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quarta-feira, agosto 27, 2014

Concursos do Estado abrirão mais de 3 mil vagas na segurança pública






Concursos do Estado abrirão mais de 3 mil vagas na segurança pública
Como mais uma medida de combate à criminalidade, o governo do Estado, em cumprimento aos compromissos assumidos pela Agenda Mínima, publica no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (29) as portarias que instituem a comissão de concurso e de licitação do concurso da Polícia Militar, que vai abrir mais de duas mil novas vagas na corporação. Ainda em setembro, será publicado o edital de licitação que viabilizará a contratação de empresa que vai organizar o certame.
O concurso da Polícia Militar do Pará ofertará 2.194 vagas, das quais duas mil para soldados, 160 para oficiais militares, 26 para oficiais da saúde e oito para o quadro complementar. As remunerações variam de R$ 2.461,60 (soldado) a R$ 5.489,43 (oficiais).
Também está sendo providenciado o concurso da Polícia Civil, com oferta de 650 vagas, das quais 150 para delegados, 300 para investigador, 180 para escrivão e 20 para papiloscopista. Para este certame, as remunerações vão de R$ 4.185 a R$ 10.062,50. O Corpo de Bombeiros Militar também vai fazer concurso, ofertando 235 vagas, das quais 200 para soldado e 35 para oficiais. As remunerações vão de R$ 2.461,60 (para soldados) a R$ 5.489,43 (oficiais).
"A Secretaria de Administração, a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública já estavam com todas as providências adotadas para fazer o concurso com a Uepa, ainda neste mês de agosto, mas diante de decisões recentes do Ministério Público Estadual, todo cronograma teve que ser revisto, já que, de acordo com o MPE, não é dispensável a licitação, mesmo sendo a Uepa um órgão integrado à administração indireta do Estado", explica a secretária de Administração, Alice Viana. Os concursos que serão abertos pelo Estado representam o reforço no efetivo de mais de três mil agentes na área de segurança pública.
Contratações – No  total, 2.553 novos policiais, entre civis e militares, ingressaram nas forças policiais do Estado, ampliando o efetivo. Em 2012, o concurso da PM ofertou 2.180 vagas, das quais duas mil para soldados e 180 para oficias militares, sendo 60 oficiais de saúde e 120 oficiais combatentes. Em 2013, os concursos C-169 e C-170, da Polícia Civil, contrataram 373 novos policiais, assegurando a presença de delegados em todos os 144 municípios do Pará.
Para o titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Luiz Fernandes Rocha, a abertura de novos concursos “demonstra que o governo vem cumprindo os compromissos assumidos, ampliando o contingente tanto na Polícia Civil quanto na Polícia Militar”, diz.
Os novos concursos em andamento somam-se ao conjunto de medidas de combate à criminalidade engendrado pelo Estado. “Na medida em que há a necessidade da administração de novos quadros, temos providenciado concursos públicos. Só para as polícias Civil e Militar foram mais de 2,5 mil vagas preenchidas para fazer face à necessidade apresentada na área da segurança”, destaca Alice Viana.
Ainda dentro do compromisso de valorização da categoria o governo do Estado efetivou em junho deste ano, antes do prazo previsto, que era julho, o pagamento do auxílio fardamento, benefício que corresponde a um soldo de R$ 724, além dos vencimentos normais mensais, para soldados e cabos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
O governo do Estado garantiu ainda, em abril deste ano, o pagamento de 10% da gratificação do risco de vida para os praças militares, que, até 2012, correspondia apenas a 50%. Em dois anos, esse percentual subiu para 80%.

Texto:
Luciana Benicio





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Secretário apresenta palestra para oficiais da Escola de Comando e Estado-Maior
Nesta quinta-feira (28), 25 oficiais-alunos da Escola de Comando e Estado-Maior participaram de ciclo de palestras. A vinda para o Estado é fruto de uma incursão para estudo e pesquisa do Exército sobre aspectos históricos, territoriais, sociais, econômicos e políticos. Uma das principais abordagens foi feita pelo secretário especial de Estado de Promoção Social, Alex Fiúza de Melo, sobre o processo de federalização no Pará e a apropriação do território, na apresentação “Pará, o grande território federal brasileiro”.
A Escola de Comando e Estado-Maior é voltada ao ensino no mais alto nível do Exército Brasileiro. O curso de comando do Estado-Maior recebe oficiais com média de 20 anos de carreira, em atividades de aprendizado durante dois anos, no Rio de Janeiro. Na rotina, estão estudos, técnicas e táticas de planejamento e conhecimentos amplos sobre a realidade brasileira.
Segundo o general Walter Nilton Pina Stoffel, comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, a viagem a Belém é fundamental para a formação dos militares. “Essa atividade é nossa viagem de estudos estratégicos nas diferentes regiões do Brasil. Estamos divididos em grupos. Aqui na região Norte temos 25 alunos, acompanhados de quatro instrutores, e eles vêm tomar contato com todas as áreas. Nessa atividade já tivemos contato com a área econômica, atividades militares e esta com o governo do Estado. Dessa forma, pretendemos fazer um quadro completo da presença do Estado na região” explicou.
Segundo o secretário Alex Fiúza de Melo, as reflexões são parte dos muitos desafios da gestão do Estado em face do processo de desenvolvimento sustentável. ”Essa é uma oportunidade especial, com uma categoria estratégica na Amazônia. O Exército é uma instituição brasileira importante, tem um papel diferenciado na Amazônia, e precisamos ter essas afinidades e interlocuções porque em alguma medida a afinidade de pensamento e de ação ajuda diante das carências acumuladas”, disse.
Segundo o tenente coronel André Sampaio, que há quase dois anos se prepara no curso, a visita ao Pará aprimora os conhecimentos antes estudados em geopolítica e geoestratégia. “Está sendo uma oportunidade para conhecermos melhor problemas específicos de cada região. Assim como tem o nosso grupo, há outros cinco espalhados no Brasil todo, e essas informações serão compartilhadas em nossa escola”, contou.
Ainda segundo o general Stoffel, a visita de três dias a Belém, e especialmente e palestra do secretário Alex Fiúza de Melo, somente acrescentarão conhecimentos à formação pessoal de cada militar. “A contribuição mais importante dessa palestra para nossos alunos é justamente a observação, a constatação da complexidade e dos desafios e potenciais do Pará. Tenho certeza de que essas informações serão fundamentais para a formação de nosso oficial de Estado-Maior, que estará dentro de poucos meses distribuído pelo Brasil afora”, concluiu.

Texto:
Ana P. Bezerra


Secretário da Fazenda participa de encontro sobre o pacto federativo
Os Estados precisam recuperar o protagonismo na federação brasileira. Os governos estaduais são financiados com um imposto (ICMS), obsoleto, e com fundos, como o FPE, que vêm sendo esvaziados, num quadro de dívidas crescentes e perdendo a importância fiscal e política. Outro ponto que requer muita atenção são as demandas sociais, como segurança e serviços universais básicos. O resumo foi feito pelo secretário de Estado da Fazenda, José Tostes Neto, convidado para falar sobre Pacto Federativo no evento “Café com Planejamento”, promovido pela Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Seplan) nesta quinta-feira (28).
José Tostes destacou a necessidade do Estado brasileiro fazer reformas de modernização da gestão, definir um novo sistema tributário, reestruturar o orçamento e a contabilidade públicos e manter a austeridade, como responsabilidade fiscal. Os desafios das administrações estaduais são, entre outros, servir mais e melhor com os mesmos ou menos recursos, pois é impossível continuar elevando carga tributária e a dívida pública, e é “imperioso melhorar produtividade do gasto e modernizar a gestão”.
Segundo a secretária de Planejamento, Maria do Céu Guimarães de Alencar, o encontro permite que os servidores conheçam mais sobre assuntos da atualidade e aprofundem conhecimentos sobre temas que impactam sobre a rotina das pessoas.
Receitas – O secretário da Fazenda disse ainda que os resultados alcançados pela receita própria do Estado refletem o esforço feito nestes três anos e meio de gestão. A arrecadação do primeiro semestre indicou um crescimento excelente das receitas próprias, com uma variação de 8,5 %, descontada a inflação do período, em relação ao mesmo período do ano passado.
O Pará foi o Estado com o quinto melhor desempenho no período, além de manter as contas públicas equilibradas,  atendendo as metas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e o Programa de Ajuste Fiscal (PDF). Por outro lado, contrastando com este desempenho positivo, houve variação negativa das receitas transferidas.
Em julho, as receitas transferidas da União não representaram 30% da receita total do Estado. Segundo dados do Tesouro, enquanto o ICMS arrecadado por habitante por ano, em 2011, foi de R$ 889 e em 2013 alcançou R$ 1.071, o Fundo de Participação dos Estados (FPE), que é a principal transferência federal para os Estados, caiu de R$ 570 para R$ 545.
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mais o Imposto de Renda, que são a base do Fundo de Desenvolvimento dos Estados (FPE), representavam, na década de 90, 76% da arrecadação da União, enquanto as contribuições e outras receitas administradas equivaliam a 24%. Atualmente IPI e o IR somam 46%, enquanto que as contribuições e outras receitas, que não são distribuídas entre os Estados e municípios, alcançam 46% dos recursos.
Atrasos – Em 1960, a União detinha 60% da carga tributária, os Estados, 35%, e os municípios, 6%. Atualmente a União continua com 57%, os Estados passaram de 34% para 23% e os municípios saíram de 6,4% para 18%. Apesar da maior concentração de recursos, a União não desenvolve uma política efetiva de desenvolvimento regional, o que estimula a guerra fiscal praticada pelos Estados. Já a relação da execução direta do gasto público fiscal em 2012 ficou assim: 49% pela União, 28% pelos Estados e 23,5 pelos municípios.
O secretário lembrou que, além da queda, houve atraso nos repasses das transferências. O auxílio financeiro às exportações de 2013 ocorreu em 2014, houve atraso no repasse do salário educação em fevereiro, o que só aconteceu em março, e também atrasou o repasse dos royalties (petróleo e gás natural) de maio, postergado para junho.
O Estado liquida e empenha despesas considerando fluxo financeiro decorrente do cronograma dos repasses federais. Quando a União não repassa ou atrasa o repasse do recurso, a fonte de recursos pode ficar negativa, lembrou Tostes. O secretário falou ainda da expectativa que os Estados têm em relação a projetos que tramitam no Congresso Nacional, como os Projetos de Lei 335/ 11 e 99/ 13, que alteram os indexadores da dívida dos Estados com a União, que foi aprovado na Câmara Federal e aprovado nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguardam inclusão na pauta do plenário do Senado.

Texto:
Ana M. Pantoja


Emater e lideranças indígenas elaboram projeto ambiental para aldeia Wai-Wai, em Oriximiná
No período de 25 a 29 deste mês, técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), lideranças indígenas do Rio Mapuera e representantes de instituições parceiras estão elaborando o Plano de Recuperação de Áreas de Baixa Resiliência Ambiental na Aldeia Mapuera, da etnia Wai-Wai, no município de Oriximiná, oeste paraense. O documento será enviado para aprovação à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A previsão é que em novembro as lideranças indígenas já possam participar da execução do Plano, com o apoio da Emater, o qual visa recuperar, inicialmente, uma área degradada de dois hectares.
O Plano adota uma metodologia participativa, na qual os beneficiários listam as mudanças que a comunidade precisa. “Nada será imposto. Eles são co-participantes do processo, e essa demanda do Plano foi identificada pelo Etnozoneamento da Porção Paraense das Terras Indígenas Trombetas-Mapuera e Nhamundá-Mapuera, elaborado pela Diretoria de Áreas Protegidas da Sema”, informou Marcos Leite, técnico da Emater em Oriximiná.
As lideranças indígenas, como o cacique geral Eliseu Wai-Wai - que representam 209 famílias, de um total de 1.031 indígenas que vivem na aldeia Mapuera, segundo dados da Fundação Nacional do Índio (Funai), de 2011 -, estão relatando quais as ações que eles decidiram para a comunidade indígena. “Do nosso Plano consta a recuperação de dois hectares de área degradada, mas pelo levantamento essa área pode chegar a seis hectares. Vamos precisar de um projeto contínuo para garantir a melhoria das questões ambientais, financeiras e voltadas para a segurança alimentar dos indígenas”, disse o engenheiro agrônomo Thiago Leão, que formaliza a proposta.
Reflorestamento - Ainda segundo Thiago Leão, já foi identificada pelas lideranças a necessidade de iniciar os trabalhos pela área de mata ciliar de um córrego localizado na aldeia, para que não sofra erosão ou acabe secando. Para isso, está sendo proposta a construção de um viveiro de mudas, que serão usadas no reflorestamento das áreas degradadas, das espécies cumaru, bacaba, buriti e açaí.
“Assim que o Plano for aprovado pela Sema, na aldeia serão conhecidas as atividades. Na apresentação será formalizado também um cronograma de trabalho, seguido de capacitação. Queremos que em novembro já possamos formar um grupo de 10 agentes ambientais para a coleta de sementes e criação de mudas nos viveiros”, acrescentou.
Segundo Thiago Leão, também está sendo discutida a instalação de uma Unidade Demonstrativa, “pois o que queremos é repassar os conhecimentos para a criação de um Sistema Agroflorestal (SAF), nos princípios agroecológicos, para que, em um segundo momento, eles possam perpetuar os SAFs na própria aldeia e nas aldeias vizinhas, servindo de multiplicadores. O prazo desse projeto é de um ano, mas com renovação por tempo igual. Mas nós sabemos que a garantia de um sucesso de SAF requer um acompanhamento de, no mínimo, cinco anos”.
O escritório local da Emater no município já presta assistência técnica e extensão rural aos indígenas do Rio Mapuera desde 2011. Cerca de 140 famílias indígenas já foram financiadas com o Pronaf B, para a produção e beneficiamento da mandioca. Destas, 45 já renovaram o crédito. “Para o atendimento dessa aldeia precisamos realizar uma força tarefa, já que o acesso demora 16 h de barco até as cachoeiras do entorno da aldeia. Após esse ponto, são 14 horas de voadeira, pilotada apenas por índios, conhecedores da região. Eles precisam conhecer as técnicas para tocar o projeto”, disse o técnico Marcos Leite.

Texto:
Kenny Teixeira


Feira vocacional da Uepa ajuda na escolha da profissão
Na feira de orientação vocacional da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que ocorreu nesta quinta-feira (28), no ginásio do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), em Belém, estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas visitaram os estandes dos 25 cursos de graduação oferecidos pela instituição. Além de conhecerem um pouco mais sobre os cursos, os visitantes puderam fazer o teste vocacional.
Lucas Barbosa cursa o terceiro ano na Escola Estadual Raimundo Vera Cruz, em Marituba, Região Metropolitana de Belém, e saiu da feira com a certeza do curso escolhido. "Já faço artes marciais e amo praticar exercícios.  Tenho certeza que educação física é o curso certo. Vou sair daqui e já me inscrever no Prosel", disse.

A feira é resultado de uma articulação com todos os cursos de graduação da Uepa, reunindo professores e alunos. “A universidade deve estar em diálogo constante com a sociedade, e essa feira é uma parte disso. Mobilizamos todos os cursos. Alunos e professores são muito importantes nesse processo. Eles se empenharam em mostrar o que têm de melhor à sociedade”, disse a diretora de Acesso e Avaliação da Uepa em exercício, Glória Rocha.

Para o reitor da Uepa, Juarez Quaresma, a escolha correta da profissão traz benefícios tanto para o aluno, quanto para a universidade. “Esperamos ajudar os jovens a escolherem com consciência suas profissões. Se a escolha for certa, isso diminui a evasão e aumenta o rendimento do aluno, aumentando as chances de ele realmente abraçar a proposta de desenvolvimento do Estado e ser um bom profissional”, afirmou. A Uepa oferece, atualmente, 25 cursos de graduação nas áreas da educação, saúde e tecnologia em cinco campi na capital e em outros 15 municípios paraenses.

Vestibular – As inscrições para o Programa de Ingresso Seriado (Prise) e para o Processo Seletivo (Prosel) da Uepa continuam abertas até o dia 8 de setembro e podem ser feitas no site www.prodepa.psi.br/uepa. Para se inscrever é necessário ter o CPF.
A primeira etapa ocorrerá no dia 16 de novembro, das 8h às 13h, e será composta por 56 questões referentes ao conteúdo da primeira série do ensino médio; a segunda fase será aplicada no dia 17 de novembro, no mesmo horário, com 60 questões relacionadas à segunda série do ensino médio; e a terceira, no dia 7 de dezembro, com uma prova de redação e mais 54 questões objetivas.

Texto:
Janine Bargas


Seel reúne equipe dos Jogos Indígenas e fecha nova parceria
Na manhã desta quinta-feira (28), ocorreu na sede da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) uma reunião geral com todos os servidores e contratados que vão trabalhar nos IV Jogos Tradicionais Indígenas, que ocorrem entre os próximos dias 4 e 10 de setembro, em Marudá, Marapanim, nordeste do Pará.
A coordenadora geral do evento, Ana Júlia Chermont, ressaltou a união entre todos para que o evento ocorra priorizando sempre os indígenas. A coordenadora elencou algumas das novidades nesta edição, como a disponibilidade de um infocentro na área da arena dos jogos, na praia de Marudá. Nesse local, os indígenas receberão noções de informática com técnicos da Seel.
A delegações indígenas devem chegar na tarde e noite do dia 3, quarta-feira, e na manhã do dia 4. Cada índio receberá um kit da Seel – organizadora dos jogos – com rede, manta, corda para atar a rede, boné, camiseta, short e roupa de banho em duas peças (suquini e top) para as mulheres.
A construção do alojamento e da arena obedeceu às regras que são ditadas pela natureza. Isso foi decisivo para que a arena de competição tivesse que ser mudada de posição por conta das marés, assim como o período das competições, que terá a lua cheia, no dia 8 de setembro, o que é de suma importância para os rituais e danças indígenas que serão feitos durante os jogos.
Foi informado também pela coordenadora que as obras de infraestrutura para o evento já estão concluídas. “No último domingo, foi inaugurado todo o sistema elétrico no alojamento e restaurante, que ficam localizados na rodovia PA-318, em um ramal conhecido como ‘do Paixão’. Na última quarta-feira, a energia foi estabelecida na arena e nas ocas que ficam na praia de Marudá”, informou Ana Júlia.
Também na quarta-feira, chegou a Marudá a pira olímpica que será acesa na abertura dos jogos. O artefato foi confeccionado pelo artesão Bada, da cidade de Marapanim, o mesmo que confeccionou a pira dos Jogos Nacionais Indígenas, que ocorreram em 2002, na praia do Crispim, também em Marapanim.
Participação – Dentre as várias parcerias que a Seel está fechando para os IV Jogos Tradicionais Indígenas, merecem destaque as fechadas com faculdades e outras instituições de educação, entre elas a Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra). No sábado, dia 6 de setembro, cerca de 40 alunos do curso de História participam dos Jogos Indígenas, sob a supervisão de professores, entre eles Alik Araújo, que esteve na sede da Seel na manhã desta quinta-feira (28) para acertar os últimos detalhes da visita.
O objetivo geral da viagem é aprofundar os conhecimentos dos alunos adquiridos na disciplina Projeto Prática - Produção Cultural Indígena. “A disciplina propõe, a partir do exercício teórico, mediante a discussão no campo da Antropologia e História sobre as sociedades indígenas, viabilizar o entendimento para subsidiar os alunos nas atividades práticas em torno da cultura indígena que estará presente no evento”, explicou Alik.
Após essa participação nos jogos, os alunos vão produzir e apresentar um material para exposição em minicursos e oficinas organizadas de acordo com o calendário da faculdade. A professora ressalta que no próximo evento do segmento a ser organizado pela Seel, a coordenação do curso de História da Fibra quer participar de forma mais efetiva, com os alunos atuando mais ativamente durante a organização.

Texto:
Dedé Mesquita


Hospital Geral de Tailândia registra mais de 320 internações a cada mês
Responsável pelo atendimento de baixa e média complexidade para cerca de 240 mil habitantes do sudeste paraense, o Hospital Geral de Tailândia (HGT) completou um ano de funcionamento sob a administração do Governo do Estado, em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH). Neste ano, a instituição atingiu a média mensal de 321 internações, superando em 50% a meta estabelecida, e assegurando atendimento de qualidade e humanizado para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o atendimento “de portas abertas”, o HGT dispõe de equipe especializada, que garante assistência integral da demanda. O hospital atende uma média mensal de 120 partos, 53 internações em clínica médica, 45 internações na área de pediatria, 34 internações na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e 90 procedimentos cirúrgicos de urgência, totalizando uma média de 337 internações hospitalares a cada mês, no segundo semestre do contrato de gestão do governo com o Instituto.
Segundo o diretor executivo do HGT, Izair Polack, todos os esforços da gestão são destinados a oferecer serviços de qualidade, segurança e humanização aos milhares de pacientes que dependem do hospital. “Todo o atendimento é realizado por profissionais capacitados, não deixando nada a desejar a hospitais de outras regiões”, afirmou.
Tratamento - Graças ao atendimento especializado, o motorista Mauro da Conceição, 31 anos, conseguiu sobreviver a um grave ferimento no coração, resultado de uma agressão doméstica no último dia 17 de agosto. “Se não tivesse um hospital com esse porte aqui no município, tenho certeza que não estaria vivo”, afirmou ele, natural do Maranhão, mas residindo em Tailândia há mais de um ano.
Ao lado de sua mãe, Maria Zenilda da Conceição, 48 anos, que veio do Maranhão para acompanhá-lo, Mauro contou que não sabia da estrutura do HGT. Após passar por cirurgia, ele complementou a recuperação na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Hoje, ele já está na enfermaria.
Segundo o diretor Técnico do hospital, Antônio Venturiere, Mauro da Conceição e mais dois pacientes atendidos, que tiveram ferimento cardíaco por arma branca, passaram a fazer parte de uma estatística diferenciada na literatura médica - de 60% a 80% dessas vítimas morrem no local da agressão ou a caminho do hospital.
No Brasil, a incidência desse tipo de caso ocorre na proporção de um em cada 10 mil pacientes. No HGT ocorreram três casos em apenas seis meses, quando em Recife, por exemplo, foram registrados nove casos por ano, e em São Paulo, 20 ocorrências por ano. “Esses três pacientes com ferimentos cardíacos contaram com três elementos fundamentais para sobreviver: atendimento imediato, profissionais especializado e estrutura hospitalar de qualidade”, ressaltou o médico.
Com 56 leitos, o HGT atende pacientes encaminhados pela Central de Regulação Estadual, pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e pelo SUS.
O hospital oferece atendimento em ortopedia, traumatologia, cardiologia, oftalmologia, radiologia, cirurgia geral, anestesiologia e endocrinologia, que antes não existiam no município. Outro serviço importante é a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), com 10 leitos. O hospital dispõe ainda de Agência Transfusional (AT). Antes, as bolsas de sangue solicitadas pelo hospital eram atendidas pelo Hemonúcleo de Abaetetuba (Henab), distante mais de 150 quilômetros de Tailândia.
Os usuários também contam com a realização de exames de mamografia, endoscopia, ultrassom, eletrocardiograma e raio X, além de exames de laboratório. Outros equipamentos já foram adquiridos, como o de videoendoscopia, ultrassonografia e eletrocardiograma. 
Serviço: O Hospital Geral de Tailândia fica na Avenida Florianópolis, s/n, no Bairro Novo. Mais informações pelo fone (91) 3752-3121.

Texto:
Vera Rojas


Campanha de doação de cabelos marca o Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento
Acadêmica do último semestre do curso de pedagogia da Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra), Milena Almeida teve os cabelos cortados para serem doados ao Espaço Acolher, mantido pela Santa Casa de Misericórdia do Pará. A entrega do material, que será usado para a confecção de perucas produzidas pela organização não governamental (ONG) Orvam, simbolizou o início de uma campanha para doação de cabelos para as vítimas de escalpelamento, que pode levar à morte e é causado quando os cabelos de passageiros ficam presos no eixo do motor das embarcações.
A maioria das vítimas são mulheres e crianças, que ficam com graves sequelas físicas e psicológicas. Grande parte delas é oriunda dos municípios do Arquipélago do Marajó e do oeste paraense. O corte dos cabelos de Milena foi feito pela equipe do salão Josy’s diante uma plateia de mais de 150 pessoas que compareceu ao I Colóquio de Atendimento Escolar Hospitalar do Espaço Acolher e ao II Seminário de Educação Popular e Saúde, promovido pelo governo estadual nesta quinta-feira (28), na Universidade da Amazônia (Unama), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento.
“É uma causa em que estou engajada. O cabelo natural é o melhor material para as perucas, que ajudam a resgatar a autoestima de quem sofreu esse terrível acidente”, disse a universitária. A iniciativa de Milena reforçou o objetivo do evento, que é inserir no currículo escolar das instituições públicas de ensino as orientações já disseminadas pela gestão estadual e instituições parceiras em campanhas para erradicar os acidentes com escalpelamento no Pará, onde os registros estão em declínio: em 2012 foram doze casos, em 2013, oito e, neste ano, quatro (incluindo uma morte). De 1982 até julho deste ano, foram registradas 403 ocorrências em embarcações.
“É importante que a sociedade saiba como se dá o atendimento às vítimas desse acidente, mas é essencial que essas informações cheguem às salas de aula da população ribeirinha, ainda muito vulnerável a esse tipo de ocorrência”, disse a presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Ana Conceição Matos, ressaltando que a conexão entre as ações de saúde e educação, por meio das atividades da classe hospitalar já desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), são o melhor meio para evitar o surgimento de novas vítimas. “Já doei meu cabelo e não dói nada, mas o ideal mesmo seria que o acidente parasse de acontecer”, completou.
Parcerias – Tanto o colóquio quanto o seminário reforçaram a aproximação dos profissionais que já estão engajados em programas de atenção integral às vítimas de escalpelamento executados pelo Estado em parceria com algumas instituições, como a Marinha do Brasil. “Temos empregados todos os esforços para alcançar o fim dessa realidade triste no Estado, no sentido de colaborar na colocação dos eixos de proteção nas comissões pelo interior e principalmente de investir no diálogo com a população ribeirinha em detrimento do discurso de punição, como se fazia antes. Creio que a educação, sim, é o pressuposto básico para o projeto”, reforçou a tenente da Marinha Samara Ayan, que no ato representou a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental.
Desde quando se tornou lei federal, em 2009, a instalação da proteção no eixo é obrigatória. A Marinha do Brasil já fez mutirões para a instalação gratuita da cobertura e, desde então, foram colocadas 3.179 proteções de eixos. A instalação não tem custo para o dono da embarcação porque é patrocinada por empresas privadas. A parceria também já promoveu outras campanhas de prevenção e mutirões, inclusive no interior do Estado, em que foram reforçados os compromissos com 36 comitês municipais de combate a esse tipo de acidente.
A Mostra Pedagógica de Escolas e Comunidades Ribeirinhas, incluída no hall de entrada do auditório, foi a oportunidade de conhecer mais de perto os trabalhos de educação e saúde desenvolvidos nos diversos municípios paraenses. A programação dos eventos incluiu ainda uma roda de diálogos, com resultados de pesquisas acadêmicas sobre acidente com motor de barco, a participação do coral da Santa Casa, bem como de estandes da ONG Orvam e da Defensoria Pública da União, que expuseram orientações e serviços dispensados às vítimas.
Em vésperas de datas especiais, como Carnaval, Círio de Nazaré e Natal, a Sespa distribui cartazes e material informativo em portos, com o objetivo de conscientizar turistas e ribeirinhos sobre o problema, conforme lembrou a diretora de Políticas de Atenção Integral à Saúde da secretaria, Socorro Bandeira. Também foram divulgadas informações sobre o atendimento às vítimas, que hoje é oferecido pelo Programa de Atenção Integral às Vítimas de Escalpelamento (Paives), da Santa Casa, em Belém, e sobre o acesso ao Tratamento Fora de Domicílio (TFD), um benefício fornecido pelos municípios aos pacientes que precisam cuidar das sequelas fora da cidade de origem.

Texto:
Mozart Lira


Campanha de doação de cabelos marca o Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento
Acadêmica do último semestre do curso de pedagogia da Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra), Milena Almeida teve os cabelos cortados para serem doados ao Espaço Acolher, mantido pela Santa Casa de Misericórdia do Pará. A entrega do material, que será usado para a confecção de perucas produzidas pela organização não governamental (ONG) Orvam, simbolizou o início de uma campanha para doação de cabelos para as vítimas de escalpelamento, que pode levar à morte e é causado quando os cabelos de passageiros ficam presos no eixo do motor das embarcações.
A maioria das vítimas são mulheres e crianças, que ficam com graves sequelas físicas e psicológicas. Grande parte delas é oriunda dos municípios do Arquipélago do Marajó e do oeste paraense. O corte dos cabelos de Milena foi feito pela equipe do salão Josy’s diante uma plateia de mais de 150 pessoas que compareceu ao I Colóquio de Atendimento Escolar Hospitalar do Espaço Acolher e ao II Seminário de Educação Popular e Saúde, promovido pelo governo estadual nesta quinta-feira (28), na Universidade da Amazônia (Unama), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento.
“É uma causa em que estou engajada. O cabelo natural é o melhor material para as perucas, que ajudam a resgatar a autoestima de quem sofreu esse terrível acidente”, disse a universitária. A iniciativa de Milena reforçou o objetivo do evento, que é inserir no currículo escolar das instituições públicas de ensino as orientações já disseminadas pela gestão estadual e instituições parceiras em campanhas para erradicar os acidentes com escalpelamento no Pará, onde os registros estão em declínio: em 2012 foram doze casos, em 2013, oito e, neste ano, quatro (incluindo uma morte). De 1982 até julho deste ano, foram registradas 403 ocorrências em embarcações.
“É importante que a sociedade saiba como se dá o atendimento às vítimas desse acidente, mas é essencial que essas informações cheguem às salas de aula da população ribeirinha, ainda muito vulnerável a esse tipo de ocorrência”, disse a presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Ana Conceição Matos, ressaltando que a conexão entre as ações de saúde e educação, por meio das atividades da classe hospitalar já desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), são o melhor meio para evitar o surgimento de novas vítimas. “Já doei meu cabelo e não dói nada, mas o ideal mesmo seria que o acidente parasse de acontecer”, completou.
Parcerias – Tanto o colóquio quanto o seminário reforçaram a aproximação dos profissionais que já estão engajados em programas de atenção integral às vítimas de escalpelamento executados pelo Estado em parceria com algumas instituições, como a Marinha do Brasil. “Temos empregados todos os esforços para alcançar o fim dessa realidade triste no Estado, no sentido de colaborar na colocação dos eixos de proteção nas comissões pelo interior e principalmente de investir no diálogo com a população ribeirinha em detrimento do discurso de punição, como se fazia antes. Creio que a educação, sim, é o pressuposto básico para o projeto”, reforçou a tenente da Marinha Samara Ayan, que no ato representou a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental.
Desde quando se tornou lei federal, em 2009, a instalação da proteção no eixo é obrigatória. A Marinha do Brasil já fez mutirões para a instalação gratuita da cobertura e, desde então, foram colocadas 3.179 proteções de eixos. A instalação não tem custo para o dono da embarcação porque é patrocinada por empresas privadas. A parceria também já promoveu outras campanhas de prevenção e mutirões, inclusive no interior do Estado, em que foram reforçados os compromissos com 36 comitês municipais de combate a esse tipo de acidente.
A Mostra Pedagógica de Escolas e Comunidades Ribeirinhas, incluída no hall de entrada do auditório, foi a oportunidade de conhecer mais de perto os trabalhos de educação e saúde desenvolvidos nos diversos municípios paraenses. A programação dos eventos incluiu ainda uma roda de diálogos, com resultados de pesquisas acadêmicas sobre acidente com motor de barco, a participação do coral da Santa Casa, bem como de estandes da ONG Orvam e da Defensoria Pública da União, que expuseram orientações e serviços dispensados às vítimas.
Em vésperas de datas especiais, como Carnaval, Círio de Nazaré e Natal, a Sespa distribui cartazes e material informativo em portos, com o objetivo de conscientizar turistas e ribeirinhos sobre o problema, conforme lembrou a diretora de Políticas de Atenção Integral à Saúde da secretaria, Socorro Bandeira. Também foram divulgadas informações sobre o atendimento às vítimas, que hoje é oferecido pelo Programa de Atenção Integral às Vítimas de Escalpelamento (Paives), da Santa Casa, em Belém, e sobre o acesso ao Tratamento Fora de Domicílio (TFD), um benefício fornecido pelos municípios aos pacientes que precisam cuidar das sequelas fora da cidade de origem.

Texto:
Mozart Lira


Cineclube Uepa exibe 'O Menino do Pijama Listrado'
O projeto Cineclube da Universidade do Estado do Pará (Uepá) apresenta nesta sexta-feira (29), às 17h, “O Menino do Pijama Listrado”, do diretor Mark Herman. A exibição será no auditório da Reitoria, no bairro do Telégrafo, em Belém, com entrada franca. Em seguida será feito um debate entre o público e os membros da Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA) e da Academia Paraense de Ciências (APC).
O projeto usa o cinema como importante recurso pedagógico na relação ensino-aprendizagem. Também promove a integração entre professores, servidores, alunos e a comunidade externa, com um debate crítico sobre as problemáticas da sociedade presentes no filme.

“O Cineclube da Uepa é muito relevante, pois promove a discussão e reflexão de diferentes assuntos dentro do âmbito acadêmico, entendendo o cinema não apenas como entretenimento”, afirma a coordenadora do projeto, Joelma Queiroz. Este ano, a exibição dos filmes previstos ocorrerá em todos os campi da universidade.

Sinopse – Durante a Segunda Guerra Mundial, o menino Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração na Alemanha. Sem saber realmente o que o pai faz, ele deixa Berlim e se muda com a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois, e Bruno passa cada vez mais a visitar o amigo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.

Serviço: “O Menino do Pijama Listrado” será exibido nesta sexta-feira (29), às 17h, na Reitoria da Uepa (Rua do Una, 156, Telégrafo). Entrada franca.

Texto:
Ize Sena


Indígenas e quilombolas mostram suas tradições culturais na feira do artesanato
Turbantes, tranças, roupas e pinturas corporais. Esses são alguns dos elementos representativos do cotidiano de comunidades quilombolas e indígenas do Pará que estão sendo mostrados ao público de Belém na III Feira do Artesanato Paraense (Fesarte Pará) que acontece no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia simultaneamente com a Feira do Artesanato Mundial (FAM). Os eventos reúnem a cultura de diversos municípios, Estados e países, com o tema “Do tradicional ao contemporâneo: O artesanato está no dia a dia”. As feiras têm 70 estandes decorados com traços da identidade, beleza e funcionalidade das tradições de cada município.
“Um dos destaques da Fesarte é a venda de produtos das comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas, e a interação com o público. As mulheres quilombolas estão fazendo tranças e turbantes, e mostrando o vestuário aos visitantes. Já os indígenas estão lotando suas barracas com as demonstrações de pinturas corporais, pinturas de cuias e cestarias”, conta Glória Pereira, coordenadora do Programa de Artesanato da Secretaria de Estado de Trabalho Emprego e Renda (Seter).
Na entrada da feira, o visitante recebe um brinde das mulheres quilombolas, uma abayomi - boneca negra feita de pano amarrado e nós, que significa aquele que traz paz, felicidade ou alegria. Segundo elas, as mães africanas passavam meses em um navio negreiro com seus filhos, e rasgavam a barra de suas saias para fazer uma abayomi, e assim dar um pouco de felicidade às crianças.
Simbologia - “As abayomis possuem a simbologia de desejar tudo de bom a quem se dá. Os escravos capturados para o Brasil vinham no navio em um espaço que media no máximo um metro. Os adultos não conseguiam ficar eretos. Muitos chegavam doentes ou morriam durante a viagem. As crianças conseguiam correr livremente pelo local, mas naquele cenário a única distração e motivo de felicidade era brincar com suas abayomis”, conta a quilombola Eurídice Santos, arquiteta e artesã.
“Acho essa feira muito interessante. É uma miscigenação de culturas num único e ótimo espaço, onde podemos andar com calma e apreciar muita coisa bela, com qualidade e preços acessíveis. E as apresentações culturais são indescritíveis”, disse a assistente social Jandira Silva, visitante da feira.  Além das demonstrações do cotidiano dessas comunidades, todos os dias são apresentadas danças típicas dos 63 municípios, envolvendo crianças, jovens e idosos.
A Fesarte e a FAM prosseguem até domingo, sempre a partir das 15 h, com uma vasta programação, incluindo desfiles, degustações, apresentações de dança e música, palestras e oficinas abertas ao público. “O objetivo principal da Feira do Artesanato Mundial, em parceria com a Feira do Artesanato Paraense, é fortalecer a identidade cultural do Estado. E como o público também gosta de conhecer um artesanato diferenciado, demos esse apoio aos Estados e países que estão expondo seus produtos na feira”, disse Ilda Alves, coordenadora da FAM.
Números - Só nos quatro primeiros dias dos dois eventos 25 mil pessoas visitaram o Hangar, movimentando R$ 480 mil com a comercialização de 32 mil produtos. A meta da organização do evento, a cargo da Charph Eventos e da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), é atingir a marca de R$ 882 mil em vendas até o encerramento da programação, no domingo (31).
Um dos atrativos da edição deste ano é a liberação de entrada gratuita ao público das 15 às 18 h, até esta quinta-feira (28). Os visitantes que não conseguirem ir ao Hangar hoje pagarão ingresso de R$ 6,00 (com meia-entrada para estudantes). A renda dos ingressos será revertida para os artesãos participantes da feira.
Serviço: A Feira do Artesanato Paraense prossegue até 31 de agosto, das 15 às 22 h, no Hangar.

Texto:
Michel Ribeiro


Com a conclusão de mais de 60% da duplicação, Avenida Perimetral começa a ser liberada
Mais de 60% das obras da primeira etapa de duplicação da Avenida Perimetral, no trecho entre a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Avenida João Paulo II, já estão concluídos. Com isso, o percurso foi parcialmente liberado, incluindo o acesso à estrada da Ceasa (Centrais de Abastecimento do Pará), melhorando bastante o tráfego, tanto de veículos particulares quanto de ônibus, que retornam aos antigos trajetos. Foram finalizados 2,7 quilômetros, beneficiando diretamente milhares de moradores do entorno, condutores e pedestres.
A meta, de acordo com Luciano Dias, titular da Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Seidurb), é concluir a primeira etapa da duplicação até o final de setembro. “Nós esperamos finalizar a primeira etapa do projeto no mês que vem, já com a camada definitiva de asfalto, pinturas nas pistas e sinalização horizontal, a fim de liberar totalmente o tráfego”, informou.
O secretário disse que, a partir da próxima semana, será iniciada a intervenção no trecho de cerca de 1 quilômetro, entre a Ufra e a Eletronorte. Nesse perímetro serão feitas a substituição do sistema de drenagem e obras de pavimentação. “Esperamos, também, concluir neste ano esse trecho. Com isso, teremos em torno de 4 quilômetros de pista duplicados”, acrescentou o secretário.
Já a parte final de duplicação, de 900 metros, entre a Eletronorte e o terminal de ônibus da UFPA, deve ser iniciada até o final do ano. O titular da Seidurb explicou que, em função de a área concentrar um maior número de moradores, será feito um trabalho minucioso, que incluirá desapropriações. “Para essa última fase do projeto estamos dando continuidade ao processo de sensibilização da população, explicando como será o início das obras no local. Além disso, uma equipe está em campo avaliando os imóveis. As pessoas terão a opção de indenização pelo imóvel ou recebimento de uma unidade habitacional que será provida pelo Estado”, informou.
Estrutura - O projeto inclui 10 quilômetros de pavimentação, com canteiro central, calçadas laterais, 16 paradas cobertas de ônibus - para oferecer mais segurança no embarque e desembarque de passageiros -, faixas de pedestres, ciclovias nos dois sentidos, rampas de acessibilidade para pessoas com deficiência e piso tátil para deficientes visuais, além de sinalização vertical, horizontal e semafórica.
Rui Sales, engenheiro responsável pela obra de duplicação da Perimentral, disse que o trabalho está em ritmo acelerado. Segundo ele, uma obra desse porte não pode ser realizada em uma única etapa, pois há peculiaridades técnicas que devem ser corrigidas. “Tem trechos que demandam desapropriações na sua totalidade, reforço de talude junto a alguns muros e supressão da vegetação que obstrui o trânsito. Tudo isso requer um tempo maior de trabalho, e deve ser feito com todas as técnicas adequadas”, esclareceu.
Segundo o engenheiro, mesmo com toda a movimentação de máquinas pesadas e drenagem profunda, que em alguns trechos da obra chegou a até 3 metros, não houve nenhum acidentes grave.
Benefícios – Luciano Dias disse ainda que as obras de pavimentação não podem ser traduzidas, simplesmente, em asfalto, mas sim em qualidade de vida e cidadania. “A pavimentação implica em melhoria no trânsito, e isso reflete na valorização das propriedades particulares, na melhoria da segurança pública com a iluminação e mais mobilidade, quando se tem calçadas com acessibilidade. Tudo isso significa melhoria na qualidade de vida da população”, destacou.
O eletricista Eloy Monteiro, morador do bairro do Guamá, disse estar ansioso pela conclusão das obras, mas assegurou que já é possível sentir os benefícios. “Observo que o trânsito está fluindo mais. Eu trabalho na (Avenida) Augusto Montenegro, e uma obra como essa será essencial para o nosso deslocamento e melhoria do nosso trânsito”, declarou.
O açougueiro Emanuel Furtado, morador do bairro do Marco, lembrou que antes do projeto de duplicação quase não transitava pela Perimetral, pois achava a rua escura e perigosa. “Hoje, eu já ando tranquilo pela via. Estou muito feliz com essa obra, que vai trazer muitos benefícios, tanto para o trânsito quanto para nossa segurança, já que teremos mais iluminação pública”, ressaltou.

Texto:
Fabiana Gomes


Sema e Prefeitura de Benevides firmam parceria para educação ambiental
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) celebrou, esta semana - por meio da Unidade de Conservação de Proteção Integral Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Metrópole da Amazônia - uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Benevides, localizado na Região Metropolitana de Belém, com vistas à implantação de um projeto de educação ambiental no município.
O projeto será desenvolvido nas Unidades Pedagógicas, comunidades locais e entorno da área da Unidade de Conservação, que tem 6.367,27 hectares dentro dos limites da RMB, abrangendo os municípios de Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Izabel. Participam desse projeto profissionais de educação, líderes comunitários, moradores e parceiros, reunidos com a finalidade de incentivar hábitos sustentáveis para preservação e conservação da natureza e assegurar a melhoria de qualidade de vida da população do entorno da UC.
Segundo os técnicos da Sema, a meta do projeto no Refúgio de Vida Silvestre é trabalhar com a valorização do meio ambiente a partir de ações socioambientais que garantam a conservação, recuperação, a defesa e a manutenção do ecossistema.
Socorro Almeida, gerente do Revis, explica que periodicamente serão realizados minicursos, campanhas, oficinas e eventos culturais em conjunto com as instituições parceiras do projeto, experiência piloto que deverá se estender aos outros municípios que têm parte de suas áreas inseridas na Unidade de Conservação. “A participação dos parceiros é indispensável para a efetivação e continuidade das ações em busca da sensibilização para as questões ambientais da Região Metropolitana de Belém”, diz.

Texto:
Káthia Oliveira


Centur recebe a Feira do Pescado no sábado
Um dos pontos mais tradicionais da Feira do Pescado, o Centur recebe, neste sábado, dia 30, das 8h às 14h, mais uma edição da programação da Sepaq. Serão ofertadas 12 toneladas de pescado, além de camarão rosa, bacalhau, cauda de lagosta e ingredientes da paella. Sete espécies de peixes serão vendidos inteiras e outras cinco em filés, entre elas filhote, dourada, pescada branca, Pescada amarela e salmão. O Xaréu será vendido a granel, ao preço de R$ 5,00 o quilo, e a sarda a R$ 6,00.

Texto:
Christian Emanoel


Com diálogo, governo permite conquistas históricas para a educação no Pará
O compromisso assumido pelo Governo do Estado de manter o diálogo com representantes do funcionalismo público estadual foi reiterado na última quarta-feira (27), por gestores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que se reuniram com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp). Durante o encontro, realizado na sede da Secretaria, na Avenida Augusto Montenegro, o titular da Secretaria Adjunta de Ensino (Saen), Licurgo Brito, ouviu quatro reivindicações da categoria, sobre educação especial, reforma nas escolas, ações no sistema penal e calendário escolar.
As propostas que não podem ser atendidas de imediato serão analisadas em conjunto, para posterior retorno aos sindicalistas. Sobre o calendário escolar, a Saen analisou a viabilidade de três propostas, não especificadas durante a reunião, e que deverão ser enviadas por e-mail ao Sintepp para avaliação dos trabalhadores. Em uma semana, a Saen informará sobre o convênio firmado com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), sobre temas específicos, como transporte e salário. Em relação às reformas nas escolas, a Seduc esclarece que não há intenção de desapropriar ou remanejar o prédio onde funciona a Escola Albanízia de Oliveira Lima, no bairro do Marco, uma vez que o objetivo é sempre valorizar o aprendizado.
Licurgo Brito também garantiu que não há orientação para retirada de professores efetivos com lotação na modalidade Educação Especial. A Saen está concluindo levantamento sobre a habilitação dos professores, para analisar cada caso. Foi acordado que o Sintepp enviará uma nota técnica  para a Seduc, detalhando as demandas dos trabalhadores. De posse dessas informações, a Secretaria fará uma análise jurídica sobre os casos.
Magistério - A prática de ensino nas 1.054 escolas públicas estaduais, com 645.870 estudantes e mais de 23 mil professores, recebeu um incentivo no início do ano letivo de 2014 (em abril), com a antecipação da majoração do percentual de hora-atividade de 20% para 25%, o que deveria ocorrer apenas em julho de 2014, conforme previsto na Lei nº 7.442/2010 (PCCR). Esse aumento no percentual garante maior espaço de tempo para que os professores possam planejar suas atividades destinadas às atividades em sala de aula.
A implantação do novo percentual representa um impacto de R$ 6,5 milhões/mês, só com o pagamento da jornada de trabalho com 25% de hora-atividade e o acréscimo de 6% na remuneração da hora-aula do professor. A hora-atividade é o tempo remunerado ao professor para preparação e planejamento pedagógico.
Com efeito estratégico no planejamento das aulas e no aperfeiçoamento da apresentação do conteúdo didático aos estudantes, a legislação viabiliza nova sistemática de trabalho para os docentes, conciliando planejamento e prática nas escolas. A reestruturação da jornada de trabalho e aulas suplementares vão ao encontro das diretrizes do Pacto pela Educação do Pará, desenvolvido pela Seduc com outras instituições, inclusive privadas, empresas e órgãos públicos parceiros, com o objetivo de aumentar a qualidade da educação no Estado em 30% até 2017.
Só em 2014, R$ 37 milhões garantiram o pagamento regulamentar do ajuste de 8,32% no valor do piso nacional da categoria. Outros R$ 92,5 milhões por ano circularão na economia do Estado com o pagamento da hora-atividade a 25% e das aulas suplementares na classe. “Uma construção coletiva sempre rende frutos”, afirmou Licurso Brito, sobre o processo de negociação da pauta entre Estado e professores.
Diálogo permanente - A pauta é contínua e, assim, o Estado vem tratando as questões relativas à categoria dos profissionais de educação desde a última greve, em 2013. “Ao longo dos três anos e sete meses de gestão honramos todos os compromissos assumidos com os servidores da educação, especialmente no que se refere à pauta salarial e ao cumprimento das vantagens previstas no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração), visando a valorização dos profissionais da educação”, afirmou a secretária de Estado de Administração, Alice Viana.
Outros compromissos históricos com a educação pública paraense viraram projetos de lei que, recentemente aprovados, hoje já fazem parte da legislação, como as leis do Sistema Modular de Ensino (Some) e de Eleições diretas para direção de escolas. O governo também aplicou medidas inovadoras para elevar a remuneração do professor, com a aprovação da Lei nº 8.030, de 21 de julho de 2014, publicada no Diário Oficial do Estado em 24 de julho.
A legislação dispõe sobre a jornada de trabalho e as aulas suplementares dos professores da educação básica da rede pública de ensino do Pará, e foi concebida pela Seduc, em parceria com a Secretaria de Estado de Administração (Sead) e o Sintepp. A lei define, ainda, que até 2018 a hora-atividade atingirá o patamar de 33% da jornada de trabalho, conforme previsão da Lei do Piso Nacional da Categoria.
Aulas suplementares - Com relação às aulas suplementares, que correspondem à extrapolação da jornada de trabalho por necessidade, para atender exclusivamente a regência de classe na educação básica nas escolas da rede pública estadual, os professores passam a ser classificados na classe e nível em que estiverem enquadrados, não mais pelo nível inicial (nível A), como era praticado com base no Estatuto do Magistério. A nova legislação tem um impacto de 6% de acréscimo na folha de pagamento da Seduc.
De acordo com o PCCR, foram estabelecidas quatro classes de cargos aos professores: Professor Classe 1, que possuem nível superior; Classe 2, aqueles com titulação de pós-graduação/especialização; Classe 3, com titulação de Mestrado, e Classe 4, com titulação de Doutorado. Cada classe possui 12 níveis classificatórios a partir do tempo de serviço de cada professor, de “A” até “L”. “O valor das aulas suplementares era sempre calculado pelo nível “A” de cada classe. Mas a partir de julho de 2014 vem sendo calculado no nível em que o professor estiver enquadrado, de acordo com sua titulação e seu tempo de serviço, representando um impacto de aproximadamente R$ 400 mil por mês na folha da Seduc”, destacou o secretário.
Pela nova legislação, se um professor atua em 200 horas, ele terá 150 horas em sala e mais 50 de hora-atividade (25%). Um professor com 200 horas de regência (em sala) ficará com 150 horas em sala e 50 de hora-atividade no vencimento-base, mais 50 horas em sala como aula suplementar e mais 10 como hora-atividade (20%), totalizando 260 horas de carga horária remunerada.
“O Pará fez o que poucos Estados fizeram”, garantiu o secretário Especial de Promoção Social, Alex Fiúza de Mello, para quem o Estado sinalizou a conquista de 33% de aumento na hora-atividade. “O aumento previsto é a demonstração de avanço na valorização do profissional da educação por parte do Estado”, reiterou.
Mais duas leis foram aprovadas para atender temas específicos. Uma delas regulamenta e define o funcionamento do Sistema Modular de Ensino (Lei nº 7.806, de 30 de abril de 2014), que amplia as oportunidades educacionais no Ensino Fundamental e no Ensino Médio para estudantes do interior. A outra definiu a escolha de diretor e vice-diretor por eleição direta (Lei nº 7.855, de 12 de maio de 2014). Medidas de democratização e de transparência como essas são de interesse do governo e da categoria.
O Some garante acesso à educação básica e isonomia nos direitos, e assegura a ampliação do nível de escolaridade e a permanência dos alunos em suas comunidades, observando as peculiaridades e diversidades encontradas no campo, nas áreas quilombolas e aldeias indígenas do Pará, em respeito à Constituição Federal. Está em curso a adaptação de projetos pedagógicos diferenciados, que observem as peculiaridades das populações.
A lei aprovada em  2 de abril, e publicada no Diário Oficial do Estado em 30 de abril, determina que “o Ensino Modular é direcionado à expansão e promoção das oportunidades educacionais em nível de Ensino Fundamental e Médio, para a população do interior do Estado, com base nas questões geográficas de acesso ao ensino na cidade, respeitando a permanência do aluno na sua comunidade”, acrescentou o secretário.
Avanços – As reformas e melhorias na infraestrutura escolar também estão na pauta do Estado e do sindicato. Parte delas é custeada com recursos do Tesouro estadual, enquanto a outra parte provém de recursos oriundos de empréstimo concedido em 2013 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com orçamento de US$ 350 milhões, o Pacto pela Educação do Pará tem por meta aumentar em 30% o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em todos os níveis.
O Pacto pela Educação do Pará é uma iniciativa baseada em parcerias público-privadas, que em cinco anos pretende melhorar a qualidade da educação. O pacto também prevê a melhoria dos índices de aproveitamento no Ensino Fundamental e Ensino Médio, revitalização da rede física e uso de tecnologias da informação para elevar o desempenho educacional.
O Ideb foi criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino. O Ideb é um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da educação pela população, por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. O Ideb é calculado a partir de dois componentes - taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, feito anualmente.
Portanto, com a implantação do PCCR em setembro de 2011 e os ajustes e a regulamentação determinados pela Lei, são assegurados os compromissos com a valorização do servidor público, em especial o Grupo Magistério, que no período de dezembro de 2010 a agosto de 2014 obteve um salto de remuneração de R$ 2.789,30 para R$ 4.513,47 - 61,81% de reajuste salarial, com um ganho real de 26,77%, já que a inflação do período esteve na casa dos 27,64%. (Com a colaboração da equipe da Ascom/Seduc).

Texto:
Jimena F. Beltrão


Clientes do Banpará já contam com as vantagens do programa Passaporte Pará
Os clientes do Banco do Estado do Pará (Banpará) que decidirem fazer turismo já podem se beneficiar das vantagens do programa Passaporte Pará, que foi lançado e apresentado, na noite desta quarta-feira, 27, na Agência Empresarial do banco. O programa é uma parceria do Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Associação Brasileira das Agentes de Viagem (ABAV-PA) e RDC Férias.
Claudino Neto, da RDC Férias, apresentou o layout do site de vendas online do Passaporte Pará. “De qualquer ponto do Brasil ou do mundo, o internauta terá acesso às informações sobre transportes aéreos para o estado, hotéis, serviços e pacotes oferecidos pelos agentes de viagem paraenses” explicou ele, sobre as formas de pagamento disponíveis, entre elas a opção pelo cartão de crédito do Banpará, o Bcard.
“O nosso cliente não paga anuidade e pode parcelar suas compras em até 10x sem juros usando seu cartão Bcard. O compromisso do banco é divulgar o Passaporte Pará maciçamente, que inclusive já está no nosso portfólio de produtos para as próximas campanhas promocionais. Queremos ser o banco do turismo no estado do Pará”, afirma o diretor de Crédito e Fomento do Banpará, Jorge Antunes.
Com a parceria de instituições bancárias, o Passaporte Pará traz facilidades de crédito para financiar tanto investimentos da iniciativa privada que oferece produtos e serviços turísticos quanto dos turistas que desejam comprar os pacotes a preços mais acessíveis e parcelados. A iniciativa está prevista no Plano Estratégico de Turismo Ver-o-Pará, e busca a promoção do turismo paraense nos mercados regional, nacional e internacional, utilizando ferramentas de inteligência e o desenvolvimento de novos produtos turísticos e fortalecimento dos produtos turísticos atuais,principalmente os relacionados à cultura e natureza.
O secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, falou do surgimento da parceria. “A RDC é uma operadora de turismo e como tal é uma montadora de produtos turísticos. E é uma empresa que já vem se especializando há algum tempo, com toda uma expertise, no turismo de lazer utilizando essa metodologia. Este é um trabalho que compreende estratégias regionais, nacionais e internacionais. Vale ressaltar que esse modelo de programa, nesse formato, é pioneiro no Brasil”, garante.
Somente poderão participar do programa Passaporte Pará as agências associadas à ABAV. Os representantes das empresas interessadas deverão apresentar propostas de roteiros turísticos que já operam nos locais indicados. Para a presidente da entidade, Ednna Rocha, responsável por comercializar os pacotes através de seus associados, trata-se de uma ferramenta voltada ao crescimento do receptivo dentro do estado nos mercados regional, nacional e internacional. A ideia é que este turista possa ter facilidades ao conhecer os produtos do Pará. Seis agentes de viagem já estão integrados ao programa. “O Passaporte Pará vai alavancar o nosso receptivo e provocar uma reviravolta nas nossas operações”, afirma.
O presidente da Paratur, Marcelo Mendes, destacou os aspectos positivos da parceria que resultou no programa Passaporte Pará. “O primeiro ponto é essa relação entre a gestão pública e a iniciativa privada, numa visão de gestão moderna e contemporânea. O segundo é necessidade do estado do Pará de desenvolver essas novas tendências e acima de tudo, de mostrar capacidade efetiva de transformar o nosso produto turístico para consumo de média e larga escala. Por fim, a formação dessa rede de crédito é fundamental para a atração de novos investimentos no estado”.
A primeira etapa do programa deve contemplar, inicialmente, roteiros que já são ofertados em sete municípios eleitos como prioritários: Belém (com foco no distrito de Mosqueiro), Soure, Salvaterra, Salinópolis, Bragança, Tracuateua e Marapanim. Os outros municípios serão incluídos ao longo da execução do programa.

Texto:
Israel Pegado


Sisp 2.0 permitem registrar, organizar e distribuir informações de diversos órgãos
A Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa), responsável pelo desenvolvimento do SISP (Sistema Integrado de Informações de Segurança Pública), que inclui a Delegacia Virtual, acaba de lançar a mais nova versão do sistema. O SISP 2.0 é a evolução do sistema criado há doze anos, um conjunto de módulos integrados que permitem registrar, organizar e distribuir informações de diversos órgãos e forças policiais como meio de fomentar a segurança à população e também meios de acesso facilitado à Justiça e à cidadania.
Dentro do ambiente do Governo Digital (site que reúne sistemas como protocolo, portal do servidor, etc), a solução é integrada entre Polícia Civil, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Superintendência do Sistema Penal (Susipe) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran), além do Ministério Público e Tribunal de Justiça do Estado (TJE/PA).
A plataforma do Sisp que a Polícia Civil utiliza hoje não permite uma série de recursos que a tecnologia já disponibiliza. No Sisp 2.0, a gama de dispositivos que podem ser utilizados é ampliada para as informações de cadastro e registro de ocorrências. Além disso, há a possibilidade de integrar todas as entidades da área de segurança pública ao sistema informatizado. “Agora, nessa nova plataforma, é possível que outros entes da segurança pública participem, interajam e troquem informaçõe. Não só a Polícia Civil, mas também a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Detran podem se integrar e utilizar esse sistema”, revela o presidente da Prodepa, Theo Pires.
Entre as vantagens do Sisp 2.0 estão: plataforma web, arquitetura escalável, facilidade de integração, manutenção centralizada, utilização de padrões e nomenclaturas nacionais, georreferenciamento nativo, geoprocessamento (integração com o Mapa de Gestão) e sistema integrado com o Governo Digital. “Segurança e sigilo também são destaque do novo sistema, além da arquitetura que permite trabalhar com todas as aplicações”, declara Lourenço Monteiro, diretor de Desenvolvimento de Sistemas da Prodepa.
Segundo Theo, com isso a informação ganha transparência e fica universalizada dentro da área de segurança. O uso de novas tecnologias permite consolidar informações que antes eram impensáveis, como a ocorrência policial, que já é geoposicionada no mapa. “A partir disso, quando você tem a coletividade de todas as ocorrências registradas, um mosaico de crimes vai automaticamente sendo mostrado, inclusive com a possibilidade de interagir com o sistema de CIOPs”, afirma. Com essa convergência e disponibilidade de tecnologia, a vantagem de alcançar todos os entes e a possibilidade de agregar novos dispositivos - como tablet e celular - já se pode contar com a portabilidade do sistema de segurança pública.
Para que haja uma melhor resolutividade das situações de segurança pública, as estatísticas são uma necessidade. No Sisp 2.0, elas já são produzidas automaticamente pelo sistema, não apenas por conta das ocorrências policiais, como da própria utilização da ferramenta - ou seja, quem usou, quando usou o sistema, o que fez, como o armazenamento de documentos, por exemplo.
O projeto-piloto do Sisp 2.0 já está em funcionamento na Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Data) desde o mês de julho, e de acordo com o cronograma de implantação do novo sistema da Polícia Civil, a Delegacia da Mulher deve ser a próxima a começar a trabalhar com a plataforma.

Texto:
Nátia Machado


Regularização de pescadores profissionais e aquicultores é discutida na Sepaq
Representantes do Ministério da Pesca participaram de uma reunião no gabinete da Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura nesta quinta-feira, 28. Eles foram solicitar apoio da Sepaq para sensibilização dos pescadores profissionais e aquicultores do Pará sobre a importância da regularização da categoria através do Registro Geral da Atividade Pesqueira. O RGP pode ser feito pela internet através do site do Ministério da Pesca e Aquicultura (http://www.mpa.gov.br).
O registro é o primeiro passo para que depois de um ano o pescador ou aquicultor possa obter a licença de trabalho, ou seja, o que vai garantir que ele atue de forma legal. Com o RGP, os pescadores também ficam habilitados para ter acesso a financiamentos, como por exemplo, o Plano Safra. A Sepaq se comprometeu a ajudar nesse trabalho de orientação dos pescadores e aquicultores durante as visitas técnicas que são realizadas no interior do Estado. “Nossos engenheiros de pesca e técnicos que lidam no dia a dia com os trabalhadores da pesca poderão indicar os caminhos para que eles possam se regularizar fazendo o Registro de Geral de Atividade Pesqueira”, explica Helder Aranha, diretor de Ordenamento e Logística da Sepaq.
O Ministério da Pesca reforçou que somente com a ajuda do Estado e das prefeituras municipais vai ser possível aumentar o número de registros dos pescadores e aquicultores do Pará. “Por se tratar de um Estado com dimensões geográficas gigantescas, precisamos garantir essa parceria, até mesmo para termos uma visão estatística mais real do número de trabalhadores da pesca regularizados”, disse Clemeson José Pinheiro da Silva, coordenador Geral de Apoio a Fiscalização de Pesca e Aquicultura do Ministério.
Segundo o MPA, até agora apenas 1.361 aquicultores do Pará já retiraram o Registro Geral de Atividade Pesqueira e desses apenas 10 têm licença concedida para realizar o trabalho. Participaram da reunião o diretor de Ordenamento e Logística da Sepap, Helder Aranha; o coordenador Geral de Apoio à Fiscalização da Pesca e Aquicultura do MPA, Clemesson José Pinheiro da Silva; os engenheiros de pesca da Sepaq, Jailton Cerejo, Amanda Cordovil e Ediano Sanders; o estatístico da Sepaq João Ulisses; a engenheira de pesca do MPA Juliana Arnaud e a técnica do MPA Deborah Elena Galvão. Todas as informações sobre o Registro Geral de Atividade Pesqueira podem ser consultadas no link: www.mpa.gov.br

Texto:
Christian Emanoel


Preso em Ourém homem acusado de praticar golpes em aposentados
A Polícia Civil desmontou um esquema de apropriação indevida de dinheiro de aposentados do programa Bolsa Família, no município de Ourém, nordeste paraense. As investigações chegaram até o suspeito do crime, Antônio Fernandes Farias. Na casa dele, foram apreendidos mais de 20 cartões bancários, comprovantes de saques e documentos. A operação policial ocorreu na tarde de quarta-feira (27), após a decretação de mandado de busca e apreensão na casa do suspeito pelo juiz Omar José Miranda Cherpinski, da Comarca Judiciária de Ourém.
Segundo o delegado Edgar Monteiro, três idosos acusaram Antônio Farias de ter se apropriado de parte do dinheiro de suas aposentadorias e de contrair empréstimos em nome das vítimas sem autorização dos titulares dos benefícios. Eles registraram boletim de ocorrência na Unidade Integrada de Polícia de Ourém, que deu início às investigações.
A Polícia Civil apurou que Antônio Farias, aproveitando da idade avançada, da dificuldade de locomoção e da baixa instrução dos aposentados, procurou-os, na zona rural do município, para lhes oferecer supostos serviços. Ele dizia aos aposentados que iria ajudá-los a sacar o dinheiro do Bolsa Família, do governo federal. Após conquistar a confiança das vítimas, ele cobrava de cada aposentado o valor de R$ 7 e mais R$ 5 sobre o benefício para fazer o serviço.
Após fazer os saques com os cartões dos idosos, Antônio Farias repassava às vítimas somente uma pequena parte do dinheiro sacado. "Ele alegava ter sido creditado apenas aquele valor", apurou o delegado. Após as denúncias, a Polícia Civil pediu mandado de busca e apreensão à Justiça para fazer uma revista na casa do suspeito, onde recuperou os cartões de outras pessoas, possivelmente, mais vítimas do golpe. "Nenhum dos documentos apreendidos pertence às três vítimas que denunciaram o suspeito", detalha o delegado. As investigações já mostraram que o suspeito fazia saques de uma aposentada falecida em 2009.
Em depoimento, o suspeito relatou que, todo mês, fazia saques para 80 aposentados, moradores na Vila Arraial do Caeté, na zona rural de Ourém. Ele, no entanto, negou ter se apropriado das aposentadorias das vítimas ou de ter contraído empréstimos sem autorização dos aposentados. Antônio Farias é investigado pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e apropriação indébita. A Polícia Civil prosseguirá as investigações sobre o golpe contra os três idosos. Com relação à fraude no Bolsa Família, o caso será encaminhado à Polícia Federal para apuração.

Texto:
Walrimar Santos


Coletiva sobre a instalação da Comissão da Verdade no Pará
Data da Pauta:
29/08/2014 10:00:00
Expira em:
29/08/2014 12:00:00
Local:
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Seção Pará
Endereço:
Praça Barão do Rio Branco, n° 93, bairro da Campina, Belém
Contatos:
Leba Peixoto (91) 8141-7110



Com o objetivo de investigar os fatos que ainda estão escondidos sobre o período do Regime Militar no Pará, a Comissão Estadual da Verdade será instalada oficialmente nesta segunda-feira, 1º de setembro, em cerimônia no Espaço São José Liberto, em Belém. Para tratar do assunto e explicar como se dará a investigação dos casos de tortura, morte e desaparecimentos no Estado, umas coletiva de imprensa será realizada nesta sexta-feira, 29, às 10 horas, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Seção Pará, que fica na Praça Barão do Rio Branco, n° 93, no bairro da Campina.
O comitê, formado inicialmente por nove pessoas, será composto por representantes de diversas entidades civis, como as secretarias de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Arquivo Publico Estadual, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça, Conselho Regional de Psicologia e Sindicato dos Jornalistas do Pará.
A Comissão Estadual segue a política da Comissão Nacional da Verdade, criada pela Lei 12.528/ 2011 e instituída em maio de 2012 com o objetivo de apurar e esclarecer os fatos de violações graves aos direitos humanos ocorridos no período entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro 1988. De acordo com o documento Direito à Memória e à Verdade, cerca de 150 casos de opositores ao regime militar desapareceram após serem presos ou sequestrados por agentes do Estado e, até hoje, há registros da prisão em tribunais ou presídios. A lei estadual que cria a comissão foi assinada no dia 31 de março deste ano.
A comissão será composta por Renato Theophilo Marques de Nazareth Netto (Sejudh), João Lúcio Mazinni da Costa (Arquivo Público Estadual), Ana Michelli Gonçalves Siares Zagalo (Segup), Carlos Alberto Barros Bordalo (Assembleia Legislativa), Edígio Machado Sales Filho (OAB/Pará), Marco Apolo Santana Leão (SPDDH), Paulo Cesar Fonteles de Lima Filho (Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça), Jureuda Duarte Guerra (Conselho Regional de Psicologia-PA/AP), e Maria Franssinete de Souza Florenzano (Sinjor).


Joias de Nazaré serão tema de programa de TV
A cadeia produtiva de joias com temática religiosa, trabalho desenvolvido pelo Programa Polo Joalheiro do Pará, será destaque na transmissão do Círio 2014 da TV Liberal. O foco da matéria é a Coleção "Joias de Nazaré 2014" e o alcance das joias do São José Liberto no mercado externo. As entrevistas com profissionais do Polo Joalheiro foram feitas na última quarta-feira, 13, no Espaço São José Liberto (ESJL). A coleção "Joias de Nazaré", que este ano completa 11 edições, tem abertura prevista para o dia 1º de outubro.
Rosa Helena Neves, pedagoga, mestre em políticas públicas na área de Educação, gestora de programas sociais e de economia criativa, que é responsável, há oito anos, pelo gerenciamento do Espaço São José Liberto, Programa Polo Joalheiro do Pará e Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), organização social gestora do espaço e do programa é uma das entrevistadas. A diretora executiva destacou o interesse crescente do público pelo lançamento anual da coleção, que já faz parte da programação turística da cidade. Segundo ela, a exposição Joias de Nazaré já se tornou tradição na capital paraense.

Texto:
Luiz A. P. L. Viana


Termina amanhã prazo de adesão ao Programa de Regularização Fiscal
Encerra nesta sexta-feira, 29 de agosto, o prazo para adesão ao Programa de Regularização Fiscal - Prorefis. Empresas que têm débitos do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, ICMS, até dezembro de 2013, poderão quitá-los com desconto de multas e juros. A adesão ao Programa é feita exclusivamente no endereço eletrônico www.sefa.pa.gov.br/prorefis e com o pagamento da primeira parcela.
As opções de recolhimento no Programa de regularização fiscal são:
- Em parcela única, com redução de 85% das multas e juros, se recolhidos, em espécie, integralmente até 29 de agosto de 2014;
- Em até três parcelas mensais, com redução de 80% das multas e juros;
- Em até cinco parcelas, com redução de 75% das multas e juros;
- Em até sete parcelas, com redução de 70% das multas e juros;
- Em até nove parcelas, com redução de 65% das multas e juros;
- Em até 12 parcelas, com redução de 60% das multas e juros.
O recolhimento da primeira parcela deverá ser feito até amanhã, dia 29, e o vencimento das parcelas ocorrerá no último dia útil dos meses seguintes. O valor de cada parcela não poderá ser inferior a 100 Unidades Padrão Fiscal do Estado do Pará, que hoje tem o valor de R$ 2,5697.
No ano passado o programa de regularização teve como resultado o recolhimento de R$ 376,5 milhões, e este ano a expectativa da Secretaria da Fazenda, é que haja um crescimento de 10% em relação a 2013.
A Sefa disponibiliza um simulador virtual do pagamento dos débitos. O contribuinte acessa a página com a inscrição estadual e o CNPJ, e simula o pagamento em parcela única ou em várias. A homologação da adesão será efetivada no momento do pagamento da primeira parcela.
A adesão ao Prorefis suspenderá o processo de ação de execução fiscal promovida pelo Estado. A desistência ou renúncia de impugnações e recursos no âmbito administrativo deve ser apresentada até esta quinta-feira, dia 28, à Coordenação Executiva Regional ou Especial de Administração Tributária e Não-Tributária de circunscrição do contribuinte e encaminhadas à Julgadoria de Primeira Instância ou ao Tribunal Administrativo de Recursos Fazendários (TARF), conforme o caso.
A diretora de Arrecadação da Sefa, Edna Farage, alerta que os contribuintes que aderirem ao Programa com parcelamento devem imprimir, no site do Prorefis, o Termo de adesão com  autorização de débito automático em conta corrente, que deve ser levada à instituição bancária conveniada com a Sefa.
O Programa foi regulamentado pelo decreto 885/13, e alterado pelo decreto 1.101, publicado no Diário Oficial do Estado dia 17/07, com base nos Convênios ICMS 127/13, de 11 de outubro de 2013, e 64/14, de 9 de julho de 2014, celebrado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Serviço: Para obter maiores informações o contribuinte deve ligar para o número 0800 725 5533

Texto:
Ana M. Pantoja


Emater viabiliza recursos do Pronaf para famílias agricultoras de Ananindeua
Dez famílias do bairro do Curuçambá, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, serão contempladas com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura Familiar (Pronaf) que, somados, totalizam R$ 25.500,00, para fomento à horticultura e avicultura. Os projetos de financiamento têm a assinatura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e serão viabilizados pelo Banco da Amazônia.
Pela Linha B do Pronaf, cada contemplado receberá R$ 2.500,00, com prazo de 24 meses para quitação da dívida, como incentivo à produção de hortaliças e criação de aves, atividades principais da Associação dos Produtores e Hortifrutigranjeiros da Gleba Guajará, que é atendida pelo escritório local da Emater e gera emprego e renda para 400 famílias da comunidade.
Na semana passada, outras sete famílias da comunidade do Cajueiro, na Ilha de Santa Rosa, e da comunidade de Bela Vista, na Ilha de João Pilatos, foram contempladas também com recursos do Pronaf B, que totalizam R$ 17.500,00, para fomento ao manejo de açaizais, avicultura e piscicultura, esta última ainda em fase de introdução na região pela Emater. “No próximo mês faremos o povoamento dos alevinos nos tanques que foram instalados na Ilha de João Pilatos. A estimativa é produzir uma tonelada e meia de tambaqui em doze meses”, diz o engenheiro de pesca e chefe do escritório local da Emater em Ananindeua, Marcos Ribeiro.

Texto:
Paula Portilho


Sistema Integrado de Segurança Pública deslancha operação Hárpia na Região Metropolitana de Belém
O Sistema Integrado de Segurança Pública do Pará deslancha, a partir desta quinta-feira, 28, a Operação “Harpia”, na área da 2ª Região de Integração de Segurança Pública e Defesa Social, que engloba as cidades de Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém. A ação se estenderá ao longo do fim de semana. Os pontos de concentração dos policiais e agentes envolvidos na operação serão as sedes do 6º e 29º Batalhões da PM, em Ananindeua, e o 21º Batalhão da PM, em Marituba. Todas as situações de flagrante e apreensões serão apresentadas nas Delegacias da Polícia Civil situadas nos dois municípios.
A operação tem por objetivo reduzir os índices de ocorrências registrados na região, preservar a ordem pública e o respeito ao ordenamento jurídico, com ações preventivas e repressivas que visem garantir a proteção ao patrimônio e a segurança da população que reside ou trabalha na região.
Durante a operação, os policiais irão cumprir mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão; fiscalizar feiras; combater o comércio ilegal de mídias “piratas”; identificar crianças e adolescentes em situação de risco; combater a exploração sexual infantil e fiscalizar bares, boates e postos de combustível. 
Nas vias públicas, serão montadas barreiras de fiscalização de trânsito para averiguação da situação de veículos. Os policiais farão as chamadas incursões, para ocupar determinadas áreas dos bairros atingidos pela operação e fazer revistas em pessoas, visando encontrar objetos ilegais, como armas e drogas ilícitas.
A operação vai contar com envolvimento de policiais militares do Comando de Policiamento da Região Metropolitana (CPRM), do Comando de Missões Especiais (CME) e do Comando de Policiamento Especializado (CPE); agentes da SIAC (Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal); do GRAESP (Grupamento Aéreo de Segurança Pública); e da Polícia Civil, por meio da DPE (Diretoria de Polícia Especializada) e da DPM (Diretoria de Polícia Metropolitana).
Também estarão presentes agentes de trânsito do Detran e da Semutran (Secretaria Municipal de Transportes); do Corpo de Bombeiros Militar; da Guarda Municipal de Ananindeua; e fiscais das Secretarias Municipais de Saneamento (Sesan); da Secretaria Saúde e Vigilância Sanitária (Sesau), Meio Ambiente (Sema), Segurança e Defesa Social (SESDS) e do Conselho Tutelar de Ananindeua.

Texto:
Walrimar Santos


SERÁ QUE A DEMORA DA COSANPA PARA FAZER O REPARO, TEVE QUE FAZER ANTES UMA LICITAÇÃO?

INJUSTIFICÁVELA A DEMORA:

Reparo de vazamento na BR-316 será concluído nesta quinta-feira
A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informa que o vazamento na Avenida BR-316 com a rua Santa Maria já está sendo reparado pelos técnicos da empresa. O problema está localizado numa rede de distribuição de água do bairro Atalaia. Por volta de 7h30 desta quinta-feira, 28, o sistema foi desligado e a água parou de vazar. Antes das 8h da manhã a equipe técnica da área fez as primeiras análises do problema. O vazamento começou pequeno mas a força da água acabou alagando parte de uma pista da BR-316, no acesso à cidade. O reparo está sendo realizado por uma equipe reforçada de engenheiros e técnicos da Cosanpa. A previsão é de que o serviço esteja enecerrado ao meio dia desta quinta, 28. Assim que o trabalho for concluído, o sistema do bairro Atalaia será religado para a normalização do abastecimento de água.

Texto:
Andrea Cunha


Maurício Leite fascina público do Salão do Livro ao promover a leitura
Como um mago da leitura, o mato-grossense Maurício Leite, 60 anos, surpreendeu a cada obra que puxava da maleta azul – estilizada com adesivos de países por onde o professor de literatura passou – durante o Curso de Formação de Promotores de Leitura, realizado na Biblioteca da Escola Parque, em Santarém, onde está sendo realizada a mais nova edição do Salão do Livro, uma das ações da Feira Pan-Amazônica do Livro, da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), que já está na sua 18ª versão.
Ao adentrar nas histórias de cada livro, o promotor de leitura deu vida a bruxas, serpentes, lobos-maus, chapeuzinhos-vermelhos, dragões e, assim, arrancou aplausos, risos e até uivos dos participantes. Dos livros em que o foco é a amizade, o contador de histórias extraiu suspiros ao ler que "o amigo do peito não tem sobrenome, tem endereço". O professor também levou todo mundo a viajar pelo universo pleno das aventuras literárias e ainda fez com que todos cantassem. “Cantaram porque gostam e não porque alguém os obrigou a gostar. Assim deve ser com os livros: é preciso que a leitura seja prazerosa”, destacou.
E foi dessa forma, com seu jeito calmo, mas muito veloz, quando o assunto é leitura, que o homem da maleta azul, como é conhecido, foi cumprindo a missão de cativar nas pessoas, em especial nas crianças, o gosto pela leitura. Durante a interação entre professor e público, o convidado, que nasceu na roça e leu muitos gibis, ainda contou piadas, mostrou livros minúsculos; outros com apenas figuras ou com desenhos em alto relevo. “Nenhum livro meu é igual ao outro”, completou, ao apresentar também livros árabes, espanhóis, norte-americanos, italianos, chineses e até em catalão.
Foram três horas de muitos risos e pelo menos 15 obras apresentadas – momento dinâmico que encerrou com a chamada serenata literária, na qual a pequena caixinha de música deu o tom a cada livreto que era mostrado. Ao ser questionado por uma aluna da plateia sobre como ela poderia encontrar livros tão interessantes, o professor respondeu: “O negócio não é comprar livro. Tem que saber comprar. O livro tem que ser bonito, tem que chamar a atenção. E muitas vezes o que é bom não tem idade”, lembrou ao dizer que uma das obras mostradas é voltada para crianças de apenas três anos. Sem falar que o livro de piadas foi encontrado em uma lata de lixo, sujo e esquecido.
Mérito
Maurício Leite vem sendo, desde 2008, indicado ao prêmio sueco Astrid Lindgren Memorial (Alma), o maior a reconhecer o esforço de pessoas que promovem a literatura infantil. “Não é uma aula formal. Ele demonstra como ele trabalha. E ao mostrar o seu fazer, ele forma, ensina, dissemina, repassa técnicas, metodologias de como difundir o hábito da leitura. Da sua mala azul, que é uma preciosidade, Maurício tirou coisas fantástica! E ele mostra que a literatura supera qualquer barreira de idioma e a gente alcança essa mensagem, a gente mergulha no conteúdo, independente da linguagem escrita. Portanto, é importante que a gente se aproxime do livro porque biblioteca nós temos, só falta a gente saber tirar o livro da prateleira e fazê-lo conversar com o público. Por isso, o papel dos mediadores de leitura é fundamental”, refletiu Ana Catarina Brito, diretora de Cultura da Secult.
Usado como personagem em uma das histórias contadas, o pedagogo Egon Pacheco saiu do curso maravilhado com o trabalho. “Simplesmente fantástico! Esse trabalho na linha da interatividade deixou todo mundo encantado. E a gente entendeu que, nós, como público, precisamos gostar de ler e não sermos obrigados a isso. Pelo menos é essa mensagem que vou sair levando daqui”, revelou.
A variedade na apresentação dos livros também levou ao êxtase as amigas Jayne Cunha, 14 anos; Sabrina Larissa, 12, e Sandra Camile, também 12 anos, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida. “Nós vimos vários livros em pouco tempo e viajamos na forma de escrever de alguns países. Foi muito legal”.
Também nesta quarta-feira (27), o homem da mala azul participou da mesa-redonda "Experiências de Fomento à Leitura", ao lado a educadora Silvia Printes, de Oriximiná, sob a mediação da professora Lilia Chaves. Nesta quinta-feira (28), o professor de literatura comanda o papo-cabeça ‘Leitura, Prazer e Profissão’, no Malocão que fica na área externa do salão. O bate-papo será mediado pelo escritor paraense Daniel Leite.
Serviço:
O VII Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas é realizado até o dia 31, em Santarém, de segunda a sexta, de 9h às 22h e aos sábados e domingos, de 15h às 22h. O Espaço Pérola do Tapajós, no Parque da Cidade, fica na Avenida Bartolomeu de Gusmão, s/n.  A entrada é gratuita. 

Texto:
Mayron Gouvêa


PM oferece curso de condutores de viaturas de emergência
A Diretoria de Ensino e Instrução da Polícia Militar do Pará inicia, na próxima segunda-feira, 1 de setembro, o curso de Condutor de Veículo de Emergência PM 2014 – edição “Interior do Estado”. A atividade será composta por 50 horas/aula, até o dia 5 de dezembro, atendendo a 1.800 policiais militares, que exercem a atividade de condutores de viaturas.
A formação atende a Resolução nº 168/2004-Contram e as diretrizes da Matriz Curricular Nacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o curso contará com disciplinas como: legislação de trânsito, noções de primeiros socorros, respeito ao meio ambiente e convívio social no trânsito, relacionamento interpessoal e direção defensiva e funcionará nas unidades, subunidades e comandos operacionais intermediários em localidades como: Castanhal, Itaituba, Altamira, Paragominas, Tucuruí, Santarém, Marabá, Xinguara, Parauapebas, Soure, Tomé-Açu, Capanema, Bragança, Salinópolis, Conceição do Araguaia, Santa Izabel, Tailândia, Abaetetuba, Breves e Redenção.


Texto:
Leno Carmo


Designer italiana lança coleção de joias em Belém
Foi aberta na noite desta quarta-feira (27), na capela do Espaço São José Liberto, a exposição de joias “Virtù Rivelate” (Virtude Revelada), da designer italiana Emanuela Bergonzoni. Com entrada franca, a mostra ficará aberta até o dia 5 de setembro, no horário de funcionamento do espaço: das 9h às 19h, de terça a sábado, e das 8h às 18h, aos domingos e feriados.
A iniciativa é resultado da parceria firmada entre a Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama) e Projeto Cultural Casa Rosada, da empresa Alubar Metais e Cabos. Também participaram da cerimônia o violonista Danny Lúcio Reis e o clarinetista Tiago Amaral, músicos que integram o grupo Clave da Lua.
Além da exposição de joias, a designer Emanuela Bergonzoni vai ministrar, no período de 1 a 3 de setembro, das 14h às 18h, o workshop “Tributo anatômico: monili come amuleti” (Joias como amuletos), direcionado para participantes do Programa Polo Joalheiro do Pará. A designer também vai proferir, no dia 3 de setembro, às 9h, a palestra “Contemporanee declinazioni del gioiello: Dress Art” (Facetas contemporâneas da joia: a arte de vestir), aberta aos estudantes de Design e profissionais do setor joalheiro e de moda.
A finalidade do intercâmbio é promover a troca de experiências na área da gestão do design para produção de joias e acessórios de moda, bem como possibilitar o aperfeiçoamento e a capacitação profissional, por meio do aprimorando técnico, tendo como referência conteúdos transdisciplinares, intermediando tradições, inovação, arte e cultura.
A designer, que também é escultora e ourives, pretende trocar experiências e mostrar aos participantes um pouco do seu trabalho. Por meio de técnicas eco sustentáveis, ela cria joias originais e evocativas, que levam o observador a uma intensa experiência sensorial. Suas "eco joias" ou "joias esculturas" exprimem, através da força de sua composição e design, a energia do ecossistema amazônico.
Participaram da solenidade de abertura da exposição Rosa Helena Neves, diretora executiva do Espaço São José Liberto e do Programa Polo Joalheiro; Ricardo Figueiredo, diretor executivo da Alubar Metais e Cabos; Márcia Vieira, coordenadora de Projetos Internacionais da Casa Rosada, e Paolo Carlucci, tradutor, consultor internacional nas áreas de cultura, economia e turismo e representante da Associação de Imprensa Italiana no Brasil.
Segundo Rosa Helena Neves, o olhar sensível de Emanuela Bergonzoni na criação das peças da nova coleção, ao aliar a variedade e o brilho do metal à utilização de elementos característicos da região amazônica, revela peças artesanais contemporâneas que referendam as culturas do Brasil e da Itália. Ricardo Figueiredo destacou a importância da parceria firmada entre a Itália e o Pará neste projeto, lembrando que a parceria é a continuidade de uma ideia que surgiu em 2012 e que deverá render mais frutos.
Valor universal
A coleção Virtù Rivelate foi concebida quando a designer, que acumula mais de 30 anos de experiência na área da joalheria, esteve no Estado do Pará, em 2012, por meio de um projeto cultural desenvolvido entre a Casa Rosada – Alubar e a Academia de Belas Artes de Bolonha, Itália, onde Emanuela é professora de Design de Acessórios do curso de Fashion Design da Universidade de Bolonha.
Depois de visitar a Ilha do Marajó, onde pesquisou e coletou material para as joias, Emanuela Bergonzoni começou a elaborar a sua nova coleção, que revela suas virtudes, a força da cultura amazônica e sua universalização. As peças refletem, ainda, seu envolvimento e preocupação com questões que envolvem a sustentabilidade e o meio ambiente. 
Além do metal, compõem a matéria-prima das 20 peças da exposição, material coletado na própria natureza, como patas de caranguejo, vértebras de jiboia, plumas de araras e caroços de açaí. "Habitar de corpo e alma a fonte de sua criação para dela extrair originalidade. Uma originalidade que não se reduz à aparência e vem incorporada por um sentido interior. Uma arte que produz emoção e pensamento, encanto e reflexão. Esta é a virtude revelada no processo de criação de Emanuela Bergonzoni", identifica o poeta paraense João de Jesus Paes Loureiro, que assina a apresentação do catálogo da exposição.
“Virtù Rivelate” é um convite ao encantamento do olhar para a biodiversidade da Amazônia como valor universal. É admirar a força da natureza divulgada através das formas, nuances e cores de cada peça criada pela designer italiana Emanuele Bergonzoni.
Serviço:
Exposição “Virtù Rivelate”, da designer italiana Emanuela Bergonzoni. Aberta para visitação até o dia 5 de setembro, na capela do Espaço São José Liberto, no horário de funcionamento do espaço: das 9h às 19h, de terça a sábado, e das 8h às 18h, aos domingos e feriados. De 1º a 3 de setembro a designer vai ministrar, no auditório do ESJL, workshop direcionado para participantes do Programa Polo Joalheiro; e no dia 3 de setembro, no mesmo local, será realizada a palestra aberta aos estudantes de Design e profissionais do setor joalheiro e de moda. Mais informações sobre a programação com o Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico e Organizacional (NDTO), do Espaço São José Liberto, pelos telefones (91) 3344-3518 e 3344-3557.

Texto:
Luciane Fiuza


Polícia Militar inicia operação Harpia na Região Metropolitana de Belém
O Comando de Policiamento da Região Metropolitana da Polícia Militar (CPRM) iniciou, na tarde desta quarta-feira, 27, mais uma edição da Operação “Harpia”, com o objetivo de reduzir os índices de ocorrências na Grande Belém. Na operação, que segue até o domingo, 31, o policiamento atuará com ações de cunho preventivo e repressivo, quando for necessário, para garantir a proteção ao patrimônio e à segurança da população que reside e trabalha nos município de Ananindeua, Marituba e Benevides.
Na composição da tropa, a PM conta com militares dos 6º, 21º e 29º Batalhões PM, além de guarnições do Comando de Missões Especiais e do Comando de Policiamento Especializado da PMPA, integrados aos servidores dos órgãos estaduais e municipais de segurança pública, como a Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, Detran, Semutran Ananindeua, Guarda Municipal e Conselho Tutelar.
A Operação Harpia compreende ações de Barreira Integrada, realizada para prevenir e reprimir a prática de crimes, infrações de trânsito e atitudes de criminosos que comumente utilizam os principais corredores viários da região como rota de fuga; Incursão, realizada com a abordagem do maior número possível de pessoas em atitudes suspeitas; Saturação, com uso do patrulhamento a pé e a Ação Hypnos, que de forma integrada, fiscaliza casas noturnas, bares, boates e estabelecimentos similares, a fim de evitar e responsabilizar os responsáveis pela presença e permanência de crianças e/ou adolescentes desacompanhados ou em situação de risco.
O comando da Operação Hárpia está com o coronel Sérgio Alonso, comandante do CPRM, com apoio direto do tenente coronel Cardoso, subcomandante do policiamento na Região Metropolitana. O nome Harpia, dado à operação, faz alusão a uma criatura da mitologia grega, cuja característica é a visão de longo alcance, a força e destreza para combater e vencer o mal.

Texto:
Leno Carmo


Artesanato indígena Munduruku recebe destaque na FAM
“É muito legal ver nosso trabalho sendo reconhecido”, disse o artesão Everaldo Munduruku. Os indígenas atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) foram convidados, nesta quarta-feira (27), para participarem da Feira do Artesanato da Praça da República no próximo domingo. Lá os visitantes poderão conhecer as peças feitas em cerâmica, biojoias e ter o corpo pintado com desenhos característicos da tribo. Mas até no próprio domingo, quem visitar a Feira do Artesanato Mundial e a Feira Estadual do Artesanato Paraense, no Hangar, em Belém, poderá acompanhar esse trabalho vindo dos municípios de Jacareacanga, Itaituba e Trairão.
O convite para expor na Praça da República surgiu do interesse da presidente da Associação dos Artesãos e Expositores do Pará – Amazônia, Nilza Alcântara. Segundo ela, é preciso disseminar mais a cultura indígena dentro do Estado e fora dele. “Expomos em Feiras pelo Brasil, levar esse trabalho vai ser de grande valia para todos. Agregamos valor ao nosso trabalho e à produção deles. Com essa parceria, elevamos a cultura indígena paraense a um cenário nacional”, disse.
Segundo Delival Batista, técnico da Emater de Jacareacanga, essa oportunidade de expor em um outro lugar, além da FAM, em uma mesma viagem para a capital, vai permitir que outras pessoas possam conhecer a cultura Munduruku. “Com certeza, na praça, teremos contato com um outro público e a chance de comercializar ainda mais produtos. Parcerias assim fazem nosso trabalho valer a pena”, comentou o técnico.
Quem passou pelo Hangar pode conhecer um pouco mais de diversas culturas, mas também foi o tempo de resgatar antigas paixões. A professora aposentada Maria Palheta, nascida em São Domingos do Capim, nordeste paraense, se viu encantada com o trabalho em cerâmica Mundurucu, trazido pela Emater, para expor na FAM. “Fiquei sabendo dos produtos da Feira pelo jornal, tinha que vir conferir. Sou do interior e isso lembra muito minha terra, minha infância. Sou apaixonada pelos trabalhos com barro, mas gosto dos mais rústicos, mais simples”, afirmou.
Outro trabalho muito procurado no estande da etnia Mundurucu foi a pintura corporal. Um desfile foi realizado, sendo que a atração principal, que abriu e fechou o evento, foi a modelo Raissa Alcântara, candidata ao Miss Pará Intercontinental, representante de Soure, no Marajó, e que desfilou com o corpo adornado com indumentária de festa, feita de palha e penas. Nos braços ela apresentou a pintura de pés de algodão. Já nas pernas os desenhos foram de uma jiboia. "Uma índia perfeita", elogiou Delival Batista.

Texto:
Kenny Teixeira


Avançam procedimentos de recuperação da Ponte Moju Cidade
Terá início neste mês de setembro a segunda etapa das obras de recuperação da Ponte Moju Cidade, na Rodovia PA-151, ainda dentro do complexo da Alça Viária, que teve parte da estrutura danificada após a batida de uma balsa no fim de março deste ano. Nesta fase, que é um dos procedimentos finais, será construído um novo pilar para substituir o antigo, o 14, que acabou sendo derrubado com o choque da embarcação na estrutura. Em seguida serão colocados quatro novos módulos que seguem o mesmo padrão da ponte, com a base de ferro e a superfície de concreto – dois de 40 metros (no centro) e outros dois de 48 metros (nas extremidades) –, para reconstruir a parte danificada.
Segundo o engenheiro que coordena a obra, Jorge Andrade, da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), nesta etapa o primeiro passo será a retirada dos dois módulos de concreto que se romperam com o acidente e que continuam pendurados no leito da ponte. Para isso, ele explica que foi necessário colocar duas estruturas metálicas de sustentação, cada uma com capacidade de carga de cerca de 320 toneladas, para garantir que nenhum outro abalo seja ocasionado durante o processo de retirada dos lingotes. “Essa parte, que é a mais trabalhosa, basicamente foi o que compreendeu a primeira etapa”, explica.
Para erguer as duas torres de escoramento, foram cravadas quatro estacas de ferro entre os pilares 12 e 13, e 15 e 16 da ponte, cada uma com 60 centímetros de diâmetro por 3/8 de espessura. Elas foram enterradas no fundo do rio, em profundidade de mais de 16 metros. “Cada uma dessas estacas tem capacidade para suportar um peso de cerca de 80 toneladas, e isso foi necessário para darmos segurança e eficácia ao trabalho. Os estudos mostraram que se apenas retirássemos os escombros que estão pendurados haveria um risco grande da estrutura ser ainda mais comprometida”, diz o engenheiro.
Com a retirada dos lingotes, inicia-se de fato a recuperação do trecho danificado, com a construção do novo pilar e o cravamento de novas estacas no fundo do rio, que darão o suporte necessário para que a estrutura seja fixada no local. “Nessa parte, entramos na recuperação propriamente dita, com substituição do pilar, das estruturas metálicas e das partes da pista que foram danificadas. Além dos dois módulos que acabaram pendurados no leito do rio, ainda vamos trocar os dois subsequentes de cada lado, que também acabaram se afastando de 30 a 60 centímetros com o acidente. O prazo é até dezembro”, informa.
Com os trabalhos em andamento, a ponte permanece interditada e o serviço de travessia de veículos continua sendo feito gratuitamente com duas balsas operadas todos os dias, uma para carros pequenos e outra para caminhões e ônibus. Segundo os órgãos do Sistema de Segurança Pública que fiscalizam o serviço prestado à população, a maior embarcação tem capacidade para 50 veículos grandes, e a menor suporta 40 carros grandes e pequenos. Para a travessia, agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) auxiliam motoristas e pedestres.

Texto:
Amanda Engelke


Psicólogos e outros profissionais da Santa Casa debatem a violência obstétrica
Referência no atendimento à mulher vítima de violência, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará registrou no primeiro semestre deste ano o atendimento a 20 casos de aborto legal. No Brasil, o aborto legal é permitido em situações de violência sexual, anencefalia e risco de morte materna. Esses dados foram avaliados por vários profissionais de saúde na última terça-feira (26), no auditório da instituição, durante o evento "Violência Obstétrica e Rede de Atendimento", dentro das comemorações pelo Dia do Psicólogo – 27 de Agosto.
Atualmente, 35 psicólogos trabalham na Santa Casa. Jureuda Guerra, que atua no Espaço Acolher, voltado ao atendimento às vítimas de escapelamento, orientou o debate sobre o tema. "É um evento alusivo ao Dia do Psicólogo, mas tem uma perspectiva transdisciplinar, porque a Psicologia não pode agir de forma individual e sistemática. Nós temos que dialogar com outros profissionais. Tanto que o evento foi aberto", destacou ela.
Jureuda Guerra também expôs o trabalho desenvolvido pela Fundação Santa Casa a partir do primeiro contato com a mulher vítima de abuso. "A Santa Casa é referência estadual no atendimento às mulheres em situação de violência. Atendemos a mulher na assistência assim que ela chega, inclusive nas questões relacionadas ao aborto legal. O trabalho é árduo, pois ela precisa de uma retaguarda enorme. Nós não podemos olhá-la só naqueles dois dias em que está internada", ressaltou.
O evento foi organizado pela equipe de Psicologia da Santa Casa. Uma das convidadas foi Marcela Mendes, representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará. "Sou integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB. Fizemos uma frente este ano, referente à comissão estadual contra a violência obstétrica. O evento deu resultado, pois estamos dentro da Santa Casa conscientizando médicos, residentes e todos os outros profissionais", disse a advogada.
Michele Oliveira, integrante do grupo Ishtar, que reúne mulheres para disseminar informações sobre gestação, parto, nascimento, puerpério e amamentação, principalmente para mulheres interessadas em parto normal e parto humanizado, também destacou a importância do evento. "É corajoso fazer esse tipo de discussão dentro de uma instituição hospitalar, com profissionais envolvidos em um bom atendimento. A instituição está disposta a realizar bons atendimentos. Isso dá esperança para nós, ativistas", acrescentou.
O auditório recebeu quase 100 participantes, entre médicos, residentes, enfermeiros e fisioterapeutas. Aline Maués, residente de Psicologia e integrante da equipe multiprofissional da Santa Casa, disse que os diferentes pontos de vista serviram como complemento aos ensinamentos da universidade. "Na Santa Casa temos vários cursos de formação. E percebo que eles complementam a formação que tive na minha graduação. Como algumas pessoas destacaram, às vezes a formação na graduação é restrita em relação a temas polêmicos, como a violência obstétrica. Eu tenho certeza que estes conhecimentos vão contribuir para a minha formação", disse Aline Maués, formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Texto:
Nilson Cortinhas


Professores da rede estadual de ensino participam de capacitação
O GeekieLab oferece nesta quinta (28) e sexta-feira (29) capacitação a professores da rede pública de ensino para incentivar o uso das ferramentas do Geekie Games. Os educadores terão acesso à plataforma on-line que oferece, de forma gratuita, as mais avançadas tecnologias de aprendizado adaptativo para quem quer ter um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A formação ocorre no Núcleo de Tecnologia Educacional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Com o Geekie Games, os professores podem acompanhar o desempenho dos alunos, elaborar planos de aula, selecionar materiais e conhecer as características de aprendizado de cada um.

Texto:
Silvia Leão


Sejudh participa de programação alusiva ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica
Testes rápidos de HIV e Hepatites B e C, distribuição de material de prevenção sobre Aids, orientações sobre a Lei Maria da Penha e e outras informações jurídicas para mulheres são alguns dos serviços que serão oferecidos na próxima sexta-feira (29), na praça ao redor da caixa d’água, no bairro de São Braz, das 14 às 18 h. A programação faz parte do projeto “Luz da Diversidade”, criado pelo Movimento LGBT do Pará, e será realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça de Direitos Humanos (Sejudh) e outras instituições.
O evento é alusivo ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, instituído após o I Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), realizado no Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1999. O seminário foi a primeira reunião de cerca de 100 mulheres, que debateram questões específicas do segmento LGBT e denunciaram o preconceito e a violência contra as mulheres homossexuais e bissexuais em cada região do País.
Também são parceiros da programação a Coordenação Municipal de DST/HIV/Aids e Hepatites Virais de Belém, a Coordenadoria da Mulher, da Sejudh, e a Coordenação Estadual de Hepatites e Associação de Expressão Sexual de Ananindeua (Alesa).
No final da programação será apresentado o banner oficial da campanha comemorativa à data. A enorme caixa d´água de ferro será iluminada com as cores que simbolizam o Movimento LGBT (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e lilás). A iluminação será mantida até domingo (31). O público também assistirá a apresentações culturais.

Texto:
Leba Peixoto


Polícia Civil promove palestra para papiloscopistas
A Polícia Civil promoveu nesta quarta-feira (27) palestra voltada aos peritos papiloscopistas, na Delegacia Geral, para apresentar as inovações tecnológicas na área de perícia papiloscópica, que atua na identificação humana. A palestra foi ministrada pelo coronel da PM aposentado de Minas Gerais Sebastião José Dias, diretor-presidente da Safetech - Sistemas Tecnológicos de Segurança e representante no Brasil da Sirchie, empresa mundialmente reconhecida na área de equipamentos de revelação de impressões digitais latentes usadas em investigações de crimes. O encontro também visou à implantação de um laboratório de ensino de perícia papiloscópica na Polícia Civil ainda este ano.

Texto:
Walrimar Santos


Sema lança publicação sobre pimenta em pó produzida por indígenas
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) lança nesta sexta-feira (29), às 17h, na III Feira Estadual do Artesanato Paraense, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, a publicação “Pimenta em pó: um produto da sociobiodiversidade indígena”. O livro é resultado do Projeto de Conservação da Biodiversidade das Terras Indígenas do Pará, executado pela Gerência de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da Sema.
A pimenta em pó faz parte da exótica culinária dos povos indígenas que habitam as cabeceiras do Rio Mapuera, no extremo norte do Pará. A produção é feita a partir da combinação de vários tipos de pimentas – vermelhas, amarelas e roxas – usadas nos peixes, carnes de caça e em quitutes de base agrícola da alimentação diária das tribos.
Segundo a publicação, esse alimento tem uso medicinal consagrado. À pimenta vermelha, por exemplo – fonte de vitaminas –, são atribuídos efeitos positivos na redução de peso e do colesterol, no controle do nível de glicose no sangue, no potencial analgésico e anti-inflamatório e tratamento de alergias respiratórias. As mulheres indígenas são as responsáveis pelo plantio, cultivo, beneficiamento e comercialização do produto nas aldeias.
Entre os problemas que dificultam a venda da pimenta em pó estão os custos de transporte para escoamento, produção de embalagens apropriadas, etiquetagem, tabela de ingredientes e validade e certificação de origem e sanidade, entre outros fatores. A titular da Gerência de Povos Indígenas, Claudia Kahwage, diz que, com a publicação, a Sema pretende dar um passo importante para o cumprimento dos princípios e metas da convenção sobre a diversidade biológica do planeta.

Texto:
Káthia Oliveira


Governo propõe apresentar cálculos para pagamento de retroativo em 90 dias
A secretária de Estado de Administração, Alice Viana, e o procurador geral do Estado, Caio Trindade, receberam nesta quarta-feira (27) integrantes de sete entidades representativas de servidores públicos, dando continuidade ao compromisso de manter o diálogo com as diversas categorias do funcionalismo público estadual. Na sede da Secretaria de Estado de Administração (Sead), os gestores conversaram com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado no Município de Belém (Sispemb), Sindicato dos Servidores Públicos das Fundações e Entidades Assistenciais do Pará (Sindfepa), Associação dos Servidores da Secretaria de Estado de Educação (Asseduc), Sindicato dos Proprietários de Transporte Escolar (Sintepa), Associação dos Servidores da Assistência Social (Assa) e Sindicato Ambiental do Pará (Sindiambiental).
Durante a reunião foi discutido novamente o pagamento do retroativo de 22,45% aos servidores. A reivindicação consta do processo ajuizado em 1999, após a Justiça determinar que o reajuste salarial concedido exclusivamente aos servidores militares, em 1995, deveria beneficiar também as demais categorias do funcionalismo público. A decisão se refere apenas aos servidores lotados nos órgãos sediados na capital.
A secretária Alice Viana, que reiterou o compromisso do Governo do Estado em reconhecer a dívida, mesmo com as limitações orçamentárias e financeiras, propôs a criação de um grupo de trabalho para fazer os cálculos individuais do retroativo. “Apesar de a dívida se caracterizar como precatório, em respeito aos servidores e seus direitos nossa proposta é que seja criado um grupo de trabalho, para efetivação do cálculo dos valores que cada servidor tem direito a receber. Pedimos o prazo de 90 dias para conclusão desse trabalho. Mesmo entendendo que esse prazo é pequeno, vamos fazer um esforço no sentido de honrar esse compromisso”, afirmou Alice Viana.
Para o assessor do Sispemb, Belchior Queiroz, o prazo proposto pela secretária permite que os cálculos sejam feitos de forma correta. “O que temos que repassar para as bases é que a disposição de negociar do Estado existe, e apesar de nós termos divulgado um cálculo feito por uma perita contratada pelo sindicato, o Estado tem que apresentar seus números. Pela experiência que nós temos de negociação com o Estado, a Secretaria de Administração é bem criteriosa quanto aos prazos e aos pagamentos que já conseguimos. Vamos aguardar”, disse Belchior Queiroz.
Os cálculos serão apresentados pela Sead em reunião marcada para 4 de dezembro.

Texto:
Luciana Benicio


PODE? Ufa! Está demorando e muito

Carimbó pode receber registro de Patrimônio Imaterial da cultura brasileira
O carimbó, mais forte manifestação musical da cultura paraense, poderá receber registro como Patrimônio Imaterial da cultura brasileira. O processo, que está sob análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008, pode culminar com parecer favorável em reunião do próximo dia 11 de setembro, em Brasília, quando o conselho do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan vai deliberar sobre o registro.
Em 2009, a dança do carimbó foi declarada Patrimônio Cultural e Artístico do Estado, por meio da Lei nº 7.345, porque representa as tradições e os costumes locais, passando a ser incluída nos calendários histórico, cultural, artístico e turístico do Pará. O pedido de registro junto ao Iphan foi apresentado pela Irmandade de Carimbó de São Benedito e associações culturais Japiim, Raízes da Terra e Uirapuru. Desde então, formou-se a campanha “Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro”.
Entre os anos de 2008 e 2013, o Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan e a Superintendência do Iphan no Pará conduziram o processo de registro e acompanharam as pesquisas para a identificação do carimbó em diversas regiões do Estado.
Na reunião do dia 11 de setembro, em Brasília, não será votado apenas o registro do carimbó. Para a decisão, serão levados em conta se os bens culturais em questão são referências dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, e se são recriados pelas comunidades e grupos em função do ambiente e da interação com a natureza e história, gerando um sentimento de identidade e continuidade e contribuindo para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.
Conquista – Segundo a superintendente do Iphan no Pará, Maria Dorotéa de Lima, pela repercussão vista na imprensa e nas redes sociais, há uma grande expectativa para que o resultado seja positivo. Ela diz que o reconhecimento do carimbó como Patrimônio Imaterial brasileiro é de grande importância para a cultura paraense. “Para os grupos de carimbó, incluindo tocadores, mestres e dançarinos, isso certamente significa muito mais”, comenta.
Após o registro, será estabelecida uma política federal de reconhecimento e valorização do patrimônio cultural brasileiro, além da implementação de um plano de salvaguarda que assegure as condições de transmissão e reprodução do bem. “O registro traz também a possibilidade de acesso a recursos por meio de editais específicos de fomento às iniciativas de fortalecimento e divulgação dessa forma de expressão, dando maior visibilidade àqueles para os quais a vida cotidiana é indissociável do carimbó”, explica Maria Dorotéa.
Caso o parecer seja favorável, o movimento que coordena a campanha “Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro” está organizando uma grande festa com a participação de mais de 300 mestres e grupos de todas as regiões do Estado. O local ainda está sendo definido, mas provavelmente será a Praça da República.
O ativista cultural e pesquisador Isaac Loureiro explica que ver o carimbó como Patrimônio Cultural Imaterial é um anseio e uma luta que nasceu em 2005, em Santarém Novo, no nordeste paraense, e que aglutinou pessoas que criaram o movimento para envolver e mobilizar a sociedade em torno do reconhecimento. Em 2008, o movimento entrou com o pedido junto ao Iphan, que começou a instruir o processo iniciado pelo inventário feito em várias regiões do Pará.
Nos anos de luta pelo reconhecimento, o ativista explica que o apoio da Rede Cultura de Comunicação foi de fundamental importância pelo espaço que foi aberto para se abrir um canal de comunicação com a sociedade e conscientização sobre a importância do registro para a cultura paraense.

Texto:
Márcio Flexa


Thiago de Mello mostra sua trajetória literária no Salão do Livro do Baixo Amazonas
Aos 88 anos, o poeta e tradutor brasileiro Amadeu Thiago de Mello participou pela primeira vez do Salão do Livro do Baixo Amazonas, em Santarém, no oeste paraense. No espaço principal do evento, que está em sua sétima edição, o escritor amazonense, nascido na cidade de Barreirinha, em 30 de março de 1926, dividiu com o público um pouco de sua trajetória dedicada à poesia. Ele recitou algumas de suas criações e, diante de centenas de pessoas, disse que era um momento de “celebrar a liberdade”.
Ele participou de mais de duas horas de bate-papo, com a mediação do escritor Daniel Leite, e, ao final, foi aplaudido de pé. “Foi um momento de emoção indescritível. Uma verdadeira contemplação da vida de quem celebra a poesia, e de uma poesia que celebra a liberdade”, afirmou o poeta. Após o encontro literário, Thiago de Melo participou de uma sessão de autógrafos, no estande da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Por mais de uma hora, centenas de pessoas aguardaram para levar a assinatura do poeta em uma de suas obras.
Thiago de Mello foi para o Rio de Janeiro ainda jovem, e lá trabalhou como ajudante de cozinha. Começou a estudar Medicina, mas largou o curso para se dedicar à literatura. Sua poesia se destaca pela simplicidade, alheia a modismos e experimentações. É um dos poetas mais respeitados do Brasil, reconhecido como representante da literatura regional, com obras traduzidas em mais de 30 idiomas.
Preso durante o regime militar, Thiago de Mello exilou-se no Chile, onde se tornou amigo do escritor Pablo Neruda. Um traduziu a obra do outro, e Neruda escreveu ensaios sobre o amigo brasileiro. O livro Poesia Comprometida com a Minha e a Tua Vida recebeu em 1975, ainda durante o regime militar, o prêmio concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, o que tornou o escritor conhecido fora do Brasil como um intelectual engajado na luta pelos direitos humanos.
Thiago de Mello também publicou, entre outras obras, Silêncio e Palavra, em 1951; Narciso Cego, em 1985; A Lenda da Rosa, 1956; Mormaço na Floresta, 1984; Vento Geral, 1981, e De uma vez por todas, em 1996.
Serviço: O VII Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas prossegue até o próximo domingo (31), de segunda a sexta-feira, das 09 às 22 h, e no sábado e domingo, das 15 às 22 h, no Espaço Pérola do Tapajós, no Parque da Cidade, na Avenida Bartolomeu de Gusmão, s/n. A entrada é gratuita.

Texto:
Mayron Gouvêa


Juruti instala comitê do Pacto pela Educação
O Pacto pela Educação do Pará instala nesta semana o comitê municipal de Juruti, no oeste do Estado. A programação inclui oficinas sobre programas comuns ao Estado e ao Município, como o Mais Educação e o Sistema Paraense de Avaliação da Educação (Sispae), e ainda a elaboração do Plano Municipal de Educação. Aldo Queiroz, do Grupo de Gestão Estratégica do Pacto pela Educação, apresentará as diretrizes do Pacto, com destaque para o sistema de governança e a implantação do comitê do Pacto na Escola. Para ele, “Juruti tem um papel importante no processo de desenvolvimento do Estado, principalmente pelas parcerias com o setor empresarial, caso da Alcoa, e alianças com os governos e instituições locais, nacionais e a sociedade em geral”.
Participarão do evento o prefeito de Juruti, Marco Aurélio Dolzane do Couto; a presidente do Comitê Regional do Baixo Amazonas, Glória Maria dos Santos Costa; a vice-presidente do Comitê Regional, Célia Oliveira, que representará a empresa parceira Alcoa; Régia Pinheiro, secretária Municipal de Educação de Juruti, que representará a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), e Dirceu Amoedo, gestor da 5ª Unidade Regional de Educação (URE), localizada em Santarém.
Ainda no Baixo Amazonas, outros dois comitês deverão ser instalados em setembro, nos municípios de Oriximiná e Monte Alegre.

Texto:
Jimena F. Beltrão


Curso ensina educação fiscal a integrantes do Corpo de Bombeiros
Com a participação de 23 militares, que atuam como instrutores do Projeto Escola da Vida nas regionais instaladas nos municípios de Breves, Abaetetuba e Salinópolis, e ainda no Distrito de Mosqueiro, em Belém, termina nesta quinta-feira (28) o Curso de Disseminadores em Educação Fiscal. Esta é a terceira turma do curso, realizado no auditório do quartel do Corpo de Bombeiros.
Na abertura do curso, o coronel Nahum Fernandes da Silva, coordenador do Projeto Escola da Vida, ressaltou a importância do Programa de Educação Fiscal na construção da cidadania. O curso tem carga horária de 20 horas. No final de setembro será formada a quarta turma, no município de Santarém, no oeste do Pará.
Mauro Pontes, fiscal de Tributos Estaduais, é o instrutor do curso, e a servidora Maria Estefânia Marques orienta a turma na construção dos projetos que serão desenvolvidos e acompanhados pela assessoria pedagógica do Corpo de Bombeiros.

Texto:
Ana M. Pantoja


Aécio lança portal de
voluntários "Vamos agir"

Portal destinado à mobilização de voluntários em todo país já tem 10.177 pessoas cadastradas e dispostas a colaborar.

Com a presença do candidato à Presidência da República Aécio Neves e de seu vice, Aloysio Nunes, a Coligação Muda Brasil lançou, nesta quarta-feira (27/08), em São Paulo, o portal de internet "Vamos Agir" cujo endereço eletrônico é www.vamosagir.com.br, que se destina à mobilização de voluntários em todo país. Na sua largada, o portal cadastrou 10.177 pessoas dispostas a colaborar.
"Esse conjunto de voluntários que se somam a nós me dão uma convicção muito grande de que estamos no caminho certo. Nós temos um projeto para o Brasil, que não foi improvisado e é muito diferente desse que aí está", comemorou o candidato. "Na hora da decisão, na hora em que a razão prevalecer, o Brasil não vai querer a continuidade do que está aí, nem vai querer correr novos riscos, com novos improvisos."
Aécio afirmou que manterá o ritmo intenso de atividades de rua que têm marcado a sua campanha, com comícios e caminhadas. "Eu quero rua. Eu quero olhar para as pessoas, e isso nos diferencia da candidatura oficial. Eu estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: 'Temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer'."
Segundo Aécio, há uma "dificuldade" de a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, levar a campanha petista para as ruas.
Voluntariado
O portal www.vamosagir.com.br começou a mobilizar voluntários há cerca de duas semanas. Nesse período, já promoveu uma série de atividades de rua, como a limpeza do Largo do Machado, no Rio de Janeiro, com "adesivaço" e distribuição de material de campanha, "bandeiraço" em Belo Horizonte e limpeza em ruas entre o Vale do Anhangabaú e a Praça da República, no centro de São Paulo.
Os voluntários fazem o cadastro no próprio portal e recebem instruções sobre como agir. Há atividades virtuais, como postagens e compartilhamentos de conteúdos em redes sociais, e chamadas de impacto, que são as ações de rua.
Os cadastrados vão disseminar as ideias da campanha com base nos seguintes princípios: não violência, pluralismo, responsabilidade, ética, cultura colaborativa, alegria no trabalho. Um dos líderes do núcleo de voluntariado, Rodrigo Baggio destacou que a ação é uma nova "forma de fazer política".
Uma cartilha produzida para os voluntários listou dez mandamentos, entre os quais adesivar pelo menos um carro por dia, convencer 

Jornada de Nutrição do Ophir Loyola
O Hospital Ophir Loyola promove nos próximos dias 2 e 3 de setembro a Jornada de Nutrição, com o tema “Nutrição na Prevenção de Doenças e na Estética”. Com o objetivo de esclarecer o público sobre o controle de doenças crônicas não transmissíveis, incentivar hábitos saudáveis de alimentação e atualizar profissionais sobre o tratamento nutricional em unidade de terapia intensiva (UTI), a programação terá aulas durante a manhã e à tarde. As inscrições podem ser feitas na Divisão de Educação Continuada do Ophir Loyola, no valor de R$ 40 para profissionais e R$ 20 estudantes. Profissionais e residentes do hospital são isentos. Mais informações: 3265-6510.

Texto:
Mariana Martins


Castanhal sediará em setembro a fase final dos Jogos Abertos do Pará
As últimas providências para a realização da fase final da oitava edição dos Jogos Abertos do Pará, evento que abrange municípios de todas as regiões, foram discutidas em reunião na última quarta-feira (27), na sede da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). A competição envolverá modalidades como voleibol, basquetebol, futsal e handebol, e acontecerá entre os dias 16 e 21 de setembro. A realização é da Seel, com apoio das prefeituras.
A etapa final dos Jogos acontecerá na cidade de Castanhal, no nordeste do Estado, e reunirá cerca de 800 pessoas, de 22 municípios paraenses, entre atletas, dirigentes e técnicos. Os municípios representados são Abaetetuba, Ananindeua, Barcarena, Bragança, Breu Branco, Cametá, Castanhal, Mãe do Rio, Moju, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Ponta de Pedras, Paragominas, Parauapebas, Rondon do Pará, Santarém, Soure, Tucuruí, Ulianópolis, Vigia de Nazaré e Viseu.
Durante o congresso técnico, que ocorrerá no dia 16 de setembro, serão sorteadas as chaves de cada modalidade. As competições serão realizadas no Ginásio Loyola Passarinho (futsal), Ginásio José Maria Mamede (handebol), Ginásio do Sesc (basquetebol) e na quadra Personal Sport (voleibol), a partir do dia 17.
As etapas regionais foram realizadas nos municípios de Bragança, Paragominas, Santarém, Castanhal, Ponta de Pedras, Barcarena e Parauapebas, entre os meses de abril e julho. No total, as sete regionais reuniram 3.344 atletas, de 58 municípios. Somente poderão participar da fase final os municípios campeões das etapas regionais.
A novidade da etapa final será a realização da primeira edição do concurso “Atleta Rainha”, que visa incentivar a participação feminina na competição. “Cada município poderá indicar uma única candidata para representá-lo, e ela deverá ter competido em alguma das modalidades disputadas”, informou Luiz Haroldo Silva, coordenador do Departamento Técnico da Seel e coordenador geral dos Jogos.
Serviço: Mais informações sobre os Jogos podem ser obtidas pelos fones (91) 3201-2300 ou (91) 3201-2326, com a professora Teka Sallé.

Texto:
Dedé Mesquita


Martinica planeja implantar polo joalheiro usando o modelo paraense
Um projeto nos moldes do espaço criativo do Polo Joalheiro/ Espaço São José Liberto deverá ser implantado na Martinica. Em reunião na última terça-feira (26), Manuella Toussay, adida de cooperação representando a Autoridade Regional da Martinica junto à Embaixada da França em Brasília, convidou a secretária Maria Amélia Enríquez, titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), para tratar da estratégia de desenvolvimento do projeto do Polo de Joalheiro a ser criado na Martinica, já que o Espaço São José Liberto é vinculado à Seicom.
A proposta é que o departamento ultramarino francês, situado no mar do Caribe, receba o apoio técnico do governo do Estado, por meio da Seicom e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), do Consórcio Joias do Pará e demais joalheiros do Espaço São José Liberto, para o planejamento, capacitação técnica, apoio institucional e comercial ao centro criativo.
Para Manuella Toussay, é muito importante aproximar Pará e Martinica, que ficam a apenas três horas de distância aérea e podem ser grandes parceiros comerciais. “Precisamos da expertise de vários parceiros institucionais paraenses, pois a intenção é que seja uma cooperação ganha-ganha. São 35 milhões de pessoas no Caribe inteiro, e a Martinica pode servir como uma vitrine do Pará na Europa. É uma rica oportunidade de negócios para todos. A implantação do polo joalheiro com a parceria do Pará é uma ação inovadora que vai gerar empregos, capacitação e negócios”, disse.
Maria Amélia relembrou que essa é a primeira ação concreta do protocolo de cooperação descentralizada, que permite estreitar as relações econômicas, sociais, ambientais e de pesquisa entre o Pará e a Martinica, assinado em abril deste ano pelo governador Simão Jatene e pelo presidente da Martinica, Serge Letchimy.
“De tudo que foi apresentado, o interesse maior foi pelo projeto do São José Liberto. Por ser um espaço multifuncional e que pode conciliar as atividades produtivas da joalheria, ourivesaria, design, moda, turismo e cultura, torna-se muito interessante para a Martinica, pois tem um grande apelo turístico e pode-se, assim, valorizar ainda mais sua cultura, sua economia. Para nós no Pará é uma oportunidade única de estar exportando um modelo que tem demonstrado muita eficiência, pois o projeto está numa ótima fase de amadurecimento”, disse.
A Seicom será o ponto focal para o andamento do projeto de criação do polo martiniquense. Em 23 de setembro, a secretaria deverá receber um grupo de ourives do departamento ultramarino, que participarão de uma agenda de apresentação e treinamento no Espaço São José Liberto, para a formação de ourives e joalheiros com práticas manuais e não industriais, que darão mais personalidade ao trabalho.
Para João Amorim, do Consórcio Joias do Pará, que também faz parte do projeto, o fato de a produção das joias ser de forma artesanal e poder gerar mais emprego e renda localmente é muito mais interessante. “Além de capacitar vamos fomentar o comércio entre a Martinica e o Pará, para que essa parceria perdure por muitos anos, fazendo com que o Pará se destaque mais na balança comercial de gemas e joias”, afirmou.
Na semana passada, Maria Amélia esteve em Itaituba, sudoeste do Pará, participando da Agenda de Desenvolvimento Territorial Tapajós, onde aproveitou para fortalecer o pacto federativo. O evento teve a presença de representante do Ministério de Minas e Energia. A parceria firmada com a prefeitura local promoverá a instalação da Seicom no município, com a expectativa de alavancar a economia local. Já estão agendadas ações de fiscalização da mineração, e devido à taxa mineral, são programadas ações de desenvolvimento local a partir da base mineira para dinamizar a economia, além de resgatar a essência do projeto de gemas e joias, ao fortalecer a cadeia de fornecedores.
“Temos a produção do São José Liberto que precisa ter maior acesso à oferta de matéria prima local. A região de Itaituba produz ouro desde os anos cinquenta, mas por conta da informalidade e do descaminho do ouro, não estávamos conseguindo uma via segura de oferta desse ouro para produção aqui, assim como das pedras preciosas e diamantes. Com a instalação da Seicom no município será possível aproximar esses dois elos da cadeia produtiva: o elo da produção da matéria-prima e o elo da transformação da matéria-prima, que é a essência do projeto de gemas e joias do Pará. Assim poderemos firmar ainda uma ótima oportunidade de mercado junto ao projeto de criação do Polo Joalheiro da Martinica”, disse a secretária.

Texto:
Andrea L. Amazonas


Veículos com final de placa 77, 87 e 97 deverão ser licenciados até sexta-feira
Termina na próxima sexta-feira (29) o prazo para que proprietários de veículos com terminação 77, 87 e 97 paguem o licenciamento anual sem multa, em qualquer agência bancária. Os proprietários dos veículos que ainda não receberam o boleto podem emiti-lo pelo site www.detran.pa.gov.br.
Os condutores que perderem o prazo estarão passíveis das penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), entre as quais o registro de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), já que a infração é considerada gravíssima.
Também é prevista a aplicação de multa e retenção do veículo, além do acréscimo no pagamento do tributo - que varia de R$ 7,71 a R$ 30,84 -, se os motoristas forem flagrados dirigindo com o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) em atraso.
Quem não receber o boleto do tributo pelos Correios pode imprimi-lo no site do Detran, clicando no link Boleto Licenciamento Ano Atual. Somente pode retirar o boleto do licenciamento pela internet quem possui veículo com capacidade de carga até uma tonelada. Veículos com peso superior devem passar primeiramente pela vistoria do órgão.
No próximo dia 12 de setembro terminam os prazos para pagamento de licenciamento dos veículos com terminação entre 08 e 38.

Texto:
Edson Matoso


Polícia Militar implanta o Batalhão de Eventos
Com o objetivo de reforçar a segurança pública em programações abertas que reúnem grande número de pessoas, oferecendo à população um serviço especializado, a Polícia Militar do Estado do Pará implantou o Batalhão de Eventos. A tropa, composta por 234 policiais, atuará, inicialmente, na segurança de eventos esportivos, culturais e religiosos na Grande Belém.
O tenente coronel Antônio Cavalcante, comandante do Batalhão de Polícia de Eventos da PM, explica que havia uma demanda reprimida, atendida anteriormente pelos batalhões de área, que estavam preparados para atuar no policiamento de grandes eventos. ”Antes, os policiais eram preparados genericamente para uma atividade de policiamento ordinário, quando o evento necessitava de uma tropa especializada, por isso, ao mesmo tempo em que foi criado o batalhão, a Diretoria de Ensino e Instrução (DEI) criou o primeiro curso de Policiamento em Grandes Eventos para preparar os policiais designados a compor o efetivo”, explica.
A capacitação somou 288 horas, entre aulas teóricas e práticas. O batalhão participou da segurança de competições como o Grand Prix de Atletismo e a Parada do Orgulho LGBT, em Marituba. “Foi um projeto piloto, para colocar em prática as orientações que estavam sendo repassadas no curso. Hoje, a equipe está pronta para cobrir eventos que, sabidamente, reúnem um grande número de pessoas, como é o caso do Círio de Nazaré e do Campeonato Paraense de Futebol", explica o ten. cel. Cavalcante.
Além da capacitação, o comandante conta que foi fundamental a troca de experiências com os organizadores dos grandes eventos. O diretor conta que o Batalhão recebeu a visita da Diretoria de Procissões do Círio e da coordenação do movimento LGBT, que deram uma visão geral sobre seus eventos e elencaram alguns pontos que ainda precisavam de ajustes no trabalho da PM. “Essa troca de informações foi importante para que pudéssemos estabelecer parâmetros para colaborar melhor com a organização de cada um desses evento. No Círio, por exemplo, a polícia atuava junto à procissão, mas ocorrências eram mais externas. Com essa observação da coordenação do Círio, hoje 80% do efetivo fica nas imediações da procissão e 20% fora. Com isso, aprimoramos o trabalho”, afirma.
Em jogos de futebol, por exemplo, o policial já entra com o conhecimento das regras do Estatuto do Torcedor, sabendo o que pode ou não ser utilizado no campo, o que é permitido à torcida fazer e de que forma realizar a abordagem quando houver necessidade. “Antes, pela falta de especialização, esse policial tinha muitas dúvidas do que podia ou não ser feito. Agora, devidamente capacitado, ele sabe, por exemplo, que é proibido utilizar material ou artefato explosivo dentro do campo, lançar qualquer objeto no gramado e entoar músicas que incitem a violência. Ou seja, o policial agora está capacitado a fazer desde uma simples revista até como agir nos momentos de tumulto”, ressalta o tenente coronel Cavalcante.
Integram o Batalhão de Eventos os policiais mais experientes da corporação, alguns deles com mais de 20 anos de carreira militar. “Para esse tipo de operação, precisávamos desse policial mais experiente, que precisava apenas do complemento da especialização na cobertura de grandes eventos”, esclarece. Todo o batalhão é identificado com braçadeira branca refletiva.
Os resultados do trabalho do Batalhão já são visíveis. “Tivemos um jogo no Baenão pela Copa Norte, reunindo 623 torcedores, em plena segunda-feira, com a cobertura de 18 policiais. A competição começou e terminou sem nenhum incidente dentro e fora do estádio. Nosso objetivo é melhorar, cada vez mais, a abordagem da segurança pública nesses eventos”, frisa o militar.
O soldado Bruno Leonardo Gaspar, 26, está há seis anos na corporação. Ele conta está gostando do novo desafio, que o aproxima mais a corporação da sociedade. “Já participei do Grand Prix, Campeonato Paraense e Copa Norte. O que a gente observa é que o treinamento recebido pelo Batalhão é bem direcionado, visa uma atuação mais direta com a população. Agora o policiamento está mais integrado e próximo da comunidade, o que torna essa experiência gratificante. Por isso a nossa intenção é desenvolver o trabalho da melhor forma possível, mostrando à sociedade que nossa missão é protegê-la”, declara.

Texto:
Fabiana Gomes


Jovens paraenses participam de Seminário Estadual de Juventude
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e Pro Paz, realizará nesta quinta-feira (28) e sexta-feira (29), no Hangar Centro de Convenções & Feiras da Amazônia, o “Seminário Estadual de Juventude - Protagonismo Juvenil e Cultura de Paz”. O evento tem como objetivo consolidar as ações pautadas durante as Conferências Municipais de Juventude, realizadas em cerca de 90 municípios paraenses, integrando o jovem ao universo de uma participação protagonista no acompanhamento das ações desenvolvidas no Pará, que buscam uma autonomia cada vez mais representativa em todos os universos em que atuam.
O Instituto Pará Cidadão (Ipac) é um dos parceiros no evento. O seminário contará com palestras de Marcelo Mazzoli, chefe de Educação do Unicef Brasil; Ida Pietricovsky, oficial de Comunicação do Unicef no Pará; Rubens Cordeiro, diretor da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e Mairã Soares, representante do Cedeca Emaús.
A realização de uma eleição para a escolha dos novos representantes do Conselho Estadual de Juventude também faz parte da programação. Atualmente, no Pará, o conselho é constituído por 13 cadeiras da sociedade civil e 13 acentos governamentais e contará com a participação de 28 entidades aptas ao pleito, que deve ser definido por meio de 174 votantes, de acordo com o edital número 001/2014-GAB/Sejudh, de 25 de julho de 2014, publicado no Diário Oficial do Estado. O Conselho terá o papel de criar novas políticas de juventude, em parceria com o Governo, além de funcionar como um controle social com perspectiva de pautar novas ações, além de corrigir políticas já existentes com a apresentação de novas propostas.
Durante os dois dias, serão ministradas palestras e apresentações culturais em um ambiente de diálogo e interação com os participantes, dando ênfase ao protagonismo juvenil, desenvolvimento social e mobilização da juventude. A abertura do seminário, na quinta-feira, contará com a participação de jovens e representantes da sociedade civil de todos os municípios do Pará, além de secretários de estado e convidados.
Após a solenidade, será realizada a primeira palestra no seminário com a oficial de Comunicação do Unicef no Pará, Ida Pietricovsky de Oliveira, que vai tratar do tema "Mídias Digitais e Mobilização da Juventude". As palestras continuam no segundo dia e trarão o diretor da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Rubens Cordeiro, que vai ministrar a palestra "Controle Social e Políticas Públicas de juventude" e da representante do Cedeca Emaús, Mairã Soares, que falará sobre "Protagonismo Juvenil e Desenvolvimento Social".
A última palestra realizada no seminário será ministrada por Marcelo Mazzoli, chefe de Educação do Unicef Brasil, que abordará o tema "Cultura de Paz e Juventude" no encerramento da programação. Ainda no segundo dia, será realizado o processo de votação para os novos representantes do Conselho Estadual de Juventude e a aclamação dos eleitos ao termino do evento.
Sugestão de entrevistados:
José Acreano Brasil Júnior - Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos - Sejudh
Simão Bastos - Coordenador Geral do Pro Paz
Ida Pietricovsky - Especialista em Comunicação do Unicef em Belém (Quinta-feira a partir de 17h)
Rubens Cordeiro - Diretor da Secretaria de Estado de Assistência Social - Seas (sexta-feira, a partir de 9h)
Mairã Soares - Cedeca Emaús (sexta-feira a partir de 9h)
Marcelo Mazzoli - Chefe de Educação do Unicef no Brasil (Sexta-feira a partir de 13h30)

Texto:
Tiago Furtado


Fundação Curro Velho desenvolve o olhar artístico dos alunos com visita monitorada
A mostra carioca "A impureza como mito", que está em exposição no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas, recebeu a visita dos alunos das oficinas de fotografia, pintura, serigrafia e desenho da Fundação Curro Velho. Ao todo mais de 50 participantes estiveram na exposição durante esta semana. A mostra retrata obras que foram censuradas na Ditadura Militar, na década de 60, e também obras atuais como fotografias, pintura, entre outras.
Durante a visita monitorada, que foi acompanhada pelos técnicos em gestão cultural da Fundação Curro Velho e monitores do espaço cultural, os alunos interagiram e exercitaram o seu olhar artístico. Adan Costa, instrutor da oficina de fotografia pós clic, afirma que o momento na Casa da das 11 janelas foi um ótimo exercício visual. “A oficina de pós clic tem como ideia pensar a fotografia pós-registro fotográfico e a Mostra Carioca é uma ótima forma de trabalhar, porque ajuda a desvirtuar a visão de que museu é lugar intocável, que na verdade é bem acessível e muito bom para o desenvolvimento deles”, explica.
A aluna da oficina de pintura e artista visual Cristina Pinto diz que obras da exposição podem ajudar muito em seu trabalho. “Achei a mostra bem interessante, porque vamos poder usar bastante do que vimos em nosso trabalho. Tem pinturas que temos que vivenciar para colocar cores e perspectiva e da mostra podemos trazer muito para a nossa pintura. Por exemplo, tem uma que é quase uma parede e foi o trabalho que mais me chamou a atenção”, disse.
Segundo o gerente de Artes Visuais da Fundação Curro Velho, Raimundo Calandrino Júnior, a proposta das visitas monitoradas tem o objetivo de aproximar o aluno da realidade artística. “As saídas, todas têm um porquê, elas vão servir para que os alunos desenvolvam o tema que estamos trabalhando este mês”, conclui o gerente. A partir do dia 2 de setembro, a Fundação Curro Velho irá abrir um novo período de inscrições para as oficinas de arte e ofício da instituição.

Texto:
Andreza Gomes


Assinatura de protocolo firma compromisso de produção sustentável do óleo de palma no Estado
Uma parceria institucional entre o poder público e iniciativa privada, com vistas à execução de ações conjuntas voltadas ao desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do óleo de palma, especialmente no que se refere à produção integrada de pequenos produtores da agricultura familiar, foi oficializada nesta terça-feira, 26, durante a assinatura do Protocolo de Intenções Socioambiental da Palma do Óleo.
O protocolo foi elaborado pelo Governo do Estado, como resultado de um esforço de três anos para expandir, de forma sustentável, a atividade em áreas já antropizadas, ou seja, que já foram desmatadas e podem ser utilizadas para o plantio. Atualmente, o Pará possui 300 mil hectares de áreas plantadas de palma, com os maiores grupos nacionais e internacionais já instalados no território paraense. Entretanto, o Estado tem potencial para ocupar o topo da cadeia mundial, com cerca de 12,5 milhões de hectares disponíveis para a atividade, ultrapassando países como a Malásia e a Indonésia.
“Este documento marca o compromisso desta atividade produtiva com a sustentabilidade. De fato, nós temos tido um avanço na produção do dendê no Estado, mas isso não tem sido atrelado ao avanço do desmatamento. Nos municípios aonde o dendê tem sido implantado foram utilizadas áreas já antropizadas, que já tinham sido degradadas e contribuído muitas vezes para a recuperação das matas ciliares e das áreas de preservação permanentes. Estas empresas que trabalham com o dendê possuem uma responsabilidade corporativa forte e o protocolo reforça este compromisso. Como as empresas têm um trabalho em parceria com os agricultores familiares, elas vão ajudar esses agricultores a ingressar no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a terem a sua regularidade ambiental. Da parte do Estado, nós vamos também aumentar o diálogo com estas atividades, no intuito de fazer termos de referência e um processo de licenciamento cada vez mais adequado à atividade. Os municípios também estão cada vez mais se capacitando e muitos já estão assumindo a gestão ambiental, inclusive do cultivo da palma”, declara o secretário extraordinário para a coordenação do Programa Municípios Verdes, Justiniano Netto.
Roberto Yokoyama, diretor da Associação Brasileira dos Produtores de Palma (Abrapalma), destaca como o investimento na produção tem beneficiado a economia do Estado. “Abrapalma representa um segmento que atualmente gera mais de 20 mil empregos diretos no Pará, a partir da atuação de oito empresas em 23 municípios. Nossas empresas são parceiras de mais de mil famílias no programa de agricultura familiar, além de outras famílias de pequenos e médios produtores. Através dos salários, insumos e tributos contribuímos com a injeção de mais de 600 milhões de reais por ano na economia do Pará. Diante de tais números, acreditamos estar influenciando o incremento do PIB estadual, ajudando a fixação do homem no campo e contribuindo para a melhoria da distribuição de renda. Nossos investimentos somados aproximam-se da casa de dois bilhões de reais”, explica o diretor.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Davi Leal, o agronegócio representa a força econômica do Estado e do país. “O Governo dá uma importância grande ao agronegócio e isso pode ser mostrado por alguns números. Em 2013, a balança industrial do Brasil teve um déficit de US$ 105 bilhões, no entanto, o setor agropecuário apresentou um superávit de US$ 82,5 bilhões. No Pará, em 2011, este setor gerou negócios de R$ 4,8 bilhões. Isto representa 6% do PIB paraense, com um crescimento real e positivo de 2.74%. Com isso, temos tudo para continuarmos crescendo com a ajuda da palma, tanto com a produção quanto na geração de empregos, por isso a assinatura deste protocolo merece todo o destaque”, detalha o secretário de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Davi Leal.
A assinatura do Protocolo de Intenções Socioambiental da Palma do Óleo foi feita por representantes das Secretarias de Agricultura do Estado do Pará, de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), de Estado de Meio Ambiente, Programa Municípios Verdes, Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Banco da Amazônia, Associação Brasileira dos Produtores de Palma (Abrapalma), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e demais instituições relacionadas à produção.
Na ocasião também foi apresentado o Cartão do Produtor Rural (CNA Card). O cartão é um pacote de soluções tecnológicas, composto por terminais móveis ou fixos conectados à internet via rede telefônica ou rádio, semelhante aos cartões de crédito ou débito. Ele será operado pelo próprio produtor rural que estiver associado ao sistema, para a emitir documentos relacionados à Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará), como a Guia de Trânsito Animal e Guia de Trânsito Vegetal; Secretaria da Fazenda do Estado (Sefa), como a Nota Fiscal eletrônica e Sema (Cadastro Ambiental Rural e requerimento de Licenciamento Ambiental Rural).

Texto:
Diego Andrade


Banpará amplia e moderniza agência do município de Redenção
As novas instalações da agência do Banco do Estado do Pará (Banpará) no municípío de Redenção já foram entregues à população. O prédio é amplo e foi modernizado para atender com mais comodidade os clientes e usuários. A cerimônia que marcou o início das atividades na nova sede contou com a presença do diretor de Crédito e Fomento do Banco, Jorge Antunes, além de autoridades locais, clientes e funcionários.
Antunes destaca as estratégias de expansão do banco. “O Banpará tem investido na expansão da rede de agências nos últimos anos e priorizado a melhoria no atendimento em todos os aspectos, investindo na qualificação de pessoal, nas condições de acessibilidade e na infraestrutura”. 
O prefeito Vanderlei Coimbra aprovou as melhorias e disse que a presença do banco na região assegura a atração de investimentos do setor empresarial. Para o cliente Renato Carr, o banco fomenta a economia local agregando valor à comunidade. Sou cliente há quatro anos e sempre tive um bom atendimento aqui na Agência Redenção.
Serviço:
A agência está localizada na Avenida Brasil, Lote 05, Quadra 37, no Centro de Redenção. O horário de atendimento ao público vai de 10h às 15h e o autoatendimento funciona de 8h às 20h.

Texto:
Yedda Bevilacqua


Marabá sediará última rodada de discussão do Novo Plano de Alternativas ao Desmatamento
Está confirmada a última das quatro Rodadas Regionais de Discussão para o Novo Plano de Prevenção, Controle e Alternativas ao Desmatamento – PPCAD (2015-2017), agendada para o dia 12 de setembro, em Marabá. O evento, coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e pelo Programa Municípios Verdes (PMV), faz parte dos trabalhos de elaboração da nova fase do Plano.
Do ponto de vista operacional, o PPCAD/PA é a principal política pública do Estado nas áreas de Meio Ambiente e Produção Sustentável, reunindo as principais ações de órgãos estaduais, da sociedade civil e do setor produtivo. O Plano, existente desde 2009, é também a política que estabeleceu as metas de redução de desmatamento do Estado, em consonância com seu equivalente federal, o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm).
"O evento é importante não somente para levar a conhecimento público a forma como o Estado tem se planejado para encarar os desafios da área ambiental nas áreas de Ordenamento, Fomento à Produção e Monitoramento, como é também a oportunidade que a sociedade tem de discutir, propor e aperfeiçoar o PPCAD enquanto política pública", afirma o secretário de Estado de Meio Ambiente, José Alberto Colares.
A Rodada Regional do Sul do Pará acontecerá durante todo o dia 12 de setembro, das 8h30 às 17h, na Escola Municipal José Mendonça Virgolino, na Avenida Getúlio Vargas, nº 275 (próximo ao cruzamento da Av. Antônio Maia), bairro Centro, Marabá. O convite é aberto à sociedade e a todos os municípios da região. Podem participar produtores rurais, professores, estudantes, representantes de instituições públicas ligadas ao meio ambiente e à produção, setor empresarial, membros de organizações da sociedade civil, federações, sindicatos, indígenas e órgãos de classe.
Além de Marabá, representando o Sul do Pará, já receberam o evento Belém, Itaituba e Breves, representando as regiões do Nordeste Paraense, Alto Xingu e Marajó, respectivamente. Uma vez concluído, o Plano deve ser sancionado e entrar em vigor já a partir de janeiro de 2015.

Texto:
Káthia Oliveira


Exposição internacional de joias no São José Liberto
A Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), em parceria com a Casa Rosada/Projeto da Alubar Metais e Cabos, realiza a solenidade de abertura da exposição Virtù Rivelate, da designer italiana Emanuela Bergonzoni, professora da Academia de Belas Artes de Bolonha – Itália. A mostra será aberta nesta quarta-feira, 27, às 18 horas, na capela do Espaço São José Liberto, onde permanecerá até o dia 5 de setembro, quando seguirá para Bolonha.
Na capital paraense, a designer também vai realizar, de 1 a 3 de setembro, das 14h às 18h, no auditório do ESJL, workshop direcionado para os integrantes do Programa Polo Joalheiro do Pará. No mesmo local, no dia 3 de setembro, às 9 horas, Emanuela Bergonzoni vai proferir uma palestra aberta ao público. A programação objetiva promover a troca de experiências entre os profissionais da área, bem como o fomento ao conhecimento de técnicas tradicionais e inovadoras na criação de joias.
Com cerca de 30 anos de experiência no setor joalheiro, Emanuela Bergonzoni é eco-design de joias e professora de Design de Acessórios e Design de Joias do Curso de Fashion Design da Academia de Belas Artes de Bolonha. Ela esteve no Pará em outubro de 2012 para pesquisar na Ilha do Marajó matéria-prima para a sua exposição, composta por 20 peças produzidas com técnicas manuais e materiais da região, como vértebras de jiboia, plumas de araras coletadas embaixo das árvores onde estavam as aves e caroço de açaí.
Mais informações sobre a programação podem ser fornecidas pelo Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico e Organizacional (NDTO), do Espaço São José Liberto, pelos telefones (91) 3344-3518 e 3344-3557. Ascom/Igama: Luciane Fiuza (91) 3344-3509 e 8300-3961. Ascom/Alubar: Iaci Gomes (91) 8896-7215

Texto:
Luciane Fiuza


Emater apresenta case da Maniçobeira em evento sobre economia solidária
Dentro da programação do VII Seminário Internacional “Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária”, que ocorre nesta quinta-feira, 28, em Castanhal, nordeste paraense, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) apresentará o case da Maniçobeira, que destaca os resultados obtidos em uma Unidade Demonstrativa na comunidade Remédio, em Santo Antônio do Tauá. O evento é uma realização do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), em cooperação com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade de Alicante (Espanha).
O projeto tema do case a ser apresentado foi implantado no início deste ano pela Emater, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), na comunidade Remédio, distante 15 km da sede de Santo Antônio do Tauá, com o objetivo de alavancar a produção da maniva - e, consequentemente, das folhas usadas para o preparo da maniçoba, prato tradicional da culinária paraense - de forma a torná-la uma fonte de renda alternativa local. A expectativa é que a tecnologia possa beneficiar cerca de 100 famílias de agricultores e que a cultura represente um acréscimo de 30% no orçamento familiar.
A unidade foi implantada num espaço de um hectare, na propriedade do agricultor familiar José Wilson da Silva Sousa, onde cinco pessoas da mesma família trabalham com o cultivo da mandioca (com foco na produção de farinha) e ainda com as culturas do maxixe, maracujá, açaí e graviola, produtos que são comercializados para o mercado local. O agricultor já fez três colheitas neste ano, o que lhe rendeu na venda para as fábricas de maniva pré-cozida um ganho de R$ 800,00.
De acordo com o técnico da Emater, Ailson dos Santos Cardoso - que apresentará o trabalho no seminário - a maniçobeira, espécie de mandioca encontrada nos quintais das casas, própria para a exploração das folhas - pois o tubérculo da planta não é aproveitado para a produção de farinha - rende mais maniva que a maniçoba normal. Um quilo de folha pré-cozida se transforma em aproximadamente 1,6 litros e meio de maniva, com o acréscimo da água. Já um quilo de folhas de mandioca pré-cozida vira 1, 4 litros. 
A maniçobeira tem um ciclo prolongado e apresenta capacidade de regeneração muito boa. “Na região, a principal atividade econômica é a mandiocultura voltada à produção de farinha. Nesse contexto, o cultivo da maniçobeira é uma alternativa interessante de renda”, diz o técnico. No Seminário Internacional serão debatidos os temas sobre Desenvolvimento Rural Sustentável, Territorialidade e Políticas Públicas; Educação para o Desenvolvimento Rural Sustentável; Agroecologia e Produção Orgânica e Economia Solidária e Cooperativismo.

Texto:
Paula Portilho


Banpará mantém ritmo de crescimento com lucro de R$ 40 milhões no primeiro semestre do ano
O Banco do Estado do Pará (Banpará) teve o lucro líquido de R$ 40,3 milhões no primeiro semestre de 2014. O patrimônio líquido da instituição financeira subiu para R$ 508 milhões, o que representa evolução de 11,5% na comparação com o mês de junho de 2013. Já os ativos totais alcançaram saldo de R$ 5,2 bilhões, equivalente a um incremento de 22% em relação ao registrado no mesmo período de 2013.
A carteira de crédito totalizou R$ 2,9 bilhões, um crescimento de 15,24% em relação ao mesmo período de 2013, sendo que, no crédito à pessoa física, destacam-se as operações do Crédito Consignado, que correspondem a 69,13% da carteira, e o financiamento ao consumo representa 30,87%. O volume de depósitos totais registrou R$ 4,3 bilhões, o que corresponde a um aumento de 27,5%. Esse aumento foi influenciado pela evolução das captações da poupança, que cresceu 28,8%. O depósito a prazo teve uma alta de 25,8% e o à vista, de 27,6%.
De acordo com Augusto Costa, presidente do Banpará, em 2011, quando a atual diretoria colegiada assumiu a gestão do Banco, tinha como missão torná-la cada vez mais presente no cenário financeiro do Pará. “É importante ressaltar que desde 2010 o banco só cresceu, o ativo total aumentou 161,59%, a carteira de crédito também apresentou um crescimento de 236,72%. O patrimônio líquido registra, hoje, um crescimento de mais 92,51%”, destacou.
O Banpará também registra um importante crescimento da rede física. Antes o banco estava presente em 56 municípios, hoje chega a 75 municípios do Estado, mas o planejamento é de até o final de 2014 atingir 100 municípios. Além da expansão do número de unidades, o Banco também investe na melhoria e revitalização dos pontos de atendimentos atuais, priorizando a melhoria no atendimento em todos os aspectos, entre os quais a qualificação de pessoal, condições de acessibilidade e infraestrutura.

Texto:
Yedda Bevilacqua


Exposição "Virtù Rivelate", da designer italiana Emanuela Bergonzoni
A Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia, em parceria com a Casa Rosada/Projeto da Alubar Metais e Cabos, realiza a solenidade de abertura da exposição Virtù Rivelate, da designer italiana Emanuela Bergonzoni, professora da Academia de Belas Artes de Bolonha - Itália.

Texto:
Luiz A. P. L. Viana


Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação incentiva a cultura do empreendedorismo em Marabá
O segundo dia da Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Regional, que encerrou na noite desta terça-feira, 26, em Marabá, apresentou uma programação especial para aqueles que buscam tirar seus pequenos negócios da informalidade. Na programação gratuita, composta de palestras, bate-papos, oficinas e atividades de difusão e popularização da produção científica estadual, os visitantes puderam conhecer caminhos alternativos para superar os desafios enfrentados por pequenos e micro-empreendedores locais para crescer e inovar.
O evento, realizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Pará, conseguiu reunir mais de 12 mil pessoas durante os dois dias da mostra, instalada na Escola Estadual de Ensino Médio Prof. Anísio Teixeira, em Marabá. “Esse evento da Secti e do Sebrae vai deixar um legado muito importante pra Marabá no que diz respeito à busca por informações e capacitações para preparar as pequenas empresas locais às exigências do mercado e às dos seus próprios clientes”, afirma o gerente do escritório regional Carajás I do Sebrae no Pará, Joseni Soares.
O comportamento empreendedor também empolgou os jovens que compareceram à mostra, como foi o caso da estudante Marcia Eduarda, de 14 anos. “Meu pai é eletricista e montou um pequeno negócio, prestando serviços de manutenção para empresas locais. Porém, ele ainda trabalha na informalidade e a expositora do Sebrae me falou que isso é ruim, pois ele está deixando de ter diversos benefícios, como o de obter um CNPJ para trabalhar com a emissão de nota fiscal. Eu pretendo mudar isso, mostrando a ele esses folders informativos do Sebrae que peguei aqui na mostra”, afirmou a estudante.
Outra visitante foi Cledeneuza Oliveira, integrante da Cooperativa Interestadual das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu, que foi em busca de mais informações sobre como formalizar o seu empreendimento. “Quando a gente começou a comercializar os nossos produtos, como a farinha e o azeite de Babaçu, sentimos a necessidade de buscar a formalização do nosso negócio e o primeiro passo foi o de nos unirmos por meio de uma cooperativa. O segundo passo agora é buscar essa parceria com o Sebrae para nos legalizarmos oficialmente e ampliar as nossas vendas”, explicou Cledeneuza.
Além do empreendedorismo, diversos temas foram trabalhados durante a mostra, por meio das atividades realizadas pelas principais instituições de ensino e pesquisa do Estado e organizações governamentais e não governamentais, como a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Universidade do Estado do Pará (Uepa), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).
Uma das temáticas foi a sustentabilidade, trabalhada na palestra “Agriculturas urbanas”, cujo objetivo foi o de incentivar a comunidade geral a buscar soluções para minimizar o descarte de lixo nos centros urbanos. “Eu relato várias experiências sustentáveis, como o cultivo de hortas suspensas e o reaproveitamento de alimentos. Essas ações podem se transformar, inclusive, em fonte de renda para a população. Resíduos orgânicos podem se transformar em biojoias, por exemplo”, explica a ministrante da palestra e graduanda do curso de Engenharia Florestal da Ufra, Cibele Lima.
No mês de setembro, a Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação será realizada nas cidades de Altamira (8 e 9/09); Santarém (15 e 16/09) e Itaituba (18 e 19/09). Os interessados podem conferir a programação completa e efetuar pré-inscrições gratuitas nas atividades que desejam participar pelo site: www.semanact.pa.gov.br.

Texto:
Igor de Souza


Grupo Frutos do Pará apresenta a cultura indígena em espetáculo de dança
A cultura indígena estará em evidência nesta sexta-feira (29) na Estação das Docas. É o grupo Frutos do Pará apresenta um espetáculo destacando a tradição dos povos nativos no projeto Pôr do Som, da organização social Pará 2000. A apresentação começa às 18h, na orla do Armazém 3.
As lendas da Vitória-Régia e Curupira serão contadas no espetáculo. Entre diversos aspectos da cultura dos índios, como danças e ritmos originados em populações nativas, a apresentação também trará uma mostra do ritual de luta indígena Jurupari, conhecido em pesquisas feitas pelo grupo.
O Frutos do Pará acaba de vir de turnê pela região Sul do país, onde participou de diversos festivais de dança. Oriundo do bairro do Telégrafo, o grupo faz parte da Associação Cultural Francisco Oliveira, que trabalha com jovens e adultos da comunidade. A apresentação na Estação das Docas terá a participação de 35 pessoas. Mais informações: (91) 3212-5525.

Texto:
Camila Barros


Emater e Embrapa investem na melhoria da pimenta do reino produzida em Baião
Com o objetivo de incentivar a retomada da produção em grande escala de pimenta do reino no município de Baião, na Região do Baixo Tocantins, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio da Associação dos Produtores e Pipericultores (Abep), desenvolvem em campo um projeto de melhoria da qualidade da pimenta produzida no município. A meta é voltar a desenvolver a cultura sem a incidência de fusariose, doença causada por fungos, que quase exterminou a produção há cinco anos. Na próxima sexta-feira (29), representantes de entidades do setor e produtores se reunirão no “Pepper Day”, quando será apresentado o projeto "Adoção de Boas Práticas Agrícolas para o Cultivo da Pimenta do Reino".
O projeto para restabelecer a produção de pimenta em Baião está sendo implantado desde o início de 2014. Após reuniões, preparo das áreas e aquisição das mudas – melhoradas por pesquisa -, atualmente as plantas estão em fase de crescimento. O diferencial desse projeto é o uso de um tutor vivo, a gliricidia, para servir de apoio ao desenvolvimento dos pés de pimenta, no lugar das antigas estacas de madeira.
Para o tecnólogo em Gestão Ambiental Ronnaldy Reis, chefe do escritório da Emater em Baião, o tutor vivo é o grande responsável pelo êxito do projeto. Por ser uma leguminosa, a gliricidia repassa nitrogênio ao solo. Além de servir para sombreamento, a planta ainda garante a preservação das árvores de acapu e jarana, espécies que eram utilizadas para confecção das estacas.
Produção atual - Apesar da queda na produção, a pimenta do reino continuou sendo plantada em diversas propriedades do município. Ainda segundo Ronnaldy Reis, a atividade representa 50% da produção local, associada ao cultivo da mandioca.
Na fase mais crítica do declínio da produção, a inadimplência entre os produtores que receberam crédito rural chegou a 90%. “O mais interessante é que o agricultor familiar não abandonou a produção. Agora estamos tendo fôlego para disseminar esse projeto. Teremos bons resultados e, com esforço, Baião pode voltar a ser um dos maiores produtores de pimenta do reino no Estado”, informou Ronnaldy Reis.
No “Pepper Day”, os participantes receberão informações em duas palestras, sobre as atividades de extensão rural para a pimenta do reino e sobre a pesquisa aplicada nos pimentais. Outro debate será voltado aos mercados interessados na cultura. “Para isso recebemos o apoio da International Pepper Communnity, que está conosco neste projeto, e poderá trazer uma visão do cenário internacional da pimenta do reino”, disse o chefe do escritório da Emater.
O evento será finalizado com um Dia de Campo, em duas propriedades que receberam as mudas doadas pela Embrapa.

Texto:
Kenny Teixeira











As primeiras imagens de Marina no jato do caixa 2
Nas cenas, ela aparece desembarcando, ao lado de Eduardo Campos, do PR-AFA, que desabou em Santos (SP), matando o ex-governador e outras seis pessoas; uso da aeronave constitui crime eleitoral, uma vez que o jato, além de não registrado como táxi aéreo, foi cedido a Campos numa escabrosa transação com o uso de laranjas e caixa dois; ontem, no Jornal Nacional, Marina disse que "não sabia" quais eram as condições reais do jato e comprou a versão do PSB, sobre empréstimo que seria pago no fim da campanha
28 de Agosto de 2014 às 06:58

247 - As imagens acima são as primeiras que conectam a ex-senadora Marina Silva ao jato PR-AFA, que desabou em Santos há 15 dias, matando o ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas.
A aeronave pertencia ao grupo AF Andrade, de usinas falidas de etanol em São Paulo, e foi repassada a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de parcelas pendentes do leasing. Para isso, montaram um escabrosa operação financeira, com o uso de laranjas. O principal pagamento veio de Eduardo Ventola, dono, em Recife, de uma factoring, tipo de empresa normalmente usada para esquentar recursos de caixa dois.


Ontem, no Jornal Nacional, Marina Silva afirmou que não sabia quais eram as condições da aeronave e comprou a versão do PSB, sobre um empréstimo que seria pago no fim da campanha.
Uma tese, no mínimo, curiosa. Afinal, o que levaria três empresários de Pernambuco a assumir empréstimos com um dono de factoring para comprar um avião que eles próprios não usariam? Ontem, em Santos, Antônio Campos, irmão do ex-governador, visitou vítimas do desastre e prometeu que a família poderia pagar os danos materiais. Um sinal de que a família, indiretamente, assume a propriedade do avião e tenta conter os danos políticos da lambança.
Leia, abaixo, a análise do Tijolaço sobre o caso:
MARINA ACABA SE SE ASSOCIAR A UM CRIME ELEITORAL

 



A obra parou por causa da obra do trem Bala. O único defeito é
 que ele é invisível e ninguém consegue embarcar
 nele por não saber onde está. Estaria em Cuba?


Dilma ressuscita na TV a obra invisível que, em parceria com Lula, fingiu inaugurar duas vezes para tapear eleitores nordestinos

Coluna do

Augusto Nunes (VEJA)

Em 2009, Lula voltou a jurar de morte o fenômeno que atormenta o Nordeste desde o século 19: a seca acabaria para sempre. Não em 2010, como prometera em 2008, mas dali a três anos, assim que fosse concluída a transposição das águas do Rio São Francisco: “Vai sê inaugurada definitivamente em 2012, a não sê que aconteça um dilúvio ou qualquer coisa”, garantiu o palanque ambulante.
Em 2012, Dilma Rousseff confirmou que, como avisara o padrinho, o sertão iria mesmo virar mar. Mas só em 2014. Dilúvio não houve, nem se soube de qualquer coisa suficientemente poderosa para ordenar ao São Francisco que permanecesse onde sempre esteve. O que teria acontecido? A obra foi subestimada pelos responsáveis, explicou a responsável pela obra.
Meses atrás, convidada a justificar o prosseguimento dos trabalhos de parto iniciados há cinco anos sob a supervisão da Mãe do PAC, Dilma irritou-se com Dilma: “Num acredito que uma obra dessas em qualquer lugar do mundo leve dois anos pra sê feita”. Só no Brasil Maravilha que o padrinho criou e a afilhada aperfeiçoa. Tanto assim que, na semana passada, a candidata à reeleição confessou que o deslumbramento fluvial não se tornará visível tão cedo.
De volta ao São Francisco para gravar cenas planejadas pelo marqueteiro João Santana, a supergerente caprichou no dilmês de comício para explicar os motivos de mais um adiamento: Tente entender o palavrório reproduzido sem retoques nem correções:
“Acho que uma parte significou a chamada curva de aprendizado, você tem de aprender a fazer. A segunda parte, eu acho que a complexidade da obra é maior do que se supunha, principalmente quando você considera que não é pura e simples a abertura de canal. É também estações de bombeamento”.
Cenas da visita ao rio que teima em não sair do leito ilustraram a ressurreição da vigarice franciscana no horário eleitoral da TV. Além de exterminar a seca, o milagre das águas agora também vai “irrigar esperanças e secar muita lágrima dos nordestinos”. Basta votar em Dilma e ter paciência para esperar mais um ano e pouco. Ou mais um mandato. Ou mais um século. Haja cinismo.







Eleições 2014
7 motivos pelos quais Marina Silva não representa a “nova política”




É comum eleitores justificarem o voto em Marina Silva para presidente nas Eleições 2014 afirmando que ela representaria uma “nova forma de fazer política”. Abaixo, sete razões pelas quais essa afirmação não faz sentido:
1. Marina Silva virou candidata fazendo uma aliança de ocasião. Marina abandonou o PT para ser candidata a presidente pelo PV. Desentendeu-se também com o novo partido e saiu para fundar a Rede -- e ser novamente candidata a presidente. Não conseguiu apoio suficiente e, no último dia do prazo legal, com a ameaça de ficar de fora da eleição, filiou-se ao PSB. Os dois lados assumem que a aliança é puramente eleitoral e será desfeita assim que a Rede for criada. Ou seja: sua candidatura nasce de uma necessidade clara (ser candidata), sem base alguma em propostas ou ideologia. Velha política em estado puro.
2. A chapa de Marina Silva está coligada com o que de mais atrasado existe na política. Em São Paulo, o PSB apoia a reeleição de Geraldo Alckmin, e é inclusive o partido de seu candidato a vice, Márcio França. No Paraná, apoia o também tucano Beto Richa, famoso por censurar blogs e pesquisas. A estratégia de “preservá-la” de tais palanques nada mais é do que isso, uma estratégia. Seu vice, seu partido, seus apoiadores próximos, seus financiadores e sua equipe estão a serviço de tais candidatos. Seu vice, Beto Albuquerque, aliás, é historicamente ligado ao agronegócio. Tudo normal, necessário até. Mas não é “nova política”.
3. As escolhas econômicas de Marina Silva são ainda mais conservadoras que as de Aécio Neves. A campanha de Marina é a que defende de forma mais contundente a independência do Banco Central. Na prática, isso significa deixar na mão do mercado a função de regular a si próprio. Nesse mode
 o, a política econômica fica nas mãos dos banqueiros, e não com o governo eleito pela população. Nem Aécio Neves é tão contundente em seu neoliberalismo. Os mentores de sua política econômica (futuros ministros?) são dois nomes ligados a Fernando Henrique: Eduardo Giannetti da Fonseca e André Lara Rezende, ex-presidente do BNDES e um dos líderes da política de privatizações de FHC. Algum problema? Para quem gosta, nenhum. Não é, contudo, “uma nova forma de se fazer política”.
4. O plano de governo de Marina Silva é feito por megaempresários bilionários. Sua coordenadora de programa de governo e principal arrecadadora de fundos é Maria Alice Setúbal, filha de Olavo Setúbal e acionista do Itaú. Outro parceiro antigo é Guilherme Leal. O sócio da Natura foi seu candidato a vice e um grande doador financeiro individual em 2010. A proximidade ainda mais explícita no debate da Band desta terça-feira. Para defendê-los, Marina chegou a comparar Neca, herdeira do maior banco do Brasil, com um lucro líquido de mais de R$ 9,3 bilhões no primeiro semestre, ao líder seringueiro Chico Mendes, que morreu pobre, assassinado com tiros de escopeta nos fundos de sua casa em Xapuri (AC) em dezembro de 1988. Devemos ter ojeriza dos muito ricos? Claro que não. Deixar o programa de governo a cargo de bilionários, contudo, não é exatamente algo inovador.
5. Marina Silva tem posições conservadoras em relação a gays, drogas e aborto. O discurso ensaiado vem se sofisticando, mas é grande a coleção de vídeos e entrevistas da ex-senadora nas quais ela se alinha aos mais fundamentalistas dogmas evangélicos. Devota da Assembleia de Deus, Marina já colocou-se diversas vezes contra o casamento gay, contra o aborto mesmo nos casos definidos por lei, contra a pesquisa com células-tronco e contra qualquer flexibilização na legislação das drogas. Nesses temas, a sua posição é a mais conservadora dentre os três principais postulantes à Presidência.
6. Marina Silva usa o marketing político convencional. Como qualquer candidato convencional, Marina tem uma estrutura robusta e profissionalizada de marketing. É defendida por uma assessoria de imprensa forte, age guiada por pesquisas qualitativas, ouve marqueteiros, publicitários e consultores de imagem. A grande diferença é que Marina usa sua equipe de marketing justamente para passar a imagem de não ter uma equipe de marketing.
7. Marina Silva mente ao negar a política. A cada vez que nega qualquer um dos pontos descritos acima, a candidata falta com a verdade. Ou, de forma mais clara: ela mente. E faz isso diariamente, como boa parte dos políticos dos quais diz ser diferente.
Há algum mal no uso de elementos da política tradicional? Nenhum. Dentro do atual sistema político, é assim que as coisas funcionam. E é bom para a democracia que pessoas com ideias diferentes conversem e cheguem a acordos sobre determinados pontos. Isso só vai mudar com uma reforma política para valer, algo que ainda não se sabe quando, como e se de fato será feita no Brasil.
Aécio tem objetivos claros. Quer resgatar as bandeiras históricas do PSDB, fala em enxugamento do Estado, moralização da máquina pública, melhora da economia e o fim do que considera um assistencialismo com a população mais pobre. Dilma também faz política calcada em propósitos claros: manter e aprofundar o conjunto de medidas do governo petista que estão reduzindo a desigualdade social no País.
Se você, entretanto, não gosta da plataforma de Dilma ou da de Aécio e quer fortalecer “uma nova forma de fazer política”, esqueça Marina e ouça Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) com mais atenção.
De Marina Silva, espere tudo menos a tal “nova forma de fazer política”. Até agora a sua principal e quase que única proposta é negar o que faz diariamente: política.





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