A Companhia Independente de Policiamento com Cães da Polícia Militar do Pará (Canil-PMPA) realizou na manhã desta terça-feira, 19, em sua sede na capital, um torneio de adestramento de animais. De acordo com comandante do grupamento, Major William Damasceno Chagas, a atividade serve para estimular o trabalho dos profissionais da PM que trabalham com os cães.
O torneio também foi presenciado por 50 crianças da escola Espaço Criativo Crescer, que foram convidadas a presenciar o evento. Logo no primeiro número de adestramento, várias delas foram convidadas a passar por cima do corpo de Paco, um pastor alemão de sete anos que se fingia de morto, sob o comando do adestrador, e só se mexeu depois de vários minutos e depois que as crianças já tinham retornado ao seu lugar na plateia.
"É uma ótima oportunidade de mostrar algo diferente para as crianças e tirá-las um pouco da rotina da sala de aula. Isso é muito bom para elas porque aprendem melhor com as coisas vivas, com as situações reais e presenciais", disse a diretora da escola Ana Emilia Oliveira Pinho.
O cabo Humberto Guimarães dos Santos, 45, um dos treinadores de cães mais antigos da PMPA, disse que fica orgulhoso de poder apresentar seu trabalho ao público. Ele já tem 19 anos no canil e chegou a fazer cursos no Exercito Brasileiro e na Força Nacional. Paco, que é seu parceiro nas tarefas, é um dos cães mais bem treinados e ainda por cima é cego. "Ele também é um exemplo de superação, para as pessoas, inclusive. Essas ações cumprem um importante papel social da PM", disse o cabo.
O torneio não teve caráter competitivo, apesar de terem sido distribuídos trofeus e brindes para os concorrentes. "A ideia é ser um evento educativo e recreativo para socializar com a comunidade e incentivar a atividade dos adestradores que são muito dedicados", disse o major William.
O Canil tem 34 cães treinados das raças pastor alemão, labrador e cocker spaniel, que atuam também em situações de controle de ordem e combate ao tráfico de narcóticos, além de distúrbios civis e praças esportivas.
Elielton Amador – Secom
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