Governo do Estado ofertará 18 concursos em 2016 |
O Governo do Pará abrirá concurso público para o provimento de vagas em diversos órgãos da administração direta e indireta. Ao todo, serão dezoito até o final de 2016, sendo oito no primeiro semestre e dez no segundo. Os concursos foram reprogramados para o ano que vem, já que o Estado atingiu o limite prudencial de gastos estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 2015. De acordo com a secretária de Estado de Administração, Alice Viana, a realização dos concursos também cumpre os Termos de Ajustes de Conduta (TAC) firmados com o Ministério Público do Estado e Ministério Público do Trabalho, que prevêm a substituição dos servidores temporários por efetivos. "Estamos dando continuidade à política de renovação da força de trabalho e profissionalização dos órgãos do Estado, que desde 2011 já efetivou aproximadamente 14 mil concursados”, afirma. Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia (Hemopa), Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev), Polícia Civil - área meio - e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) têm edital previsto para ser divulgado em julho de 2016, ofertando 869 vagas no total. Já os concursos da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), Fundação Carlos Gomes (FCG), Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Hospital Ofir Loyola (HOL), Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) tem previsão para edital em novembro de 2016 e a vagas ainda serão dimensionadas de acordo com estudos da Secretaria de Estado de Administração. Nessa leva está incluído também o concurso para procurador autárquico. Segurança - Na área de segurança pública serão ofertadas 2.194 vagas para a Polícia Militar e 650 vagas para a Polícia Civil, com editais previstos para serem divulgados já no primeiro mês de 2016. Na PM as vagas são distribuídas da seguinte forma: 2000 para soldados, 160 para oficiais, 8 para 1º tenente oficial complementar e 26 para 1º tenente oficial de saúde. Na Polícia Civil serão 150 vagas para delegado, 300 para investigador, 180 para escrivão e 20 para papiloscopista. Os salários para cargos de nível médio variam entre R$ 815,00 e R$ 1.200,00; e oa de nível superior ficam entre R$ 2.727,00 e R$ 3.247,00. Para os policiais civis aprovados para as funções de investigador, escrivão e papiloscopista o salário inicial é de R$ 4.896,00, enquanto para delegado os vencimento ficam na faixa de R$ 11.500,00. Na Polícia Militar, os salários iniciais dos soldados acrescidos dos benefícios somam R$ 2.836,00; para oficiais combatentes o salário começa com R$ 3.980,00 e para os oficiais complementares com R$ 5.859,00. |
Texto: Luciana Benicio Fone:(91) 9 8883-2885 |
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segunda-feira, dezembro 21, 2015
ATENÇÃO TURMA DO CONCURSO....
sábado, dezembro 19, 2015
PONTE DE MOJU: Papai Noel chegará no horário marcado no Natal, pois fará sua viagem pela nova ponte
Ponte sobre o rio Moju é reaberta à população
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Agência Pará de Notícias
A ponte sobre o Rio Moju foi reaberta neste sábado (19), às 9h, com a
presença do governador Simão Jatene, secretários de Estado e autoridades da
região. A obra é resultado do trabalho intenso do grupo de trabalho coordenado
pelo Governo do Estado, que envolveu diversos órgãos para acelerar os serviços
desde que a ponte foi interditada, em março de 2014, quando uma balsa carregada
com 900 toneladas de dendê abalou e destruiu uma coluna da estrutura.
“Nem sempre damos valor ao que temos. Foi só depois que perdemos a
ponte, que nos demos conta do grande valor que ela tem para todos nós”, avaliou
João Nunes, que mora em Moju há mais de 30 anos. O marceneiro confirmou que a
população estava muito feliz em ter a ponte de volta. “Vivemos momentos bem
críticos depois do acidente dessa ponte. Sabemos que a administração não teve
culpa, mas foram dias complicados. Hoje estamos comemorando a recuperação
daquilo que havíamos perdido”, falou João Nunes, com um sorriso estampado no
rosto.
A doméstica Benta Prado disse que chegaria atrasada ao trabalho para
acompanhar a cerimônia de entrega da obra de reconstrução da ponte Moju Cidade.
“Ver os carros passando pela ponte nos garante que toda a cidade vai voltar a
ter o cotidiano normal e que não teremos mais que contar o tempo das idas e
vindas da balsa”, destacou.
Os trabalhos de reconstrução começaram cinco dias após o acidente. O
longo prazo de execução se justifica pelo cuidado especial com o meio ambiente.
Pontes são destruídas e reconstruídas com rapidez em outros cenários, com o uso
corrente de dinamite. Essa hipótese, porém, foi descartada desde o começo pelo
próprio governador Simão Jatene, que recomendou aos técnicos envolvidos a
solução de menor impacto ambiental possível, ainda que mais demorada.
“O primeiro impulso é fazer de qualquer jeito, até para evitar as
críticas, mas eu sempre tive a posição determinada de que não era para fazer a
obra de qualquer maneira e sim que ela fosse feita da forma que precisasse ser
feita, para que a gente não cometesse a leviandade de fazer um serviço sem
nenhum cuidado”, contou o governador Simão Jatene.
Por isso, a reconstrução só começou após a apresentação do estudo de
impactos e do plano de contingenciamento, prevendo medidas de segurança para
não assorear com entulho o rio Pará nem ameaçar a flora e a fauna da região,
além de garantir absoluta segurança aos operários. Daí a necessidade de
construir o pórtico de sete metros de altura, chamado A-Frame, usado para
cindir as peças de concreto de 190 toneladas que ficaram pendentes após a
fratura da ponte. “A maior demora dessa obra não se referiu a reconstrução em
si, mas a demolição do que havia sido destruído. Muitos cálculos precisaram ser
feitos”, reiterou Simão Jatene.
Trabalho - Enquanto a obra de restauração da integridade da Alça Viária, mais
importante via de ligação entre a região metropolitana e as rodovias de acesso
ao sul do Pará e à região portuária de Barcarena, estava em andamento, foram
disponibilizadas balsas para fazer o transporte gratuito de passageiros e veículos.
Algumas vias também foram restauradas para dar alternativas para o usuário. O
governador Simão Jatene fez questão de informar que a seguradora assumiu parte
dos custos.
“É bom que se diga isso para não parecer que o Estado não lutou para
garantir que isso acontecesse. A empresa reconheceu que foi um acidente e que o
Estado não tinha motivos para arcar sozinho o prejuízo. Ela foi parceira no
custeio das despesas que foram necessárias para que pudéssemos chegar onde
estamos hoje”, informou o governador. Jatene também acredita que as hidrovias
irão ganhar força em todo o estado e aproveitou para pedir que os profissionais
se capacitem para que naveguem pelos rios de forma segura.
O secretário de Transportes do Estado, Kléber Menezes, disse que toda a
equipe contava os dias para entregar a obra para a população. “Foram exatamente
20 meses e 27 dias. Nós sabíamos que estávamos fazendo certo e sabíamos que
íamos encontrar uma grande compreensão da população. Hoje estamos entregando
uma ponte reestilizada que privilegia dois pontos que acho de extrema
relevância: a segurança da população e a qualidade do serviço”, pontuou o
secretário.
O titular da Setran explicou que foram construídas defensas de proteção
dos pilares e que foi ampliada a sinalização náutica com maior número de boias
para orientar melhor o navegante. A ponte do Moju foi inteiramente
repavimentada e também recebeu iluminação com lâmpadas de led que permite ter
uma visão melhor do corpo da estrada. Para Lírio Cardoso, mestre de obras da
Paulitec, empresa responsável pelas obras na Moju Cidade, a reconstrução foi um
desafio para todos que trabalharam nela. “Deu bastante trabalho, mas foi muito
bom concluir essa estrutura com sucesso. O sentimento é de dever cumprido”,
comemorou.
O projeto de reconstrução começou pelo escoramento da estrutura
remanescente. Em seguida, foram retiradas do leito do rio todas as ruínas de
concreto, com o auxílio de mergulhadores. A partir daí, vieram as fases mais
delicadas: a instalação do A-Frame no topo da ponte, a articulação das
“línguas” de concreto para o corte e a retirada, a desconstrução dos tabuleiros
afetados pelo choque da balsa, a reconstrução do pilar 14 e reforço das demais
colunas e, finalmente, a restauração das lajes maciças de concreto sobre as
quais foi finalizada a pista para tráfego de veículos. A ponte ganhou ainda
novo sistema de iluminação. Em toda a extensão, de 868 metros, há postes com
placas de energia solar, o que gerará mais economia e sustentabilidade.
“O povo de Moju sonhou com a construção dessa ponte, mas, sem dúvida,
sonhamos ainda mais com a reconstrução dela. Nós estamos muito felizes por esse
dia ter chegado”, relatou o prefeito de Moju, Deodoro Rocha, conhecido como Ie
Ié, que destacou que a demora pela conclusão da obra é justificada pela
necessidade de fazê-la respeitando todas as etapas necessárias. “O governador
foi muito feliz quando priorizou a responsabilidade na sua construção. E hoje,
Moju está em festa”.
Na ocasião, o
prefeito destacou as obras do governo em seu município como a construção da
Escola Estadual de Ensino Médio Professora Ecila Pantoja da Rocha, a
implantação do Corpo de Bombeiros, o programa Asfalto na Cidade e a Unidade Pro
Paz. O gestor municipal também chamou a atenção para as obras que estão em
andamento como a ampliação do Sistema de Abastecimento de Água, o projeto de
drenagem de vias e a construção da nova feira.
Dani Filgueiras
Gabinete do Governador
Gabinete do Governador
SIMÃO JATENE
Amigas e amigos,

Lembro que estavam aceleradas as
obras de reconstrução da Alça Viária e da PA-150, de Marabá para Belém, que
recebemos quase intransitáveis - aliás como precário continua o trecho
Marabá/Sul do Pará, que foi federalizado, quando fomos surpreendidos pelo
acidente provocado pela balsa que destruiu parte da ponte do Mojú,
interrompendo o tráfego entre a Região Metropolitana e o Porto de Barcarena e o
Sul do Estado, nos fazendo voltar no tempo mais de uma década, para uma
situação superada pelo saudoso ex-governador Almir Gabriel, quando construiu a
Alça-Viária.
Imediatamente, a crise instalada mostrou-se
terreno fértil para a crítica fácil e as soluções mirabolantes para
"resolver de qualquer jeito". E com a aproximação do ano eleitoral,
não foram poucas as tentativas de manipulação da opinião pública por parte do
já conhecido grupo político sem escrúpulos, que não perde a esperança de mais
uma vez usar o Estado e nossa gente.
Entretanto, a opção foi sempre
assumir que se fizesse o que precisava ser feito e graças a isso, tivemos hoje
a felicidade de devolver à população uma ponte ainda mais segura, com toda a
sua estrutura reforçada e não somente o trecho fraturado pelo choque da balsa.
Uma ponte reconstruída sob a premissa da qualidade e o compromisso da
segurança, como demonstra o fato de terminarmos esta longa jornada sem a
ocorrência de nenhum acidente.
Nós tínhamos uma escolha a fazer
e fizemos. Entre a opção de, por exemplo, acelerar os trabalhos, utilizando
dinamite, ferindo o meio ambiente e atropelando protocolos de segurança sob o
perigoso argumento de que os fins justificam os meios, e a alternativa de
preservar a qualidade e a segurança, ainda que essa escolha significasse uma
jornada de trabalho muito mais longa, ficamos com a segunda opção.
Amigas e amigos,
Por tudo isso voltei hoje a Mojú,
não para inaugurar ou re-inaugurar uma ponte ou algo do gênero. Não! Voltei
para agradecer. Agradecer a paciência dos usuários da estrada, mas também dos
moradores da cidade que viram suas vidas serem desorganizadas e tiveram que
conviver um longo tempo com uma situação excepcional. Voltei mais uma vez e
encontrei uma bela festa e recebi o carinho impagável de uma gente que rejeita
a manipulação e o oportunismo e prefere a verdade ainda que muitas vezes seja
inconveniente.
Foi um belo momento que confirma
como "as pontes" aproximam pessoas e destinos, ampliando os
horizontes de quem vive e trabalha neste chão amazônico entrecortado pelas
águas dos nossos rios. Rios generosos, que não nascem para nos afastar, mas para
nos unir e para que a vida siga seu curso.
Parabéns e Obrigado.
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sexta-feira, dezembro 18, 2015
GOVERNO DO ESTADO REINTEGRA MOJU AO RESTO DO ESTADO NESTE SÁBADO
quinta-feira, dezembro 17, 2015
Assembleia Legislativa aprova Lei Orgânica Anual do Estado para 2016
Assembleia Legislativa aprova Lei Orgânica Anual do Estado para 2016
|
A Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (16) o Projeto de
Lei nº 356/ 2015, da Lei Orgânica Anual (LOA), de autoria do Poder Executivo,
que prevê a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro de
2016, definindo onde serão aplicados os recursos no ano que vem. A LOA foi
aprovada por maioria de votos.
Das 887 emendas apresentadas pelos 41 deputados, apenas 40 foram
acatadas, sendo 22 emendas de comissões. Outras 17 emendas oriundas do Plano
Plurianual (PPA), duas emendas enviadas pelo Poder Executivo e três emendas
apresentadas em plenário também foram apreciadas pelos parlamentares. Após
apreciação e discussão em plenário, 62 emendas foram aprovadas.
A Assembleia Legislativa encerra os trabalhos legislativos de 2015 de
forma produtiva, na avaliação do presidente da Casa, Márcio Miranda. “O
parlamento se esmerou em trabalhar muito, não se furtou da responsabilidade
de debater temas políticos e aprovar projetos importantes, demonstrando assim
a condição de representação popular, mas acima de tudo, de puxar para si
neste momento tão delicado da vida nacional a sua responsabilidade. Nada
ficou sem ser votado”, disse.
O deputado Junior Hage ressaltou que o papel da Assembleia Legislativa
é aprimorar os projetos que entram na Casa. “Então de quase 900 emendas
apresentadas, acatamos um número significativo de emendas, 59 modificações no
projeto da LOA. Podemos considerar como aprimoramento. No PPA acatamos 16
modificações. O PPA são diretrizes, e a LOA é o orçamento em si para o ano
que vem. Quando se muda o PPA, é preciso incorporar as emendas na LOA. Além
das 16 modificações, estão outras modificações na própria Lei Orçamentária
Anual, que tratam de correções e aprimoramento ao próprio projeto”.
Entre as modificações, a Comissão de Direitos Humanos sugeriu
acrescentar nos quatro anos do PPA, por exemplo, uma emenda que garantisse
recursos para a proteção das pessoas que estão sob ameaça. “Acatamos essa
emenda da Comissão de Direitos Humanos e apresentamos como emenda de comissão
aqui no plenário. Essa emenda já consta na LOA agora, já foi incorporada”.
|
Texto:
Silvia de S. Leão |
Segup e comunidades discutem medidas de segurança em Roda de Conversa
|
Dirigentes da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa
Social (Segup) se reuniram nesta quinta-feira (17), na sede da instituição,
com integrantes dos Conselhos de Segurança Pública (Conseg), da capital e das
demais cidades da região metropolitana e de outras regiões paraenses. A
iniciativa da “Roda de Conversa com a Comunidade” foi proposta pela Diretoria
de Prevenção Social da Violência e Criminalidade (Diprev), com o objetivo de
aproximar a população dos representantes do Sistema de Segurança e discutir
medidas de segurança que auxiliem na redução da criminalidade no Estado.
O titular da Segup, Jeannot Jansen, juntamente com o secretário
adjunto de Gestão Operacional da Segup, Hilton Benigno, e a diretora da
Diprev, delegada Silvia Rêgo, receberam os representantes dos Consegs dos
bairros do Guamá, São Brás, Tenoné, Tapanã, Curió Utinga e Terra Firme, e
também do distrito de Outeiro e dos municípios de Benevides, Parauapebas e
Barcarena. Também participaram o assessor da Assessoria de Relações Interinstitucionais (Arin),
da Polícia Civil, Luiz Monteiro, e a assistente social da gerência de
Captação de Doadores do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa),
Nilvete Nunes.
O secretário Jeannot Jansen disse que o trabalho de prevenção contribui
para a queda dos índices de criminalidade, com a conscientização da
sociedade. “Investir em oportunidades de discussão sobre esses temas gera
resultados significativos e mostram como as pessoas também podem contribuir
para a segurança de todos. Pretendemos intensificar as ações de prevenção com
trabalhos direcionados a crianças e adolescentes”, assegurou.
Na oportunidade, os participantes assistiram a palestras e receberam
certificados. A psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) Eveny
Teixeira proferiu palestra sobre “Formas de Violência Contra a Mulher”. Em
seguida, a nutricionista Dielly Nascimento deu dicas sobre “Alimentação e
Saúde”. O ciclo de palestras foi finalizado com o tema “Violência
Sexual Contra Criança e Adolescente”, pela gerente de Grupos Vulneráveis da
Diprev, Eli Pinheiro.
A delegada Silvia Rego disse que a discussão dos temas "é
importante para que a população se aproprie dos seus direitos e saiba
procurar auxílio, caso seja necessário". Ela disse ainda que os Consegs
também opinaram sobre os temas abordados durante a Roda de Conversa.
O presidente do Conseg de Barcarena, Faiçal Rasselem, disse que já
ouviu confidências de mulheres que sofreram violência dos maridos. “Essa
iniciativa é positiva, porque nos instrui e possibilita que repassemos essas
informações para a comunidade de Barcarena e da Vila dos Cabanos. A gente se
torna propagador dessas informações, que são de
extrema importância para alertar a sociedade”, enfatizou.
Nilvere Nunes, do Hemopa, disse que Roda de Conversa é uma
oportunidade de sensibilizar os integrantes dos Consegs para a doação de
sangue. “No Brasil, apenas 2,9% da população doam sangue. No Pará, o índice é
de 1,9% de doadores. Além da contribuição dos membros dos conselhos de
segurança, esse encontro quer sensibilizá-los para que divulguem a
importância da doação de sangue e se tornem multiplicadores da iniciativa”,
esclareceu.
|
Texto:
Sérgio Chêne |
Natal Solidário da Prodepa reúne crianças da Escola Ayrton Senna
|
A Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa)
reuniu nesta quinta-feira (17) funcionários e comunidade no Natal Solidário.
Na décima edição, o evento arrecada a cada ano doações que são destinadas às
crianças da Escola Ayrton Senna, que fica localizada na comunidade Tocantins,
próxima à Prodepa.
A criançada foi recepcionada pelo palhaço Tio Joca, que animou os
estudantes com brincadeiras e jogos. Em seguida, os pequenos visitaram as
dependências da empresa e fizeram uma trilha ecológica pelo bosque da
Prodepa. No salão da Associação de Funcionários da Prodepa, houve
distribuição de lanche com direito a cachorro-quente, pipoca, refrigerante e
picolé. Alunos da escola Ayrton Senna e filhos de servidores esbanjaram
disposição no parquinho montado especialmente para eles.
“O que eu mais gostei foi do pula-pula, e o picolé estava muito
gostoso também”, disse a pequena Letícia Góes. A programação foi encerrada
com a chegada do Papai e Mamãe Noel, que distribuíram brinquedos às crianças.
Brinquedos e lanches foram comprados com as doações feitas nas últimas
semanas pelos próprios servidores da Prodepa, que sempre apoiam a ação
voluntária, coordenada por Helena Costa, do setor de Desenvolvimento de
Pessoas da instituição.
|
Texto:
Nátia Machado |
"Ribeirinhos da Paz" distribui brinquedos e material escolar
para crianças da Ilha Urubuoca
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Com brilho nos olhos, sorriso no rosto e muita alegria. Foi dessa
forma que 70 crianças e adolescentes que vivem na Ilha Urubuoca e entorno
receberam o Papai Noel, durante mais uma ação do projeto "Ribeirinhos da
Paz", promovido pela Companhia Fluvial da Polícia Militar (Cipflu), que
integra o Grupamento Fluvial (GFLU), da Secretaria de Estado de Segurança
Pública e Defesa Social (Segup), em parceria com o Grupo Bem Viver,
do Sesc Doca. Ao todo, 80 brinquedos foram distribuídos na ação, além de
60 kits de material escolar e cestas básicas.
De acordo com Neci Barroso, coordenadora do Grupo Bem Viver, a
arrecadação dos kits escolares aconteceu durante todo o ano de 2015. “Sempre
fazemos eventos para arrecadar doações que possam mudar a vida das pessoas.
Nosso foco, esse ano, é investir na educação que é a base para qualquer
mudança de vida. Estamos muito felizes em participar desse projeto”, afirmou
Neci Barroso.
O evento começou cedo, na manhã desta quinta-feira, 17, quando uma
equipe da Cipflu se deslocou até a localidade, por volta de 6 horas da manhã,
com saída do trapiche do GFLU, em Belém para buscar as crianças na região
ribeirinha da capital.
A ansiedade tomou conta dos pequenos durante toda a viagem de ida para
a sede da Companhia, onde seriam entregues os presentes doados pelos
padrinhos que "adotaram" as mais de 80 cartinhas escritas por
eles. "Eu nem acredito que chegou a hora! Escrevi a carta e agora
só quero brincar, dar um abraço no Papai Noel e ver logo o meu
presente!", disse Timóteo Pereira, de 10 anos, morador da comunidade.
Para a professora da Escola Estadual Alex Urubuoca, Cátia Cardoso,
orientar os alunos a escrever as cartinhas com os pedidos de presentes de
Natal é uma das melhores sensações que a sua profissão pode oferecer. "A
maioria dessas crianças não sabem o que é receber um presente do Papai Noel.
Ver a alegria deles não tem preço. Pedi ajuda do projeto da PM e juntos,
vamos realizar sonhos. Estou muito feliz!", relatou a servidora.
A programação também contou com distribuição de lanches e brincadeiras
que garantiram a animação e possibilitaram momentos de diversão para a
criançada.
E não faltaram opções de entretenimento. Entre a mesa de totó,
playground e pula-pula, muitas delas preferiram se arriscar no rapel,
orientado por instrutores militares da Companhia Independente de Operações
Especiais (Coe).
Feliz, Luan Alfaia, de 10 anos, agora só quer saber de curtir o novo
brinquedo. "Acho que nem vou dormir a noite. Só quero
brincar", disparou.
Para o major Elton Medeiros, comandante da Cipflu, o sentimento
de dever cumprido satisfaz qualquer um que quer o bem do próximo. "Um
dos lemas da PMPA é: 'Servir e proteger a população paraense'. Então,
nada melhor do que oferecer a essas crianças, alegria, carinho e acima
de tudo, protegê-las e orientá-las para que tenham um futuro de muito
sucesso", disse o oficial.
Ações - A Cipflu, por meio do projeto, já realiza uma série de
programações na comunidade de Urubuoca, para dar atenção, principalmente, as
crianças. Mais de 70 famílias moram na localidade e são beneficiadas com
as ações.
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Texto:
Cristiani Sousa |
Egresso da Uepa é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências
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Formado pelo curso de Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará
(Uepa), em 2002, o pesquisador Givago da Silva Souza foi eleito membro
temporário da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Atualmente ele coordena
o Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais do Núcleo de Medicina
Tropical (PPGDT/NMT), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e desenvolve
pesquisas em Neurofisiologia.
O pesquisador é um dos representantes da Regional Norte da ABC, no
quadriênio 2016-2020. A nomeação como membro temporário é o reconhecimento
pelo trabalho desenvolvido por jovens pesquisadores em Ciência, Tecnologia e
Inovação (CT&I). Os membros temporários têm a oportunidade de estabelecer
contato com os membros titulares e com as políticas científicas do Brasil.
A trajetória de Givago Souza começou na Uepa, quando ingressou na
graduação em Fisioterapia, em 1998. Segundo o pesquisador, a Universidade
ajudou a despertar nele o interesse pela área de Neurociência,
atual âmbito de atuação. “A Uepa foi onde eu passei cinco anos da minha vida,
fiz meus projetos de pesquisa e onde dei os os primeiros passos. Tudo
serviu de estímulo para o mestrado, por isso sou muito agradecido à
instituição”, declara o professor.
Além do reconhecimento, a nomeação de representantes da região Norte
para ABC oferece muitas oportunidades para o desenvolvimento da
pesquisa, da cooperação interinstitucional e da consolidação de
parcerias. “Do ponto de vista profissional, isso representa a abertura
de portas para o desenvolvimento científico, para a formação de mais jovens
pesquisadores, e para que possamos divulgar e continuar avançando em
atividades que tenham impactos na Região”, diz.
O pesquisador tem publicado trabalhos em periódicos científicos
nacionais e internacionais. Além da formação na Uepa, Givago também tem
graduação em Ciências Biológicas pela UFPA (2004); e mestrado e doutorado em
Neurociências e Biologia Celular, também pela UFPA (2005, 2009). As suas
linhas de pesquisa são epidemiologia da exposição ao mercúrio de populações
amazônicas e sistemas sensoriais e motores.
|
Texto:
Renata P. |
Governo do Estado entrega nova escola para comunidade de Mosqueiro
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O governo do Estado entrega nesta sexta-feira, 18, mais uma escola à
comunidade, como parte dos compromissos assumidos pelo Pacto pela Educação do
Pará. O novo estabelecimento de ensino vai beneficiar os moradores do bairro
do Aeroporto e adjacências, na Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém. A Escola
Estadual de Ensino Médio Padre Eduardo conta com 12 salas de aula e deverá
receber, em média, 500 estudantes já no próximo ano letivo. A inauguração
será feita pelo governador Simão Jatene e pela secretária de Educação, Ana
Cláudia Hage.
A escola é fruto de um convênio com o Governo Federal, por meio do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no valor de R$
4.840.544,74. Do total orçado, R$ 930.932,14 é contrapartida do Tesouro
Estadual. A escola leva o nome do educador Padre Eduardo, que lecionou em
várias escolas da Ilha de Mosqueiro, e está situada entre as ruas Rodrigues
Apinagés e Camilo Salgado, conhecida como Rua do Aeroporto.
A construção da escola trouxe vários benefícios para a comunidade, já
que todo o entorno passou por revitalização, com construção do meio fio,
calçada e pavimentação da Rua do Aeroporto, feitos pela Prefeitura de Belém.
Os moradores também aproveitam para ganhar uma renda extra, abrindo pequenos
negócios na frente das casas, na expectativa do aumento do fluxo de pessoas
na área.
A inauguração da escola é motivo de comemoração para a dona Eduvirges
de Oliveira, de 75 anos. Há dois anos ela mantém um ponto comercial em frente
de casa, onde vende açaí, bombons e bijuterias, mas se ressente do pouco movimento.
“A situação está difícil e o movimento cada vez menor, mas a gente espera que
essa escola venha beneficiar os profissionais daqui e também melhorar a vida
de quem trabalha com vendas."
Segundo o gestor da 19ª Unidade da Seduc na Escola (USE 19), José Luiz
Botelho, a inauguração da escola também resolverá a questão da demanda por
vagas para alunos da comunidade. Uma pesquisa feita por lideranças locais
constatou que quase 200 alunos estão sem estudar ou não conseguiram vaga em
escolas próximas de suas casas. “Agora, os estudantes que moram aqui no
bairro e estão matriculados em escolas que ficam distantes poderão pedir sua
transferência, caso queiram”, disse o gestor.
Demanda - A dona de casa Suelen Kelma Santos Araújo, 28
anos, aproveitou a tarde desta quarta-feira, 16, para tirar dúvidas sobre o
período de matrícula na escola. Ela parou de estudar depois que a primeira
filha nasceu, há seis anos, e agora se animou a retomar os estudos, já que
mora bem perto da nova escola. “Parei no primeiro ano do Ensino Médio porque
engravidei e há tempos que estava querendo voltar, só que nunca dava porque
as escolas disponíveis eram sempre longe. Agora ficou mais fácil”,
comemorou.
A amiga Pamela Geovana, 17 anos, aluna da Escola Estadual Abelardo
Conduru, localizada no bairro do Carananduba, também aproveitou para pegar
informações. “Como vou morar na casa da Suelen, fica mais perto estudar aqui.
Então, vou pedir minha transferência para cá”, explicou a jovem, que em 2016
irá cursar o 3º ano do Ensino Médio.
Equipamentos – A Seduc cuida dos últimos
preparativos para a inauguração. A responsável pela Coordenação de Recursos e
Materiais da Secretaria, Sônia Sousa, informa que os equipamentos permanentes
vem sendo entregues desde o início do primeiro semestre. “Já entregamos todo
o mobiliário da escola, cadeiras, poltronas e splits e agora entregamos os
kits dos laboratórios multidiscipliares, fogão, bebedouro, liquidificador e
os kits de merenda escolar, com copos, colheres e as cumbucas.”
Estrutura - A escola tem 5.216,97 metros quadrados que
abrigam seis blocos de área construída, conforme o novo padrão do Ministério
da Educação para as escolas de Ensino Médio. O prédio possui um bloco
administrativo com sala dos professores, de reuniões, direção, secretaria e
sala de orientação educacional. O bloco de recreio coberto possui banheiros,
cozinha, depósito de louça, merenda e material de limpeza. Há ainda um bloco
com biblioteca, sala de artes, sala de vídeo e laboratório multidisciplinar
com estrutura e equipamentos para aulas práticas de física, química e
matemática.
Outros dois blocos abrigam seis salas de aula, cada uma com 56 metros
quadrados e capacidade para 30 alunos, equipadas ar condicionado. Além disso,
a escola tem um auditório com capacidade para 80 pessoas e uma quadra coberta
com sala de Educação Física, depósito, dois vestiários (feminino e
masculino), arquibancada e uma guarita para segurança armada.
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Texto:
Julie Rocha |
Governador entrega escola estadual de Mosqueiro nesta sexta, 18
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O governador Simão Jatene entrega nesta sexta-feira, 18, a Escola
Estadual de Ensino Médio Padre Eduardo, localizada no bairro do Aeroporto, na
Ilha de Mosqueiro, em Belém. A obra, orçada em R$ 4.840.544,74, resulta
de um convênio com o Ministério da Educação, por Meio do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A cerimônia de inauguração será às 9h,
na quadra coberta da escola, com a presença da secretária de Educação, Ana
Cláudia Hage, e outras autoridades.
A escola leva o nome do educador Padre Eduardo, que lecionou em várias
escolas da Ilha de Mosqueiro, e está localizada entre as ruas Rodrigues
Apinagés e Camilo Salgado, conhecida como Rua do Aeroporto. A previsão é que
cerca de 500 estudantes do Ensino Médio sejam atendidos já no
próximo ano letivo.
Estrutura - A escola tem 5.216,97m² em seis blocos de área
construída: administrativo (sala dos professores, de reuniões, direção,
secretaria e sala de orientação educacional), recreio coberto (banheiros,
cozinha, depósito de louça, merenda e material de limpeza), bloco dos
laboratórios (biblioteca, sala de artes, sala de vídeo e laboratório
multidisciplinar) e dois blocos com seis salas de aula, cada uma com 56
metros quadrados.
Além disso, é dotada de um auditório com capacidade para 80 pessoas e
uma quadra coberta com sala de Educação Física, depósito, dois vestiários
feminino e masculino, arquibancada e uma guarita para segurança armada e mais
um agente de portaria.
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Texto:
Julie Rocha |
HRBA assegura manutenção do Certificado da Organização Nacional de
Acreditação
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O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) acaba de
obter a recomendação para manutenção de uma das mais conceituadas
certificações de qualidade no Brasil: o Certificado da Organização
Nacional de Acreditação (ONA) III – Acreditado com Excelência. A certificação
reconhece a cultura organizacional de melhoria contínua da gestão, revelando
a maturidade da instituição em todas suas dimensões, destacando a segurança
do paciente e a alta resolutividade médica.
A avaliação, que possui critérios rigorosos sobre todo o funcionamento
da unidade hospitalar, é feita pelas Instituições Acreditadoras Credenciadas
pela ONA, tendo como referência as normas do Sistema Brasileiro de
Acreditação e o Manual Brasileiro de Acreditação. A certificação pode ocorrer
em três níveis: Acreditado; Acreditado Pleno e Acreditado com Excelência. “A
recomendação para a manutenção da Certificação ONA III é o reconhecimento do
compromisso de nossa equipe com uma assistência segura, de qualidade,
resolutiva e, acima de tudo, humana, voltada aos usuários”, destaca o diretor
geral do HRBA, Hebert Moreschi.
Para chegar ao nível de excelência, o hospital passou por uma
crescente evolução que teve início em maio de 2008, quando a Pró-Saúde
assumiu a administração e implantou um modelo de gestão moderno, reconhecido
pelo Ministério da Saúde, conforme os padrões internacionais de administração
hospitalar. O processo do HRBA foi iniciado em 2012, quando conquistou a
certificação ONA I. Em outubro de 2013, apresentou um significativo
crescimento e evolução de serviços, conquistando a ONA II e, em 2015,
conseguiu o Certificado da Organização Nacional de Acreditação (ONA) III –
Acreditado com Excelência.
O HRBA é o único hospital SUS do Pará e da região Norte a possuir o
ONA III. No Brasil, apenas 1,2% dos hospitais (entre públicos e privados)
possuem a certificação máxima. Em um universo de quase oito mil
hospitais em todo o país, 100 possuem o título de ONA III.
Referência
O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) é referência no
Pará e no Norte do Brasil quando o assunto é tratamento de câncer.
Atende a uma população estimada em mais de 1,1 milhão de pessoas residentes
em 20 municípios do oeste paraense. Entre os hospitais públicos da rergião
Norte, o HRBA foi o primeiro a obter o certificado ONA 3 – Acreditado
com Excelência, concedido mediante o cumprimento das melhores práticas
hospitalares e de qualidade assistencial.
O HRBA tem se tornado referência, também, no ensino e pesquisa, sendo
credenciado pelos Ministérios de Saúde e de Educação. Mais de 60 trabalhos já
foram apresentados em congressos e fóruns nacionais e internacionais.
Atualmente, conta com 12 programas de residência médica, incluindo Cirurgia
Oncológica, Neurocirurgia e Ortopedia e Traumatologia.
ONA
A Organização Nacional de Acreditação (ONA) é uma entidade
não governamental e sem fins lucrativos que certifica a qualidade de serviços
de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente. A metodologia é
reconhecida pela ISQua (International Society for Quality in Health Care),
associação parceira da OMS e que conta com representantes de instituições
acadêmicas e organizações de saúde de mais de 100 países.
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Texto:
Joab Ferreira |
Emater e Semas debatem emissão de CAR em áreas cadastráveis nas ilhas
do Estado
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A emissão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) em áreas cadastráveis em
ilhas do Estado foi tema de uma reunião nesta quarta-feira, 16, entre
representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado
do Pará (Emater) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade (Semas), para alinhar linguagens e métodos em âmbito
jurídico e técnico, fixando as metodologias que vão definir as formas de
identificação dessas áreas nas ilhas habitáveis. Participaram da reunião pela
Emater, a chefe do Núcleo de Geotecnologia, Diagnóstico e Rastreabilidade
(NGDR/Labgeo), médica-veterinária Érica Bandeira, o técnico em agropecuária
Wanderley Ribas Pereira e a analista em Tecnologia da Informação, Nilma Josy
Silva da Silva.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) funciona como uma radiografia digital
do imóvel rural, usualmente apontando as feições das áreas de preservação
permanente (APP) e de reserva legal (RL). As áreas de alternativo nasceram de
propostas inovadoras no cenário da política ambiental na Amazônia. Todavia, o
processo de implantação ainda requer ajustes. A equipe da Emater propôs que a
identificação do imóvel rural se realize a partir da delimitação de áreas por
“acordo de vizinhança”, com base na experiência com os pequenos produtores
familiares das ilhas de Oricuricaia, Cojuba, Oriboca e Dos Macacos, em
Gurupá, no nordeste paraense.
Ficou acordado um Seminário para avaliação e aprovação das novas
práticas de execução. Já as datas para realização do cadastro ainda serão
definidas. Foram sugeridos os meses janeiro (de 27 a 28) ou fevereiro (de 23
e 24) para esse trabalho, que terá a participação de órgãos afins.
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Texto:
Edna Moura |
Para continuar atendendo servidores, Iasep faz ajustes em plano de
saúde
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O aumento da expectativa de vida e os altos custos para tratamento,
cada vez mais sofisticados e especializados, têm causado a necessidade de
revisão dos planos de saúde, públicos ou particulares, em todo o Brasil. Onze
Estados sequer oferecem assistência com planos de saúde aos servidores. O
Pará está entre os Estados que oferecem. A adesão ao plano é opcional. Entre
2010 e 2015, o Iasep ampliou em 43% a oferta de serviços de saúde aos
segurados, além de expandir o número de atendidos de 214 mil para 253 mil, o
que representa aumento de quase 20%.
A contribuição dos segurados, no entanto, não acompanhou o aumento do
número de segurados, o incremento da demanda por serviços e a elevação dos
custos para tratamentos médicos. Para que o plano continue atendendo a
família do servidor público paraense, o Instituto de Assistência dos
Servidores do Estado (Iasep) encaminhou para a Assembleia Legislativa
projeto de lei que altera a legislação do plano administrado pelo Iasep.
A proposta foi aprovada em plenário pelos deputados estaduais, que incluíram
uma emenda no texto em que se concede ao Conselho de Administração do Iasep
(Conad) a prerrogativa de estabelecer o valor das alíquotas de contribuição
do plano.
“Os deputados entraram em consenso sobre a necessidade de revisão de
alíquota de contribuição e apresentaram como solução uma emenda que dá ao
Conad o poder de deliberação, considerando que o plano é opcional para o
servidor público e que hoje a oferta de serviços do Iasep acompanha cobertura
médica de outros planos privados, mas com um custo bem menor”, disse a
presidente do Iasep, Iris Gama, após a votação, na Alepa.
O líder do governo na Alepa, deputado Eliel Faustino (Solidariedade),
disse que as emendas foram discutidas com as bancadas de oposição e líderes
sindicais. "As modificações propostas são fundamentais para que
o Iasep possa garantir um equilíbrio na balança de receitas e
despesas", diz Iris Gama. Segundo ela, há uma diferença de 30% entre a
arrecadação do instituto e os custos em saúde. Apesar da contribuição para o
plano acompanhar os reajustes salariais do servidor, a alíquota cobrada não é
suficiente para acompanhar a cobertura médica. "Além de novas
tecnologias, o Iasep oferece tratamentos completos de alta
complexidade, como hemodiálise e tratamentos oncológicos, que causam grande
impacto nas finanças do plano", explica a presidente.
Alterações – Entre as mudanças necessárias da proposta
aprovada, está o ajuste de 6% para 8% da alíquota de contribuição, visando
garantir a sustentabilidade e a longevidade do plano de assistência dos
servidores públicos. Com cerca 600 clínicas, laboratórios e hospitais
privados no Pará, o plano garante hoje assistência médica para 253 mil
segurados, sendo que apenas cerca de 100 mil, o que representa 40%, são
titulares dos planos.
Em média, os titulares do Iasep pagam R$ 93 pelo plano, para
garantir assistência médica familiar (servidor, mais o cônjuge e todos os
seus filhos menores). Na rede privada, cada pessoa tem um valor diferenciado,
com tabelas que vão aumentando de acordo com a idade do segurado.
Outra modificação é a extinção do teto de R$ 500 de contribuição. Com
isso, servidores com maior remuneração passam a contribuir mais com o plano.
Atualmente, 65% dos contribuintes pagam menos de R$ 200 por mês, sendo metade
deles com valores abaixo de R$ 100. O impacto para o servidor segurado será,
em média, de R$ 30,99. O servidor que contribui com R$ 93, por exemplo,
passará a contribuir com R$ 123,99, ou seja, para a maioria dos servidores o
impacto é de cerca de um real por dia. Com uma alíquota de 8%, possível de
ser paga por qualquer servidor, o governo do Estado mantém o valor de
contribuição como uma das melhores opções de mercado para quem precisa garantir
além de sua assistência a saúde de filhos e cônjuges.
Outra mudança que favorece o beneficiado pelo plano é a possibilidade
de ampliação do número de consultas e exames a serem feitos pelos segurados,
pela coparticipação de procedimentos que ultrapassem as cotas contratuais. Os
recursos oriundos da nova arrecadação serão necessários para cobrir os custos
do rol de procedimento autorizado pelo Iasep.
Sobre a rede de serviços, a presidente do Iasep afirma que a melhoria
na arrecadação permitirá ao instituto reduzir prazos contratuais de pagamento
das empresas de saúde contratadas, o que hoje está em 90 dias após a entrega
do faturamento. Além da melhoria do relacionamento com a rede de serviços na
capital, o instituto terá condições de buscar novos serviços para os demais
municípios do Estado.
Crescimento – Com rede credenciada em 39 municípios do
Estado, o Iasep tem 101 servidores públicos como titulares do
plano, entre ativos e aposentados. Dentre os 152 mil familiares também
beneficiados, 116 são esposas e filhos menores (sem contribuição), 13 mil são
filhos maiores de 18 anos e 22 mil são genitores. Em 2015, o plano
garantiu a realização mensal de mais de 62 mil consultas na rede privada.
Essas consultas geraram cerca de 3,5 milhões de exames e deram início a pelo
menos 588 mil sessões de tratamentos sequenciais, como as fisioterapias e
psicoterapias.
No âmbito hospitalar, em 2015 o Iasep garantiu aos segurados
13 mil internações clínicas e 18 mil internações cirúrgicas, de pequena média
e alta complexidade, com a garantia de fornecimento de todo o material
necessário para intervenções cirúrgicas. Além disso, os segurados do plano
têm total garantia de leito para a realização de tratamento oncológico e de
hemodiálise nos melhores hospitais privados do Estado.
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Texto:
Paulo Silber |
Socioeducandas são qualificadas para entrar no mercado de trabalho
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A manhã desta quarta-feira (16) foi marcada por novas possibilidades
profissionais as adolescentes internas que cumprem medidas socioeducativas na
Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), com a certificação
do curso de manicure, que ocorreu no Centro Socioeducativo Feminino (Csef),
localizado na Região Metropolitana de Belém.
A ação faz parte do projeto Ressignificando Caminhos na Socioeducação
e representa a consolidação da parceria da Fasepa com a Secretaria de Estado
de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e a Sociedade de
Meio Ambiente Educação e Cidadania (Somec). O objetivo é proporcionar a
qualificação profissional aos jovens por meio de cursos profissionalizantes.
O evento teve a presença do titular da 3ª Vara da Infância e Juventude, juiz
Wanderley Oliveira, representando a equipe de trabalho do Tribunal de Justiça
do Estado (TJE).
“Achei muito bom participar desse curso porque é uma forma de a gente
ganhar um dinheiro depois que sairmos da medida. Nunca tinha tido a
oportunidade de fazer um curso profissionalizante, e esse foi o primeiro.
Espero fazer outros para ser uma boa profissional. Assim que sair daqui,
pretendo trabalhar na área por um tempo, ganhar o meu dinheiro até conseguir
fazer uma faculdade de direito”, pontuou a adolescente de 14 anos que há nove
meses cumpre medida socioeducativa.
A programação trouxe uma mostra da pluralidade artística e cultural
desenvolvida nas unidades socioeducativas com apresentações de percussão e
artes cênicas. Tudo acompanhado de perto pelos familiares das jovens, com a
proposta de integração entre os profissionais que compõem a socioeducação. O
presidente da Fasepa, Simão Bastos, avaliou como positiva a ação e ressaltou
que ela só é possível graças ao comprometimento daqueles que fazem a
socioeducação, em especial os socioeducandos, pela forma com que eles se
permitem transformar.
“Estamos focados nas várias ações desenvolvidas voltadas ao
empreendedorismo com foco no mundo do trabalho, e a resposta que temos por
parte de todas as pessoas envolvidas neste processo está sendo bastante
positiva. Pensamos em cursos a partir dos quais os jovens pudessem ser
absorvidos de forma rápida no mercado de trabalho e que fossem economicamente
rentáveis”, justificou Simão Bastos.
As aulas de manicure tiveram início no dia 16 de novembro, com a
participação de cinco adolescentes nas aulas presenciais. A carga horária foi
de 120 horas, e ao final todas as meninas foram certificadas e já estarão
aptas a exercer o ofício de manicure em salão de beleza, centros de estética
e em domicílio. O presidente da Somec, Joacir Brito, disse que “é necessário
ter um olhar diferenciado para a socioeducação, e que na medida em que as
coisas vão acontecendo, você vai vivenciando o dia a dia, naturalmente as pessoas
vão se sensibilizado por ela. É muito bom ver estas jovens relatando que a
partir dos cursos despertaram a vontade de voltar a estudar e de progredir
profissionalmente”, destacou.
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Texto:
Alberto Passos |
Hemopa faz confraternização e ações solidárias no fim de ano
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Nesta quinta-feira (17), a partir de 10h, a Fundação Hemopa reunirá
servidores, familiares, doadores, pacientes e a comunidade para mais uma
confraternização. O evento será aberto pela presidente do hemocentro, Ana
Suely Saraiva e conduzido pela assistente social Lurdes Almeida, do Serviço
de Assistência à Saúde do Servidor, e terá apresentação do V Recital do Coral
de Vozes do Hemopa, com a participação especial do Coral da Igreja Assembleia
de Deus.
Também consta da programação o V Auto de Natal, que trará a montagem
da peça “Quem Sequestrou Papai Noel?”, que incentiva a reflexão sobre a
importância da tolerância, respeito e união, para a boa convivência entre
pessoas diferentes. Há cinco anos as peças encenadas pelos servidores do
Hemopa no auto são escritas e dirigidas por Lurdes Almeida.
“Nestes anos todos, mais de 20 servidores já atuaram nas peças. A
inspiração vem logo ao término dos trabalhos. É um momento de celebração e
confraternização. Queremos com a apresentação da peça que convidados e
servidores possam pensar no verdadeiro sentido do Natal”, diz a assistente
social. A Fundação Hemopa fará ainda a “Feirinha Natalina”, dias 21 e 22, das
8h às 16h. Trata-se de uma mostra de produtos natalinos artesanais produzidos
por servidores e familiares, que servem como fonte de renda e opção de
presente.
Gincana - Até o próximo dia 23, a Gerência de Serviço Social do Pacientes do
Hemopa faz a arrecadação de alimentos não perecíveis e brinquedos novos, dentro
da VIII Gincana da Solidariedade. O material será doado para centenas de
pacientes carentes atendidos pelo hemocentro. A meta é arrecadar 800
brinquedos e distribuir 250 cestas básicas.
A ação envolve servidores das áreas técnica e administrativa da fundação,
mas também aceita doações externas e de instituições parceiras, como explica
a pedagoga da Geses, Joyce Cunha. “Fazemos a gincana há algum tempo como
forma de estimular a solidariedade entre as pessoas”, diz. Em 2014, com os
2.141 donativos arrecadados durante a gincana, foi possível produzir 98
cestas básicas e distribuir 647 brinquedos. Os Interessados em participar da
Gincana da Solidariedade devem entrar em contato, até o dia 23, das 8h
às 17h30, pelo telefone 3242-9100, ramal 307.
O Hemopa fica na Travessa Padre Eutíquio, 2.109, em Batista Campos, e
no acesso ao Pórtico Metrópole, na entrada do shopping Castanheira (BR-316,
km 1). As coletas são feitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos
sábados, das 7h30 às 17h. Mais informações pelo telefone 0800-2808118.
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Texto:
Mário Costa |
Produção de cacau em Medicilândia consolida o Pará como 2º produtor do
país
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O Pará é o segundo maior produtor de cacau do país, e entre os
municípios que se destacam no beneficiamento do fruto está Medicilândia, no
sudoeste do Estado. Na manhã desta quarta-feira (16), o secretário de
Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hildegardo Nunes, visitou
as instalações de uma das fábricas de chocolate da região, a Cacauway, onde
participou de reunião com produtores e representantes de órgãos ligados à
atividade agropecuária.
Na oportunidade, ele avaliou a produção no Estado. "Estamos
festejando o crescimento da cacauicultura, não só pelo ponto de vista
quantitativo, pelo avanço da produção, mas também na qualidade desse cacau.
Na última safra tivemos cerca de 110 mil toneladas de amêndoas produzidas, o
que assegura a posição como segundo maior produtor de cacau do Brasil",
afirmou Hildegardo Nunes.
A fábrica acabou de adquirir uma usina de extração de manteiga de
cacau, que em breve estará em funcionamento, por meio do Fundo de Apoio à
Cacauicultura do Pará, o Funcacau. O recurso proveniente da própria
comercialização do fruto possibilita o desenvolvimento de ações fundamentais
para a expansão, modernização e consolidação da atividade. O titular da Sedap
também falou sobre os investimentos na produção e da qualidade do fruto que
permite avanços também na indústria do chocolate.
"Hoje já temos seis marcas sendo produzidas e três indústrias de
pequeno porte processando esse fruto, o que nos dá maior visibilidade. Esse
projeto de Medicilândia foi o pioneiro, e é muito bom ver que ele vem se
sustentando e se desenvolvendo a cada dia. Esse equipamento de produção de
manteiga de cacau vai permitir a introdução de novos derivados dentro da
linha de produção da própria indústria, com a geração de mais empregos e
renda com respeito ao meio ambiente", explicou.
A indústria também ganhou um espaço para fermentação das amêndoas, uma
parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do
Pará (Ideflor). "Ele funcionará como um espaço de experimentos, com
cochos para testarmos novas formas de fermentação e garantirmos ainda mais
qualidade para as amêndoas que serão usadas na produção do nosso
chocolate", explicou o presidente da Cacauway, Ademir Venturin.
Ele destacou ainda o apoio do Estado no crescimento da atividade
cacaueira do município. "O governo sempre buscou investir na
potencialidade do município, sempre tentando viabilizar a dinâmica da
produtividade da agricultura familiar dentro do contexto ambiental O
Funcacau foi um dos nossos ganhos para a verticalização da cadeia produtiva.
Hoje esse apoio veio mais uma vez com a aquisição dessa máquina, pois não
teremos mais que comprar a manteiga da Bahia e São Paulo para produção
do chocolate", disse Ademir Venturim.
A indústria surgiu da união de agricultores familiares que deu origem
à Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (Coopatrans), que entrou em
atividade em 2010 e tem como base a preservação do meio ambiente, a
permanência e o bem-estar do homem no campo e a agregação de valor a partir
do melhoramento da amêndoa utilizada na produção. O chocolate é produzido a
partir de amêndoas selecionadas e fermentadas, dispensando o uso de corantes
e aromatizantes artificiais.
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Texto:
Lidiane Sousa |
Assembleia aprova três projetos do Executivo na última plenária do ano
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Três projetos apresentados pelo Poder Executivo foram aprovados pela
Assembleia Legislativa do Estado nas últimas sessões ordinárias antes do
recesso legislativo, ocorridas na terça (15) e quarta-feira (16). Um deles
foi o Plano Plurianual (PPA) para o período de 2016-2019. A sessão ordinária
da terça-feira aprovou 52 emendas do PPA, rejeitou 856 e retirou 26. Três
emendas do deputado Thiago Araújo (PPS) foram rejeitadas na Comissão de
Finanças, mas foram destacadas pelo deputado e aprovadas em plenário, assim
como a emenda do deputado Ozório Juvenil (PMDB) que sugeria a revisão anual
do Plano Plurianual, o que foi acatado pelos deputados.
Para o deputado Thiago Araújo, as três emendas aprovadas preveem o
aumento da efetividade da Agência de Regulação e Controle de Serviços
Públicos do Pará (Arcon) no processo de fiscalização sobre a Celpa
Equatorial. As emendas, apresentadas dentro dos prazos regimentais, têm
grande importância porque amplia a fiscalização.
“O parlamento debateu diversas vezes a questão da tarifa e da
qualidade do serviço do fornecimento de energia, então foi uma vitória. Com a
sensibilidade dos parlamentares conseguimos a aprovação da emenda. A Arcon,
conveniada da Aneel, deve dar à população uma resposta concreta sobre a
prestação de serviços. Isso é um reflexo da responsabilidade do parlamento no
combate das irregularidades e na melhor prestação de serviço da Celpa para a
sociedade paraense”, defendeu.
Para o deputado Junior Hage, a cada quatro anos o Legislativo percebe,
quando se vai estudar o PPA, que a capacidade de investimentos do Estado vem
diminuindo. “Muito porque o governo federal empurra muitas responsabilidades
para o Estado, mas não manda a contrapartida de receita necessária para
manter esses programas que vêm para cá. Vem caindo a contribuição do governo
federal, e manter os programas com esse orçamento é muito difícil. A divisão
do bolo orçamentário é extremamente cruel e injusta com os Estados e
municípios”, destacou Junior Hage, que é presidente da Comissão de
Fiscalização Financeira e Orçamentária, responsável pela avaliação do PPA.
Investimentos – O deputado também reforçou a importância de
se destacar a forma prudente como o Governo do Pará está administrando o
orçamento do Estado. “Como já foi dito por vários parlamentares aqui, é
importante dizer que o Pará está entre os oito Estados da federação que
continuam pagando as contas, pagando o servidor em dia, porque Estados como o
Rio de Janeiro já disseram que vão estudar como será paga a próxima folha.
Isso é fruto do trabalho orçamentário do governo”.
Os deputados também aprovaram o Projeto de Lei nº 438/ 2015, que
autoriza o Executivo a contratar operação de crédito junto ao Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 600 milhões. O
projeto teve pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça
(CCJ) e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO).
O último projeto do Executivo aprovado antes do recesso parlamentar
dispõe sobre a criação do Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural (NGPR),
Projeto 397/ 2015, que altera dispositivos da Lei 6.797, de 16 de novembro de
2005. As mudanças ocorreram na estrutura administrativa e nas próprias metas
do programa, que passa a ter, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), a tratativa que o Governo do Estado fez para essa nova fase do Pará
Rural.
O deputado Sydney Rosa relembrou que nas últimas sessões de 2015 da
Assembleia Legislativa, diversos projetos de iniciativa do Executivo foram
aprovados, entre eles a reformulação do Pará Rural. “Um programa importante,
que tem recursos do Governo do Estado e do BID, para que a gente possa,
efetivamente, levar a quem mora no campo, às famílias mais necessitadas, a
presença do Estado nas atividades produtivas que possam mudar para melhor a
condição social das famílias e dessa gente que não pode continuar vindo para
a cidade”, explicou.
Para 2016, os deputados esperam discutir e aprimorar a minuta deixada
pelo Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia
(Sedeme), que dispõe sobre a implantação e criação do Fundo Estadual de
Investimentos em Infraestrutura (Feinfra) e estabelece regras mais sólidas
para a concessão de incentivos fiscais. A minuta foi entregue pelo titular da
Sedeme, Adnan Demachki, na última visita à Assembleia.
ara o líder do governo, Eliel Faustino (SDD), o Feinfra é fundamental para o crescimento e diminuição das desigualdades no Pará. Ele acredita que a aprovação do fundo não terá nenhum impedimento, já que tinham sido adicionados alguns requisitos que o fundo teria que observar, como a questão do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Índice de Progresso Social (IPS). “São índices que precisam ser observados no momento de destinar os recursos que serão captados”, ressaltou. |
Texto:
Silvia de S. Leão |
Governo do Estado sanciona lei de reestruturação da Susipe
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A Lei nº 8.322/ 2015, que moderniza e reestrutura a Superintendência
do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), foi publicada nesta quarta-feira
(16), no Diário Oficial do Estado. A nova lei elaborada pela Susipe em
parceria com a Secretaria de Estado de Administração (Sead) prevê, entre
outras mudanças, a abertura de concurso público para agentes prisionais e
cargos administrativos.
A elaboração da lei foi iniciada ainda no ano de 2011, com a
finalidade de atualizar o sistema penitenciário para as condições atuais, já
que a lei anterior, de 2004, não abrangia as mudanças ocorridas ao longo dos
anos. O texto original, ainda na forma do Projeto de Lei nº 272/ 15,
apresentado à Assembleia Legislativa do Estado, foi aprovado, por
unanimidade, pelos 31 deputados no último mês, durante o plenário itinerante
no município de Redenção.
“A lei anterior só trazia previsão de 32 unidades prisionais. Hoje,
com 43 unidades em funcionamento (além do Núcleo de Monitoramento
Eletrônico) e com expectativa de chegar a 60 centros de detenção, até
2018, existe a necessidade de atualização da estrutura administrativa. Outro
ponto que motivou o desenvolvimento da lei foi a reorganização do quadro de
servidores. Era preciso mexer em toda a configuração da descrição dos cargos
e da forma de ingresso para poder evoluir, em relação ao concurso público, e
garantir mão de obra qualificada. Essa aprovação representa um grande passo
na modernização do sistema penitenciário do Pará”, explica o titular da
Susipe, André Cunha.
Dentre as propostas do projeto de lei estavam: a modificação da gestão
das unidades prisionais; a criação de uma diretoria de assistência
biopsicossocial; a atualização do corpo funcional da autarquia, com a
criação, extinção e definição de cargos e funções; a criação da gratificação
de chefe de equipe e chefia de serviços nas unidades e plantões
extraordinários; a reconfiguração do cargo de agente prisional, que passará a
fazer a o ciclo completo de segurança dos centros de detenção (segurança
interna, do perímetro da casa penal, o transporte de preso e a intervenção
tática de primeiro escalão).
Outra inovação importante foi a criação do Grupo de Operações
Penitenciárias, que terá atribuição de fazer as atividades de escolta externa
de presos nas movimentações locais, intermunicipais ou interestaduais. Também
foi criado o Fundo Penitenciário Estadual e a modificação da Escola de
Administração Penitenciária (EAP) transformando-a em uma diretoria ligada
diretamente ao superintendente e a descentralização das ações da corregedoria
da Susipe, com a criação das corregedorias da RMB e do interior.
Autonomia – "São inúmeros os benefícios previstos com a aprovação da
lei. É um investimento na estrutura organizacional da secretaria. Podemos até
chamar de uma parceria entre o Executivo e o Legislativo, que aprovou o
projeto exatamente como propusemos. Um dos maiores benefícios é quanto aos
agentes prisionais, que serão agora profissionais, concursados, e poderão
estar armados. Eles realmente farão a administração dos internos, no trabalho
de guarda interna e externa. Isso aumenta a capacidade de administração da
Susipe e com isso, centenas de policiais militares estarão sendo liberados
para fazer o policiamento ostensivo da cidade", afirma o secretário de
estado de Segurança Pública e Defesa Social, Jeanot Jansen.
A nova lei aumenta o número de cargos de agente prisional de 1.566
para 3 mil. Hoje, a Susipe dispõe de mais de 2,2 mil servidores
penitenciários, por conta da contratação adicional de temporários. O primeiro
concurso, previsto para ocorrer em 2016, deverá ofertar inicialmente
mil vagas. A escolaridade mínima exigida para o cargo será nível médio
completo. O edital ficará sob responsabilidade da Sead.
O concurso público para o cargo de agente prisional será dividido em
duas fases. A primeira será composta das seguintes etapas: prova objetiva de
conhecimentos específicos, de caráter eliminatório e classificatório;
avaliação psicológica, de caráter eliminatório; exame médico, de caráter
eliminatório; prova de aptidão física, de caráter eliminatório e investigação
social, também de caráter eliminatório. A segunda fase será constituída do
curso de formação profissional de caráter eliminatório e classificatório, que
ocorrerá no Instituto de Ensino e Segurança do Pará (Iesp).
“Para haver o concurso público eram necessárias essas modificações, em
especial na descrição e requisitos para ingresso nos cargos. Os agentes
prisionais concursados terão porte de arma de fogo funcional e serão formados
para assumir a segurança das unidades prisionais, liberando cerca de 550
policiais militares, que hoje atuam na guarda externa e no transporte do
preso em todo o Estado. Com isso aumentará o efetivo de policiais nas ruas”,
reforça o superintendente da Susipe.
Com a publicação da lei, continuam os trabalhos da comissão formada
pela Sead, de acordo com a Portaria nº 454, de 13 de agosto de 2015, para
elaboração do Concurso Público C-199, previsto para 2016.
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Texto:
Timoteo Lopes |
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