Nascido no Acre em 1920, ele iniciou sua trajetória
política no Pará.
Como ministro, participou da reunião em que foi decretado o AI-5.
Como ministro, participou da reunião em que foi decretado o AI-5.
O
ex-ministro, ex-senador e ex-governador do Pará Jarbas Passarinho morreu na
manhã deste domingo (5) aos 96 anos, em Brasília, em decorrência de problemas
de saúde devido à idade avançada, segundo nota divulgada pelo governo do Pará.
O
governo estadual decretou luto oficial de três dias.
O velório teve início a partir das 13h na Paróquia Militar do Oratório do Soldado, na capital federal, cidade onde morava havia muitos anos. O enterro, com honras militares, ocorreu no fim da tarde, no cemitério Campo da Esperança, também em Brasília. Foram disparados tiros de fuzil e de canhão. O corpo foi enterrado ao som da “Canção da Artilharia”, que representa a arma do Exército da qual Jarbas Passarinho fez parte durante a carreira militar.
O velório teve início a partir das 13h na Paróquia Militar do Oratório do Soldado, na capital federal, cidade onde morava havia muitos anos. O enterro, com honras militares, ocorreu no fim da tarde, no cemitério Campo da Esperança, também em Brasília. Foram disparados tiros de fuzil e de canhão. O corpo foi enterrado ao som da “Canção da Artilharia”, que representa a arma do Exército da qual Jarbas Passarinho fez parte durante a carreira militar.
Nascido
em Xapuri, no Acre, em 1920, Jarbas Passarinho iniciou sua trajetória política
no Pará. Foi oficial do Exército e, na ditadura militar, assumiu em 1964 o
governo do Pará, indicado pelo presidente Castelo Branco.
Em 1966 deixou o governo do Pará e foi eleito senador pelo estado pelo partido Aliança Renovadora Nacional (Arena). Durante o mandato, foi convidado por Costa e Silva para assumir, em 1967, o Ministério do Trabalho e Previdência Social. Nesse mesmo ano, passou para a reserva com a patente de coronel.
Em 1966 deixou o governo do Pará e foi eleito senador pelo estado pelo partido Aliança Renovadora Nacional (Arena). Durante o mandato, foi convidado por Costa e Silva para assumir, em 1967, o Ministério do Trabalho e Previdência Social. Nesse mesmo ano, passou para a reserva com a patente de coronel.
saiba
mais
- Governo do Pará decreta luto oficial com a morte de Jarbas Passarinho
- Autoridades do Pará lamentam a perda de Jarbas Passarinho
Como
ministro, participou da reunião que decretou o Ato Intitucional nº 5, conhecido
como AI-5, no dia 13 de dezembro de 1968, e que deu amplos poderes para o
regime militar.
Na
ocasião, Jarbas Passarinho proferiu uma frase que ficou marcada na história
brasileira. “Às favas, senhor presidente, neste momento, todos, todos os
escrúpulos de consciência”, disse ao justificar por que estava votando a favor
do AI-5.
Em 30 de
outubro de 1969, em virtude do agravamento do estado de saúde de Costa e Silva,
tomou posse na Presidência da República o general Emílio Garrastazu Médici, que
convidou Jarbas Passarinho para o Ministério da Educação.
Ainda
durante o regime militar, Jarbas Passarinho voltou ao Senado em 1974, Casa em
que foi eleito presidente em 1981. O político foi ainda ministro da Previdência
do governo de João Figueiredo, em 1983. Em 1986, foi eleito como senador para a
Assembléia Nacional Constituinte, pelo PDS do Pará.
Após a
redemocratização do país, foi Ministro da Justiça do governo Fernando Collor,
de outubro de 1990 a abril de 1992, quando retornou ao Senado.
Jarbas
Passarinho foi casado com Ruth de Castro Gonçalves Passarinho, com quem teve
cinco filhos.
Repercussão
política
Pelo Twitter, o presidente da República em exercício, Michel Temer, lamentou a morte de Jarbas Passarinho. "Quero expressar meus sentidos pêsames pela perda desse grande brasileiro, Jarbas Passarinho", escreveu em sua conta.
Pelo Twitter, o presidente da República em exercício, Michel Temer, lamentou a morte de Jarbas Passarinho. "Quero expressar meus sentidos pêsames pela perda desse grande brasileiro, Jarbas Passarinho", escreveu em sua conta.
Também
pelo Twitter, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a morte de Passarinho
representa uma "grande perda". "Morre Jarbas Passarinho,
brilhante homen público deste país. Independentemente de concordarmos ou não
com suas posições, é uma grande perda", afirmou.
O
ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, divulgou uma nota à
imprensa em que destacou a "contribuição relevante" dele ao Brasil.
"Ao mesmo tempo em que manifesta pesar em razão do falecimento do
ex-ministro da Justiça, Jarbas Passarinho, o ministro da Justiça e Cidadania,
Alexandre de Moraes, assinala a contribuição relevante por ele prestada ao
país", diz a nota.
Por meio
da assessoria de imprensa, o Exército divulgou nota em que “lamenta a perda do
coronel Jarbas Passarinho e se solidariza com a família”.
Também
por nota, o governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles,
disse que o "país perde um grande brasileiro". "Jarbas
Passarinho esteve presente nos mais importantes acontecimentos da vida pública
do nosso país. Foi governador, ministro e senador e sempre teve cuidado
irreparável na administração da coisa pública", afirmou.
Algumas
autoridades compareceram ao velório, entre elas o ministro do Gabinete de
Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, e o ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF)
Marco Aurélio Mello.
Segundo Marco Aurélio Mello, Passarinho teve “uma passagem
na vida pública muito fértil” e atuação “exemplar”. O magistrado também lembrou
dos debates entre Jarbas Passarinho, que era da Arena, e o ex-senador Paulo
Brossard, do então MDB, em lados opostos: Passarinho a favor do governo militar
e Brossard contrário ao regime.
“[Passarinho] se mostrou um político exemplar. Nós estamos lembrados das discussões em alto nível – como convêm, porque a discrepância no campo das ideias é algo positivo – com o senador Paulo Brossard, cada qual atuando na sua área. MDB e Arena. Agora, claro, que a dualidade representa equilíbrio e é o que nós precisamos”, disse Marco Aurélio.
“[Passarinho] se mostrou um político exemplar. Nós estamos lembrados das discussões em alto nível – como convêm, porque a discrepância no campo das ideias é algo positivo – com o senador Paulo Brossard, cada qual atuando na sua área. MDB e Arena. Agora, claro, que a dualidade representa equilíbrio e é o que nós precisamos”, disse Marco Aurélio.
Veja
vídeos com Jarbas Passarinho:
Jarbas
Passarinho fala sobre política e ditadura no Brasil
Jarbas
Passarinho fala da Constituição que ajudou a fazer
Encontro discute educação especial no campus da Uepa em Castanhal
|
O Grupo de Pesquisa em Educação Especial da Amazônia, da
Universidade do Estado do Pará (Uepa), promove em Castanhal, no nordeste
paraense, na quarta (8) e quinta-feira (9), o II Encontro Amazônico de
Educação Especial. Entre os temas a serem debatidos estão a formação de
educadores, aprimoramento das práticas pedagógicas, direitos da pessoa com
deficiência e comunicação e tecnologias para deficientes. O evento é aberto à
comunidade. As inscrições podem ser feitas no site www.gepeeam.com.
Nos dois dias, a programação ocorre no horário de 8h às 18h, no campus
XX, localizado na Rua Pedro Porpino, na Rodovia PA-320, bairro Salgadinho,
1.181. Nas mesas redondas haverá a presença de advogados, comunicadores,
psicopedagogos, mestres e doutores em educação, que abordarão assuntos como
memória da educação especial em Castanhal, Santa Maria do Pará, Igarapé Açu;
o ensino de música na escola; tecnologia assistiva; deficiência intelectual e
o processo de inclusão; dificuldades para implementação da educação especial;
comunicação científica e relatos de experiências, entre outros.
Além das mesas serão ministrados minicursos sobre dislexia; o ensino
de música na perspectiva da inclusão; e tecnologia assistiva para pessoas com
deficiência no ambiente escolar. Segundo a Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, criada em 2008 pelo Ministério
da Educação (MEC), alunos com deficiência, transtornos no desenvolvimento,
altas habilidades ou superdotação têm o direito a frequentar a sala de aula e
receber o ensino especializado.
As inscrições devem ser feitas em formulário eletrônico disponível no
site www.gepeeam.com. O arquivo preenchido deve ser encaminhado
até quarta-feira (8) para o e-mail gepeeam2016@gmail.com. A
taxa é de R$ 20 para o público ouvinte e de R$ 25 para os participantes de
oficinas. O pagamento deve ser feito por depósito bancário especificado na
ficha de inscrição. O comprovante de depósito também deve ser enviado para o
e-mail do evento.
O objetivo do encontro é expandir as pesquisas nas áreas da educação
especial, contribuir na formação docente de alunos e professores das redes de
educação, abrir espaço para novos estudos a partir das experiências e
pesquisas apresentadas no evento, assim como mostrar o trabalho do Grupo
de Pesquisa em Educação Especial da Amazônia.
|
Texto:
Renata P. |
Detentas aprendem a ler e escrever com projetos de educação voluntária
|
Detentas custodiadas no Centro de Recuperação Feminino (CRF)
ganharam mais um incentivo à educação. A dificuldade de aprendizado por conta
de problemas de visão pode ser superada com ajuda do Tempo de Ver, da
Superintendência do Sistema Penal (Susipe), que ofereceu gratuitamente exames
oftalmológicos e óculos de grau e 28 mulheres presas.
Iniciado no último dia 5 de maio, o projeto faz parte do programa de
erradicação do analfabetismo de detentas no Pará. A diretora do CRF, Carmem
Botelho, diz que a ação vai permitir que as internas participem ainda
mais das atividades educacionais da unidade prisional, já que muitas tinham
problemas de visão.
“Elas têm vontade de aprender a ler e escrever, mas estavam com
dificuldade por conta de problemas de vista. Muitas não enxergam as letras,
outras ficam com dor de cabeça ou com a vista embaçada. Não poder enxergar
estava dificultando o desenvolvimento de outro projeto, que também faz parte
do programa de erradicação do analfabetismo, que é o Tempo de Ler, momento em
que elas estão na sala de aula estudando”, explica a diretora.
“Sempre quis estudar, mas não tinha oportunidade. Quando comecei a ler
os livros, quase não conseguia enxergar as letras no caderno. Chamei a
professora e disse que queria desistir de estudar, porque não ia dar certo.
Então veio esse projeto, e agora vou poder continuar os estudos e poder mudar
de vida”, diz a detenta Maria das Dores.
Para a coordenadora de educação do CRF e idealizadora do projeto Tempo
de Ler, Lindomar Espíndola, além de incentivar a educação, o projeto permite
que essas mulheres busquem novos caminhos fora do presídio. “Quando um
adulto não sabe ler, ele acaba sofrendo um processo de exclusão muito grande.
Juntando isso com o fato de elas serem internas, aumentam ainda mais as
chances de sofrerem discriminações. Por isso esse projeto traz uma nova
oportunidade, as chances de construírem um caminho melhor”, avalia.
A interna Elzeman Andrea Lêdo é reeducanda do CRF e hoje dá aulas para
as detentas que participam do projeto Tempo de Ler. Ela também teve problemas
de visão, o que acabava prejudicando o ensino. “Eu não conseguia enxergar
direito, então tinha que ficar bem perto da luz para poder ler o que as
minhas alunas escreviam, e isso no final do dia fazia minha cabeça
doer. Fui capacitada pelo Instituto Brasileiro de Educação e Meio
Ambiente (Ibraema) para dar aula para minhas colegas. Gosto de ajudar e ver o
crescimento delas. Nunca achei que dentro do cárcere teria uma
oportunidade dessas”, conta.
Para Carmem Botelho, a intenção é que os projetos Tempo de Ler e Tempo
de ver ganhem novas dimensões e cheguem às 44 unidades prisionais do Estado
ainda este ano. “Já solicitamos livros para o instituto Ibraema, e assim que
eles começaram a chegar, já vamos começar a dar início a esse projeto em
outras unidades. Ainda não tínhamos um projeto específico para o
analfabetismo. As detentas que não sabiam ler e escrever entravam e saíam da
unidade do mesmo jeito, e não é esse nosso objetivo. Queremos fazer a
ressocialização e dar oportunidade para que elas se tornem pessoas melhores”,
conclui a diretora.
|
Texto:
Timoteo Lopes |
Mais de 1,5 mil pessoas participaram da Corrida e Caminhada
Sustentável da Semas
|
Aline Mara e Eduardo Costa foram os grandes vencedores da 1ª Corrida e
Caminhada Sustentável promovida pela Secretaria de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (Semas), em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente,
neste domingo, 5. Mais de 1,5 mil pessoas participaram do evento em
comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, realizado no Portal da Amazônia.
Na categoria feminina, além de Aline Mara os primeiros lugares ficaram
com Maria Girlene e Carmen Silva. Na categoria masculina, os vencedores foram
Eduardo Costa, Moises Gaioso e Pedro Henrique. O casal Eduardo Costa e
Maria Girlene, primeiro lugar entre os homens e segundo entre as mulheres,
revelaram que treinar em companhia é uma boa opção para quem quer largar o
sedentarismo. “Estamos sempre nos dando apoio, suporte. É bom ter esse tipo
de incentivo. Somos movidos a muito treino e dedicação”, contou Maria.
O evento celebrou a data, criado em 1972 pela Organização das Nações
Unidas (ONU), e comemorado todo dia 5 de junho. A finalidade é sensibilizar a
sociedade quanto à importância da busca ao desenvolvimento sustentável e
conservação do meio ambiente.
O secretário Luiz Fernandes Rocha frisou a importância de ações deste
tipo. "O ser humano é o principal ser do meio ambiente, é o protagonista
da sustentabilidade. É essencial que estes eventos busquem reunir pessoas em
prol das práticas ambientais sustentáveis", contou ele que foi
responsável por dar a largada da corrida pouco depois das 6h.
O trajeto percorrido pelos participantes foi de 5km. A premiação
incluiu troféus que foram entregues para os primeiros 5 colocados, categoria
masculina e feminina, e os demais ganharam medalhas. Além disso, foi servido
um café da manhã para todos os atletas.
Nos dias anteriores ao evento, os inscritos que foram receber os kits
da corrida distribuídos pela organização do evento, tiveram a oportunidade de
doar, voluntariamente, 1kg de alimento não perecível, que foram
entregues pela Defesa Civil para uma comunidade vítima de incêndio do bairro
do Jurunas.
Enquanto alguns servidores da Semas participaram da organização,
outros tiveram a oportunidade de competir, representando a Secretaria. Foi o
caso do trio de amigos André Monteiro, Thales Corechia e Thamires Borges.
Thales, da Gerência de Cadastro, Transporte e Comercialização de Produtos e
Subprodutos Florestais (Gesflora), disse que foi uma oportunidade ótima para
confraternizar com os amigos no final de semana. “Foi ótimo, viemos juntos,
corremos juntos. Sem contar que ainda faz bem pra saúde, caminhar assim de
manhã cedo”, avaliou.
O Portal da Amazônia também foi palco de superação neste domingo com a
participação de Valdeviro Neto e seu filho, Valdeviro Júnior. O pai,
praticamente sem visão por causa do glaucoma, corre há anos com o filho cadeirante,
que sofre de paralisia cerebral. “Ele é a minha visão, meus olhos. E eu sou
as pernas dele. Corremos sempre juntos, já fizemos maratonas de 21
quilômetros”, disse o pai. Os dois treinam três horas por dia, três vezes na
semana e estavam muito contentes por terem completado a prova. “Eu sempre
corri e ele me via desde criança e queria estar junto. O jeito para ser
atleta está no sangue”, contou Valdeviro, que já tem planejadas várias outras
corridas ainda esse ano.
Programação – Várias atividades foram realizadas até o fim da manhã, todas
voltadas para as áreas da saúde, esporte e educação ambiental. Houve
apresentação da Banda Marcial do Corpo de Bombeiros do Pará e apresentação de
Karatê, promovida pela Associação Shoto de Artes Marciais.
O evento contou ainda com diversas ações de educação ambiental, que
envolveram a distribuição de cartilhas informativas e informações sobre
fiscalização ambiental, jogos educativos e gincana ecológica envolvendo a
temática ambiental, distribuição de mudas e sementes, plantio simbólico e
apresentação musical do grupo infantil “Teco e sua turma”.
Uma equipe da Prefeitura de Belém proporcionou aferição da pressão
arterial e distribuiu camisinhas, além de orientações nutricionais e para
prevenção do vírus HIV. Já a Universidade do Estado do Pará (Uepa)
proporcionou aos visitantes conhecer uma pequena amostra da coleção
etnobotânica do Herbário, experimentos de Biologia e Física do Centro de
Ciências e Planetário, e a Coleção Zoológica com mostras de insetos e animais
marinhos.
Professor da Uepa, Carlos Elia Braga destacou que integrar atividades
da Universidade com o evento do Estado, que promove a educação ambiental, foi
excelente. “Iniciativas como essa de educação ambiental são muito importantes
para conscientizar crianças, jovens e adultos da importância de preservar o
meio ambiente”, detalhou.
A importância da educação ambiental foi considerada de extrema
importância para Mônica Moura, servidora do Estado. “Todo mundo fala sobre
meio ambiente, mas a atitude que temos e a informação sobre ele são muito
importantes. Com ações assim, você passa para o cidadão realmente qual a
importância de cuidar do meio ambiente", explica.
A 1ª Corrida e Caminhada Sustentável antecede o evento Norte das
Águas, que acontecerá de 9 a 12 de junho em Belém, a primeira cidade da
América Latina a promover o debate para a contribuição da 8º edição do Fórum
Mundial da Água, que acontecerá em março de 2018 em Brasília. A proposta tem
como objetivo realizar atividades a fim de mobilizar a sociedade para debater
sobre a água.
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Texto:
Naiana G. F. M. Santos |
Deputados entregam Prêmio Qualidade de Vida Ambiental no Pará
|
A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) realizou na manhã desta
segunda-feira (06/06) uma Sessão Solene de outorga do Prêmio Qualidade de
Vida Ambiental no Pará, destinado às pessoas, empresas ou entidades que se
destacam na promoção de ações em defesa do meio ambiente e a consequente
qualidade de vida no Pará...
Leia o texto completo no site. Clique aqui. |
Texto:
Andreza Batalha |
Hospital Galileu comemora dois anos com título de certificação de
qualidade
|
Bolo, convidados especiais e o reconhecimento oficial pela qualidade
dos serviços prestados para a população, marcaram o início da semana de
comemoração dos dois anos do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em
Ananindeua. Na manhã desta segunda-feira, 6, foi realizada uma pequena
cerimônia para comemorar o aniversário junto à pacientes e colaboradores e
para a entrega da certificação pela Organização Nacional de Acreditação (ONA)
como ONA1 – Acreditado, que se constitui em um dos maiores títulos da área da
saúde no Brasil. O Galileu foi criado para dar retaguarda ao Hospital
Metropolitano.
O Galileu é o primeiro hospital da Região Metropolitana a ser
Acreditado pela ONA. O pioneirismo foi destacado pelo secretário estadual de
Saúde, Vitor Mateus. “O Galileu é um hospital que vem avançando com a oferta
de serviços tão essenciais para a rede de saúde da região. Este é um
diferencial que tem nos dado orgulho e essa certificação conquistada hoje é a
tradução do esforço da equipe do hospital, pela melhoria da qualidade de
serviços para a população que aqui vem sendo praticada”, avaliou o secretário
que acredita que a certificação ratifica a gestão forte e qualificada do
hospital que é gerido pela Organização Social (OS) Pró-Saúde Associação
Beneficente de Assistência Social e Hospitalar sob contrato de gestão com a
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
O médico Péricles da Cruz, analista de Qualidade da ONA, explicou que
a instituição analisa e certifica hospitais, clínicas e outros serviços de
saúde com foco voltado para a qualidade no atendimento e a segurança do
paciente. O Galileu foi avaliado no período de 9 a 12 de maio, quando a
equipe especializada pôde conferir pessoalmente que a unidade de saúde seguia
uma série de padrões na área de segurança médica e no cumprimento das
legislações por parte da instituição, determinantes para a conquista da
Acreditação.
“Temos três níveis de certificação e o Galileu recebeu o primeiro
deles. Não é muito comum isso ocorrer em hospitais estaduais”, pontuou o
analista da ONA, que considera fundamental a participação de todos os
colaboradores para o resultado positivo. “Toda a equipe, desde a direção até
a manutenção, e o governo do Estado precisam estar envolvidos no
processo. Quando todo mundo se envolve, evidente que a resposta é muito boa,
eficiente e rápida. Por isso que eles conseguiram essa certificação nesse
curto espaço de tempo e, o melhor, é que a gente observa que é uma ação
natural de todos os colaboradores, e não uma imposição da diretoria”,
destacou Péricles da Cruz.
Em dois anos de fundação, o hospital Galileu alcançou números que
surpreendem. Foram realizados mais de 150 mil exames, 7.500 atendimentos e 5
mil cirurgias. Com cerca de 450 colaboradores, o hospital público mantém uma
média de satisfação de 96%, um saldo comemorado pelo diretor geral do
Galileu, Saulo Mengarda. “Temos muitos motivos para comemorar, mas o
principal deles é a plena recuperação dos nossos pacientes. A Acreditação ONA
1 que recebemos valida todo o trabalho que fazemos diariamente e reconhece os
esforços feitos para o funcionamento com qualidade do hospital”, reiterou Mengarda
que acredita que o Galileu pode alcançar o ONA 3 nos próximos três anos.
O diretor geral também destacou a prestação de serviços ambulatoriais
iniciada hoje. O paciente que antes tinha que fazer os últimos
acompanhamentos no Metropolitano, agora inicia e encerra o tratamento no
próprio Galileu. “O ambulatório chega pra gente fechar o ciclo de qualidade
no atendimento, pois agora nós podemos atender o paciente até a liberação
dele para a alta domiciliar, para que ele tenha o melhor atendimento possível”,
disse Saulo Mengarda ao contar que o hospital teve que adequar a estrutura
física para comportar as salas de consulta e de curativo, além de ampliar a
equipe médica de enfermagem para prestar atendimento ambulatorial.
O Hospital Galileu atende baixa e média complexidades em cardiologia,
trauma-ortopedia e clínica médica. O trabalho é realizado de forma
humanizada, prezando pelo bem estar e segurança dos usuários do Sistema Único
de Saúde (SUS), em tratamento na unidade. O mototaxista Oswaldo Pantoja, de
Santa Isabel do Pará, sofreu um acidente no trabalho e segue internado no
hospital público. “Eu achava que em hospital público ninguém ligava pra
gente, que se fosse pra ficar bom tinha que gastar muito dinheiro, mas não é
assim. É uma felicidade grande sair daqui e dizer pra todos que fui bem
atendido”, elogiou o paciente Oswaldo Pantoja que ficou muito satisfeito com
o atendimento do Galileu.
Também internado por causa de um acidente de moto, o assistente
administrativo Jackson Ferreira Carvalho, morador de Abaetetuba, foi
encaminhado para o Galileu após passar por uma cirurgia delicada no Hospital
Metropolitano. Ele conta que teve medo de perder a perna devido a gravidade
do acidente, agora segue confiante na plena recuperação. “Graças aos
excelentes profissionais aqui da unidade posso dizer que estou muito feliz,
porque eu não tenho mais risco de perder a minha perna”, disse.
O aniversário de dois anos do Hospital Galileu será comemorado durante
toda a semana, com diversas programações para o público interno e comunidade
em geral. A programação segue abaixo:
Programação do aniversário de dois anos do HPEG
Local – Hospital Público Estadual Galileu (HPEG)
Endereço – Rodovia Mário Covas, 2553 – Una
Terça-feira (07/06)
9h / 10h / 11h / 16h - Cine Galileu - Apresentação de curta metragem
para os colaboradores do HPEG
17h – Cine Galileu - Apresentação de curta metragem para os
colaboradores do HPEG Noite
22h – Cine Galileu - Apresentação de curta metragem, acompanhado de
lanche para os colaboradores do HPEG
Quarta-feira (08/06)
11h e 17h– Palestra Educativa – Estresse Ocupacional
Palestrantes: Léa Azevedo/Jeniffer Lopes
22h – Cine Galileu - apresentação de curta metragem, acompanhado de
lanche para os Colaboradores do HPEG
Quinta-feira (09/06)
10h30 / 16h30 / 21h30 – Caça-talento HPEG
Sexta-feira (10/06) – Ação extramuros
10h – Palestra: “Reaproveitamento de alimentos”
Palestrante: Thatyelle Pantoja
10h – Ginástica Laboral para colaboradores com participação do SESI
14h – Solenidade de encerramento com a certificação dos colaboradores
e prestadores de serviços.
|
Texto:
Dani Filgueiras |
Humanização no SUS é assunto de seminário realizado pela Sespa
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Para ampliar o debate sobre as formas de atender melhor pacientes que
procuram o Sistema Único de Saúde (SUS), técnicos da Coordenação Estadual de
Humanização da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) deram início,
nesta segunda-feira, 5, ao Seminário Locorregional de Humanização, que também
agrega a discussão sobre os processos de trabalho para efetivar os princípios
do SUS no cotidiano das práticas de atenção e de gestão, assim como estimular
trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários para a produção de
saúde.
A atividade, que terá duração de três dias, absorve o sexto módulo do
Curso de Formação de Formadores e de Apoiadores Institucionais para a
Humanização da Atenção e Gestão do SUS e encerra nesta quarta-feira, 8, na
sala Multiuso da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (Centur). O
coordenador estadual de Humanização, Luiz Guilherme Martins, tem sido um dos
condutores do Seminário e reforça que a repercussão principal se refletirá
nas prioridades diagnosticadas durante o debate, de forma a manter o foco no
ser humano, sobretudo o que está fisicamente fragilizado.
Participam do evento alguns dos apoiadores regionais do Ministério da
Saúde, representantes da Rede de Atenção a Saúde da Sespa e dos Centros
Regionais de Saúde (CRS), Formadores da PNH para o Estado e os novos
Apoiadores da PNH para as Regiões de Saúde.
A pauta de discussões da oficina gira em torno dos constantes desafios
da da Política Nacional de Humanização (PNH), entre os quais a redução de
filas com acolhimento e resolução; o zelo e as informações corretas no que
tange às referências territoriais, bem como o exercício de melhor informar o
usuário sobre direitos e também deveres. Durante a primeira manhã do curso, a
psicóloga Laídes Barros, do hospital Ophyr Loyola, discorreu longamente sobre
testemunhos e processos de trabalho envolvendo a humanização e o modo de
atender pacientes.
Sobre a PNH
A Política Nacional de Humanização (PNH) foi lançada em 2003 para
transformar a relação entre gestores, trabalhadores e usuários do SUS, de
modo que cada um deles se reconheça como parte do SUS e
contribua para sua melhoria. Com um grupo de apoiadores atuando em
todo o território nacional, o trabalho da PNH se baseia no apoio
institucional às Secretarias Municipais de Saúde (SMS), Secretarias Estaduais
de Saúde (SES), Hospitais e Coletivos de Humanização, além da formação
de gestores, trabalhadores e usuários.
Acolhimento, gestão participativa e cogestão, clínica ampliada,
valorização do trabalhador, defesa dos direitos dos usuários e ambiência são
as diretrizes que embasam a PNH e se materializam nos serviços de saúde por
meio de diferentes dispositivos para se melhorar a atenção e o trabalho em
saúde: acolhimento com classificação de risco (que inverte a lógica de
atendimento por ordem de chegada, mas de acordo com a vulnerabilidade e o
risco do usuário do SUS), colegiados gestores (que democratizam as decisões),
garantia de visita aberta e direito a acompanhante, projetos de
ambiência que contam com a experiência cotidiana dos trabalhadores para as
reformas da infraestrutura do serviço de saúde, entre outros.
Serviço: Interessados em saber mais sobre os trabalhos apresentados no
Seminário podem procurar a Coordenação Estadual de Humanização da Sespa, pelo
telefone (91) 4006-4282 e pelo e-mail humanizasuspara@gmail.com.
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Texto:
Mozart Lira |
Estudantes da rede estadual participarão de oficina gastronômica com
chef Thiago Castanho
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O chef de cozinha Thiago Castanho vai usar todo o seu talento na
culinária para levar informação e despertar a conscientização sobre a
importância da água para trinta estudantes do Ensino Médio de cinco escolas
públicas do estado, no próximo dia 10, em uma oficina gastronômica que
acontecerá na cozinha do restaurante Estação Gourmet, localizado na travessa
1º. de Março, em Belém.
A oficina faz parte da programação do evento Rumo a Brasília/Norte das
Águas, que começa no próximo dia 9, com palestra de abertura do navegador
Amyr Klink, às 19 horas, no teatro Maria Sylvia Nunes, da Estação das Docas.
Os estudantes são das escolas Dom Pedro I, Ruy Paranatinga Barata,
Frei Daniel, Augusto Olímpio e Brigadeiro Fontenele. Eles foram selecionados
pela Secretaria de Estado de Educação (Sedud) para botar a mão na massa sob a
supervisão do chef paraense.
A oficina de Thiago Castanho se chama “Os rios de nosso corpo” e vai
propor uma reflexão para entender a composição da água no corpo humano, e na
hora da ação, os alunos das escolas públicas vão aprender receitas e aprender
mudanças de comportamento em relação à água e outras bebidas.
O governador do Conselho Mundial da Água, Newton Azevedo, informou que
a oficina de gastronomia foi idealizada porque existe um forte movimento
gastronômico em Belém, eleita recentemente Cidade Criativa em Gastronomia.
Ele acredita que oportunizar o espaço para jovens de escolas públicas é
proporcionar o surgimento de novos talentos e sensibilizar a juventude sobre
o cuidado com o maior bem do planeta.
(Com informações de Micheline Ferreira)
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Casa das Artes inaugura a Biblioteca Vicente Salles
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A Fundação Cultural do Pará inaugura nesta quinta-feira, 9, às 18h, a
Biblioteca Vicente Salles da Casa das Artes, ligada ao Sistema de Bibliotecas
Públicas do Estado e administrada pela Biblioteca Pública Arthur Vianna. O
evento contempla ainda o lançamento da terceira edição do livro “Música e
Músicos do Pará”, de autoria de Vicente Salles, e inclui um bate-papo sobre a
obra com a professora Marena Salles – viúva do escritor – e com o Maestro
Jonas Arraes. Toda a programação é gratuita.
O encontro será sucedido de uma grande apresentação musical na varanda
da Casa das Artes, com repertório popular e erudito – objeto de estudo e da
produção intelectual do homenageado. Entre os convidados, estão Luciana
Arraes (violino) e Jesse Piñon (piano) e a Orquestra Choro do Pará. A
biblioteca será oficialmente apresentada ao público às 20h, após a
programação musical. No espaço haverá, ainda, uma sessão de autógrafos do
livro “Música e Músicos do Pará”, assinada por Marena Salles.
A Biblioteca Vicente Salles será aberta ao público e permitirá o
acesso informatizado a todo o sistema. O espaço de leitura prioriza títulos
voltados às diversas linguagens artísticas e recebeu este nome do ilustre
pesquisador e professor, numa justa e significativa homenagem a quem sempre
demonstrou grande apreço aos livros e dedicou grande parte da vida à
pesquisa, aos registros sobre cultura popular e mapeamento dos quilombos
paraenses, entre outros temas.
A viúva de Vicente Salles, Marena Salles, ressalta que a homenagem feita
pela Fundação Cultural do Pará com a inauguração da biblioteca é uma coroação
do trabalho de uma vida inteira dedicada à história do Pará.
O livro “Música e Músicos do Pará”
A terceira edição do livro “Música e Músicos do Pará” – a primeira é
datada de 1970 – não é uma edição ampliada, mas revisada a partir da
consultoria do regente Jonas Arraes e da professora Marena Salles. Com um
projeto editorial simples, bem ao jeito de ser de Vicente Salles, esta edição
foi produzida pela Fundação Cultural do Pará e contém registros feitos pelo
escritor em forma de verbetes, até o ano de 2004.
Para Marena Salles, o lançamento deste livro é a realização de um
sonho de Vicente. “É muito emocionante ver o trabalho de pesquisa musical que
ele fez coroado de uma forma tão carinhosa, tão bem feita”.
A obra inclui um ensaio produzido pelo próprio autor e contido na
primeira edição, em que ele historia e contextualiza com fotos a música no
Pará, transitando pelas expressões e manifestações que vão do erudito ao
popular. Esta edição traz também uma coleção de imagens e fotografias
antigas, parte do acervo da família, muitas delas raras. As fotos registram
bandas, orquestras e músicos que fizeram a história da música no estado.
Vicente Salles
Vicente Juarimbu Salles (27 de novembro de 1931 — 7 de março de 2013)
nasceu na Vila de Caripi, município de Igarapé-Açu, nordeste do Pará. Foi
historiador, antropólogo e folclorista paraense considerado um dos mais
importantes intelectuais do século XX, da Amazônia e do Brasil. Entre os trabalhos
mais importantes de Vicente Salles estão os livros “História do Teatro do
Pará”, “Vida do maestro Gama Malcher", "Negro do Pará – sob o
regime da escravidão" e "Santarém: uma oferenda musical".
Sua obra “O negro no Pará sob o regime da escravidão” foi um marco
divisor nos estudos sobre o negro na Amazônia e contrariou a tendência dos
estudos antropológicos e historiográficos da época, segundo os quais a
quantidade de negros escravos migrados para a Amazônia não era suficiente
para assentar uma dinâmica cultural relevante. Em vida, publicou 24 livros e
cerca de 50 microedições, além de ensaios em obras coletivas. Vicente Salles
morreu aos 81 anos, de parada respiratória, no Rio de Janeiro, cidade onde
sua mulher, Marena Salles, vive até hoje.
Programação:
9 de junho (quinta-feira)
Casa das Artes (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da basílica de Nazaré)
Atividades:
18h30 – Conversa aberta sobre Vicente Salles, a música e os músicos do Pará, com a participação de Marena Salles e Jonas Arraes
19h - Homenagem musical ao mestre Vicente Salles
Luciana Arraes – violino solo Marcos Salles: Reminiscência a uma velha mangueira (Belém Pará, maio 1911) Luciana Arraes e Jesse Piñon – Duo de violino e piano Malopeia op.6, composição de Marena Salles Apresentação da Orquestra Choro do Pará, da Fundação Cultural do Pará
19h30 - Inauguração da Biblioteca Vicente Salles
19h40 - Sessão de autógrafos do livro Música e Músicos do Pará, por
Marena Salles
|
Texto:
Andreza Gomes |
Cineclube Alexandrino Moreira exibe o filme Playtime - Tempo de
Diversão
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O filme “Playtime - Tempo de Diversão”, do diretor Jacques Tati, é a
atração do Cineclube Alexandrino Moreira nesta segunda-feira, 6, em
sessão realizada no Cine Alexandrino Moreira, da Casa das Artes (ao lado da
Basílica), às 19h, com entrada gratuita. A Associação de Críticos de
Cinema do Pará promove um debate após a exibição do filme.
A sessão traz o humor sutil, fino e discreto de Tati. É uma espécie de
"Tempos Modernos" em versão atualizada. Os edifícios são sinteticamente
iguais, as novidades eletrônicas assustadoras e os sinais característicos de
Paris (Torre Eiffel, Arco do Triunfo) são apenas vistos por reflexos nas
portas de vidro.
O personagem, o famoso Mr Hulot, não é o principal. Ele aparece como
"background" para alguma coisa mais importante. Hulot tem que se
encontrar com um oficial americano em uma versão high-tech de Paris, mas
acaba por se perder no meio do labirinto urbano que a moderna e fria
arquitetura causou. Seguindo uma excursão turística de americanos, ele anda
pela cidade procurando traços de humanidade e cor em uma metrópole futurista
e cinzenta.
Serviço:
O Filme “Playtime - Tempo de Diversão”, do diretor Jacques Tati, será exibido no Cineclube Alexandrino Moreira no Auditório Da casa das Artes (ao lado da Basílica), nesta segunda-feira ,6, às 19h, com entrada gratuita. |
Texto:
Andreza Gomes |
Arraial das Letrinhas movimenta Biblioteca Arthur Vianna
|
Nos dias 15 e 16 de junho, a Fundação Cultural do Pará promove o
Arraial das Letrinhas, por meio da Biblioteca Arthur Vianna, no hall do 2º
andar. O evento será realizado exclusivamente pela parte da manhã, entre os
horários de 9h e 11h, e as escolas interessadas em participar da programação
podem fazer sua inscrição.
O objetivo da programação é oportunizar ao público infantil o
conhecimento das manifestações da cultura popular realizadas durante o mês de
junho, além de valorizar as expressões folclóricas tradicionais vivenciadas
nas festas juninas. A preparação começou desde o planejamento do evento, explica
Vilma Lacerda, bibliotecária da seção Infantil. “Organizamos o espaço
onde será realizada a atividade, confeccionamos o painel informativo. Agora,
estamos partindo para a parte da montagem das atividades programadas”,
comenta a bibliotecária.
Na programação estão incluídas atividades literárias e lúdicas. Entre
as atividades literárias estão a Pescaria Literária (Pesque, responda e
ganhe); Estantes Temáticas (Festas e tradições populares) e Painel
Informativo (Santos Juninos). Entre as atividades lúdicas estão as
brincadeiras juninas, quadrilha maluca e o tradicional tiro ao alvo.
Vilma Lacerda não esconde o otimismo pela realização do
evento. “A expectativa é sempre boa porque como são atividades que a
Biblioteca Arthur Vianna sempre faz, as escolas nos procuram até mesmo
com bastante antecedência. Esse ano, estamos trabalhando com a faixa etária
de sete anos em diante”, comenta a bibliotecária.
Para participar do Arraial das Letrinhas, as escolas devem fazer o
agendamento pelo telefone 3202-4335 (Seção Infantil). A expectativa
geral é de cerca de 60 crianças movimentarem o Hall da Biblioteca Arthur
Vianna nos dois dias. O evento também será aberto ao público em geral.
Serviço:
Arraial das Letrinhas, dias 15 e 16 de junho, de 9h às 11h, na Biblioteca Arthur Vianna (Hall do 2º andar). Entrada franca. Informações: 3202-4335. |
Texto:
Andreza Gomes |
Operação do Imetropará fiscaliza produtos típicos da quadra junina
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A Divisão de Produtos Pré-Medidos do Instituto de Metrologia do Estado
do Pará (Imetropará) colocará em execução, nos dias 8 e 9 de junho, a
Operação "São João”, que busca identificar irregularidades em alimentos,
bebidas e outros itens típicos do período junino.
A operação vai verificar a fidelidade das indicações de quantidade,
peso e volume nas embalagens de produtos como paçoca, pé-de-moleque, vinho,
milho branco, milho para pipoca, leite condensado e canela em pó, entre
outros.
“O objetivo da ação é identificar possíveis irregulares e retirar de
comercialização os produtos que não apresentem as especificações
recomendadas, de forma a proteger o consumidor", destaca Jorge Rezende,
presidente do Imetropará.
Todos os produtos serão analisados no laboratório do Imetropará, em
Belém. As empresas que forem autuadas terão dez dias para apresentar defesa
ao órgão. De acordo com a Lei 9.933, a pena de multa, imposta mediante
procedimento administrativo, pode variar de R$ 100,00 a R$ 1.500.000,00.
Denúncias - O consumidor também pode ajudar na fiscalização. Caso
identifique ou suspeite de irregularidades ele pode apresentar denúncias por
meio da Ouvidoria do Imetropará, pelo 0800 280 1919) ou pelo
endereço eletrônico ouvidoria.imetropara@imetropara.pa.gov.br.
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Texto:
Ana Caroline |
Imetropará fiscaliza produtos da quadra junina
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Com o intuito de verificar a fidelidade das indicações de
quantidade, peso ou volume nas embalagens de produtos típicos da quadra
junina, como paçoca, pé-de-moleque, vinho, milho branco, milho para pipoca,
leite condensado, canela em pó, entre outros, a Divisão de produtos
Pré-Medidos (Dipre) do Instituto de Metrologia do Estado do Pará
(Imetropará) irá realizar, nos dias 8 e 9, a Operação "São João”,
em Belém. A pena de multa, imposta mediante procedimento administrativo,
poderá variar de R$ 100,00 até R$ 1,5 milhão.
Com o intuito de identificar irregularidades em alimentos, bebidas,
típicos do período de festas juninas, o Instituto de Metrologia do Estado do
Pará (Imetropará) através da Divisão de produtos Pré- Medidos (Dipre) irá
realizar, nos dias 08 e 09, a Operação "São João”, em Belém.
A operação vai verificar a fidelidade das indicações de
quantidade, peso ou volume nas embalagens de produtos típicos, como paçoca,
pé-de-moleque, vinho, milho branco, milho para pipoca, leite condensado,
canela em pó, entre outros.
“O objetivo da ação é identificar produtos irregulares e retirá-los de
venda, visando à proteção do consumidor de produtos de baixa qualidade",
destaca Jorge Rezende, presidente do Imetropará.
Todos os produtos serão analisados no laboratório do Imetropará,
em sua sede localizada na Almirante Barroso. Empresas que forem
autuadas terão dez dias para apresentar defesa ao órgão. No caso de produtos
pré-medidos, as multas podem variar de R$640 a R$30 mil, dobrando
na reincidência.
Denúncias - O consumidor também pode ajudar na fiscalização, caso
identifiquem ou suspeitem de irregularidades podem apresentar denúncias por
meio da Ouvidoria do Imetropará 0800 280 1919 ou ouvidoria.imetropara@imetropara.pa.gov.br.
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Texto:
Ana Caroline |
Orquestra da Fundação Carlos Gomes abre o 29° Festival Internacional
de Música do Pará
|
Ao som da Orquestra Sinfônica da Fundação Carlos Gomes foi iniciado na
noite deste domingo, 5, o 29° Festival Internacional de Música do Pará
(Fimupa), no Theatro da Paz. A programação se estenderá até o dia 12 de junho
e terá diversas atrações nacionais e internacionais, além de oficinas e
palestras em diversas áreas musicais.
Neste ano, a novidade está na jovem orquestra da Fundação, formada por
alunos e professores, que pela primeira vez abriu o festival. Além disso, o
evento deste ano fará uma homenagem aos 400 de Belém, por meio de uma
parceria com conservatórios portugueses que apresentaram a ópera “A Rainha
Louca”, na Igreja de Santo Alexandre.
Entre os convidados deste ano estão o bandolinista Hamilton de
Holanda, os saxofonistas Léo Gandelman e Humberto Araújo, o maestro holandês
Jacob Slagter, a cantora paulista Cida Moreira, o quinteto holandês
Valerius Ensemble, o contrabaixista Thiago Espírito Santo, os maestros
brasileiros Ernani Aguiar e Tobias Volkmann e grandes cantoras e
instrumentistas de Portugal, país amigo de onde herdamos boa parte da nossa
cultura.
Além dos diversos concertos, oficinas e palestras, o festival também
terá três apresentações, nos dias 6, 8 e 10 de junho, da ópera “A Rainha
Louca”, do compositor português Alexandre Delgado, na Igreja de Santo
Alexandre, em parceria com conservatórios portugueses, que homenageia
diretamente os 400 anos de Belém.
“É um pouco difícil homenagear os 400 anos de Belém musicalmente com
as obras que existiram na época, pois não seria possível preencher a semana
do festival com tudo isso. No entanto, nós tivemos a ideia de fazer uma
parceria com músicos portugueses do Conservatório de Aveiro, com o
Conservatório do Porto e de Lisboa e conseguimos fazer algo inédito: trazer a
ópera “A Rainha Louca”, dedicada a Maria II, que faleceu há 200
anos e enlouqueceu no período que fugiu de Napoleão para vir se instalar
em Belém do Pará. A obra terá uma apresentação belíssima que, com certeza,
encantará ao público paraense”, diz Paulo José Campos de Melo, presidente da
Fundação.
Formação
Conhecido pelas grandes apresentações, o festival possui um caráter
principalmente didático. A orquestra da casa faz parte do processo
de ensino dos músicos e o intercâmbio com outros profissionais da música é
uma das ferramentas fundamentais para a melhoria destes alunos.
“A nossa meta do Festival não está concentrada apenas nas
apresentações e nos concertos, mas na integração entre os músicos e alunos da
casa com os músicos convidados, tanto que a orquestra que originou este
projeto não é mais uma orquestra, ela agora faz parte da coordenadoria de
pesquisa e extensão e será utilizada pelos alunos. É uma orquestra
laboratorial, que será usada pelos alunos e também será um instrumento de
trabalho para que alcancemos nossos objetivos, pois esta também é uma
determinação da legislação dos cursos de música no Brasil”, explica Paulo
José.
O maestro convidado, Tobias Volkmann, regente do Teatro Municipal do
Rio de Janeiro, é também o responsável por reger a apresentação da Orquestra
Sinfônica da Fundação Carlos Gomes desde a sua primeira apresentação, em
2015. Ele fala sobre o empenho e dedicação dos jovens músicos paraenses, que
tiveram uma rotina de ensaios intensos diariamente nas últimas semanas,
visando o festival.
“Sob a perspectiva de quem já esteve aqui em Belém no ano passado
trabalhando com os mesmo alunos, o crescimento da orquestra foi incrível,
pois os desafios foram maiores com o atual repertório. Esta é a prova de que
apostar nos seus alunos jovens do Pará, na força do jovem paraense, é a
aposta certa. A orquestra cresceu tanto que agora abre o Festival. Posso
dizer que, além da história, a Fundação Carlos Gomes tem o presente para
mostrar talento, dedicação, esforço e trabalho”, declara o maestro.
Amanda Jimenez, 19, é uma das alunas que se apresentou na abertura do
festival. Ela é uma jovem experiente na música. Estuda violino desde a
infância e já passou pela Universidade Federal do Pará, depois por um período
de estudos em Havana (Cuba) e retornou para o Brasil, onde atualmente se
dedica ao curso de bacharelado em violino na Fundação Carlos Gomes.
“A nossa preparação foi intensa e se deve também ao apoio dos nossos
professores. Nós achamos o repertório complexo no início e tivemos que testar
toda a nossa bagagem para entender a peça. O maestro Tobias nos ajudou o
suficiente para que a entendessemos e para que pudéssemos interpretá-la e
principalmente para que a música chegasse facilmente ao público. Este foi um
grande trabalho em conjunto, 50% dos alunos e 50% dos professores, e isso é o
espírito de uma orquestra”, diz Amanda.
Bernardo Barros, 20, também é músico da fundação, estuda violão
clássico e esteve na plateia ao lado das amigas Ruanne Ribeiro, 20, e Bárbara
Barros, 17. Ele sonha em um dia participar da Orquestra, mas enquanto isso
não ocorre, ele assiste às apresentações dos colegas e leva amigos para
conhecer o universo da música clássica.
“A maior oportunidade que vejo aqui é o aprendizado. Eles trazem muita
gente de fora e nós podemos ver tanto as orquestras daqui quanto as de fora.
Nós temos a oportunidade de aprender muito com essa troca de experiências e
isso é um grande incentivo para os alunos. Eu me imagino e sonho e um dia
estar lá naquele palco me apresentando com eles”, diz Bernardo.
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Texto:
Diego Andrade |
Ópera de Portugal é um dos destaques do XXIX Festival Internacional de
Música do Pará
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O espetáculo “A Rainha Louca”, do compositor português Alexandre
Delgado, será a primeira ópera a ser apresentada no Festival Internacional de
Música do Pará, evento realizado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação
Carlos Gomes. A montagem será apresentada em três récitas, nesta
segunda-feira, 6, e nos dias 8 e 10 de junho, sempre às 18 horas, na Igreja
de Santo Alexandre, localizada na Cidade Velha, em Belém. Todas as
apresentações terão entrada gratuita.
"A Rainha Louca" é a segunda ópera do compositor português
Alexandre Delgado, que também é autor do libreto, escrito a partir da peça de
Miguel Rovisco "O Tempo Feminino". O espetáculo estreou em Lisboa
no ano de 2011 e é inspirado na figura trágica da rainha D. Maria I, de
Portugal. Mulher culta e sensível, que nasceu no Rio de Janeiro em 1734 e
ficou conhecida pelo apelido de "A Piedosa", devido à sua extrema
devoção religiosa.
O compositor situa a ópera no reinado de D. Maria I, filha de D. José,
que morreu louca no Rio de Janeiro, e que entre outras obras, mandou edificar
as Basílicas da Estrela, em Lisboa; de Santa Quitéria de Meca, em
Alenquer; e foi responsável pela criação da Academia das Ciências e da
Biblioteca Nacional, que promoveu a primeira expedição científica à Amazônia.
Dividida em dois atos, a ópera conta com um elenco exclusivamente
feminino, formado pelas cantoras líricas Ana Ester Neves, Ana Paula Russo,
Maria Teresa Menezes e Suzana Teixeira, que serão acompanhadas pela Orquestra
de Câmara Toy Ensemble, formada por músicos portugueses.
É uma ópera que visita os fantasmas da mente humana ao som de um
século XVIII imaginário. D. Maria I é a rainha louca, enclausurada num mundo
de sonho e demência, por entre ecos da Revolução Francesa e do início da
derrocada do Antigo Regime. Cômica, trágica e comovente, essa rainha “que
deixou de o ser” foi encarnada de forma inesquecível pela atriz Fernanda
Alves na estreia da peça de Rovisco no Teatro Nacional D. Maria II. Já na
versão operística, foi encarnada pela soprano Ana Ester Neves, no Centro
Cultural de Belém, em Portugal.
É a primeira vez que o espetáculo é apresentado na capital paraense
dentro da programação do Festival Internacional de Música como forma de
homenagear os 400 anos de Belém. A montagem na Amazônia terá a participação
de cantores líricos que integram o Núcleo de Ópera do Instituto Carlos Gomes
e bailarinos da Companhia de Dança Ana Unger.
Esta ópera é a segunda da Trilogia da Loucura, de Alexandre Delgado,
iniciada com O Doido e a Morte, ópera de câmara estreada no Teatro Nacional
de São Carlos, em Lisboa, em 1994. Levada à cena no Theater Am Halleschen
Ufer, em Berlim, em 1996, a primeira ópera da trilogia teve a sua sexta
produção no Teatro de Almada, em 2014.
Serviço:
XXIX Festival Internacional de Música do Pará – de 5 a 12 de junho de 2016 "A Rainha Louca" Datas: 6, 8 e 10 de Junho Hora: 18 horas Local: Igreja de Santo Alexandre – Cidade Velha (Belém) Entrada Franca |
Texto:
Rosa Cardoso |
Polícia Militar leva projeto de segurança preventiva para bairros de
Belém
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Criado em maio do ano passado, inicialmente voltado aos moradores da
Cidade Velha, o projeto Vizinhança em Alerta se estende a novos bairros e
ganha o reforço de comerciantes e síndicos na força-tarefa contra a
violência. O projeto oferece aos moradores cursos de capacitação para os
moradores se que possam se prevenir de assaltos, além da criação de grupos de
WhatsApp que permitem aos integrantes a troca de informações com a
polícia e a intervenção precisa junto a possíveis suspeitos.
A iniciativa do projeto resulta de uma ação conjunta entre a
comunidade e o 2° Batalhão da Polícia Militar, que atende os bairros do
Reduto, Campina e Cidade Velha. O Vizinhança em Alerta começou nessa área e
em setembro do ano passado se estendeu ao bairro do Umarizal. Nos próximos
meses, o projeto vai chegar aos moradores de São Brás.
A Polícia Militar comemora o sucesso da ação. “Essa aproximação entre
polícia e comunidade só trouxe benefícios: incentivou a solidariedade entre
vizinhos e o exercício da cidadania. Hoje, os moradores dos bairros atendidos
pelo projeto passaram a ser membros ativos dentro da sociedade”, diz o
tenente coronel Marcelo Ronald, coordenador da ação.
Em pouco mais de um ano de projeto, já foram formados 11 grupos de
WhatsApp que beneficiaram 340 famílias. No bairro do Umarizal, que passou a
integrar o grupo de segurança preventiva desde setembro do ano passado, os
moradores se sentem mais seguros adotando medidas simples de
prevenção repassadas pela Polícia Militar. “Aprendemos a estar sempre em
estado de alerta. O sentido da coletividade entre os vizinhos também é
importante”, disse a professora aposentada Celeste Costa.
Cada residência cuja família faz parte do projeto traz na porta um
adesivo, que certifica a parceria com a PM, e isso acaba inibindo os
possíveis assaltantes. Esse sentido de alerta também foi refletido nas rondas
policiais. “Costumo chegar da universidade à noite e agora sempre encontro um
carro de polícia na esquina ou algum policial de bicicleta”, conta a
universitária Yasmim Porto, moradora da rua Soares Carneiro, no bairro do
Umarizal.
Projeto chega aos condomínios e comércio
Os treinamentos com orientações de prevenção a assaltos e furtos são
oferecidos também a comerciantes, proprietários de academias,
universidades particulares e síndicos de condomínios dos bairros da Campina,
Reduto, Cidade Velha e Umarizal. A primeira das reuniões com os síndicos
aconteceu na última quinta-feira, 2, na sede do Clube dos Diretores Lojistas
(CDL), e trouxe 40 condôminos da área.
“Nesse primeiro momento, estamos orientando os síndicos, mas depois
vamos ampliar essas reuniões para os funcionários e moradores dos prédios.
Vão ser produzidas ainda cartilhas de segurança em condomínios, uma espécie
de manual, que vai servir de parâmetro para que cada condomínio acrescente
suas normas específicas de segurança”, explica o capitão Alan Sullivan,
responsável pelos cursos de capacitação.
A iniciativa da Polícia Militar trouxe a mobilização que os
condomínios esperavam para tentar se proteger contra a violência. “A
questão da segurança exigia uma medida coletiva e, agora, a Polícia
Militar veio para colaborar. É muito importante a corporação se fazer
visível e presente, permitindo a aproximação entre os condomínios”, disse
João Bosco Almeida, coordenador da Câmara de Condomínios de Belém.
As orientações de segurança preventiva também vão ser repassadas às
faculdades particulares e academias. Na última sexta-feira, 3, houve a
primeira reunião, com um grupo de 40 funcionários de uma academia localizada
no bairro do Reduto. “Achei muito interessante essa interação da PM com a
gente, e agora ainda temos a perspectiva do treinamento para que
possamos dar uma resposta mais rápida nas situações de risco”,
avalia Jorge Alves, gerente operacional da academia.
A Polícia Militar do Pará trabalha com metas do programa de Redução da
Criminalidade do Sistema de Segurança Pública, que orientam o trabalho
diário. O objetivo é transformar a segurança preventiva, a longo prazo, em
uma medida prática para frear a ocorrência de assaltos, furtos e outros
crimes. “O fator primordial é a colaboração entre PM e comunidade. A partir
do momento em que todos tiverem consciência de suas ações e a rede de
segurança estiver a pleno vapor, nós acreditamos que os resultados serão mais
efetivos”, conclui o tenente coronel Marcelo Ronald.
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Texto:
Syanne Neno |
Ideflor-bio investirá R$ 100 mil para revitalização do parque
Ecológico do Médici
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Foi assinado na manhã deste domingo, 5, no Bosque Rodrigues Alves,
um convênio entre o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da
Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio) e a Secretaria Municipal do
Meio Ambiente (Semma), da Prefeitura de Belém, para revitalização do Parque
Ecológico do Município de Belém “Gunnar Vingren”, mais conhecido como Parque
do Médici.
O Parque, Unidade de Conservação
Ambiental vinculada à Semma, tem a missão de preservar
a fauna e flora locais, além de subsidiar estudos e pesquisas
científicas e promover a educação para a integração homem-natureza.
O convênio entre Estado e Município contempla o repasse
de recursos destinados à revitalização do espaço. Serão investidos R$
115 mil para a recuperação da área, sendo R$ 100 mil entregues pelo
Ideflor-bio, via Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal do Pará
(Fundeflor) e R$ 15 mil de contrapartida da Prefeitura de Belém.
O termo ajudará na melhoria das principais estruturas onde as atividades
fundamentais do parque acontecerão após sua reabertura, aumentando o número
de visitas e de práticas de educação ambiental, além de dar maior
funcionalidade ao remanescente florestal existente na área urbana do
município de Belém, possibilitando, assim, o desenvolvimento
de atividades de educação ambiental e proteção da área.
De acordo com o presidente do Ideflor-bio, Thiago Valente, essa
reestruturação do parque não só trará benefícios para os moradores do
conjunto Médici quanto para a comunidade em geral. “A preocupação em
preservar o meio ambiente é extremamente importante. Além deste trabalho de
reestruturação do Parque, o Estado trabalha no sentido
de criar novos meios de conservação para nossos espaços ambientais.
Por isso, o contato constante com a comunidade é fundamental”, disse.
O Parque Ecológico do Município de Belém “Gunnar Vingren” é uma área
protegida com 39,66 hectares, localizada entre os conjuntos
habitacionais Presidente Médici e Bela Vista, abrangendo os bairros da
Marambaia e Val-de-Cans. É cortado em sua extensão pelo canal São Joaquim e
abriga o igarapé do Burrinho. No local é possível encontrar representantes de
três classes de animais que vivem em fauna livre - répteis, aves e mamíferos
-, além de uma grande diversidade de flora nativa da Amazônia.
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Texto:
Denise Silva |
XX Feira do Livro supera previsões e encerra com saldo positivo
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Foram 10 dias de vendas, trocas de informação, conversas, bate-papos,
lançamentos, shows e oficinas em uma programação intensa e diversificada, que
levou ao Hangar Convenções e Feiras da Amazônia cerca de 320
mil pessoas. Traduzida em números, a XX Feira Pan Amazônica do Livro
gerou R$ 750 mil em negócios e R$ 13 milhões livros vendidos. Em um
cenário de crise, refletida diretamente na queda de 20% de público
visitante na comparação com a edição anterior, o saldo foi considerado
bastante positivo pela organização do evento.
Os dados foram apresentados pelo secretário de Estado de Cultura,
Paulo Chaves; pela diretora de Cultura, Ana Catarina Brito, e pelo
representante da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), Robério
Silva, durante coletiva concedida neste domingo, 5, último dia da programação
da Paz-Amazônica, no Hangar.
"Mesmo diante da atual conjuntura política e econômica do país, a
Feira do Livro manteve um saldo positivo. Recebemos quase 800 mil
pessoas ao longo da programação, o que mostra que a edição
comemorativa aos 20 anos deste evento foi um sucesso”,
celebrou Paulo Chaves.
Robério Silva acrescentou que a Feira se mantém como uma das mais
importantes vitrines para o mercado editorial. “Considero nossa missão
cumprida, porque fizemos o melhor que poderíamos neste momento de crise,
prova disso eram as centenas de pessoas que víamos saindo daqui todos os
dias com sacolas cheias de livros”, observou.
Entre os títulos mais vendidos nesta 20ª edição da Pan-Amazônica
estão “O orfanato da senhora Peregrine”, de Ransom Riggs; “A
coroa”, de Kiera Cass; “Como era antes de você”, de Jojo Moyes;
“Funcionamento da mente”, de Augusto Cury e o clássico “O Pequeno Príncipe”,
de Antoine Saint-Exupèry.
Para Ana Catarina Brito, um dos destaques deste ano foi a expansão da
programação para além do Hangar. “Durante cinco dias a Feira se
estendeu a instituições de ensino públicas, levando autores paraense e
nacionais ao encontro dos alunos, com a Pan-Amazônica na Escola. Mais uma vez
a nossa proposta de envolver os estudantes neste ambiente de leitura foi
bem sucedida”, avaliou.
Credlivro
O Programa Credlivro, do Governo do Estado, disponibilizou este
ano um total de R$ 4.278.600,00 para aquisição de livros durante o período da
Feira do Livro em Belém e também do Salão do Livro realizado no
Baixo Amazonas. O benefício foi destinados a cerca de 14 mil servidores
da Universidade Estadual do Pará (Uepa) e da Secretaria de Estado de
Educação (Seduc). Segundo dados fornecidos pelo Banpará, agente financeiro do
Credlivro, do total disponibilizado foram utilizados R$
446.792.34,00 pela Uepa (72,63%) e R$ 2.696.878,95 pela Seduc
(63%).
A XX Feira Pan-Amazônica do Livro foi aberta no dia 27 de
maio tendo como tema “Terra. O país de todos”, e como escritora homenageada a
paraense Amarílis Tupiassú. A programação deste domingo, 5, último
dia do evento, teve como ponto alto o show “Canções da
terra”, com os cantores Nanna Reis e Rogério Brito, que se apresentaram ao
lado dos músicos Luiz Pardal, Jacinto Kahwage, Esdras Sousa, Adelbert
Carneiro, David Amorim, do Trio Manari e, fechando esse grande
encontro, a Escola de Samba Bole-Bole.
|
Texto:
Camille Nascimento |
Região amazônica terá mais calor e menos chuva por influência do El
Niño
|
Dias mais quentes e abafados, precipitações mais escassas e bruscas,
ilhas de calor sobre as zonas urbanas, aumento da sensação térmica e
consequente encarecimento dos itens provenientes das culturas agrícolas que
dependem das chuvas. Estas são algumas consequências do fenômeno
meteorológico El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico e tem causado
impacto em todo o planeta. As regiões mais afetadas por essas mudanças são as
que estão localizadas próximas da linha do Equador, como é o caso do Pará,
onde esses efeitos já começam a ser sentidos.
As mudanças climáticas que vem acontecendo em várias regiões do
planeta catalisam as preocupações e mobilizam organizações internacionais,
comunidade científica e entidades das Nações Unidas que defendem a manutenção
da vida e proteção do meio ambiente. Também estão no foco dos debates
suscitados por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste 5 de
junho.
A Grande Belém e demais regiões do Pará vem registrando desde 2015 um
aumento médio da temperatura em dois graus no período que corresponde ao
verão amazônico, quando as chuvas ficam mais escassas. De acordo com o
diretor de Meteorologia e Hidrologia da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
(Sema), Antônio Sousa, essa variabilidade climática é causada pelo El Niño
que, entre outras alterações, é responsável pelo aumento da sensação térmica
nesse período. Nas chamadas 'ilhas de calor' ela pode chegar facilmente aos
37º.
“Os oceanos são os grandes reguladores do sistema climático em nível
global. Se o Pacífico aquece, isso altera os ventos e por consequência
desfavorece a formação de nuvens na região amazônica. Na situação contrária,
quando se dá o fenômeno conhecido como La Niña, o esfriamento do oceano
favorece a formação de nuvens e a incidência de chuvas na região”, explica.
Estes eventos são cíclicos e podem ocorrer de dois em dois anos.
Algumas análises já constataram um intervalo de até 10 anos para essas
ocorrências. No caso das alterações de temperaturas atuais, no biênio
2015-2016 o El Niño veio com maior força do que em outros ciclos, como os
registrados em 1982-1983 e 1997-1998. Por conta disso, segundo os
especialistas, há uma grande probabilidade de que no período compreendido
entre os anos de 2017 e 2018 a temperatura do Oceano Pacífico diminua,
alternando o efeito atual, favorecendo a ocorrência das chuvas e propiciando
um clima mais ameno, na casa dos 32°C (três abaixo do atual) na região
amazônica.
As temperaturas de 35°C não são incomuns para quem vive no Pará. No
entanto, Antônio Sousa alerta para existência das mencionadas 'ilhas de
calor' que se formam nos centros urbanos, onde a maior concentração de
veículos, a presença de construções em concreto que dificultam a circulação
de vento e menor arborização contribuem para que o calor aumente. "O
vento e a as árvores são reguladores naturais da temperatura nessas áreas.
Sem isso, a sensação térmica aumenta e fica ainda fica pior nos meses mais
quentes do ano, como setembro, outubro e novembro, considerado o mês mais
seco, pois antecede o inverno amazônico”, explica.
De acordo com as instituições integrantes da Rede de Previsão
Climática e Hidrometeorológica (RPCH) do Pará a previsão é de que o próximo
semestre (junho, julho e agosto) o clima fique ainda mais quente, com
ocorrência de chuvas apenas na Região Metropolitana de Belém e Baixo
Amazonas.
Áreas verdes - Para contribuir com a preservação das áreas verdes da
Região Metropolitana de Belém o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da
Biodiversidade (Ideflor-bio) mantém sob sua gestão 15 mil hectares
distribuídos em quatro Unidades de Conservação: Parque Estadual do Utinga,
APA (Área de Preservação Ambiental) Ilha do Combu, Refúgio de Vida Silvestre
Metrópole da Amazônia (Revis) e a APA Belém. Metade destas áreas são de
proteção integral e a outra metade de uso sustentável.
“Estas áreas são fundamentais para a conservação do microclima,
prevenção da erosão e manutenção da biodiversidade, de áreas para recreação,
para agricultura familiar, turismo e ainda para a proteção de mananciais que
abastecem de água toda a Grande Belém. A maioria dessas áreas são de várzea e
a preservação desses biomas ajuda a conservar as fontes existentes neles”,
explica Júlio César Meyer, gerente das Unidades de Conservação da Região
Metropolitana de Belém.
Para proteger e manter estas áreas essenciais à manutenção do clima na
cidade, o Ideflor-bio desenvolve atividades de orientação e educação
ambiental principalmente junto aos jovens, conscientizando-os para a
importância da conservação das áreas verdes, do descarte adequado do lixo e
da utilização racional dos recursos naturais. Além disso, o Instituto mantém
ações de incentivo a produção agrícola sustentável.
“Trazemos alunos de escolas públicas para explicar a importância da
preservação e assim criamos multiplicadores desta ideia. Hoje, no Pará,
existem várias iniciativas ambientais de destaque, como o Programa Municípios
Verdes, para incentivar a redução do desmatamento. Temos também os programas
voltados aos trabalhadores da agricultura familiar, que tem sido orientados a
produzir sem degradar. Tudo isso passa pela educação e pela maneira como a
população da cidade ou do campo trabalha a ideia de preservação da
biodiversidade”, explica Júlio César.
Agricultura - Além do calor, as mudanças climáticas também trazem
consequências para o setor produtivo. Com o clima mais quente e a diminuição
das chuvas, algumas culturas foram afetadas. De acordo com a Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), regiões como o Baixo
Amazonas registraram uma queda entre 40% e 60% na safra do abacaxi em razão
do estio, sendo que o Pará ocupava o primeiro lugar na produção do fruto há
um ano. Já a mandioca teve uma queda de 30% na produção, o que refletiu no
aumento do preço da farinha, seu principal derivado.
A produção de açaí, cupuaçu e bacuri também deve sofrer uma redução no
segundo semestre. Somente o feijão foi beneficiado com o período de seca. Com
menos chuvas, a colheita ocorreu mais cedo e o agricultor conseguiu escoar o
produto no mercado, o que garantiu um melhor preço.
“As variabilidades climáticas também podem ocasionar diversos
problemas à agricultura, como a incidência de pragas, doenças e plantas
invasoras. A consequência disso é aumento do custo para manter a qualidade da
produção, prejuízo este que acaba sendo repassado para o consumidor final.
Por isso, é normal encontrar alguns produtos mais caros nos mercados e
feiras”, explica Paulo Lobato, coordenador técnico da Emater.
Nos territórios onde a variabilidade climática é mínima ainda é
possível manter um produção estável. No entanto, com a incidência de
fenômenos como o El Niño estas áreas podem registrar um clima mais seco que o
normal e surpreender principalmente o pequeno agricultor, que não dispõe de
recursos para adequar a sua lavoura.
Paulo Lobato também alerta sobre a importância da conservação das
áreas de reserva ambiental, o controle das queimadas e o incentivo à
utilização de sistemas de produção sustentáveis. “Hoje temos uma legislação
que favorece a preservação de áreas essenciais de floresta e mesmo a produção
tem se adaptado a essa necessidade, com a adoção de modelos de produção de
baixo impacto, como os sistemas agroflorestais, agrossilvopastoris e de Integração
Lavoura Pecuária Floresta (ILPS), que utilizam o solo para diversas culturas
com menos perda", defende.
Além disso, segundo o coordenador, o controle das queimadas é
essencial para a preservação do solo, da vida silvestre e do clima nestas
regiões. "Todas estas iniciativas tem sido trabalhadas fortemente pelo
governo do Estado e acredito que esta seja também uma forma de diminuirmos os
efeitos que estas mudanças poderão causar na nossa produção”, explica.
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Texto:
Diego Andrade |
Escolas fortalecem campanha contra trabalho infantil
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As ações de combate à prática do trabalho infantil vem ganhando força
nas escolas públicas estaduais, como resultado da participação de gestores,
professores, servidores, estudantes e pais de alunos na campanha nacional
desenvolvida pela Justiça do Trabalho. Campanha essa que, no Pará, reúne o
Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) e a Secretaria de Estado de
Educação(Seduc), além de outros parceiros, e que recebeu a adesão dos
estudantes da Escola Estadual Waldomiro Oliveira, no bairro do Benguí.
No último dia 3, os alunos da escola fizeram uma apresentação com base
no que aprenderam a partir de uma cartilha elaborada sobre essa temática. A
mostra dos trabalhos e atividades contou com a presença de professores,
gestores, pais dos alunos e da desembargadora Zuíla Dutra, coordenadora
regional da campanha da Justiça do Trabalho no Pará e Amapá. A mobilização
lembra o Dia Mundial de Combate ao Trabaho Infantil, celebrado em 12 de
junho.
Os estudantes expuseram seu posicionamento contra o trabalho infantil
por meio de teatro de bonecos, impressões em cartazes e camsetas e concurso
de redação, entre outras dinâmicas.
“As crianças devem viver livres e ter um bom ensino. Mas muitas delas não têm essa chance porque são orbigadas a trabalhar em vez de estudar”, argumentou Yasmin Souza Pereira, 12 anos, aluna do 5º ano do Ensino Fundamental.
Na rede estadual de ensino são desenvolvidos projetos de correção da
distorção idade-ano escolar, reforço escolar, avaliação educacional,
incentivo à leitura e outras ações destinadas a tornar a escola mais atraente
para crianças e jovens, evitando a evasão escolar, uma das situações que tem
relação direta com o trabalho infantil.
Cansaço
Na Escola Waldomiro Oliveira, a prevenção e o combate ao trabalho
infantil começam pelo projeto político-pedagógico, que enfatiza a ética e a
cidadania. “E nesse contexto se inseriu a parceria com o Tribunal do
Trabalho, que já tinha uma frente de ações enfocando essa temática. Depois de
distribuir as cartilhas produzidas pelo TRT aos alunos, partimos para a
pesquisa e elaboração de atividades práticas com eles. Foi assim que surgiu a
ideia de fazer uma exposição e desenvolver atividades voltadas para a arte e
leitura, envolvendo alunos do 1º ao 5º ano, assim como as famílias deles
também”, ressalta a diretora Karla Barbosa.
Situações de crianças cooptadas para o trabalho infantil não são
incomuns e na própria Escola Waldomiro Oliveira alguns casos já foram
detectados, conta a diretora. "Não é difícil perceber quando há uma
criança nessa condição. Primeiro porque ela apresenta sérias dificuldades de
aprendizagem, já que fica cansada pelo trabalho e quando chega à escola não
tem mais disposição para absorver os conhecimentos repassados em sala de
aula. Fizemos uma triagem aqui e a partir desses dados partimos para uma ação
efetiva para erradicar esse problema”, salientou.
Aprendizagem
O Programa de Combate ao Trabalho infantil e de Estímulo à
Aprendizagem, implantado pela Justiça do Trabalho, é desenvolvido Pará desde
2014 e conta com ações de conscientização sobre os prejuízos dessa prática ao
desenvolvimento de crianças e jovens, como a Marcha de Belém, realizada em
2015, além de campanhas de esclarecimento feitas por meio da distribuição de
cartazes em coletivos e atuação em grandes eventos como o Círio de Nazaré.
"2016 foi eleito o Ano da Aprendizagem, segunda linha de atuação
da Justiça do trabalho. Levantamento recente mostra que o número de
adolescentes na faixa entre 14 e 17 anos que desenvolvem alguma atividade
inadequada a sua condição é muito elevado no País. No Pará, temos 224 mil
crianças de 5 a 17 anos trabalhando. Desse total, 150 mil estão inseridos
nessa faixa etária”, ressaltou a desembargadora do Trabalho, Zuíla
Dutra.
“Se nós conseguirmos direcionar esses 150 mil para o programa de
aprendizagem, que a lei ampara a partir dos 14 anos, eles vão sair da
estatística do trabalho infantil e vão entrar no mercado de trabalho pela
porta da frente, com todos os direitos e garantias assegurados, como deve
ser”, afirmou.
O TRT 8ª Região criou o Projeto Acadêmico Padrinho Cidadão, que busca
entre as instituições e empresas parceiras "padrinhos" para alunos
de escolas públicas, orientando-os para o acesso a cursos de
profissionalização disponibilizados por essas entidades, no contraturno
escolar. “Nós identificamos esses alunos e buscamos vagas para aprendizes
junto aos parceiros do projeto. E a iniciativa tem dado certo, toda semana
fazemos inserções no programa de aprendizagem.”
A programação na Escola Waldomiro Oliveira é parte de uma mobilização
mais ampla, que envolve 30 escolas estaduais e municipais de Belém, que já
vem trabalhando alinhadas ao projeto do TRT 8ª Região desde o Círio 2015.
“Essa parceria com as escolas é fundamental. A educação é o caminho para
mudança de qualquer sociedade. Na Escola Waldomiro Oliveira, por exemplo, a
avaliação do trabalho é bastante positiva, dado o envolvimento dos
profissionais de educação, dos estudantes e dos pais dos alunos",
parabenizou a desembargadora.
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Texto:
Eduardo Rocha |
Alepa lamenta falecimento do ex-governador, ex-senador e ex-ministro
Jarbas Passarinho
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Alepa lamenta falecimento do ex-governador, ex-senador e ex-ministro
Jarbas Passarinho
A Assembleia Legislativa Estado do Pará (Alepa) lamenta profundamente
o falecimento do ex-governador do Pará Jarbas Gonçalves Passarinho...
Leia o texto completo no site. Clique aqui. |
Texto:
Rogério Paiva |
Estado decreta luto pela morte de Jarbas Passarinho
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O Governo do Estado decretou luto oficial por três dias por conta da
morte do ex-governador, ex-senador e ex-ministro Jarbas Gonçalves Passarinho.
Passarinho estava com 96 anos e faleceu em casa, na manhã deste
domingo, 5 de junho, em decorrência de problemas de saúde devido à idade
avançada. Passarinho estava em Brasília, onde residia há anos. O velório será
na capital federal, assim como o enterro, que está programado para iniciar às
16 horas, no Campo da Esperança.
Nascido em Xapuri, no Acre, Jarbas Passarinho iniciou sua trajetória
política no Pará, estado que governou entre os anos de 1964 a 1966. No
Senado, conquistou três mandatos e atuou como Ministro do Trabalho, Ministro
da Educação e Ministro da Previdência Social no governo militar, além de ter
sido Ministro da Justiça no governo Fernando Collor.
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Texto:
Governo do E. do Pará |
Pará avança nas políticas públicas de proteção ao meio ambiente
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As questões climáticas e a escassez de recursos hídricos no mundo
são alguns dos problemas enfrentados na atualidade. Essas questões se devem,
entre outros fatores, à diminuição da cobertura florestal provocada pelo
desmatamento na Amazônia. Para conter essa prática ilegal, o governo do Pará
tem investido cada vez mais em políticas públicas de preservação e
sustentabilidade, com ações integradas entre a Secretaria de Estado de Meio
Ambiente (Semas), Programa Municípios Verdes (PMV) e Instituto de
Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará
(Ideflor-bio), entre outras instituições.
“A questão do desenvolvimento sustentável é importante para todo
o planeta, mas ela é especialmente importante para nós, da Amazônia. Não
podemos continuar com a ideia de que isso é um peso nas nossas costas, pelo
contrário, temos que ter isso como um ativo, como uma razão
para contribuir, para melhorar a condição da produção, do emprego, da
renda, da riqueza e, sobretudo, garantir melhor qualidade de vida para a
nossa gente”, afirmou o governador Simão Jatene.
Entre os avanços contabilizados pelo Estado está a instituição de
Unidades de Conservação (UC). De acordo com o presidente do Ideflor-Bio,
Thiago Valente, o Pará mantém, criados e sob gestão, mais de 20 milhões
de hectares. “Seguindo a trajetória de identificação desses ecossistemas
fragilizados e com potencial biológico muito grande, seguimos na criação de
quatro novas unidades de conservação no estado, divididas em dois pequenos
blocos: duas no município de Senador José Porfírio e duas em Maracanã, na
região costeira”, adiantou o gestor.
A área em Senador José Porfírio é uma reserva de desenvolvimento
sustentável maior, que possui um grande refúgio de vida silvestre, com
destaque para a tartaruga da Amazônia. “Nessa região ocorre a maior postura
de ovos dessa espécie na América Latina. E essa é uma informação que
reflete a relevância da criação dessa área protegida”, salientou Valente.
O outro pequeno bloco, no município de Maracanã, também é uma reserva
de desenvolvimento sustentável que tem como destaque a proteção da flora. “Pioneiramente,
aqui dentro do estado estamos criando um refúgio de vida silvestre para
garantir eminentemente a proteção da flora, mas que consequentemente vai
se estender à fauna”, acrescentou o titular do Ideflor.
A criação de uma UC precede uma série de estudos que identificam o
potencial da área, audiências públicas para ouvir a população e estudos sobre
a flora, fauna, solo e relevo, entre outros pontos. “Estamos num momento
em que todos esses diagnósticos já foram executados, e eles ratificaram a
necessidade da existência dessas unidades. Vivemos agora o momento de
festejar a assinatura do ato que vai criar, de fato, essas unidades.
O próximo passo vai ser conseguir implementá-las e materializar o
objetivo e o proposito pela qual foram criadas”, anunciou. Segundo o gestor,
a expectativa é que os decretos sejam assinados durante a Semana do Meio
Ambiente. Atualmente o Ideflor-bio é responsável pela gestão de 21 Unidades
de Conservação, sendo 14 de Uso Sustentável e 7 de Proteção Integral. Entre
elas estão o Parque Estadual do Utinga, Área de Proteção Ambiental (APA) da
Ilha do Combu, APA Marajó, e APA Algodoal-Maiandeua.
Ações - A descentralização das atividades de licenciamento é uma das ações
desenvolvidas para a melhor gestão ambiental no estado. Para isso, as
secretarias municipais estão recebendo equipamentos e capacitação técnica que
permitam a execução dessas operações.
“Os equipamentos fazem parte de um projeto maior, fortalecido com a
resolução do Coema n° 120, que aumentou o poder dos municípios para
fazer o seu licenciamento ambiental”, explica o secretário de Estado de Meio
Ambiente, Luiz Fernandes. A resolução foi publicada pelo Conselho Estadual de
Meio Ambiente em agosto de 2015 e dispõe sobre as atividades de impacto
ambiental local de competência dos entes municipais.
De 2013 até agora, 86 municípios paraenses foram atendidos com a
entrega de materiais para ações ambientais. Já foram entregues 246
motocicletas, 392 capacetes, 160 GPSs, 150 computadores, 150 no-breaks, 100
impressoras, 80 binóculos, 80 câmeras fotográficas e 27 embarcações com motor
e carretas rodoviárias.
As ações também contemplam a capacitação de gestores e técnicos das
secretarias e conselhos municipais. De janeiro a março deste ano, 484 pessoas
foram qualificadas em 127 cidades, com destaque para o Marajó, que pela
primeira vez esteve representado pelos 16 municípios da região.
“Já adquirimos motocicletas suficientes para atender todos os
municípios, mas os gestores precisam adequar a sua legislação local para
poder receber esses veículos. Vale ressaltar que mesmo o município que ainda
não tem legislação própria puderam encaminhar técnicos e gestores
para receber capacitação”, explica o titular da Semas.
Resultados - A parceria entre o Programa Municípios Verdes e a Semas também
possibilitou a redução em 50% do índice de desmatamento no estado nos últimos
cinco anos. Segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na
Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), em 2010, as áreas de floresta desmatadas somavam 3.770 km².
Já em 2015 esse número caiu pela metade, registrando 1.881 km².
Para o titular do PMV, Justiniano Netto, a diminuição expressiva só
foi possível com atuação em todas as frentes. “O Pará ainda é um estado com
grande registro de desmatamentos, mas nos últimos cinco anos apresentou uma
redução maior do que a registrada na Amazônia, com 16%. Ainda temos ainda
muito a fazer, mas acredito que estamos no caminho certo”, ponderou o gestor.
O programa, criado em 2011, com o objetivo de fortalecer o combate ao
desmatamento no estado e a produção rural sustentável, atualmente conta com a
adesão de 107 municípios. Para obter o certificado de “Município
Verde” é preciso cumprir uma série de metas que envolvem a redução do
desmatamento em 40 km² anuais, ter 80% das áreas cadastráveis inseridas no
Cadastro Ambiental Rural (CAR) e sair da lista de embargo do Ministério do
Meio Ambiente.
“Esse título se consolidou e conquistá-lo passou a ser uma meta
dos municípios paraenses. Atualmente, são municípios verdes Brasil Novo,
Canaã dos Carajás, Dom Eliseu, Cumaru do Norte, Óbidos, Paragominas, Santa
Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, Tailândia, Ulianópolis, Xinguara,
Santarém e Tucumã”, relata Justiniano Netto.
As ações do PMV são focadas no monitoramento, ordenamento ambiental e
fundiário, e na estruturação da gestão ambiental. A iniciativa também
trabalha na implantação do CAR, um dos instrumentos do Programa de
Regularização Ambiental (PRA), instituído por meio do Decreto nº 1.379 de
setembro de 2015. A adesão é exigida pelas instituições financeiras para
concessão de crédito agrícola e por outros mercados como comprovação de
regularidade ambiental. “O Pará teve um grande avanço nesse sentido. Em 2010
tínhamos em torno de 20 mil cadastros e hoje já temos mais de 160 mil, o que
corresponde a 70% de áreas cadastradas no estado”, comemora o governador
Simão Jatene.
De acordo com a Semas, o Pará é o primeiro estado do país a
implementar o PRA e lançar o Portal da Regularização Ambiental, plataforma
que monitora via satélite as áreas desmatadas em território paraense após o
marco regulatório do Código Florestal, em julho de 2008. O objetivo é
produzir informações sobre as atividades de regularização de propriedades com
desmatamento detectado pelo portal. “O Pará é o primeiro estado brasileiro a
regulamentar o código florestal, com a criação do Programa de Regularização
Ambiental, lançado em janeiro deste ano”, acrescenta Luiz Fernandes.
Para estimular os municípios paraenses a adotarem iniciativas de
preservação e conservação ambiental, o governo estadual também criou, na
década de 1990, o ICMS Verde, que busca compensar os municípios que
desenvolvem políticas socioambientais e educativas. Em 2014, foram repassados
R$ 38 milhões e, em 2015, aproximadamente R$ 77 milhões, correspondentes a 4%
do valor total do ICMS. A expectativa é que até 2017 esse percentual aumente
para 8%, com estimativa de transferência R$ 140 milhões.
Controle - Outro avanço na fiscalização é a instrução normativa da “Juquira”,
aprovada pela Semas em 2015, fruto da revisão e aperfeiçoamento da normativa
anterior (2/2014). O marco regulamenta os procedimentos para a queima
controlada, veda novos desmatamentos de floresta primária e a limpeza de
vegetação secundária em estágios médio e avançado, consolidando as diretrizes
contidas no Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado (ZEE). A iniciativa
também visa garantir segurança jurídica aos produtores rurais, que passam a
ter regras claras sobre como fazer a limpeza nas chamadas “áreas
consolidadas”.
A Lista de Desmatamento Ilegal (LDI) também é um meio utilizado para
conter o desmatamento ilegal. Criada em 2014, a LDI impõe dificuldade para
quem tenta burlar a lei com apoio da tecnologia, que identifica as agressões ambientais.
Quem estiver na lista perde o direito à concessão de licenças, serviços
e qualquer tipo incentivo público. Atualmente 11.222,27 hectares estão
inseridos nessa listagem. Uma das finalidades é contribuir para que o estado
possa atingir, até 2020, o Desmatamento Líquido Zero, compromisso assumido em
2010 durante a Rio+20.
A Semas também mantém um comitê de monitoramento e fiscalização
que dispõe de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants), que utilizam imagens de
satélite e estações de monitoramento climático para detectar o desmatamento.
As ações são desenvolvidas em parceria com outras secretarias e instituições,
além da sociedade civil.
No primeiro semestre deste ano foram realizadas 24 operações de
fiscalização, 270 autuações e 33 apreensões de material ilegal, com destaque
para a operação Gaia, realizada em março, que apreendeu cerca de 6.000 m³ de
madeira em Moju, no nordeste paraense; e a Operação Tempestas, realizada em
abril, que desarticulou uma organização criminosa especializada em lavagem de
produtos florestais que atuava no Pará e outros estados. Entre agosto e
dezembro de 2015, foram apreendidos 2.897m³ de madeira serrada e de 23.683 m³
de madeira em toras.
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Texto:
Lidiane Sousa |
Serviço de Radioterapia do HRBA completa seis anos de funcionamento
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O serviço de Radioterapia do Hospital Regional do Baixo Amazonas
completa seis anos de funcionamento e desde a sua implantação, em 4 de junho
de 2010, já atendeu mais de 1500 pessoas. O número de sessões feitas
ultrapassa os 105 mil. Somente no ano passado, mais de 27 mil foram
realizadas. Atualmente, 60 pessoas estão em tratamento de radioterapia no
HRBA.
Uma das pessoas que tiveram a vida transformada pelo serviço é Edinéia
de Sousa, de 53 anos. Ela lutou contra um câncer de mama por sete anos, foi
submetida a duas cirurgias, além de sessões de químio e radioterapia. Hoje
está curada, em fase de acompanhamento. “Antigamente eu tinha que sair da
cidade para conseguir atendimento, sofria por ficar longe da minha família.
Fui a Belém, mas não consegui fazer a radioterapia. Depois fui para Teresina
(PI), mas uma única sessão custava R$ 3 mil por lá. Então decidi ir a São
Paulo, onde finalmente consegui ser atendida. Depois que inauguraram esse
serviço aqui no hospital tudo ficou muito melhor. Fico no meu lugar, sou bem
assistida e isso faz toda diferença no tratamento”, conta.
O vereador Valdomiro Pinto, de Monte Alegre, faz tratamento de câncer
de próstata na unidade. Em outubro de 2015 ele foi diagnosticado com a doença
e já em novembro passou pela primeira, das três cirurgias indicadas para o
problema e que foram realizadas no hospital. Agora, ele se submete a sessões
de radioterapia. “Temos a felicidade de contar com um hospital como esse aqui
em Santarém, dotados dos melhores equipamentos e médicos. Além disso, o
tratamento que nos dipensam é muito bom, a gente já se sente melhor só por
isso."
O serviço de radioterapia complementa um dos principais tratamentos
contra o câncer. “Com a implantação desse serviço aqui em Santarém, as
pessoas aumentaram suas chances de cura quando diagnosticadas. Além do fator
psicológico, aliviado pela proximidade com os familiares e o lugar de origem,
tem a questão da redução do custo, que facilita a vida de muitas pessoas que
não têm condição financeira”, conta a responsável técnica pelo serviço de
Radioterapia do HRBA, Izabel Campos.
O hospital tem quase 1100 pacientes oncológicos, muitos deles
provenientes de outras regiões e até de fora do estado. Além da qualidade, o
pouco tempo de espera para início do tratamento chama a atenção. “Para
começar a radioterapia, o paciente demora, em média, três semanas. Em outros
centros, a demora é bem maior. O nosso tratamento é rápido, considerado
totalmente fora do padrão nacional, que é de três a seis meses. Aqui o nosso
paciente não aguarda nem um mês para iniciar o tratamento. E, se for de
urgência, inicia em até uma semana”, explica Izabel.
Unacon
O Hospital Regional de Santarém é uma Unidade de Alta Complexidade
(Unacon) para o tratamento oncológico, que se baseia em três pontos
principais: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. “Nós oferecemos um
serviço de excelência. A radioterapia é um serviço que consegue atender não
só a uma grande quantidade de pacientes, mas também ser bastante efetivo,
inclusive no caso de cânceres que variam desde os de pele até tumores
difíceis de tratar”, explica o coordenador do serviço de oncologia do HRBA,
cirurgião Marcos Fortes.
O diretor geral do hospital, Hebert Moreschi, reforça a importância
dos serviços oferecidos à população daquela região. “O fato desses pacientes
poderem ser assistidos em Santarém, com resolutividade, segurança e
qualidade, é muito positivo. O HRBA é uma referência no tratamento oncológico
no Norte do Brasil, recebendo pacientes referenciados de outros estados, o
que mostra o caráter indispensável desse trabalho.”
Referência
O HRBA é uma unidade pública e gratuita de saúde, pertencente ao
Governo do Pará e administrado, desde 2008, pela entidade beneficente
Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob
contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O
Hospital Regional de Santarém é referência no Norte do Brasil para o
tratamento oncológico e ainda para mais de 1,1 milhão de pessoas que vivem em
20 municípios do oeste paraense.
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Texto:
Joab Ferreira |
Bichos-Preguiça e Quatis são soltos no Revis Metrópole da Amazônia
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Na manhã desta sexta-feira, 03, foi feita a soltura e reintrodução de
uma preguiça-real e uma preguiça-bentinho na Trilha das Samambaias, além de
quatro quatis na Trilha dos Quatis, ambas situadas no Refúgio de Vida
Silvestre (Revis) Metrópole da Amazônia.
A ação foi coordenada pela Gerência de Fiscalização de Fauna e
Recursos Pesqueiros, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (Semas) e contou com a presença de técnicos do Instituto de
Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará
(Ideflor-bio), Batalhão da Polícia Ambiental (BPA), Universidade Federal
Rural da Amazônia, além de alunos de mestrado e doutorado da Universidade
Federal do Pará/Castanhal.
Os animais soltos na Unidade de Conservação vinham sendo cuidados e
recuperados no Hospital de Castanhal, para foram levados por situações
diversas, como entregas voluntárias de seus ex-criadores ou em casos de
denúncias para resgate.
O Revis Metrópole da Amazônia tem como principal objetivo proteger
ambientes naturais para que sejam asseguradas condições de existência ou
reprodução de espécies ou comunidades da flora e da fauna residente ou
migratória.Também tem como missão contribuir para a manutenção dos serviços
ambientais, bem como garantir os processos ecológicos naturais, além de
conservar parte do restante de florestas primárias da Região Metropolitana de
Belém, confirmando seu grande destaque para conservação ambiental no Estado.
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Texto:
Denise Silva |
Condutores acima de 65 anos devem renovar a CNH a cada triênio
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Os condutores com idade acima de 65 anos precisam obrigatoriamente
renovar o documento de habilitação a cada três anos, como estabelece o artigo
147 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “O exame de aptidão física e
mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três para
condutores com mais de 65 anos de idade”, reforça a coordenadora de
Habilitação de Condutores, Ana Carolina Machado.
Para renovar o documento, o condutor precisa realizar os exames de
aptidão física e mental em clínica especializada em medicina do trânsito.
Nesses locais, é necessário que o condutor preencha formulário obrigatório
voltado às condições de saúde, obedecendo padrão pré-estabelecido pelo Código
de Trânsito Brasileiro.
Durante os exames, se for percebido pelo médico, qualquer tipo de
alteração, o condutor será encaminhado para realização de exames com
especialistas, retornando para apresentação do laudo médico referente ao que
foi observado durante o exame para a renovação.
Os exames médicos exigidos pelo CTB dos condutores são realizados nas
clinicas credenciadas pelo Detran, diariamente, no ato da renovação da CNH.
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Texto:
Aldirene Gama |
Mangal comemora Dia Mundial do Meio Ambiente com teatro
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A Organização Social Pará 2000 que administra o Parque Zoobotânico
Mangal das Garças vai comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente com mais uma
edição do projeto Teatrinho do Mangal, que traz apresentações ao entorno
do Memorial Amazônico da Navegação sempre no primeiro e terceiro domingos do
mês, a partir das 9h30, com acesso gratuito.
O desperdício de água no mundo será a temática do espetáculo “Zé
Gotim, a última gota de água do planeta”, interpretado pelos atores
Waldiney Velasco, Maíra Monteiro e Alejandro Segovia, que
compõem a Cia do Sarau e serão a atração deste 5 de junho, dia dedicado ao
Meio Ambiente.
Em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
Humano, em Estocolmo, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a data,
escolhida para coincidir com a data de realização desse evento, e que tem
como objetivo principal chamar a atenção deos poderes constituídos e da
sociedade para os problemas ambientais e para a importância da preservação
dos recursos naturais.
“A história de autoria da Maíra Monteiro se passa no futuro, no ano de
2057, quando o planeta vive uma crise pela escassez de água. Então começa uma
guerra para salvar a última gota desse recurso. Será uma apresentação
bastante lúdica e iremos usar a música para envolver todos”, antecipa
Waldiney Velasco.
E no Momento Ecozoo será possível conhecer de perto um filhote de
Guará. O pássaro nasce com as penas pretas, que com o passar do tempo vão
ganhando um tom avermelhado. Essas e outras curiosidades serão contadas aos
visitantes pelos tratadores do Parque.
“A partir desde mês de junho a programação do Teatrinho do Mangal terá
um novo horário, com início às 9h30 para melhor atender a plateia fiel do
projeto e permitir que as famílias possam desfrutar mais das programações
ofertadas pelo Parque”, frisa Pétala Paiva, gerente de marketing do Mangal.
O Teatrinho do Mangal tem entrada gratuita e
ocorre sempre no primeiro e terceiro domingos do mês. O projeto é uma
realização do Governo do Estado, via Organização Social
Pará 2000, que administra o Parque Mangal das Garças.
Serviço: Teatrinho do Mangal – Cia do Sarau - “Zé Gotim, a
última gota de água do planeta” /
Momento EcoZoo – Filhote de Guará. Neste domingo, 5 de
junho, a partir das 9h30, no entorno do Memorial Amazônico da
Navegação, do Mangal das Garças. (Passagem Carneiro da Rocha, s/n -
Cidade Velha).
Informações: (91) 3242-5052
Entrada gratuita
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Texto:
Fernanda Scaramuzzini |
Histórias de superação e avanços sociais marcam os 12 anos do Pro Paz
|
Uma vasta programação marcou as comemorações pelos 12 anos do Pro Paz
no Pará, iniciativa surgida em 2004 como um programa do Governo do Estado,
convertida mais tarde em política pública por força de decreto, até se
consolidar, em 2015, na Fundação Pro Paz, criada com a missão de racionalizar
e ordenar recursos e ações para transformar a vida de milhares de paraenses
em situação de vulnerabilidade social.
Graças ao Pro Paz, o Pará é o único estado da Federação que possui, há
mais de dez anos, um protocolo padrão para atendimento a crianças e
adolescentes vítimas de violência que é modelo para o Brasil. Modelo esse,
pioneiro, que já serviu de referência para o Ministério da Saúde e que levou
o Pará a também ganhar da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, o
reconhecimento por manter uma das onze melhores práticas das américas para a
integração de sistemas de segurança pública com políticas sociais.
Tantas conquistas mereciam uma celebração à altura dos avanços sociais
por ela proporcionados. E o Estádio Olímpico do Pará, que abriga um dos polos
do Pro Paz nos Bairros, programa mantido pela Fundação, foi o local escolhido
para a festa, que reuniu centenas de pessoas na manhã deste sábado, 4, em
torno de uma programação cultural, esportiva e de cidadania.
Quem foi ao Mangueirão pode aproveitar os vários serviços ofertados,
como o de emissão de documentos de identificação, feito pela Polícia Civil, e
de saúde, coordenado pelas Secretarias Estadual (Sespa) e Municipal (Sesma)
de Saúde, e também acompanhar a entrega de Cheques Moradia concedidos, na
ocasião, a 39 famílias que vivem na Região Metropolitana de Belém. Já a
garotada se divertiu com as atividades esportivas - futebol de campo, futebol
de salão, tênis de mesa e basquete - e oficinas lúdicas.
O evento contou a presença da secretária extraordinária de Integração
de Políticas Sociais, Izabela Jatene, do presidente do Pro Paz, Jorge
Bittencourt, do comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará,
Coronel Zaneli Antônio Melo, além de professores e coordenadores dos polos
mantidos pela Fundação Pro Paz.
Ao longo desses 12 anos de existência, o Pro Paz tem assegurado
proteção a crianças, adolescentes, mulheres, idosos e outras vítimas de
violência, e reafirmado o compromisso do Estado com a prevenção, redução e
solução de conflitos sociais, o combate à exclusão social, a promoção do
acesso à cidadania e a direitos básicos - saúde, educação, lazer, esporte,
arte e cultura -, além da criação de oportunidades de emprego e geração de
renda. Hoje, convertido em política social, o Pro Paz soma mais de dois
milhões de atendimentos feitos tanto nas unidades espalhadas por todo o Pará
e também nas ações itinerantes.
“O que fazemos é resignificar vidas e valores. Nosso grande objetivo é
alcançar as famílias dando a elas oportunidades por meio de políticas
públicas que assegurem proteção e melhores perspectivas principalmente às
crianças e jovens. Esse trabalho é feito no contraturno escolar. Nossos
jovens participam de várias atividades - esporte, dança, leitura, música -
que auxiliam na formação intelectual e individual, promovendo a melhoria das
relações familiares, garantindo novas perspectivas e afastando esses jovens
de situações de risco”, explica Jorge Bittencourt, presidente da Fundação Pro
Paz.
Um das principais frentes de atuação nesse sentido é o Pro Paz nos
Bairros, que tem seis polos espalhados pela Região Metropolitana de Belém
(UFPA, UFRA, Sacramenta,
Mangueirão, Ananindeua e Marituba) e que, juntas, atendem
aproximadamente 3.600 jovens. A execução de um trabalho integrado,
aliás, é um dos grandes trunfos do Pro Paz, que mantém núcleos de proteção
social e acesso à cidadania e serviços públicos onde as populações mais
vulneráveis do estado tem maior necessidade dessa rede.
Exemplo disso são as Unidades Integradas Pro Paz (UIPPs), que já somam
48 em todo o estado. Entre 2010 e 2015, os números de homicídios nos bairros
de atuação direta dessas unidades tiveram redução de 26%. Na Terra Firme, em
Belém, por exemplo, os registros desse tipo de crime caíram 63% após a
implantação da UIPP. Já nos bairros do Distrito Industrial e Icuí-Guajará, em
Ananindeua, essa redução chega a 17,5%.
A Fundação também atua em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do
Pará, por meio do projeto Escola da Vida, que está presente em 22 municípios
e atende 2.800 crianças em todo estado. “Acredito que essa união de forças
garante o fortalecimento de ambas as partes. O programa Escola da Vida já
existia há mais de 20 anos e quando o Pro Paz se uniu a essa iniciativa
ganhamos ainda mais corpo. É importante destacar que para nós o objetivo é
sempre o mesmo: incentivar a cultura da paz em nossos polos. É aqui, durante
as atividades, que trabalhamos para garantir um futuro melhor a todos esses
jovens”, destaca o coronel Zaneli Antônio Melo, comandante geral do Corpo de
Bombeiros.
Izabela Jatene, secretária Extraordinária de Integração de Políticas
Sociais, já esteve à frente do Pro Paz e participou diretamente do processo
que levou à transformação do programa em Fundação. “Posso dizer que cumprimos
a nossa missão a cada criança, mulher ou adolescente atendidos. Ainda falta
muito a fazer, é certo, mas esse é o desafio que nos move, que promover a
consolidação real de uma política de estado. Nossa gratidão a todos que
colaboraram para essa conquista é enorme, afinal, se manter por 12 anos não é
fácil e foi pela crença da sociedade nesta ideia é que o Pro Paz chegou até
aqui”, diz.
Cheque Moradia - Julinalva Vieira, 29, é mãe de cinco filhos. Ela é
diarista e vive com a família em uma pequena casa na vila Canaã, em Marituba.
Há um ano ela conheceu as atividades do Pro Paz por meio do polo localizado
no Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp). A despeito da opinião dos
vizinhos, que não botavam muita fé no projeto, ela decidiu matricular quatro
de seus filhos no programa. E foi também por intermédio dele que descobriu o
Cheque Moradia, benefício concedido pelo governo do Estado a pessoas de baixa
renda para a construção ou reforma de imóveis.
Hoje, além de manter os filhos escola, assistidos pelas atividades do
Pro Paz nos Bairros, ela comemora a tão sonhada oportunidade de garantir a
casa própria. Junto com outras 37 famílias, Julinalva recebeu, durante a
programação de aniversário do Pro Paz, o benefício habitacional.
“Eu fui muito bem atendida desde o início pelas assistentes sociais e
psicólogas do programa. Confesso que me surpreendi. Aqui meus filhos tem a
oportunidade de crescer e se tornar pessoas melhores”, conta a diarista, que
agora já faz planos para a casa nova. Graças a Deus teremos um lugar melhor
pra viver, com saúde e dignidade."
Vencedor das piscinas – Gabriel Figueiredo, 16, está há cinco anos do
Pro Paz. Em razão da baixa estatura (menos de 1,50 m), resultado de uma
deficiência nas duas pernas causada por um acidente que comprometeu o
desenvolvimento dos membros inferiores, ele poderia estar fadado a permanecer
em uma cadeira de rodas a vida inteira. Mas desde criança Gabriel se recusou
a aceitar sua condição e buscou atividades esportivas que ajudaram a
fortalecer os músculos e o transformaram em um excelente nadador. Hoje, o
jovem escreve outra história, a do menino que se tornou um atleta.
Em 2015 ele foi classificado em três modalidade diferentes durante as
Paraolimpíadas Escolares, mas optou pela que dominava, a natação, e não deu
outra: conquistou o 4º lugar nos 100 metros livre e 6º lugar no nado costa.
Atualmente ele se prepara para a seletiva das Paraolimpíadas Nacionais que
serão realizadas este ano, no Rio de Janeiro.
“Antes eu só nadava por nadar e os professores me incentivaram a
investir nessa habilidade. O Pro Paz me ajudou a realizar sonhos e ter a
possibilidade de conhecer lugares que eu nunca imaginei visitar. Eu nunca
tinha viajado de avião antes de ser um atleta. Aqui eu vejo como o projeto dá
oportunidades para vários jovens com histórias parecidas com a minha. Pessoas
que poderiam ficar isoladas, mas que, aqui, são integradas às atividades e
estimuladas a superar seus limites. Sem dúvida o Pro Paz muda vidas”, diz o
jovem.
Das ruas para as quadras – Danúbia Rodrigues, 15, é moradora do bairro
do Benguí e participa do projeto desde 2011. Apaixonada por futebol e pelo
Paysandu, time do coração, ela descreve a sua vida antes do Pro Paz como
“muito errada”. "Eu Participava de torcidas organizadas, brigava na rua
e vivia distante da minha família. Uma amiga me falou das atividades que o
projeto ofertava no Polo Mangueirão e então resolvi participar", conta.
Acolhida pela equipe de psicólogos, assistentes sociais e professores do Pro
Paz, Danúbia é hoje uma das atletas mais populares do time de futebol
feminino.
“Posso dizer que o Pro Paz mudou a minha história completamente. Fiz
muita besteira, mas hoje sou uma pessoa muito diferente. Eu quero viver uma
vida melhor, viver o meu presente e esquecer o passado. Aqui aprendi a
respeitar os professores, a ter paz, a compartilhar, a fazer amigos, coisas
boas. A gente se sente bem, pois os professores e psicólogos nos chamam para
conversar, nos ouvem e nos entendem. Isso é muito importante e hoje eu também
convenço outras amigas a se matricular no programa”, conta.
De aluna a professora – A postura impecável da coluna e os passos
leves revelam as habilidades da bailarina Fernanda Fernandes, 19, ex-aluna de
ginástica rítmica do polo Pro Paz UFRA. Durante os estudos ela acabou se
dedicando ao balé para aprimorar ainda
mais os movimentos. Quando entrou no programa, em 2006, ela foi
convidada a trabalhar na companhia de dança daquela que era sua professora à
época. No grupo, participou de alguns espetáculos e foi assistente durante as
aulas. Por conta disso, pode estudar, treinar e a partir daí descobrir o que
hoje é a sua maior paixão: dar aulas de danças para crianças.
Aos 16 anos ela começou o próprio projeto de dança nos bairros do Una
e Cabanagem, com crianças de 5 a 12 anos, que hoje já tem 37 alunos. Este ano
ela pretende realizar o sonho de se profissionalizar e fazer o curso de dança
na universidade.
“O Pro Paz foi importante na minha história, e eu acredito que também
pode ser na vida de várias outras crianças que vivem nas periferias, sem
nenhuma perspectiva. Muitas chegam aqui sem uma estrutura familiar, passam
por dificuldades financeiras, e o Pro Paz resgata esses jovens da rua. Foi o
que aconteceu comigo, pois eu era uma criança muito problemática e a dança me
ajudou a ter disciplina, cidadania, respeito, educação. São estes conceitos
que eu quero repassar aos meus alunos”, diz a jovem, que coloca na ponta dos
pés a esperança de um futuro melhor.
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Texto:
Diego Andrade |
Simão Jatene destaca a celebração da cultura paraense na Feira do
Livro
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O governador Simão Jatene visitou a XX Feira Pan-Amazônica do
Livro, instalada no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia na manhã
deste sábado, 4. Acompanhado da esposa, Ana Jatene, ele percorreu
os corredores do evento conduzido pelo secretário de Cultura do Estado,
Paulo Chaves Fernandes.
Jatene foi parado em diversos momentos pelos visitantes da Feira, em
especial por crianças, que pediam para fazer fotos ao seu lado. Ele
visitou os auditórios do Hangar, onde alunos de escolas estavam apresentando
espetáculos de dança, e também viu as exposições em cartaz na Feira, com a
que celebra os 20 anos do evento e faz uma retrospectiva de todos os
escritores homenageados nessas duas décadas, mostrando os cartazes de todos
os anos. O governador se deteve por mais tempo na exposição que mostra o
trabalho de grafismo, a arte plumária e os costumes tradicionais da etnia
Asurini Araweté, e acabou adquirindo, no espaço, um dicionário
Tupi-Português.
Uma das pessoas que o abordou foi a dona de casa Cristina Ferreira,
que disse ser fã do governador. “Gosto dele porque eu acho que ele está
fazendo um bom governo. Aprecio a forma como ele trabalha. Sempre acompanho a
programação da Feira e foi uma surpresa ver o governador aqui hoje”, disse.
Estandes - No salão principal do Hangar, onde ficam os estandes, o governador e
sua comitiva visitaram os espaços das Secretarias de Educação (Seduc) e de
Cultura (Secult). Neste último, Jatene foi presenteado com um exemplar
do álbum “Marcas do Tempo”, uma publicação feita em parceria com a Junta
Comercial do Pará (Jucepa), lançada durante a programação da Feira,
no último dia 31.
Outros estandes visitados foram o da Universidade Federal do Pará
(UFPA), do Imazon, da Imprensa Oficial e do Senado Federal, onde o
governador foi informado que é na Feira do Livro em Belém que as
publicações das editoras do Senado e da Câmara Federal alcançam maior
vendagem, mais do que em outros eventos do gênero no Brasil.
No estande dos Escritores Paraenses, o governador conversou com muitos
autores locais e teve um encontro emocionado com a escritora paraense de
livros infantis Heliana Barriga. Ele também conversou com integrantes da
etnia indígena Araras, que visitavam um estande de livros de
Matemática.
Um encontro casual, mas nem por isso menos emocionante, foi o que
Jatene teve com a escritora homenageada da Feira este ano, Amarílis
Tupiassu. Os dois conversaram sobre literatura e sobre o evento em
si no estande da Secult, um dos mais movimentados da Pan-Amazônica do
Livro.
O governador também destacou os 20 anos da Feira do Livro. “Meu
primeiro sentimento é de gratidão, de agradecimento a todos os todos os
paraenses pela oportunidade de ter sido uma pedrinha na construção desse
fantástico momento. A feira nasceu como ‘do livro’, mas ultrapassou essa
dimensão. Ela é hoje um momento de celebração da cultura, da nossa
cultura”, disse.
“Aqui está reunida toda a família paraense - o jovem, a criança,
o idoso - e isso me deixa emocionado. É um momento em que estamos
reproduzindo cultura, mas aquela cultura que torna a sociedade mais
igualitária, já que aqui temos pessoas de todas as classes sociais. Eu diria
que mais que uma celebração de cultura, esse evento é uma celebração
da vida. Alguém aqui me parou para me dar os parabéns por ter tido
coragem de fazer a Feira neste momento de crise, e eu disse a essa pessoa que
levasse suas impressões a outras tantas que precisam saber da grandiosidade
deste evento”, completou Jatene.
Durante a visita, o governador também foi acompanhado por Robério
Silva, representante da Associação Brasileira de Difusão de Livros (ABDL),
pela diretora de Cultura da Secult, Ana Catarina Brito, e pela coordenadora
da Feira do Livro, Andressa Malcher.
Serviço: A XX Feira Pan-Amazônica do Livro se encerra neste domingo, dia 5, no
Hangar. O horário de visitação é das 10 às 22 horas, e toda a programação tem
entrada gratuita.
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Texto:
Dedé Mesquita |
Nota de Pesar
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O Governo do Estado manifesta pesar pelo falecimento de Rosa
Marga Rothe, ocorrido na manhã deste sábado, 4. Símbolo da Defesa dos
Direitos Humanos no Pará, a antropóloga alemã foi a primeira ouvidora do
Sistema de Segurança Pública, função institucionalizada no governo Almir
Gabriel e sob a gestão do secretário Paulo Sette Câmara. A pastora luterana foi
modelo de luta contra um período obscuro vivido pelo país, que foi a Ditadura
Militar, marcado por um forte cerceamento da liberdade. Marga Rothe não fez
apenas história, incentivou ideais e solidificou o combate pela garantia de
direitos conquistados. O corpo de Marga Rothe está sendo velado no Complexo
Memorial Max Domini, na avenida José Bonifácio, em Belém.
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Texto:
Sérgio Chêne |
Hemopa adere ao movimento nacional Junho Vermelho para elevar número
de coletas no Pará
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Vermelho também pode ser a cor da esperança. É o que defende a
campanha nacional “Junho Vermelho”, a que a Fundação Hemopa aderiu
em parceria com o “Movimento Eu Dou Sangue pelo Brasil”, criado em 2014, para
conscientizar cidadãos sobre a importância da doação de sangue. A mobilização,
que se estende até o fim do mês, inclui a iluminação das fachadas de
prédios e monumentos públicos na cor vermelha, e objetiva elevar o
número de doações, tendo em vista que atualmente o Hemopa está com
apenas 60% da capacidade de atendimento transfusional.
A cada ano o movimento ganha apoio e amplitude ao atrair o engajamento
da sociedade civil, da iniciativa privada e de órgãos públicos. No Pará,
ele incentivará também outras formas de adesão à campanha, entre elas, o
incentivo à doação de sangue de servidores públicos, de todas as esferas,
encaminhando-os para o serviço de coleta mais próximo.
De acordo com a presidente do Hemopa, Ana Suely Leite Saraiva, o órgão
busca a adesão de instituições parceiras, públicas e privadas do estado
ao Junho Vermelho, elegendo um período durante o mês para que a ação seja
lembrada com a iluminação das fachadas nessa cor, com destaque para o
dia 14 de junho, instituído como o Dia Mundial do Doador Voluntário de
Sangue. "Vamos aproveitar esse período para agradecer o nosso
voluntariado e elevar o número de coletas para atendimento pleno da demanda
transfusional".
A divulgação também se dará com a veiculação de vídeo e spot em
parceria com as emissoras de rádios e TVs. A campanha também será propagada
nas redes sociais, uma importante plataforma de divulgação do movimento,
por meio das hashtags #junhovermelho e #eudousangue, que já
estão sendo utilizadas nacionalmente.
Ano passado, o “Junho Vermelho” ganhou os principais pontos históricos
e monumentos das cidades de São Paulo, Curitiba, Salvador e Brasília, que
foram iluminados com a cor da campanha. Com a iniciativa, o estado de São
Paulo registrou um aumento de 30% nas coletas de sangue no período.
“Nosso objetivo também é aumentar o número de coletas no Pará. Por
isso, o 'Junho Vermelho' é extensivo à hemorrede estadual. Vamos
iluminar nosso estado de vermelho e mostrar a força da união. Doe sangue e
convide seus amigos a doarem também”, conclamou. Ana Suely observa
que a adesão depende do comprometimento e da criatividade dos
parceiros, que estão livres para estimular esse ato solidário de todas
as formas.
Associado ao movimento nacional, o Hemopa promoverá de 11 a 18 deste
mês a campanha “13 é Santo Antônio, 24 é São João, 29 é São Pedro e todo
dia é do doador. Doe sangue”, visando o abastecimento do estoque estratégico
para atendimento integral das solicitações transfusionais, especialmente em
período festivos, como a quadra junina.
A gerente de captação de Doadores do Hemopa, assistente social Juciara
Farias, ressaltou a ação “Caravana Solidária”, que viabiliza o transporte de
pequenos grupos de candidatos à doação de sangue até a sede do Hemopa, por
meio de um microônibus com capacidade para 30 lugares. “Isso vale para tanto
para servidores públicos como para qualquer pessoa da comunidade dispota a
esse ato de solidariedade”, destacou, informando que os interessados em
firmar parceria podem entrar em contato por meio do telefone (91) 3224-5048,
de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados até as 17h.
Outras ações estão sendo alinhadas para impulsionar a coleta de sangue
em junho, entre elas a campanha que está sendo realizada desde o dia 12
de maio pelo Arraial do Pavulagem, grupo cultural que anima os
domingos da quadra junina em Belém. A mobilização vai até o dia 11 de
junho, quando sairá o primeiro cortejo junino comandado pelo grupo.
Em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, os servidores da
hemorrede estadual serão incentivados a usar uma peça de roupa na cor
vermelha como forma de agradecer e parabenizar as centenas de pessoas
anônimas que com a sua doação ajudam a salvam vidas o ano inteiro. Os grupos
de servidores farão fotos na fachada de suas respectivas unidades, para
posterior divulgação nas redes sociais.
Critérios da doação: Podem doar sangue pessoas com boa saúde, que
tenham entre 16 e 69 anos e pesem acima de 50 quilos. Menores de 18 anos
podem doar somente com autorização dos pais ou responsável legal. É
necessário portar documento de identidade original e com foto, além de estar
bem alimentado. O homem pode doar a cada dois meses e a mulher a cada
três. Para fazer o cadastro de doadores de medula óssea, o candidato deve
estar bem de saúde, ter entre 18 e 55 anos e portar documento de identidade
original e com foto.
Serviço: A Fundação Hemopa fica na Trav. Padre Eutíquio, 2.109, em
Batista Campos, e a Estação de Coleta Hemopa-Castanheira no térreo do
Pórtico Metrópole (BR-316, km 1). As coletas são feitas de segunda a
sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h30 às 17h. Mais
informações pelo Alô Hemopa (0800 280 8118).
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Texto:
Vera Rojas |
Seminário debate a História da Educação na Amazônia
|
Com o objetivo de debater o papel do historiador da educação e
incentivar pesquisas acerca do tema, a Universidade do Estado do Pará (Uepa)
recebe o VI Seminário do Grupo de Pesquisa História da Educação na Amazônia
(Gheda), nos dias 6 e 7 de junho, na Sala de Recitais do Centro de Ciências
Sociais e Educação (CCSE). Com o tema Educação na Amazônia: o ofício
do historiador, o evento contará com a presença de palestrantes de
diversos estados, com reconhecida atuação na área. As inscrições são
gratuitas.
O seminário tem como público-alvo os professores de graduação,
pós-graduação e das redes públicas de ensino, além de alunos da graduação e
pós-graduação de qualquer instituição de ensino, pública ou privada.
A conferência de abertura será às 19h e receberá o professor doutor em
Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pela Universidade
de Brasília (UNB) e pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo,
Luciano Mendes de Farias Filho, que ministra a palestra O Ofício do
Historiador da Educação: Desafios Contemporâneos.
No dia seguinte, a doutora em Psicologia da Educação da PUC-SP, Laura
Maria Silva Araújo Alves, e a doutora em Educação pela Unicamp, Maria do
Perpétuo Socorro Gomes de França, participam da mesa redonda Fontes
para a história das instituições educativas da Amazônia, às 9h.
Às 15h, inicia a mesa redonda Fontes para a história das
práticas educativas não escolares na Amazônia, com a participação do
doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Tony Leão da
Costa e da doutora em Educação pela PUC-SP Maria Betânia Barbosa Albuquerque.
Em seguida, às 17h, a conferência de encerramento traz o professor do
Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da Universidade
Federal do Pará (UFPA), José Maia Bezerra Neto, com a palestra Arquivo
Público do Estado do Pará e a História da Educação na Amazônia. O
seminário encerra com a apresentação do grupo musical Mulheres do Fim do
Mundo.
O Gheda é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação do CCSE e
está estruturado em duas linhas de pesquisa: História das Instituições
Educativas e História dos Processos Educativos Não Escolares na Amazônia.
Ambos têm como objetivo o desenvolvimento de pesquisas voltadas para a
história das instituições educativas e educação na Amazônia. Inscrições e
maiores informações no site do Grupo (www.gheda.com.br).
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Texto:
Fernanda Martins |
Codec e Sectet firmam parceria para atrair empresas que investem em
inovação
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A importância da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado
(Codec) no cenário de atração de investidores ao Pará foi ressaltada pela
gerente da Inolex, Cristina Saiani, que prospecta instalar no Estado uma
filial da empresa, que é uma companhia global do segmento de cosméticos. “A
Codec desempenha um papel muito importante ao apresentar os agentes e as
respectivas responsabilidades. Isso otimiza o tempo e facilita as relações”,
avaliou ela.
O diretor de operações da Citróleo, Juliano Coletta, também contou
como foi a experiência na Codec. “A companhia teve certamente papel
fundamental para que ocorressem as reuniões necessárias, não só otimizando
tempo, como também focando em assuntos de extrema importância para o avanço
da nossa parceria. Não só facilitou tudo, como julgo que terá fundamental
papel na concretização desta parceria nos auxiliando e intermediando no
futuro”, disse o executivo da empresa de cosméticos, que também pretende se
instalar no Estado.
A Codec tem como missão receber os investidores que procuram o Pará
como destino de negócios, entender o que eles precisam e facilitar as
relações com entidades do setor público e privado. A companhia também dá
apoio a investimentos em implantação, na expansão de empresas já implantadas
e na administração dos Distritos Industriais do Estado.
Segundo a diretora de Atração de Investimentos e Negócios da Codec,
Lucélia Guedes, diz que um dos papéis da companhia é acompanhar, orientar e
apresentar ao investidor o caminho a percorrer para se instalar no Pará.
“Recebemos mais uma empresa que precisou de nossos serviços e apresentamos os
parceiros estratégicos para viabilizar o negócio no Estado”, informa ela,
revelando que a agenda incluiu encontros com o titular da Secretaria de
Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet),
Alex Fiúza de Mello, e do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) do Guamá,
Antônio Abelém, além do superintendente do Serviço de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae), Fabrízio Guaglianone.
Cooperação – Para melhor atender os investidores, a Codec fechou várias parcerias
com instituições do Estado e de natureza privada. Entre elas está um termo de
cooperação com o PCT Guamá, instituição ligada à Sectet. O parque é um polo
tecnológico estratégico para o processo modelo de desenvolvimento pautado por
uma economia verde de forte base tecnológica e inovadora, desenvolvendo
atividades nas áreas de biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação
e energia, entre outras.
“Ao investir na criação do Espaço Inovação, o governo o Estado
pretende criar uma ambiência favorável ao enraizamento de uma mentalidade
empreendedora e criativa no Estado, promovendo a inovação e verticalizando as
cadeias produtivas regionais”, destaca o titular da Sectet, Alex Fiúza de
Mello, referindo-se ao espaço destinado a transformar ciência e tecnologia em
inovação e serviços úteis à sociedade.
O Espaço Inovação, que recebe investimentos de cerca de R$ 30 milhões,
funcionará em um prédio com quase oito mil metros quadrados. O espaço conta
com seis laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, como o Centro de
Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia e o Laboratório de Engenharia
Biológica.
Além de oferecer estrutura física para atender as demandas específicas
de cada laboratório, o espaço abriu edital para receber entidades e empresas
que invistam em inovação. É aí que entra a parceria com a Codec, que, como
entidade responsável pela atração de investimentos e acompanhamento de
investidores em potencial, passa a fazer esse encontro entre empresas que
querem desenvolver atividades com base tecnológica.
“O PCT Guamá é um ambiente de estímulo ao empreendedorismo inovador.
Aqui reunimos laboratórios de ponta voltados para pesquisa e desenvolvimento
e empreendimentos focados em desenvolver produtos e processos inovadores. A
parceria com a Codec é essencial para atrairmos empreendimentos competitivos
e, desta maneira, fortalecer o desenvolvimento da economia da região”,
explica o diretor presidente do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, Antônio
Abelém.
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Texto:
Helena Saria |
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