Polícia Civil já iniciou investigações sobre homicídio em hospital de
Belém
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O Sistema de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) acionou o
gabinete de situação, por meio do Centro Integrado de Operações (Ciop), e
informa que já foi iniciado o trabalho de levantamento de local de crime e a
perícia pelo CPC Renato Chaves, das circunstâncias do homicídio de Jaime
Tomas Nogueira, na noite desta segunda-feira (26). A Divisão de Homicídios,
da Polícia Civil, também já iniciou as investigações para apurar o
crime.
Jaime Nogueira, conhecido como “Pocotó”, estava internado em um
hospital particular, localizado na Rua Domingos Marreiros, sob custódia de um
agente prisional e dois policiais militares. Ele foi preso em flagrante ainda
no sábado, 26, após uma tentativa de assalto que resultou na morte do
policial militar Vitor Cezar de Almeida Pedroso.
De acordo com informações preliminares já repassadas por testemunhas,
oito elementos renderam a escolta e efetivaram o homicídio, por volta
das 21 horas. As equipes da Polícia Civil já estão recebendo as imagens para
proceder às investigações e identificar os suspeitos. Guarnições da Polícia
Militar estão nas ruas em diversos bairros realizando rondas preventivas para
garantir a segurança na capital. A Corregedoria da Polícia Militar também
acompanha as investigações.
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Texto:
Sérgio Chêne |
Segup instala gabinete de situação e apresenta medidas em coletiva à
imprensa
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No início da madrugada desta terça-feira, 27, a cúpula do Sistema de
Segurança Pública e Defesa Social concedeu entrevista coletiva no Centro
Integrado de Operações (CIOP) para informar sobre as medidas referentes ao
gabinete de situação instalado na noite de ontem, após o assassinato de Jaime
Tomas Nogueira, um dos suspeitos da morte do policial militar, da Rotam,
Vitor Cezar de Almeida Pedroso, durante tentativa de assalto ocorrida no
domingo, 25, no bairro da Cremação.
Acompanhado do secretário adjunto de Gestão Operacional, Hilton
Benigno; do comandante geral da Polícia Militar, coronel Roberto Campos e do
delegado geral Rilmar Firmino, o secretário Jeannot Jansen informou à
imprensa que a Polícia Civil, de imediato, iniciou o trabalho de levantamento
de local de crime e a perícia, pelo CPC Renato Chaves, das circunstâncias do
homicídio de Jaime Nogueira, conhecido como “Pocotó”. As investigações de
apuração do crime também foram iniciadas na noite de ontem.
“Estamos aqui para informar as medidas emergenciais do Sistema sobre o
caso. Não vamos admitir esse tipo de ação ousada. A cúpula está avaliando os
acontecimentos”, disse o secretário Jeannot Jansen.
O suspeito de envolvimento no homicídio do policial militar estava
internado em um hospital particular, localizado na rua Domingos Marreiros.
Ele estava sob a custódia de um agente prisional e dois policiais militares.
De acordo com informações preliminares já repassadas por testemunhas, nove
elementos renderam a segurança particular do hospital, a escolta e
efetivaram o homicídio, por volta das 21 horas. Os homens teriam chegado
de motocicletas e de capacetes.
Sobre a possibilidade de revide, por parte de policiais militares,
relacionado à morte do soldado Vitor Pedroso, o secretário esclareceu que “é
prematuro afirmar a participação de agentes, mas que é uma das linhas de
investigação”. “Qualquer conclusão agora é precipitada, e seria um erro”,
ressaltou.
“Se não foi um final semana dos menos traumáticos, também não foi um
dos maiores. Não podemos fazer nenhuma ligação dos homicídios registrados na
Região Metropolitana com a morte do soldado da Rotam”, respondeu o titular da
Segup. “Estamos aqui justamente para esclarecer sobre possíveis boatos e
mensagens em redes sociais”, completou. As equipes da Polícia Civil
já estão com as imagens das câmeras do hospital particular para
prosseguir com as investigações e identificar os suspeitos. A Segup não
considera o acontecido produto de um grupo organizado ou de milícias.
Reforço - Guarnições da Polícia Militar tiveram aumento de efetivo desde
a manhã de ontem, em diversos bairros. Estão sendo realizadas rondas
preventivas, policiamento ostensivo e barreiras de fiscalização em pontos
estratégicos da RMB. A Corregedoria da Polícia Militar também acompanha as
investigações.
No início da madrugada desta terça-feira, 27, a cúpula do Sistema de
Segurança Pública e Defesa Social concedeu entrevista coletiva no Centro
Integrado de Operações (CIOP) para informar sobre as medidas referentes ao
gabinete de situação instalado na noite de ontem, após o assassinato de Jaime
Tomas Nogueira, um dos suspeitos da morte do policial militar, da Rotam,
Vitor Cezar de Almeida Pedroso, durante tentativa de assalto ocorrida no
domingo, 25, no bairro da Cremação.
Acompanhado do secretário adjunto de Gestão Operacional, Hilton
Benigno; do comandante geral da Polícia Militar, coronel Roberto Campos e do
delegado geral Rilmar Firmino, o secretário Jeannot Jansen informou à
imprensa que a Polícia Civil, de imediato, iniciou o trabalho
de levantamento de local de crime e a perícia, pelo CPC Renato Chaves,
das circunstâncias do homicídio de Jaime Nogueira, conhecido como “Pocotó”.
As investigações de apuração do crime também foram iniciadas na noite de
ontem.
“Estamos aqui para informar as medidas emergenciais do Sistema sobre o
caso. Não vamos admitir esse tipo de ação ousada. A cúpula está avaliando os
acontecimentos”, disse o secretário Jeannot Jansen.
O suspeito de envolvimento no homicídio do policial militar estava
internado em um hospital particular, localizado na rua Domingos Marreiros.
Ele estava sob a custódia de um agente prisional e dois policiais militares.
De acordo com informações preliminares já repassadas por testemunhas, nove
elementos renderam a segurança particular do hospital, a escolta e
efetivaram o homicídio, por volta das 21 horas. Os homens teriam chegado
de motocicletas e de capacetes.
Sobre a possibilidade de revide, por parte de policiais militares,
relacionado à morte do soldado Vitor Pedroso, o secretário esclareceu que “é
prematuro afirmar a participação de agentes, mas que é uma das linhas de
investigação”. “Qualquer conclusão agora é precipitada, e seria um erro”,
ressaltou.
“Se não foi um final semana dos menos traumáticos, também não foi um
dos maiores. Não podemos fazer nenhuma ligação dos homicídios registrados na
Região Metropolitana com a morte do soldado da Rotam”, respondeu o titular da
Segup. “Estamos aqui justamente para esclarecer sobre possíveis boatos e
mensagens em redes sociais”, completou. As equipes da Polícia Civil
já estão com as imagens das câmeras do hospital particular para
prosseguir com as investigações e identificar os suspeitos. A Segup não
considera o acontecido produto de um grupo organizado ou de milícias.
Reforço - Guarnições da Polícia Militar tiveram aumento de efetivo desde
a manhã de ontem, em diversos bairros. Estão sendo realizadas rondas
preventivas, policiamento ostensivo e barreiras de fiscalização em pontos
estratégicos da RMB. A Corregedoria da Polícia Militar também acompanha as
investigações.
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Texto:
Sérgio Chêne |
Nota Fiscal Cidadã tem nova versão de programa para empresas
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A Secretaria de Estado da Fazenda informa às empresas
cadastradas no programa Nota Fiscal Cidadã, de estimulo à cidadania, que
foi atualizada a versão do aplicativo Nota Pará, que permite a transmissão
dos arquivos dos estabelecimentos para a Sefa. Todos os contribuintes
enquadrados na Nota Fiscal Cidadã devem baixar a nova versão para efetuar o
envio de arquivos.
Para fazer o download acesse o link http://nfc.sefa.pa.gov.br/index.php/aplicativos-manuais
Em caso de dúvidas ou dificuldades entre em contato com o 'Alô
Sefa' pelo 0800 725 5533.
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Texto:
Ana M. Pantoja |
Temas do Enem foram abordados pela Seduc na preparação dos alunos
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A redação foi uma das prioridades na preparação dos estudantes das
escolas estaduais em Belém e no interior do Estado para as provas do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem), tanto que o tema escolhido, “A persistência
da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, chegou a ser abordado
nas redações preparatórias dos alunos.
Nesta preparação dos estudantes ao Enem 2015, a Secretaria de Estado
de Educação (Seduc) organizou um grupo de dez professores para elaboração de
questões e provas de avaliações unificadas do ensino médio, em conjunto com
gestores das unidades administrativas e de escolas da rede estadual. As ações
e projetos relacionados ao Enem nas escolas foram acompanhados pelos gestores
e técnicos da Seduc.
“O tema da redação do Enem 2015 aborda a problemática da violência
contra a mulher, uma situação, infelizmente, recorrente na sociedade
brasileira. Este tema foi trabalhado de forma abrangente nas escolas
estaduais visando o exame. Na Escola Estadual Santa Maria de Belém, em
Batista Campos, por exemplo, os estudantes receberam uma palestra específica
sobre o tema proferida pela defensora pública Arlete Guimarães, como parte da
parceria entre a Seduc e o Ministério Público do Estado”, disse a diretora de
Ensino Médio e Educação Profissional da Seduc, Clara Yunes.
“Abordamos o tema em sala de aula, explicando para muitos alunos que
desconheciam o que é feminicídio e detalhes sobre a Lei Maria da Penha”,
afirmou a professora de português Hellen Suzandrei, da Escola Estadual Pedro
Amazonas Pedroso e do projeto Pro Paz Enem Digital.
Na Escola Estadual Celso Malcher, no bairro da Terra Firme, os
alunos também trabalharam o tema da violência contra a mulher. “A partir do
aspecto do feminicídio, os estudantes pesquisaram sobre aspectos da violência
contra a mulher, em jornais, revistas, artigos e na internet, e tiveram
contato com depoimento de mulheres que sofreram tipos de violência”, contou a
professora Érica Gomes, da Escola Celso Malcher.
O tema também mereceu destaque dos professores da Escola Estadual
Waldemar Henrique, no bairro do Benguí. “Os estudantes redigirem textos sobre
este tema é algo salutar. Considero plenamente válida a provocação trazida
pelo tema para apresentação de argumentos, além do aspecto estrutural da
redação, sob o ponto de vista das normas gramaticais. É um tema que deve ser
discutido por toda a sociedade, pelas famílias em especial”, frisou a
diretora, Clara Yunes.
Conteúdos – Na avaliação dos professores de ensino médio da
Seduc, as provas do Enem 2015 foram trabalhosas, mas os estudantes foram
preparados em sintonia com os conteúdos propostos e estão no páreo para obter
boas notas. Física e química foram os conteúdos mais difíceis no exame, como
avaliam os docentes, destacando que se voltou a cobrar conhecimento profundo
destas disciplinas.
O tema África, enfocado na prova da história, foi abordado na
preparação dos estudantes estaduais. Em geografia foram cobrados conteúdos
específicos e trabalhosos. Já em biologia as questões enfocaram
biotecnologia, meio ambiente em relação direta com geografia e química, o que
também foi trabalhado nas escolas públicas estaduais. A tecnologia da
informação foi outro tema abordado na prova. Em linguagens, chama a atenção
de professores e alunos a abordagem focada em arte, especialmente a
contemporânea. Temas atuais predominaram em sociologia. A prova de
matemática foi considerada pelos docentes como um pouco mais difícil que a de
2014.
A programação de preparação dos estudantes para avaliações de conteúdos,
como é caso do Enem, não será interrompida na Seduc após a provas do exame,
aplicadas no fim de semana. Ainda em novembro, estudantes do ensino
fundamental e médio em escolas estaduais e municipais participarão da Prova
Brasil e das provas do Sistema Paraense de Avaliação Educacional (Sispae),
que integra o Pacto pela Educação do Pará. Nos próximos dias, dirigentes da
Seduc se reúnem para avaliar as ações relacionadas ao Enem 2015 e as
propostas em discussão para 2016.
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Texto:
Eduardo Rocha |
Adepará e EGPA promovem cursos de qualificação a servidores do
interior
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A Escola de Governança Pública do Pará (EGPA) e a Agência de Defesa
Agropecuária (Adepará) promovem, de segunda (26) a sexta-feira (30), em
Marabá, os cursos “Qualidade de Atendimento do Serviço Público” e
“Desenvolvimento de Equipes de Trabalho”. Segundo a gerente de
Desenvolvimento e Capacitação da Adepará, Ada Glória, estão sendo capacitados
servidores com ensino médio.
“Isso é uma prova ao servidor que está no interior do comprometimento
da Adepará com o interior do Estado”, disse o gerente regional de Marabá,
Fábio Alan, na abertura dos cursos. Marinete dos Santos Borges, formada em
Ciências Contábeis e com especializações em gestão de pessoal, é a
ministrante dos cursos pela EGPA.
“O objetivo é desenvolver nos servidores habilidades e competências
com vista no aperfeiçoamento da gestão pública”, diz Ada Glória, salientando
o comprometimento da gestão em organizar mais cursos semelhantes, voltados,
sobretudo, aos servidores do interior. “A perspectiva é que em 2016 possamos
ofertar esses e outros cursos no interior às demais regionais da agência”,
afirma.
O diretor geral da Adepará, Luciano Guedes, esteve na abertura dos
cursos, ministrados na sede do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e
Agronomia (Crea) de Marabá. Ao todo, 34 servidores das regionais de São
Geraldo do Araguaia, Tucumã, Rondon do Pará, Tucuruí e Marabá participam. O
diretor geral ressaltou a maior aproximação entre a sede e as demais
regionais da agência. “Os principais polos da Adepará e do setor produtivo
estão no interior. A Adepará tem a obrigação de estar próxima do setor
produtivo, a fim de garantir bons produtos e serviços à população”,
afirmou.
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Texto:
Tylon Maués |
Jogos Mundiais Indígenas seguem com demonstrações de modalidades
tradicionais
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Os Jogos Mundiais Indígenas que estão sendo realizados em Palmas, no
estado do Tocantins, seguem até o dia 1º de novembro com exibição das
principais modalidades de caráter tradicional. Na tarde do último domingo,
25, na Arena Green, os indígenas fizeram exibições de cabo de guerra, arco e
flecha e arremesso de lança.
Os jogos reúnem dois mil indígenas de 32 locais. Do Pará, estão
participando os Gavião Parkatejê e Kykatejê, Assurini do Tocantins,
Wai-Wai e Kayapó. Segundo o coordenador das modalidades tradicionais
indígenas, Carlos Terena, esse evento no Tocantins celebra a integração dos
povos brasileiros e estrangeiros, representados por países como Nova
Zelândia, México, Argentina, Canadá e Mongólia.
Na manhã desta segunda-feira, 26, o clima em Palmas era de
tranquilidade, com temperatura amena e sem chuvas. A rodada do futebol
abriu a programação do dia. A tarde, a partir das 16h, começam as
exibições na Arena Green. A programação tem encerrado com seletivas do
concurso da mais bela jovem indígena.
Os moradores de Palmas também estão participando ativamente do evento.
Na área interna da Arena Green há feiras de artesanato, espaços multimídias,
praça de alimentação e uma ampla programação cultural e de
lazer. A Arena Green tem capacidade para cinco mil pessoas, mas a segurança
rigorosa tem evitado a entrada de muita gente e gerado filas
quilométricas dentro e fora dos portões do estádio Nilton Santos, onde foi
construída a arena.
Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas são uma iniciativa das Nações
Unidas (ONU), por meio por Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento
(Pnud), Ministério do Esporte e Governo do Tocantins. Dados colhidos junto à
imprensa de Palmas dão conta de que foram investidos R$ 17 milhões
do Pnud e mais R$ 4 milhões da Prefeitura de Palmas, com a qual o Pnud
assinou convênio. São 24 etnias, com delegações de países como
Austrália, Equador, Nova Zelândia, Rússia, Etiópia, Mongólia e Estados
Unidos, entre outros. As etnias brasileiras somam mais de 20,
com destaque para os povos Terena, Xavante, Pataxó, Bakairi, Javaé,
Karajá, Mamaydê e Kanela.
Confuso – Os Jogos também mostram a beleza das tradições indígenas,
porém, a organização rigorosa tem recebido muitas críticas da imprensa, dos
indígenas, artesãos e de muitos moradores da cidade que não conseguem ter
acesso à programação no interior da Arena Green. Os protestos começaram desde
o primeiro dia com moradores de Palmas revoltados com a presença da
presidente Dilma Rousseff.
Os índios também reivindicam o fim da PEC 215, que transfere a
prerrogativa da demarcação das terras indígenas para o Congresso Nacional. O
credenciamento gerou outra dor de cabeça. As primeiras delegações
indígenas que chegaram em Palmas amargaram horas na fila aguardando pela
liberação do documento. Vários indígenas como o veterano Akazu-y
Tabajara, de 68 anos, reclamaram da falta de atenção da comissão de
organização. Sobre esse assunto, a organização não se manifesta e diz apenas
que o credenciamento do evento encerrou dia 25 de setembro pelo site dos
jogos.
Saúde – Na tarde de domingo, 25, o debate na Oca da Sabedoria foi sobre
saúde da mulher e criança indígenas. Segundo Miriam Marcos Terena, do
Movimento nacional de Mulheres Indígenas, o debate no evento internacional
deverá dar mais destaque à luta das mulheres. Segundo o movimento, a
discussão atual pede apoio para as políticas de saúde específica às mulheres
indígenas, que segundo Miiram, estão passíveis de enfrentar as mesmas doenças
da população não indígena. “Temos preocupação com os casos de doenças
sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids, câncer do colo do útero
e diabetes, entre outros”, disse a líder.
O consumo de refrigerantes entre as etnias também está preocupando as
lideranças. Segundo relatos de mulheres que trabalham nas aldeias do
Tocantins e Norte do Brasil, o problema está avançando e muitos casos de diabetes
têm aparecido entre os idosos. A líder indígena Samila Xavante, que trabalha
em uma unidade de saúde da reserva de seu povo, os casos são
preocupantes e devem mobilizar a comunidade para solicitar mais atenção
por parte dos órgãos de saúde do governo federal.
O debate sobre saúde da mulher indígena contou também com a presença
de Graciliana Celestina, do Rio Grande do Norte. Ela disse que entre seu povo
a luta é pela qualidade da equipe que atende os indígenas. “Estamos
avançando, pois nossa equipe de saúde já é composta por pessoas do nosso
povo. E isso é importante porque existe a identidade e o respeito na hora de
atender nosso paciente”, disse. O próximo encontro das mulheres será num
fórum, em Brasília, antes do fim do ano.
Até o dia 1, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas seguem em Palmas.
Ainda faltam as provas de canoagem - que utilizarão canoas
confeccionadas no Pará -, corrida de cem metros, natação e a final do
futebol.
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Texto:
Selma Amaral |
Plataforma virtual traz espírito das Olimpíadas 2016 para a sala de
aula
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O Brasil já respira o clima das Olimpíadas do Rio de Janeiro,
programados para o ano que vem. E no embalo das competições, o Comitê
Olímpico Brasileiro (COB) e o Ministério da Educação (MEC) estabeleceram uma
parceria para a elaboração e implantação da plataforma virtual Transforma
Educação, que disponibiliza cursos on line para coordenadores pedagógicos,
professores e a comunidade acadêmica em geral que desejem aprimorar a
metodologia educacional em sala de aula explorando a interdisciplinaridade
dos esportes e dos jogos olímpicos.
As aulas, cursos e oficinas são todas on line e podem ser acessados no
site do Transforma Educação, gratuitamente, cabendo apenas ao interessado
fazer um cadastro. O participante receberá um certificado oficial do Comitê
Rio 2016, além de poder trocar experiências com profissionais da educação de
todo o Brasil.
"A Secretaria de Educação do Pará convida os professores e
técnicos a participarem dos cursos do Transforma Educação, pois entende que
esta plataforma contribui para o aperfeiçoamento dos docentes da rede
estadual", salienta Marizete Martins, diretora da Educação Infantil e
Fundamental (Deinf), da Seduc.
O Transforma Educação oferece três modelos de cursos de formação para
professores com metodologias que incentivam a prática de novos esportes
olímpicos ao mesmo tempo em que abordam a ciência e história por trás de cada
modalidade. A metodologia incentiva e capacita professores de Matemática a
explicar o movimento dos atletas por meio de cálculos e equações, enquanto
professores de História podem ressaltar e contextualizar a origem dos jogos
olímpicos e sua simbologia, assim como os professores de Educação Física
podem implementar práticas de esportes olímpicos nas escolas, alguns nunca
vistos pelos estudantes.
Por intermédio do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), a Seduc incentiva
os estudantes à adoção das práticas esportivas, ao ponto de ter atletas da
região convocados a participar das Paralimpíadas da Juventude. "O NEL
não poderia adotar outra postura que não apoiar e divulgar esse tipo de
iniciativa. A ideia de interrelacionar o esporte à educação é uma ótima
sacada. Mesmo matérias como Literatura, Língua Portuguesa ou Biologia podem
ser conectadas à prática esportiva e fazer parte do entendimento do aluno. Um
exemplo é a cultura do corpo, que já era exaltada na Literatura, assim como
na Anatomia e Biologia", ressalta a professora Gloria Guerreiro,
diretora do NEL.
As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.rio2016.com/educacao/ensino-distancia
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Texto:
Eliane Cardoso |
Projetos humanizados trazem melhorias ao paciente e ao ambiente
hospitalar
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O pequeno Guilherme Silva Santos é um dos muitos pacientes da ala
oncológica infantil do Hospital Ophir Loyola, onde está internado há um ano
por conta de uma leucemia. Em razão da doença e do longo período que o
tratamento requer, ele e a mãe precisaram deixar a cidade natal, Parauapebas,
para viver em Belém. Aluno da terceira série do Ensino Fundamental na Escola
Municipal Primavera, Guilherme teve que se ausentar do colégio, mas graças ao
Projeto Prosseguir, fruto de uma parceria entre as Secretarias de Estado de
Educação (Seduc) e Saúde (Sespa), ele não precisou interromper os
estudos.
“Quando eu cheguei aqui uma das minhas primeiras preocupações foi em
relação aos estudos do meu filho, se ele poderia continuar indo pra aula,
pois a partir de agora nossa vida é aqui, no hospital”, lembra Celisvane
Silva, mãe de Guilherme.
Pioneiro em classe hospitalar no Pará e consolidado a partir de 2003,
o Programa Prosseguir constitui uma modalidade de educação voltada para as
pessoas que, em razão de problemas de saúde que as imponha um tratamento
prolongado, precisam manter a continuidade do processo ensino-aprendizagem,
especialmente crianças e jovens. Ele proporciona condições para o resgate da
autoestima, minimiza suas perdas sociais, psicológicas e cognitivas e integra
paciente, família e escola
Cerca de 125 pacientes são atendidos por mês nas classes do
Prosseguir, que disponibliza aulas em todas as disciplinas para alunos do
ensino Infantil, Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
À frente do projeto desde sua implantação, o professor e médico
Walgner Tarcísio ressalta, com base em comprovações científicas, que a
realização de atividades voltadas ao lazer, entretenimento e educação em
hospitas acarretam a melhoria do tratamento clínico, aumentando as chances de
recuperação e cura. “Essa ferramenta busca inserir os pacientes e seus
acompanhantes ao ambiente hospitalar sem deixar um clima pesado e hostil.
Além disso, ajudam a reduzir o tempo de internação, o estresse e ajudam a
reproduzir a rotina normal da criança."
Implantada também de 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH)
prevê práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e
incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. Ela
busca transformar as relações de trabalho e construir, de forma
compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações nos modos
de fazer saúde.
Seguindo estas orientações, o Hospital Público Estadual Galileu, assim
como o Ophir Loyola, criou uma série de atividades voltadas à melhoria da
qualidade de vida dos servidores e dos usuários. Saulo Mengarda, diretor
geral do Galileu, explica que essas atividades contribuem significativamente
para a elevação da autoestima do paciente, fazendo com que eles respondam melhor
ao tratamento. “Os acompanhantes também são orientados e inseridos nas ações.
Pois, o pós tratamento hospitalar é tão importante quanto o período que eles
passam internados”, diz Saulo.
No Hospital Galileu, por exemplo, os pacientes tem à disposição, a
cada 15 dias, sessões de cinema. Com tudo o que um bom filme pede (isso
inclui suco, refrigerante e pipoca, dependendo da dieta estabelecida a cada
um), qualquer pessoa que esteja nas dependências do hospital pode participar
deste momento de confraternização. “A ideia é proporcionar lazer, terapia. É
fazer com que o paciente se sinta acolhido. Aqui, eles mesmos que escolhem o
filme que querem assistir”, conta Sandro Mendes, coordenador do Serviço de
Atendimento ao Usuário.
A Santa Casa de Misericórdia do Pará tem, desde 2008, uma gerência de
gestão de pessoas responsável por criar e executar projetos de humanização
com base na referência técnica do Ministério da Saúde. A coordenadora de
humanização e terapeuta ocupacional Clévia Dantas diz que as ações buscam
imprimir um novo conceito ao ambiente hospitalar. Além de beneficiar os
internos, os projetos acabam ajudando também os colaboradores e funcionários,
incentivando-os a adotarem atitudes baseadas no diálogo, respeito e
solidariedade.
Rosângela Monteiro, presidente da Santa Casa, enfatiza que a
instituição foi a primeira da região Norte a aderir à Política Nacional de
Humanização. “Um exemplo disso é a utilização da cadeira de rodas para o
transporte do paciente até o centro cirúrgico, quando o caso não exige maca.
Com esta atitude aparentemente simples conseguimos deixar o paciente mais à
vontade, reduzindo o medo e a tensão”, pontua.
A convivência diária com os pacientes da Clínica Pediátrica e do
Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Metropolitano de Urgência
e Emergência foi o fator que motivou a equipe da unidade a buscar meios de
levar alegria e acolhimento aos pequeninos por intermédio de ações como o
projeto Meu Amigo Herói.
Realizado nas dependências do CTQ, o projeto tem como objetivo
amenizar os traumas do tratamento hospitalar, assim como desmistificar a
ideia de que o profissional de saúde é indiferente ao problema dos pacientes.
As ações ajudam a amenizar os quadros de tristeza e depressão causados
pelo trauma de quem passou por um acidente, além de reduzir a percepção do
tempo de espera e a ansiedade.
Vestidos como personagens das histórias em quadrinhos, no papel da
Mulher Maravilha ou da "Super Homa” (apelido atribuído à versão feminina
do Super Homem pelo pequeno Adriel Aleixo), os colaboradores da Pró-Saúde
Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar promovem momentos
de recreação, lazer e diversão às crianças internadas no hospital. Para isso,
eles contam com a colaboração de parceiros, como os integrantes do Studio
Levitá, que fizeram uma performance de dança na última ação.
A ideia do hospital, segundo a coordenadora de Humanização Roberta
Cardins, é promover o riso usando a terapia do carinho no processo de
recuperação dos pacientes. “Acreditamos que o amor é o principal remédio para
que nossos pacientes se recuperem e possam voltar para casa livres do peso
que um tratamento prolongado de saúde impinge ao paciente”, detalhou.
Luana Monteiro acompanha o filho Lucas, que está internado no
Metropolitano. Para ela, o trabalho do grupo de humanização é muito bom para
animar as crianças. “Todos os hospitais deveriam ter programações como essa”,
reforça Luana.
Filho dela, Lucas Willian Monteiro, assistiu a última apresentação e
conta que gostou muito da dança. Mas a melhor parte, segundo ele, foram as
brincadeiras e os presentes. “As tias são muito legais”, conta o menino.
As mães Francinete Reis e Eliege Barbosa também ficaram surpresas com
o trabalho do grupo de humanização. Elas aprovaram a iniciativa do Hospital
Metropolitano e declararam que o ambiente ficou muito mais divertido. “Nossas
crianças ficam felizes com essas ações. Ajuda muito no tratamento”, comentou
Eliege Barbosa.
*(Colaboração: Assessoria de Imprensa do Hospital Metropolitano)
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Texto:
Bianca Teixeira |
IV Corrida e Caminhada do Servidor levam 1600 participantes ao Portal
da Amazônia
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Evento já tradicional na programação que comemora o Dia do Servidor
Público no Pará, a IV Corrida e Caminhada do Servidor reuniram 1.600
participantes na manhã deste domingo, 25, para mais uma disputa que tem como
principais motes a valorização e integração do funcionalismo, bem como o
incentivo à práticas que concorram para a melhorida da qualidade de vida.
Pela primeira vez em quatro anos, o evento teve como palco o Portal da
Amazônia, um dos principais cartões portais da capital paraense. A largada
foi dada às 6h30, com um percurso de dez quilômetros para os inscritos na
corrida e de quatro para os que optaram pela caminhada.
O primeiro lugar da corrida no masculino ficou com Renato Teixeira,
vencedor também das três últimas edições da prova. O segundo lugar ficou com
Antônio Mauro Guedes Lima e o terceiro com Tarcísio Diniz de Lima. Já na
categoria feminina, quem ocupou o lugar mais alto no pódio foi Sandra Gomes,
seguida por Cristiane Martins e Ana Coimbra.
Para Antônio Mauro, segundo colocado, a corrida representa um grande
incentivo. "Faço parte do Corpo de Bombeiros Militar do Pará e é a
segunda vez que participo do evento. A corrida, como qualquer esporte, é
importante para estimular a prática de atividade física e o bem estar,
fundamentais para a manutenção da saúde", disse ele, que já ganhou duas
medalhas pela participação na Corrida do Servidor.
Além de separar homens e mulheres, a prova também foi dividida por
faixa etária – 20 a 29 anos, 30 a 39, 40 a 49, 50 a 59 e 60 anos em diante –
e reservou espaço para deficientes visuais. Todos os participantes receberam
medalhas, e os primeiros colocados receberão troféu, medalha e premiação no
valor de R$ 1 mil (para o primeiro lugar), R$ 600 (segundo) e R$ 300
(terceiro colocado).
O governador Simão Jatene acompanhou a programação e destacou a
importância da iniciativa. "Essa competição mostra que não existe idade
para se cuidar e para adotar a prática da atividade física. Tivemos aqui a
participação de pessoas de 20 até 60 anos, o que mostra a diversidade e o
quão importante é o esporte para a integração das pessoas. Parabéns à equipe
que esteve à frente da organização desse evento, e também àqueles que fazem
questão de participar todos os anos não apenas pela conquista das medalhas em
si, mas pelo espírito de confraternização, que é a principal finalidade de
tudo isso", disse.
Alice Viana, secretária de Estado de Administração, também ressaltou o
caráter agregador da programação. "Ficamos felizes em proporcionar aos
servidores do Estado mais qualidade de vida. A Corrida e a Caminhada do
Servidor já se tornaram tradicionais no calendário de eventos do Estado e
representam um momento de confraternização, que a cada ano atrai a
participação de mais pessoas", ressaltou.
Sandra Henderson, titular da Diretoria de Gestão da Política de Saúde
Ocupacional da Sead, explica que o sucesso desta quarta edição do evento se
dá pelo desejo dos servidores de que essa ação tenha um caráter contínuo.
"Além de homenagear o funcionalismo, a Corrida e Caminhada do Servidor
contribuem para despertar nesse colaborador a necessidade de incluir práticas
saudáveis, descontraídas e integrativas que resultem num ganho em saúde e
qualidade de vida, além de fortalecer o programa Servidor na Academia."
Foram arrecadadas com as inscrições da corrida três toneladas de
alimentos que serão doados a instituições filantrópicas. A IV Corrida e
Caminhada do Servidor teve o patrocínio do Banco do Estado do Pará (Banpará)
e a parceria da Polícia Militar, Secretraria de Estado de Saúde Pública (Sespa),
Corpo de Bombeiros, Imprensa Oficial, Centrais de Abastecimento do Pará
(Ceasa), Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup),
Fundação Cultural do Pará (FCP), Instituto de Assistência aos Servidores do
Estado (Iasep), Cosanpa, além do apoio da Federação Paraense de Atletismo
(FPAT).
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Texto:
Luciana Benicio |
Projeto Portfólio traz novidades do mercado dos quadrinhos, games e
animação
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A Fundação Cultural do Pará promove de 27 a 29 de
outubro, na Casa das Artes, mais uma edição do Projeto
"Portfólio". A programação consiste na realização de uma palestra e
workshop sobre detalhes conceituais e técnicos do mercado profissional da
arte pop, como animação, games, quadrinhos e ilustração. O convidado
deste mês vai ser o animador paraense Isaac Braz, dono de um
vasto trabalho na área publicitária, bem como na produção de curtas
e médias metragens, além de desenvolver animações para os canais Globosat e
Multishow.
O objetivo principal desses encontros é informar e orientar os
participantes quanto às possibilidades que o mercado profissional das
áreas citadas oferecem e aproximar os artistas aspirantes dos
profissionais.
No dia 27, às 19h, no auditório da Casa das Artes, Isaac
Braz ministrará uma palestra sobre sua experiência profissional no
mercado da animação brasileira, destacando os trabalhos
para TVs privadas, elaboração de curta-metragem e relatos de como
se configura o trabalho freelancer nessa área. A palestra
tem entrada franca.
E nos dias 28 e 29, das 9h às 12h, haverá um workshop que mostra o
passo a passo do processo criativo, construção de personagens
e storyboard para animação através de exemplos e exercícios
práticos. Quem quiser participar deve enviar seu currículo e
mensagem de interesse para o email animalafcv@gmail.com até
o dia 26 (segunda-feira). As vagas são limitadas.
"A expectativa dos participantes é compreender melhor como
funciona esse mercado por meio da experiência relatada pelo Isaac, que
vai contar como conseguiu chegar e se manter nessa área
através da animação, além de manter uma boa relação com as empresas
longe do nosso Estado", ressalta o técnico em gestão cultural da FCP e
responsável pelo laboratório de animação do Curro Velho, Andrei Miralha.
PORTFÓLIO – O Projeto "Portfólio"
procura promover bate-papos que auxiliem quem está começando ou tem
interesse atuar no mercado profissional das artes pop, além
de proporcionar a avaliação e a orientação para a criação de portfólios
de ilustração, quadrinhos ou animação.
Serviço: Projeto Portfólio, com Isaac Braz. Casa das Artes
(Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica
Santuário).
Dia 27, às 19h no auditório da Casa das Artes – Palestra "O
Mercado de Animação e o Trabalho Freelancer"
Dias 28 e 29, de 9h as 12h – Workshop "Processo
Criativos sobre Animação". Inscrições pelo e-mail animalafcv@gmail.com até
o dia 26 (segunda-feira). Vagas limitadas.
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Texto:
Andreza Gomes |
Etnias paraenses fazem apresentação cultural em Palmas
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As etnias paraenses foram destaques na programação cultural dos jogos
Mundiais indígenas, que estão sendo realizados em Palmas (TO) até o dia 31
deste mês. Os Assurini do Tocantins, Kayapó Gorotire e Gavião se
apresentaram na Arena Green, na tarde deste sábado, 23, e animaram o público.
Um verdadeiro exército de jornalistas também acompanhou a programação, que
encerrou por volta das 22 horas com desfile das candidatas à musa
indígena dos Jogos e show pirotécnico.
Neste domingo, 24, o evento segue com disputas de futebol, arco e
flecha, corridas de cem metros e canoagem, entre outras modalidades. O
coordenador das provas e exibições tradicionais, Carlos Terena, conversou com
os jornalistas e disse que os problemas registrados na noite de abertura dos
Jogos foram pontuais. “O importante é que estamos aqui reunidos para esta
celebração. Os problemas em eventos grandiosos são naturais e precisamos
entender e estar preparados para contorná-los”, disse à reportagem da Agência
Pará.
O público tem marcado presença na Arena Green, com capacidade para
cinco mil pessoas. As filas para entrar no palco dos jogos começam a se
formar desde muito cedo. No interior do complexo, o visitante ainda
encontra uma feira de artesanato mundial, ações de agricultura familiar
indígena, a Oca da Sabedoria, museu com equipamentos digitais, além da praça
da alimentação. O show no centro de Arena Green é dos índios. A programação
deste sábado reuniu exibições dos povos do México e da Mongólia, além dos
paraenses.
Os arqueiros da Mongólia fizeram exibições com arco e
flecha, demonstrando extrema habilidade e pontaria com a utilização desses
instrumentos, tudo ao som de cânticos nativos para saudar os
espíritos. Mas o que chamou a atenção foram as roupas tradicionais usadas por
eles, um figurino que contrasta com o calor de mais de 30 graus de Palmas.
Homens e mulheres se apresentaram vestidos com uma capa colorida,
botas e chapéus nas cores azul, rosa e dourado.
Os mexicanos, que estão numa delegação numerosa, de 70 pessoas,
fizeram a exibição do “pelotamixteca”, algo inédito no Brasil. Segundo o
chefe da delegação, Salvador Diaz, trata-se de um esporte milenar que
utiliza uma bola pequena e luvas pesadas, somando até seis quilos. Dez homens
disputam a prova, que segundo a tradição foi resgatada pelos antigos
indígenas da etnia Oaxaca, originária do sul do México.
“A descoberta dessa modalidade veio dos sítios arqueológicos.
Estamos muito felizes em estar no Brasil pela primeira vez e poder mostrar
isso ao público”, informou o chefe da delegação. O colorido das indumentárias
e um estandarte com penugem de ganso também despertaram a atenção do público.
Os índios paraenses aproveitaram a ocasião para também fazer um intercâmbio.
Foi assim com o jovem guerreiro Demoti Kayapó Gorotire, de Cumaru do Norte,
que acompanhou atentamente a apresentação. "Achei muito bonito e
diferente”, disse o rapaz.
Após as exibições das delegações estrangeiras, chegou a vez das etnias
paraenses entrarem na Arena Green. Os primeiros foram os Assurini, do
Tocantins, que exibiram a Dança da Onça, segundo as tradições daquele povo
usada para espantar os “inimigos” da aldeia. Em seguida, entraram na
arena os povos Tapirapé, do Mato Grosso, que fizeram uma exibição rápida
para mostrar a beleza de suas pinturas corporais e adereços, como colares,
pulseiras e saias. Os Kayapó Gorotire fizeram a exibição do Ronkram, que
utiliza uma bola de coco e uma borduna, espécie de bastão de madeira.
A famosa Corrida de Tora, do povo Gavião, levantou o público. Mais de
vinte guerreiros se dividem para conduzir a tora, que pesa mais de 50 quilos,
dando a volta na arena. Houve ainda participação de índios da etnia Xavante,
do Mato Grosso, que fizeram questão de participar da corrida.
Os jogos também estão com programação paralela nos segmentos culturais
e de esporte. Estrelas como o capitão campeão Cafu, da Seleção Brasileira de
Futebol; Giba, do voleibol, e os atores globais Vitor Fasano, Lucélia
Santos e Marcos Frota também participam da programação dos Jogos Indígenas
Mundiais.
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Texto:
Selma Amaral |
Estoque do Hemopa sofre redução antes do feriado
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Neste sábado, 24, foram coletadas 97 bolsas de sangue
provenientes de doações voluntárias feitas na sede e na unidade
Castanheira do Hemopa. Esse número está bem abaixo da média considerada
ideal para a manutenção do estoque estratégico e atendimento da demanda
hospitalar, que é de 200 bolsas.
Por conta dessa retração, a Fundação Hemopa faz um alerta e
conclama mais uma vez a sociedade a se mobilizar em prol da doação de
sangue, considerando principalmente a proximidade de mais um
feriado prolongado, quando o banco de sangue do Hemopa costuma sofrer
uma redução de até 50% no número de comparecimentos de voluntários, o que
fatalmente compromete o atendimento de centenas de pacientes que
precisam de sangue no Estado.
Para Juciara Farias, gerente de captação do Hemopa, há uma necessidade
premente de se buscar o maior número de doadores de sangue, seja por
meio das campanhas externas, feitas com a colaboração da rede
de parceiros, seja com a captação de voluntários para as ações regulares
no hemocentro, de forma a garantir o suprimento seguro do estoque para
atender a demanda durante o período dos feriados, deste e do próximo final de
semana.
Os profissionais da área da saúde que trabalham na rede hospitalar tem
sido importantes aliados nesse processo, pela moblização de doadores junto
aos acompanhantes e familiares de pacientes. “Trabalhamos 100% com
voluntariado, essa grande missão só pode ser cumprida com esforço conjunto.
Precisamos que todos assumam a co-responsabilidade com o atendimento da saúde
pública, principalmente no que tange à causa da doação de sangue”,
ressalta a assistente social.
Um exemplo disto é um grupo de mulheres que pelo segundo ano se
mobiliza em torno de ações em apoio à campanha Outubro Rosa, realizada
pelas instituições de saúde em todo o País com o objetivo de conscientizar a
população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Cerca
de 50 mulheres de reuniram na Praça da República para distribuir informações,
lanches e camisas para incentivar a doação de sangue e cadastro de medula
óssea. “O objetivo é estimular as pessoas a virem doar não só em
outubro, mas nos outros meses também, pois sabemos que sangue é algo
necessário sempre, e essa causa é de todos”, declara a pedagoga Bibi
Alves, 62, coordenadora do grupo.
Critérios – Pode doar sangue qualquer pessoa com boa saúde, que tenha entre
16 e 69 anos e pese acima de 50 quilos. É necessário portar documento de
identidade original e com foto e estar bem alimentado. O homem pode doar
a cada dois meses, e a mulher a cada três. Adolescentes de 16 e 17 anos só
podem doar com a autorização dos pais ou de um representante legal.
Funcionamento do Hemopa sede e Castanheira durante o feriado
Dia 26, o expediente para coleta de sangue será, excepcionalmente, de
13h às 18h. No dia 30, não haverá serviço de coleta de sangue. No dia 31, o
expediente será normal: de 7h30 às 17h. No dia 2 de novembro, pelo feriado de
Finados, não haverá coleta de sangue. A partir do dia 3/11, o serviço será
normalizado. No entanto, a Gerência de Captação de Doadores ressalta que o
serviço de atendimento transfusional é ininterrupto.
Serviço: A Fundação Hemopa fica na Travessa Padre Eutíquio, 2109. A
Estação de Coleta Hemopa-Castanheira fica no térreo da passarela Pórtico
Metrópole, que dá acesso ao Castanheira Shopping, na BR-316.
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Texto:
Pâmela Assunção Fone:(91) 9825-3178 |
Programação de lazer marca a abertura das Olimpíadas do PEV Cremação
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A Praça Batista Campos foi o local escolhido para a cerimônia que
marcou, na manhã deste sábado, 24, a abertura das Olimpíadas do Programa
Escola da Vida (PEV) do 1º Grupamento Bombeiro Militar, que funciona no
Quartel da Cremação. O evento integrou os participantes do programa em torno
de uma programação de lazer.
As Olimpíadas do PEV Cremação buscam fomentar a pratica de esportes
com fins educativos, contemplando várias modalidades como futebol, vôlei,
queimada, cabo de guerra, natação, atletismo, artes maciais, xadrez, tênis de
mesa, escalada e até competições menos convencionais, como as que colocam à
prova a habilidade dos alunos em fazer nós e amarrações.
Na abertura da cerimônia, o comandante geral do Corpo de Bombeiros,
coronel Nahum Fernandes da Silva, destacou a importância do programa na vida
das crianças e jovens atendidos, "Devemos acreditar que é possível
construir uma sociedade justa e compromissada com uma vida mais digna para
nossas crianças e adolescentes, pois eles são o futuro desse mundo que
pretendemos construir, e precisam aprender hoje os valores e princípios que
vão guiá-los mais tarde”, ressaltou.
Inicialmente, quando de sua implantação no Quartel da Cremação, o
programa contava com a participação de 20 crianças, “Aqueles 20 primeiros
alunos foram, para nós, como sementes de algo muito maior que hoje se tornou
o que é o programa”, enfatizou o Major Arthur, que coordena o PEV na unidade.
Muitos pais acompanharam os filhos na programação de abertura das
Olimpiadas do PEV do polo da Cremação. Maria Silva, mãe de um dos alunos,
disse que o programa trouxe vários benefícios ao menino. “Fico muito feliz em
saber que meu filho integra esse projeto social da corporação. Confio muito
nessa instituição, que só tem agregado valor na vida dele”, declarou.
O evento teve como convidado especial o coronel BM da reserva Raimundo
Alexandre do Nascimento, um dos idealizadores do Programa Escola da Vida e
ex-comandante do quartel do 1º GBM, onde foi implantado o primeiro polo, em
1º de Abril de 1993.
O Programa Escola da Vida nasceu da necessidade de promover a cultura
de paz junto às crianças e jovens por meio da pratica esportiva, unindo
educação, lazer e cidadania.
As competições da Olimpíada do PEV Cremação acontecerão nos dias 24 e
31 de outubro; e 01, 07, 14 e 21 de novembro.
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Texto:
Roclane Damasceno |
Estações Cidadania batem recorde de atendimentos em 2015
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Este ano, as quatro Estações Cidadania instaladas na capital e no
interior – duas em Belém e outras duas em Santarém, no Baixo Amazonas, e
Marabá, na região de Carajás - superaram as expectativas e devem fechar
o ano com um número recorde de atendimentos à população.
De janeiro a setembro já foram mais de 347 mil, o que representa
um acréscimo de 10% em comparação com os nove primeiros meses do
ano passado, quando foi implantada a unidade de Marabá. Desde que as
primeiras foram inauguradas, nos bairros do Guamá e do Jurunas, em 2011, já
são cerca de 1,5 milhão de atendimentos feitos à população.
A unidade mais antiga, a do Guamá, onde anteriormente funcionava o
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SACI), é também a campeã de atendimentos,
com mais de 138 mil de janeiro a setembro deste ano. A de Santarém, que
atende diversos municípios da região, é a segunda do ranking, e já
contabiliza cerca de 100 mil atendimentos. Em seguida estão as unidades de
Marabá, com 56.128, e a do Jurunas, com 52.781.
Na avaliação geral, a expansão dos serviços, aliada
à aceitação da população, são os principais fatores para o bom
desempenho nos atendimentos das unidades, que crescem a cada ano.
Gerenciadas pela Secretaria de Estado de Administração Pública (Sead),
as Estações Cidadania passaram a ser implantadas na primeira
administração do governador Simão Jatene, com o objetivo de oferecer, em um
único local, um conjunto de serviços de utilidade pública. “A ideia é fazer
com que a população tenha acesso a todos os seus diretos com mais comodidade
e rapidez. E o que observamos é que, hoje, elas já fazem parte do dia a dia
das pessoas, o que nos deixa bastante satisfeitos. Justamente por isso, a
cada ano o número de atendimentos nessas unidades é maior”, observa Bernadete
Dela Flora Cruz, da Diretoria de Desenvolvimento Organizacional e Governança
Pública.
Para a secretária de Administração, Alice Viana, as
Estações Cidadania representam a resposta do Estado a algumas das
principais demandas da população, garantindo ao cidadão a prestação
céler e eficaz de serviços com base em um atendimento humanizado e o
retorno do que é arrecadado com seus impostos. "As
estações se consolidam como espaços de atendimento digno e a grande procura
da população comprova o reconhecimento dos bons serviços que o Governo do
Estado presta, covertidos em políticas públicas", reforça.
O último levantamento da Ouvidoria da Sead, que pelo menos duas vezes
ao ano realiza pesquisas de satisfação junto ao público em todas as unidades,
serve de embasamento para a fala de Bernadete Cruz. Segundo as últimas
pesquisas, no geral, a avaliação da população que utiliza os serviços
oferecidos nas unidades se mantém entre 'bom' e 'excelente'.
Quem está à frente das unidades no dia a dia também comprova o que
aponta a avaliação. Os coordenadores das Estações do Guamá, Zenon
Bajluk, e do Jurunas, Kelly Mendes, reoteram que, desde que foram
inauguradas, as duas unidades passaram a ser referência para a população
dessas áreas.
Soluções - A professora Nelma Oliveira, 49, foi atendida na Estação
Cidadania do Jurunas e reforçou a estatística. “A ideia é muito positiva,
porque muitas vezes a gente fica perdida, sem saber pra onde ir quando tem
que resolver várias coisas em pouco tempo, sobretudo quando se trata da
emissão de segundas vias dos documentos, como é o meu caso. E aqui não,
em menos de uma semana consegui resolver praticamente tudo, e o que eu não
resolvi fui orientada sobre como devo proceder para que meu problema
seja sanado”, disse a professora, que buscou a unidade no início deste mês
para passar todos os seus documentos do nome de solteira para casada, junto
com o marido, Salomão Silva, 61.
Já Salomão, que já conhecia os serviços da unidade, aproveitou para
resolver uma questão antiga: a pensão do filho. Ele contou que, logo que
a unidade foi inaugurada, procurou os serviços da Defensoria Pública, junto
com sua antiga esposa, para realizar seu divórcio. “Tudo foi feito por aqui
e, por isso, achei melhor resolver essa outra situação da mesma forma.
Naquela época eu decidi pagar a pensão em mãos para a mãe do filho, sem
depositar em juízo, o que me trouxe problemas, pois tive que pagar de
novo. Então foi marcada uma audiência e entramos num acordo, sendo que
dessa vez o defensor me orientou sobre como deveria pagar. Hoje vim
prestar contas, porque cumpri com todo o acordo”, comemorou.
Esta semana, o marmorista Mário Sérgio de Oliveira, 58, também
conseguiu resolver o problema que vinha enfrentando por ter perdido a
carteira de identidade. Ele procurou a Estação Cidadania na quinta-feira, 15,
e conseguiu agendar a retirada da nova via do documento para o início desta
semana. “Vim direto porque já sabia que tirava aqui e consegui rápido. Lembro
que antes tinha que dormir na fila, já aqui me surpreendi com a rapidez
com tudo foi feito”, contou Sérgio.
As filas, aliás, bem lembradas por Mário, eram um dos principais
problemas enfrentados na unidade, devido à grande demanda. Agora, com os
serviços agendados, apenas idosos e portadores de deficiência tem atendimento
preferencial.
Integração - Atualmente, 18 órgãos parceiros atuam nas
unidades de forma integrada, a fim de garantir agilidade na prestação dos
serviços à população. A Estação Cidadania de Marabá, por exemplo, é a
referência na região para a retirada de passaportes, por intermédio da
Polícia Federal, que tem um posto instalado na unidade. Além dos serviços
tradicionais ali disponibilizados, a população tem acesso a diversos
programas do governo, como o CredCidadão e o Cheque Moradia, e aos serviços
da Junta Comercial do Pará (Jucepa), do Instituto de Assistência dos
Servidores (Iasep) e da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará),
que também centralizaram seus atendimentos em um único local.
Outros órgãos parceiros nessas unidades são a Polícia Civil, o Banco
do Estado (Banpará), a Defensoria Pública, a Diretoria de Proteção e Defesa
do Consumidor (Procon/Sejudh), a Secretaria de Assistência, Trabalho, Emprego
e Renda, a Companhia de Saneamento do Pará, Rede Celpa, Tribunal Regional
Eleitoral, Secretaria Estadual de Fazenda, Corpo de Bombeiros e Departamento
Estadual de Trânsito. No local, também estão instalados cartórios e
infocentros, que ofertam cursos básicos de informática a população, além
de acesso gratuito à internet.
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Texto:
Amanda Engelke |
Ribeirinhos atendidos por projeto do Cipflu celebram o Dia das
Crianças
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Desde 2011, o projeto "Ribeirinhos da Paz", desenvolvido por
policiais militares da Companhia Independente de Polícia Fluvial do Pará,
vinculado ao Comando de Missões Especiais, promove o "Dia das
Crianças dos Ribeirinhos”. A ação deste ano reuniu, nesta sexta-feira, 23, um
grupo de 70 crianças de cinco comunidades ribeirinhas da Ilha do Urubuoca e
entorno, no município de Ananindeua. A garotada pode usufruir de um dia
inteiro de lazer e brincadeiras na sede no Clube de Cabos e Soldados da PM e
Bombeiros do Pará (ACSPMBMPA).
A programação começou bem cedo, antes da 7h, com a passagem da
embarcação da Companhia de Policiamento Fluvial (Cipflu) pelas comunidades,
de onde as crianças foram trazidas para o píer da Cipflu e de lá para o
clube, onde uma equipe de animadores já os aguardava para dar início à
programação. Além de terem acesso a todos os espaços da agremiação, reservada
especialmente para a festa, a garotada recebeu lanches e também brinquedos,
doados pelos colaboradores e parceiros do projeto.
Ribeirinhos da Paz
O projeto “Ribeirinhos da Paz” é uma ação preventiva no âmbito da
segurança pública, que atende crianças e adolescentes em situações de risco,
moradoras das comunidades ribeirinhas de Belém, com destaque para os que
residem na Ilha do Urubuoca. Por meio de uma série de atividades promovidas
no contraturno escolar, o projeto busca intervir positivamente na vida desses
jovens
por meio de incentivo e acompanhamento em práticas diversas que permitam o desenvolvimento de aptidões físicas, intelectuais, sociais e culturais.
Os meninos e meninas participam de aulas de artes marciais e iniciação
musical, além de atividades socioeducativas, considerando as individualidades
e trabalhando a formação de valores que os ajudem a incorporar novas
atitudes, melhorando não apenas a condição de vida de cada um, mas que também
reflitam nas relações familiares e na comunidade como um todo.
Atualmente, o projeto é desenvolvido no espaço da escola do Urubuoca e
atende 70 crianças e adolescentes, entre 4 e 16 anos, moradores das ilhas de
Paquetá, Urubuoca, Ilha Nova, Ilha Longa e Arapiranga. São alunos da Escola
Estadual Marta Conceição, do Anexo I Urubuoca, e da escola Lourival Cunha,
localizada em Barcarena.
Uma das atividades mais procuradas do projeto são as aulas de
Jiu-jitsu. E para atender a grande demanda pela modalidade elas foram
divididas em dois turnos: pela manhã são assistidas as crianças de 4 a 11
anos e, pela tarde, as de 12 a 16 anos. As aulas são ministradas de segunda a
sexta-feira, por policiais militares da Cipflu, que atuam como voluntários no
projeto.
Na iniciação musical, outra ação do projeto, as crianças recebem
noções básicas de violão, ritmo e introdução ao canto, além de trabalharem a
dança folclórica durante apresentações em datas festivas. Essas programações,
que contam com a parceria da comunidade católica Kerygma, envolvem também os
pais das crianças atendidas na formação musical.
Além das ações previstas no projeto, comemorações como o Dia das Mães,
dos Pais, das Crianças, Natal e outras similares integram a agenda anual de
eventos.
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Texto:
Leno Carmo |
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