a partir de Belém, por via rodoviária ou fluvial. As mais conhecidas são as de Vila do Conde e Caripi. A praia de Vila do Conde é banhada pela baía do Marajó e formada por areia branca e alva. Arborizada, a praia dispõe ainda de barracas especializadas na venda de comidas e de bebidas. Já na do Caripi, uma atração incomum chama a atenção dos visitantes: a Casa da Árvore, parte das instalações do Hotel Samaúma, que combina o conforto moderno ao espírito de aventura.
Outra grande opção são as praias de Soure e Salvaterra, que ficam no arquipélago e polo Marajó. Salvaterra, a “Princesinha do Marajó”, tem um encantador cenário ecológico formado por furos, campos, fazendas, rebanhos de búfalos, belas praias, florestas pouco densas, campos inundáveis, cerrados e um folclore expressivo, tanto na dança quanto na música. Quando o assunto é ecoturismo tem muito a oferecer. As fazendas de búfalos, com os passeios pelos campos marajoaras e a pesca esportiva são atividades que representam grande potencial.
Em Soure se encontram praias de águas doces e salgadas, somadas à diversidade de campos naturais e uma variedade infinita de fauna. A cidade possui uma arquitetura que encanta pela simplicidade, casas, jardins, ruas largas e arborizadas por mangueiras. Entre as atrações naturais, o destaque são as praias. A do Pesqueiro possui dunas que se espalham em quase toda sua extensão. A praia tem ainda inúmeros coqueiros, marca registrada do lugar.
Já a praia de Araruna revela o lado selvagem de Soure. A praia fica próxima a uma área de mangue e atrai muitos turistas por causa dessa peculiaridade. Existem bons hotéis e pousadas, mas quem deseja vivenciar o cotidiano dos moradores, deve hospedar-se em fazendas. A culinária, o folclore e a dança também são atrativos ímpares desse lugar.
Dentre as praias fluviais temporárias, as mais conhecidas são as de Alter do Chão, em Santarém, na região Tapajós; Tucunaré, em Marabá e Gaivota, em Conceição do Araguaia, da região Araguaia Tocantins, além das praias de Altamira, na região Xingu.
Alter do Chão é uma das praias fluviais do oeste paraense. Fica na vila de mesmo nome, conhecida como “Caribe Amazônico”, no município de Santarém. É um dos roteiros mais procurados por turistas. A praia de Alter do Chão surge quando as águas do rio Tapajós baixam. Uma das primeiras visões de quem chega à região é o encontro do rio Amazonas com suas águas escuras, e o rio Tapajós, em seus tons de azul-esverdeado. Os dois rios nunca se misturam. Mesmo na época da maré baixa, a dica é ficar nas barraquinhas instaladas ao longo da praia, na restinga que se forma com a seca do Tapajós.
Em Conceição do Araguaia, localizada no sudeste paraense, está a bela e frequentada praia da Gaivota. O lugar fica às margens do Araguaia, que é um dos mais belos rios que cortam o território paraense, de águas claras e transparentes. Enquanto que, em Marabá, a praia do Tucunaré tem aproximadamente 5 quilômetros de extensão e está situada nas águas do rio Tocantins. Possui areia fina, seixo, uma pequena vegetação e muitas lendas e histórias.
A praia emerge na vazante do Tocantins, logo após o período de chuvas, geralmente a partir de abril. É muito procurada na alta estação - julho e novembro - tornando-se a principal atração turística da cidade. A praia ainda proporciona ao veranista a prática de esportes náuticos e de areia, além de camping e pesca esportiva.
Em Altamira, o maior município em extensão territorial do mundo, as maravilhas da natureza e do rio Xingu encantam os visitantes. Na cidade, as belas praias do Besouro, do Padeiro, do Sossego, Grande, do Olivete, e os balneários do Pedral e do Jôa são ótimas alternativas para a tranquilidade e o descanso.
Passaporte Pará
Para facilitar o acesso aos pacotes turísticos paraenses, conheça as opções do Passaporte Pará, programa lançado pela Setur, Paratur e Abav Pará e que já está disponível. O programa objetiva o desenvolvimento do turismo interno nos estados, contemplando, também, a valorização do servidor público e o plano de incentivo ao turismo interno.
O Passaporte Pará apresenta uma ferramenta para possibilitar a adequação de hotéis e pousadas locais aos padrões da hotelaria nacional, bem como promover o desenvolvimento de toda a cadeia de valor do turismo. Os benefícios incluem pacotes de até sete diárias, com café da manhã, taxa de serviços e impostos inclusos; preços diferenciados, considerando: número de pessoas, alta ou baixa temporada, localidade e hotel/pousada escolhidos. O prazo de pagamento é de até 11 meses, com carência de 30 dias na baixa temporada e 60 dias na alta temporada; com seguro viagem (acidentes pessoais, extravio de bagagens e auxilio funeral).

Texto:
Israel Pegado-Paratur


A DLA vai facilitar o acesso ao crédito para os agricultores familiares
Agricultores familiares já podem solicitar a Dispensa da Licença Ambiental (DLA) para a atividade. A medida foi um trabalho das Secretarias de Estado de Agricultura (Sagri) e de Meio Ambiente (Sema) juntamente com o Ministério Público Estadual e os programas Pará Rural e Municípios Verdes para simplificar os procedimentos em relação à agricultura familiar, contemplando áreas de até quatro módulos fiscais. O esforço é para simplificar o processo produtivo, desde que se cumpra a legislação ambiental.
A resolução nº 107, que trata sobre a DLA para os agricultores familiares foi aprovada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) em março deste ano e a Sema teve um prazo de 60 dias para definir os procedimentos para solicitação do pedido da Declaração de Dispensa do Licenciamento Ambiental. Para solicitar a dispensa os produtores terão que preencher um formulário que já está disponível no site da Sema: www.sema.pa.gov.br.
A DLA para a agricultura familiar foi considerada pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Pará (Fetagri) um avanço importante para a economia rural. Na opinião do presidente da Fetagri, Carlos Augusto Silva, a redução da burocracia dará um novo dinamismo ao processo produtivo e vai facilitar a obtenção do crédito pelo pequeno produtor.
O secretário de Estado de Agricultura, Hildegardo Nunes, alerta que a dispensa da licença ambiental não significa que o produtor está livre de cumprir a legislação ambiental. “A resolução vem para desburocratizar o processo e, consequentemente, contribuir para a redução dos custos da produção”, explicou.
O secretário disse ainda que a agricultura familiar é de baixo impacto ambiental e esse procedimento vem para simplificar a vida do produtor, que não precisará cumprir um enorme trâmite burocrático para poder produzir. Qualquer atividade agropecuária, dentro do limite estipulado de até quatro módulos fiscais, está liberada do licenciamento, mas é preciso seguir os princípios estabelecidos em lei no que se refere à preservação ambiental, reserva legal e sustentabilidade.

Texto:
Leni Sampaio-Sagri


Início de veraneio tranquilo nas praias do distrito de Outeiro












O mês de julho está próximo e, ao que parece, os veranistas estão mesmo esperando que ele comece para poder tomar conta das praias, pelo menos das que estão localizadas na ilha de Outeiro, famoso balneário da Região Metropolitana de Belém. Neste domingo (30), o clima foi de total tranquilidade e de pouco trabalho para os órgãos que atuam diretamente na segurança da população.
Logo na chegada à ilha, na barreira policial montada no acesso ao balneário, homens da Polícia Militar (PM) fiscalizavam veículos e passageiros que buscavam chegar às praias de Outeiro. Durante a manhã, no entanto, poucas ocorrências foram registradas. Para o cabo PM Marcos Aquino, o movimento ainda estava pequeno, o que também pode ser explicado pelo jogo da seleção brasileira de futebol, que enfrenta a seleção espanhola na final da Copa das Confederações, às 19h deste domingo, no Rio de Janeiro.
A partida terá transmissão pela TV aberta. “Ao que parece, as pessoas estão preferindo esperar para assistir ao jogo em casa e abriram mão de vir se divertir nas praias”, destacou.
Já o sargento PM Lima Filho, que estava responsável pelo policiamento na ilha, explicou que, ao todo, durante a manhã, a corporação contava com cinco viaturas e duas motos para fazer a segurança dos veranistas. À tarde, a PM receberia o reforço de mais 30 policiais para garantir, até o final do dia, a mesma tranquilidade observada pela manhã.
O maior movimento foi registrado na praia Grande, onde muitas famílias aproveitaram a manhã ensolarada para se divertir com os filhos. O Corpo de Bombeiros trabalhava na orientação aos pais e cuidados com as crianças. “A gente costuma dizer que, quando as pessoas vêm com crianças às praias, acabam perdendo o seu lazer, porque é preciso ficar de olho nelas. Ao longo do nosso trabalho, de um modo geral, observamos que a maior parte das ocorrências ainda é a questão das crianças perdidas, mas, felizmente, por enquanto, desde a última sexta-feira, nenhum caso desse foi contabilizado”, ressaltou o tenente bombeiro Rodrigo Martins.
Segundo o tenente, os cerca de 20 bombeiros que já estão atuando na ilha atenderam a apenas duas ocorrências de sexta-feira até a manhã deste domingo: um acidente com animal marinho e uma luxação (lesão) de uma veranista. A partir da próxima quarta-feira (3), no entanto, o movimento deverá aumentar substancialmente, na avaliação do bombeiro.
“Ainda com relação às crianças, pedimos aos pais que atentem para quando elas estiverem na água, não deixando que o nível passe do umbigo, para que não haja risco de afogamento. Com relação aos adultos, é preciso ter muito cuidado com materiais perfuro-cortantes que podem estar espalhados pela areia, pois muitos acidentes também acontecem dessa forma”, alertou.
Durante todo o dia, os bombeiros distribuíram pulseirinhas de identificação para as crianças que estavam na ilha, para facilitar o encontro delas em caso de separação dos seus responsáveis. A pequena Tassara, de três anos de idade, foi uma das que receberam o material. Para a prima dela, a estudante Tamiles Pereira, de 18 anos, a prevenção é fundamental. “É muito importante, pois, no caso de algum acidente, as pessoas saberão como encontrar a família dela, como reconhecê-la. É mais segurança para todos nós”, opinou.

Texto:
Elck Oliveira-Secom




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Ofuscado pela grandeza do momento, começou a chorar. Viu, porém, que Jesus chorava também... E, Eurípedes, falou – Senhor, por que ch...