Há vários anos, não vejo (pelo menos eu), um debate a altura
para candidatos a cargos majoritários institucionais em Belém. O alvo principal
dos demais concorrentes, é claro, o atual comandante, no caso o que se encontra
em exercício beneficiado por Lei Eleitoral. Antes, eles eram obrigados a
deixarem o cargo antecipadamente e colocar a cara ao debate e a aprovação dos
eleitores.
Hoje, eles permanecem na função e é claro, em um debate,
pelo menos o que assistir até na noite deste domingo, dia 25 e madrugada do dia
26, nada diferente do que aconteceu em outros canais de televisão da capital. O
que se encontra no pódio sendo atirados de todo os lados, porém, quando os
adversários se confrontam, é uma lambuzeira só. Uma melecada completa. Tal de
apadrinhamento entre ambos, a não ser aqui e acolá, um discorda, porém, se
revolvem com tapinhas nas costas. Isso é oposição? Ou covardia dos próprios
opositores que não querem ser cobrados também pelos seus opositores.
Seria medo de perder um espaço no degrau os leva para
próximo do atual líder? Seria medo de escorregar e ficar abaixo? O certo é que,
é uma vergonha total. Um verdadeiro NÃO VALE A PENA VER DE NOVO.
Que sustentação garantem esses opositores se não mudarem
suas posturas de ser. Quando estou só, quebram um pau danado contra tudo e
contra todos. São os maiorais. Quando se agrupam, mostram incapacidades de
resolver realmente uma questão com uma novidade para que venha trazer
benefícios em gerais.
Quando conseguem destronar o líder, necessitam de quatro
anos para aprender como se entrar primeiro no palácio onde ele dali irá
comandar os destinos de todos. Ai, param tudo o que o outro já vinha fazendo,
para poder entender que 2 + 2 é igual a 4 e não 5 e que 2 e 2 não é 4 e sim 22.
Ai começam todos os transtornos e reclamações gerais. Um prato cheio para a
mídia maior.
Nesta próxima quinta, a cidade estará atenta ao último
debate por um canal de televisão de Belém, tido como a pioneira, a de maior
audiência. Ai ao eleitorado que tem preguiça de buscar vasculhar direito as
propostas fica a mercê dos números dos Ibopes para poder definir seu voto. Ai
saem coisas erradas e o chororô da população se renova por mais 4 anos.
Uma pena que se continue tudo como antes, no quartel de Abrantes.
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