Amigas e
amigos,
Quero,
antes de tudo, pedir desculpas por ter que usar esse espaço para, mais uma vez,
desmentir o império de comunicação pertencente ao grupo político inconformado
com a derrota nas últimas eleições. Esperando que entendam, agradeço a compreensão,
pois esse é o meio que disponho para repor a verdade. Aliás, jamais entendi
como é possível, de forma honesta e legítima, apenas com a remuneração de um
cargo público, adquirir rádios, TV e jornal.
Minhas
amigas e amigos,
À
semelhança do que fez com a famosa foto de um hospital de Honduras, publicada
como sendo da nossa Santa Casa, o grupo acima referido, recentemente, vem
querendo desvirtuar a ação de penhora do faturamento da empresa Cerpasa, que a
Procuradoria Geral do Estado está executando, tentando transformar a medida,
que é reconhecida pelo Ministério Público Estadual e segue determinação
judicial, em um "acordo", além do mais, espúrio.
Procurando
aparentar uma coisa séria e defensor da moralidade e dos interesses do Estado,
o conhecido grupo busca confundir a população e assim desviar a atenção sobre a
forma vergonhosa e oportunista, como usou, abusou, abandonou o governo federal
e votou sobre o impeachment, criando factóides no seu melhor estilo, para
esconder a pirotecnia das desastradas declarações nas quais se referenciam em
"ratos" e "caititus".
Desse
modo, considerando que em postagem no dia 20 de março, explicamos que a penhora
de receitas da empresa não se confunde com acordo, e tampouco desautoriza
qualquer ação por parte do Estado contra a empresa, quero nessa manifestação
destacar:
Primeiramente,
minha confiança na reconhecida competência e compromisso da Procuradoria Geral,
que por várias vezes já fez a defesa e obteve importantes vitórias para o
Estado.
Na mesma
direção, quero afirmar que todo o procedimento realizado foi conduzido com
absoluta autonomia da PGE, seguindo os ritos e determinações legais, sem
qualquer interferência do Governador. E desafio quem aponte em contrário.
Aliás, ainda que desnecessário, registre-se que essa tem sido nossa prática,
que só não é compreendida por quem se acha no direito de utilizar a
administração pública segundo seus interesses e conveniências como, bem lembram
os mais velhos, foi feito no passado.
Amigas e
amigos,
Já por
algumas vezes tenho sido instado por pessoas amigas, e até estranhas,
questionando por que aturo tanta vilania, mentira e desrespeito, por parte
desse grupo político, que insiste em denegrir minha imagem, como tentou e tenta
fazer com todos aqueles que não se acovardam diante de sua insaciável sede de
poder e dinheiro.
Do mesmo
modo, também não são poucas as manifestações que recebo sugerindo que não ligue
para o que dizem, lembrando que a reconhecida e crescente falta de
credibilidade das suas rádios, TV, jornal, reflete a imagem de seus donos, que
se aqui no Estado ainda conseguem manipular e enganar alguns, nacionalmente, só
nos têm envergonhado.
Reconhecendo
e agradecendo ambas as preocupações, que são verdadeiras e razoáveis, devo
dizer que, por saber o que fiz e faço, jamais me preocupei em gastar tempo e
energia me defendendo desse tipo de coisa, acreditando que, mais cedo ou tarde,
o mal por si se destrói. Porém, lamentavelmente, devo reconhecer que, apesar de
acreditar nessa máxima, face a obsessão pelo poder que ocupa o coração e alma
de alguns na política, o descaso pode levar a dissabores evitáveis se as
mentiras forem desmascaradas no início.
Por isso, acredito que é chegada a hora de não mais se aceitar a mentira, calúnia e difamação, como atitudes "normais" da luta política/eleitoral. Não!
É
necessário ir mais a fundo e identificar e denunciar a quem serve e a que serve
esse tipo de prática, típica daqueles que, mesmo que no seu íntimo não suportem
o peso do passado, não têm coragem de mudar e, sem honra e respeito, tentam
manchar a honra alheia, e fazer crer que todo mundo lhe é igual, para buscar
esconder e justificar sua história, mal feitos e frustrações.
É hora de
pensarmos sobre todas as consequências do fato de um político, apenas pelo
exercício do cargo, montar um império de comunicação para manipular a opinião
pública, nas eleições e fora delas, ampliando seu poder, e se transformando em
ameaça e elemento de intimidação a qualquer cidadão que contrarie seus
interesses.
É preciso
ter presente que se o dinheiro que financiou tal império foi retirado dos
cofres públicos, ou seja, da população, tão grave quanto ter prejudicado o
atendimento de serviços à sociedade para construir um patrimônio privado, é
esse patrimônio continuar sendo usado para enganar a própria sociedade da qual
foi subtraído, reproduzindo a fraude original e uma estrutura de poder
corrompida e sem escrúpulos que contamina gerações.
É preciso
ver que, na política, a perenização de um comportamento criminoso desestimula
as pessoas de bem a lutarem por uma nova ordem, tornando a política cada vez
mais insignificante aos olhos dos que visam o bem público, e a transformando em
domínio privado, daqueles que estão sempre dispostos a tirar proveito e vender
favores, crentes de que pelos seus meios, e através da mentira, sempre poderão
enganar a opinião pública e obter o voto.
Amigas e
amigos,
É por
tudo isso que estou recorrendo à justiça e tenho certeza que ela não faltará.
Lamento
que a cegueira do poder não permita que alguns realizem o provérbio que aponta
o tempo como senhor da razão, da mesma forma que renega a sabedoria que só
chega com o tempo. O passar dos anos reduz nossa possiblidade de fazermos as
coisas boas, na mesma velocidade que diminui as chances de nos redimirmos,
mudarmos nossas vidas. É pena que alguns não tenham coragem para isso.
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