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domingo, agosto 17, 2014

Bibliotecas públicas abrem novas portas do conhecimento








Emater incentiva diversificação da produção e demonstra atividades integradas na Agropec
A Empresa de Assistência Técnica e extensão Rural do Estado do Pará (Emater) montou um estande na 48ª Exposição Feira Agropecuária (Agropec) para demonstrar as atividades de destaque que desenvolve na região de Paragominas, nordeste paraense, que sedia o evento até o próximo dia 17.
No espaço, os visitantes poderão conhecer tecnologias utilizadas para aumentar a produtividade no campo, saber um pouco mais sobre a criação de pequenos animais e receber orientações para desenvolver novas atividades agrícolas.
A ovinocultura, a horticultura -  tradicional, com plasticultura ou ainda a realizada em pequenos espaços reaproveitando materiais recicláveis -, a apicultura - utilizando abelhas com e sem ferrão - e a piscicultura - que só nos últimos dois anos cresceu mais de 40% na região -, são algumas atividades que serão expostas pela Emater. 
O objetivo principal é mostrar ao visitante que são muitas as alternativas de atividades que podem ser desenvolvidas de forma integrada, ajudando a melhorar a qualidade de vida, a segurança alimentar e a renda das famílias, principalmente porque além de evitar a monocultura, podem ser producentes o ano inteiro e com as produções escalonadas. 
Dona Antonia Odienide Souza, participa pela segunda vez da Agropec. A agricultora atendida pela Emater recicla objetos que iriam para o lixo e os transforma em arte. “Sempre trabalhei na agricultura e percebi depois de um tempo que desperdiçávamos muita coisa. Depois de participar de alguns cursos promovidos pela Emater aprendi que o material que antes parecia dispensável pode se transformado em obra de arte”, comenta a artesã, que já expôs à produção de colares a base de sementes da floresta até no Rio de Janeiro.
Segundo o presidente da Emater, Humberto Reale, a Emater hoje tem uma equipe multidisciplinar que garante assistência técnica desde a escolha das áreas para o plantio até o acompanhamento na comercialização da produção. “Nossa intenção não é somente fazer o agricultor produzir, mas garantir que essa produção seja comercializada. Por isso quem é assistido tem mais vantagens sobre os demais, porque buscamos fechar toda a cadeia produtiva", diz Reale.

Texto:
Iolanda Lopes


Governo, produtores rurais e MP assinam o Protocolo Verde de Grãos
Prefeitura de Paragominas, Governo do Estado, Ministério Público Federal, entidades de classe e empresários do meio rural assinaram no último dia, 15, em Paragominas, o “Protocolo Verde de Grãos” que, entre outras coisas leva mais segurança jurídica aos produtores de todo Pará.
Oito grandes empresas compradoras de grãos assinaram o protocolo, que foi idealizado com o intuito de estabelecer critérios e diretrizes para as transações comerciais, a fim de evitar que os grãos comercializados provenham de áreas ilegalmente desmatadas, combatendo, assim, o avanço do desmatamento no Estado. O documento é uma prova do amadurecimento desses relacionamentos comerciais, uma vez que os produtores se comprometem a se adequar (caso precise) e seguir coletivamente a legislação ambiental.
Para o promotor do Ministério Público Federal, Daniel Azeredo, Paragominas tem sido exemplo de boas iniciativas, mostrando o grau de comprometimentos da classe produtora com as leis vigentes. Segundo ele, o MPF vem contribuir na conciliação e negociação com os entes envolvidos. “Deixamos de ser apenas agentes de investigação e fiscalizadores para agir na negociação e cumprimento das leis ambientais e sociais”, afirma.
Para o secretário especial de Estado de Gestão, Adnan Demachki, a segurança jurídica que o Protocolo vai aumentar os investimentos em áreas de plantio. “Com isso, os empresários do meio rural ampliam a produção em área abertas no passado, já que os produtores terão mais segurança jurídica para investirem, gerando mais emprego e renda para o Estado”, explica Demachki.
O Protocolo vem sendo avaliado como uma inovação por ser tratar de um instrumento voluntário e privado, mas que conta com a anuência e participação do poder público. “O documento mostra o amadurecimento dos principais atores envolvidos nessa cadeia produtiva. Com isso, avançamos todos juntos. Todos eles têm assento à mesa do nosso Comitê Gestor, onde podemos trocar ideias, compartilhar das mesmas aspirações e objetivos. Com o instrumento, buscamos prevenir os riscos ambientais dos negócios e estabelecer, de forma pactuada e negociada, as regras a serem seguidas. Considero uma inovação e tenho certeza de que será muito bom para o crescimento e desenvolvimento sustentável do Pará”, avalia Justiniano Netto, secretário de Estado para coordenação do Programa Municípios Verdes.
Mauro Lúcio Costa, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas, diz que o documento vai dar longividade à atividade rural, já que a própria classe se compromete em se adequar à legislação vigente e promover as mudanças necessárias. O documento estabelece os procedimentos comerciais que certifiquem a regularidade ambiental e social dos produtos agrícolas comercializados. “Não adiantava nada a gente continuar fazendo as coisas de qualquer maneira e depois termos surpresas desagradáveis, como aconteceu com a produção de carne. Então, assumimos um modelo responsável de produção que vai nos trazer mais tranquilidade”, argumenta.
As empresas signatárias se comprometem em adquirir grãos somente de imóveis ou produtores rurais que estiverem inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que emitam a Nota Fiscal de compra, que não estejam na lista de áreas embargadas pelo Ibama e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e nem figurem na lista de áreas com denúncias de trabalho escravo ou análogo à escravidão. Além disso, deverão observar a proporcionalidade entre a produção ofertada pelo produtor e a capacidade de produção da área, evitando a aquisição de grãos oriundos de áreas embargadas, mas que são comercializados por áreas regulares, numa manobra ilegal conhecida como “esquentamento” da produção.
Paragominas cria Lei Municipal que regulariza reserva legal em área de posse
Na mesma noite, o Prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, sancionou a lei votada e aprovada por unanimidade no último dia 14, em Sessão Extraordinária da Câmara dos Vereadores, que trata da regularização da reserva legal em área de posse.
Paragominas é o único município do Brasil, pelo menos que se tem notícia, a ter uma legislação moderna no que diz respeito à produção sustentável. A lei recém aprovada possibilita a regularização ambiental em áreas não tituladas, também chamadas “áreas de posse”. O produtor que não tem o título da terra era impossibilitado de fazer sua compensação ambiental nessa área e em qualquer outra.
Com a lei municipal, ele pode realizar a compensação dos seus passivos em outras áreas, desde que elas estejam matriculadas, cadastradas no registro imobiliário. O atual código florestal não contemplava esse tipo de ação, mas Paragominas sai na frente mais uma vez em prol do crescimento da produção.
“Isso gera mais divisas para nós, aqui na cidade. Não temos notícias de outros municípios que tenham uma lei como esta. Porém, isso só foi possível porque encontramos aqui produtores maduros e comprometidos com a legalidade ambiental. E, a Câmara, grande parceira do desenvolvimento da região, entendeu que era de suma importância aprovar, em caráter de urgência a lei enviada pelo Executivo.
Para a vereadora Belonice Correia, a aprovação da lei é mais um compromisso firmado pela Câmara com a geração de emprego e renda para a cidade. “Tudo que for para alavancar nossa produção e gerar riqueza para os paragominenses, a Casa (Câmara) vai apoiar, e mais ainda, criando leis modernas que incentivam a produção responsável”, conta a vereadora.
O pesquisador sênior do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), diz que o que foi feito em Paragominas é “histórico”. Segundo ele, não existe no país lei igual à aprovada pela Câmara de Vereadores de Paragominas, que regulamenta a compensação em área de posse. “Acho que, fundamentalmente, descola-se a questão fundiária da ambiental. Aí, o produtor não precisa ter um título de terra. Aquele que tem posse, que tem o direito de fazer o CAR, também tem o direito de fazer a compensação. Se sou posseiro, só estou ocupando a área, mas não tenho os direitos legais fundiários, e assumo o compromisso de fazer a compensação, também estou assumindo compromisso em longo prazo com aquela propriedade”, explica Amaral. “Essa lei mostra o compromisso do produtor com a regularização ambiental”, completa.
(Com informações de Taís Sousa / Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paragominas).

Texto:
Governo do E. do Pará


Dia do Pacto pela Educação mobiliza escolas da rede pública estadual
No próximo dia 23 será realizado, em todo o Estado, o Dia do Pacto pela Educação. A programação, que começa às 8h e se estende até as 13h, mobiliza toda a rede de ensino estadual para um dia de atividades organizadas pelas escolas, com o apoio de diversos órgãos do governo. Colocado em prática pela primeira vez em 2013, o evento promove a mobilização coletiva para a compreensão e engajamento de todos com o compromisso de melhorar a qualidade da educação.
A programação reúne serviços e ações, como recuperação de carteiras, paisagismo e grafite; palestras e oficinas; campanhas de doação de livros, roupas e alimentos; incentivo à leitura e à doação de sangue; emissão de documentos; apresentação de talentos escolares em música, dança e esporte, e de poetas e escritores paraenses.
Para o secretário de Estado de Educação, José Seixas Lourenço, o Dia do Pacto na Escola “é um momento de mobilização e também uma oportunidade única de discutir e demonstrar de que forma esse compromisso coletivo firmado em prol da educação se reflete dentro da escola". A iniciativa de organizar essa programação parte de cada estabelecimento e inclui, principalmente, atividades de caráter pedagógico que exploram os talentos identificados no ambiente escolar. 
"O Dia do Pacto pela Educação permite a difusão de atividades pioneiras na educação pública, transforma estudantes mais experientes em monitores voluntários, incentiva os representantes de turma a ensinar e trazer colegas para dentro da programação da escola e, também, os professores a descobrirem novas tecnologias e diferentes formas de ensinar", diz Seixas.
Parcerias – A programação conta com a parceria de órgãos estaduais como a Fundação Tancredo Neves, que levará às escolas exposições temáticas e um programa sobre o Pacto pela Educação do Pará, além de oficina de produção de objetos literários, contação de história e visita ao acervo da Caravana da Leitura. A Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) ofertará oficinas de grafitagem e desenho, por meio do Projeto Biizu, em cinco escolas.
O projeto “A Imprensa na Escola – Aluno Repórter” mantido pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) da Seduc em Bragança, vai oferecer oficinas de rádio em parceria com a Fundação Educativa da Diocese do município. O projeto treina estudantes e professores para criação e consolidação de iniciativas em rádio e TV nas escolas.
A programação conta com o apoio da Seduc, das 20 Unidades Seduc na Escola (USEs) na Região Metropolitana de Belém, das 18 Unidades Regionais de Educação (UREs) e dos Parceiros do Pacto pela Educação do Pará.
O programa
O Pacto pela Educação no Pará é um esforço integrado de diferentes setores e níveis de governo, sociedade civil, iniciativa privada e organismos internacionais, liderado pelo governo do Estado, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação pública. O programa tem por meta, até 2017, melhorar o desempenho do Estado no Índice da Educação Básica (Ideb) e diminuir a evasão dos alunos, utilizando as ferramentas da tecnologia da informação, capacitando os profissionais da Educação, melhorando a rede física das escolas e a gestão tanto da Seduc como das escolas.
Serviço: Dia do Pacto pela Educação do Pará. Sábado, 23 de agosto, de 8h as 13h, em escolas da rede estadual de ensino básico em Belém e municípios. Contato: comunicacaopacto@seduc.pa.go.br

Texto:
Jimena F. Beltrão


Sespa emite Cartão Nacional do SUS no Congresso Médico Amazônico
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está emitindo Cartão Nacional do SUS aos participantes do XVII Congresso Médico Amazônico, no Hangar. Basta se dirigir ao estande da instituição, fazer o cadastro e sair com o cartão na mão.
A emissão é rápida porque só é necessário um documento de identidade com foto.  Muitas pessoas, inclusive, já tem cadastro no Cartão do SUS e não sabem, porque os planos de saúde já encaminharam esses dados. No entanto, alguns cadastros estão incompletos, mas podem ser finalizados agora.
O Cartão do SUS, ou Sistema Cartão Nacional de Saúde, é um cartão magnético criado pelo governo para controlar e facilitar todos os procedimentos médicos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Nele, são armazenados todos os dados do usuário e informações confiáveis sobre suas consultas, como local de atendimento, data e horário, quais serviços do SUS foram disponibilizados e todos os procedimentos realizados. Dessa forma, além de acompanhar os procedimentos realizados em instituições públicas ou credenciadas ao SUS, é possível saber quem tem plano de saúde e foi atendido no SUS, permitindo que as operadoras façam ressarcimento desses atendimentos ao SUS.
O serviço no estande é está sendo viabilizado pela Diretoria de Desenvolvimento e Auditoria dos Serviços de Saúde (DDASS) da Sespa, e funcionrá até este domingo, 17, no Hangar.
É importante dizer que o Cartão do SUS pode ser adquirido gratuitamente por qualquer cidadão brasileiro. Basta ir até a unidade de saúde mais próxima de sua casa e solicitá-lo levando os seguintes documentos pessoais: RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e número de PIS/PASEP (se tiver). O documento é feito pelo funcionário da unidade de saúde em poucos minutos por meio do Cadweb. 
Depois de concluído o cadastro, o cidadão recebe seu cartão com o número nacional de identificação único, podendo, assim, ser atendido em qualquer unidade e serviço do SUS em todo Brasil. É possível também realizar um pré-cadastro do cartão do SUS online pelo link: https://portaldocidadao.saude.gov.br/portalcidadao/index.htm.

Texto:
Roberta Vilanova


Governo do Estado recebe Movimento dos Trabalhadores sem Teto e de Luta pela Moradia
O Governo Estadual, por meio da Casa Civil da Governadoria e da Companhia de Habitação do Pará (Cohab), está reunindo com as lideranças do Movimento dos Trabalhadores sem Teto e Movimento de Luta pela Moradia desde a última segunda-feira, 11, após a retirada de famílias que tentaram ocupar a área da antiga empresa EIDAI, na Estrada do Maracacuera, distrito de Icoaraci. 
A Cohab informa que na área reivindicada pelo movimento já existe a contratação para produção de unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida, o empreendimento habitacional " Quinta dos Paricás". Os serviços para as obras do residencial já foram iniciados pelas construtoras contratadas.
Durante a última reunião com o movimento, ocorrida na Secretaria de Patrimônio da União - SPU, no dia 13 de agosto, esta ficou de fazer a identificação de uma área às proximidades da reservada ao empreendimento "Quinta dos Paricás", para viabilizar o atendimento do pleito do Movimento dos Sem Teto. 
A SPU alega que existe uma área que pertence à União e que poderia ser disponibilizada para as famílias, mas deverá confirmar a disponibilidade da mesma após visita ao local.
Enquanto isso, famílias do Movimento dos Sem Teto permanecem acampadas na entrada do Palácio dos Despachos, sede do governo estadual, na Rodovia Augusto Montenegro.

Texto:
Rosa Borges


Bibliotecas públicas abrem novas portas do conhecimento
Abrigar o conhecimento, a cultura e a produção científica é tarefa inicial de qualquer biblioteca. No entanto, em quatro delas, localizadas dentro de órgãos públicos do estado, o que se  constata é que são mais do que o locais onde se podem encontrar boas publicações. Elas se tornaram espaços socioculturais de fundamental importância tanto para a comunidade científica como para o cidadão comum.
Biblioteca Pública Arthur Vianna
Uma das mais conhecidas no estado é a Biblioteca pública Arthur Vianna, do Centur. Fundada há 43 anos, é detentora de um valioso acervo com 782.813 exemplares e conta com uma média mensal de 12,5 mil visitantes dos mais diferentes perfis. São crianças, jovens, idosos, portadores de necessidades especiais, estudantes, profissionais e pesquisadores que tem acesso ao terceiro maior acervo do Brasil e o primeiro do Norte do país.
Para que tudo funcione adequadamente, vários profissionais como a bibliotecária Filomena Buonano, se dedicam a cuidar do espaço. Afinal, são 15 seções para organizar e manter higienizadas. As mais procuradas são as destinadas a publicações do Pará e a de periódicos. No entanto, outros setores igualmente interessantes estão disponibilizados aos visitantes, como a seção infantil, a gibiteca, um espaço inteiro destinado ao material em braile e ainda o departamento de obras raras.
“Nossa obra literária mais antiga é de 1665, chamada ‘Academias dos Singulares de Lisboa dedicadas a Apollo’. Temos ainda, na seção de jornais, o periódico ‘O Paraense’, de 1822, todo microfilmado e à disposição para consulta pública”, detalha a bibliotecária.
O estudante universitário Daniel Sena, de 24 anos, é frequentador antigo do lugar. Ainda criança começou visitando a gibiteca, e agora utiliza o local para estudar e consultar livros. “É um espaço confortável, com estrutura muito boa e atendimento excelente. Um serviço bastante organizado. Utilizo muito os livros daqui para consulta de matérias da minha faculdade de Farmácia”, conta.
Biblioteca Profª Iracema Alves de Almeida
Outro local muito utilizado por estudantes é a biblioteca Profª. Iracema Alves de Almeida, do Centro de Ciências Biológicas de Saúde, localizada na Universidade Estadual do Pará (Uepa). Apesar de ser um espaço acadêmico especializado, o público usuário é composto tanto por alunos e professores da instituição, como por visitantes externos. A média é de 200 visitas por dia. 
“Nosso sistema geral é composto de cinco bibliotecas na capital, outras 15 dos campus do interior mais a biblioteca do planetário. Aqui os serviços são voltados para atender os cursos dispostos nesta unidade - Medicina, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Biomedicina. Temos 215 mil exemplares entre livros, folhetos, periódicos, monografias e acervo multimídia organizados através do Pergamum, um dos mais modernos softwares de catalogação de títulos”, conta Rita Almeida, diretora da Biblioteca Central da Uepa.
A bibliotecária Lourdes Pinto, servidora há 29 anos do espaço, explica que os livros mais procurados são os de anatomia, histologia e fisiologia humana. Ela afirma que acompanhou muitas mudanças desde que começou a trabalhar no local, mas que o espaço sempre foi bastante utilizado pelos universitários. “Mesmo no período de férias os estudantes procuram este lugar em busca do conhecimento”, fala.
As estudantes de Terapia Ocupacional Lorena Fortuna e Victoria Andrade contam que a biblioteca já é uma extensão de suas casas. “O tempo que temos livre estamos aqui. Fazemos um curso e temos professores que incentivam a busca do próprio aluno pelo conhecimento. E aqui é silencioso, tranquilo, climatizado e com todo o conforto pra gente estudar, além, claro, de ter os livros”, explica Victória.
Biblioteca Doutor João Cury
Há 26 anos a biblioteca da Santa Casa do Pará desenvolve um trabalho significativo especialmente voltado à área da saúde do estado. São cerca de três mil títulos disponibilizados, entre monografias, livros e revistas. Desde o começo deste mês, a biblioteca foi transformada no Centro de Estudos Doutor Carivaldo Boulhosa e ampliou a área física e de recursos de pesquisa. 
São três novas salas de estudo, um infocentro com cinco computadores, um novo espaço para as publicações (a biblioteca Doutor João Fecury) e ainda um ambiente para teleconferências. “É um grande benefício poder contar com essa melhoria. Temos que divulgar este lugar. Aqui recebemos muitos acadêmicos, profissionais e até pacientes, como por exemplo, as mulheres vítimas de escalpelamento e contam com esse espaço para o apoio educacional e tecnológico”, esclarece Ingrid Magali Pimentel, gerente de pesquisa da Santa Casa do Pará.
O Centro de Estudos da Santa Casa recebe, em média, 50 pessoas por dia. O perfil de quem frequenta o local é, na grande maioria, de servidores públicos e de profissionais da saúde, mas a biblioteca está aberta à comunidade em geral. “Recebemos muitas visitas de escolas públicas estaduais e de pessoas interessadas nas publicações daqui, como a Revista Paraense de Medicina, editada pela Santa Casa. Para este público pedimos apenas um pedido prévio de autorização para visitar o espaço”, relata a bibliotecária responsável pelo espaço, Regina Coimbra.
O técnico em Enfermagem Clebson Luis Trindade, de 32 anos, é um dos frequentadores assíduos do lugar. Além de trabalhar no hospital, ele é estudante de enfermagem e constantemente utiliza as instalações. “A gente sempre precisa aprender e se atualizar, e a biblioteca pra mim é excelente. O lugar ideal para pesquisar, trocar ideias com colegas de trabalho e ainda me ajuda em meus projetos futuros. Entre o horário do trabalho e o da faculdade é aqui que venho estudar”, afirma.
Biblioteca CIJAM - O Centro de Internação Jovem Adulto Masculino (CIJAM) é outra instituição pública que conta com espaços de leitura como ferramenta de transformação social. Desde maio deste ano, 56 servidores públicos e 22 internos passaram a contar com a sala de leitura que abriga um acervo de 370 livros.
A ideia foi do próprio gestor do CIJAM, Fernando Pereira, interessado em buscar alternativas que estimulassem e dessem um sentido a mais à vida dos jovens. “Meu pai tinha muitos livros e sempre estimulou a leitura em nossa casa. Sei da importância disso. Desde que ele faleceu, em março deste ano, fiquei com a ideia na cabeça. Resolvi então doar os livros dele para cá e desde então começamos a organizar o espaço. Montamos uma programação junto ao setor pedagógico daqui e tivemos um excelente retorno”, esclarece.
Um dos que mais aproveita a oportunidade é um jovem interno transferido de Marabá, de 20 anos. Desde 2012 no Cijam, vê a biblioteca e os livros como uma das melhores experiências dentro do regime socioeducativo. “Aqui eu posso ocupar a minha mente, aprender e viajar por todos os lugares do mundo através dos livros. Sempre gostei de livros, mas em casa nunca tive esse apoio. Lá fora, a rua tinha outros atrativos e sempre que eu começava a ler acabava me desinteressando. Aqui eu posso me concentrar, já consegui ler mais de 80 livros”, conta o rapaz.
Graças ao estímulo da leitura, o jovem começou a escrever romances, poesias, crônicas e hoje até produz desenhos. Ele afirma que a partir dessa vivência dentro do sistema socioeducativo que descobriu o que fazer em relação ao seu futuro. “O monitor viu o que escrevi e começou a me perguntar de onde eu tinha copiado aquele romance. Aí, expliquei que eu mesmo tinha escrito e ele me disse que era muito legal. Agora já estou escrevendo outro livro. Quero ter uma editora para divulgar o trabalho de outras pessoas. Já de profissão mesmo quero ser médico, e estou estudando muito aqui para fazer o Enem. A realidade dura daqui de dentro também me trouxe coisas boas e agora vou lutar pra transformar esse sonho em realidade”, relata.
Serviço:
Biblioteca Pública Arthur Vianna
Endereço: Av Gentil Bittencourt, 650. Bairro: Nazaré.
Horário de funcionamento: Segunda a sexta feira, das 8h30 às 19h e Sábado, das 8h15 às 14h
Tel: 3202-4399
Biblioteca Profª. Iracema Alves de Almeida
Endereço: Tv. Perebebuí, 2623. Bairro: Marco
Horário de funcionamento: Segunda a sexta, de 8h às 19h
Tel: 3276-5910.
Centro de Estudos Doutor Carivaldo Boulhosa - Biblioteca Doutor João Cury
Endereço: Rua Oliveira Belo, 395
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 19h
Tel: 4009-2200

Texto:
Ana P. Bezerra


Defensoria de Abaetetuba produz cartilha contra crimes digitais
O Núcleo de Atendimento Especializado à Criança e ao Adolescente (NAECA) da Defensoria de Abaetetuba iniciou a produção da primeira cartilha de combate aos crimes digitais, com o objetivo de alertar os jovens, principais vítimas dessa modalidade criminosa. O material pretende diminuir a incidência deste tipo de crime no município e deve ser lançado no mês de outubro.
A Cartilha de Prevenção aos Crimes Digitais está sendo produzida pela defensora pública Aline Rodrigues e pel pedagoga Emiko Alves, em parceria com a Escola Superior da Defensoria.
Pela capacidade de conectar diversas classes sociais, a internet tem nos jovens o maior público dos sites de relacionamento. São cerca de 94,2 milhões de pessoas utilizando a internet no Brasil, com 45% delas nas redes sociais. À medida que esta inserção aumenta, o uso nocivo também se potencializa.
Segundo dados do software Bitdefender, a cada 15 segundos um brasileiro é vítima de fraudes na internet e mais de 28 milhões de pessoas já foram prejudicadas por crimes virtuais, o que gerou um gasto de aproximadamente R$ 16 bilhões ao país só no ano de 2012.
A ideia de produzir a cartilha preventiva surgiu devido à grande demanda recebida na Defensoria de Abaetetuba por conta do crescimento desse tipo de crime. “Relatamos uma situação na qual uma adolescente teve momentos de privacidade expostos nas redes sociais após perder o celular na escola, fora os inúmeros casos recebidos diariamente”, contou Emiko.
Foi para minimizar os constrangimentos como este e diminuir a incidência do cyber crime que o Naeca planejou a cartilha. “O objetivo do material é incitar o interesse das crianças e adolescentes, principal alvo do projeto, e conscientizá-los sobre a gravidade do delito”, destacou a pedagoga.

Texto:
Micheline Ferreira


Especialistas em hepatites discutem estratégias contra os tipos da doença em Simpósio
Segue até este domingo, 17, no salão B do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, o II Simpósio de Hepatologia da Amazônia, conduzido pela Coordenação Estadual de Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa). Nele, especialistas debatem  a situação atual das hepatites no Pará e no Brasil; os avanços, estratégias e as perspectivas alusivas às políticas públicas, aos modelos de atenção, ao diagnóstico e tratamento - com ênfase às novas drogas, aos cuidados com pacientes renais crônicos e acometidos de HIV/Aids, além do cenário envolvendo aspectos do câncer de fígado e transplante hepático.
No  primeiro dia do Simpósio, marcado por mesas redondas e painéis, ficou evidente que, no cenário nacional, o Pará tem se destacado nas políticas públicas alusivas ao combate das hepatites, sobretudo pelo avanço da busca ativa por pacientes silenciosos, ou seja, aqueles que sequer sabiam que tinham os vírus B ou C da doença, considerados os mais letais.
“Posso dizer que o Pará é o Estado do Brasil que mais tem feito testagens para hepatites e, para isso, tivemos o apoio do Ministério da Saúde, que foi fundamental nesse processo, e das equipes da gestão estadual, por abraçarem essa causa”, destacou a médica hepatologista Márcia Iasi, que recentemente coordenou a alta hospitalar de 10 pacientes já livres do vírus C, que passaram por tratamento na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, referência estadual em doenças do fígado.
De 2011 até o momento, foram realizados 36 mil testes no Pará, sendo 18.034 para investigação do vírus B e outros 17.723 para o tipo C. Passam por tratamento em todo o  Estado 153 pacientes com hepatite B e mais 190 diagnosticados com o vírus C. “Ainda é cedo para se falar de erradicação das hepatites, mas já podemos, sim, garantir que estamos com uma postura de controle”, afirmou Márcia Iasi.
Coordenadora estadual do Programa de Hepatites pela Sespa, Cisalpina Cantão destaca o esforço da saúde pública em relação ao sub-registro de casos associado à ampliação da testagem e do diagnóstico; no estímulo à vacinação contra o tipo B – ofertada gratuitamente pelo SUS a toda população até 49 anos – e na ampliação da assistência e do tratamento dos tipos mais perigosos: B e C.
“O Pará tem cumprido rigorosamente o que tem sido recomendado pelo Ministério da Saúde. Por ser uma doença silenciosa, nosso foco tem sido a busca ativa por pessoas que não sabem que têm os vírus e precisam logo se tratar para não serem surpreendidas com as consequências de um diagnóstico tardio, como uma cirrose ou câncer de fígado, e também que não transmitam a doença a outras pessoas”, explica.
Devido o estímulo progressivo ao diagnóstico precoce, os casos de hepatite têm aumentado no Pará: nos primeiros seis meses de 2014 foram registrados 168 casos confirmados de hepatite B e 69 do tipo C. No mesmo período do ano passado, o quantitativo foi de 127 para o tipo B e 35 para hepatite C. Em relação à hepatite A, cuja vacina já está disponível pelo SUS somente para crianças na faixa etária de um até dois anos incompletos, no período de 12 meses, foram 682 casos confirmados ao longo de 2013 e mais 300 novas ocorrências até 11 de agosto deste ano.
Exigir material descartável em salões de beleza e na hora de fazer tatuagens e aplicar brincos e piercings, bem como não compartilhar seringa, agulha e objetos cortantes com outras pessoas – incluindo a lâmina de barbear e depilar, a escova de dente e o alicate de unha, além dos preservativos nas relações sexuais –, estão entre as orientações da Sespa transmitidas em ações promovidas com o apoio do Ministério da Saúde e em parceria com as coordenações estaduais de Saúde do Homem, de Imunização, Saúde Indígena e de Mobilização Social, além do Laboratório Central do Estado, Instituto Evandro Chagas (IEC) e integrantes das organizações da sociedade civil.
Pelo menos nos últimos três anos, essa parceria rendeu mais de 40 treinamentos, três seminários e 21 mil testes rápidos feitos inclusive em atividades voltadas aos indígenas, encarcerados, quilombolas, profissionais de salões de beleza e lideranças e seguidores da umbanda e do candomblé, tanto em Belém, como no interior do Estado.
Para o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, é recomendável que as ações e campanhas sejam desenvolvidas principalmente aos locais frequentados pelas  populações mais vulneráveis, sobretudo para que as equipes envolvidas tenham mais agilidade em descobrir novos casos. Ele também destacou a introdução da vacina da hepatite A no calendário de vacinação das crianças entre 12 e 23 meses já a partir deste mês de agosto, em todo o Brasil.
Fábio Mesquita também lembra que, a exemplo do combate ao HIV/Aids, o Brasil vem se destacando no cenário internacional em relação às hepatites, sobretudo pela incorporação simultânea dos medicamentos Tenofovir, Adefovir e Entecavir; revisão dos protocolos terapêuticos das hepatites B e C; implementação de testes rápidos para as hepatites B e C, com resultados em 30 minutos, e a inclusão do Boceprevir e Telaprevir para o tratamento da hepatite C, além do uso do medicamento interferon peguilhado para início de tratamento.
A médica sanitarista e pesquisadora na área de hepatites virais, Gilberta Bensabat, foi homenageada na abertura do Simpósio. Recentemente recebeu o título de Doutora "Honoris Causa" pela Universidade do Estado do Pará. Foi uma das pioneiras da Seção de Arbovirologia do IEC, quando se envolveu nas pesquisas da “febre negra de Lábrea”, mal até então desconhecido que acometia indivíduos de uma mesma família e matava, principalmente, crianças em um período de cinco dias.
De acordo com informações do IEC, foi Gilberta que, após muitos estudos, descobriu que a febre negra de Lábrea era uma combinação feroz de duas formas de hepatite B e D e que os indivíduos não portadores da Hepatite B não desenvolviam a forma agressiva da doença. Então, sob seu comando, uma campanha de vacinação contra a hepatite B reduziu o número de casos.
Entre outros especialistas que participam do Simpósio, estão o médico e pesquisador Manoel Soares, do IEC; o coordenador de hepatites virais do Ministério da Saúde, Marcelo Naveira; o cirurgião Maurício Iasi, da Santa Casa de Misericórdia do Pará; e Nádia Villas Boas, do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
No link (http://pt.scribd.com/doc/236712942/Simposio-de-Hepatologia-Da-Amazonia) está contida a programação completa do evento, acontece até este domingo, 17, no  salão B do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, durante a programação do XVII Congresso Médico Amazônico.

Texto:
Mozart Lira


Veículo Aéreo Não Tripulado destinado à fiscalização mineral realiza seu primeiro voo teste
A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) realizou nesta sexta-feira, 15, o primeiro vôo teste operacional do Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), adquirido com a finalidade inicial de intensificar a fiscalização mineral no Pará. O órgão estadual já busca, por intermédio, de um termo de cooperação técnica, compartilhar com os outros órgãos públicos dados imagéticos, com analises de geoprocessamento, importantes para o desempenho dos trabalhos específicos desenvolvidos por cada secretaria, a exemplo da parceria com o Programa Municípios Verdes (PMV).
O vôo teste, feito sobre o aeroclube Aero & Nauta, localizado em Outeiro, foi acompanhado pela imprensa local. O representante da empresa XMoboots, de onde foi comprado equipamento, acompanhou desde o início o treinamento dos colaboradores do setor de Tecnologia da Informação e Geoprocessamento da Seicom, em São Paulo, e finalizou a segunda etapa nesta sexta, depois do primeiro voo oficial do Vant, feito com o intuito de capacitar a equipe acerca do monitoramento e análises de dados que serão captados por intermédio do veículo, modelo Nauru 500A.
O investimento na compra do Vant foi cerca de R$ 300 mil aproximadamente, e representa, pela potência, alcance e função que o Vant desempenhará, uma economia de no mínimo R$ 1,5 milhão para o Estado.
O drone tem câmeras de alta definição que também captam imagens em infravermelho e serve para mapear as atividades das minas. O Nauru iniciará as missões de fiscalizações efetivas em campo a partir do dia 15 de setembro.
“As imagens em alta resolução captadas pelo Nauru permitirão a realização de um cálculo volumétrico que indicará a quantidade exata do que está sendo retirado das minas mensalmente, além de quantificar o volume estocado e identificar os tipos de minérios”, explica Helder Abdon Gaspar, coordenador de geotecnologia.
O veículo fará sobrevôos em todo o território paraense e onde for necessária uma fiscalização mais ativa, para cumprir o que estabelece a Lei estadual nº 7591/2011, que institui a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e o Cadastro Estadual de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (CERM), regulamentada pelo Decreto 386/2012 do Estado do Pará.
De acordo com Helder Abdon, o equipamento pode ser operado em grandes distâncias (30km) e a altitudes de até 3.000 metros, e voa por um período de até cinco horas e meia, viabilizando a fiscalização em áreas de difícil acesso ou ainda onde possa ser colocada em risco a integridade física da equipe de fiscalização. Outra vantagem é que o equipamento é capaz de cobrir uma extensa área em um único voo, permitindo a perfeita identificação de objetos com dimensão superior a 43mm (milímetros).
A empresa fabricante do Nauru destaca que esse é o primeiro Vant adquirido na região Norte para fiscalização mineral. Essa ação caracteriza o pioneirismo do projeto e ainda serve como referência para outros estados. Após o término do treinamento para os colaboradores da sede da Seicom inicia a capacitação dos servidores da unidade administrativa da em Marabá e, na sequência, da unidade de São Félix do Xingu, que será inaugurada no final deste mês.
Autorização de voo - O Vant é qualificado para decolar de qualquer pista que possua as dimensões mínimas de cinco metros de largura por 120 metros de comprimento, e piso de asfalto, chão batido, grama ou outro material que a equipe técnica considere viável e segura para os procedimentos necessários. O equipamento possui sistemas de comunicação por datalink de alta confiabilidade e ainda todos registros e autorizações necessárias junto à Anatel e outros órgãos, para sobrevoar.

Texto:
Juliana Pinheiro


Luê encerra temporada da turnê “A Fim de Onda” com show na Estação
A Estação das Docas recebe neste sábado, 16, o show de encerramento da turnê “A Fim de Onda”, da cantora Luê Soares, que tem patrocínio da operadora Tim, por meio da Lei Semear, e apoio da Cultura Rede de Comunicação. A artista se apresenta no palco do Anfiteatro São Pedro Nolasco, a partir das 20h30. O show terá a abertura da banda Strobo, duo composto pelos músicos Arthur Kunz e Leo Chermont, que também acompanham Luê nos palcos e na estrada.  A programação tem entrada franca.
“Eu estou feliz por fazer esse show entre amigos, num local democrático como é o anfiteatro da Estação das Docas, para um público de todas as idades, e na beira do rio, o que sempre traz uma energia intensa”, destaca a cantora.
No espetáculo, Luê apresenta o repertório do disco “A fim de onda”, lançado no ano passado no Theatro da Paz. As canções têm novas versões e arranjos. No show, a instrumentista também mostra as músicas novas que ela vem incorporando ao trabalho, e outras novidades, como “O Bem Amado”, de Vinícius de Moraes e Toquinho, e a inédita parceria com Saulo Duarte e Betão Aguiar, que estará no próximo disco da paraense. Saulo, aliás, fará participação especial no show deste sábado.
“Ele é um grande amigo e parceiro, já tocamos juntos em outras ocasiões - no projeto chamado Ondas Tropicais, formado por Luê, Saulo e Felipe Cordeiro -, já fizemos música juntos e ele recentemente me deu a honra de participar no novo disco dele”, comenta.
Depois da turnê, a cantora retorna para São Paulo, onde mora há quase três anos, e vai se concentrar na produção do próximo disco. Ela entra em estúdio em breve para iniciar as gravações do novo trabalho.
Serviço: Encerramento da Turnê “A Fim de Onda”, no anfiteatro da Estação das Docas. Sábado, 16, às 20h30. Entrada Franca.
Luê - Voz e Rabeca
Léo Chermont - Guitarra
Renato Torres - Guitarra e violão
Rubens Stanislaw - Baixo
Bruno Mendes – Percussão
Participação especial – Saulo Duarte

Texto:
Camila Barros


Turistas japoneses se encantam com Belém
Um grupo de 850 turistas japoneses desembarcou em Belém na manhã desta sexta-feira, 15, para conhecer de perto as belezas do Pará. São todos passageiros do navio cruzeiro MS Peace, que permanece na capital até o próximo domingo, 17.
Para receber os visitantes, a Organização Social Pará 2000, que administra a Estação das Docas e o Mangal das Garças, preparou um receptivo em parceria com a Companhia Paraense de turismo (Paratur) e a Coordenadoria Municipal de Turismo (Belemtur), com direito a show de carimbó e distribuição de cheiro-do-Pará, fitinhas do Círio, mapas da cidade e informativos bilíngües da Estação e do Mangal.
O primeiro grupo, comporto por cerca de 700 passageiros, desembarcou no Terminal Fluvial da Estação das Docas por volta das 9 horas. Muito simpáticos, eles entraram no ritmo do carimbó e se apressaram em conhecer as atrações turísticas de Belém e do interior do Estado.
No Parque Zoobotânico Mangal das Garças os turistas puderam conferir o Momento Alimentação das Garças e a Soltura das Borboletas. Natural de de Oklahoma, no Japão, Toshio Adegawa, de 73 anos, aprovou as primeiras horas na capital. “Desde que desci já tive uma boa impressão com a recepção que nos prepararam, e todos os lugares que já visitamos são belíssimos. Aqui no Mangal fiquei surpreso como a natureza é exuberante neste Parque”, afirmou.
Também do Japão, Kazue Nakagawa, de 63 anos, ficou encantada com as garças. “O momento em que alimentam as aves foi incrível, as garças são animais belíssimos. Estou gostando muito dessa minha primeira vez em Belém”, frisou.
Dados
O trade paraense comemora a passagem do navio por Belém, já que na temporada 2013/2014 foi o único que permaneceu por três dias na capital.
Entre outubro de 2013 e maio de 2014 passaram pelo Pará (Belém e Santarém) 15 navios cruzeiros, somando 15.990 turistas que geraram uma renda superior a R$ 3,7 milhões.
Também apóiam a ação a Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR), o Grupamento Fluvial, 2º Batalhão da PM, Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), Agência  Distrital de Icoaraci (ADIC), Sistema Integrado de Museus (SIM), Museu Paraense Emílio Goeldi e Theatro da Paz.

Texto:
Fernanda Scaramuzzini


Aumentam as emissões de notas fiscais eletrônicas a consumidor no Pará
Foi emitida no último dia 14, em Belém, a milésima Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) no Pará. A emissão começou no dia 5 de agosto e até o momento duas empresas na capital estão utilizando o novo documento fiscal. Sete empresas participarão do projeto piloto, com emissões em Belém, Tucuruí e Bragança.
A NFC-e é um documento eletrônico para vendas de varejo, ou seja, ao consumidor final, e pode ser reconhecida pelo QR Code, código de barras que é exibido no Danfe, ao final da venda. A NFC-e substituirá os documentos fiscais em papel utilizados no varejo, que são o cupom fiscal emitido por ECF e nota fiscal modelo 2 venda a consumidor.
O projeto piloto prossegue até dezembro, e a partir de 2015 a emissão será obrigatória, com a definição de um calendário para enquadramento das empresas.
O coordenador do projeto no Pará é o auditor de receitas estaduais José Guilherme Koury, da Coordenação de Automação Fiscal da Secretaria da Fazenda, Sefa.

Texto:
Ana M. Pantoja


Servidores do SUS passam por capacitação na ETSUS
Nos dias 19 e 20, a  Escola Técnica do Sistema Único de Saúde (ETSUS/PA), que é vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) darão continuidade à parceria para a realização do segundo módulo de capacitação para servidores do Sistema Único de Saúde (SUS), com a realização do curso sobre “Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS”.
O objetivo é capacitar os participantes na elaboração do fluxo da gestão de resíduos sólidos, da prevenção à destinação final, buscando minimizar os impactos ambientais, além de aperfeiçoar a utilização dos recursos naturais, atendendo a legislação vigente.
O ciclo de cursos que iniciou nos dias 24 e 25 de julho, com o treinamento sobre “Logística em serviços de saúde”, ministrado pelo diretor geral do INDSH, José Cleber do Nascimento, se estenderá até outubro deste ano e deverá contemplar cerca de 130 servidores do SUS, indicados pela escola. Serão um total de quatro cursos, destinados para profissionais na área de saúde, ambientalistas, advogados, gestores hospitalares e demais interessados na área de gestão de resíduos.
O curso “Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde- PGRSS”, que terá a duração de 16 horas, abordará os seguintes temas: Informações básicas e legislação pertinente, classificação dos resíduos, processos de descarte de resíduos, saúde do trabalhador e elaboração do plano de gerenciamento de resíduos.
Esse módulo será ministrado pelo professor de Direito Ambiental, Álvaro Ferreira Lisboa Júnior, que tem mestrado em Administração Ambiental, é Consultor Técnico para assuntos de incineração dos Resíduos Hospitalares,  da Yosam Engenharia  (Coréia do Sul), Consultor da TCL – Serviços Hospitalares, coordenador do curso de Gestão dos Serviços de Saúde na FACEF de Franca (Pós-Graduação) e Universidade de Santos (Pós-Graduação), Professor de Pós Graduação da Universidade de Taubaté (UNITAU),  diretor da Faculdade INESP/Jacareí.
O próximo módulo será realizado nos dias 9 e 10 de setembro, e tratará sobre “Segurança do Paciente”. Nos dias 30/09 e 01/10, será ministrada a capacitação sobre “Indicadores”.
Serviço: ETSUS/PA, situada à rua Jerônimo Pimentel, nº 207, entre avenida Visconde de Souza Franco e Almirante Wandenkolk – Umarizal.

Texto:
Vera Rojas



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