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sexta-feira, dezembro 28, 2018

SIMPATIAS: ANO NOVO, VIDA NOVA ?




Todo ano é a mesma coisa, fazemos novos projetos, temos anseios, a aquisição de um carro novo, uma promoção no emprego, melhores oportunidades, novas perspectivas para uma vida melhor. No entanto muitas pessoas esquecem do principal: sua vida espiritual. Fazemos planejamentos para as conquistas materiais, isto é, quando fazemos, mas as conquistas espirituais normalmente legaram a segundo plano abaixo transcreveu um texto em que nos permite planejar, de maneira gradativa, nossa melhora interior para o ano que se inicia.

“Transformar uma afirmativa em pergunta é fundamental para o que precisamos saber. Afinal, Ano-Novo significa realmente vida nova ou é apenas mais um período de tempo que começa, no qual a única situação que não muda são as atitudes pessoais?”
Não nos interessará, neste trabalho, fazer um comentário sobre os defeitos que alimentamos anos a fio, e que entrarão conosco, intactos e fortalecidos, no novo ano que ora chega. A proposta de agora é elaborar um projeto de vida perfeitamente aplicável a cada um, a ser construído durante todo o ano e não de uma vez só, como preferem os afoitos.

JANEIRO – Para janeiro, podemos projetar a coragem de assumir desafios. Desafios para mudar, para encarar os problemas e buscar tentativas de solucioná-los definitivamente. Quiçá, a primeira grande tarefa seja a do autodescobrimento, que abrirá no íntimo as expectativas radiantes de um novo ser, de coração voltado para o infinito das potencialidades imortais.

FEVEREIRO – Fevereiro nos aguarda pra que assumamos compromissos, numa época em que é notória a fuga das responsabilidades e das tarefas valiosas no bem. O lar nos espera, a Casa Espírita aguarda nossa colaboração, o Planeta conta com as boas vibrações do ser renovado que pretendemos ser.

MARÇO – Em março, quem sabe trabalhamos em nós a paciência, como lembrete de não esquecermos das tarefas dos meses anteriores. Será preciso que a tenhamos para enfrentar as próximas que haverão de vir.

ABRIL – Abril, por exemplo, poderá nos pedir uma preparação para enfrentar o inesperado; para tanto, é necessário o amparo da prece, o hábito da meditação, a bênção da serenidade e o conhecimento das próprias forças. O inesperado pode ser uma grande alegria (será recebida com equilíbrio) ou uma profunda tristeza (estaremos confiantes em Deus, que nos sustentará a resignação).

MAIO – Maio pode ser o do exercício da fé e da esperança. É preciso saibamos esperar com equilíbrio e com ponderação, a fim de suportar as pressões das forças contrárias ao bem, que começam dentro de nós.

JUNHO – Em junho, se algumas derrotas anteriores tiverem acontecido, valerá a pena pensar: “__ Eu sou capaz, não vou desistir (vou persistir). Minha vitória é a meta final”.

JULHO – Será o mês da sensibilidade. Por ela, poderemos apurar o sentimento e ouvir canções nunca antes ouvidas, cantadas pelo silêncio da natureza; são as melodias da alegria e da tristeza, dos corações que sorriem por fora mas choram por dentro; dos que falam muito, mas que dizem mais pelo que não verbalizam.

AGOSTO – Em agosto, abrir-nos-emos para o novo, mas não o novo pelo novo, e sim pelas perspectivas que podem ser inauguradas ao se abandonar o velho.

SETEMBRO – Para setembro, acionaremos a vontade, esse leme vigoroso a dirigir nossa empresa mental. A vontade nos auxiliará nos passos decisivos da transformação pessoal.

OUTUBRO – Nos aguarda para que tratemos nossas doenças. Sem dúvida, seremos nossos próprios médicos, promovendo nossa cura pessoal, através de decisões justas, que nunca se esquecem que entre nós e a Lei do Amor existe o próximo, a quem devemos gratidão.

NOVEMBRO – Em novembro, abriremos os canais do Espírito, tanto do gesto de dar quanto do de receber. Atenção para um detalhe: a capacidade de receber vai crescendo à medida que nos abrimos para a coragem de oferecer o que somos de melhor.

DEZEMBRO – Finalmente, em dezembro, faremos uma auto-avaliação. O que foi conquistado, o que ficou faltando, para que saibamos sair de nós mesmos e colaborar com mais eficácia no concerto da perfeição. Emmanuel diz que “recolhendo-nos, veremos o limite de tudo que nos cerca; expandindo-nos, conheceremos o infinito que nos envolve.

Mãos à obra, portanto. Feliz Ano-Novo, e bom projeto de vida!”

FONTE:
O Reformador, Janeiro, 1996 – pg 14
Carlos Augusto Abranches


VELHICE NA VISÃO ESPÍRITA



 - J. Raul Teixeira

Quando encarnamos, recebemos uma carga de fluidos vital (fluido da vida). Quando este fluido acaba, morremos. Somos como a pilha que com o tempo vai descarregando.
Chegamos ao ponto que os remédios já não fazem mais efeito.
Daí não resta alternativa senão trocar de “roupa” e voltar para a escola planetária.

A quantidade de fluido vital não é igual em todos os seres orgânicos. Isso dependerá da necessidade encantatórias de cada um de nós.

Quando chegamos na Terra cada um tem uma estimativa de vida. Vai depender do que viemos fazer aqui.

Se viemos acertar as pendências biológicas por mau uso do corpo, como no caso do suicídio, nós vamos ficar aqui pouco tempo. É só para cobrir aquele buraco que nós deixamos. Exemplo: Se nossa estimativa de vida é 60 anos e nós, por abusos, desencarnamos aos 40 anos, ficamos devendo 20 anos. Então, na próxima encarnação viverá somente 20 anos.

Mas há outros indivíduos que vem para uma tarefa prisional. E daí vai ficar, 70, 80, 90, 100 anos. Imaginamos que quem vira os 100 anos está resgatando débitos. Porque vê as diversas gerações que já não são as suas. E o indivíduo vai se sentindo cada vez mais um estranho no ninho. Os jovens o olham como se ele fosse um dinossauro. Os da sua idade já não se entendem mais porque já faltam certos estímulos (visuais, auditivos, etc.). Já não podem visitar reciprocamente, com raras exceções. Tornam-se pessoas dependentes dos parentes, dos descendentes para levar aqui e acolá. Até para cuidar-se e tratar-se.

Então, só pode ser resgate para dobrar o orgulho, para ficar nas mãos de pessoas que nem sempre gostam dela. Alguns velhos apanham, outros são explorados na sua aposentadoria, outros são colocados em asilos onde nunca recebem visitas.

Em compensação, outros vêm, cuidam da família, educam os filhos em condição de caminhar, fecham os olhos e voltam para a casa com a missão cumprida com aqueles que se comprometeu em orientar, impulsionar, a ajudar.

Por isso, precisamos conversar com os jovens. Dizer a eles que é na juventude que a gente estabelece o que quer na velhice, se chegar lá. E que vamos colher na velhice do corpo o que tivermos plantado na juventude. Se ele quiser ter um ídolo, que escolha alguém que esteja envolvido com a paz, com a saúde, a ética, ao invés de achar ídolos da droga, do crime, das sombras.

E aqueles que não têm jovens para orientar e que estão curtindo a própria maturidade, avaliar o que fizeram da vida até agora. Se a morte chegasse hoje, o que teriam para levar? Se chegarem à conclusão que não tem nada para levar lembre que: HÁ TEMPO.

Enquanto Deus nos permitir ficar na Terra, HÁ TEMPO, para fazermos algum serviço no Bem seja ao próximo ou a nós mesmos, já que somos Espíritos, ou seja, levaremos na memória espiritual o que fizermos: ser voluntário em uma instituição de caridade, estudar, aprender uma língua, uma arte, praticar um esporte. Enquanto respirarmos no corpo perguntemos: “O QUE DEUS QUER QUE EU FAÇA?” Usemos bem o fluido que nos foi disponibilizado. A vida bem vivida pela causa do Bem pode nos dar “moratória”, ou seja, uma sobrevida, uma dilatação do tempo de permanência do Espírito no corpo de carne.

Então, há idosos em caráter expiatório e em caráter de moratória.

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

OBERNDORF, pequena aldeia austríaca à beira do rio Salzbach, região de Salzburg, véspera do Natal de 1818.



O padre Joseph Mohr estava desesperado porque o órgão da capela havia quebrado. A cantata de Natal seria um fiasco. Logo no primeiro Natal naquela paróquia. Pediu orientação a Deus e se lembrou que dois anos antes havia escrito um poema simples, também na véspera de Natal, após uma caminhada pelos bosques das montanhas da região.
Encontrou o manuscrito do poema em uma gaveta da sacristia. Correu para a casa de um professor e músico humilde, chamado Franz Gruber e lhe perguntou se poderia musicar sua letra para que todos a pudessem cantar logo mais à noite, na missa do Galo.
Franz olhou e disse que sim, porque a letra era simples e permitiria uma melodia fácil. Mas teria de ser tocada no violão porque não haveria tempo para algo mais elaborado. Não era um problema porque não havia órgão disponível.
O padre Mohr agradeceu e correu de volta para terminar de organizar os detalhes da missa.
À noite, Franz Gruber chegou na capela com o violão e reuniu o coral para ensinar o hino improvisado. Que música era, afinal?
Stille Nacht (noite silenciosa, no original alemão) traduzida para o português como Noite Feliz.
Naquela noite de Natal de 1818, os participantes da missa da capela de Oberndorf cantaram maravilhados aquele hino tão singelo e profundo que viria a se tornar a canção natalina mais conhecida do mundo, sendo hoje cantada em mais de 50 idiomas.
Como ela se espalhou?
Semanas depois, o técnico que veio consertar o órgão ouviu a história e pediu para tocar a música.
Ficou impressionado com a riqueza melódica da composição que decidiu difundí-la por todas as igrejas por onde passava, até que chegou aos ouvidos do rei Friedrich Wilhelm IV da Prússia, a Nova Iorque em 1838 e difundida de forma ativa também pela emigração alemã que era corrente naquela época.
Está é a história do hino natalino Noite Feliz. O que começou como um momento de pânico e perspectiva de um fiasco, terminou como um eterno presente de Natal para toda a Humanidade em forma de música.
Feliz Natal!

quarta-feira, dezembro 26, 2018

Caso João de Deus: Alerta aos médiuns



Os principais meios de 
derrubada de médiuns 
são sexo, dinheiro 
(ambição) e vaidade.

As denúncias de prática de assédio sexual pelo médium João de Deus, que a imprensa vem denunciando desde sexta-feira (7), é uma situação que deve servir de alerta a todos os médiuns de quaisquer denominações. Embora João seja médium (mas não espirita), não invalida o aviso, inclusive, para as religiões católica e as diversas denominações evangélicas, que também têm seus médiuns mas os definem como “dom do Espírito Santo” ou de “profecia”.

Médium é meio entre dois mundos. Não importa o título que se dê. Precisa-se, diariamente, viver atento aos ensinamentos de Cristo: “orar e vigiar”, e do apóstolo Paulo: “não acrediteis em todos os espíritos, mas verifiqueis se os espíritos são de Deus”.

No Brasil, Chico Xavier destacou-se por manter-se humilde, compassivo e sem ambição. Todos os livros que recebeu por meio da psicografia doou os direitos autorais para instituições de caridade. Ivone Pereira, autora de “Memórias de um Suicida”, foi outro exemplo de integridade.

Atualmente, é possível observar o trabalho de Divaldo Franco, palestrante espírita aos 90 anos de idade, psicógrafo de mais de 200 livros com todos os direitos autorais aplicados na Mansão do Caminho, em Salvador (BA), antigo orfanato, e hoje escola profissionalizante para mais de três mil crianças e jovens pobres.

Mediunidade é dom gratuito de Deus, e deve ser usada gratuitamente, discretamente. Médium deve evitar os elogios, as bajulações, os primeiros lugares. Os principais meios de derrubada de médiuns são sexo, dinheiro (ambição) e vaidade.

Quando o médium se dedica, ganha um guia para ajudar na sua caminhada, ou o Espírito Santo, como chamam os católicos e evangélicos. Se encantar-se com o erro, será orientado, advertido. E o guia se afastará, ganhando o médium a companhia das trevas.

Chico Xavier, no final da vida, e mesmo assim cobrado pelo seu guia, queixou-se: “eu estou no final da vida e você ainda fica me chamando a atenção”. Emmanuel, respondeu: “às vezes, é no final da vida que ocorrem as provas mais difíceis”.

Os testemunhos do apóstolo Paulo e de Chico Xavier, no final de suas vidas, continuam atuais. Paulo: “eu venci o bom combate”. Chico: “eu sou feliz. Fiz todos os meus deveres de casa”.

O dever bem cumprido 
é excelente
travesseiro para a noite,
 ensinou André Luís

Gratidão!



No mundo espiritual a gratidão
 nos conecta com Deus e 
com seu espírito. 
No mundo natural
 A Neurociência explica 
o poder da gratidão 
no nosso corpo.

Quando geramos sentimentos de gratidão em nossos pensamentos, ativamos o sistema de recompensa do cérebro, localizada numa área chamada Núcleo Accubens.
Este sistema é responsável pela sensação de bem estar e prazer do nosso corpo. Quando o cérebro identifica que algo de bom aconteceu, que fomos bem sucedidos e que existem coisas na nossa vida que merecem reconhecimento e somos gratos por isso, ocorre liberação de dopamina, um importante neurotransmissor que aumenta a sensação de prazer. Por isso, pessoas que manifestam gratidão vivem em níveis elevados de emoções positivas, satisfação com a vida, vitalidade e otimismo.
A gratidão deve ser construída pelo nosso pensamento. Construa o reconhecimento interno pensando em suas conquistas.
 Por outra via neural, a gratidão estimula as vias cerebrais para a liberação de outro hormônio chamado ocitocina, que estimula o afeto, traz tranquilidade, reduz a ansiedade, o medo e a fobia. Exercitar o sentimento da gratidão dissolve o medo, a angústia e os sentimentos de raiva. Fica mais fácil controlar os estados mentais tóxicos e desnecessários. O nosso cérebro não é capaz de sentir, ao mesmo tempo, gratidão e infelicidade. Você é que faz a escolha. Ocupe seu espaço interno e exercite diariamente a gratidão. Para fazer com que seu dia comece de forma positiva, já pela manhã experimente pensar nos diversos motivos que você tem para sentir gratidão. E termine seu dia refletindo sobre as realizações que lhe deram prazer.
 GRATIDÃO É O AMOR EM FORMA DE RECONHECIMENTO! CULTIVE A GRATIDÃO EM SEU  E VIVA MAIS E MELHOR!

Estamos todos na fila...



A cada minuto alguém deixa este mundo para trás. Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente. Não dá para voltar para o" fim da fila". Não da para sair da fila. Nem evitar essa fila. Então, enquanto esperamos a nossa vez, faça valer a pena cada momento vivido aqui;  tenha um propósito; motive as pessoas; elogie mais, critique menos; se elogie mais, se critique menos; faça um "ninguém" se sentir alguém do seu lado; faça alguém sorrir; faça a diferença; faça com que as pessoas se sintam amadas; tenha tempo para você; se acolha;
 faça pequenos momentos serem grandes; faça tudo que tiver que fazer e vá além; viva novas experiências; prove novos sabores; não tenha arrependimentos por ter tentado além do que devia, por ter valorizado alguém mais que deveria, por ter feito mais ou menos do que podia. Tudo está no lugar certo. As coisas  acontecem quando tem que acontecer. RELEVE.
 Não guarde mágoa, guarde apenas os aprendizados; liberte o rancor; transborde o amor.
Doe amor. Ame, mesmo quem não merece; ame, sem querer receber nada em troca; ame, pelo simples fato de você vibrar amor e ser amor, mas sempre ame a si mesmo. Esteja preparado para partir a qualquer momento. Você não sabe o seu lugar na fila...Então se prepare para deixar aqui apenas boas lembranças.
Suas mãos vão vazias; não dá para levar malas, nem bens... Se prepare diariamente para levar consigo somente aquilo que tens guardado no coração. Portanto, aproveite a estada enquanto a partida não chega.!!!

sexta-feira, dezembro 21, 2018

Caso João de Deus acende uma Luz de Alerta a todos Espíritas praticantes ou não.

JOÃO DE DEUS - : “João de Deus” que um dia usou do seu livre arbítrio, tomou a decisão de se tornar um trabalhador a serviço da luz divina para auxiliar a milhares de enfermos através das preces e canalizações de entidades.
Uma pessoa de origem simples que conseguiu reunir uma grande quantidade de espíritos vindo de todos os cantos do Brasil e do planeta dispostos a ajudar a outros tantos milhares.
Um homem matuto que ergueu um hospital ecumênico no meio do cerrado brasileiro e estabeleceu um senso de comunidade, igualdade e simplicidade dificil de vivenciar em outro canto do planeta.
Todos esses feitos deveriam ser suficientes para torná-lo um homem especial, reconhecido pelo trabalho que iniciou e impactou muitas vidas em momentos decisivos ou simplesmente como aquele que ergueu um pedaço do céu na Terra.
A verdade é que nessa sua caminhada espiritual, João não operou nenhum milagre mas trouxe a palavra do amor para muitos, arrancou a fé onde não havia, facilitou estradas para que o perdão percorresse e fez muito dos seus frequentadores refletirem sobre a necessidade da caridade e generosidade em um mundo desafiador e desigual que vivemos.
Mas João Teixeira de Faria se esqueceu que o universo não é compensatório. Fazer o bem a um milhão de pessoas não dá permissão para fazer o mal a um ser vivo qualquer.
Essa equação não entrou na cabeça de João e não entra ainda na de todos nós que fazemos mal a outros seres de outras maneiras. Por isso estamos todos aqui encarnados aprendendo a lidar com os desafios impostos pela matéria, pelo contexto e pelas situações que diariamente nos são apresentadas.
Um trabalhador da luz está a serviço da luz, mas não é contratado pela luz. Uma pessoa que se intitula trabalhador da luz o faz por um chamado pessoal e toma tal atitude pelo seu livre arbítrio.
Quando invocamos “em nome de Deus” em nossas orações, estamos humildemente pedindo por sua intervenção e não assinando aquela demanda em seu nome.
Não há um único ser humano caminhando pela superfície desse planeta com a procuração divina absoluta embaixo do braço para falar e agir em nome da autoridade máxima de Deus.
Enquanto não entendermos isso continuaremos nos decepcionando com padres pedófilos, pastores exploradores, médiuns estupradores, gurus assediadores e todo homem travestido de enviado divino usando de recursos que mexem com as crenças de pessoas vulneráveis para prejudicá-las na sua porta de entrada mais frágil.
João Teixeira de Faria errou como homem e deve ser punido como homem na lei dos homens.
Mas aquele que se intitulava “João de Deus” vai ter uma conta maior pra acertar com os engenheiros siderais que regem o carma reencarnatório, pois usou a autoridade e reputação de um trabalhador da luz para se aproveitar de pessoas em estado de vulnerabilidade. Ameaçou, feriu, agrediu, machucou, violentou e causou mal a outros seres “em nome de Deus”.
Muito de vocês devem estar se perguntando, como o plano espiritual deixou isso acontecer? Acredito que a pergunta talvez seja “O que o plano espiritual deseja realmente que a gente observe, esclareça e aprenda com toda essa revelação escancarada?”
Não é exclusividade de qualquer ser humano a bondade e a maldade praticada pelo livre arbítrio. Todos temos esse presente divino, inclusive o médium João Teixeira de Faria.
Esse poder de fazer escolhas, sejam elas boas ou más é o que vai garantir que nosso processo evolutivo e de aprendizados seja rápido ou demorado, proveitoso ou insuficiente.
O plano espiritual permitiu que muita gente pudesse aprender com toda essa revelação que está acontecendo: João Teixeira de Faria, todas suas vítimas, todos seus seguidores e todos nós que assistimos de longe e temos a oportunidade de aprender com os erros e acertos dos outros de forma mais branda apesar de toda violência exposta e decepção.
A única coisa que consigo desejar neste exato momento de catarse, revelações e decepções é paz para as pessoas que tiveram a vida marcada e prejudicada por essa violência atroz cometida por um ser humano doente, serenidade para aqueles que estão com o coração machucado e se sentindo traídos, sabedoria para aqueles que estão tirando as conclusões de toda essa situação, perseverança para aqueles que depositavam na figura do médium as suas tenativas de resolução e clareza para aqueles que precisam enxergar que a fé e a cura habita o coração de todos nós e se conecta por uma egrégora divina invisível.
Que todos nós possamos agradecer, celebrar e continuar aprendendo com outros trabalhadores da luz, mas sem nos tornarmos vitimas de nossas escolhas, dependentes de outros seres e entendermos de uma vez por todas que não há ser iluminado e imaculado encarnado com linha direta a Deus.
Todos, da criança que sopra o primeiro respiro ao velho que solta o último suspiro, ateu, agnóstico, padre, profeta ou médium - somos todos luz e sombra aprendendo a viver em harmonia e conectados a centelha divina que existe em todos.
Não precisamos do Zé, João ou Enzo de Deus quando entendemos que todos somos “De Deus”.
Autor: Desconhecido

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