Em protesto ocorrido no dia 22 de maio na sede do
Remo, torcedor carrega
cartaz que
representa exigências políticas dos manifestantes. (Foto: Daniel Costa/DOL)
O presidente da Associação de Sócios do Remo
(Assoremo) classificou o adiamento da assembleia geral de sócios do clube
para o dia dois de agosto como “um golpe das velhas raposas para impedir
mudanças na agremiação”.
Nesta quarta-feira (26), o presidente do Conselho
Deliberativo (Condel) do Remo, Manoel Ribeiro, adiou da quinta-feira (27) para
dois de agosto a assembleia geral que iria votar o novo estatuto da instituição. A mudança, segundo o dirigente
remista, ocorreu porque a maioria dos sócios não teve acesso ao documento que
seria votado.
Thiago Passos considera que o motivo do adiamento
da reunião foi político e acabou sendo motivado pelo medo dos atuais dirigentes
perderem poder dentro do clube.
“A mobilização da Assoremo e dos nossos aliados foi
tão grande que estávamos com uma grande chance de aprovar nossas propostas na
assembleia geral. Duas delas atacam diretamente o poder da direção do Remo: a
perda do direito de voto dos grandes beneméritos e a antecipação do término do
mandato do Condel e do Codir (Conselho Diretor) para o dia 16 de novembro deste
ano, com a realização de uma nova eleição para os dois órgãos”, avaliou.
LEGALIDADE
Thiago Passos além de presidente da Assoremo é
também advogado. Perguntado sobre a legalidade do ato executado por Manoel
Ribeiro, o sócio assumiu que foi legal.
“Infelizmente a medida tem amparo legal. E nesse
caso eu faço meia culpa, pois nos preocupamos tanto em mobilizar e debater
nossas propostas que nos esquecemos de cobrar o Manoel Ribeiro para que ele
publicasse o edital de convocação da assembleia geral. No entanto, ele sabia
que tinha que publicar o edital e só não fez por má fé”, detonou Thiago Passos.
MANIFESTAÇÃO
Em resposta ao adiamento da assembleia geral de
sócios do Remo, a Assoremo convocou com urgência uma
manifestação na sede azulina para as 16h da quinta-feira (27).
Segundo informou ao DOL Thiago Passos, a manifestação pode ir para a casa do dirigente Manoel Ribeiro.
(Felipe Melo/DOL)
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