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quarta-feira, novembro 25, 2015

CONFIRA...





Governo acena com a liberação provisória do embarque de boi vivo em Vila do Conde
Pecuaristas do segmento da exportação de gado vão apresentar, nos próximos dias, um plano emergencial de contingenciamento para ser aplicado no Porto de Vila do Conde. O documento será avaliado e sua execução monitorada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) e pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O plano é fruto de um entendimento entre o setor produtivo e o Governo do Estado, ambos interessados em acabar com o impasse provocado pela Companhia das Docas do Pará (CDP), que ainda reluta em dizer como, quando e quem vai retirar os bois em decomposição no navio Haidar, afundado no Rio Pará há quase dois meses.
O acidente transformou o berço 300 do porto em área de risco, pois até hoje permanecem submersos o navio e parte de sua carga. A situação provocou a interdição do Porto do Conde para operações com carga viva. A restrição é uma medida preventiva. O naufrágio do Haidar evidenciou a fragilidade dos protocolos de segurança da CDP para lidar com situações emergenciais. Para que o porto retome a rotina, é preciso que a Companhia das Docas diga como pretende evitar novos acidentes e de que modo vai agir se eles acontecerem. Além disso, é indispensável tomar uma decisão acerca da retirada, transporte e destinação dos animais submersos. São protocolos de segurança necessários à preservação do meio ambiente e proteção da vida das pessoas.
Em reunião convocada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Adnan Demachki, debateu-se na terça-feira (24) uma solução temporária, de modo a não prejudicar os exportadores. Cerca de 51 mil bois destinados à exportação aguardam liberação do embarque em Vila do Conde. São animais já comercializados, e a demora embaraça os exportadores. Por isso, eles propuseram a apresentação do plano de emergência, que não atende a todos os protocolos necessários no contexto do acidente com o Haidar, mas ao menos garante condições de segurança para o transporte dos animais confinados em áreas de pré-embarque.   
Participaram da reunião técnicos da Semas, do Ibama, da Sedeme e representantes das empresas exportadoras Agropexport, Minerva Foods, Mercurio e da Associação Brasileira de Exportadores de Gado (Abeg). A solução apresentada evita prejuízos ao setor, como a quebra de contratos, e atende à preocupação das autoridades com a questão ambiental. É uma manifestação de boa vontade de ambos os lados.
“Não estamos liberando o porto em definitivo. Isso dependerá do cumprimento total das exigências feitas pelos órgãos ambientais. Trata-se de liberação provisória, emergencial, a ser consolidada até a semana que vem, para evitar novos danos econômicos e ambientais’’, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Luiz Fernandes da Rocha.
O Pará é o maior exportador de boi vivo do Brasil. Em 2014, foram exportadores 547 mil bois em 1,2 mil operações de embarque. O gado é retirado das fazendas e enviado para estações de pré-embarque, onde recebe tratamento para engordar até seguir viagem para o exterior. Atualmente, a produção de bois vivos do Pará abastece 75% do consumo total da Venezuela e 65% do Líbano. Além disso, 400 mil cabeças saem daqui, todos os anos, para o Nordeste brasileiro. “Temos o boi mais sadio do País. A exportação do boi em pé é a chancela da qualidade do boi do Pará”, disse Gastão Carvalho, fazendeiro e representante da Abeg no Pará.
A exportação de boi vivo ajuda a regular os preços para a pecuária e inclusive contribui com a própria agricultura de grãos, pois se produz ração do milho e soja produzidos no Pará para servir de alimentação para o gado no transporte de navio. “O desastre foi prejudicial a esse ramo da economia paraense, como também foi prejudicial à economia local em Barcarena, prejudicial a todos que exportam pelo porto, atingiu a população de Vila do Conde e até mesmo a imagem do Pará'', comentou Adnan Demachki”.
Texto:
Paulo Silber


Governadores debatem pacto por uma reforma nos Estados
O Movimento Brasil Competitivo (MBC) promoveu nesta quarta-feira (25) uma reunião de trabalho no World Trade Center, em São Paulo, entre lideranças do setor privado e gestores públicos, incluindo os governadores de quinze Unidades da Federação para definir metas que possam gerar um Pacto pela Reforma do Estado.
De acordo com Cláudio Gastal, secretário-executivo do MBC, a reunião tem o objetivo de definir a estratégia de encaminhamento político da possível reforma, propondo uma agenda de trabalho que inclui planejamento, orçamento e governança; gestão de pessoas e força de trabalho; receitas e gastos públicos; contratos e aquisições e instituições e resultados.  A ideia é avançar para se definir os pontos principais de um pacto pela reforma, que ainda será apresentado em conjunto com os gestores públicos.
Dez reuniões de trabalho preparatórias antecederam o encontro com os governadores, que aderiram ao movimento. “Temos eixos temáticos com propostas claras que podem ser encaminhadas, mas é necessária maior adesão de gestores e da sociedade para que os serviços públicos sejam melhores e o mercado possa conquistar maior competitividade, com geração de emprego, renda e crescimento econômico”, destacou Gastal.
REMÉDIO AMARGO - “Acho que esse é um bom combate e é por isso que estamos todos aqui. Mas não é um combate fácil. Será preciso tomar medidas difíceis e prescrever remédios amargos. É por isso que vai nos exigir muito”, avaliou o governador Simão Jatene. “Vivemos em uma sociedade descrente e impaciente. Por isso, um ponto fundamental é a questão da retomada de investimento. Vamos ter que sentar juntos, setor público, estatal e setor privado, para discutir fontes e formas de investimentos. Não dá para tratar um país com a heterogeneidade que o Brasil tem de forma homogênea”, ressaltou. “Eu tenho dito que o dia que nós formos inteligentes o suficiente, a ponto de utilizar a nossa diversidade para reduzir as nossas desigualdades, teremos encontrado um caminho mais razoável para todos”.
Para o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori,  a própria crise pode servir como motivador das reformas que precisam ser feitas. “O ambiente de dificuldade e as necessidades da sociedade são claras. Temos que trabalhar a questão do federalismo, com melhor divisão das receitas entre os entes federados, além da definição das responsabilidade de cada um”, destacou. O gestor gaúcho lembrou que, a exemplo do Pará, o Rio Grande do Sul também é exportador e por conta da desoneração das exportações convive com um hiato de arrecadação. “O país não vai sair da crise se não tiver a participação dos Estados e por isso um pacto entre nós é fundamental para que possamos propor as iniciativas que são necessárias”, afirmou. 
Na opinião do governador do Paraná, Beto Richa, os problemas comuns podem ser enfrentados em conjunto, por meio de uma só agenda. “Temos a necessidade de nos unir, por uma questão de sobrevivência. Ou nós quebramos os paradigmas ou os Estados poderão ser quebrados”, comentou. “A crise é muito dolorosa e temos de encontrar nela os mecanismos para propor as reformas necessárias, impedindo que a situação se agrave”, acrescentou Geraldo Alckmin, governador de São Paulo. 
CULTURA INOVADORA - Entre as propostas do MBC, está a ideia de tornar a gestão mais estratégica, colocando o Estado a serviço da produção e produtividade, com cultura inovadora; permitir que o Estado seja mais flexível e descentralizado, com menos burocracia e mais agilidade, além de pertencer mais à sociedade e não às corporações, entre outros conceitos e diretrizes. “Acredito que o esforço por estabelecer os conceitos e metas está bem delineado e agora devemos trabalhar numa agenda que seja capaz de implementar as ações para concretizar esse esforço desde já”, afirmou Marconi Perillo, governador de Goiás. “A ideia é de convergência, buscando aquilo que nos une – que é a procura por soluções – e não as nossas diferenças. É por isso que estamos aqui”, destacou Fernando Pimentel, de Minas Gerais.
O presidente do Conselho Superior do MBC, Jorge Gerdau, destacou que os debates do encontro superaram as expectativas, o que ocorreu mais pelo empenho dos governadores em buscar soluções aos problemas gerados pela crise.
“Houve uma identificação total, independente da coloraçãoo partidária ou política. Isso é algo muito positivo. Vamos preparar um resumo com as prioridades elencadas por todos, criando uma pauta de curto, médio e longo prazo. Vamos elencar dois ou três pontos que possam nos unir ainda mais. Vejo um padrão nas falas dos governadores e percebo que todos temos esperança de que esse esforço coletivo produza resultados que a sociedade está exigindo. Os temas precisam de condução e apoio político”, apontou Gerdau. 
 Estiveram presentes os governadores Simão Jatene (Pará), Ricardo Coutinho (Paraíba), Pedro Taques (Mato Grosso), Confúcio Moura (Rondônia), Luís Fernando Pezão (Rio de Janeiro), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Paulo Hartung (Espírito Santo), Beto Richa (Paraná), Geraldo Alckmin (São Paulo), Marconi Perillo (Goiás), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Marcelo Miranda (Tocantins), Paulo Câmara (Pernambuco) e José Ivo Sartori (Rio Grande do Sul).
Texto:
Daniel Nardin


Marajó recebe serviços de saúde e cidadania da Caravana Pro Paz
Começou na segunda-feira (23) a Caravana Pro Paz Cidadania no Marajó. São 16 dias de ações nos municípios de Bagre, Curralinho, Portel, Breves e Melgaço, com serviços de saúde e emissão de documentos. A ação é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Fundação Pro Paz em parceria com as secretarias de Estado de Assistência, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Saúde Pública (Sespa) e Segurança Pública e Defesa Social (Segup), e Defensoria Pública.
O primeiro município beneficiado foi Bagre, que recebeu três dias de ações, encerradas nesta quarta-feira (25). No período foram emitidas 690 carteiras de identidade, 222 carteiras de trabalho, 325 certidões de nascimento e 825 fotos 3x4, além de 190 atendimentos jurídicos. Além disso, a caravana oferece serviços de saúde especializados, com atendimento médico de clinico geral, pediatra e ginecologista. A equipe da Sespa oferece medicamentos básicos para a população.
Para Maria José, 51 anos, moradora de Bagre, a Caravana Pro Paz vem para beneficiar a população que mora no Marajó. “Nossa região fica muito longe da capital, e quando o Pro Paz traz estes serviços itinerantes até nós, toda a população é beneficiada. Fiz minha consulta de forma rápida e fui muito bem atendida. Estou muito feliz com esse trabalho do Governo do Estado”, afirmou.
A próxima parada da caravana será em Curralinho, de sexta-feira (27) a domingo (29). Depois, segue para Portel (1 a 3 de dezembro), Breves (5 a 8) e Melgaço (10 a 12). A estimativa é fazer, nos 16 dias de programação, cerca de 15 mil atendimentos.
Texto:
Mayara Albuquerque


Jornada psiquiátrica no Hospital de Clínicas discute os males da internet
A Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) recebe um dos maiores eventos na área da medicina psiquiátrica da região Norte. Durante três dias, de quinta-feira (26) a sábado (28), um conjunto de três jornadas discute os principais causadores dos transtornos mentais. O tema será ‘’Os desafios da saúde mental no Brasil do século XXI’’.
Entre os principais convidados está o psiquiatra Daniel Cruz Cordeiro, uma das grandes autoridades na área da emergência psiquiátrica, comorbidade psiquiátrica e dependência química. A abertura da jornada será a partir das 18h, no auditório Ronaldo de Araújo, no prédio administrativo do hospital, que fica na Travessa Alferes Costa, s/n.
A programação será dividida em conferências, mesas redondas e debates. Uma delas vai discutir os riscos que a dependência, ou o uso em excesso da internet, pode causar aos usuários. Entre os participantes estará Daniel Cruz Cordeiro, que abordará o tema “Quando o uso da internet passa a ser patológico?”.
A XII Jornada de Psiquiatria da FHCGV ocorre paralelamente à XII Jornada Paraense de Psiquiatria e à III Jornada da Liga Acadêmica de Psiquiatria. Os principais objetivos do evento são oportunizar discussões para melhoria da qualidade de atenção em saúde mental e psiquiátrica na região e fornecer troca de experiências e informações entre os profissionais da área de saúde mental e psiquiátrica.
Texto:
Felipe Gillet


Unidade da Jucepa em Jacundá agiliza regularização da atividade empresarial no município
Os empreendedores do município de Jacundá, na região Sudeste do Estado, não precisam mais se deslocar até a cidade de Marabá, distante cerca de 100km, para regularizar seus empreendimentos. A partir de agora o serviço de registro mercantil pode ser feito no próprio município, que ganhou nesta quarta-feira, 25, uma Unidade Desconcentrada (UD) da Junta Comercial do Pará (Jucepa).
“A missão da Jucepa, hoje, não é mais simplesmente fazer um registro de empresas, mas sim fomentar o desenvolvimento. Por isso a desconcentração é tão importante. À medida que nós implantamos unidades desconcentradas em qualquer município, nós temos certeza que esse município vai se desenvolver mais ainda”, afirmou o vice-presidente da Junta Comercial, Mauro Leônidas, que representou a presidente, Cilene Sabino, na cerimônia de inauguração.
As UD's funcionam como coordenadorias regionais da Jucepa e permitem que o registro das empresas passe a ser feito na própria cidade. Segundo o secretário geral da mais nova unidade, José Cláudio Alves, isso representa mais facilidade para a regularização da atividade empresarial nos municípios e, consequentemente, uma melhoria de arrecadação tanto para o Estado quanto para os municípios. “Nas quatro últimas unidades implantadas nós constatamos um crescimento de 30 a 40% da receita municipal, entre impostos e tributos relativos a atividade empresarial”, informou José Cláudio.
A UD Jacundá é a segunda Unidade Desconcentrada inaugurada esse ano. Com ela, já são 19 postos de atendimento da Jucepa em funcionamento no interior do Estado e Região Metropolitana. Estão previstas ainda inaugurações em Breves, Eldorado dos Carajás e São Miguel do Guamá, até o final do ano, e já foram iniciados os processos de implantação em Dom Eliseu, Anajás e Acará. “Esses empresários terão menos despesas para regularizar suas empresas, uma vez que você evita os custos com deslocamentos, principalmente em um estado com grandes dimensões como o nosso”, ressalta o vice-presidente da Jucepa, Mauro Leônidas.
Essa é justamente a expectativa da administração municipal. “Para as empresas, para o comércio, para o município, é uma realização muito grande. Nós vamos evitar que as pessoas tenham que se deslocar para outro município, já que ela vai poder fazer o serviço aqui mesmo na cidade”, comentou o vice-prefeito Itonir Tavares. “É mais facilidade para que o empreendedor informal se legalize e isso gera um incremento real para o seu negócio. O empresário que comprava com o seu CPF e não podia vender para o poder público e para os grandes empreendimentos, hoje, legalizado, totalmente formalizado, tem a oportunidade de oferecer o seu produto para todo esse mercado”, completou o secretário geral José Cláudio.
A unidade de Jacundá funciona na sede da Secretaria Municipal de Industria, Comércio e Agronegócio (Semica), localizada na Rua Bahia, S/N, na área central do município. O horário de funcionamento é das 8h às 14 horas.
Texto:
Anna Peres


Hemopa já recebeu mais de 1,5 mil voluntários na Semana do Doador de Sangue
Desde a abertura, no último dia 21, a campanha “Eu sou sangue bom”, do Hemopa, registrou o comparecimento de 1.560 voluntários, 560 apenas até as 16h30 desta quarta-feira (25), Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Os candidatos que compareceram à sede do hemocentro e à unidade de coleta do Castanheira foram recepcionados em clima de festa e agradecimento, com bolo e apresentações da Banda de Música dos Bombeiros, da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (Emufpa), do Conservatório Carlos Gomes e do Coral do Hemopa.
A presidente do Hemopa, Ana Suely Saraiva, lembrou que a data é comemorada em toda a hemorrede nacional, estimulada pelo Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados. “O doador voluntário é a razão de ser do Hemopa. Sintam-se abraçados por todos aqueles que precisam de uma doação de sangue para viver”, disse.
Doador de sangue há dez anos e aniversariante do dia, Ivo Barreto Pinheiro, 43, doa regularmente a cada dois meses, deixando sempre a última doação do ano para a campanha em homenagem ao Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. ‘’Comecei a doar sangue quando meu tio precisou de uma transfusão, mas naquele dia percebi a importância do ato. Pensei nas outras pessoas que dependem desse ato solidário e, desde então, doo frequentemente. É gratificante e faz bem’’, ressaltou.
A também aniversariante Giselle Cruz Brito, 33, que doa sangue há seis anos, conta que se tornou voluntária quando entrou no curso de técnico em enfermagem e percebeu a realidade da demanda transfusional. “É muito difícil captar doadores. A demanda aumenta a cada ano, e repor o estoque é muito importante. Doar sangue é simples, não há o que temer. Não nos custa nada, mas pode custar o amanhã de alguém’’, comentou.
A esteticista Maria Telma Magalhães da Silva é doadora de medula óssea. Ela fez o cadastro em 2011, e após dois anos foi contatada. Há seis meses viajou para Natal (RN), onde foi feito o transplante. ”Depois que me cadastrei fiquei muito ansiosa. Quando me ligaram, fui para ajudar uma pessoa que tinha leucemia. Foi importante, pois estes pacientes dependem diretamente da nossa boa vontade. É uma esperança se renova”, afirmou ela, que nesta quarta aproveitou as comemorações e fez a primeira doação de sangue.
A programação segue nesta quinta (26) e sexta-feira (27), com a recepção de caravanas solidárias no Hemopa, das 7h30 às 18h, e se encerra no sábado (28), com a oferta de serviços de beleza aos doadores, na sede do hemocentro, das 7h30 às 17h.
O Hemopa fica na Travessa Padre Eutíquio, 2.109, em Batista Campos, e no acesso ao Pórtico Metrópole, na entrada do shopping Castanheira (BR-316, km 1). As coletas são feitas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, e aos sábados, das 7h30 às 17h. Mais informações pelo Alô Hemopa: 0800-2808118.
Texto:
Mário Costa


Escola de educaçao tecnológica prepara alunos para atuação profissional
Duzentos estudantes da Escola Estadual de Educação Tecnológica Professor Anísio Teixeira, no Umarizal, participaram nesta quarta-feira (25) de programação que abordou o ingresso no mercado formal de trabalho. “Segundo pesquisadores, há oportunidades para aqueles que têm curso técnico. Então decidimos promover esse evento inédito na escola, o ciclo de palestras e oficinas ‘A escola de portas abertas para o conhecimento’“, disse o diretor da escola, Dário Merca.
Foram ministradas oficinas e palestras sobre elaboração de currículo e postura assertiva em entrevistas; Você S. A. – Você como seu melhor produto; elaboração de documentos oficiais; marketing pessoal e profissional e leitura e comunicação. Na oficina sobre currículos e entrevistas, os estudantes receberam orientações das professoras Zaira Venâncio e Geisa Begot.
“Na formatação do currículo é importante a veracidade das informações fornecidas pelos estudantes e colocar os pontos principais sobre o desenvolvimento acadêmico, as qualificações. Com relação à entrevista, é preciso ter tranquilidade, postura adequada, vestimenta e aparência, entre outros aspectos”, afirmou Zaira.
A estudante Melissa Ferraz, 14 anos, do curso de Secretariado, ofertado pela escola, disse que a oficina é uma oportunidade para que os alunos possam aprender aspectos fundamentais na busca por empregos, no começo da carreira profissional. “Ela é importante nessa preparação”, frisou.
Na oficina Você S. A. – Você como seu melhor produto, os professores Neldson Neves e Paloma Lobato discorreram sobre como é determinante para o estudante e mesmo aos profissionais assimilarem conhecimentos e revisarem conceitos e processos na busca de melhor atuação profissional.
“A oficina trabalhou o desenvolvimento de cada um, as habilidades, assim como o trabalho em equipe. Quem não investe m si tem sérias dificuldades. Isso a gente tem que fazer desde agora. O jovem recebe muitas informações, mas precisa refletir sobre elas. É todo dia aprender alguma coisa e entender que não pode parar”, afirmou Paloma Lobato. A programação na Escola Anísio Teixeira foi acompanhada pela pedagoga Lívia Melo, da Coordenação de Educação Profissional da Seduc.
Texto:
Eduardo Rocha


Seduc debate a inclusão da cultura negra no currículo escolar
A Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (Copir) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) deu início, nesta quarta-feira (25), ao Seminário para Elaboração de Conteúdos Étnico-Raciais, que destaca a aplicabilidade da Lei 10.639, que estabelece o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas do País.
Integrante do Centro de Estudos de Defesa do Negro no Pará (Cedenpa), a professora doutora Zélia Amador de Deus abriu o seminário ao falar que o Brasil precisa conhecer sua própria história, com ênfase para a participação da população negra na construção do País. “Os currículos escolares precisam privilegiar essa participação. Por isso, é importante que a Secretaria de Educação discuta. É importante que os professores trabalhem nessa linha, porque essa é uma linha de descolonização do ensino”, frisou a educadora.
Creusa Santos, da Copir Seduc, informa que o evento visa orientar os professores das escolas públicas estaduais, em Belém e no interior, sobre a inclusão da temática racial no currículo escolar, bem como a história da África e dos africanos e sua contribuição para a formação da sociedade brasileira. “Estamos fazendo um movimento para que todas as disciplinas do currículo alcancem a temática étnico-racial, porque consideramos que esse conteúdo deverá perpassar o currículo como um todo e não apenas as disciplinas que a lei coloca como prioritárias”, afirmou Creusa Santos, ao ressaltar que a legislação vigente diz que, preferencialmente, esse conteúdo seja trabalhado na disciplina de Arte, História e Literatura.
O evento acontece no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), e prossegue nesta quinta-feira (26) quando será homenageado o professor Vinícius Darlan Andrade, um dos vencedores do 7º Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero: experiências de promoção da igualdade étnico-racial em ambiente escolar, do Centro de Estudos de Relações do Trabalho e Desigualdades (CEERT).
Instituída em 2003, a Lei 10.639 é reconhecida pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) e recentemente essa demanda foi incluída na dinâmica curricular do Estado via Plano Estadual de Educação (PEE), em sintonia com o Plano Nacional de Educação (PNE). Cento e sessenta professores da rede pública e convidados de instituições participam da programação.
Texto:
Eduardo Rocha


Mistura Regional apresenta espetáculo regional na Estação das Docas
Nesta sexta-feira (27), a última edição de novembro do projeto Pôr do Som, da Estação das Docas, recebe a Companhia de Danças Folclóricas Mistura Regional, com o espetáculo “Cultura e arte em toda parte”. A apresentação começa às 18h30, na orla do Armazém 3 do espaço. A entrada é franca.
Para os espetáculos foram selecionadas as lendas do boto, iara e vitória régia. Toada e merengue também farão parte da apresentação, que reunirá 30 pessoas, entre músicos e dançarinos. O carimbó, patrimônio cultural imaterial do Brasil, terá um bloco especial. O Mistura Regional foi fundado no bairro do Marco, em Belém, há 13 anos.
“Para essa apresentação vamos levar dois grupos convidados, um de senhoras da melhor idade e dez meninas que vão mostrar coreografias de balé folclórico. Essa é uma iniciativa para estimular cada vez mais o surgimento de outros grupos”, diz o fundador do grupo Mistura Regional, Cleber Raiol.
Serviço: A Estação das Docas fica no Boulverd Castilhos França, s/n, bairro Campina. Informações: (91) 3212-5525, ramal 30, ou no site www.estacaodasdocas.com.br.
Texto:
Fernanda Scaramuzzini


Convênio garante qualificação profissional a trabalhadores de frigoríficos
A Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) firmou convênio nesta quarta-feira (25) com o Serviço Nacional de Aprendizagem (Senar) para a oferta de nove cursos de capacitação social e profissional para 200 pessoas, entre jovens e adultos, que atuam em frigoríficos nos municípios de Altamira, Benevides, Bragança, Igarapé-Açu, Marabá e Marituba.
A assinatura ocorreu na abertura do 44º Encontro Ruralista, na Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), reunindo o secretário adjunto da Seaster, Everson Costa, o presidente da Faepa, Carlos Xavier, o superintende do Senar, Walter Cardoso, e a presidente da União Nacional da Indústria e Empresa das Carnes (Uniec), Karen Destro.
Segundo Everson Costa, o convênio foi firmado para suprir a demanda de qualificação dos frigoríficos. “O investimento em qualificação profissional em segmentos como agroindústria e agricultura familiar, visando à inclusão social e o acesso ao mundo do trabalho, é uma resposta do governo à crise. A indústria é a área que mais cresce no Estado, então temos que colocar pessoas capacitadas para ocuparem essas vagas de emprego”, destacou.
Karen Destro frisou que a qualificação será fundamental para que as vagas de emprego que estão sendo ofertadas nos frigoríficos sejam ocupadas. “Temos muitas vagas de emprego nos frigoríficos, que não estavam sendo ocupadas devido à falta de trabalhadores qualificados”, explicou.
O superintendente do Senar espera que sejam firmados mais convênios que busquem garantir mais emprego no Pará. “A qualificação dos profissionais é importante para que aumente o número de trabalhadores com carteira assinada. Esperamos que cada vez mais possamos firmar parcerias como essa para o crescimento do Estado”, disse.
Texto:
Inara Soares


Biblioteca de Detran faz 15 anos e promove atividades em escola
A Biblioteca Irmãos Guimarães, do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), promoveu atividades do Projeto Trânsito Livre para a Leitura, na manhã desta quarta-feira (25), destinadas a estudantes do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Alda Eutrópio de Souza. O evento faz parte das homenagens alusivas aos 15 anos de criação do espaço, completados no último dia 16. Os alunos participaram de atividades lúdicas, assistiram a vídeos educativos e palestras sobre a temática do trânsito e também interagiram com os pedagogos durante demonstrações sobre o uso de equipamentos de segurança e a condução de menores em veículos.
Segundo a gerente em exercício da biblioteca, Fátima Guerreiro, os palestrantes usam uma linguagem mais acessível às crianças, que consiste em explicações simples, com teatro de marionetes, vídeos e jogos educativos voltados a este segmento. “O objetivo da biblioteca é despertar na criança a atenção e os cuidados que devem ser adotados ao caminhar nas ruas, por exemplo, além de ensinar a elas regras básicas sobre trânsito e fazer com que conheçam os equipamentos obrigatórios, como o cinto de segurança e a cadeirinha”, disse.
Cerca de 30 crianças, entre 8 e 9 anos, participaram da programação e se mostraram bastante entusiasmadas durante as demonstrações. “Não vejo a hora de chegar em casa e contar para minha mãe todas as coisas legais que aprendi”, disse a estudante Jamily Lisboa, 9 anos. Para a professora Rosalina Albuquerque, o contato dos pequenos com os livros, desde cedo, é muito importante, assim como o conhecimento sobre as regras básicas de trânsito. “Durante o mês de setembro fizemos uma programação especialmente dedicada ao trânsito, com o objetivo de auxiliar na boa formação de futuros condutores e, desta forma, também conseguimos alcançar os pais das crianças”, ressaltou a professora.
História – O nome dado à biblioteca é uma homenagem a Joaquim Guimarães Neto e Jaqueline de Sousa Guimarães, jovens irmãos que morreram vitimados por um acidente de trânsito, em novembro de 1999, em Belém. Após a tragédia, os pais iniciaram uma forte campanha de conscientização, que mobilizou a sociedade e culminou com a homenagem do Detran.
Com a intenção de resgatar a memória do Detran no Pará, a biblioteca foi aberta ao público, em novembro de 2000. É a primeira no país a oferecer aos visitantes assuntos referentes ao trânsito. O pioneirismo mereceu a visitação de diretores de demais Detrans do país, interessados em conhecer a estrutura e o funcionamento da biblioteca e adaptar o modelo paraense em outros Estados.
Situada em uma área carente de bibliotecas públicas, a Irmãos Guimarães desempenha um papel relevante para a comunidade do entorno do Detran, onde o público tem acesso a periódicos diários, revistas, pesquisas, estudos e também à internet. O acervo, com cerca de cinco mil títulos, é constituído por centenas de obras de conhecimentos gerais, português, matemática, literatura, história e ficção, além de publicações sobre o trânsito que subsidiam trabalhos e incentivam atitudes seguras.
Além do material bibliográfico, a biblioteca dispõe de um vasto material direcionado, exclusivamente, ao público infantil, entre brinquedos, DVDs, desenhos, pinturas, jogos educativos e obras de assuntos variados, com foco nas temáticas sobre trânsito e meio ambiente. Qualquer pessoa pode visitar, consultar ou pesquisar o acervo da biblioteca do Detran. A biblioteca fica no segundo andar da sede do Detran, na Avenida Augusto Montenegro, aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Texto:
Lene Alves


Iterpa investe em tecnologia e melhora acesso à informação aos usuários dos serviços do órgão
Para melhorar o acesso à informação em relação aos dados fundiários e aos serviços prestados pelo órgão, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa) implementou novas normas e procedimentos a fim de tornar mais ágil o trâmite dos processos cadastrados no Instituto. Além do reforço da equipe de protocolo para encaminhamento dos documentos, a direção vem investindo em tecnologia para dar mais celeridade aos processos. 
Em parceria com a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), o órgão lançou uma plataforma digital que vem garantindo ao público, de qualquer lugar onde esteja, acesso às informações sobre o andamento e os despachos dos seus processos. Antes, a consulta informava apenas o local onde o documento se encontrava, não identificando, por exemplo, as pendências. Hoje, as informações são apresentadas de forma mais detalhada. “Isso é um grande avanço porque assegura mais agilidade ao trâmite dos processos, permitindo que o usuário, em tempo real, possa identificar e sanar alguma pendência em seus documentos, se esse for o caso”, afirma o presidente do Iterpa, Daniel Lopes.
O Iterpa também lançou um novo site para melhorar e facilitar o acesso do público às informações fundiárias do Estado. O novo portal traz informações sobre legislação, notícias, consultas à documentos e outros assuntos de interesse do setor. Todas as ações vêm se somar a implantação, em breve, do Cadastro Rural Fundiário (Carf), um moderno sistema de base digital que vai funcionar como um banco de dados de referência e inovador do setor e, também, vai agilizar o trâmite dos processos em andamento no órgão. O Carf vem sendo construído em parceria com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), por meio de um termo de cooperação técnica que foi assinado para esse fim.
O Instituto, também em parceria com a Auditoria Geral do Estado (AGE) e Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), começa a disponibilizar em seu site e em seu espaço físico o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), conforme é exigido pela Lei de Acesso à Informação a fim de garantir maior transparência em todas as informações fundiárias de interesse da sociedade.
Texto:
Tânia Monteiro


Justiça determina efetivo mínimo de 50% durante greve dos servidores da Adepará
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) determinou nesta segunda-feira (23) que o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Público Agropecuário e Fundiário do Estado do Pará (Stafpa) mantenha, durante a greve dos servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), um efetivo mínimo de 50% do quadro em atividade, sob pena de R$ 5 mil por dia ao sindicato em caso de descumprimento da decisão.
A decisão, em caráter liminar, deixa claro que a greve vem prejudicando a economia e o serviço à população nas áreas de atuação da Adepará, de defesa e proteção agropecuária. No despacho do desembargador José Roberto Bezerra Júnior, determina que "o sindicato agravado mantenha 50% dos servidores nas atividades essenciais relativas à emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), atividades de inspeção e defesa animal desenvolvidas nos estabelecimentos frigoríficos do Estado e atividades de inspeção e defesa vegetal, para resguardar a segurança alimentar nos municípios do interior e nos que integram a Região Metropolitana de Belém, devendo ainda a entidade agravada garantir a regular e ininterrupta execução dos trabalhos desenvolvidos pelos servidores da Adepará".
O sindicato tem que, imediatamente, cumprir a decisão liminar tão logo seja citado e intimado oficialmente. A diretoria geral da Adepará, assim como representantes das secretarias de Estado de Administração e a de Fazenda, já se reuniu com representantes do movimento grevista, mantendo sempre aberto o espaço ao diálogo, explicando as limitações burocráticas e legais para que não seja possível atender a todas as reivindicações.
A ação cautelar protocolada pela Adepará visa a manutenção dos serviços essenciais da agência, impedindo a abusividade da greve e para que não haja prejuízo algum à população paraense, como a perda de empregos e perigo à saúde pública. Com a greve, a agência estava impossibilitada de atender plenamente os serviços de segurança alimentar, com a população sujeita a consumir produtos sem a necessária aferição sanitária exercida pela Adepará. Além disso, a ação cita a suspensão de emissões de GTAs como já prejudicial à economia estadual, com perdas acumuladas de mais de R$ 10 milhões.
Texto:
Josué Cidade


Workshop com palestrantes nacionais discute Educação no Sistema Prisional
Cerca de 100 servidores da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) participam do I Workshop de Formação dos Profissionais da Educação das Prisões do Estado do Pará, iniciado nesta terça-feira (24), no Hotel Gold Mar, localizado no bairro do Telégrafo, em Belém. Promovido pela Susipe, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), o evento conta com o apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação (MEC).
Com o tema “Saberes necessários à prática educacional”, o Workshop reúne na capital, diretores, agentes prisionais, técnicos e coordenadores pedagógicos de 32 unidades prisionais. Através de palestras, oficinas, mesas redondas, rodas de conversa e mostras de experiências, o evento pretende apresentar novas perspectivas para a educação prisional no Pará.
Participaram da mesa de abertura do evento, o superintendente da Susipe, Cel. André Cunha, o diretor do Núcleo de Reinserção Social da Susipe (NRS), Ivaldo Capeloni, a coordenadora da Educação de Jovens e Adultos da Seduc, Núlcia Azevedo, a gerente da Divisão de Educação Prisional (DEP), Aline Mesquita e o professor adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF), Elionaldo Julião.
Para debater ações e inspirar os servidores, o Workshop conta com a presença de palestrantes nacionais, com ampla experiência na educação para pessoas privadas de liberdade. A intenção é, cada vez mais, proporcionar a compreensão de como as atividades educacionais podem transformar os indivíduos encarcerados.
“O evento foi pensado para poder sensibilizar os diretores, os agentes e os técnicos com a relação à necessidade de oferta da educação. Conseguir trazer diretores de várias casas penais, até mesmo das que ainda não possuem aulas regulares, faz com que nós deixemos ainda mais claro da importância que a educação tem no processo de reinserção social”, afirma a coordenadora da Seduc, Núlcia Azevedo.
Educação Prisional - Os resultados positivos de educação prisional nas penitenciárias do Pará têm crescido desde 2011. Com o workshop se espera que essa evolução seja ainda maior. “Este evento é um marco que coroa todo o trabalho feito neste período. Hoje temos um aumento de 106% de envolvimento nas atividades educacionais. São 14% dos detentos de todo o Estado estudando, enquanto essa média, no Brasil, é de 10,7%. Nosso papel é fazer com que a Educação nas casas penais flua cada vez mais”, diz o diretor do NRS, Ivaldo Capeloni.
Abrindo a programação do evento, o professor da UFF falou ao público sobre os desafios existentes, e já vivenciados, na história da educação prisional brasileira. Mestre em Educação e Doutor em Ciências Sociais, Elionaldo Julião é reconhecido pelo empenho e dedicação no estudo da educação voltada para as pessoas privadas de liberdade.
“O número de pessoas presas tem crescido ao longo dos anos e não é raro ver que os sistemas prisionais dos Estados não conseguem acompanhar esse ritmo. Fico feliz em conhecer os números atuais do Pará na Educação. Saber que o sistema, o Estado, está interessado em melhorar a cada dia é animador. É inadmissível que profissionais que atuam na educação prisional não sejam capacitados para isso”, afirma o professor.
Expectativa - Entre os participantes do workshop, a expectativa por novas experiências era unânime. Para o diretor do Centro de Recuperação Regional de Redenção (CRRR), Kleber de Sousa, os exemplos apresentados no evento poderão ser aplicados para aprimorar as atividades e o desempenho dos internos na educação.
“A gente espera, em um breve período, colocar em prática tudo aquilo que aprendemos aqui. A educação no sistema prisional deve ser vista como estratégia de trabalho. Penso que através da educação é que nós conseguimos mudar o comportamento de alguns internos e é através dessa mudança que nós podemos ter posteriormente um interno mais bem preparado para a sociedade”, observa Kleber.
Potencializar as atividades educacionais dentro das unidades carcerárias tem sido uma das prioridades da atual gestão da Susipe. “Nós não podemos esperar que uma pessoa saia diferente do sistema carcerário, sem oferecer condições para diminuir a vulnerabilidade dela e educação tem esse papel. Nossas ações mostram que temos trabalhado muito para isso e os resultados estão nos números crescentes que temos alcançado. Mas é preciso fazer muito mais, já que a grande maioria dos detentos já perdeu o interesse pela educação antes mesmo de chegar ao cárcere”, afirmou o titular da Susipe.
Para André Cunha, ainda, o empenho dos detentos está envolvido diretamente no trabalho desenvolvido não só pelos professores, mas por também pelos agentes prisionais, formando assim uma corrente de responsáveis pelo êxito destas ações.
Programação – O Workshop de Formação dos Profissionais da Educação das Prisões do Estado do Pará segue até quinta-feira (26), com atividades nos períodos da manhã e da tarde.
Texto:
Timoteo Lopes



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