No aniversário de Belém é anunciada a revitalização do Ver-o-Peso
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Na comemoração do aniversário de 400 anos de Belém teve parabéns, bolo
de chocolate, abraço fraterno, orações e, claro, vários presentes como o
convênio assinado na manhã desta festiva terça-feira, 12, entre o governo do
Estado e a prefeitura municipal, para a reforma e revitalização completa do
complexo do Mercado do Ver-o-Peso. “Esse é um presente da população do Pará
para a capital paraense”, destacou o governador Simão Jatene.
O projeto tem investimento total de R$ 34 milhões, sendo R$ 25 milhões
repassados pelo governo estadual e o restante de contrapartida da gestão
municipal. O governador Simão Jatene fez questão de lembrar que os recursos
são oriundos da população. “Estamos juntos tomando a decisão que revitaliza
um símbolo da cidade de Belém, que também é um símbolo do Pará. Quero deixar
claro que essa não é apenas uma atitude do governo ou da prefeitura, porque o
dinheiro é da população que arrecada os impostos. Então esse é um presente
para Belém de todo o povo do Pará, que mora nos quatro cantos desse estado”,
reiterou Jatene.
O projeto de revitalização da Feira do Ver-o-Peso inclui a implantação
de nova cobertura com telhas termo-acústicas, que vão garantir maior conforto
aos feirantes e usuários, além de propiciar um novo visual para um dos
principais cartões postais da cidade. O projeto contempla ainda mudanças e
melhorias no piso, revisão e implantação de novas instalações
hidrossanitárias, entre outras ações como a restauração do Solar da Beira e a
reurbanização da área do estacionamento.
O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, informou que o projeto está em
fase final de análise no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan). Com o recurso garantido, a obra deve começar assim que for
aprovada pelo instituto. “É um projeto lindo, com as instalações
hidrossanitárias adequadas, com tudo que se exige de qualidade e higiene para
uma feira que vai ser referência internacional. Basta o Iphan autorizar e a
gente vai fazer a contratação da obra para começar o mais rápido possível”,
afirmou o prefeito ao lembrar que o Mercado de Ferro e o Mercado de Peixes já
foram completamente restaurados.
O projeto de reforma e revitalização completa do complexo do Mercado
do Ver-o-Peso é uma construção coletiva, fruto de várias reuniões realizadas
pela Prefeitura com os feirantes que apresentaram as principais
reivindicações e sugestões para melhorias. A proposta seguiu também as
diretrizes do Iphan e as exigências da Vigilância Sanitária, garantindo a
comercialização e armazenamento dos artigos alimentícios de forma segura,
limpa e organizada.
O projeto foi anunciado logo após os parabéns cantado em volta do bolo
de 100 metros, que foi dividido com a população que estava na Castilho
França, em frente ao Ver-o-Peso.
Homenagens - A cidade acordou com as badaladas dos sinos das diversas
igrejas da capital. Uma missa realizada na Catedral da Sé marcou o início das
comemorações do aniversário da cidade localizada no coração da Amazônia. O
Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, disse que é sempre uma
alegria comemorar o aniversário da capital paraense. Ao pedir que todos
rezassem o Pai Nosso, o clérigo fez uma benção especial para a cidade. “Que
Deus abençoe a cidade de Belém e todos que aqui vivem”.
A capital paraense também ganhou um abraço simbólico, formado por sete
mil pessoas que de mãos dadas enlaçaram parte do complexo histórico da
cidade. A ação foi uma iniciativa da Assembleia de Deus que fez uma campanha
de 400 dias de oração pedindo paz e bênçãos para a cidade. O pastor Antônio
Carlos Silva disse que estava feliz de ter participado de mais esse presente
para Belém. “Estou muito feliz em participar desse momento. Eu me sinto
orgulhoso de ser um cidadão de Belém e acredito que não existe uma cidade
mais bonita e mais aconchegante que Belém, que tem um clima maravilhoso e um
povo amável e hospitaleiro. Nós podemos dizer que somos um povo abençoado por
morar em Belém do Pará”.
Diversas programações serão realizadas ao longo do dia em comemoração
aos 400 anos de Belém.
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Texto:
Dani Filgueiras |
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 11/01/2016 14:32:00
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 11/01/2016 14:32:00
Será inaugurado nesta terça-feira, 12, dentro da programação do aniversário de 400 anos de Belém, o Colégio Militar de Belém (CMBEL). O colégio será o 13º estabelecimento de ensino do Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB), que atende a 15 mil jovens em todo o País. A implantação do projeto que vinha sendo discutida desde 2011, foi formalizada em agosto do ano passado, após um protocolo de intenções assinado, entre o governador Simão Jatene e o general de Exército Oswaldo Ferreira, comandante do Comando Militar do Norte (CMN). O projeto de instalação do CMBEL também teve a parceria da Prefeitura Municipal de Belém e articulação do senador Flexa Ribeiro.
Para o governador, o Colégio Militar traz mais que um projeto pedagógico para Belém. “Esse colégio ajuda também a formar uma sociedade com valores e princípios. Trazer essa instituição para Belém é realizar um sonho, ela é uma escola de referência e com muita demanda de vários estados. Tivemos que ir algumas vezes a Brasília no comando do Exército para fazer dar certo. Mas tenho certeza que, se não fosse o esforço de muitos envolvidos, não realizaríamos esse sonho”, declarou.
A sede do colégio será no prédio centenário que abrigava a Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA), na avenida Almirante Barroso. O colégio atenderá, a princípio, 120 jovens, filhos de civis e militares, selecionados para o 6º ano do Ensino Fundamental.
A proposta pedagógica do CMBEL seguirá a do Sistema Colégio Militar do Brasil, única em âmbito nacional, o que garante a excelência, por estar consolidada nos demais estados da Federação. O modelo adotado é o moderno ensino por competências, oferecendo ferramentas para que o aluno possa resolver situações da vida real, tendo como base a experiência adquirida desde 1889, quando foi criado o primeiro Colégio Militar do Brasil, no Rio de Janeiro, também denominado “Casa de Thomaz Coelho”.
O CMBEL será inserido no contexto educacional paraense, e terá por base os valores éticos e morais, os costumes e as tradições cultuados pelo Exército Brasileiro.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Exército
Bruna Campos
Secretaria de Estado de Comunicação
Secretaria de Estado de Comunicação
Nota sobre desabamento do forro no Ophir Loyola
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A direção do Hospital Ophir Loyola informa que a funcionária que
sofreu o incidente na noite de segunda-feira, 11, passa bem e recebeu todos
atendimentos de urgência imediatamente. Ela também realizou exames de
diagnóstico como tomografia e raio-x.
Sobre o fato, a direção informa que ocorreu um descolamento de reboco
da área antiga do Hospital, área construída há mais de 50 anos, e que não
apresentava nenhum indício de risco, como rachaduras e outros sinais. Esses
itens são sempre monitorados pelos engenheiros do próprio hospital.
O setor de engenharia do Hospital assegurou que a lage principal está
totalmente íntegra sem oferecer maiores riscos.
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Texto:
Rodolfo Souza |
Santa Casa valoriza a memória do primeiro hospital de Belém
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Ele chega a passos bem lentos, com a ajuda inseparável de uma bengala. Com 83 anos, a idade de Alípio Bordalo já não o permite andar por toda a Santa Casa, como fazia antes. Mas é só começar a falar do Museu, fundado por ele, que traz a história do hospital mais antigo de Belém, a voz ganha vigor e imponência. “O que me motivou a criar esse museu foi o idealismo. Sentia a necessidade de reunir todo o acervo histórico em um local determinado, que pudesse ser visitado, estudado e pesquisado, como realmente está sendo feito. Foi um trabalho de formiguinha, porque a maioria do material estava abandonado. Mas hoje, me sinto realizado porque isso aqui é um patrimônio histórico e cultural. Quem não tem memória, é um povo apagado”, diz.
O médico, que durante 45 anos trouxe ao mundo milhões de bebês
paraenses na Santa Casa - o primeiro hospital de Belém -, hoje se realiza
ajudando a contar, com a ajuda do acervo do museu, cada detalhe da história
do lugar, que se confunde com a própria história de Belém. Fundado em junho
de 1987, em uma sala do antigo pavilhão das “Filhas de Santana”, o museu traz
um acervo constituído por 15 coleções, entre elas a de louças e utensílios,
farmácia antiga, esculturas, documentos, mobiliário artístico, lápides e
fotografias. Entre os bustos de alguns ex-diretores da Santa Casa, Alípio vai
falando, com altivez: “ Todos eles são de mármore maciço, feitos, em sua
maioria, na Itália”.
História - A Santa Casa foi o primeiro Hospital de Belém. Construído
34 anos depois da fundação da cidade, no dia 24 de fevereiro de 1650, com o
nome de Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Pará, o Hospital sempre
foi referência no atendimento de pessoas carentes. Atualmente o museu/arquivo
Alípio Bordalo guarda parte dessa memória da saúde e da medicina feitos no
século passado.
Após longa polêmica, tudo faz crer que a Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia do Pará foi fundada aos dias 24 de fevereiro de 1650. O
fundador é desconhecido. A princípio, a igreja e o albergue eram de taipa e
pilão e se localizavam na antiga rua Santo Antônio dos Capuchos, com o Largo
da Misericórdia, hoje, Praça Barão de Guajará, onde está o prédio da loja
Paris n' América.
D. Afonso VI, rei de Portugal, conferiu em 12 de julho de 1667
à Irmandade da Misericórdia paraense, o diploma concedendo as mesmas
isenções, graças e privilégios de que gozava a Irmandade da S C da
Misericórdia de Lisboa.
Após sérios desentendimentos políticos entre o Bispo do Pará, D.
Manoel d' Almeida Carvalho, e as autoridades civis da província, especialmente
com o Juiz de Resíduos e Capelas, José Marques da Costa, a Irmandade da Santa
Casa de Misericórdia tomou posse de todos os bens da Confraria da Caridade,
instituída pelo grande benemérito D. Frei Caetano Brandão, 6° Bispo do Pará,
inclusive o Hospital "Senhor Bom Jesus dos Pobres", inaugurado em
julho de 1787, pelo referido Bispo, no antigo Largo da Sé. Isso aconteceu no
dia 18 de abril de 1807.
O Hospital "Senhor Bom Jesus dos Pobres", se pode considerar
o 1° nosocômio de alvenaria do Pará, e atendeu a população carente durante as
epidemias de cholera-morbus, varíola e febre-amarela, durante o século XIX.
Durante o primeiro governo republicano de Justo Chermont, conforme o
Decreto Estadual n° 291, de 20 de novembro de 1890, houve, pode-se
dizer, a 1° intervenção do Estado junto à Irmandade da Santa Casa, com ampla
reforma dos estatutos regimentais, passando a se chamar - Associação Civil de
Caridade Santa Casa de Misericórdia do Pará. Motivos político-religiosos
diminuíram a influência da Igreja Católica e aumentaram a do Estado.
Em janeiro de 1990, com apoio do Governo do Estado, a instituição
passa ao regime jurídico de Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará,
sendo nomeado Presidente, Clodoaldo Ribeiro Beckman.
Além dos dois hospitais de caridade, a Santa Casa de Misericórdia do
Pará, dirigiu também o antigo Lazareto do Tocunduba, o Hospital Domingos
Freire, Serviços de Loterias e Funerário.
Em 2013, foi inaugurada a Unidade Materno Infantil “Dr. Almir
Gabriel”, dotada de uma moderna estrutura.
Orgulho - Há 29 anos funcionando como centro de valorização da memória
da Santa Casa e de Belém, o Museu/Arquivo histórico da Santa Casa tem o
objetivo de preservar, pesquisar e divulgar o valioso patrimônio científico,
histórico e cultural do Estado. O orgulho do fundador Alípio é dividido
também com a servidora do Estado Tammy Bernal, coordenadora do museu. “Eu me
sinto muito feliz, contribuindo, como servidora e moradora de Belém, podendo
guardar, fazer algo em prol da nossa própria cidade, da nossa criação, nossa
história”.
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Texto:
Syanne Neno |
Novo sistema operacional do Ciop vai ampliar cobertura do serviço 190
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Desde o início deste ano o Centro Integrado de Operações (Ciop)
está operando com um novo sistema tecnológico
operacional, o I/CAD Intergraph/Computer-Aided Dispatch (Despacho
Auxiliado por Computador),que funciona como controle de ocorrências
registradas pelo tridígito 190 e utiliza dados de georreferenciamento.
“Com o novo sistema, o atendente busca no monitor a
localização exata da ocorrência e a viatura mais próxima, que é acionada
de imediato. E se o local estiver próximo de uma de nossas
câmeras ainda podemos acompanhar o que se passa em tempo real. Antes não
tínhamos essa possibilidade, apenas recebíamos a ligação e repassávamos pelo
rádio para acionar a viatura. Não era possível fazer esse monitoramento que o
sistema nos permite agora”, explica o diretor do Ciop, coronel PM Heyder
Calderaro Martins.
O I/CAD é o mesmo sistema usado como referência pelo núcleo
de segurança pública dos Estados Unidos, e ainda pelas polícias de Nova
York e Washington. Para implantá-lo no Estado, o governo do Pará investiu R$
5,75 milhões. Além de garantir maior rapidez na geração de informações e
na comunicação, o software também serve como uma espécie de portal online
para gerar relatórios estatísticos, mapas, e dispõe ainda do dashboards
(painel de controle que permite ser customizado).
“Uma outra característica do Sistema é que ele pode ser usado por
todos os órgãos que compõem o Sistema de Segurança Pública do Estado,
permitindo que cada um o explore de acordo com as suas demandas.
Isso garante mais eficência, rapidez e direcionamento na utilização
dos recursos para melhor atender a população”, diz Calderaro.
Além dessa, outras inovações estão previstas para este ano, como
a implantação de uma nova central telefônica, que permitirá aumentar o
número de atendentes e ampliará a cobertura do serviço 190. “O objetivo com
essa mudança é melhorar o atendimento e garantir maior eficiência ao trabalho
do Ciop. Já foi aberto o processo de licitação para terceirização do
Call Center, o que nos possibilitará aumentar o número de atendentes e dar
uma resposta mais rápida e positiva à população. Com isso, o policial
que antes ficava aqui na Central fazendo esse trabalho vai poder voltar para
as ruas e reforçar o contingente operacional”, finalizou Calderaro.
O investimento em tecnologia empregada no Sistema de Segurança
Pública do Estado não beneficia somente a capital e Região
Metropolitana. As licenças do Sistema I/CAD também permitem que os
Núcleos Integrados de Operações (NIOps) e os Centros de Atendimento e Despachos
(CAD) em diversos locais no interior do Estado possam também utilizar este
tipo de monitoramento.
I/CAD e Sisgrapgh
A Hexagon Sisgraph é uma empresa representante do
grupo Intergraph, para o Brasil e América Latina, responsável
por desenvolver o I/CAD, que é um sistema de referência para solução de
automação de recursos de segurança pública. Referência em gestão pública na
área de segurança, o software funciona em cerca de 20 países, além do
Brasil, onde já opera nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso,
Ceará, Pernambuco, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte,
Maranhão, Rondônia, Amapá, Sergipe, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
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Texto:
Tatiane Dias |
Emater trabalha para melhorar a base produtiva na região das ilhas de
Belém
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Belém completa 400 anos nesta terça-feira (12) contando com o apoio da
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) no processo
de desenvolvimento da base produtiva. O escritório da Emater no município
está instalado em Icoaraci, atendendo cerca de mil famílias de agricultores
familiares, das mais diversas categorias, que desenvolvem atividades como
manejo de açaizais nativos, cultivo de hortaliças e mandiocultura, entre
outras.
O público-alvo é a população ribeirinha das ilhas sul da Grande Belém
(Maracujá, Grande, Jussara e Combu) e das ilhas norte (Cotijuba, Tapanã,
Outeiro e Mosqueiro). A consolidação dessas áreas como ambiente rural
produtivo gerou demandas por assistência técnica e financiamentos, fomentos,
comercialização, processamentos e beneficiamento da produção, além da
facilitação de acesso aos programas agrícolas. A Emater atua em parceria com
diversas instituições que ajudam no crescimento sustentável dos pequenos
produtores, na perspectiva da consolidação do conceito agroecológico das
cadeias produtivas.
A orientação técnica dada aos pequenos produtores inclui o segmento
produtivo constituído pelas mulheres. A mão de obra feminina tem sido
decisiva no setor produtivo, principalmente nas áreas de açaizais e no
artesanato, nas quais elas participam ativamente do processo produtivo
familiar. As instruções adequadas recebidas da Emater ajudam a elevar os
ganhos na produção familiar.
As intervenções técnicas para o manejo dos açaizais nativos obedecendo
aos princípios agroecológicos para conservar as espécies nativas, que
proporcionam a alimentação dos animais, além do benefício econômico para as
famílias, contam com expressiva participação feminina. As mulheres são
orientadas a acessar instituições de assistência e agentes financeiros. Quase
50% dos acessos a créditos rurais, como o Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf), são de mulheres.
A Emater busca integrar também a juventude, que mostra certa
descontinuidade das atividades rurais, como fenômeno decorrente do êxodo
rural, agravado nas zonas periurbanas, devido à proximidade dos atrativos
urbanos oferecidos aos jovens, arriscando a continuidade das atividades
agrícolas, responsável por mais de 70% da produção dos alimentos consumidos
pelos brasileiros. Aos jovens, filhos dos pequenos produtores rurais, a
Emater desenvolve ações de estímulos, para que a sucessão familiar seja
contemplada.
Nos projetos desenvolvidos na Ilha Grande, por exemplo, dezenas de
jovens são estimulados a entender a importância e potencialidade da produção
extrativista do açaí. Eles participam de visitas, cursos, palestras,
excursões e treinamentos de manejo, entre outras atividades. Segundo o
engenheiro agrônomo Lucival Solim Carvalho Chaves, “as famílias gradualmente
despertam para tal necessidade e, nós, num trabalho de beija-flor,
estimulamos os jovens interessados nessa integração”.
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Texto:
Edna Moura |
Ophir Loyola implanta Laboratório de Biologia Molecular
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O Centro de Alta Complexidade em Oncologia do Ophir Loyola
inaugura nesta quinta-feira (14), às 9h, uma ala especializada com alta
tecnologia para a classificação de leucemias - doenças que tem como principal
característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que
substituem as células sanguíneas normais. O Laboratório de Biologia
Molecular vai identificar as alterações genéticas responsáveis pelo
aparecimento dos tumores e fornecerá informações necessárias para montar
esquemas de quimioterapia para obter resultados mais precisos no tratamento
de pacientes com câncer.
Junto a este grande empreendimento, o hospital referência em Ensino e
Pesquisa, também será pioneiro em disponibilizar a primeira Residência Médica
em Hematologia e Hemoterapia do Pará, em parceria com o Hemopa. Com a
residência, o hospital vai reparar a carência nessa área, além de oferecer
mais oportunidade de qualificação para os residentes de medicina, que
contarão com apoio do laboratório Manuel Ayres para o desenvolvimento de
pesquisa científica.
Segundo Luiz Cláudio Chaves, diretor geral do Ophir Loyola,
o laboratório representa um grande avanço no tratamento oncológico, a
medicina personalizada, que permite o direcionamento clínico e do tratamento
quimioterápico específico para cada paciente. “Os ganhos obtidos com a
inauguração de um laboratório deste nível serão tanto quantitativos como
qualitativos, permitindo maior rotatividade de leitos. Os pacientes vão
contar com as técnicas de biologia molecular que unem rapidez, confiabilidade
e precisão no diagnóstico”, ressaltou Chaves.
Doutor em Genética, o pesquisador Rommel Burbano explica que o
laboratório permitirá a assistência diagnóstica dos pacientes a partir do
reconhecimento das alterações genéticas que levaram ao aparecimento dos
tumores. Segundo o pesquisador, a implantação da biologia molecular é de
extrema importância para a assistência à oncologia, porque permitirá indicar
qual a terapia mais adequada para um determinado paciente de acordo com a
alteração genética que o mesmo apresentar no seu DNA tumoral.
A implantação do laboratório foi possível devido aos repasses de
recursos de ações trabalhistas pelo Ministério Público do Trabalho. A decisão
ocorreu após uma visita do procurador do trabalho, Dr. José Carlos Azevedo
durante o primeiro semestre de 2014, à ala pediátrica, onde a maioria das
crianças fazia tratamento contra leucemia. O espaço físico atende aos
padrões e portarias estabelecidos pelo Ministério da Saúde com apoio da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Tecnologia - O laboratório possui um termociclador e um
sequenciador genômico de última geração, este último capaz de realizar o
genoma completo do paciente, em seis horas. Os testes de alta tecnologia
trarão resultados precisos em três horas. Inicialmente será voltado
exclusivamente para leucemia e posteriormente será estendido aos tumores
sólidos, com uma capacidade de mais de 100 testes de diagnósticos e de
monitoramento por dia.
Na área de ensino, pesquisa e extensão, o laboratório vai incentivar a
pesquisa e produção científica com os resultados obtidos. “Não serão
pesquisados apenas prontuários, mas como se originaram as alterações
clínicas. As ferramentas de monitoramento e a análise genética abrem um banco
de dados bem maior de pesquisa, contribuindo para a disseminação de
informações e o planejamento das ações de saúde pública”, explicou Alberto
Ferreira, Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa.
Serviço:
Lançamento do Laboratório de Biologia Molecular
Data: 14 de Janeiro
Hora: 9h
Local: Auditório Luiz Geolaz
Entrevistados:
Luiz Cláudio Chaves - Diretor geral do Ophir Loyola
Alberto Ferreira – Chefe do Departamento de Pesquisa
Rommel Burbano – Coordenador do Laboratório de Biologia Molecular
José Carlos Azevedo – Procurador do Trabalho
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Texto:
Leila Cruz |
Estudantes da rede estadual participam de atividades em homenagem a
Belém
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Desde os primeiros momentos deste mês de janeiro, estudantes de
escolas públicas estaduais na capital paraense protagonizam atividades
comemorativas pelos 400 anos de fundação de Belém. Em programações
organizadas pelos gestores e professores, os alunos se mostram conscientes de
que a data precisa ser assimilada como um momento singular na história da
“Cidade das Mangueiras”. Assim, visitas programadas de turmas, exibição de
números de dança e outras iniciativas têm sido colocadas em prática e
ocorrerão também ao longo de 2016.
Estudantes da Escola Estadual Justo Chermont, do bairro da Pedreira,
participaram de visita monitorada à Estação das Docas para conhecer um pouco
mais sobre a trajetória histórica da cidade. Os estudantes também
visualizaram os guindastes históricos do cais do porto. A própria
transformação dos antigos armazéns da Companhia Docas do Pará (CDP) no
complexo turístico é um indicativo das transformações que a Cidade de Belém
sofreu e vem sofrendo nos últimos anos, ou seja, presente, passado e futuro
se encontram diante da Baía do Guajará.
Sentimento – Um dos atrativos de Belém para quem aqui mora ou
chega de viagem é a dança. Meninos e meninas da Escola Estadual General
Gurjão, do bairro histórico da Cidade Velha, organizaram números de danças
típicas, como o carimbó, siriá e lundu. Os ensaios foram na própria sala de
aula. Os alunos também fizeram cartazes sobre a cidade onde moram. Em um
deles estava escrito: “Belém é a cidade do açaí”, expressando o carinho dos
pequeninos pela cidade fundada em 12 de janeiro de 1616.
No interesse e nas manifestações dos estudantes de idades e anos
escolares diferenciados, ao longo dos últimos dias, os 400 anos de Belém
cumprem sua função de reforçar o sentimento de alegria e pertencimento de
meninos e meninas da rede pública estadual de ensino por fazerem parte da
capital do Pará.
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Texto:
Eduardo Rocha |
Hemopa convoca doadores e alia solidariedade às comemorações pelo
aniversário de Belém
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Nesta terça-feira, 12, dia em que Belém completa 400 anos, a sede da
Fundação Hemopa, no bairro de Batista Campos, estará de portas abertas, das
7h30 às 17h, para receber os voluntários dispostos a aliar o gesto solidário
de doar sangue às comemorações do aniversário da capital paraense. A
iniciativa ajudará a restaurar estoque de sangue do hemocentro, que está
abaixo de 50% de sua capacidade de atendimento. Como presente para Belém, o
Hemopa espera receber cerca de 400 coletas.
“É uma forma simbólica e muito representativa de demonstrar seu amor à
Belém e ao seu próximo”, destaca assistente social Juciara Farias, titular da
Gerência de Captação de Doadores, agradecendo ainda as parcerias para
promoção da doação de sangue, especialmente, neste período do mês, quando o
volume de coletas está bem abaixo do normal, em virtude das intensas chuvas e
elevação dos casos de doenças ocasionadas pelo “inverno amazônico”.
Ainda no dia 12, paralelamente, o hemocentro também estará recebendo,
membros do Sindicato Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do
Pará (Sescon/Pa), que estão realizando a campanha “Empresário
contábil, você que estende a mão ao negócio, estenda o braço a quem precisa:
doe sangue”, até o dia 15 deste mês.
Conforme a programação do Sescon/Pa, a terça-feira, 12, será o dia “D”
para celebrar a data da categoria, comemorada junto com o aniversário de
Belém. De acordo com a gerente sindical Jaciara Patrícia Neves Sousa,
diretores, gerentes e demais membros, familiares e amigos devem reunir-se na
sede do Hemopa para festejar o Dia do Contabilista com muita solidariedade,
doando sangue
Carnaval – Com o início da folia carnavalesca, a gerente Juciara Farias
também aproveita para convidar os potenciais doadores de sangue para campanha
“O Carnaval está no sangue do paraense. A solidariedade também. Doe sangue”,
que será promovida do dia 30 deste mês até o dia 6 de fevereiro. Na abertura
do evento, a meta será de 500 coletas, e de 250 doações, no
decorrer da campanha. A ação tem a finalidade de reforçar o estoque
estratégico para atendimento da demanda transfusional da festa de momo, quando
as solicitações hospitalares aumentam em torno de 40%, devido o aumento das
intercorrências hospitalares, provocadas pelos excessos do período festivo.
A assistente social antecipa que a campanha do carnaval será estendida
à Unidade Hemopa Castanheira, na BR 316; e nos municípios de Castanhal,
Marabá, Santarém, Abaetetuba, Altamira, Tucuruí, Redenção e Capanema. “Então,
antes de cair na folia, doe sangue”, pede a titular da Gecad.
Durante a campanha, os voluntários vão dispor de lanche especial,
cantinho da selfie, bloco da solidariedade; desfile com
blogueiras de moda, oficina de customização de camisetas, distribuição de
material educativo sobre AIS/DST’s, entre outros.
Devido o expediente ser facultado nas repartições públicas do Estado
nesta terça-feira, a Gecad informa que o serviço não funcionará somente na
Unidade de Coleta do Castanheira, na Br 316, KM 01.
Quem pode doar sangue: Qualquer pessoa bem de saúde,
com idade entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos podem doar somente com
autorização dos pais ou representante legal. O candidato deve pesar acima de
50 quilos É necessário apresentar documento de identidade original e com
foto, e estar bem alimentado.
Serviço: O Hemopa fica na Trav. Padre Eutíquio, 2.109, em Batista Campos.
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Texto:
Pâmela Assunção |
Cosanpa instala novos hidrômetros para estimular o uso racional de
água
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Antes, o cavalete que media o consumo de água nas residências era
encontrado dentro das casas ou condomínios. O morador precisava autorizar a
entrada do leiturista (funcionário encarregado de ler as marcações de consumo
de água) e algumas vezes, corria o risco de assalto com alguns oportunistas
se fazendo passar pelos agentes da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa).
Essa situação vai ficando cada vez mais pra trás. Desde 2007, a Cosanpa
começou a instalar hidrômetros para a medição do consumo de água nas calçadas
em frente às casas e prédios e não mais dentro das residências. 40% das
residências de Belém já foram hidrometradas. De janeiro a abril deste ano,
mais 2.400 novos hidrômetros serão instalados em alguns bairros de Belém,
para uma população de 12 mil habitantes.
A ação faz parte do planejamento 2016 da diretoria de mercado da
concessionária, que visa regularizar a cobrança do fornecimento de água com
base naquilo que os clientes consomem e ainda incentivar o uso racional da
água. “O que é bom para o consumidor é que com o hidrômetro novo, o cliente
só vai pagar o que usar. E dessa forma, a prática de evitar o desperdício vai
implementar um dos grandes objetivos da Cosanpa, que é o uso racional da
água”, disse o diretor de mercado da Companhia, João Barral.
O trabalho da instalação de novos hidrômetros recomeçou no dia 4 de
janeiro e agora está sendo coordenado pela Unidade de Negócios Norte da
Cosanpa em parte dos bairros da Pedreira, Marco, Sacramenta, Souza e
Telégrafo. “Antes, a diretoria de mercado fazia a troca dos hidrômetros com
base no estoque e nos equipamentos. Agora, os aparelhos foram repassados para
as unidades de negócios, que estão mapeando as áreas com maior necessidade”,
ressaltou João Barral.
Na manhã desta segunda-feira, 11, a ação de instalação dos hidrômetros
foi realizada na travessa Mariz e Barros, entre a Av. João Paulo II e Av.
Rômulo Maiorana. Nos bairros de Nazaré e Umarizal, o trabalho vem sendo feito
desde o mês de dezembro.
A coordenadora da ação, Adriana Cardoso, reforça as questões do
controle do consumo e da segurança da medição: “O consumidor agora vai passar
a ter a chave da caixa do hidrômetro, para que possa acompanhar a leitura
quando quiser. O leiturista do consumo também vai ter a cópia da chave para
obedecer ao cronograma mensal de medição de consumo de água em cada
residência”, informou a coordenadora. Com a instalação dos hidrômetros, o
consumidor vai ficar atento a possíveis canos quebrados que proporcionam
gasto abusivo de água. “Antes, se houvesse esse problema, o consumidor não se
importava tanto porque pagava uma taxa mensal. Agora, com o controle maior do
consumo de água, feito pelos hidrômetros, ele vai pagar realmente o que
consumir”, reforçou Adriana Cardoso.
A meta da Cosanpa é instalar os hidrômetros futuramente em todos os
bairros de Belém e dentro de quatro anos atingir a marca de 150 mil leitores
de consumo de água.
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Texto:
Syanne Neno |
Projetos de infraestrutura priorizam mobilidade e qualidade de vida na
capital
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Um dos maiores desafios das grandes metrópoles é a mobilidade urbana,
condição que impacta diretamente sobre a saúde e a qualidade de vida da
população, exigindo dos governos uma revisão permanente do planejamento e das
políticas de infraestrutura na busca por soluções para o caos no trânsito. Na
capital paraense não é diferente. Belém também enfrenta o dilema
'reorganização da atividade urbana x melhoria do sistema de transporte'.
Somente os investimento do governo do Estado nesse setor somam mais de um bilhão
de reais, aplicados em obras.
Maycon Douglas Silva, 23 anos, é barbeiro e mora há 15 anos na
passagem Coração de Jesus, no bairro Curió-Utinga, em Belém. Ele lembra bem
como era a realidade do lugar há cerca de 10 anos. “Isso aqui era só mato,
além de perigoso o trânsito nessa área não fluia. E desde pequeno ouvia
boatos de que iriam abrir a João Paulo II. Os anos foram passando e eu já
pensava que isso ia ficar só no boato mesmo, mas há coisa de uns quatro anos
eu pude constatar que realmente a obra iria sair. Agora a gente consegue ver
melhorias concretas, e é isso que nós, cidadãos, esperamos dos governos”,
enfatizou Maycon.
A opinião de Maycon é a mesma de milhares de pessoas que esperam para
ver sua rua, seu bairro e sua cidade contemplados com projetos que assegurem,
além de melhorias urbanísticas, de saneamento e infraestrutura, a tão
propalada mobilidade. A Avenida João Paulo II foi prolongada até a passagem
Mariano para desafogar o trânsito na Avenida Almirante Barroso, uma das
principais vias de entrada e saída da cidade. “Agora a gente vê modernidade e
progresso por aqui, não é mais sonho, é realidade”, finalizou.
O prolongamento da Avenida João Paulo II, que constitui a segunda
etapa do projeto Ação Metrópole, totaliza investimentos na ordem de R$ 300
milhões. O diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte
Metropolitano (NGTM), Cesar Brasil Meira, fala destaca o esforço do governo
em solucionar a questão, mesmo em meio à crise que atinge o país. “O Pará
investiu, em 2015, um valor aproximado de R$ 1,3 bilhão para a entrega de
obras essenciais em vários municípios. Entre as que contemplam a questão da
mobilidade destacam-se a da Avenida Independência, da PA-150, que foi
praticamente reconstruída, e as das ponte sobre os rios Curuá e Igarapé-Miri.
Já as obras das Avenidas João Paulo II e Perimetral estão em andamento. Agora
estarmos aguardando apenas a autorização do Ministério dos Transportes/DNIT
para iniciarmos o BRT Metropolitano”, informa.
A nova avenida será uma via metropolitana de duas pistas para tráfego
geral, no sentido Passagem Mariano/ BR-316, separadas por canteiro central de
largura variável, com acostamentos, ciclovias e calçadas projetadas para
garantir a acessibilidade. Também contará com drenagem, iluminação pública e monitoramento
de segurança. Sete passarelas para pedestres serão implantadas ao longo da
via, às proximidades dos seis pares de pontos de ônibus urbanos. O
prolongamento compreende uma extensão de 4,7 quilômetros do trecho que vai da
Passagem Mariano à Rodovia Mário Covas, e contará com duas pontes.
“A João Paulo II é mais que uma obra de mobilidade urbana, ela também
trará benefícios ambientais e sociais. Durante a fase de elaboração do
projeto da avenida procuramos priorizar o aspecto da sustentabilidade, pela
proximidade da obra com o Parque do Utinga, de forma a beneficiar a população
que vive nos bairros do entorno - Guanabara e Castanheira - e para isso
incluímos ações e projetos que minimizassem os impactos socioambientais da
obra”, pontuou Meira. A área de abrangência do projeto soma 271,41 hectares e
abrange os bairros do Curió-Utinga, Guanabara e Castanheira, que juntos têm
aproximadamente 40 mil habitantes.
Outra importante obra de mobilidade urbana de Belém é a duplicação da
Avenida Perimetral, que começou a ser executada em janeiro de 2014 e alcança
uma área de quase cinco mil quilômetros de extensão entre os bairros da Terra
Firme e do Guamá. Na primeira fase, que compreende os trabalhos no perímetro
que vai da avenida João Paulo II ao parque tecnológico da Universidade
Federal do Pará (UFPA), já foram entregues 3.100 metros para a circulação de
veículos com pista dupla, canteiro central, meio fio e calçada, faltando
apenas a sinalização da via e da ciclofaixa.
Os trabalhos da segunda etapa, com 1,4 km, que compreende o trecho que
vai do parque tecnológico ao terminal de ônibus da UFPA, já estão em
andamento. Um alívio para a dona de casa Suely Trindade. “Eu moro aqui há 26
anos e posso dizer que hoje finalmente vejo o meu sonho se realizando. A Perimetral
é uma via de escoamento da cidade e por ela passa centenas de pessoas
diariamente. Essas melhorias vieram em boa hora, tanto para quem mora como
para quem precisa passar por aqui todos os dias”, destaca Suely, que também
faz um trabalho de conscientização ambiental com a vizinhança. “A mudança não
tem que partir apenas do governo, mas também dos moradores. Pra conservar a
via sempre bonita é preciso que cuidemos dela, começando por não despejar
lixo ao longo da via, e eu luto por essa causa”, enfatiza.
A obra na avenida Perimetral també é acompanhada de perto pelo
comerciante Augustin Davi. Ele é coordenador da Comissão de Acompanhamento de
Obra – CAO, criada exclusivamente por moradores da área com a finalidade de
fazer a intermediação entre governo e população. “Temos uma boa relação com
ambos os lados: governo e comunidade. Atuamos como porta-vozes, somos os
fiscais da obra, e como qualquer morador eu espero que ela seja bem feita,
como está sendo até o momento. Esperamos que quando for concluída ela sirva
de referência não só para nós, moradores da Terra firme, mas para toda a
cidade”, diz.
Para a especialista em trânsito e diretora executiva do Ação
Metrópole, Marilena Mácola, os projetos de infraestrutura impactam
principalmente sobre a qualidade de vida, condicionante cada vez mais
enfatizada nas políticas públicas. “Antes mesmo de colocar em execução uma
grande obra procuramos projetar como ela vai impactar no dia a dia das
pessoas. Se vai trazer benefícios, se comportará a dinâmica da região em que
se encontra. No caso do prolongamento da João Paulo II e da Perimetral, um
dos cuidados que tivemos foi com relação à mobilidade. A abertura de novos
corredores dotados de um planejamento de ocupação urbana e integração de
transporte, por exemplo, faz com que o tempo de espera dos motoristas e dos
passageiros no trânsito diminua, gerando menos stress, reduzindo a emissão de
gases na atmosfera e melhorando a qualidade do ar que se respira. É o que
buscamos para a cidade. Belém merece essa transformação”, defende.
A obra completa de duplicação da Perimetral deve ser concluída até o
final de 2016.
(Com colaboração de Manuela Viana - Ascom NGTM)
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Texto:
Tatiane Dias |
Pro Paz promove ação de cidadania nos 400 anos de Belém
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Neste terça-feira, 12, a Fundação Pro Paz em parceria com as
Secretarias de Estado de Assistência, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), de
Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), de Segurança Pública e Defesa Social
(Segup), Defensoria Pública do Estado e parceiros, como o Tribunal de Justiça
do Estado do Pará (TJE/PA) e Prefeitura de Belém, promove uma grande
ação de cidadania em homenagem aos 400 anos de Belém.
Durante a programação serão ofertados serviços de emissão de
documentos como Carteira de Trabalho, Carteira de Identidade, 1ª e 2ª vias de
Certidão de Nascimento, emissão de foto 3x4, atendimento jurídico, serviços
de saúde - incluindo vacinação contra a gripe, febre amarela e
hepatite B, testes rápidos de hepatites virais, Sífilis e HIV e atendimento médico
por meio da unidade móvel da Sespa. A Prefeitura de Belém fará, ainda, o
cadastramento para emissão do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e
do programa Bolsa-Familia. Já o Instituto Embelleze
ofertará serviços de maquiagem e corte de cabelo gratuitos.
Documentos exigidos – Para aquisição do RG é importante
apresentar comprovante de residência, Certidão de Nascimento ou de Casamento
originais e duas fotografias 3x4. Para encaminhamento de 1ª via de certidão
basta comprovante de maternidade e de 2ª via, cópia da primeira certidão ou
RG original. Para ter acesso à Carteira de Trabalho os documentos exigidos
são a Certidão de Nascimento ou RG originais mais uma fotografia 3x4.
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Texto:
Mayara Albuquerque |
Pesquisa produzida no Metropolitano é destaque nacional na Revista
Prática Hospitalar
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Pesquisa produzida pela equipe de Residência Multiprofissional de
Fisioterapia do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE),
situado na Região Metropolitana de Belém, ganhou repercussão nacional após a
publicação de artigo científico na 102ª edição da Revista Prática Hospitalar,
dos meses de novembro e dezembro. O tema abordado foi o impacto da
fisioterapia na reabilitação de pacientes submetidos à drenagem de tórax,
atendidos na unidade. De acordo com o levantamento, o trauma foi responsável
por 37,5% das internações em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de
cirurgia torácica, com 13,2% dos casos culminando em óbito. A partir deste
cenário, foi concluído que durante a internação do paciente submetido a
tratamento cirúrgico por meio de drenagem torácica com atendimento de
fisioterapia, houve predomínio do sexo masculino. O principal diagnóstico foi
de hemotórax, e o tempo de dreno de aproximadamente seis dias, além de
internação hospitalar de nove dias.
O crescimento das internações por causas externas, especialmente entre
os adultos e jovens, tem aumentado o interesse pelo desenvolvimento de
estudos na área de traumatologia. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos
pacientes eram do sexo masculino e a média de idade foi de 29 e 19 anos. Diversos
fatores contribuem para os maiores índices de trauma, entre os quais,
destacam-se as condições de tráfego nas grandes cidades e a adoção de
comportamentos de risco, principalmente, entre os mais jovens. Nos últimos
anos, tem sido observado o aumento da ocorrência de traumas torácicos, que
chegam a provocar 25% dos óbitos em casos de politraumatismo.
A pesquisa foi conduzida pelo fisioterapeuta coordenador de Ensino e
Pesquisa do HMUE, Leonardo Ramos, e pela supervisora da Reabilitação,
Gabriela Lima. Houve ainda a colaboração dos profissionais Kéven Gonçalves,
Rafaela Macedo, Fabiano Boulhosa, Ana Karoliny Santos, a residente Juliana
Amaral e o professor da Universidade Estadual do Pará (UEPA), Renato
Teixeira, além das estagiárias Bárbara Wariss e Monique Silva. A coleta de
dados envolveu aproximadamente 200 prontuários de pacientes de ambos os
sexos, com faixa etária de 18 a 59 anos de idade, por meio do Serviço de
Arquivamento Médico e Estatístico (SAME) do HMUE.
Pesquisa
O Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP) do HMUE tem como principal
objetivo oferecer apoio ao ensino e a pesquisa, com a responsabilidade de
gerar e disseminar o conhecimento, além de proporcionar qualificação
acadêmica e científica aos novos profissionais da saúde. Em média, 50 pesquisas
científicas são realizadas anualmente no Hospital Metropolitano de Urgência e
Emergência (HMUE), nas áreas de medicina, enfermagem e fisioterapia. A
viabilidade do projeto de pesquisa é avaliada pela a coordenação de Ensino e
Pesquisa e a diretoria da área.
O Hospital
Neste primeiro semestre de 2016, o Hospital Metropolitano de Urgência
e Emergência completa dez anos de funcionamento. Unidade pública e gratuita
pertencente ao Governo do Pará, o hospital é gerenciado pela Pró-Saúde –
Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.
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Texto:
Nilson Cortinhas |
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