Emater incentiva diversificação da produção e demonstra atividades
integradas na Agropec
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A Empresa de Assistência Técnica e extensão Rural do Estado do Pará
(Emater) montou um estande na 48ª Exposição Feira Agropecuária (Agropec) para
demonstrar as atividades de destaque que desenvolve na região de Paragominas,
nordeste paraense, que sedia o evento até o próximo dia 17.
No espaço, os visitantes poderão conhecer tecnologias utilizadas para
aumentar a produtividade no campo, saber um pouco mais sobre a criação de
pequenos animais e receber orientações para desenvolver novas atividades
agrícolas.
A ovinocultura, a horticultura - tradicional, com plasticultura
ou ainda a realizada em pequenos espaços reaproveitando materiais recicláveis
-, a apicultura - utilizando abelhas com e sem ferrão - e a piscicultura -
que só nos últimos dois anos cresceu mais de 40% na região -, são algumas
atividades que serão expostas pela Emater.
O objetivo principal é mostrar ao visitante que são muitas as
alternativas de atividades que podem ser desenvolvidas de forma integrada,
ajudando a melhorar a qualidade de vida, a segurança alimentar e a renda das
famílias, principalmente porque além de evitar a monocultura, podem ser
producentes o ano inteiro e com as produções escalonadas.
Dona Antonia Odienide Souza, participa pela segunda vez da Agropec. A
agricultora atendida pela Emater recicla objetos que iriam para o lixo e os
transforma em arte. “Sempre trabalhei na agricultura e percebi depois de um
tempo que desperdiçávamos muita coisa. Depois de participar de alguns cursos
promovidos pela Emater aprendi que o material que antes parecia dispensável
pode se transformado em obra de arte”, comenta a artesã, que já expôs à
produção de colares a base de sementes da floresta até no Rio de Janeiro.
Segundo o presidente da Emater, Humberto Reale, a Emater hoje tem uma
equipe multidisciplinar que garante assistência técnica desde a escolha das
áreas para o plantio até o acompanhamento na comercialização da produção.
“Nossa intenção não é somente fazer o agricultor produzir, mas garantir que
essa produção seja comercializada. Por isso quem é assistido tem mais
vantagens sobre os demais, porque buscamos fechar toda a cadeia
produtiva", diz Reale.
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Texto:
Iolanda Lopes |
Governo, produtores rurais e MP assinam o Protocolo Verde de Grãos
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Prefeitura de Paragominas, Governo do Estado, Ministério Público
Federal, entidades de classe e empresários do meio rural assinaram no último
dia, 15, em Paragominas, o “Protocolo Verde de Grãos” que, entre outras
coisas leva mais segurança jurídica aos produtores de todo Pará.
Oito grandes empresas compradoras de grãos assinaram o protocolo, que
foi idealizado com o intuito de estabelecer critérios e diretrizes para as
transações comerciais, a fim de evitar que os grãos comercializados provenham
de áreas ilegalmente desmatadas, combatendo, assim, o avanço do desmatamento
no Estado. O documento é uma prova do amadurecimento desses relacionamentos
comerciais, uma vez que os produtores se comprometem a se adequar (caso
precise) e seguir coletivamente a legislação ambiental.
Para o promotor do Ministério Público Federal, Daniel Azeredo,
Paragominas tem sido exemplo de boas iniciativas, mostrando o grau de
comprometimentos da classe produtora com as leis vigentes. Segundo ele, o MPF
vem contribuir na conciliação e negociação com os entes envolvidos. “Deixamos
de ser apenas agentes de investigação e fiscalizadores para agir na
negociação e cumprimento das leis ambientais e sociais”, afirma.
Para o secretário especial de Estado de Gestão, Adnan Demachki, a
segurança jurídica que o Protocolo vai aumentar os investimentos em áreas de
plantio. “Com isso, os empresários do meio rural ampliam a produção em área
abertas no passado, já que os produtores terão mais segurança jurídica para
investirem, gerando mais emprego e renda para o Estado”, explica Demachki.
O Protocolo vem sendo avaliado como uma inovação por ser tratar de um
instrumento voluntário e privado, mas que conta com a anuência e participação
do poder público. “O documento mostra o amadurecimento dos principais atores
envolvidos nessa cadeia produtiva. Com isso, avançamos todos juntos. Todos
eles têm assento à mesa do nosso Comitê Gestor, onde podemos trocar ideias,
compartilhar das mesmas aspirações e objetivos. Com o instrumento, buscamos
prevenir os riscos ambientais dos negócios e estabelecer, de forma pactuada e
negociada, as regras a serem seguidas. Considero uma inovação e tenho certeza
de que será muito bom para o crescimento e desenvolvimento sustentável do
Pará”, avalia Justiniano Netto, secretário de Estado para coordenação do
Programa Municípios Verdes.
Mauro Lúcio Costa, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de
Paragominas, diz que o documento vai dar longividade à atividade rural, já
que a própria classe se compromete em se adequar à legislação vigente e
promover as mudanças necessárias. O documento estabelece os procedimentos
comerciais que certifiquem a regularidade ambiental e social dos produtos
agrícolas comercializados. “Não adiantava nada a gente continuar fazendo as
coisas de qualquer maneira e depois termos surpresas desagradáveis, como
aconteceu com a produção de carne. Então, assumimos um modelo responsável de
produção que vai nos trazer mais tranquilidade”, argumenta.
As empresas signatárias se comprometem em adquirir grãos somente de
imóveis ou produtores rurais que estiverem inscritos no Cadastro Ambiental
Rural (CAR), que emitam a Nota Fiscal de compra, que não estejam na lista de
áreas embargadas pelo Ibama e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente
(Sema) e nem figurem na lista de áreas com denúncias de trabalho escravo ou
análogo à escravidão. Além disso, deverão observar a proporcionalidade entre
a produção ofertada pelo produtor e a capacidade de produção da área,
evitando a aquisição de grãos oriundos de áreas embargadas, mas que são
comercializados por áreas regulares, numa manobra ilegal conhecida como
“esquentamento” da produção.
Paragominas cria Lei Municipal que regulariza reserva legal em área de
posse
Na mesma noite, o Prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, sancionou
a lei votada e aprovada por unanimidade no último dia 14, em Sessão
Extraordinária da Câmara dos Vereadores, que trata da regularização da reserva
legal em área de posse.
Paragominas é o único município do Brasil, pelo menos que se tem
notícia, a ter uma legislação moderna no que diz respeito à produção
sustentável. A lei recém aprovada possibilita a regularização ambiental em
áreas não tituladas, também chamadas “áreas de posse”. O produtor que não tem
o título da terra era impossibilitado de fazer sua compensação ambiental
nessa área e em qualquer outra.
Com a lei municipal, ele pode realizar a compensação dos seus passivos
em outras áreas, desde que elas estejam matriculadas, cadastradas no registro
imobiliário. O atual código florestal não contemplava esse tipo de ação, mas
Paragominas sai na frente mais uma vez em prol do crescimento da produção.
“Isso gera mais divisas para nós, aqui na cidade. Não temos notícias
de outros municípios que tenham uma lei como esta. Porém, isso só foi
possível porque encontramos aqui produtores maduros e comprometidos com a
legalidade ambiental. E, a Câmara, grande parceira do desenvolvimento da
região, entendeu que era de suma importância aprovar, em caráter de urgência
a lei enviada pelo Executivo.
Para a vereadora Belonice Correia, a aprovação da lei é mais um
compromisso firmado pela Câmara com a geração de emprego e renda para a
cidade. “Tudo que for para alavancar nossa produção e gerar riqueza para os
paragominenses, a Casa (Câmara) vai apoiar, e mais ainda, criando leis
modernas que incentivam a produção responsável”, conta a vereadora.
O pesquisador sênior do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
(Imazon), diz que o que foi feito em Paragominas é “histórico”. Segundo ele,
não existe no país lei igual à aprovada pela Câmara de Vereadores de
Paragominas, que regulamenta a compensação em área de posse. “Acho que,
fundamentalmente, descola-se a questão fundiária da ambiental. Aí, o produtor
não precisa ter um título de terra. Aquele que tem posse, que tem o direito
de fazer o CAR, também tem o direito de fazer a compensação. Se sou posseiro,
só estou ocupando a área, mas não tenho os direitos legais fundiários, e
assumo o compromisso de fazer a compensação, também estou assumindo
compromisso em longo prazo com aquela propriedade”, explica Amaral. “Essa lei
mostra o compromisso do produtor com a regularização ambiental”, completa.
(Com informações de Taís Sousa / Assessoria de Comunicação da
Prefeitura de Paragominas).
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Texto:
Governo do E. do Pará |
Dia do Pacto pela Educação mobiliza escolas da rede pública estadual
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No próximo dia 23 será realizado, em todo o Estado, o Dia do Pacto
pela Educação. A programação, que começa às 8h e se estende até as 13h,
mobiliza toda a rede de ensino estadual para um dia de atividades organizadas
pelas escolas, com o apoio de diversos órgãos do governo. Colocado em prática
pela primeira vez em 2013, o evento promove a mobilização coletiva para a
compreensão e engajamento de todos com o compromisso de melhorar a qualidade
da educação.
A programação reúne serviços e ações, como recuperação de carteiras, paisagismo
e grafite; palestras e oficinas; campanhas de doação de livros, roupas e
alimentos; incentivo à leitura e à doação de sangue; emissão de documentos;
apresentação de talentos escolares em música, dança e esporte, e de poetas e
escritores paraenses.
Para o secretário de Estado de Educação, José Seixas Lourenço, o Dia
do Pacto na Escola “é um momento de mobilização e também uma oportunidade
única de discutir e demonstrar de que forma esse compromisso coletivo firmado
em prol da educação se reflete dentro da escola". A iniciativa de
organizar essa programação parte de cada estabelecimento e inclui,
principalmente, atividades de caráter pedagógico que exploram os talentos
identificados no ambiente escolar.
"O Dia do Pacto pela Educação permite a difusão de atividades
pioneiras na educação pública, transforma estudantes mais experientes em
monitores voluntários, incentiva os representantes de turma a ensinar e
trazer colegas para dentro da programação da escola e, também, os professores
a descobrirem novas tecnologias e diferentes formas de ensinar", diz
Seixas.
Parcerias – A programação conta com a parceria de órgãos estaduais
como a Fundação Tancredo Neves, que levará às escolas exposições temáticas e
um programa sobre o Pacto pela Educação do Pará, além de oficina de produção
de objetos literários, contação de história e visita ao acervo da Caravana da
Leitura. A Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) ofertará oficinas de
grafitagem e desenho, por meio do Projeto Biizu, em cinco escolas.
O projeto “A Imprensa na Escola – Aluno Repórter” mantido pelo Núcleo
de Tecnologia Educacional (NTE) da Seduc em Bragança, vai oferecer oficinas
de rádio em parceria com a Fundação Educativa da Diocese do município. O
projeto treina estudantes e professores para criação e consolidação de
iniciativas em rádio e TV nas escolas.
A programação conta com o apoio da Seduc, das 20 Unidades Seduc na
Escola (USEs) na Região Metropolitana de Belém, das 18 Unidades Regionais de
Educação (UREs) e dos Parceiros do Pacto pela Educação do Pará.
O programa
O Pacto pela Educação no Pará é um esforço integrado de diferentes
setores e níveis de governo, sociedade civil, iniciativa privada e organismos
internacionais, liderado pelo governo do Estado, com o objetivo de melhorar a
qualidade da educação pública. O programa tem por meta, até 2017, melhorar o
desempenho do Estado no Índice da Educação Básica (Ideb) e diminuir a evasão
dos alunos, utilizando as ferramentas da tecnologia da informação,
capacitando os profissionais da Educação, melhorando a rede física das
escolas e a gestão tanto da Seduc como das escolas.
Serviço: Dia do Pacto pela Educação do Pará. Sábado, 23 de agosto, de 8h as
13h, em escolas da rede estadual de ensino básico em Belém e municípios.
Contato: comunicacaopacto@seduc.pa.go.br
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Texto:
Jimena F. Beltrão |
Sespa emite Cartão Nacional do SUS no Congresso Médico Amazônico
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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está emitindo Cartão
Nacional do SUS aos participantes do XVII Congresso Médico Amazônico, no
Hangar. Basta se dirigir ao estande da instituição, fazer o cadastro e sair
com o cartão na mão.
A emissão é rápida porque só é necessário um documento de identidade
com foto. Muitas pessoas, inclusive, já tem cadastro no Cartão do SUS e
não sabem, porque os planos de saúde já encaminharam esses dados. No entanto,
alguns cadastros estão incompletos, mas podem ser finalizados agora.
O Cartão do SUS, ou Sistema Cartão Nacional de Saúde, é um cartão
magnético criado pelo governo para controlar e facilitar todos os
procedimentos médicos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Nele, são armazenados todos os dados do usuário e informações
confiáveis sobre suas consultas, como local de atendimento, data e horário,
quais serviços do SUS foram disponibilizados e todos os procedimentos
realizados. Dessa forma, além de acompanhar os procedimentos realizados em
instituições públicas ou credenciadas ao SUS, é possível saber quem tem plano
de saúde e foi atendido no SUS, permitindo que as operadoras façam
ressarcimento desses atendimentos ao SUS.
O serviço no estande é está sendo viabilizado pela Diretoria de Desenvolvimento
e Auditoria dos Serviços de Saúde (DDASS) da Sespa, e funcionrá até este
domingo, 17, no Hangar.
É importante dizer que o Cartão do SUS pode ser adquirido
gratuitamente por qualquer cidadão brasileiro. Basta ir até a unidade de
saúde mais próxima de sua casa e solicitá-lo levando os seguintes documentos
pessoais: RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e número de PIS/PASEP
(se tiver). O documento é feito pelo funcionário da unidade de saúde em
poucos minutos por meio do Cadweb.
Depois de concluído o cadastro, o cidadão recebe seu cartão com o
número nacional de identificação único, podendo, assim, ser atendido em
qualquer unidade e serviço do SUS em todo Brasil. É possível também realizar
um pré-cadastro do cartão do SUS online pelo link: https://portaldocidadao.saude.gov.br/portalcidadao/index.htm.
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Texto:
Roberta Vilanova |
Governo do Estado recebe Movimento dos Trabalhadores sem Teto e de
Luta pela Moradia
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O Governo Estadual, por meio da Casa Civil da Governadoria e da
Companhia de Habitação do Pará (Cohab), está reunindo com as lideranças do
Movimento dos Trabalhadores sem Teto e Movimento de Luta pela Moradia desde a
última segunda-feira, 11, após a retirada de famílias que tentaram ocupar a
área da antiga empresa EIDAI, na Estrada do Maracacuera, distrito de
Icoaraci.
A Cohab informa que na área reivindicada pelo movimento já existe a
contratação para produção de unidades habitacionais do Programa Minha Casa
Minha Vida, o empreendimento habitacional " Quinta dos Paricás". Os
serviços para as obras do residencial já foram iniciados pelas construtoras
contratadas.
Durante a última reunião com o movimento, ocorrida na Secretaria de
Patrimônio da União - SPU, no dia 13 de agosto, esta ficou de fazer a
identificação de uma área às proximidades da reservada ao empreendimento
"Quinta dos Paricás", para viabilizar o atendimento do pleito do
Movimento dos Sem Teto.
A SPU alega que existe uma área que pertence à União e que poderia ser
disponibilizada para as famílias, mas deverá confirmar a disponibilidade da
mesma após visita ao local.
Enquanto isso, famílias do Movimento dos Sem Teto permanecem acampadas
na entrada do Palácio dos Despachos, sede do governo estadual, na Rodovia
Augusto Montenegro.
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Texto:
Rosa Borges |
Bibliotecas públicas abrem novas portas do conhecimento
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Abrigar o conhecimento, a cultura e a produção científica é tarefa
inicial de qualquer biblioteca. No entanto, em quatro delas, localizadas
dentro de órgãos públicos do estado, o que se constata é que são mais
do que o locais onde se podem encontrar boas publicações. Elas se tornaram
espaços socioculturais de fundamental importância tanto para a comunidade
científica como para o cidadão comum.
Biblioteca Pública Arthur Vianna
Uma das mais conhecidas no estado é a Biblioteca pública Arthur
Vianna, do Centur. Fundada há 43 anos, é detentora de um valioso acervo com
782.813 exemplares e conta com uma média mensal de 12,5 mil visitantes dos
mais diferentes perfis. São crianças, jovens, idosos, portadores de
necessidades especiais, estudantes, profissionais e pesquisadores que tem
acesso ao terceiro maior acervo do Brasil e o primeiro do Norte do país.
Para que tudo funcione adequadamente, vários profissionais como a bibliotecária
Filomena Buonano, se dedicam a cuidar do espaço. Afinal, são 15 seções para
organizar e manter higienizadas. As mais procuradas são as destinadas a
publicações do Pará e a de periódicos. No entanto, outros setores igualmente
interessantes estão disponibilizados aos visitantes, como a seção infantil, a
gibiteca, um espaço inteiro destinado ao material em braile e ainda o
departamento de obras raras.
“Nossa obra literária mais antiga é de 1665, chamada ‘Academias dos
Singulares de Lisboa dedicadas a Apollo’. Temos ainda, na seção de jornais, o
periódico ‘O Paraense’, de 1822, todo microfilmado e à disposição para
consulta pública”, detalha a bibliotecária.
O estudante universitário Daniel Sena, de 24 anos, é frequentador
antigo do lugar. Ainda criança começou visitando a gibiteca, e agora utiliza
o local para estudar e consultar livros. “É um espaço confortável, com
estrutura muito boa e atendimento excelente. Um serviço bastante organizado.
Utilizo muito os livros daqui para consulta de matérias da minha faculdade de
Farmácia”, conta.
Biblioteca Profª Iracema Alves de Almeida
Outro local muito utilizado por estudantes é a biblioteca Profª.
Iracema Alves de Almeida, do Centro de Ciências Biológicas de Saúde,
localizada na Universidade Estadual do Pará (Uepa). Apesar de ser um espaço
acadêmico especializado, o público usuário é composto tanto por alunos e
professores da instituição, como por visitantes externos. A média é de 200
visitas por dia.
“Nosso sistema geral é composto de cinco bibliotecas na capital,
outras 15 dos campus do interior mais a biblioteca do planetário. Aqui os
serviços são voltados para atender os cursos dispostos nesta unidade -
Medicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Biomedicina. Temos 215 mil
exemplares entre livros, folhetos, periódicos, monografias e acervo
multimídia organizados através do Pergamum, um dos mais modernos softwares de
catalogação de títulos”, conta Rita Almeida, diretora da Biblioteca Central
da Uepa.
A bibliotecária Lourdes Pinto, servidora há 29 anos do espaço, explica
que os livros mais procurados são os de anatomia, histologia e fisiologia
humana. Ela afirma que acompanhou muitas mudanças desde que começou a
trabalhar no local, mas que o espaço sempre foi bastante utilizado pelos
universitários. “Mesmo no período de férias os estudantes procuram este lugar
em busca do conhecimento”, fala.
As estudantes de Terapia Ocupacional Lorena Fortuna e Victoria Andrade
contam que a biblioteca já é uma extensão de suas casas. “O tempo que temos
livre estamos aqui. Fazemos um curso e temos professores que incentivam a
busca do próprio aluno pelo conhecimento. E aqui é silencioso, tranquilo,
climatizado e com todo o conforto pra gente estudar, além, claro, de ter os
livros”, explica Victória.
Biblioteca Doutor João Cury
Há 26 anos a biblioteca da Santa Casa do Pará desenvolve um trabalho
significativo especialmente voltado à área da saúde do estado. São cerca de
três mil títulos disponibilizados, entre monografias, livros e revistas.
Desde o começo deste mês, a biblioteca foi transformada no Centro de Estudos
Doutor Carivaldo Boulhosa e ampliou a área física e de recursos de
pesquisa.
São três novas salas de estudo, um infocentro com cinco computadores,
um novo espaço para as publicações (a biblioteca Doutor João Fecury) e ainda
um ambiente para teleconferências. “É um grande benefício poder contar com
essa melhoria. Temos que divulgar este lugar. Aqui recebemos muitos
acadêmicos, profissionais e até pacientes, como por exemplo, as mulheres
vítimas de escalpelamento e contam com esse espaço para o apoio educacional e
tecnológico”, esclarece Ingrid Magali Pimentel, gerente de pesquisa da Santa
Casa do Pará.
O Centro de Estudos da Santa Casa recebe, em média, 50 pessoas por
dia. O perfil de quem frequenta o local é, na grande maioria, de servidores
públicos e de profissionais da saúde, mas a biblioteca está aberta à
comunidade em geral. “Recebemos muitas visitas de escolas públicas estaduais
e de pessoas interessadas nas publicações daqui, como a Revista Paraense de
Medicina, editada pela Santa Casa. Para este público pedimos apenas um pedido
prévio de autorização para visitar o espaço”, relata a bibliotecária
responsável pelo espaço, Regina Coimbra.
O técnico em Enfermagem Clebson Luis Trindade, de 32 anos, é um dos
frequentadores assíduos do lugar. Além de trabalhar no hospital, ele é
estudante de enfermagem e constantemente utiliza as instalações. “A gente
sempre precisa aprender e se atualizar, e a biblioteca pra mim é excelente. O
lugar ideal para pesquisar, trocar ideias com colegas de trabalho e ainda me
ajuda em meus projetos futuros. Entre o horário do trabalho e o da faculdade
é aqui que venho estudar”, afirma.
Biblioteca CIJAM - O Centro de Internação Jovem Adulto Masculino
(CIJAM) é outra instituição pública que conta com espaços de leitura como
ferramenta de transformação social. Desde maio deste ano, 56 servidores
públicos e 22 internos passaram a contar com a sala de leitura que abriga um
acervo de 370 livros.
A ideia foi do próprio gestor do CIJAM, Fernando Pereira, interessado
em buscar alternativas que estimulassem e dessem um sentido a mais à vida dos
jovens. “Meu pai tinha muitos livros e sempre estimulou a leitura em nossa
casa. Sei da importância disso. Desde que ele faleceu, em março deste ano,
fiquei com a ideia na cabeça. Resolvi então doar os livros dele para cá e
desde então começamos a organizar o espaço. Montamos uma programação junto ao
setor pedagógico daqui e tivemos um excelente retorno”, esclarece.
Um dos que mais aproveita a oportunidade é um jovem interno
transferido de Marabá, de 20 anos. Desde 2012 no Cijam, vê a biblioteca e os
livros como uma das melhores experiências dentro do regime socioeducativo.
“Aqui eu posso ocupar a minha mente, aprender e viajar por todos os lugares
do mundo através dos livros. Sempre gostei de livros, mas em casa nunca tive
esse apoio. Lá fora, a rua tinha outros atrativos e sempre que eu começava a
ler acabava me desinteressando. Aqui eu posso me concentrar, já consegui ler
mais de 80 livros”, conta o rapaz.
Graças ao estímulo da leitura, o jovem começou a escrever romances,
poesias, crônicas e hoje até produz desenhos. Ele afirma que a partir dessa
vivência dentro do sistema socioeducativo que descobriu o que fazer em
relação ao seu futuro. “O monitor viu o que escrevi e começou a me perguntar
de onde eu tinha copiado aquele romance. Aí, expliquei que eu mesmo tinha
escrito e ele me disse que era muito legal. Agora já estou escrevendo outro
livro. Quero ter uma editora para divulgar o trabalho de outras pessoas. Já
de profissão mesmo quero ser médico, e estou estudando muito aqui para fazer
o Enem. A realidade dura daqui de dentro também me trouxe coisas boas e agora
vou lutar pra transformar esse sonho em realidade”, relata.
Serviço:
Biblioteca Pública Arthur Vianna Endereço: Av Gentil Bittencourt, 650. Bairro: Nazaré. Horário de funcionamento: Segunda a sexta feira, das 8h30 às 19h e Sábado, das 8h15 às 14h Tel: 3202-4399
Biblioteca Profª. Iracema Alves de Almeida
Endereço: Tv. Perebebuí, 2623. Bairro: Marco Horário de funcionamento: Segunda a sexta, de 8h às 19h Tel: 3276-5910.
Centro de Estudos Doutor Carivaldo Boulhosa - Biblioteca Doutor João
Cury
Endereço: Rua Oliveira Belo, 395 Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 19h Tel: 4009-2200. |
Texto:
Ana P. Bezerra |
Defensoria de Abaetetuba produz cartilha contra crimes digitais
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O Núcleo de Atendimento Especializado à Criança e ao Adolescente
(NAECA) da Defensoria de Abaetetuba iniciou a produção da primeira cartilha
de combate aos crimes digitais, com o objetivo de alertar os jovens,
principais vítimas dessa modalidade criminosa. O material pretende diminuir a
incidência deste tipo de crime no município e deve ser lançado no mês de
outubro.
A Cartilha de Prevenção aos Crimes Digitais está sendo produzida pela
defensora pública Aline Rodrigues e pel pedagoga Emiko Alves, em parceria com
a Escola Superior da Defensoria.
Pela capacidade de conectar diversas classes sociais, a internet tem
nos jovens o maior público dos sites de relacionamento. São cerca de 94,2
milhões de pessoas utilizando a internet no Brasil, com 45% delas nas redes
sociais. À medida que esta inserção aumenta, o uso nocivo também se potencializa.
Segundo dados do software Bitdefender, a cada 15 segundos um
brasileiro é vítima de fraudes na internet e mais de 28 milhões de pessoas já
foram prejudicadas por crimes virtuais, o que gerou um gasto de
aproximadamente R$ 16 bilhões ao país só no ano de 2012.
A ideia de produzir a cartilha preventiva surgiu devido à grande
demanda recebida na Defensoria de Abaetetuba por conta do crescimento desse
tipo de crime. “Relatamos uma situação na qual uma adolescente teve momentos
de privacidade expostos nas redes sociais após perder o celular na escola,
fora os inúmeros casos recebidos diariamente”, contou Emiko.
Foi para minimizar os constrangimentos como este e diminuir a
incidência do cyber crime que o Naeca planejou a cartilha. “O objetivo do
material é incitar o interesse das crianças e adolescentes, principal alvo do
projeto, e conscientizá-los sobre a gravidade do delito”, destacou a
pedagoga.
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Texto:
Micheline Ferreira |
Especialistas em hepatites discutem estratégias contra os tipos da
doença em Simpósio
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Segue até este domingo, 17, no salão B do Hangar Convenções e Feiras
da Amazônia, em Belém, o II Simpósio de Hepatologia da Amazônia, conduzido pela
Coordenação Estadual de Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde do
Pará (Sespa). Nele, especialistas debatem a situação atual das
hepatites no Pará e no Brasil; os avanços, estratégias e as perspectivas
alusivas às políticas públicas, aos modelos de atenção, ao diagnóstico e
tratamento - com ênfase às novas drogas, aos cuidados com pacientes renais
crônicos e acometidos de HIV/Aids, além do cenário envolvendo aspectos do
câncer de fígado e transplante hepático.
No primeiro dia do Simpósio, marcado por mesas redondas e
painéis, ficou evidente que, no cenário nacional, o Pará tem se destacado nas
políticas públicas alusivas ao combate das hepatites, sobretudo pelo avanço
da busca ativa por pacientes silenciosos, ou seja, aqueles que sequer sabiam
que tinham os vírus B ou C da doença, considerados os mais letais.
“Posso dizer que o Pará é o Estado do Brasil que mais tem feito
testagens para hepatites e, para isso, tivemos o apoio do Ministério da
Saúde, que foi fundamental nesse processo, e das equipes da gestão estadual,
por abraçarem essa causa”, destacou a médica hepatologista Márcia Iasi, que
recentemente coordenou a alta hospitalar de 10 pacientes já livres do vírus
C, que passaram por tratamento na Fundação Santa Casa de Misericórdia do
Pará, referência estadual em doenças do fígado.
De 2011 até o momento, foram realizados 36 mil testes no Pará, sendo
18.034 para investigação do vírus B e outros 17.723 para o tipo C. Passam por
tratamento em todo o Estado 153 pacientes com hepatite B e mais 190
diagnosticados com o vírus C. “Ainda é cedo para se falar de erradicação das
hepatites, mas já podemos, sim, garantir que estamos com uma postura de
controle”, afirmou Márcia Iasi.
Coordenadora estadual do Programa de Hepatites pela Sespa, Cisalpina
Cantão destaca o esforço da saúde pública em relação ao sub-registro de casos
associado à ampliação da testagem e do diagnóstico; no estímulo à vacinação
contra o tipo B – ofertada gratuitamente pelo SUS a toda população até 49
anos – e na ampliação da assistência e do tratamento dos tipos mais
perigosos: B e C.
“O Pará tem cumprido rigorosamente o que tem sido recomendado pelo
Ministério da Saúde. Por ser uma doença silenciosa, nosso foco tem sido a
busca ativa por pessoas que não sabem que têm os vírus e precisam logo se
tratar para não serem surpreendidas com as consequências de um diagnóstico
tardio, como uma cirrose ou câncer de fígado, e também que não transmitam a
doença a outras pessoas”, explica.
Devido o estímulo progressivo ao diagnóstico precoce, os casos de
hepatite têm aumentado no Pará: nos primeiros seis meses de 2014 foram
registrados 168 casos confirmados de hepatite B e 69 do tipo C. No mesmo
período do ano passado, o quantitativo foi de 127 para o tipo B e 35 para
hepatite C. Em relação à hepatite A, cuja vacina já está disponível pelo SUS
somente para crianças na faixa etária de um até dois anos incompletos, no
período de 12 meses, foram 682 casos confirmados ao longo de 2013 e mais 300
novas ocorrências até 11 de agosto deste ano.
Exigir material descartável em salões de beleza e na hora de fazer
tatuagens e aplicar brincos e piercings, bem como não compartilhar seringa,
agulha e objetos cortantes com outras pessoas – incluindo a lâmina de barbear
e depilar, a escova de dente e o alicate de unha, além dos preservativos nas
relações sexuais –, estão entre as orientações da Sespa transmitidas em ações
promovidas com o apoio do Ministério da Saúde e em parceria com as
coordenações estaduais de Saúde do Homem, de Imunização, Saúde Indígena e de
Mobilização Social, além do Laboratório Central do Estado, Instituto Evandro
Chagas (IEC) e integrantes das organizações da sociedade civil.
Pelo menos nos últimos três anos, essa parceria rendeu mais de 40
treinamentos, três seminários e 21 mil testes rápidos feitos inclusive em
atividades voltadas aos indígenas, encarcerados, quilombolas, profissionais
de salões de beleza e lideranças e seguidores da umbanda e do candomblé,
tanto em Belém, como no interior do Estado.
Para o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do
Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, é recomendável que as ações e campanhas
sejam desenvolvidas principalmente aos locais frequentados pelas
populações mais vulneráveis, sobretudo para que as equipes envolvidas
tenham mais agilidade em descobrir novos casos. Ele também destacou a
introdução da vacina da hepatite A no calendário de vacinação das crianças
entre 12 e 23 meses já a partir deste mês de agosto, em todo o Brasil.
Fábio Mesquita também lembra que, a exemplo do combate ao HIV/Aids, o
Brasil vem se destacando no cenário internacional em relação às hepatites,
sobretudo pela incorporação simultânea dos medicamentos Tenofovir, Adefovir e
Entecavir; revisão dos protocolos terapêuticos das hepatites B e C;
implementação de testes rápidos para as hepatites B e C, com resultados em 30
minutos, e a inclusão do Boceprevir e Telaprevir para o tratamento da
hepatite C, além do uso do medicamento interferon peguilhado para início de
tratamento.
A médica sanitarista e pesquisadora na área de hepatites virais,
Gilberta Bensabat, foi homenageada na abertura do Simpósio. Recentemente
recebeu o título de Doutora "Honoris Causa" pela Universidade do
Estado do Pará. Foi uma das pioneiras da Seção de Arbovirologia do IEC,
quando se envolveu nas pesquisas da “febre negra de Lábrea”, mal até então
desconhecido que acometia indivíduos de uma mesma família e matava,
principalmente, crianças em um período de cinco dias.
De acordo com informações do IEC, foi Gilberta que, após muitos
estudos, descobriu que a febre negra de Lábrea era uma combinação feroz de
duas formas de hepatite B e D e que os indivíduos não portadores da Hepatite
B não desenvolviam a forma agressiva da doença. Então, sob seu comando, uma
campanha de vacinação contra a hepatite B reduziu o número de casos.
Entre outros especialistas que participam do Simpósio, estão o médico
e pesquisador Manoel Soares, do IEC; o coordenador de hepatites virais do
Ministério da Saúde, Marcelo Naveira; o cirurgião Maurício Iasi, da Santa
Casa de Misericórdia do Pará; e Nádia Villas Boas, do Conselho Nacional de
Saúde (CNS).
No link (http://pt.scribd.com/doc/236712942/Simposio-de-Hepatologia-Da-Amazonia)
está contida a programação completa do evento, acontece até este domingo, 17,
no salão B do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, durante
a programação do XVII Congresso Médico Amazônico.
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Texto:
Mozart Lira |
Veículo Aéreo Não Tripulado destinado à fiscalização mineral realiza
seu primeiro voo teste
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A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom)
realizou nesta sexta-feira, 15, o primeiro vôo teste operacional do Veículo
Aéreo Não Tripulado (Vant), adquirido com a finalidade inicial de
intensificar a fiscalização mineral no Pará. O órgão estadual já busca, por
intermédio, de um termo de cooperação técnica, compartilhar com os outros
órgãos públicos dados imagéticos, com analises de geoprocessamento,
importantes para o desempenho dos trabalhos específicos desenvolvidos por
cada secretaria, a exemplo da parceria com o Programa Municípios Verdes
(PMV).
O vôo teste, feito sobre o aeroclube Aero & Nauta, localizado em Outeiro,
foi acompanhado pela imprensa local. O representante da empresa XMoboots, de
onde foi comprado equipamento, acompanhou desde o início o treinamento dos
colaboradores do setor de Tecnologia da Informação e Geoprocessamento da
Seicom, em São Paulo, e finalizou a segunda etapa nesta sexta, depois do
primeiro voo oficial do Vant, feito com o intuito de capacitar a equipe
acerca do monitoramento e análises de dados que serão captados por intermédio
do veículo, modelo Nauru 500A.
O investimento na compra do Vant foi cerca de R$ 300 mil
aproximadamente, e representa, pela potência, alcance e função que o Vant
desempenhará, uma economia de no mínimo R$ 1,5 milhão para o Estado.
O drone tem câmeras de alta definição que também captam imagens em
infravermelho e serve para mapear as atividades das minas. O Nauru iniciará
as missões de fiscalizações efetivas em campo a partir do dia 15 de setembro.
“As imagens em alta resolução captadas pelo Nauru permitirão a
realização de um cálculo volumétrico que indicará a quantidade exata do que
está sendo retirado das minas mensalmente, além de quantificar o volume
estocado e identificar os tipos de minérios”, explica Helder Abdon Gaspar,
coordenador de geotecnologia.
O veículo fará sobrevôos em todo o território paraense e onde for
necessária uma fiscalização mais ativa, para cumprir o que estabelece a Lei
estadual nº 7591/2011, que institui a Taxa de Controle, Acompanhamento e
Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento
de Recursos Minerários (TFRM) e o Cadastro Estadual de Controle,
Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e
Aproveitamento de Recursos Minerários (CERM), regulamentada pelo Decreto
386/2012 do Estado do Pará.
De acordo com Helder Abdon, o equipamento pode ser operado em grandes
distâncias (30km) e a altitudes de até 3.000 metros, e voa por um período de
até cinco horas e meia, viabilizando a fiscalização em áreas de difícil
acesso ou ainda onde possa ser colocada em risco a integridade física da
equipe de fiscalização. Outra vantagem é que o equipamento é capaz de cobrir
uma extensa área em um único voo, permitindo a perfeita identificação de
objetos com dimensão superior a 43mm (milímetros).
A empresa fabricante do Nauru destaca que esse é o primeiro Vant
adquirido na região Norte para fiscalização mineral. Essa ação caracteriza o
pioneirismo do projeto e ainda serve como referência para outros estados.
Após o término do treinamento para os colaboradores da sede da Seicom inicia
a capacitação dos servidores da unidade administrativa da em Marabá e, na
sequência, da unidade de São Félix do Xingu, que será inaugurada no final
deste mês.
Autorização de voo - O Vant é qualificado para decolar de qualquer
pista que possua as dimensões mínimas de cinco metros de largura por 120
metros de comprimento, e piso de asfalto, chão batido, grama ou outro
material que a equipe técnica considere viável e segura para os procedimentos
necessários. O equipamento possui sistemas de comunicação por datalink de alta
confiabilidade e ainda todos registros e autorizações necessárias junto à
Anatel e outros órgãos, para sobrevoar.
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Texto:
Juliana Pinheiro |
Luê encerra temporada da turnê “A Fim de Onda” com show na Estação
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A Estação das Docas recebe neste sábado, 16, o show de encerramento da
turnê “A Fim de Onda”, da cantora Luê Soares, que tem patrocínio da operadora
Tim, por meio da Lei Semear, e apoio da Cultura Rede de Comunicação. A
artista se apresenta no palco do Anfiteatro São Pedro Nolasco, a partir das
20h30. O show terá a abertura da banda Strobo, duo composto pelos músicos
Arthur Kunz e Leo Chermont, que também acompanham Luê nos palcos e na
estrada. A programação tem entrada franca.
“Eu estou feliz por fazer esse show entre amigos, num local
democrático como é o anfiteatro da Estação das Docas, para um público de
todas as idades, e na beira do rio, o que sempre traz uma energia intensa”,
destaca a cantora.
No espetáculo, Luê apresenta o repertório do disco “A fim de onda”,
lançado no ano passado no Theatro da Paz. As canções têm novas versões e
arranjos. No show, a instrumentista também mostra as músicas novas que ela
vem incorporando ao trabalho, e outras novidades, como “O Bem Amado”, de
Vinícius de Moraes e Toquinho, e a inédita parceria com Saulo Duarte e Betão
Aguiar, que estará no próximo disco da paraense. Saulo, aliás, fará
participação especial no show deste sábado.
“Ele é um grande amigo e parceiro, já tocamos juntos em outras
ocasiões - no projeto chamado Ondas Tropicais, formado por Luê, Saulo e
Felipe Cordeiro -, já fizemos música juntos e ele recentemente me deu a honra
de participar no novo disco dele”, comenta.
Depois da turnê, a cantora retorna para São Paulo, onde mora há quase
três anos, e vai se concentrar na produção do próximo disco. Ela entra em
estúdio em breve para iniciar as gravações do novo trabalho.
Serviço: Encerramento da Turnê “A Fim de Onda”, no anfiteatro da Estação das
Docas. Sábado, 16, às 20h30. Entrada Franca.
Luê - Voz e Rabeca
Léo Chermont - Guitarra Renato Torres - Guitarra e violão Rubens Stanislaw - Baixo Bruno Mendes – Percussão Participação especial – Saulo Duarte |
Texto:
Camila Barros |
Turistas japoneses se encantam com Belém
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Um grupo de 850 turistas japoneses desembarcou em Belém
na manhã desta sexta-feira, 15, para conhecer de perto as belezas do
Pará. São todos passageiros do navio cruzeiro MS Peace, que
permanece na capital até o próximo domingo, 17.
Para receber os visitantes, a Organização Social Pará 2000,
que administra a Estação das Docas e o Mangal das Garças, preparou um
receptivo em parceria com a Companhia Paraense de turismo
(Paratur) e a Coordenadoria Municipal de Turismo (Belemtur), com direito
a show de carimbó e distribuição de cheiro-do-Pará, fitinhas do
Círio, mapas da cidade e informativos bilíngües da Estação e do Mangal.
O primeiro grupo, comporto por cerca de 700 passageiros, desembarcou no
Terminal Fluvial da Estação das Docas por volta das 9 horas. Muito
simpáticos, eles entraram no ritmo do carimbó e se apressaram
em conhecer as atrações turísticas de Belém e do interior do Estado.
No Parque Zoobotânico Mangal das Garças os turistas puderam conferir o
Momento Alimentação das Garças e a Soltura das Borboletas. Natural de de
Oklahoma, no Japão, Toshio Adegawa, de 73 anos, aprovou as primeiras horas na
capital. “Desde que desci já tive uma boa impressão com a recepção que nos
prepararam, e todos os lugares que já visitamos são belíssimos. Aqui no
Mangal fiquei surpreso como a natureza é exuberante neste Parque”, afirmou.
Também do Japão, Kazue Nakagawa, de 63 anos, ficou encantada com as
garças. “O momento em que alimentam as aves foi incrível, as garças são
animais belíssimos. Estou gostando muito dessa minha primeira vez em Belém”,
frisou.
Dados
O trade paraense comemora a passagem do navio por Belém, já que na
temporada 2013/2014 foi o único que permaneceu por três dias na capital.
Entre outubro de 2013 e maio de 2014 passaram pelo Pará (Belém e
Santarém) 15 navios cruzeiros, somando 15.990 turistas que geraram uma renda
superior a R$ 3,7 milhões.
Também apóiam a ação a Companhia Independente de Policiamento
Turístico (CIPTUR), o Grupamento Fluvial, 2º Batalhão da PM, Superintendência de
Mobilidade Urbana de Belém (Semob), Agência Distrital de Icoaraci
(ADIC), Sistema Integrado de Museus (SIM), Museu Paraense Emílio Goeldi e
Theatro da Paz.
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Texto:
Fernanda Scaramuzzini |
Aumentam as emissões de notas fiscais eletrônicas a consumidor no Pará
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Foi emitida no último dia 14, em Belém, a milésima Nota Fiscal de
Consumidor Eletrônica (NFC-e) no Pará. A emissão começou no dia 5 de agosto e
até o momento duas empresas na capital estão utilizando o novo documento
fiscal. Sete empresas participarão do projeto piloto, com emissões em Belém,
Tucuruí e Bragança.
A NFC-e é um documento eletrônico para vendas de varejo, ou seja, ao consumidor
final, e pode ser reconhecida pelo QR Code, código de barras que é exibido no
Danfe, ao final da venda. A NFC-e substituirá os documentos fiscais em papel
utilizados no varejo, que são o cupom fiscal emitido por ECF e nota fiscal
modelo 2 venda a consumidor.
O projeto piloto prossegue até dezembro, e a partir de 2015 a emissão
será obrigatória, com a definição de um calendário para enquadramento das
empresas.
O coordenador do projeto no Pará é o auditor de receitas estaduais
José Guilherme Koury, da Coordenação de Automação Fiscal da Secretaria da
Fazenda, Sefa.
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Texto:
Ana M. Pantoja |
Servidores do SUS passam por capacitação na ETSUS
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Nos dias 19 e 20, a Escola Técnica do Sistema Único de Saúde
(ETSUS/PA), que é vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), e o
Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) darão
continuidade à parceria para a realização do segundo módulo de capacitação
para servidores do Sistema Único de Saúde (SUS), com a realização do curso
sobre “Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS”.
O objetivo é capacitar os participantes na elaboração do fluxo da
gestão de resíduos sólidos, da prevenção à destinação final, buscando
minimizar os impactos ambientais, além de aperfeiçoar a utilização dos
recursos naturais, atendendo a legislação vigente.
O ciclo de cursos que iniciou nos dias 24 e 25 de julho, com o
treinamento sobre “Logística em serviços de saúde”, ministrado pelo diretor
geral do INDSH, José Cleber do Nascimento, se estenderá até outubro deste ano
e deverá contemplar cerca de 130 servidores do SUS, indicados pela escola.
Serão um total de quatro cursos, destinados para profissionais na área de
saúde, ambientalistas, advogados, gestores hospitalares e demais interessados
na área de gestão de resíduos.
O curso “Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde-
PGRSS”, que terá a duração de 16 horas, abordará os seguintes temas:
Informações básicas e legislação pertinente, classificação dos resíduos,
processos de descarte de resíduos, saúde do trabalhador e elaboração do plano
de gerenciamento de resíduos.
Esse módulo será ministrado pelo professor de Direito Ambiental,
Álvaro Ferreira Lisboa Júnior, que tem mestrado em Administração Ambiental, é
Consultor Técnico para assuntos de incineração dos Resíduos Hospitalares,
da Yosam Engenharia (Coréia do Sul), Consultor da TCL – Serviços
Hospitalares, coordenador do curso de Gestão dos Serviços de Saúde na FACEF
de Franca (Pós-Graduação) e Universidade de Santos (Pós-Graduação), Professor
de Pós Graduação da Universidade de Taubaté (UNITAU), diretor da
Faculdade INESP/Jacareí.
O próximo módulo será realizado nos dias 9 e 10 de setembro, e tratará
sobre “Segurança do Paciente”. Nos dias 30/09 e 01/10, será ministrada a
capacitação sobre “Indicadores”.
Serviço: ETSUS/PA, situada à rua Jerônimo Pimentel, nº 207, entre avenida
Visconde de Souza Franco e Almirante Wandenkolk – Umarizal.
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Texto:
Vera Rojas |
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