ProEnem Digital chegou a 430 mil espectadores em todo Estado
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Foram meses de intensa preparação para o Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem), que será aplicado neste fim de semana a jovens e adultos de
todo o Brasil. No Pará, os estudantes tiveram um reforço do programa ProEnem
Digital, promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em parceria
com a TV Cultura do Pará e a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom). Os
programas foram exibidos durante dois meses, sempre de quarta a sexta-feira,
às 19h, com transmissão para 113 municípios paraenses.
Este foi o segundo ano do ProEnem Digital. Cada programa teve uma hora
e meia de duração e foi dividido em quatro aulas. “Tivemos um período maior
para abordar os conteúdos curriculares, e isso foi bastante produtivo”,
explica a jornalista Lara Lages, que produziu o programa ao lado de Pedro
Dias. Com direção de Luis Nassif e apresentação de Nathália Lago e Cássia
Mesquita, o ProEnem Digital levou professores de ensino médio para o estúdio
da TV Cultura, abordando conteúdos específicos também pela internet.
O diretor da TV Cultura, Tim Penner, explica que, com o ProEnem
Digital, a emissora reafirma seu caráter educativo, priorizando um conteúdo
que não teria espaço na mídia comercial. Ele também destaca o envolvimento
dos professores, que tiveram o cuidado de elaborar conteúdos voltados à
transmissão televisiva. “Algumas aulas foram verdadeiros shows, numa
linguagem dinâmica, que certamente conseguiu alcançar estudantes que muitas
vezes não têm acesso a cursinhos específicos”, observa. Com a transmissão
para o interior do Estado, o ProEnem Digital teve cerca de 430 mil
espectadores.
Para 2015, a expectativa é aprimorar a parceria, com aulas mais
dinâmicas e até demonstrações ao vivo dentro do estúdio, além de conteúdo
multimídia. “A expectativa é que a TV Cultura já esteja em seus novos
estúdios, e isso vai ajudar a enriquecer o programa. Com isso, ganham os
professores e, principalmente, os alunos”, finaliza Tim Penner.
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Texto:
Marcia Carvalho |
Reportagem feita por alunos de Bragança concorre à premiação nacional
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Dois minutos e meio é a duração da reportagem para rádio, realizada
por um grupo de alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Rio Caeté,
localizada em Bragança, município do nordeste paraense, que concorre à etapa
final do Prêmio Escola Voluntária da Rede Bandeirantes. A premiação
contemplará também o professor Roberto Amorim, coordenador do projeto “Aluno
Repórter- A Imprensa na escola”.
Com um roteiro original, que conta a trajetória do projeto, como foi
criado dentro da escola para atender a comunidade do entorno, outras escolas
e instituições, e municípios vizinhos, o grupo de cinco alunos demonstra os
resultados pedagógicos da experiência no rádio, com o uso de tecnologias da
informação e comunicação.
Na mais recente etapa da preparação para a final, o professor
acompanhou o aluno Marcelo Vinícius Lemos de Morais, 17 anos, aos estúdios da
Rede Bandeirantes, em Brasília (DF), para gravar a narração da reportagem.
Julgamento - A reportagem vai ao ar no próximo dia 19, ao longo da
programação no site da Rádio Bandeirantes e da Rede Voluntária, formada pelas
emissoras das cidades onde estão localizadas as escolas finalistas. Ela é o
principal elemento a ser apreciado pelo júri do Prêmio, que incentiva
iniciativas escolares voltadas à comunidade. “O ‘Aluno Repórter’ de Bragança
começou em 2001 com a implantação de radioescolas”, contou o coordenador do
projeto.
A experiência cresceu, e hoje contempla cerca de 20 escolas na Região
Metropolitana de Belém, em uma parceria com as secretarias de Estado de
Educação (Seduc) e de Comunicação (Secom), e deu origem ao treinamento de
alunos para as técnicas de jornalismo em rádio.
Trabalho social, voluntário e de inclusão, realizado desde 2008, o
projeto já atendeu cerca de 40 escolas e instituições, como o Senai (Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial), o Tiro Guerra e o Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil, em cinco municípios da região bragantina:
Bragança, Augusto Corrêa, Tracuateua, Viseu e Cachoeira do Piriá. Em seu
sétimo ano, o projeto já atendeu cerca de 700 estudantes.
Orientação - Com tutoria de Danilo Augusto, radialista e servidor do Núcleo
de Tecnologia Educacional (NTE) da Seduc em Bragança, o estudante Marcelo
Vinicius disse não ter se surpreendido. “Com a orientação do Danilo, me senti
seguro,” afirmou.
O trabalho do “Aluno Repórter”, de formação em rádio e televisão, e
que se estende ao entorno da escola, conta com vários parceiros, como a
Fundação Educativa, da Diocese de Bragança, que oferece seus estúdios.
Articulado com diversos segmentos da sociedade bragantina, “o projeto
trabalha um elemento fundamental no processo de aprendizagem: a oralidade”,
acrescentou o jornalista André Russo, da Bandeirantes, responsável pela etapa
de treinamento que a equipe do “Aluno Repórter” recebeu no início de outubro,
em Bragança.
“Nessa faixa etária pode acontecer de os jovens apresentarem certo
grau de dificuldade em se expressar. Com projetos como o ‘Aluno Repórter’, os
estudantes desenvolvem essa habilidade, e isso representa um diferencial no
mercado de trabalho, na vida deles”, ressaltou o jornalista.
A reportagem finalista poderá ser ouvida no dia 19 de novembro pelas
rádios Educadora AM 1390 Khz, Educadora FM 106,7 Mhz, Pérola FM 92,1 Mhz e
Cultura FM 93,7 Mhz.
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Texto:
Jimena F. Beltrão |
Convênio prevê a criação do Polo Científico do Mar e Petróleo
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Representantes da Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa
(Fapespa) e da Universidade Federal do Pará (UFPA) assinaram nesta
sexta-feira (7), no auditório da Secretaria Geral dos Conselhos Superiores
Deliberativos da UFPA, dois convênios para a criação do Polo de Ciência e
Tecnologia do Mar e Petróleo do Nordeste do Pará. Também foi assinado o
acordo de doação do terreno onde será construída a Casa de Cultura Fonte do
Caranã.
A Casa de Cultura Fonte do Caranã objetiva a integração da
universidade com a comunidade local, por meio de linhas de pesquisa e de
atividades de extensão nas áreas cultural e histórica. A iniciativa é parte
integrante da criação do Polo de Ciência e Tecnologia do Mar e Petróleo, no
campus da UFPA em Salinópolis, e visa à abertura de caminhos nas áreas
estratégicas das engenharias do mar e petróleo, com ênfase à área
tecnológica.
Por promover atividades de fomento, apoio e incentivo à pesquisa
científica e tecnológica no Estado, a Fapespa acredita que o Polo Científico
do Mar e Petróleo do Nordeste do Pará abrirá caminhos no momento em que a
indústria do petróleo volta a atenção para a exploração e produção nas bacias
sedimentares da margem equatorial. “Este projeto trata de assuntos de
interesse público. É, portanto, nosso dever tomar medidas de tutela ambiental
para garantir todos esses ativos ao cidadão, afora as externalidades
positivas que decorrerão da implantação do polo, naquela região que beneficiará
todo o entorno", disse o presidente da Fapespa, Mário Ribeiro.
Entre as linhas de pesquisa que serão abordadas pela Casa de Cultura,
estão as pesquisas históricas sobre o acervo linguístico-histórico que
precede à colonização, estudos e modelos de desenvolvimento socioeconômico
regional e sustentável, estudos sobre as condições da pesca artesanal e
profissional e a reconstrução e ativação do folclore regional.
Para o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, a criação do Polo de Ciência e
Tecnologia do Mar e Petróleo é um momento histórico para o povo paraense.
“Esta não é uma obra só para Salinas, mas para toda a sociedade, além de ser
uma oportunidade para mudar a vida dos meninos e meninas de Salinópolis”,
ressaltou.
A microrregião do Salgado tem uma população estimada em mais de 250
mil habitantes e vários centros urbanos, que são, em sua maioria, centros
pesqueiros ou de lazer para as classes média e alta de Belém. A microrregião
do Salgado foi escolhida para abrigar o Polo de Ciência e Tecnologia por
estar no litoral paraense, uma região sensível a derrames de óleos. Além
disso, a área tem a expectativa de produção de petróleo.
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Texto:
Simone de Campos |
Mais de 8 mil policiais militares farão a segurança nos dias do Enem
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A Polícia Militar do Pará colocará nas ruas 8.168 homens para
trabalhar no esquema de segurança nos dias do Exame Nacional de Ensino Médio
(Enem). O efetivo é 30% maior em relação ao ano passado. Os policiais serão
responsáveis pela segurança das provas e dos alunos inscritos no Enem, que
este ano chegam a 433.868 em todo o Estado. Ao todo, 1.021 escolas servirão
como local de prova, distribuídas em 73 municípios paraenses.
O número de inscritos no Pará aumentou 31,6% em relação a 2013. A
Região Metropolitana de Belém concentra quase metade dos candidatos, e a
maioria (132.769) é da capital. Segundo o diretor de Ensino Médio da
Secretaria de Estado de Educação (Seduc), George Castro, só em Belém e
Ananindeua, 290 escolas serão usadas como locais de prova, num trabalho que
envolve mais de 14 mil pessoas. Em Ananindeua, são 38,5 mil inscritos.
Recomendações – Segundo a organização do exame, a cargo do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério
da Educação (MEC), os alunos devem chegar com uma hora de antecedência aos
locais das provas, que serão aplicadas neste sábado (8) e domingo (9). No
Pará, é necessário estar às 11h na escola, devido ao horário de verão. A prova
começa ao meio-dia, no horário local (às 13h no horário de Brasília-DF).
Durante a prova, os candidatos não podem usar óculos escuros, bonés,
toucas ou gorros e nenhum equipamento eletrônico (como
celular, Ipod, tablet ou palmtop) – e nem mesmo relógio de
pulso. Não serão aceitas como identificação a carteira de meia-passagem
ou de estudante, mesmo que tenha foto. Também é recomendado que o candidato
leve água e um alimento leve para enfrentar as horas de prova. No sábado (8),
são quatro horas e meia de exame, uma a menos que no domingo (9), quando será
feita a redação.
Ainda segundo o Inep, os candidatos sabatistas – que guardam o
sábado por convicção religiosa – devem chegar aos locais de prova no
mesmo horário recomendado aos demais alunos. Eles deverão aguardar, em local
reservado, até às 19h (horário local), para somente então começarem a fazer a
prova, que, neste caso, tem previsão de término para as 22h30.
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Texto:
Diego Andrade |
Cadeia produtiva do mel é debatida no Hangar até este sábado
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Termina neste sábado (8) o 20º Congresso Brasileiro de Apicultura
(Conbrapi) e o 6º de Meliponicultura, que ocorrem no Hangar Convenções e
Feiras da Amazônia, com promoção da Federação de Apicultores do Pará (Fapic)
e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater), e a
participação de técnicos, agricultores e pesquisadores do Pará e do Brasil.
Segundo a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), atualmente o Brasil
conta com a produção anual de 40 mil toneladas de mel, com potencial para
ampliar para 300 mil.
Vindo da comunidade de Canafístula, no Estado do Rio Grande do Norte,
Aldifran Medeiros participa do evento para conhecer novas tecnologias que
ajudem a ampliar a produção e melhorar a qualidade do produto final. O
produtor trabalha com a apicultura há 13 anos e produz anualmente 3 toneladas
de mel, que são comercializadas no comércio local e também para os programas
Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA).
O diretor técnico da Emater, Paulo Pedroso, enfatizou a importância da
apicultura, pois a atividade, além de se firmar como alternativa de
diversificação da produção das propriedades rurais, também tem seu papel
natural no que se refere ao trabalho de polinização das abelhas. “Vejo o
fortalecimento de associações e cooperativas como fundamental para a geração
de emprego e renda pela cadeia produtiva do mel”, disse.
Dentro da programação do Conbrapi, a Associação dos Engenheiros
Agrônomos do Pará (Aepa) prestou homenagem a profissionais e instituições de
destaque na área. A Emater recebeu o reconhecimento como empresa pública com
a comenda Alberto Bentes Guerreiro, e o presidente da Fapic, Gerson de
Morais, recebeu o prêmio de Engenheiro Agrônomo do Ano.
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Texto:
Paula Portilho |
Festival Bonecos do Mundo e IAP exibem resultado de oficinas na Praça
Amazonas
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Durante esta semana, o aperfeiçoamento artístico em animação esteve em
prática no Instituto de Artes do Pará (IAP). Mais de 60 pessoas participaram,
desde o dia 29 de outubro, das oficinas da 11ª edição do Festival Sesi de
Bonecos do Mundo.
Ao todo, três oficinas foram ministradas, levando aos participantes
técnicas de aperfeiçoamento para as artes circenses e de animação. O orientador
da oficina de Dramatização com o Corpo, Hugo Soarez, destacou o interesse dos
alunos. “Iniciamos o trabalho da oficina com base na manipulação e
movimentação do corpo por meio da mímica. Isso tem interessado bastante os
participantes, que estão comparecendo todos os dias”, disse.
A artista circense Karina Lima contou que participar das oficinas no
IAP, além de ser muito satisfatório, reforça o aprimoramento e a capacitação
dos artistas. “Usamos aqui as técnicas e habilidade de corpo para a área circense.
O uso da mímica para a arte circense ajuda muito na construção do palhaço”,
afirmou ela, que também participa da oficina de Confecção, composição técnica
e dramaturgia de animação, ministrada por Marcos Ribas, em que foram
trabalhadas técnicas para a habilidade do ator em cena, a percepção da voz e
do seu espaço e a compreensão da atuação em equipe.
Audiovisual – Um dos destaques da programação foi a oficina de
Bonecos Quadro a Quadro, ministrada por Ulisses Pereira, Enzo Giaquino e
Guilherme Pam, que ofereceu aos participantes o conhecimento das técnicas
de stop motion, desde os aspectos teóricos até a finalização e
exibição dos filmes. Segundo Guilherme Pam, foi possível perceber que os
participantes têm um senso plástico bastante desenvolvido. “Todos os filmes
estão com uma qualidade muito boa, e os grupos conseguiram imprimir uma
identidade própria em cada um, de forma que eles fiquem diferentes um do
outro”, destacou.
Todas as produções da oficina serão exibidas na programação do
festival, neste sábado (8) e domingo (9), sempre a partir das 16h30, na Praça
Amazonas, durante os intervalos das apresentações teatrais. Elas também farão
parte do acervo de animações exibidas durante o festival nas demais cidades.
As exibições e apresentações têm entrada franca.
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Texto:
Pauline Protásio |
Educadores de 160 polos são capacitados para aplicar provas do SisPAE
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O Estado do Pará se prepara para realizar o diagnóstico anual da educação,
com a aplicação das provas do Sistema Paraense de Avaliação Educacional
(SisPAE), nos dias 26 e 27 de novembro, em toda a rede de ensino. O trabalho
de preparação envolve a capacitação de coordenadores dos 160 polos,
distribuídos em 141 municípios que aderiram à iniciativa, e de 19 unidades da
Secretaria de Estado de Educação (Seduc) na Região Metropolitana de Belém,
além de técnicos de referência.
Para o professor José Roberto Leal, representante da coordenação de
apoio às Ilhas, no Arquipélago do Marajó, a expectativa “é a melhor possível.
Esperamos mobilizar todos os envolvidos no processo, principalmente os das
escolas municipais. É muito importante a participação dos municípios nesse
processo de avaliação, pois só a partir daí é que teremos uma visão de onde
estamos e onde queremos chegar. Só uma gestão qualificada poderá beneficiar o
aluno, o principal agente desse processo”.
Roberto Leal participou de capacitação, em Belém, no Hotel Sagres, nos
últimos 4 e 5, quando foi orientado sobre os detalhes do funcionamento do
SisPAE, em 2014, a ser aplicado pela Fundação para o Vestibular da
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Vunesp), vencedora
da licitação da edição do Sistema neste ano, e que também estará nas edições
de 2015 e 2016.
A gestora Ducicléa Furtado Barbosa, da Unidade Seduc na Escola (USE
08), do Polo Marambaia, em Belém, que tem 18 escolas participando do SisPAE,
ressaltou que a formação tem grande importância para quem está envolvido
nessa da avaliação. “É uma questão de política pública. Qual interesse que
temos de saber sobre esse evento, por que participar? É para sabermos como
está o nível de nossos alunos, para que a gente possa dar maior atenção a
eles, e também melhor condição de trabalho para os professores e diretores.
Nossa participação, como gestor, é muito importante. Precisamos estar unidos
em busca desse ideal, que é melhorar o índice do Ideb no Estado. Para
obtermos esse resultado é preciso que haja o compromisso de todos”, afirmou.
A ideia da capacitação é fornecer aos representantes de polos os dados
necessários ao planejamento do processo de avaliação nas escolas estaduais e
municipais, e auxiliar esses técnicos na coordenação e orientação de suas
equipes na aplicação dos exames.
Nair Mascarenhas, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de
Educação (Undime), o encontro foi “muito gratificante”, pois todos os
presentes acreditam na possibilidade de promover uma educação pública de
qualidade no Pará. “Estamos aqui para ver isso acontecer em nossos
municípios. A parceria que a Undime - Pará tem com o Estado, com o Pacto pela
Educação do Pará, e com o próprio SisPAE, vem de um longo processo de
reuniões, encontros e discussões. Temos mecanismos que devem ser desenvolvidos,
para que possamos melhorar o índice do Ideb (Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica) no Estado. Acreditamos que planejando conseguiremos
chegar à melhoria do nosso Ideb até 2017”, disse Nair Mascarenhas.
Larga escala - Uma portaria publicada no Diário Oficial do
Estado, em 20 de outubro passado, instituiu o SisPAE e disponibiliza o
sistema para adesão pelos 144 municípios do Estado, “o que garante a
realização da avaliação em larga escala”, disse a coordenadora do Sistema,
Conceição Brayner.
Para ela, isso permitirá o monitoramento da aprendizagem e a
reorientação das políticas públicas, baseada na avaliação de desempenho dos
alunos. “O SisPAE possibilita subsidiar a rede pública no planejamento e na
execução dessa política, trazendo benefícios enormes, que garantem a
qualidade da educação. A expectativa é a participação de todos os municípios
do Pará, em torno de 200 participantes, gestores e coordenadores”, reiterou.
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Texto:
Jimena F. Beltrão |
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