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quarta-feira, maio 25, 2011

Seel estuda plano de segurança para o Mangueirão

A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) iniciou esta semana o debate técnico para elaboração de um plano de ação que irá reforçar a segurança nas áreas interna e externa do Estádio Olímpico do Pará/Mangueirão. A meta é evitar o crescimento dos depósitos de lixo, roubo das grades do esgoto pluvial, pichação do muro e a sujeira deixada pelo comércio informal de compra e venda de veículos, o chamado “feirão de automóveis usados” que é realizado todo final de semana na área de acesso ao estádio.
O secretário Marcos Eiró, que coordena o grupo de trabalho, disse que está estudando uma medida legal para acabar com o “feirão”. “Não existe contrato para uso da área, portanto o comércio é ilegal. A Seel poderá retirar estas pessoas assim que o plano de segurança estiver concluído”, disse o secretário na manhã desta quarta-feira, 25.
O grupo que vem estudando o plano de segurança é composto pelos promotores de Justiça do Ministério Público Estadual, Nilton Gurjão, da Promotoria de Meio-Ambiente, e Domingos Savio Alves de Campos, dos Direitos Constitucionais e Patrimônio Público; além do major/PM Simão Salim, chefe do Centro Estratégico do Comando do Policiamento da Capital (CPC); Manoel Ramos, diretor de Vias Públicas da Secretaria Municipal de Economia (Secon); Rodolfo Ferreira, gerente de fiscalização de via do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e coronel Daniel Rosa, do Corpo de Bombeiros. A primeira reunião do grupo ocorreu no início desta semana, no gabinete da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel).
O plano de segurança, segundo informou o diretor do Mangueirão, Saulo Aflalo, será extensivo às ações de policiamento, de trânsito, de combate a principio de incêndio e controle de pânico, funcionamento do mercado ambulante entre outros itens de segurança. “O Mangueirão tem capacidade para mais de quarenta mil pessoas. Por isso, temos que ter um plano emergencial de controle de pânico, de evacuação das áreas de maior concentração popular, enfim, temos que nos modernizar no sentido de oferecer o melhor para o frequentador do estádio”, explicou o diretor.
Além dos jogos de futebol, com média de público em torno de 35 mil pessoas, o Mangueirão também é palco de eventos sócio-culturais e religiosos. O centenário da igreja Assembleia de Deus, agendado para o período de 15 a 17 de junho, por exemplo, será no estádio, com previsão de cem mil participantes durante os três dias de comemorações. “Será um evento grandioso e nós temos que estar preparados para atender o público da igreja”, comentou o secretário Marcos Eiró, que também vai solicitar apoio da Secretaria Estadual de Obras para dar continuidade ao trabalho de análise dos chamados “pontos críticos” do Mangueirão, que foram liberados no início do ano, mediante apresentação de laudos técnicos assinados pelos engenheiros Nabig Charone Filho e Paulo Barroso, que descartaram a possibilidade de comprometimento dos referidos locais.
Ainda durante a reunião, o secretário solicitou ao Ministério Público Estadual cópias dos laudos técnicos. A ideia é substanciar a Secretaria de Obras com informações importantes sobre a recuperação das áreas afetadas, assim como auxiliar o Corpo de Bombeiros em ações preventivas de vistoria estrutural do Estádio Olímpico do Pará.
E sobre o fim do comércio informal de veículos em frente ao Mangueirão, o secretário Marcos Eiró disse que vai analisar a situação do ponto de vista jurídico. O que a Seel já sabe é que não existem contratos de concessão de uso da área em favor de nenhuma associação ou entidade de classe que possa justificar o funcionamento do “feirão”; o que levou os representantes do Ministério Público, presentes à reunião na Seel, concordarem com a retirada dos ambulantes da área de acesso ao estádio. “Vamos estudar uma medida legal, antes de tomar qualquer decisão, mas o interesse é acabar com este comércio que está depredando o local, analisou o secretário.
A próxima reunião do grupo de trabalho está agendada para o dia 31. Nesta ocasião, deverão estar presentes os representantes do Comitê Organizador da Festa do Centenário da igreja Assembleia de Deus. O secretário Marcos Eiró quer tomar conhecimento da programação para tomar as providências necessárias no sentido de garantir segurança e conforto aos participantes.
Cadeia dominial do “Barbalhão” será analisada
Ainda durante a reunião do plano de segurança do Mangueirão, o secretário Marcos Eiró solicitou ao Corpo de Bombeiros e ao Ministério Público Estadual duas análises especiais sobre a situação do estádio “Barbalhão", de Santarém. A que levou à interdição parcial do local e a segunda sobre a cadeia dominial do imóvel. “Nós estamos atendendo a um pedido do vice-governador Helenilson Pontes, que gostaria de ver o estádio em situação mais confortável, até por que em julho, a cidade de Santarém vai se transformar na sede do Governo do Estado e isso seria um presente aos moradores locais”.
O estádio Jader Fontenelle Barbalho o “Barbalhão” tem capacidade para 21.254 pessoas e é considerado a “casa” do São Raimundo Sport Clube. O local também conhecido como “Colosso do Tapajós” está interditado parcialmente pelo Corpo de Bombeiros, gerando prejuízo financeiro e de espaço para realização de eventos de maior porte em Santarém, considerada a cidade-pólo da região Oeste do Pará.
Ascom/Seel

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