Da Redação
Agência Pará de Notícias
Agência Pará de Notícias
Nesta segunda-feira (12), data em que se comemora o Dia das Crianças, a
população paraense ganhou mais uma grande obra na saúde: o Hospital Oncológico
Infantil Octávio Lobo, primeiro hospital público da Amazônia especializado no
tratamento de câncer para crianças e jovens de até 19 anos.
Durante a inauguração, o governador Simão Jatene, ao lado do secretário
de Estado de Saúde Pública, Vitor Mateus, autoridades, familiares do médico
Octávio Lobo e convidados puderam conferir os detalhes do espaço. O hospital,
anexo ao Hospital Ophir Loyola, tem um centro médico com 108 leitos, sendo dez
de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A estrutura tem capacidade para atender
15 pacientes concomitantes na quimioterapia e fazer 1.320 consultas de
ambulatório por mês e 378 internações.
“Esse hospital é um ganho para todo o Estado. Teremos mais de 100 leitos
para prestar um melhor atendimento para as crianças que tanto precisam de um
tratamento especializado. É com obras com essa que damos dignidade ao nosso
povo. Faço questão de dizer para cada paraense que esse hospital é público.
Nenhum paraense, nenhum brasileiro, nenhum cidadão precisa pagar absolutamente
nada além dos impostos que paga normalmente, para ter acesso, pois foi feito
com o imposto que todo mundo paga. É um hospital de altíssima qualidade, de
referência e faz parte de uma estratégia de implantação de serviços públicos de
média e alta complexidade em todo o Estado que, por sinal, era um dos grandes
desafios que estamos enfrentando”, afirmou o governador.
O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo começou a ser
construído no primeiro mandato do governador Simão Jatene. Na época, ele
deu início ao projeto de descentralização dos serviços de saúde com a
construção dos hospitais regionais de Santarém, Marabá, Altamira, Breves,
Redenção e o Metropolitano, em Ananindeua. Já no segundo mandato (2011-2014),
Jatene ampliou os investimentos na área da saúde e expandiu a rede hospitalar
com a inauguração de quatro novos hospitais: o Jean Bitar, o Galileu, a Nova
Santa Casa, em Belém, e ainda o Hospital Regional do Leste, em Paragominas,
além de retomar com mais agilidade as obras do Oncológico Infantil. Também
estão em andamento as obras do Regional de Itaituba, de Castanhal e
requalificação de hospitais municipais, como o de Abaetetuba e de Ipixuna do
Pará.
Investimento - Cerca de R$ 80 milhões foram investidos no novo espaço, entre a
estrutura física e equipamentos, o que irá garantir melhor qualidade no
tratamento dos pequenos pacientes. Nos cinco andares do prédio estão
distribuídas as áreas de quimioterapia, centro cirúrgico, centro de terapia
intensiva, clínicas pediátrica e de ginecologia, além de espaços lúdicos como
biblioteca, brinquedoteca e um solário, tudo decorado com imagens de desenhos
que as crianças internadas no Ophir Loyola produzem durante as oficinas.
“O remédio mais importante que esse hospital vai usar, além de todos os
tratamentos disponíveis, é o amor. Elemento que todo o hospital precisa, mas
esse particularmente tem um significado muito especial, pois você tem seres
ainda muito frágeis enfrentando o desafio já no início da vida de brigar pela
sobrevivência”, complementou Simão Jatene.
O hospital fará a diferença na vida de muitas pessoas, como na do
pequeno Magdiel, de 7 anos, que foi diagnosticado com leucemia há um ano. A mãe
dele, a costureira Marli Rodrigues, conta que o menino vem respondendo bem ao
tratamento graças ao atendimento no Ophir Loyola, e vê com muita alegria a
inauguração desse novo espaço para tratamento. “Meu filho será um dos
beneficiados nesse novo hospital. O que antes era bom, agora vai ficar melhor.
Fiz questão de vir conferir de perto e achei tudo muito lindo. Tenho certeza
que a cura virá muito mais rápida não só para o meu filho, mas para todos que
aqui forem tratados”, relatou emocionada.
Quem também está na expectativa para funcionamento é a dona de casa
Nildene de Oliveira Santos, 19 anos. Natural de Tomé-Açu, ela está há 15 dias
em Belém fazendo exames para a escolha do tratamento adequado para o tumor que
o filho de apenas 3 anos tem no braço. “Estou ansiosa pelo tratamento. Quero
ver meu filho logo curado. Saber que em breve o hospital vai funcionar e vou
ter um tratamento digno para mim é uma felicidade enorme. Só quem é mãe e passa
por isso sabe o que estou falando”, conta Nildene.
Cobertura – O novo hospital conta com profissionais de diversas áreas, entre
médicos, equipe de enfermagem, multiprofissional, administrativo e apoio
trabalharão para prestar o melhor atendimento aos pequenos pacientes. “Este é o
único hospital da região Norte público de oferta de serviço oncológico
pediátrico, e isso é um marco para nós. Uma demonstração do investimento que
governo do Estado está fazendo no sentido de proporcionar uma resposta a grande
demanda que nós temos na área de oncologia. Esta é mais uma das unidades da
rede que está sendo constituída. Em breve vamos inaugurar o oncológico de
Tucuruí. Santarém já está funcionando muito bem e temos também o Barros
Barreto. Com eles, teremos condições de diminuirmos as filas e melhor atender a
todos”, explicou destacou o secretário Vitor Mateus.
O novo hospital terá, além de solário localizado no quinto andar, outras áreas que amenizam o tratamento médico das crianças com câncer, como brinquedoteca e sala de música. "É provado que além de toda técnica envolvida, o amor e carinho no cuidado como paciente levam à melhora do quadro", afirma Vitor Mateus. O hospital leva o nome do médico Octávio Lobo, que criou em 1950 o Serviço de Radiologia e de Radioterapia do então chamado Instituto Ophir Loyola, iniciando de forma pioneira o tratamento do câncer através da Radioterapia no Estado do Pará e no Norte do Brasil. Até hoje, Octávio Lobo é considerado um médico de vanguarda por trazer tecnologias pioneiras para o Estado e influenciar toda uma geração. Na inauguração, o filho, Arthur Lobo, fez um emocionado discurso.
O novo hospital terá, além de solário localizado no quinto andar, outras áreas que amenizam o tratamento médico das crianças com câncer, como brinquedoteca e sala de música. "É provado que além de toda técnica envolvida, o amor e carinho no cuidado como paciente levam à melhora do quadro", afirma Vitor Mateus. O hospital leva o nome do médico Octávio Lobo, que criou em 1950 o Serviço de Radiologia e de Radioterapia do então chamado Instituto Ophir Loyola, iniciando de forma pioneira o tratamento do câncer através da Radioterapia no Estado do Pará e no Norte do Brasil. Até hoje, Octávio Lobo é considerado um médico de vanguarda por trazer tecnologias pioneiras para o Estado e influenciar toda uma geração. Na inauguração, o filho, Arthur Lobo, fez um emocionado discurso.
Segundo o
secretário, a ala do Ophir Loyola continuará funcionando, mas terá um novo
programa assistencial. “Ela vai deixar de ser pediátrica e será moldada ara
oportunizar a oferta de leitos para a oncologia adulta”, acrescentou Mateus.
Antes de entrar em funcionamento, o hospital irá passar pela etapa de
desinfecção, instalação e configuração dos equipamentos e treinamento da
equipe. O processo deve durar em tono de 30 a 40 dias e a previsão é que os
atendimentos se iniciem em meados de novembro.
Lidiane Sousa
Secretaria de Estado de Comunicação
Secretaria de Estado de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário