Concursos do Estado abrirão mais de 3 mil vagas na segurança pública
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Como mais uma medida de combate à criminalidade, o governo do Estado,
em cumprimento aos compromissos assumidos pela Agenda Mínima, publica no Diário
Oficial do Estado desta sexta-feira (29) as portarias que instituem a
comissão de concurso e de licitação do concurso da Polícia Militar, que vai
abrir mais de duas mil novas vagas na corporação. Ainda em setembro, será
publicado o edital de licitação que viabilizará a contratação de empresa que
vai organizar o certame.
O concurso da Polícia Militar do Pará ofertará 2.194 vagas, das quais
duas mil para soldados, 160 para oficiais militares, 26 para oficiais da
saúde e oito para o quadro complementar. As remunerações variam de R$
2.461,60 (soldado) a R$ 5.489,43 (oficiais).
Também está sendo providenciado o concurso da Polícia Civil, com
oferta de 650 vagas, das quais 150 para delegados, 300 para investigador, 180
para escrivão e 20 para papiloscopista. Para este certame, as remunerações
vão de R$ 4.185 a R$ 10.062,50. O Corpo de Bombeiros Militar também vai fazer
concurso, ofertando 235 vagas, das quais 200 para soldado e 35 para oficiais.
As remunerações vão de R$ 2.461,60 (para soldados) a R$ 5.489,43 (oficiais).
"A Secretaria de Administração, a Polícia Militar e a Secretaria
de Segurança Pública já estavam com todas as providências adotadas para fazer
o concurso com a Uepa, ainda neste mês de agosto, mas diante de decisões
recentes do Ministério Público Estadual, todo cronograma teve que ser
revisto, já que, de acordo com o MPE, não é dispensável a licitação, mesmo
sendo a Uepa um órgão integrado à administração indireta do Estado",
explica a secretária de Administração, Alice Viana. Os concursos que serão
abertos pelo Estado representam o reforço no efetivo de mais de três mil
agentes na área de segurança pública.
Contratações – No total, 2.553 novos policiais, entre civis e
militares, ingressaram nas forças policiais do Estado, ampliando o efetivo.
Em 2012, o concurso da PM ofertou 2.180 vagas, das quais duas mil para
soldados e 180 para oficias militares, sendo 60 oficiais de saúde e 120
oficiais combatentes. Em 2013, os concursos C-169 e C-170, da Polícia Civil,
contrataram 373 novos policiais, assegurando a presença de delegados em todos
os 144 municípios do Pará.
Para o titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa
Social (Segup), Luiz Fernandes Rocha, a abertura de novos concursos
“demonstra que o governo vem cumprindo os compromissos assumidos, ampliando o
contingente tanto na Polícia Civil quanto na Polícia Militar”, diz.
Os novos concursos em andamento somam-se ao conjunto de medidas de
combate à criminalidade engendrado pelo Estado. “Na medida em que há a
necessidade da administração de novos quadros, temos providenciado concursos
públicos. Só para as polícias Civil e Militar foram mais de 2,5 mil vagas
preenchidas para fazer face à necessidade apresentada na área da segurança”,
destaca Alice Viana.
Ainda dentro do compromisso de valorização da categoria o governo do
Estado efetivou em junho deste ano, antes do prazo previsto, que era julho, o
pagamento do auxílio fardamento, benefício que corresponde a um soldo de R$
724, além dos vencimentos normais mensais, para soldados e cabos da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros.
O governo do Estado garantiu ainda, em abril deste ano, o pagamento de
10% da gratificação do risco de vida para os praças militares, que, até 2012,
correspondia apenas a 50%. Em dois anos, esse percentual subiu para 80%.
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Texto:
Luciana Benicio |
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Com a conclusão de mais de 60% da
duplicação, Avenida Perimetral começa a ser liberada
Secretário apresenta palestra para oficiais da Escola de Comando e
Estado-Maior
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Nesta quinta-feira (28), 25 oficiais-alunos da Escola de Comando e
Estado-Maior participaram de ciclo de palestras. A vinda para o Estado é
fruto de uma incursão para estudo e pesquisa do Exército sobre aspectos
históricos, territoriais, sociais, econômicos e políticos. Uma das principais
abordagens foi feita pelo secretário especial de Estado de Promoção Social,
Alex Fiúza de Melo, sobre o processo de federalização no Pará e a apropriação
do território, na apresentação “Pará, o grande território federal
brasileiro”.
A Escola de Comando e Estado-Maior é voltada ao ensino no mais alto
nível do Exército Brasileiro. O curso de comando do Estado-Maior recebe
oficiais com média de 20 anos de carreira, em atividades de aprendizado
durante dois anos, no Rio de Janeiro. Na rotina, estão estudos, técnicas e
táticas de planejamento e conhecimentos amplos sobre a realidade brasileira.
Segundo o general Walter Nilton Pina Stoffel, comandante da Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército, a viagem a Belém é fundamental para a
formação dos militares. “Essa atividade é nossa viagem de estudos estratégicos
nas diferentes regiões do Brasil. Estamos divididos em grupos. Aqui na região
Norte temos 25 alunos, acompanhados de quatro instrutores, e eles vêm tomar
contato com todas as áreas. Nessa atividade já tivemos contato com a área
econômica, atividades militares e esta com o governo do Estado. Dessa forma,
pretendemos fazer um quadro completo da presença do Estado na região”
explicou.
Segundo o secretário Alex Fiúza de Melo, as reflexões são parte dos
muitos desafios da gestão do Estado em face do processo de desenvolvimento
sustentável. ”Essa é uma oportunidade especial, com uma categoria estratégica
na Amazônia. O Exército é uma instituição brasileira importante, tem um papel
diferenciado na Amazônia, e precisamos ter essas afinidades e interlocuções
porque em alguma medida a afinidade de pensamento e de ação ajuda diante das
carências acumuladas”, disse.
Segundo o tenente coronel André Sampaio, que há quase dois anos se
prepara no curso, a visita ao Pará aprimora os conhecimentos antes estudados
em geopolítica e geoestratégia. “Está sendo uma oportunidade para conhecermos
melhor problemas específicos de cada região. Assim como tem o nosso grupo, há
outros cinco espalhados no Brasil todo, e essas informações serão
compartilhadas em nossa escola”, contou.
Ainda segundo o general Stoffel, a visita de três dias a Belém, e
especialmente e palestra do secretário Alex Fiúza de Melo, somente
acrescentarão conhecimentos à formação pessoal de cada militar. “A
contribuição mais importante dessa palestra para nossos alunos é justamente a
observação, a constatação da complexidade e dos desafios e potenciais do
Pará. Tenho certeza de que essas informações serão fundamentais para a
formação de nosso oficial de Estado-Maior, que estará dentro de poucos meses
distribuído pelo Brasil afora”, concluiu.
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Texto:
Ana P. Bezerra |
Secretário da Fazenda participa de encontro sobre o pacto federativo
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Os Estados precisam recuperar o protagonismo na federação brasileira.
Os governos estaduais são financiados com um imposto (ICMS), obsoleto, e com
fundos, como o FPE, que vêm sendo esvaziados, num quadro de dívidas
crescentes e perdendo a importância fiscal e política. Outro ponto que requer
muita atenção são as demandas sociais, como segurança e serviços universais
básicos. O resumo foi feito pelo secretário de Estado da Fazenda, José Tostes
Neto, convidado para falar sobre Pacto Federativo no evento “Café com
Planejamento”, promovido pela Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento
e Finanças (Seplan) nesta quinta-feira (28).
José Tostes destacou a necessidade do Estado brasileiro fazer reformas
de modernização da gestão, definir um novo sistema tributário, reestruturar o
orçamento e a contabilidade públicos e manter a austeridade, como
responsabilidade fiscal. Os desafios das administrações estaduais são, entre
outros, servir mais e melhor com os mesmos ou menos recursos, pois é
impossível continuar elevando carga tributária e a dívida pública, e é
“imperioso melhorar produtividade do gasto e modernizar a gestão”.
Segundo a secretária de Planejamento, Maria do Céu Guimarães de
Alencar, o encontro permite que os servidores conheçam mais sobre assuntos da
atualidade e aprofundem conhecimentos sobre temas que impactam sobre a rotina
das pessoas.
Receitas – O secretário da Fazenda disse ainda que os resultados alcançados
pela receita própria do Estado refletem o esforço feito nestes três anos e
meio de gestão. A arrecadação do primeiro semestre indicou um crescimento
excelente das receitas próprias, com uma variação de 8,5 %, descontada a
inflação do período, em relação ao mesmo período do ano passado.
O Pará foi o Estado com o quinto melhor desempenho no período, além de
manter as contas públicas equilibradas, atendendo as metas da Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF) e o Programa de Ajuste Fiscal
(PDF). Por outro lado, contrastando com este desempenho positivo, houve
variação negativa das receitas transferidas.
Em julho, as receitas transferidas da União não representaram 30% da
receita total do Estado. Segundo dados do Tesouro, enquanto o ICMS arrecadado
por habitante por ano, em 2011, foi de R$ 889 e em 2013 alcançou R$ 1.071, o
Fundo de Participação dos Estados (FPE), que é a principal transferência
federal para os Estados, caiu de R$ 570 para R$ 545.
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), mais o Imposto de
Renda, que são a base do Fundo de Desenvolvimento dos Estados (FPE),
representavam, na década de 90, 76% da arrecadação da União, enquanto as
contribuições e outras receitas administradas equivaliam a 24%. Atualmente
IPI e o IR somam 46%, enquanto que as contribuições e outras receitas, que
não são distribuídas entre os Estados e municípios, alcançam 46% dos
recursos.
Atrasos – Em 1960, a União detinha 60% da carga tributária, os Estados, 35%,
e os municípios, 6%. Atualmente a União continua com 57%, os Estados passaram
de 34% para 23% e os municípios saíram de 6,4% para 18%. Apesar da maior
concentração de recursos, a União não desenvolve uma política efetiva de
desenvolvimento regional, o que estimula a guerra fiscal praticada pelos
Estados. Já a relação da execução direta do gasto público fiscal em 2012
ficou assim: 49% pela União, 28% pelos Estados e 23,5 pelos municípios.
O secretário lembrou que, além da queda, houve atraso nos repasses das
transferências. O auxílio financeiro às exportações de 2013 ocorreu em 2014,
houve atraso no repasse do salário educação em fevereiro, o que só aconteceu
em março, e também atrasou o repasse dos royalties (petróleo e gás natural)
de maio, postergado para junho.
O Estado liquida e empenha despesas considerando fluxo financeiro
decorrente do cronograma dos repasses federais. Quando a União não repassa ou
atrasa o repasse do recurso, a fonte de recursos pode ficar negativa, lembrou
Tostes. O secretário falou ainda da expectativa que os Estados têm em relação
a projetos que tramitam no Congresso Nacional, como os Projetos de Lei 335/
11 e 99/ 13, que alteram os indexadores da dívida dos Estados com a União,
que foi aprovado na Câmara Federal e aprovado nas comissões de Assuntos
Econômicos (CAE) e Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aguardam
inclusão na pauta do plenário do Senado.
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Texto:
Ana M. Pantoja |
Emater e lideranças indígenas elaboram projeto ambiental para aldeia
Wai-Wai, em Oriximiná
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No período de 25 a 29 deste mês, técnicos da Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), lideranças indígenas do Rio
Mapuera e representantes de instituições parceiras estão elaborando o Plano
de Recuperação de Áreas de Baixa Resiliência Ambiental na Aldeia Mapuera, da
etnia Wai-Wai, no município de Oriximiná, oeste paraense. O documento
será enviado para aprovação à Secretaria de Estado de Meio Ambiente
(Sema). A previsão é que em novembro as lideranças indígenas já possam
participar da execução do Plano, com o apoio da Emater, o qual visa
recuperar, inicialmente, uma área degradada de dois hectares.
O Plano adota uma metodologia participativa, na qual os beneficiários
listam as mudanças que a comunidade precisa. “Nada será imposto. Eles são
co-participantes do processo, e essa demanda do Plano foi identificada pelo
Etnozoneamento da Porção Paraense das Terras Indígenas Trombetas-Mapuera e
Nhamundá-Mapuera, elaborado pela Diretoria de Áreas Protegidas da Sema”,
informou Marcos Leite, técnico da Emater em Oriximiná.
As lideranças indígenas, como o cacique geral Eliseu Wai-Wai - que
representam 209 famílias, de um total de 1.031 indígenas que vivem na aldeia
Mapuera, segundo dados da Fundação Nacional do Índio (Funai), de 2011 -,
estão relatando quais as ações que eles decidiram para a comunidade indígena.
“Do nosso Plano consta a recuperação de dois hectares de área degradada, mas
pelo levantamento essa área pode chegar a seis hectares. Vamos precisar de um
projeto contínuo para garantir a melhoria das questões ambientais, financeiras
e voltadas para a segurança alimentar dos indígenas”, disse o engenheiro
agrônomo Thiago Leão, que formaliza a proposta.
Reflorestamento - Ainda segundo Thiago Leão, já foi
identificada pelas lideranças a necessidade de iniciar os trabalhos pela área
de mata ciliar de um córrego localizado na aldeia, para que não sofra erosão
ou acabe secando. Para isso, está sendo proposta a construção de um viveiro
de mudas, que serão usadas no reflorestamento das áreas degradadas, das
espécies cumaru, bacaba, buriti e açaí.
“Assim que o Plano for aprovado pela Sema, na aldeia serão conhecidas
as atividades. Na apresentação será formalizado também um cronograma de
trabalho, seguido de capacitação. Queremos que em novembro já possamos formar
um grupo de 10 agentes ambientais para a coleta de sementes e criação de
mudas nos viveiros”, acrescentou.
Segundo Thiago Leão, também está sendo discutida a instalação de uma
Unidade Demonstrativa, “pois o que queremos é repassar os conhecimentos para
a criação de um Sistema Agroflorestal (SAF), nos princípios agroecológicos,
para que, em um segundo momento, eles possam perpetuar os SAFs na própria
aldeia e nas aldeias vizinhas, servindo de multiplicadores. O prazo desse
projeto é de um ano, mas com renovação por tempo igual. Mas nós sabemos que a
garantia de um sucesso de SAF requer um acompanhamento de, no mínimo, cinco
anos”.
O escritório local da Emater no município já presta assistência
técnica e extensão rural aos indígenas do Rio Mapuera desde 2011. Cerca de
140 famílias indígenas já foram financiadas com o Pronaf B, para a produção e
beneficiamento da mandioca. Destas, 45 já renovaram o crédito. “Para o
atendimento dessa aldeia precisamos realizar uma força tarefa, já que o
acesso demora 16 h de barco até as cachoeiras do entorno da aldeia. Após esse
ponto, são 14 horas de voadeira, pilotada apenas por índios, conhecedores da
região. Eles precisam conhecer as técnicas para tocar o projeto”, disse o
técnico Marcos Leite.
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Texto:
Kenny Teixeira |
Feira vocacional da Uepa ajuda na escolha da profissão
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Na feira de orientação vocacional da Universidade do Estado do Pará
(Uepa), que ocorreu nesta quinta-feira (28), no ginásio do Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde (CCBS), em Belém, estudantes do ensino médio de escolas
públicas e privadas visitaram os estandes dos 25 cursos de graduação
oferecidos pela instituição. Além de conhecerem um pouco mais sobre os
cursos, os visitantes puderam fazer o teste vocacional.
Lucas Barbosa cursa o terceiro ano na Escola Estadual Raimundo Vera
Cruz, em Marituba, Região Metropolitana de Belém, e saiu da feira com a
certeza do curso escolhido. "Já faço artes marciais e amo praticar
exercícios. Tenho certeza que educação física é o curso certo. Vou sair
daqui e já me inscrever no Prosel", disse.
A feira é resultado de uma articulação com todos os cursos de graduação da Uepa, reunindo professores e alunos. “A universidade deve estar em diálogo constante com a sociedade, e essa feira é uma parte disso. Mobilizamos todos os cursos. Alunos e professores são muito importantes nesse processo. Eles se empenharam em mostrar o que têm de melhor à sociedade”, disse a diretora de Acesso e Avaliação da Uepa em exercício, Glória Rocha. Para o reitor da Uepa, Juarez Quaresma, a escolha correta da profissão traz benefícios tanto para o aluno, quanto para a universidade. “Esperamos ajudar os jovens a escolherem com consciência suas profissões. Se a escolha for certa, isso diminui a evasão e aumenta o rendimento do aluno, aumentando as chances de ele realmente abraçar a proposta de desenvolvimento do Estado e ser um bom profissional”, afirmou. A Uepa oferece, atualmente, 25 cursos de graduação nas áreas da educação, saúde e tecnologia em cinco campi na capital e em outros 15 municípios paraenses. Vestibular – As inscrições para o Programa de Ingresso Seriado (Prise) e para o Processo Seletivo (Prosel) da Uepa continuam abertas até o dia 8 de setembro e podem ser feitas no site www.prodepa.psi.br/uepa. Para se inscrever é necessário ter o CPF. A primeira etapa ocorrerá no dia 16 de novembro, das 8h às 13h, e será composta por 56 questões referentes ao conteúdo da primeira série do ensino médio; a segunda fase será aplicada no dia 17 de novembro, no mesmo horário, com 60 questões relacionadas à segunda série do ensino médio; e a terceira, no dia 7 de dezembro, com uma prova de redação e mais 54 questões objetivas. |
Texto:
Janine Bargas |
Seel reúne equipe dos Jogos Indígenas e fecha nova parceria
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Na manhã desta quinta-feira (28), ocorreu na sede da Secretaria de
Estado de Esporte e Lazer (Seel) uma reunião geral com todos os servidores e
contratados que vão trabalhar nos IV Jogos Tradicionais Indígenas, que
ocorrem entre os próximos dias 4 e 10 de setembro, em Marudá, Marapanim,
nordeste do Pará.
A coordenadora geral do evento, Ana Júlia Chermont, ressaltou a união
entre todos para que o evento ocorra priorizando sempre os indígenas. A
coordenadora elencou algumas das novidades nesta edição, como a disponibilidade
de um infocentro na área da arena dos jogos, na praia de Marudá. Nesse local,
os indígenas receberão noções de informática com técnicos da Seel.
A delegações indígenas devem chegar na tarde e noite do dia 3,
quarta-feira, e na manhã do dia 4. Cada índio receberá um kit da Seel –
organizadora dos jogos – com rede, manta, corda para atar a rede, boné,
camiseta, short e roupa de banho em duas peças (suquini e top) para as
mulheres.
A construção do alojamento e da arena obedeceu às regras que são ditadas
pela natureza. Isso foi decisivo para que a arena de competição tivesse que
ser mudada de posição por conta das marés, assim como o período das
competições, que terá a lua cheia, no dia 8 de setembro, o que é de suma
importância para os rituais e danças indígenas que serão feitos durante os
jogos.
Foi informado também pela coordenadora que as obras de infraestrutura
para o evento já estão concluídas. “No último domingo, foi inaugurado todo o
sistema elétrico no alojamento e restaurante, que ficam localizados na
rodovia PA-318, em um ramal conhecido como ‘do Paixão’. Na última
quarta-feira, a energia foi estabelecida na arena e nas ocas que ficam na
praia de Marudá”, informou Ana Júlia.
Também na quarta-feira, chegou a Marudá a pira olímpica que será acesa
na abertura dos jogos. O artefato foi confeccionado pelo artesão Bada, da
cidade de Marapanim, o mesmo que confeccionou a pira dos Jogos Nacionais
Indígenas, que ocorreram em 2002, na praia do Crispim, também em Marapanim.
Participação – Dentre as várias parcerias que a Seel está
fechando para os IV Jogos Tradicionais Indígenas, merecem destaque as
fechadas com faculdades e outras instituições de educação, entre elas a
Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra). No sábado, dia 6 de setembro,
cerca de 40 alunos do curso de História participam dos Jogos Indígenas, sob a
supervisão de professores, entre eles Alik Araújo, que esteve na sede da Seel
na manhã desta quinta-feira (28) para acertar os últimos detalhes da visita.
O objetivo geral da viagem é aprofundar os conhecimentos dos alunos
adquiridos na disciplina Projeto Prática - Produção Cultural Indígena. “A
disciplina propõe, a partir do exercício teórico, mediante a discussão no
campo da Antropologia e História sobre as sociedades indígenas, viabilizar o
entendimento para subsidiar os alunos nas atividades práticas em torno da
cultura indígena que estará presente no evento”, explicou Alik.
Após essa participação nos jogos, os alunos vão produzir e apresentar
um material para exposição em minicursos e oficinas organizadas de acordo com
o calendário da faculdade. A professora ressalta que no próximo evento do
segmento a ser organizado pela Seel, a coordenação do curso de História da
Fibra quer participar de forma mais efetiva, com os alunos atuando mais ativamente
durante a organização.
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Texto:
Dedé Mesquita |
Hospital Geral de Tailândia registra mais de 320 internações a cada
mês
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Responsável pelo atendimento de baixa e média complexidade para cerca
de 240 mil habitantes do sudeste paraense, o Hospital Geral de Tailândia
(HGT) completou um ano de funcionamento sob a administração do Governo do
Estado, em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e
Humano (INDSH). Neste ano, a instituição atingiu a média mensal de 321
internações, superando em 50% a meta estabelecida, e assegurando atendimento
de qualidade e humanizado para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o atendimento “de portas abertas”, o HGT dispõe de equipe
especializada, que garante assistência integral da demanda. O hospital atende
uma média mensal de 120 partos, 53 internações em clínica médica, 45
internações na área de pediatria, 34 internações na Unidade de Cuidados
Intermediários (UCI) e 90 procedimentos cirúrgicos de urgência, totalizando
uma média de 337 internações hospitalares a cada mês, no segundo semestre do
contrato de gestão do governo com o Instituto.
Segundo o diretor executivo do HGT, Izair Polack, todos os esforços da
gestão são destinados a oferecer serviços de qualidade, segurança e
humanização aos milhares de pacientes que dependem do hospital. “Todo o
atendimento é realizado por profissionais capacitados, não deixando nada a
desejar a hospitais de outras regiões”, afirmou.
Tratamento - Graças ao atendimento especializado, o motorista Mauro da Conceição,
31 anos, conseguiu sobreviver a um grave ferimento no coração, resultado de
uma agressão doméstica no último dia 17 de agosto. “Se não tivesse um
hospital com esse porte aqui no município, tenho certeza que não estaria
vivo”, afirmou ele, natural do Maranhão, mas residindo em Tailândia há mais
de um ano.
Ao lado de sua mãe, Maria Zenilda da Conceição, 48 anos, que veio do
Maranhão para acompanhá-lo, Mauro contou que não sabia da estrutura do HGT.
Após passar por cirurgia, ele complementou a recuperação na Unidade de
Cuidados Intensivos (UCI). Hoje, ele já está na enfermaria.
Segundo o diretor Técnico do hospital, Antônio Venturiere, Mauro da
Conceição e mais dois pacientes atendidos, que tiveram ferimento cardíaco por
arma branca, passaram a fazer parte de uma estatística diferenciada na
literatura médica - de 60% a 80% dessas vítimas morrem no local da agressão
ou a caminho do hospital.
No Brasil, a incidência desse tipo de caso ocorre na proporção de um
em cada 10 mil pacientes. No HGT ocorreram três casos em apenas seis meses,
quando em Recife, por exemplo, foram registrados nove casos por ano, e em São
Paulo, 20 ocorrências por ano. “Esses três pacientes com ferimentos cardíacos
contaram com três elementos fundamentais para sobreviver: atendimento imediato,
profissionais especializado e estrutura hospitalar de qualidade”, ressaltou o
médico.
Com 56 leitos, o HGT atende pacientes encaminhados pela Central de
Regulação Estadual, pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência),
Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e pelo SUS.
O hospital oferece atendimento em ortopedia, traumatologia,
cardiologia, oftalmologia, radiologia, cirurgia geral, anestesiologia e
endocrinologia, que antes não existiam no município. Outro serviço importante
é a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), com 10 leitos. O hospital
dispõe ainda de Agência Transfusional (AT). Antes, as bolsas de sangue
solicitadas pelo hospital eram atendidas pelo Hemonúcleo de Abaetetuba
(Henab), distante mais de 150 quilômetros de Tailândia.
Os usuários também contam com a realização de exames de
mamografia, endoscopia, ultrassom, eletrocardiograma e raio X, além de exames
de laboratório. Outros equipamentos já foram adquiridos, como o de
videoendoscopia, ultrassonografia e eletrocardiograma.
Serviço: O Hospital Geral de Tailândia fica na Avenida Florianópolis,
s/n, no Bairro Novo. Mais informações pelo fone (91) 3752-3121.
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Texto:
Vera Rojas |
Campanha de doação de cabelos marca o Dia Nacional de Combate ao
Escalpelamento
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Acadêmica do último semestre do curso de pedagogia da
Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra), Milena Almeida teve os
cabelos cortados para serem doados ao Espaço Acolher, mantido pela Santa Casa
de Misericórdia do Pará. A entrega do material, que será usado para a
confecção de perucas produzidas pela organização não governamental (ONG)
Orvam, simbolizou o início de uma campanha para doação de cabelos para as
vítimas de escalpelamento, que pode levar à morte e é causado quando os
cabelos de passageiros ficam presos no eixo do motor das embarcações.
A maioria das vítimas são mulheres e crianças, que ficam com graves
sequelas físicas e psicológicas. Grande parte delas é oriunda dos municípios
do Arquipélago do Marajó e do oeste paraense. O corte dos cabelos de Milena
foi feito pela equipe do salão Josy’s diante uma plateia de mais de 150
pessoas que compareceu ao I Colóquio de Atendimento Escolar Hospitalar do
Espaço Acolher e ao II Seminário de Educação Popular e Saúde, promovido pelo
governo estadual nesta quinta-feira (28), na Universidade da Amazônia
(Unama), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento.
“É uma causa em que estou engajada. O cabelo natural é o melhor
material para as perucas, que ajudam a resgatar a autoestima de quem sofreu
esse terrível acidente”, disse a universitária. A iniciativa de Milena
reforçou o objetivo do evento, que é inserir no currículo escolar das
instituições públicas de ensino as orientações já disseminadas pela gestão
estadual e instituições parceiras em campanhas para erradicar os acidentes
com escalpelamento no Pará, onde os registros estão em declínio: em 2012
foram doze casos, em 2013, oito e, neste ano, quatro (incluindo uma morte).
De 1982 até julho deste ano, foram registradas 403 ocorrências em
embarcações.
“É importante que a sociedade saiba como se dá o atendimento às
vítimas desse acidente, mas é essencial que essas informações cheguem às
salas de aula da população ribeirinha, ainda muito vulnerável a esse tipo de
ocorrência”, disse a presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Ana
Conceição Matos, ressaltando que a conexão entre as ações de saúde e
educação, por meio das atividades da classe hospitalar já desenvolvidas pela
Secretaria de Estado de Educação (Seduc), são o melhor meio para evitar o
surgimento de novas vítimas. “Já doei meu cabelo e não dói nada, mas o ideal
mesmo seria que o acidente parasse de acontecer”, completou.
Parcerias – Tanto o colóquio quanto o seminário reforçaram a aproximação dos
profissionais que já estão engajados em programas de atenção integral às
vítimas de escalpelamento executados pelo Estado em parceria com algumas
instituições, como a Marinha do Brasil. “Temos empregados todos os esforços
para alcançar o fim dessa realidade triste no Estado, no sentido de colaborar
na colocação dos eixos de proteção nas comissões pelo interior e
principalmente de investir no diálogo com a população ribeirinha em
detrimento do discurso de punição, como se fazia antes. Creio que a educação,
sim, é o pressuposto básico para o projeto”, reforçou a tenente da Marinha
Samara Ayan, que no ato representou a Capitania dos Portos da Amazônia
Oriental.
Desde quando se tornou lei federal, em 2009, a instalação da proteção
no eixo é obrigatória. A Marinha do Brasil já fez mutirões para a instalação
gratuita da cobertura e, desde então, foram colocadas 3.179 proteções de
eixos. A instalação não tem custo para o dono da embarcação porque é
patrocinada por empresas privadas. A parceria também já promoveu outras campanhas
de prevenção e mutirões, inclusive no interior do Estado, em que foram
reforçados os compromissos com 36 comitês municipais de combate a esse tipo
de acidente.
A Mostra Pedagógica de Escolas e Comunidades Ribeirinhas, incluída no
hall de entrada do auditório, foi a oportunidade de conhecer mais de perto os
trabalhos de educação e saúde desenvolvidos nos diversos municípios
paraenses. A programação dos eventos incluiu ainda uma roda de diálogos, com
resultados de pesquisas acadêmicas sobre acidente com motor de barco, a
participação do coral da Santa Casa, bem como de estandes da ONG Orvam e da
Defensoria Pública da União, que expuseram orientações e serviços dispensados
às vítimas.
Em vésperas de datas especiais, como Carnaval, Círio de Nazaré e Natal,
a Sespa distribui cartazes e material informativo em portos, com o objetivo
de conscientizar turistas e ribeirinhos sobre o problema, conforme lembrou a
diretora de Políticas de Atenção Integral à Saúde da secretaria, Socorro
Bandeira. Também foram divulgadas informações sobre o atendimento às vítimas,
que hoje é oferecido pelo Programa de Atenção Integral às Vítimas de
Escalpelamento (Paives), da Santa Casa, em Belém, e sobre o acesso ao
Tratamento Fora de Domicílio (TFD), um benefício fornecido pelos municípios
aos pacientes que precisam cuidar das sequelas fora da cidade de origem.
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Texto:
Mozart Lira |
Campanha de doação de cabelos marca o Dia Nacional de Combate ao
Escalpelamento
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Acadêmica do último semestre do curso de pedagogia da
Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra), Milena Almeida teve os
cabelos cortados para serem doados ao Espaço Acolher, mantido pela Santa Casa
de Misericórdia do Pará. A entrega do material, que será usado para a
confecção de perucas produzidas pela organização não governamental (ONG)
Orvam, simbolizou o início de uma campanha para doação de cabelos para as
vítimas de escalpelamento, que pode levar à morte e é causado quando os
cabelos de passageiros ficam presos no eixo do motor das embarcações.
A maioria das vítimas são mulheres e crianças, que ficam com graves
sequelas físicas e psicológicas. Grande parte delas é oriunda dos municípios
do Arquipélago do Marajó e do oeste paraense. O corte dos cabelos de Milena
foi feito pela equipe do salão Josy’s diante uma plateia de mais de 150
pessoas que compareceu ao I Colóquio de Atendimento Escolar Hospitalar do
Espaço Acolher e ao II Seminário de Educação Popular e Saúde, promovido pelo
governo estadual nesta quinta-feira (28), na Universidade da Amazônia
(Unama), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento.
“É uma causa em que estou engajada. O cabelo natural é o melhor
material para as perucas, que ajudam a resgatar a autoestima de quem sofreu
esse terrível acidente”, disse a universitária. A iniciativa de Milena
reforçou o objetivo do evento, que é inserir no currículo escolar das
instituições públicas de ensino as orientações já disseminadas pela gestão
estadual e instituições parceiras em campanhas para erradicar os acidentes
com escalpelamento no Pará, onde os registros estão em declínio: em 2012
foram doze casos, em 2013, oito e, neste ano, quatro (incluindo uma morte).
De 1982 até julho deste ano, foram registradas 403 ocorrências em
embarcações.
“É importante que a sociedade saiba como se dá o atendimento às
vítimas desse acidente, mas é essencial que essas informações cheguem às
salas de aula da população ribeirinha, ainda muito vulnerável a esse tipo de
ocorrência”, disse a presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Ana
Conceição Matos, ressaltando que a conexão entre as ações de saúde e
educação, por meio das atividades da classe hospitalar já desenvolvidas pela
Secretaria de Estado de Educação (Seduc), são o melhor meio para evitar o
surgimento de novas vítimas. “Já doei meu cabelo e não dói nada, mas o ideal
mesmo seria que o acidente parasse de acontecer”, completou.
Parcerias – Tanto o colóquio quanto o seminário reforçaram a aproximação dos
profissionais que já estão engajados em programas de atenção integral às
vítimas de escalpelamento executados pelo Estado em parceria com algumas
instituições, como a Marinha do Brasil. “Temos empregados todos os esforços
para alcançar o fim dessa realidade triste no Estado, no sentido de colaborar
na colocação dos eixos de proteção nas comissões pelo interior e
principalmente de investir no diálogo com a população ribeirinha em
detrimento do discurso de punição, como se fazia antes. Creio que a educação,
sim, é o pressuposto básico para o projeto”, reforçou a tenente da Marinha
Samara Ayan, que no ato representou a Capitania dos Portos da Amazônia
Oriental.
Desde quando se tornou lei federal, em 2009, a instalação da proteção
no eixo é obrigatória. A Marinha do Brasil já fez mutirões para a instalação
gratuita da cobertura e, desde então, foram colocadas 3.179 proteções de
eixos. A instalação não tem custo para o dono da embarcação porque é
patrocinada por empresas privadas. A parceria também já promoveu outras
campanhas de prevenção e mutirões, inclusive no interior do Estado, em que
foram reforçados os compromissos com 36 comitês municipais de combate a esse
tipo de acidente.
A Mostra Pedagógica de Escolas e Comunidades Ribeirinhas, incluída no
hall de entrada do auditório, foi a oportunidade de conhecer mais de perto os
trabalhos de educação e saúde desenvolvidos nos diversos municípios
paraenses. A programação dos eventos incluiu ainda uma roda de diálogos, com
resultados de pesquisas acadêmicas sobre acidente com motor de barco, a
participação do coral da Santa Casa, bem como de estandes da ONG Orvam e da Defensoria
Pública da União, que expuseram orientações e serviços dispensados às
vítimas.
Em vésperas de datas especiais, como Carnaval, Círio de Nazaré e
Natal, a Sespa distribui cartazes e material informativo em portos, com o
objetivo de conscientizar turistas e ribeirinhos sobre o problema, conforme
lembrou a diretora de Políticas de Atenção Integral à Saúde da secretaria,
Socorro Bandeira. Também foram divulgadas informações sobre o atendimento às
vítimas, que hoje é oferecido pelo Programa de Atenção Integral às Vítimas de
Escalpelamento (Paives), da Santa Casa, em Belém, e sobre o acesso ao
Tratamento Fora de Domicílio (TFD), um benefício fornecido pelos municípios
aos pacientes que precisam cuidar das sequelas fora da cidade de origem.
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Texto:
Mozart Lira |
Cineclube Uepa exibe 'O Menino do Pijama Listrado'
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O projeto Cineclube da Universidade do Estado do Pará (Uepá) apresenta
nesta sexta-feira (29), às 17h, “O Menino do Pijama Listrado”, do diretor
Mark Herman. A exibição será no auditório da Reitoria, no bairro do
Telégrafo, em Belém, com entrada franca. Em seguida será feito um debate
entre o público e os membros da Associação de Críticos de Cinema do Pará
(ACCPA) e da Academia Paraense de Ciências (APC).
O projeto usa o cinema como importante recurso pedagógico na relação
ensino-aprendizagem. Também promove a integração entre professores,
servidores, alunos e a comunidade externa, com um debate crítico sobre as
problemáticas da sociedade presentes no filme.
“O Cineclube da Uepa é muito relevante, pois promove a discussão e reflexão de diferentes assuntos dentro do âmbito acadêmico, entendendo o cinema não apenas como entretenimento”, afirma a coordenadora do projeto, Joelma Queiroz. Este ano, a exibição dos filmes previstos ocorrerá em todos os campi da universidade. Sinopse – Durante a Segunda Guerra Mundial, o menino Bruno (Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração na Alemanha. Sem saber realmente o que o pai faz, ele deixa Berlim e se muda com a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois, e Bruno passa cada vez mais a visitar o amigo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam. Serviço: “O Menino do Pijama Listrado” será exibido nesta sexta-feira (29), às 17h, na Reitoria da Uepa (Rua do Una, 156, Telégrafo). Entrada franca. |
Texto:
Ize Sena |
Indígenas e quilombolas mostram suas tradições culturais na feira do
artesanato
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Turbantes, tranças, roupas e pinturas corporais. Esses são alguns dos
elementos representativos do cotidiano de comunidades quilombolas e indígenas
do Pará que estão sendo mostrados ao público de Belém na III Feira do
Artesanato Paraense (Fesarte Pará) que acontece no Hangar Convenções e Feiras
da Amazônia simultaneamente com a Feira do Artesanato Mundial (FAM). Os
eventos reúnem a cultura de diversos municípios, Estados e países, com o
tema “Do tradicional ao contemporâneo: O artesanato está no dia a dia”. As
feiras têm 70 estandes decorados com traços da identidade, beleza e funcionalidade
das tradições de cada município.
“Um dos destaques da Fesarte é a venda de produtos das comunidades
tradicionais, quilombolas e indígenas, e a interação com o público. As
mulheres quilombolas estão fazendo tranças e turbantes, e mostrando o vestuário
aos visitantes. Já os indígenas estão lotando suas barracas com as
demonstrações de pinturas corporais, pinturas de cuias e cestarias”, conta
Glória Pereira, coordenadora do Programa de Artesanato da Secretaria de
Estado de Trabalho Emprego e Renda (Seter).
Na entrada da feira, o visitante recebe um brinde das mulheres
quilombolas, uma abayomi - boneca negra feita de pano amarrado e nós,
que significa aquele que traz paz, felicidade ou alegria. Segundo elas, as
mães africanas passavam meses em um navio negreiro com seus filhos, e
rasgavam a barra de suas saias para fazer uma abayomi, e assim dar um pouco
de felicidade às crianças.
Simbologia - “As abayomis possuem a simbologia de desejar tudo de bom a quem se
dá. Os escravos capturados para o Brasil vinham no navio em um espaço que
media no máximo um metro. Os adultos não conseguiam ficar eretos. Muitos
chegavam doentes ou morriam durante a viagem. As crianças conseguiam correr
livremente pelo local, mas naquele cenário a única distração e motivo de felicidade
era brincar com suas abayomis”, conta a quilombola Eurídice
Santos, arquiteta e artesã.
“Acho essa feira muito interessante. É uma miscigenação de culturas
num único e ótimo espaço, onde podemos andar com calma e apreciar muita coisa
bela, com qualidade e preços acessíveis. E as apresentações culturais são
indescritíveis”, disse a assistente social Jandira Silva, visitante da feira.
Além das demonstrações do cotidiano dessas comunidades, todos os dias
são apresentadas danças típicas dos 63 municípios, envolvendo crianças,
jovens e idosos.
A Fesarte e a FAM prosseguem até domingo, sempre a partir das 15 h,
com uma vasta programação, incluindo desfiles, degustações, apresentações de
dança e música, palestras e oficinas abertas ao público. “O objetivo
principal da Feira do Artesanato Mundial, em parceria com a Feira do
Artesanato Paraense, é fortalecer a identidade cultural do Estado. E como o
público também gosta de conhecer um artesanato diferenciado, demos esse apoio
aos Estados e países que estão expondo seus produtos na feira”, disse Ilda
Alves, coordenadora da FAM.
Números - Só nos quatro primeiros dias dos dois eventos 25 mil pessoas
visitaram o Hangar, movimentando R$ 480 mil com a comercialização de 32
mil produtos. A meta da organização do evento, a cargo da Charph Eventos e da
Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), é atingir a marca
de R$ 882 mil em vendas até o encerramento da programação, no domingo (31).
Um dos atrativos da edição deste ano é a liberação de entrada gratuita
ao público das 15 às 18 h, até esta quinta-feira (28). Os visitantes que não
conseguirem ir ao Hangar hoje pagarão ingresso de R$ 6,00 (com
meia-entrada para estudantes). A renda dos ingressos será revertida para os
artesãos participantes da feira.
Serviço: A Feira do Artesanato Paraense prossegue até 31 de agosto, das 15 às
22 h, no Hangar.
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Texto:
Michel Ribeiro |
Com a conclusão de mais de 60% da duplicação, Avenida Perimetral
começa a ser liberada
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Mais de 60% das obras da primeira etapa de duplicação da Avenida
Perimetral, no trecho entre a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e
Avenida João Paulo II, já estão concluídos. Com isso, o percurso foi
parcialmente liberado, incluindo o acesso à estrada da Ceasa (Centrais de
Abastecimento do Pará), melhorando bastante o tráfego, tanto de veículos
particulares quanto de ônibus, que retornam aos antigos trajetos. Foram
finalizados 2,7 quilômetros, beneficiando diretamente milhares de moradores
do entorno, condutores e pedestres.
A meta, de acordo com Luciano Dias, titular da Secretaria de Estado de
Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Seidurb), é
concluir a primeira etapa da duplicação até o final de setembro. “Nós
esperamos finalizar a primeira etapa do projeto no mês que vem, já com a
camada definitiva de asfalto, pinturas nas pistas e sinalização horizontal, a
fim de liberar totalmente o tráfego”, informou.
O secretário disse que, a partir da próxima semana, será iniciada a
intervenção no trecho de cerca de 1 quilômetro, entre a Ufra e a Eletronorte.
Nesse perímetro serão feitas a substituição do sistema de drenagem e obras de
pavimentação. “Esperamos, também, concluir neste ano esse trecho. Com isso,
teremos em torno de 4 quilômetros de pista duplicados”, acrescentou o secretário.
Já a parte final de duplicação, de 900 metros, entre a Eletronorte e o
terminal de ônibus da UFPA, deve ser iniciada até o final do ano. O titular
da Seidurb explicou que, em função de a área concentrar um maior número de
moradores, será feito um trabalho minucioso, que incluirá desapropriações.
“Para essa última fase do projeto estamos dando continuidade ao processo de
sensibilização da população, explicando como será o início das obras no
local. Além disso, uma equipe está em campo avaliando os imóveis. As
pessoas terão a opção de indenização pelo imóvel ou recebimento de uma
unidade habitacional que será provida pelo Estado”, informou.
Estrutura - O projeto inclui 10 quilômetros de pavimentação, com canteiro
central, calçadas laterais, 16 paradas cobertas de ônibus - para oferecer
mais segurança no embarque e desembarque de passageiros -, faixas de
pedestres, ciclovias nos dois sentidos, rampas de acessibilidade para pessoas
com deficiência e piso tátil para deficientes visuais, além de sinalização
vertical, horizontal e semafórica.
Rui Sales, engenheiro responsável pela obra de duplicação da
Perimentral, disse que o trabalho está em ritmo acelerado. Segundo ele, uma
obra desse porte não pode ser realizada em uma única etapa, pois há
peculiaridades técnicas que devem ser corrigidas. “Tem trechos que demandam
desapropriações na sua totalidade, reforço de talude junto a alguns muros e
supressão da vegetação que obstrui o trânsito. Tudo isso requer um tempo
maior de trabalho, e deve ser feito com todas as técnicas adequadas”,
esclareceu.
Segundo o engenheiro, mesmo com toda a movimentação de máquinas
pesadas e drenagem profunda, que em alguns trechos da obra chegou a até 3
metros, não houve nenhum acidentes grave.
Benefícios – Luciano Dias disse ainda que as obras de pavimentação não
podem ser traduzidas, simplesmente, em asfalto, mas sim em qualidade de vida
e cidadania. “A pavimentação implica em melhoria no trânsito, e isso reflete
na valorização das propriedades particulares, na melhoria da segurança
pública com a iluminação e mais mobilidade, quando se tem calçadas com
acessibilidade. Tudo isso significa melhoria na qualidade de vida da
população”, destacou.
O eletricista Eloy Monteiro, morador do bairro do Guamá, disse estar
ansioso pela conclusão das obras, mas assegurou que já é possível sentir os
benefícios. “Observo que o trânsito está fluindo mais. Eu trabalho na
(Avenida) Augusto Montenegro, e uma obra como essa será essencial para o
nosso deslocamento e melhoria do nosso trânsito”, declarou.
O açougueiro Emanuel Furtado, morador do bairro do Marco, lembrou que
antes do projeto de duplicação quase não transitava pela Perimetral, pois
achava a rua escura e perigosa. “Hoje, eu já ando tranquilo pela via. Estou
muito feliz com essa obra, que vai trazer muitos benefícios, tanto para o
trânsito quanto para nossa segurança, já que teremos mais iluminação
pública”, ressaltou.
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Texto:
Fabiana Gomes |
Sema e Prefeitura de Benevides firmam parceria para educação ambiental
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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) celebrou, esta semana -
por meio da Unidade de Conservação de Proteção Integral Refúgio de Vida
Silvestre (Revis) Metrópole da Amazônia - uma parceria com a Secretaria
Municipal de Educação (Semed) de Benevides, localizado na Região Metropolitana
de Belém, com vistas à implantação de um projeto de educação ambiental no
município.
O projeto será desenvolvido nas Unidades Pedagógicas, comunidades
locais e entorno da área da Unidade de Conservação, que tem 6.367,27 hectares
dentro dos limites da RMB, abrangendo os municípios de Ananindeua, Marituba,
Benevides e Santa Izabel. Participam desse projeto profissionais de educação,
líderes comunitários, moradores e parceiros, reunidos com a finalidade de
incentivar hábitos sustentáveis para preservação e conservação da natureza e
assegurar a melhoria de qualidade de vida da população do entorno da UC.
Segundo os técnicos da Sema, a meta do projeto no Refúgio de Vida
Silvestre é trabalhar com a valorização do meio ambiente a partir de ações
socioambientais que garantam a conservação, recuperação, a defesa e a
manutenção do ecossistema.
Socorro Almeida, gerente do Revis, explica que periodicamente serão
realizados minicursos, campanhas, oficinas e eventos culturais em conjunto
com as instituições parceiras do projeto, experiência piloto que deverá se
estender aos outros municípios que têm parte de suas áreas inseridas na
Unidade de Conservação. “A participação dos parceiros é indispensável para a
efetivação e continuidade das ações em busca da sensibilização para as
questões ambientais da Região Metropolitana de Belém”, diz.
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Texto:
Káthia Oliveira |
Centur recebe a Feira do Pescado no sábado
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Um dos pontos mais tradicionais da Feira do Pescado, o Centur recebe,
neste sábado, dia 30, das 8h às 14h, mais uma edição da programação da
Sepaq. Serão ofertadas 12 toneladas de pescado, além de camarão
rosa, bacalhau, cauda de lagosta e ingredientes da paella. Sete espécies de
peixes serão vendidos inteiras e outras cinco em filés, entre elas filhote,
dourada, pescada branca, Pescada amarela e salmão. O Xaréu será vendido
a granel, ao preço de R$ 5,00 o quilo, e a sarda a R$ 6,00.
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Texto:
Christian Emanoel |
Com diálogo, governo permite conquistas históricas para a educação no
Pará
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O compromisso assumido pelo Governo do Estado de manter o diálogo com
representantes do funcionalismo público estadual foi reiterado na última
quarta-feira (27), por gestores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc),
que se reuniram com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
Pública do Pará (Sintepp). Durante o encontro, realizado na sede da
Secretaria, na Avenida Augusto Montenegro, o titular da Secretaria Adjunta de
Ensino (Saen), Licurgo Brito, ouviu quatro reivindicações da categoria,
sobre educação especial, reforma nas escolas, ações no sistema penal e
calendário escolar.
As propostas que não podem ser atendidas de imediato serão analisadas
em conjunto, para posterior retorno aos sindicalistas. Sobre o calendário
escolar, a Saen analisou a viabilidade de três propostas, não especificadas
durante a reunião, e que deverão ser enviadas por e-mail ao Sintepp para
avaliação dos trabalhadores. Em uma semana, a Saen informará sobre o
convênio firmado com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe),
sobre temas específicos, como transporte e salário. Em relação às reformas
nas escolas, a Seduc esclarece que não há intenção de desapropriar ou
remanejar o prédio onde funciona a Escola Albanízia de Oliveira Lima, no
bairro do Marco, uma vez que o objetivo é sempre valorizar o aprendizado.
Licurgo Brito também garantiu que não há orientação para retirada de
professores efetivos com lotação na modalidade Educação Especial. A Saen está
concluindo levantamento sobre a habilitação dos professores, para analisar
cada caso. Foi acordado que o Sintepp enviará uma nota técnica para a
Seduc, detalhando as demandas dos trabalhadores. De posse dessas informações,
a Secretaria fará uma análise jurídica sobre os casos.
Magistério - A prática de ensino nas 1.054 escolas públicas estaduais, com
645.870 estudantes e mais de 23 mil professores, recebeu um incentivo no
início do ano letivo de 2014 (em abril), com a antecipação da majoração do
percentual de hora-atividade de 20% para 25%, o que deveria ocorrer apenas em
julho de 2014, conforme previsto na Lei nº 7.442/2010 (PCCR). Esse aumento no
percentual garante maior espaço de tempo para que os professores possam
planejar suas atividades destinadas às atividades em sala de aula.
A implantação do novo percentual representa um impacto de R$ 6,5
milhões/mês, só com o pagamento da jornada de trabalho com 25% de
hora-atividade e o acréscimo de 6% na remuneração da hora-aula do professor.
A hora-atividade é o tempo remunerado ao professor para preparação e
planejamento pedagógico.
Com efeito estratégico no planejamento das aulas e no aperfeiçoamento
da apresentação do conteúdo didático aos estudantes, a legislação viabiliza
nova sistemática de trabalho para os docentes, conciliando planejamento e
prática nas escolas. A reestruturação da jornada de trabalho e aulas
suplementares vão ao encontro das diretrizes do Pacto pela Educação do
Pará, desenvolvido pela Seduc com outras instituições, inclusive privadas,
empresas e órgãos públicos parceiros, com o objetivo de aumentar a qualidade
da educação no Estado em 30% até 2017.
Só em 2014, R$ 37 milhões garantiram o pagamento regulamentar do
ajuste de 8,32% no valor do piso nacional da categoria. Outros R$ 92,5
milhões por ano circularão na economia do Estado com o pagamento da hora-atividade
a 25% e das aulas suplementares na classe. “Uma construção coletiva sempre
rende frutos”, afirmou Licurso Brito, sobre o processo de negociação da pauta
entre Estado e professores.
Diálogo permanente - A pauta é contínua e, assim, o Estado vem
tratando as questões relativas à categoria dos profissionais de educação
desde a última greve, em 2013. “Ao longo dos três anos e sete meses de gestão
honramos todos os compromissos assumidos com os servidores da educação,
especialmente no que se refere à pauta salarial e ao cumprimento das
vantagens previstas no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração),
visando a valorização dos profissionais da educação”, afirmou a secretária de
Estado de Administração, Alice Viana.
Outros compromissos históricos com a educação pública paraense viraram
projetos de lei que, recentemente aprovados, hoje já fazem parte da
legislação, como as leis do Sistema Modular de Ensino (Some) e de Eleições
diretas para direção de escolas. O governo também aplicou medidas inovadoras
para elevar a remuneração do professor, com a aprovação da Lei nº 8.030, de
21 de julho de 2014, publicada no Diário Oficial do Estado em 24 de julho.
A legislação dispõe sobre a jornada de trabalho e as aulas
suplementares dos professores da educação básica da rede pública de ensino do
Pará, e foi concebida pela Seduc, em parceria com a Secretaria de Estado
de Administração (Sead) e o Sintepp. A lei define, ainda, que até 2018 a
hora-atividade atingirá o patamar de 33% da jornada de trabalho, conforme previsão
da Lei do Piso Nacional da Categoria.
Aulas suplementares - Com relação às aulas
suplementares, que correspondem à extrapolação da jornada de trabalho por
necessidade, para atender exclusivamente a regência de classe na educação
básica nas escolas da rede pública estadual, os professores passam a ser
classificados na classe e nível em que estiverem enquadrados, não mais pelo
nível inicial (nível A), como era praticado com base no Estatuto do
Magistério. A nova legislação tem um impacto de 6% de acréscimo na folha de
pagamento da Seduc.
De acordo com o PCCR, foram estabelecidas quatro classes de cargos aos
professores: Professor Classe 1, que possuem nível superior; Classe 2,
aqueles com titulação de pós-graduação/especialização; Classe 3, com
titulação de Mestrado, e Classe 4, com titulação de Doutorado. Cada classe
possui 12 níveis classificatórios a partir do tempo de serviço de cada
professor, de “A” até “L”. “O valor das aulas suplementares era sempre
calculado pelo nível “A” de cada classe. Mas a partir de julho de 2014 vem
sendo calculado no nível em que o professor estiver enquadrado, de acordo com
sua titulação e seu tempo de serviço, representando um impacto de
aproximadamente R$ 400 mil por mês na folha da Seduc”, destacou o secretário.
Pela nova legislação, se um professor atua em 200 horas, ele terá 150
horas em sala e mais 50 de hora-atividade (25%). Um professor com 200 horas
de regência (em sala) ficará com 150 horas em sala e 50 de hora-atividade no
vencimento-base, mais 50 horas em sala como aula suplementar e mais 10 como
hora-atividade (20%), totalizando 260 horas de carga horária remunerada.
“O Pará fez o que poucos Estados fizeram”, garantiu o secretário
Especial de Promoção Social, Alex Fiúza de Mello, para quem o Estado
sinalizou a conquista de 33% de aumento na hora-atividade. “O aumento
previsto é a demonstração de avanço na valorização do profissional da
educação por parte do Estado”, reiterou.
Mais duas leis foram aprovadas para atender temas específicos. Uma
delas regulamenta e define o funcionamento do Sistema Modular de Ensino (Lei
nº 7.806, de 30 de abril de 2014), que amplia as oportunidades
educacionais no Ensino Fundamental e no Ensino Médio para estudantes do
interior. A outra definiu a escolha de diretor e vice-diretor por eleição
direta (Lei nº 7.855, de 12 de maio de 2014). Medidas de democratização e de
transparência como essas são de interesse do governo e da categoria.
O Some garante acesso à educação básica e isonomia nos direitos, e
assegura a ampliação do nível de escolaridade e a permanência dos alunos em
suas comunidades, observando as peculiaridades e diversidades encontradas no
campo, nas áreas quilombolas e aldeias indígenas do Pará, em respeito à
Constituição Federal. Está em curso a adaptação de projetos pedagógicos
diferenciados, que observem as peculiaridades das populações.
A lei aprovada em 2 de abril, e publicada no Diário Oficial do
Estado em 30 de abril, determina que “o Ensino Modular é direcionado à
expansão e promoção das oportunidades educacionais em nível de Ensino
Fundamental e Médio, para a população do interior do Estado, com base nas
questões geográficas de acesso ao ensino na cidade, respeitando a permanência
do aluno na sua comunidade”, acrescentou o secretário.
Avanços – As reformas e melhorias na infraestrutura escolar também estão
na pauta do Estado e do sindicato. Parte delas é custeada com recursos do
Tesouro estadual, enquanto a outra parte provém de recursos oriundos de
empréstimo concedido em 2013 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID). Com orçamento de US$ 350 milhões, o Pacto pela Educação do Pará tem
por meta aumentar em 30% o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb) em todos os níveis.
O Pacto pela Educação do Pará é uma iniciativa baseada em
parcerias público-privadas, que em cinco anos pretende melhorar a qualidade
da educação. O pacto também prevê a melhoria dos índices de aproveitamento no
Ensino Fundamental e Ensino Médio, revitalização da rede física e
uso de tecnologias da informação para elevar o desempenho educacional.
O Ideb foi criado em 2007, pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para medir a qualidade do
aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino. O Ideb é
um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da
educação pela população, por meio de dados concretos, com o qual a sociedade
pode se mobilizar em busca de melhorias. O Ideb é calculado a partir de dois
componentes - taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de
desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são
obtidos a partir do Censo Escolar, feito anualmente.
Portanto, com a implantação do PCCR em setembro de 2011 e os ajustes e
a regulamentação determinados pela Lei, são assegurados os compromissos com a
valorização do servidor público, em especial o Grupo Magistério, que no
período de dezembro de 2010 a agosto de 2014 obteve um salto de remuneração
de R$ 2.789,30 para R$ 4.513,47 - 61,81% de reajuste salarial, com um ganho
real de 26,77%, já que a inflação do período esteve na casa dos 27,64%. (Com
a colaboração da equipe da Ascom/Seduc).
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Texto:
Jimena F. Beltrão |
Clientes do Banpará já contam com as vantagens do programa Passaporte
Pará
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Os clientes do Banco do Estado do Pará (Banpará) que decidirem fazer
turismo já podem se beneficiar das vantagens do programa Passaporte Pará, que
foi lançado e apresentado, na noite desta quarta-feira, 27, na Agência
Empresarial do banco. O programa é uma parceria do Secretaria de Estado de Turismo
(Setur), Companhia Paraense de Turismo (Paratur), Associação Brasileira das
Agentes de Viagem (ABAV-PA) e RDC Férias.
Claudino Neto, da RDC Férias, apresentou o layout do site de vendas
online do Passaporte Pará. “De qualquer ponto do Brasil ou do mundo, o
internauta terá acesso às informações sobre transportes aéreos para o estado,
hotéis, serviços e pacotes oferecidos pelos agentes de viagem paraenses”
explicou ele, sobre as formas de pagamento disponíveis, entre elas a opção
pelo cartão de crédito do Banpará, o Bcard.
“O nosso cliente não paga anuidade e pode parcelar suas compras em até
10x sem juros usando seu cartão Bcard. O compromisso do banco é divulgar o
Passaporte Pará maciçamente, que inclusive já está no nosso portfólio de
produtos para as próximas campanhas promocionais. Queremos ser o banco do
turismo no estado do Pará”, afirma o diretor de Crédito e Fomento do Banpará,
Jorge Antunes.
Com a parceria de instituições bancárias, o Passaporte Pará traz
facilidades de crédito para financiar tanto investimentos da iniciativa
privada que oferece produtos e serviços turísticos quanto dos turistas que
desejam comprar os pacotes a preços mais acessíveis e parcelados. A
iniciativa está prevista no Plano Estratégico de Turismo Ver-o-Pará, e busca a
promoção do turismo paraense nos mercados regional, nacional e internacional,
utilizando ferramentas de inteligência e o desenvolvimento de novos produtos
turísticos e fortalecimento dos produtos turísticos
atuais,principalmente os relacionados à cultura e natureza.
O secretário de Estado de Turismo, Adenauer Góes, falou do surgimento
da parceria. “A RDC é uma operadora de turismo e como tal é uma montadora de
produtos turísticos. E é uma empresa que já vem se especializando há algum
tempo, com toda uma expertise, no turismo de lazer utilizando essa
metodologia. Este é um trabalho que compreende estratégias regionais,
nacionais e internacionais. Vale ressaltar que esse modelo de programa, nesse
formato, é pioneiro no Brasil”, garante.
Somente poderão participar do programa Passaporte Pará as agências
associadas à ABAV. Os representantes das empresas interessadas deverão
apresentar propostas de roteiros turísticos que já operam nos locais
indicados. Para a presidente da entidade, Ednna Rocha, responsável por comercializar
os pacotes através de seus associados, trata-se de uma ferramenta
voltada ao crescimento do receptivo dentro do estado nos mercados regional,
nacional e internacional. A ideia é que este turista possa ter
facilidades ao conhecer os produtos do Pará. Seis agentes de viagem já estão
integrados ao programa. “O Passaporte Pará vai alavancar o nosso receptivo e
provocar uma reviravolta nas nossas operações”, afirma.
O presidente da Paratur, Marcelo Mendes, destacou os aspectos
positivos da parceria que resultou no programa Passaporte Pará. “O primeiro
ponto é essa relação entre a gestão pública e a iniciativa privada, numa
visão de gestão moderna e contemporânea. O segundo é necessidade do estado do
Pará de desenvolver essas novas tendências e acima de tudo, de mostrar
capacidade efetiva de transformar o nosso produto turístico para consumo de
média e larga escala. Por fim, a formação dessa rede de crédito é fundamental
para a atração de novos investimentos no estado”.
A primeira etapa do programa deve contemplar, inicialmente, roteiros
que já são ofertados em sete municípios eleitos como prioritários: Belém (com
foco no distrito de Mosqueiro), Soure, Salvaterra, Salinópolis, Bragança,
Tracuateua e Marapanim. Os outros municípios serão incluídos ao longo da
execução do programa.
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Texto:
Israel Pegado |
Sisp 2.0 permitem registrar, organizar e distribuir informações de
diversos órgãos
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A Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa),
responsável pelo desenvolvimento do SISP (Sistema Integrado de Informações de
Segurança Pública), que inclui a Delegacia Virtual, acaba de lançar a mais
nova versão do sistema. O SISP 2.0 é a evolução do sistema criado há doze
anos, um conjunto de módulos integrados que permitem registrar, organizar e
distribuir informações de diversos órgãos e forças policiais como meio de
fomentar a segurança à população e também meios de acesso facilitado à
Justiça e à cidadania.
Dentro do ambiente do Governo Digital (site que reúne sistemas como
protocolo, portal do servidor, etc), a solução é integrada entre Polícia
Civil, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Polícia Militar, Corpo
de Bombeiros, Superintendência do Sistema Penal (Susipe) e Departamento
Estadual de Trânsito (Detran), além do Ministério Público e Tribunal de
Justiça do Estado (TJE/PA).
A plataforma do Sisp que a Polícia Civil utiliza hoje não permite uma
série de recursos que a tecnologia já disponibiliza. No Sisp 2.0, a gama de
dispositivos que podem ser utilizados é ampliada para as informações de cadastro
e registro de ocorrências. Além disso, há a possibilidade de integrar todas
as entidades da área de segurança pública ao sistema informatizado. “Agora,
nessa nova plataforma, é possível que outros entes da segurança pública
participem, interajam e troquem informaçõe. Não só a Polícia Civil, mas
também a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Detran podem se integrar e
utilizar esse sistema”, revela o presidente da Prodepa, Theo Pires.
Entre as vantagens do Sisp 2.0 estão: plataforma web, arquitetura
escalável, facilidade de integração, manutenção centralizada, utilização de
padrões e nomenclaturas nacionais, georreferenciamento nativo,
geoprocessamento (integração com o Mapa de Gestão) e sistema integrado com o
Governo Digital. “Segurança e sigilo também são destaque do novo sistema,
além da arquitetura que permite trabalhar com todas as aplicações”, declara
Lourenço Monteiro, diretor de Desenvolvimento de Sistemas da Prodepa.
Segundo Theo, com isso a informação ganha transparência e fica
universalizada dentro da área de segurança. O uso de novas tecnologias
permite consolidar informações que antes eram impensáveis, como a ocorrência
policial, que já é geoposicionada no mapa. “A partir disso, quando você tem a
coletividade de todas as ocorrências registradas, um mosaico de crimes vai
automaticamente sendo mostrado, inclusive com a possibilidade de interagir
com o sistema de CIOPs”, afirma. Com essa convergência e disponibilidade de
tecnologia, a vantagem de alcançar todos os entes e a possibilidade de agregar
novos dispositivos - como tablet e celular - já se pode contar com a
portabilidade do sistema de segurança pública.
Para que haja uma melhor resolutividade das situações de segurança
pública, as estatísticas são uma necessidade. No Sisp 2.0, elas já são
produzidas automaticamente pelo sistema, não apenas por conta das ocorrências
policiais, como da própria utilização da ferramenta - ou seja, quem usou,
quando usou o sistema, o que fez, como o armazenamento de documentos, por
exemplo.
O projeto-piloto do Sisp 2.0 já está em funcionamento na Delegacia
Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Data) desde o mês de
julho, e de acordo com o cronograma de implantação do novo sistema da Polícia
Civil, a Delegacia da Mulher deve ser a próxima a começar a trabalhar com a
plataforma.
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Texto:
Nátia Machado |
Regularização de pescadores profissionais e aquicultores é discutida
na Sepaq
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Representantes do Ministério da Pesca participaram de uma reunião no
gabinete da Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura nesta quinta-feira,
28. Eles foram solicitar apoio da Sepaq para sensibilização dos pescadores
profissionais e aquicultores do Pará sobre a importância da regularização da
categoria através do Registro Geral da Atividade Pesqueira. O RGP pode ser
feito pela internet através do site do Ministério da Pesca e Aquicultura (http://www.mpa.gov.br).
O registro é o primeiro passo para que depois de um ano o pescador ou
aquicultor possa obter a licença de trabalho, ou seja, o que vai garantir que
ele atue de forma legal. Com o RGP, os pescadores também ficam habilitados
para ter acesso a financiamentos, como por exemplo, o Plano Safra. A
Sepaq se comprometeu a ajudar nesse trabalho de orientação dos pescadores e
aquicultores durante as visitas técnicas que são realizadas no interior
do Estado. “Nossos engenheiros de pesca e técnicos que lidam no
dia a dia com os trabalhadores da pesca poderão indicar os caminhos
para que eles possam se regularizar fazendo o Registro de Geral de Atividade
Pesqueira”, explica Helder Aranha, diretor de Ordenamento e Logística da
Sepaq.
O Ministério da Pesca reforçou que somente com a ajuda do Estado e das
prefeituras municipais vai ser possível aumentar o número de registros dos
pescadores e aquicultores do Pará. “Por se tratar de um Estado com dimensões
geográficas gigantescas, precisamos garantir essa parceria, até mesmo para
termos uma visão estatística mais real do número de trabalhadores da pesca
regularizados”, disse Clemeson José Pinheiro da Silva, coordenador Geral de
Apoio a Fiscalização de Pesca e Aquicultura do Ministério.
Segundo o MPA, até agora apenas 1.361 aquicultores do Pará já
retiraram o Registro Geral de Atividade Pesqueira e desses apenas 10 têm
licença concedida para realizar o trabalho. Participaram da reunião o
diretor de Ordenamento e Logística da Sepap, Helder Aranha; o coordenador
Geral de Apoio à Fiscalização da Pesca e Aquicultura do MPA, Clemesson José
Pinheiro da Silva; os engenheiros de pesca da Sepaq, Jailton Cerejo, Amanda
Cordovil e Ediano Sanders; o estatístico da Sepaq João Ulisses; a engenheira
de pesca do MPA Juliana Arnaud e a técnica do MPA Deborah Elena
Galvão. Todas as informações sobre o Registro Geral de Atividade
Pesqueira podem ser consultadas no link: www.mpa.gov.br
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Texto:
Christian Emanoel |
Preso em Ourém homem acusado de praticar golpes em aposentados
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A Polícia Civil desmontou um esquema de apropriação indevida de
dinheiro de aposentados do programa Bolsa Família, no município de Ourém,
nordeste paraense. As investigações chegaram até o suspeito do crime, Antônio
Fernandes Farias. Na casa dele, foram apreendidos mais de 20 cartões
bancários, comprovantes de saques e documentos. A operação policial ocorreu
na tarde de quarta-feira (27), após a decretação de mandado de busca e
apreensão na casa do suspeito pelo juiz Omar José Miranda Cherpinski, da Comarca
Judiciária de Ourém.
Segundo o delegado Edgar Monteiro, três idosos acusaram Antônio Farias
de ter se apropriado de parte do dinheiro de suas aposentadorias e de
contrair empréstimos em nome das vítimas sem autorização dos titulares dos
benefícios. Eles registraram boletim de ocorrência na Unidade Integrada de
Polícia de Ourém, que deu início às investigações.
A Polícia Civil apurou que Antônio Farias, aproveitando da idade
avançada, da dificuldade de locomoção e da baixa instrução dos aposentados,
procurou-os, na zona rural do município, para lhes oferecer supostos
serviços. Ele dizia aos aposentados que iria ajudá-los a sacar o dinheiro do
Bolsa Família, do governo federal. Após conquistar a confiança das vítimas,
ele cobrava de cada aposentado o valor de R$ 7 e mais R$ 5 sobre o benefício
para fazer o serviço.
Após fazer os saques com os cartões dos idosos, Antônio Farias
repassava às vítimas somente uma pequena parte do dinheiro sacado. "Ele
alegava ter sido creditado apenas aquele valor", apurou o delegado. Após
as denúncias, a Polícia Civil pediu mandado de busca e apreensão à Justiça
para fazer uma revista na casa do suspeito, onde recuperou os cartões de
outras pessoas, possivelmente, mais vítimas do golpe. "Nenhum dos
documentos apreendidos pertence às três vítimas que denunciaram o
suspeito", detalha o delegado. As investigações já mostraram que o
suspeito fazia saques de uma aposentada falecida em 2009.
Em depoimento, o suspeito relatou que, todo mês, fazia saques para 80
aposentados, moradores na Vila Arraial do Caeté, na zona rural de Ourém. Ele,
no entanto, negou ter se apropriado das aposentadorias das vítimas ou de ter
contraído empréstimos sem autorização dos aposentados. Antônio Farias é
investigado pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato e apropriação
indébita. A Polícia Civil prosseguirá as investigações sobre o golpe contra
os três idosos. Com relação à fraude no Bolsa Família, o caso será
encaminhado à Polícia Federal para apuração.
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Texto:
Walrimar Santos |
Coletiva sobre a instalação da Comissão da Verdade no Pará
Data da
Pauta:
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29/08/2014
10:00:00
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Expira
em:
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29/08/2014
12:00:00
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Local:
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Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) - Seção Pará
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Endereço:
|
Praça
Barão do Rio Branco, n° 93, bairro da Campina, Belém
|
Contatos:
|
Leba
Peixoto (91)
8141-7110
|
Com o objetivo de investigar os fatos que ainda estão escondidos sobre o
período do Regime Militar no Pará, a Comissão Estadual da Verdade será
instalada oficialmente nesta segunda-feira, 1º de setembro, em cerimônia no
Espaço São José Liberto, em Belém. Para tratar do assunto e explicar como se
dará a investigação dos casos de tortura, morte e desaparecimentos no Estado,
umas coletiva de imprensa será realizada nesta sexta-feira, 29, às 10 horas, na
sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Seção Pará, que fica na Praça
Barão do Rio Branco, n° 93, no bairro da Campina.
O comitê, formado inicialmente por nove pessoas, será composto por
representantes de diversas entidades civis, como as secretarias de Estado de
Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e de Segurança Pública e Defesa Social
(Segup), Arquivo Publico Estadual, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Sociedade Paraense de Defesa
dos Direitos Humanos, Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça, Conselho
Regional de Psicologia e Sindicato dos Jornalistas do Pará.
A Comissão Estadual segue a política da Comissão Nacional da Verdade,
criada pela Lei 12.528/ 2011 e instituída em maio de 2012 com o objetivo de
apurar e esclarecer os fatos de violações graves aos direitos humanos ocorridos
no período entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro 1988. De acordo com o
documento Direito à Memória e à Verdade, cerca de 150 casos de opositores ao
regime militar desapareceram após serem presos ou sequestrados por agentes do
Estado e, até hoje, há registros da prisão em tribunais ou presídios. A lei
estadual que cria a comissão foi assinada no dia 31 de março deste ano.
A comissão será composta por Renato Theophilo Marques de Nazareth Netto
(Sejudh), João Lúcio Mazinni da Costa (Arquivo Público Estadual), Ana Michelli
Gonçalves Siares Zagalo (Segup), Carlos Alberto Barros Bordalo (Assembleia
Legislativa), Edígio Machado Sales Filho (OAB/Pará), Marco Apolo Santana Leão
(SPDDH), Paulo Cesar Fonteles de Lima Filho (Comitê Paraense pela Verdade,
Memória e Justiça), Jureuda Duarte Guerra (Conselho Regional de
Psicologia-PA/AP), e Maria Franssinete de Souza Florenzano (Sinjor).
Joias de Nazaré serão tema de programa de TV
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A cadeia produtiva de joias com temática religiosa, trabalho
desenvolvido pelo Programa Polo Joalheiro do Pará, será destaque na
transmissão do Círio 2014 da TV Liberal. O foco da matéria é a Coleção
"Joias de Nazaré 2014" e o alcance das joias do São José Liberto no
mercado externo. As entrevistas com profissionais do Polo Joalheiro foram
feitas na última quarta-feira, 13, no Espaço São José Liberto (ESJL). A
coleção "Joias de Nazaré", que este ano completa 11 edições, tem abertura
prevista para o dia 1º de outubro.
Rosa Helena Neves, pedagoga, mestre em políticas públicas na área de
Educação, gestora de programas sociais e de economia criativa, que é
responsável, há oito anos, pelo gerenciamento do Espaço São José Liberto,
Programa Polo Joalheiro do Pará e Instituto de Gemas e Joias da Amazônia
(Igama), organização social gestora do espaço e do programa é uma das
entrevistadas. A diretora executiva destacou o interesse crescente do público
pelo lançamento anual da coleção, que já faz parte da programação turística
da cidade. Segundo ela, a exposição Joias de Nazaré já se tornou tradição na
capital paraense.
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Texto:
Luiz A. P. L. Viana |
Termina amanhã prazo de adesão ao Programa de Regularização Fiscal
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Encerra nesta sexta-feira, 29 de agosto, o prazo para adesão ao
Programa de Regularização Fiscal - Prorefis. Empresas que têm débitos do
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação, ICMS, até dezembro de 2013, poderão quitá-los com desconto de
multas e juros. A adesão ao Programa é feita exclusivamente no endereço
eletrônico www.sefa.pa.gov.br/prorefis
e com o pagamento da primeira parcela.
As opções de recolhimento no Programa de regularização fiscal
são:
- Em parcela única, com redução de 85% das multas e juros, se recolhidos, em espécie, integralmente até 29 de agosto de 2014; - Em até três parcelas mensais, com redução de 80% das multas e juros; - Em até cinco parcelas, com redução de 75% das multas e juros; - Em até sete parcelas, com redução de 70% das multas e juros; - Em até nove parcelas, com redução de 65% das multas e juros; - Em até 12 parcelas, com redução de 60% das multas e juros.
O recolhimento da primeira parcela deverá ser feito até amanhã, dia
29, e o vencimento das parcelas ocorrerá no último dia útil dos meses
seguintes. O valor de cada parcela não poderá ser inferior a 100 Unidades
Padrão Fiscal do Estado do Pará, que hoje tem o valor de R$ 2,5697.
No ano passado o programa de regularização teve como resultado o
recolhimento de R$ 376,5 milhões, e este ano a expectativa da Secretaria da
Fazenda, é que haja um crescimento de 10% em relação a 2013.
A Sefa disponibiliza um simulador virtual do pagamento dos débitos. O
contribuinte acessa a página com a inscrição estadual e o CNPJ, e simula o
pagamento em parcela única ou em várias. A homologação da adesão será
efetivada no momento do pagamento da primeira parcela.
A adesão ao Prorefis suspenderá o processo de ação de execução fiscal
promovida pelo Estado. A desistência ou renúncia de impugnações e recursos no
âmbito administrativo deve ser apresentada até esta quinta-feira, dia 28, à
Coordenação Executiva Regional ou Especial de Administração Tributária e
Não-Tributária de circunscrição do contribuinte e encaminhadas à Julgadoria
de Primeira Instância ou ao Tribunal Administrativo de Recursos Fazendários
(TARF), conforme o caso.
A diretora de Arrecadação da Sefa, Edna Farage, alerta que os
contribuintes que aderirem ao Programa com parcelamento devem imprimir, no
site do Prorefis, o Termo de adesão com autorização de débito
automático em conta corrente, que deve ser levada à instituição bancária
conveniada com a Sefa.
O Programa foi regulamentado pelo decreto 885/13, e alterado pelo
decreto 1.101, publicado no Diário Oficial do Estado dia 17/07, com base nos
Convênios ICMS 127/13, de 11 de outubro de 2013, e 64/14, de 9 de julho de
2014, celebrado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Serviço: Para obter maiores informações o contribuinte deve ligar para o
número 0800 725 5533.
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Texto:
Ana M. Pantoja |
Emater viabiliza recursos do Pronaf para famílias agricultoras de
Ananindeua
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Dez famílias do bairro do Curuçambá, em Ananindeua, Região
Metropolitana de Belém, serão contempladas com recursos do Programa Nacional
de Fortalecimento à Agricultura Familiar (Pronaf) que, somados, totalizam R$
25.500,00, para fomento à horticultura e avicultura. Os projetos de
financiamento têm a assinatura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado do Pará (Emater) e serão viabilizados pelo Banco da Amazônia.
Pela Linha B do Pronaf, cada contemplado receberá R$ 2.500,00, com
prazo de 24 meses para quitação da dívida, como incentivo à produção de
hortaliças e criação de aves, atividades principais da Associação dos
Produtores e Hortifrutigranjeiros da Gleba Guajará, que é atendida pelo
escritório local da Emater e gera emprego e renda para 400 famílias da
comunidade.
Na semana passada, outras sete famílias da comunidade do Cajueiro, na
Ilha de Santa Rosa, e da comunidade de Bela Vista, na Ilha de João Pilatos,
foram contempladas também com recursos do Pronaf B, que totalizam R$
17.500,00, para fomento ao manejo de açaizais, avicultura e piscicultura,
esta última ainda em fase de introdução na região pela Emater. “No próximo
mês faremos o povoamento dos alevinos nos tanques que foram instalados na
Ilha de João Pilatos. A estimativa é produzir uma tonelada e meia de tambaqui
em doze meses”, diz o engenheiro de pesca e chefe do escritório local da
Emater em Ananindeua, Marcos Ribeiro.
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Texto:
Paula Portilho |
Sistema Integrado de Segurança Pública deslancha operação Hárpia na
Região Metropolitana de Belém
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O Sistema Integrado de Segurança Pública do Pará deslancha, a partir
desta quinta-feira, 28, a Operação “Harpia”, na área da 2ª Região de
Integração de Segurança Pública e Defesa Social, que engloba as cidades de
Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém. A ação se estenderá
ao longo do fim de semana. Os pontos de concentração dos policiais e agentes
envolvidos na operação serão as sedes do 6º e 29º Batalhões da PM, em
Ananindeua, e o 21º Batalhão da PM, em Marituba. Todas as situações de
flagrante e apreensões serão apresentadas nas Delegacias da Polícia Civil
situadas nos dois municípios.
A operação tem por objetivo reduzir os índices de ocorrências
registrados na região, preservar a ordem pública e o respeito ao ordenamento
jurídico, com ações preventivas e repressivas que visem garantir a proteção
ao patrimônio e a segurança da população que reside ou trabalha na região.
Durante a operação, os policiais irão cumprir mandados judiciais de
prisão e de busca e apreensão; fiscalizar feiras; combater o comércio ilegal
de mídias “piratas”; identificar crianças e adolescentes em situação de
risco; combater a exploração sexual infantil e fiscalizar bares, boates e postos
de combustível.
Nas vias públicas, serão montadas barreiras de fiscalização de
trânsito para averiguação da situação de veículos. Os policiais farão as
chamadas incursões, para ocupar determinadas áreas dos bairros atingidos pela
operação e fazer revistas em pessoas, visando encontrar objetos ilegais, como
armas e drogas ilícitas.
A operação vai contar com envolvimento de policiais militares do
Comando de Policiamento da Região Metropolitana (CPRM), do Comando de Missões
Especiais (CME) e do Comando de Policiamento Especializado (CPE); agentes da
SIAC (Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal); do GRAESP
(Grupamento Aéreo de Segurança Pública); e da Polícia Civil, por meio da DPE
(Diretoria de Polícia Especializada) e da DPM (Diretoria de Polícia
Metropolitana).
Também estarão presentes agentes de trânsito do Detran e da Semutran
(Secretaria Municipal de Transportes); do Corpo de Bombeiros Militar; da
Guarda Municipal de Ananindeua; e fiscais das Secretarias Municipais de
Saneamento (Sesan); da Secretaria Saúde e Vigilância Sanitária (Sesau), Meio
Ambiente (Sema), Segurança e Defesa Social (SESDS) e do Conselho Tutelar de
Ananindeua.
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Texto:
Walrimar Santos |
SERÁ QUE A DEMORA DA COSANPA PARA FAZER O REPARO, TEVE QUE FAZER ANTES
UMA LICITAÇÃO?
INJUSTIFICÁVELA A DEMORA:
Reparo de vazamento na BR-316 será concluído nesta quinta-feira
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A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informa que o vazamento na
Avenida BR-316 com a rua Santa Maria já está sendo reparado pelos técnicos da
empresa. O problema está localizado numa rede de distribuição de água do
bairro Atalaia. Por volta de 7h30 desta quinta-feira, 28, o sistema
foi desligado e a água parou de vazar. Antes das 8h da manhã a
equipe técnica da área fez as primeiras análises do problema. O
vazamento começou pequeno mas a força da água acabou alagando parte de
uma pista da BR-316, no acesso à cidade. O reparo está sendo
realizado por uma equipe reforçada de engenheiros e técnicos da
Cosanpa. A previsão é de que o serviço esteja enecerrado ao meio
dia desta quinta, 28. Assim que o trabalho for concluído, o sistema do
bairro Atalaia será religado para a normalização do abastecimento de água.
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Texto:
Andrea Cunha |
Maurício Leite fascina público do Salão do Livro ao promover a leitura
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Como um mago da leitura, o mato-grossense Maurício Leite, 60 anos,
surpreendeu a cada obra que puxava da maleta azul – estilizada com adesivos
de países por onde o professor de literatura passou – durante o Curso de
Formação de Promotores de Leitura, realizado na Biblioteca da Escola Parque,
em Santarém, onde está sendo realizada a mais nova edição do Salão do Livro,
uma das ações da Feira Pan-Amazônica do Livro, da Secretaria de Cultura do
Estado (Secult), que já está na sua 18ª versão.
Ao adentrar nas histórias de cada livro, o promotor de leitura deu
vida a bruxas, serpentes, lobos-maus, chapeuzinhos-vermelhos, dragões e,
assim, arrancou aplausos, risos e até uivos dos participantes. Dos
livros em que o foco é a amizade, o contador de histórias extraiu suspiros
ao ler que "o amigo do peito não tem sobrenome, tem endereço". O
professor também levou todo mundo a viajar pelo universo pleno das aventuras
literárias e ainda fez com que todos cantassem. “Cantaram porque gostam e não
porque alguém os obrigou a gostar. Assim deve ser com os livros: é preciso
que a leitura seja prazerosa”, destacou.
E foi dessa forma, com seu jeito calmo, mas muito veloz, quando o
assunto é leitura, que o homem da maleta azul, como é conhecido, foi
cumprindo a missão de cativar nas pessoas, em especial nas crianças, o gosto
pela leitura. Durante a interação entre professor e público, o
convidado, que nasceu na roça e leu muitos gibis, ainda contou piadas,
mostrou livros minúsculos; outros com apenas figuras ou com desenhos em alto
relevo. “Nenhum livro meu é igual ao outro”, completou, ao apresentar também
livros árabes, espanhóis, norte-americanos, italianos, chineses e até em
catalão.
Foram três horas de muitos risos e pelo menos 15 obras apresentadas –
momento dinâmico que encerrou com a chamada serenata literária, na qual a
pequena caixinha de música deu o tom a cada livreto que era mostrado. Ao ser
questionado por uma aluna da plateia sobre como ela poderia encontrar
livros tão interessantes, o professor respondeu: “O negócio não é comprar
livro. Tem que saber comprar. O livro tem que ser bonito, tem que chamar a
atenção. E muitas vezes o que é bom não tem idade”, lembrou ao dizer que uma
das obras mostradas é voltada para crianças de apenas três anos. Sem falar
que o livro de piadas foi encontrado em uma lata de lixo, sujo e esquecido.
Mérito
Maurício Leite vem sendo, desde 2008, indicado ao prêmio sueco Astrid
Lindgren Memorial (Alma), o maior a reconhecer o esforço de pessoas que
promovem a literatura infantil. “Não é uma aula formal. Ele demonstra como
ele trabalha. E ao mostrar o seu fazer, ele forma, ensina, dissemina, repassa
técnicas, metodologias de como difundir o hábito da leitura. Da sua mala
azul, que é uma preciosidade, Maurício tirou coisas fantástica! E ele
mostra que a literatura supera qualquer barreira de idioma e a gente alcança
essa mensagem, a gente mergulha no conteúdo, independente da linguagem
escrita. Portanto, é importante que a gente se aproxime do livro porque
biblioteca nós temos, só falta a gente saber tirar o livro da prateleira e
fazê-lo conversar com o público. Por isso, o papel dos mediadores de leitura
é fundamental”, refletiu Ana Catarina Brito, diretora de Cultura da Secult.
Usado como personagem em uma das histórias contadas, o pedagogo Egon
Pacheco saiu do curso maravilhado com o trabalho.
“Simplesmente fantástico! Esse trabalho na linha da interatividade
deixou todo mundo encantado. E a gente entendeu que, nós, como público,
precisamos gostar de ler e não sermos obrigados a isso. Pelo menos é essa mensagem
que vou sair levando daqui”, revelou.
A variedade na apresentação dos livros também levou ao êxtase as
amigas Jayne Cunha, 14 anos; Sabrina Larissa, 12, e Sandra Camile,
também 12 anos, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora
Aparecida. “Nós vimos vários livros em pouco tempo e viajamos na forma de
escrever de alguns países. Foi muito legal”.
Também nesta quarta-feira (27), o homem da mala azul participou da
mesa-redonda "Experiências de Fomento à Leitura", ao lado a
educadora Silvia Printes, de Oriximiná, sob a mediação da
professora Lilia Chaves. Nesta quinta-feira (28), o professor de
literatura comanda o papo-cabeça ‘Leitura, Prazer e Profissão’, no Malocão
que fica na área externa do salão. O bate-papo será mediado pelo escritor paraense
Daniel Leite.
Serviço:
O VII Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas é realizado até o dia
31, em Santarém, de segunda a sexta, de 9h às 22h e aos sábados e domingos,
de 15h às 22h. O Espaço Pérola do Tapajós, no Parque da Cidade, fica na
Avenida Bartolomeu de Gusmão, s/n. A entrada é gratuita.
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Texto:
Mayron Gouvêa |
PM oferece curso de condutores de viaturas de emergência
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A Diretoria de Ensino e Instrução da Polícia Militar do
Pará inicia, na próxima segunda-feira, 1 de setembro, o curso de
Condutor de Veículo de Emergência PM 2014 – edição “Interior do Estado”.
A atividade será composta por 50 horas/aula, até o dia 5 de
dezembro, atendendo a 1.800 policiais militares, que exercem a atividade de
condutores de viaturas.
A formação atende a Resolução nº 168/2004-Contram e as diretrizes
da Matriz Curricular Nacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública
(Senasp) e o curso contará com disciplinas como: legislação de trânsito,
noções de primeiros socorros, respeito ao meio ambiente e convívio social no
trânsito, relacionamento interpessoal e direção defensiva e funcionará nas
unidades, subunidades e comandos operacionais intermediários em localidades
como: Castanhal, Itaituba, Altamira, Paragominas, Tucuruí, Santarém, Marabá,
Xinguara, Parauapebas, Soure, Tomé-Açu, Capanema, Bragança, Salinópolis,
Conceição do Araguaia, Santa Izabel, Tailândia, Abaetetuba, Breves e
Redenção.
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Texto:
Leno Carmo |
Designer italiana lança coleção de joias em Belém
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Foi aberta na noite desta quarta-feira (27), na capela do Espaço São
José Liberto, a exposição de joias “Virtù Rivelate” (Virtude Revelada), da
designer italiana Emanuela Bergonzoni. Com entrada franca, a mostra ficará
aberta até o dia 5 de setembro, no horário de funcionamento do espaço: das 9h
às 19h, de terça a sábado, e das 8h às 18h, aos domingos e feriados.
A iniciativa é resultado da parceria firmada entre a Secretaria
Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip),
Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Instituto de Gemas e
Joias da Amazônia (Igama) e Projeto Cultural Casa Rosada, da empresa Alubar
Metais e Cabos. Também participaram da cerimônia o violonista Danny
Lúcio Reis e o clarinetista Tiago Amaral, músicos que integram o grupo Clave
da Lua.
Além da exposição de joias, a designer Emanuela Bergonzoni vai
ministrar, no período de 1 a 3 de setembro, das 14h às 18h, o workshop
“Tributo anatômico: monili come amuleti” (Joias como amuletos), direcionado
para participantes do Programa Polo Joalheiro do Pará. A designer também
vai proferir, no dia 3 de setembro, às 9h, a palestra “Contemporanee
declinazioni del gioiello: Dress Art” (Facetas contemporâneas da joia: a arte
de vestir), aberta aos estudantes de Design e profissionais do setor joalheiro
e de moda.
A finalidade do intercâmbio é promover a troca de experiências na área
da gestão do design para produção de joias e acessórios de moda, bem como
possibilitar o aperfeiçoamento e a capacitação profissional, por meio do
aprimorando técnico, tendo como referência conteúdos transdisciplinares,
intermediando tradições, inovação, arte e cultura.
A designer, que também é escultora e ourives, pretende trocar
experiências e mostrar aos participantes um pouco do seu trabalho. Por
meio de técnicas eco sustentáveis, ela cria joias originais e evocativas, que
levam o observador a uma intensa experiência sensorial. Suas "eco
joias" ou "joias esculturas" exprimem, através da força de sua
composição e design, a energia do ecossistema amazônico.
Participaram da solenidade de abertura da exposição Rosa Helena Neves,
diretora executiva do Espaço São José Liberto e do Programa Polo
Joalheiro; Ricardo Figueiredo, diretor executivo da Alubar Metais e
Cabos; Márcia Vieira, coordenadora de Projetos Internacionais da Casa Rosada,
e Paolo Carlucci, tradutor, consultor internacional nas áreas de cultura,
economia e turismo e representante da Associação de Imprensa Italiana no
Brasil.
Segundo Rosa Helena Neves, o olhar sensível de Emanuela Bergonzoni
na criação das peças da nova coleção, ao aliar a
variedade e o brilho do metal à utilização de elementos característicos da
região amazônica, revela peças artesanais contemporâneas que referendam as
culturas do Brasil e da Itália. Ricardo Figueiredo destacou a
importância da parceria firmada entre a Itália e o Pará neste
projeto, lembrando que a parceria é a continuidade de uma ideia que
surgiu em 2012 e que deverá render mais frutos.
Valor universal
A coleção Virtù Rivelate foi concebida quando a designer, que
acumula mais de 30 anos de experiência na área da joalheria, esteve no
Estado do Pará, em 2012, por meio de um projeto cultural desenvolvido entre a
Casa Rosada – Alubar e a Academia de Belas Artes de Bolonha, Itália,
onde Emanuela é professora de Design de Acessórios do curso de Fashion
Design da Universidade de Bolonha.
Depois de visitar a Ilha do Marajó, onde pesquisou e coletou
material para as joias, Emanuela Bergonzoni começou a elaborar a
sua nova coleção, que revela suas virtudes, a força da cultura amazônica e
sua universalização. As peças refletem, ainda, seu envolvimento e preocupação
com questões que envolvem a sustentabilidade e o meio ambiente.
Além do metal, compõem a matéria-prima das 20 peças da exposição,
material coletado na própria natureza, como patas de caranguejo, vértebras de
jiboia, plumas de araras e caroços de açaí. "Habitar de corpo e
alma a fonte de sua criação para dela extrair originalidade. Uma
originalidade que não se reduz à aparência e vem incorporada por um sentido
interior. Uma arte que produz emoção e pensamento, encanto e reflexão. Esta é
a virtude revelada no processo de criação de Emanuela Bergonzoni",
identifica o poeta paraense João de Jesus Paes Loureiro, que assina a
apresentação do catálogo da exposição.
“Virtù Rivelate” é um convite ao encantamento do olhar para
a biodiversidade da Amazônia como valor universal. É admirar a força da
natureza divulgada através das formas, nuances e cores de cada peça
criada pela designer italiana Emanuele Bergonzoni.
Serviço:
Exposição “Virtù Rivelate”, da designer italiana Emanuela Bergonzoni. Aberta para visitação até o dia 5 de setembro, na capela do Espaço São José Liberto, no horário de funcionamento do espaço: das 9h às 19h, de terça a sábado, e das 8h às 18h, aos domingos e feriados. De 1º a 3 de setembro a designer vai ministrar, no auditório do ESJL, workshop direcionado para participantes do Programa Polo Joalheiro; e no dia 3 de setembro, no mesmo local, será realizada a palestra aberta aos estudantes de Design e profissionais do setor joalheiro e de moda. Mais informações sobre a programação com o Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico e Organizacional (NDTO), do Espaço São José Liberto, pelos telefones (91) 3344-3518 e 3344-3557. |
Texto:
Luciane Fiuza |
Polícia Militar inicia operação Harpia na Região Metropolitana de
Belém
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O Comando de Policiamento da Região Metropolitana da Polícia Militar
(CPRM) iniciou, na tarde desta quarta-feira, 27, mais uma edição da
Operação “Harpia”, com o objetivo de reduzir os índices de ocorrências na
Grande Belém. Na operação, que segue até o domingo, 31, o policiamento
atuará com ações de cunho preventivo e repressivo, quando for necessário,
para garantir a proteção ao patrimônio e à segurança da população que reside
e trabalha nos município de Ananindeua, Marituba e Benevides.
Na composição da tropa, a PM conta com militares dos 6º, 21º e 29º
Batalhões PM, além de guarnições do Comando de Missões Especiais e do
Comando de Policiamento Especializado da PMPA, integrados aos servidores dos
órgãos estaduais e municipais de segurança pública, como a Secretaria Adjunta
de Inteligência e Análise Criminal, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública,
o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, Detran, Semutran Ananindeua, Guarda Municipal
e Conselho Tutelar.
A Operação Harpia compreende ações de Barreira Integrada, realizada
para prevenir e reprimir a prática de crimes, infrações de trânsito e
atitudes de criminosos que comumente utilizam os principais corredores
viários da região como rota de fuga; Incursão, realizada com a abordagem do
maior número possível de pessoas em atitudes suspeitas; Saturação, com uso do
patrulhamento a pé e a Ação Hypnos, que de forma integrada, fiscaliza casas
noturnas, bares, boates e estabelecimentos similares, a fim de evitar e
responsabilizar os responsáveis pela presença e permanência de crianças e/ou
adolescentes desacompanhados ou em situação de risco.
O comando da Operação Hárpia está com o coronel Sérgio Alonso,
comandante do CPRM, com apoio direto do tenente coronel Cardoso,
subcomandante do policiamento na Região Metropolitana. O nome Harpia, dado à
operação, faz alusão a uma criatura da mitologia grega, cuja característica é
a visão de longo alcance, a força e destreza para combater e vencer o
mal.
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Texto:
Leno Carmo |
Artesanato indígena Munduruku recebe destaque na FAM
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“É muito legal ver nosso trabalho sendo reconhecido”, disse o
artesão Everaldo Munduruku. Os indígenas atendidos pela Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) foram
convidados, nesta quarta-feira (27), para participarem da Feira do Artesanato
da Praça da República no próximo domingo. Lá os visitantes poderão conhecer
as peças feitas em cerâmica, biojoias e ter o corpo pintado com desenhos característicos
da tribo. Mas até no próprio domingo, quem visitar a Feira do Artesanato
Mundial e a Feira Estadual do Artesanato Paraense, no Hangar, em Belém,
poderá acompanhar esse trabalho vindo dos municípios de Jacareacanga,
Itaituba e Trairão.
O convite para expor na Praça da República surgiu do interesse da
presidente da Associação dos Artesãos e Expositores do Pará – Amazônia, Nilza
Alcântara. Segundo ela, é preciso disseminar mais a cultura indígena dentro
do Estado e fora dele. “Expomos em Feiras pelo Brasil, levar esse trabalho
vai ser de grande valia para todos. Agregamos valor ao nosso trabalho e
à produção deles. Com essa parceria, elevamos a cultura indígena
paraense a um cenário nacional”, disse.
Segundo Delival Batista, técnico da Emater de Jacareacanga, essa
oportunidade de expor em um outro lugar, além da FAM, em uma mesma viagem
para a capital, vai permitir que outras pessoas possam conhecer a cultura
Munduruku. “Com certeza, na praça, teremos contato com um outro público e a
chance de comercializar ainda mais produtos. Parcerias assim fazem nosso
trabalho valer a pena”, comentou o técnico.
Quem passou pelo Hangar pode conhecer um pouco mais de diversas
culturas, mas também foi o tempo de resgatar antigas paixões. A professora
aposentada Maria Palheta, nascida em São Domingos do Capim, nordeste
paraense, se viu encantada com o trabalho em cerâmica Mundurucu, trazido pela
Emater, para expor na FAM. “Fiquei sabendo dos produtos da Feira pelo jornal,
tinha que vir conferir. Sou do interior e isso lembra muito minha terra,
minha infância. Sou apaixonada pelos trabalhos com barro, mas gosto dos mais
rústicos, mais simples”, afirmou.
Outro trabalho muito procurado no estande da etnia Mundurucu foi a
pintura corporal. Um desfile foi realizado, sendo que a atração principal,
que abriu e fechou o evento, foi a modelo Raissa Alcântara, candidata ao Miss
Pará Intercontinental, representante de Soure, no Marajó, e que desfilou com
o corpo adornado com indumentária de festa, feita de palha e penas. Nos braços
ela apresentou a pintura de pés de algodão. Já nas pernas os desenhos
foram de uma jiboia. "Uma índia perfeita", elogiou Delival Batista.
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Texto:
Kenny Teixeira |
Avançam procedimentos de recuperação da Ponte Moju Cidade
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Terá início neste mês de setembro a segunda etapa das obras de
recuperação da Ponte Moju Cidade, na Rodovia PA-151, ainda dentro do complexo
da Alça Viária, que teve parte da estrutura danificada após a
batida de uma balsa no fim de março deste ano. Nesta fase, que é um dos procedimentos
finais, será construído um novo pilar para substituir o antigo, o 14, que
acabou sendo derrubado com o choque da embarcação na estrutura. Em seguida
serão colocados quatro novos módulos que seguem o mesmo padrão da ponte, com
a base de ferro e a superfície de concreto – dois de 40 metros (no centro) e
outros dois de 48 metros (nas extremidades) –, para reconstruir a parte
danificada.
Segundo o engenheiro que coordena a obra, Jorge Andrade, da Secretaria
de Estado de Transportes (Setran), nesta etapa o primeiro passo será a
retirada dos dois módulos de concreto que se romperam com o acidente e que
continuam pendurados no leito da ponte. Para isso, ele explica que foi
necessário colocar duas estruturas metálicas de sustentação, cada uma com
capacidade de carga de cerca de 320 toneladas, para garantir que nenhum outro
abalo seja ocasionado durante o processo de retirada dos lingotes. “Essa
parte, que é a mais trabalhosa, basicamente foi o que compreendeu a primeira
etapa”, explica.
Para erguer as duas torres de escoramento, foram cravadas quatro
estacas de ferro entre os pilares 12 e 13, e 15 e 16 da ponte, cada uma com
60 centímetros de diâmetro por 3/8 de espessura. Elas foram enterradas no
fundo do rio, em profundidade de mais de 16 metros. “Cada uma dessas estacas
tem capacidade para suportar um peso de cerca de 80 toneladas, e isso foi
necessário para darmos segurança e eficácia ao trabalho. Os estudos mostraram
que se apenas retirássemos os escombros que estão pendurados haveria um risco
grande da estrutura ser ainda mais comprometida”, diz o engenheiro.
Com a retirada dos lingotes, inicia-se de fato a recuperação do trecho
danificado, com a construção do novo pilar e o cravamento de novas estacas no
fundo do rio, que darão o suporte necessário para que a estrutura seja fixada
no local. “Nessa parte, entramos na recuperação propriamente dita, com
substituição do pilar, das estruturas metálicas e das partes da pista que
foram danificadas. Além dos dois módulos que acabaram pendurados no leito do
rio, ainda vamos trocar os dois subsequentes de cada lado, que também
acabaram se afastando de 30 a 60 centímetros com o acidente. O prazo é até
dezembro”, informa.
Com os trabalhos em andamento, a ponte permanece interditada e o
serviço de travessia de veículos continua sendo feito gratuitamente com duas
balsas operadas todos os dias, uma para carros pequenos e outra para
caminhões e ônibus. Segundo os órgãos do Sistema de Segurança Pública que
fiscalizam o serviço prestado à população, a maior embarcação tem capacidade
para 50 veículos grandes, e a menor suporta 40 carros grandes e pequenos.
Para a travessia, agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran)
auxiliam motoristas e pedestres.
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Texto:
Amanda Engelke |
Psicólogos e outros profissionais da Santa Casa debatem a violência
obstétrica
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Referência no atendimento à mulher vítima de violência, a Fundação
Santa Casa de Misericórdia do Pará registrou no primeiro semestre deste ano o
atendimento a 20 casos de aborto legal. No Brasil, o aborto legal é permitido
em situações de violência sexual, anencefalia e risco de morte materna. Esses
dados foram avaliados por vários profissionais de saúde na última terça-feira
(26), no auditório da instituição, durante o evento "Violência
Obstétrica e Rede de Atendimento", dentro das comemorações pelo Dia do
Psicólogo – 27 de Agosto.
Atualmente, 35 psicólogos trabalham na Santa Casa. Jureuda Guerra, que
atua no Espaço Acolher, voltado ao atendimento às vítimas de escapelamento,
orientou o debate sobre o tema. "É um evento alusivo ao Dia do
Psicólogo, mas tem uma perspectiva transdisciplinar, porque a Psicologia não
pode agir de forma individual e sistemática. Nós temos que dialogar com
outros profissionais. Tanto que o evento foi aberto", destacou ela.
Jureuda Guerra também expôs o trabalho desenvolvido pela Fundação
Santa Casa a partir do primeiro contato com a mulher vítima de abuso. "A
Santa Casa é referência estadual no atendimento às mulheres em situação de
violência. Atendemos a mulher na assistência assim que ela chega, inclusive
nas questões relacionadas ao aborto legal. O trabalho é árduo, pois ela
precisa de uma retaguarda enorme. Nós não podemos olhá-la só naqueles dois
dias em que está internada", ressaltou.
O evento foi organizado pela equipe de Psicologia da Santa Casa. Uma
das convidadas foi Marcela Mendes, representante da Ordem dos Advogados do
Brasil – Seção Pará. "Sou integrante da Comissão de Direitos Humanos da
OAB. Fizemos uma frente este ano, referente à comissão estadual contra a
violência obstétrica. O evento deu resultado, pois estamos dentro da Santa
Casa conscientizando médicos, residentes e todos os outros
profissionais", disse a advogada.
Michele Oliveira, integrante do grupo Ishtar, que reúne mulheres para
disseminar informações sobre gestação, parto, nascimento, puerpério e
amamentação, principalmente para mulheres interessadas em parto normal e
parto humanizado, também destacou a importância do evento. "É
corajoso fazer esse tipo de discussão dentro de uma instituição hospitalar,
com profissionais envolvidos em um bom atendimento. A instituição está
disposta a realizar bons atendimentos. Isso dá esperança para nós,
ativistas", acrescentou.
O auditório recebeu quase 100 participantes, entre médicos,
residentes, enfermeiros e fisioterapeutas. Aline Maués, residente de
Psicologia e integrante da equipe multiprofissional da Santa Casa, disse que
os diferentes pontos de vista serviram como complemento aos ensinamentos da
universidade. "Na Santa Casa temos vários cursos de formação. E percebo
que eles complementam a formação que tive na minha graduação. Como algumas
pessoas destacaram, às vezes a formação na graduação é restrita em relação a
temas polêmicos, como a violência obstétrica. Eu tenho certeza que estes
conhecimentos vão contribuir para a minha formação", disse Aline Maués,
formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Texto:
Nilson Cortinhas |
Professores da rede estadual de ensino participam de capacitação
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O GeekieLab oferece nesta quinta (28) e sexta-feira
(29) capacitação a professores da rede pública de ensino para
incentivar o uso das ferramentas do Geekie Games. Os educadores terão
acesso à plataforma on-line que oferece, de forma gratuita, as mais
avançadas tecnologias de aprendizado adaptativo para quem quer ter um bom
desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A formação ocorre
no Núcleo de Tecnologia Educacional da Secretaria de Estado de Educação
(Seduc). Com o Geekie Games, os professores podem acompanhar o desempenho dos
alunos, elaborar planos de aula, selecionar materiais e conhecer as
características de aprendizado de cada um.
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Texto:
Silvia Leão |
Sejudh participa de programação alusiva ao Dia Nacional da
Visibilidade Lésbica
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Testes rápidos de HIV e Hepatites B e C, distribuição de material de
prevenção sobre Aids, orientações sobre a Lei Maria da Penha e e outras
informações jurídicas para mulheres são alguns dos serviços que serão
oferecidos na próxima sexta-feira (29), na praça ao redor da caixa d’água, no
bairro de São Braz, das 14 às 18 h. A programação faz parte do projeto “Luz
da Diversidade”, criado pelo Movimento LGBT do Pará, e será realizada em
parceria com a Secretaria de Estado de Justiça de Direitos Humanos
(Sejudh) e outras instituições.
O evento é alusivo ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, instituído
após o I Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), realizado no Rio de Janeiro
em 29 de agosto de 1999. O seminário foi a primeira reunião de cerca de 100
mulheres, que debateram questões específicas do segmento LGBT e
denunciaram o preconceito e a violência contra as mulheres homossexuais e
bissexuais em cada região do País.
Também são parceiros da programação a Coordenação Municipal de
DST/HIV/Aids e Hepatites Virais de Belém, a Coordenadoria da Mulher, da
Sejudh, e a Coordenação Estadual de Hepatites e Associação de Expressão
Sexual de Ananindeua (Alesa).
No final da programação será apresentado o banner oficial da
campanha comemorativa à data. A enorme caixa d´água de ferro será iluminada
com as cores que simbolizam o Movimento LGBT (vermelho, laranja, amarelo,
verde, azul e lilás). A iluminação será mantida até domingo (31). O público
também assistirá a apresentações culturais.
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Texto:
Leba Peixoto |
Polícia Civil promove palestra para papiloscopistas
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A Polícia Civil promoveu nesta quarta-feira (27) palestra
voltada aos peritos papiloscopistas, na Delegacia Geral, para
apresentar as inovações tecnológicas na área de perícia papiloscópica,
que atua na identificação humana. A palestra foi ministrada pelo coronel da
PM aposentado de Minas Gerais Sebastião José Dias, diretor-presidente da
Safetech - Sistemas Tecnológicos de Segurança e representante no Brasil
da Sirchie, empresa mundialmente reconhecida na área de equipamentos de
revelação de impressões digitais latentes usadas em investigações de crimes.
O encontro também visou à implantação de um laboratório de ensino
de perícia papiloscópica na Polícia Civil ainda este ano.
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Texto:
Walrimar Santos |
Sema lança publicação sobre pimenta em pó produzida por indígenas
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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) lança nesta sexta-feira
(29), às 17h, na III Feira Estadual do Artesanato Paraense, no Hangar
Convenções e Feiras da Amazônia, a publicação “Pimenta em pó: um produto da
sociobiodiversidade indígena”. O livro é resultado do Projeto de Conservação
da Biodiversidade das Terras Indígenas do Pará, executado pela Gerência de
Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da Sema.
A pimenta em pó faz parte da exótica culinária dos povos indígenas que
habitam as cabeceiras do Rio Mapuera, no extremo norte do Pará. A produção é
feita a partir da combinação de vários tipos de pimentas – vermelhas,
amarelas e roxas – usadas nos peixes, carnes de caça e em quitutes de base
agrícola da alimentação diária das tribos.
Segundo a publicação, esse alimento tem uso medicinal consagrado. À
pimenta vermelha, por exemplo – fonte de vitaminas –, são atribuídos efeitos
positivos na redução de peso e do colesterol, no controle do nível de glicose
no sangue, no potencial analgésico e anti-inflamatório e tratamento de alergias
respiratórias. As mulheres indígenas são as responsáveis pelo plantio,
cultivo, beneficiamento e comercialização do produto nas aldeias.
Entre os problemas que dificultam a venda da pimenta em pó estão os
custos de transporte para escoamento, produção de embalagens apropriadas,
etiquetagem, tabela de ingredientes e validade e certificação de origem e
sanidade, entre outros fatores. A titular da Gerência de Povos Indígenas,
Claudia Kahwage, diz que, com a publicação, a Sema pretende dar um passo importante
para o cumprimento dos princípios e metas da convenção sobre a diversidade
biológica do planeta.
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Texto:
Káthia Oliveira |
Governo propõe apresentar cálculos para pagamento de retroativo em 90
dias
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A secretária de Estado de Administração, Alice Viana, e o procurador
geral do Estado, Caio Trindade, receberam nesta quarta-feira (27) integrantes
de sete entidades representativas de servidores públicos, dando continuidade
ao compromisso de manter o diálogo com as diversas categorias do
funcionalismo público estadual. Na sede da Secretaria de Estado de
Administração (Sead), os gestores conversaram com representantes do Sindicato
dos Servidores Públicos do Estado no Município de Belém
(Sispemb), Sindicato dos Servidores Públicos das Fundações e Entidades
Assistenciais do Pará (Sindfepa), Associação dos Servidores da
Secretaria de Estado de Educação (Asseduc), Sindicato dos Proprietários
de Transporte Escolar (Sintepa), Associação dos Servidores da Assistência
Social (Assa) e Sindicato Ambiental do Pará (Sindiambiental).
Durante a reunião foi discutido novamente o pagamento do retroativo de
22,45% aos servidores. A reivindicação consta do processo ajuizado em 1999,
após a Justiça determinar que o reajuste salarial concedido exclusivamente
aos servidores militares, em 1995, deveria beneficiar também as demais
categorias do funcionalismo público. A decisão se refere apenas aos
servidores lotados nos órgãos sediados na capital.
A secretária Alice Viana, que reiterou o compromisso do Governo do
Estado em reconhecer a dívida, mesmo com as limitações orçamentárias e
financeiras, propôs a criação de um grupo de trabalho para fazer os cálculos
individuais do retroativo. “Apesar de a dívida se caracterizar como
precatório, em respeito aos servidores e seus direitos nossa proposta é que
seja criado um grupo de trabalho, para efetivação do cálculo dos valores que
cada servidor tem direito a receber. Pedimos o prazo de 90 dias para
conclusão desse trabalho. Mesmo entendendo que esse prazo é pequeno, vamos
fazer um esforço no sentido de honrar esse compromisso”, afirmou Alice Viana.
Para o assessor do Sispemb, Belchior Queiroz, o prazo proposto pela
secretária permite que os cálculos sejam feitos de forma correta. “O que
temos que repassar para as bases é que a disposição de negociar do Estado
existe, e apesar de nós termos divulgado um cálculo feito por uma perita
contratada pelo sindicato, o Estado tem que apresentar seus números. Pela
experiência que nós temos de negociação com o Estado, a Secretaria de
Administração é bem criteriosa quanto aos prazos e aos pagamentos que já
conseguimos. Vamos aguardar”, disse Belchior Queiroz.
Os cálculos serão apresentados pela Sead em reunião marcada para 4 de
dezembro.
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Texto:
Luciana Benicio |
PODE? Ufa! Está demorando e muito
Carimbó pode receber registro de Patrimônio Imaterial da cultura
brasileira
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O carimbó, mais forte manifestação musical da cultura paraense, poderá
receber registro como Patrimônio Imaterial da cultura brasileira. O processo,
que está sob análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan) desde 2008, pode culminar com parecer favorável em reunião
do próximo dia 11 de setembro, em Brasília, quando o conselho do Departamento
de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan vai deliberar sobre o registro.
Em 2009, a dança do carimbó foi declarada Patrimônio Cultural e
Artístico do Estado, por meio da Lei nº 7.345, porque representa as tradições
e os costumes locais, passando a ser incluída nos calendários histórico,
cultural, artístico e turístico do Pará. O pedido de registro junto ao Iphan
foi apresentado pela Irmandade de Carimbó de São Benedito e associações
culturais Japiim, Raízes da Terra e Uirapuru. Desde então, formou-se a
campanha “Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro”.
Entre os anos de 2008 e 2013, o Departamento de Patrimônio Imaterial
do Iphan e a Superintendência do Iphan no Pará conduziram o processo de
registro e acompanharam as pesquisas para a identificação do carimbó em
diversas regiões do Estado.
Na reunião do dia 11 de setembro, em Brasília, não será votado apenas
o registro do carimbó. Para a decisão, serão levados em conta se os bens
culturais em questão são referências dos diferentes grupos formadores da
sociedade brasileira, e se são recriados pelas comunidades e grupos em função
do ambiente e da interação com a natureza e história, gerando um sentimento
de identidade e continuidade e contribuindo para promover o respeito à
diversidade cultural e à criatividade humana.
Conquista – Segundo a superintendente do Iphan no Pará, Maria Dorotéa de Lima,
pela repercussão vista na imprensa e nas redes sociais, há uma grande
expectativa para que o resultado seja positivo. Ela diz que o reconhecimento
do carimbó como Patrimônio Imaterial brasileiro é de grande importância para
a cultura paraense. “Para os grupos de carimbó, incluindo tocadores, mestres
e dançarinos, isso certamente significa muito mais”, comenta.
Após o registro, será estabelecida uma política federal de
reconhecimento e valorização do patrimônio cultural brasileiro, além da implementação
de um plano de salvaguarda que assegure as condições de transmissão e
reprodução do bem. “O registro traz também a possibilidade de acesso a
recursos por meio de editais específicos de fomento às iniciativas de
fortalecimento e divulgação dessa forma de expressão, dando maior
visibilidade àqueles para os quais a vida cotidiana é indissociável do
carimbó”, explica Maria Dorotéa.
Caso o parecer seja favorável, o movimento que coordena a campanha
“Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro” está organizando uma grande festa
com a participação de mais de 300 mestres e grupos de todas as regiões do
Estado. O local ainda está sendo definido, mas provavelmente será a Praça da
República.
O ativista cultural e pesquisador Isaac Loureiro explica que ver o carimbó
como Patrimônio Cultural Imaterial é um anseio e uma luta que nasceu em 2005,
em Santarém Novo, no nordeste paraense, e que aglutinou pessoas que criaram o
movimento para envolver e mobilizar a sociedade em torno do reconhecimento.
Em 2008, o movimento entrou com o pedido junto ao Iphan, que começou a
instruir o processo iniciado pelo inventário feito em várias regiões do Pará.
Nos anos de luta pelo reconhecimento, o ativista explica que o apoio
da Rede Cultura de Comunicação foi de fundamental importância pelo espaço que
foi aberto para se abrir um canal de comunicação com a sociedade e
conscientização sobre a importância do registro para a cultura paraense.
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Texto:
Márcio Flexa |
Thiago de Mello mostra sua trajetória literária no Salão do Livro do
Baixo Amazonas
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Aos 88 anos, o poeta e tradutor brasileiro Amadeu Thiago de Mello
participou pela primeira vez do Salão do Livro do Baixo Amazonas, em
Santarém, no oeste paraense. No espaço principal do evento, que está em sua
sétima edição, o escritor amazonense, nascido na cidade de Barreirinha, em 30
de março de 1926, dividiu com o público um pouco de sua trajetória dedicada à
poesia. Ele recitou algumas de suas criações e, diante de centenas de
pessoas, disse que era um momento de “celebrar a liberdade”.
Ele participou de mais de duas horas de bate-papo, com a mediação do
escritor Daniel Leite, e, ao final, foi aplaudido de pé. “Foi um momento de
emoção indescritível. Uma verdadeira contemplação da vida de quem celebra a
poesia, e de uma poesia que celebra a liberdade”, afirmou o poeta. Após
o encontro literário, Thiago de Melo participou de uma sessão de autógrafos,
no estande da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Por mais de uma hora,
centenas de pessoas aguardaram para levar a assinatura do poeta em uma de
suas obras.
Thiago de Mello foi para o Rio de Janeiro ainda jovem, e lá trabalhou
como ajudante de cozinha. Começou a estudar Medicina, mas largou o curso para
se dedicar à literatura. Sua poesia se destaca pela simplicidade, alheia a
modismos e experimentações. É um dos poetas mais respeitados do Brasil,
reconhecido como representante da literatura regional, com obras traduzidas
em mais de 30 idiomas.
Preso durante o regime militar, Thiago de Mello exilou-se no Chile,
onde se tornou amigo do escritor Pablo Neruda. Um traduziu a obra do outro, e
Neruda escreveu ensaios sobre o amigo brasileiro. O livro Poesia Comprometida
com a Minha e a Tua Vida recebeu em 1975, ainda durante o regime militar, o
prêmio concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, o que tornou
o escritor conhecido fora do Brasil como um intelectual engajado na luta
pelos direitos humanos.
Thiago de Mello também publicou, entre outras obras, Silêncio e
Palavra, em 1951; Narciso Cego, em 1985; A Lenda da Rosa, 1956; Mormaço na
Floresta, 1984; Vento Geral, 1981, e De uma vez por todas, em 1996.
Serviço: O VII Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas prossegue até o
próximo domingo (31), de segunda a sexta-feira, das 09 às 22 h, e no sábado e
domingo, das 15 às 22 h, no Espaço Pérola do Tapajós, no Parque da Cidade, na
Avenida Bartolomeu de Gusmão, s/n. A entrada é gratuita.
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Texto:
Mayron Gouvêa |
Juruti instala comitê do Pacto pela Educação
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O Pacto pela Educação do Pará instala nesta semana o comitê municipal
de Juruti, no oeste do Estado. A programação inclui oficinas sobre programas
comuns ao Estado e ao Município, como o Mais Educação e o Sistema Paraense de
Avaliação da Educação (Sispae), e ainda a elaboração do Plano Municipal de
Educação. Aldo Queiroz, do Grupo de Gestão Estratégica do Pacto pela
Educação, apresentará as diretrizes do Pacto, com destaque para o sistema de
governança e a implantação do comitê do Pacto na Escola. Para ele, “Juruti
tem um papel importante no processo de desenvolvimento do Estado,
principalmente pelas parcerias com o setor empresarial, caso da Alcoa, e
alianças com os governos e instituições locais, nacionais e a sociedade em
geral”.
Participarão do evento o prefeito de Juruti, Marco Aurélio Dolzane do
Couto; a presidente do Comitê Regional do Baixo Amazonas, Glória Maria dos
Santos Costa; a vice-presidente do Comitê Regional, Célia Oliveira, que
representará a empresa parceira Alcoa; Régia Pinheiro, secretária Municipal
de Educação de Juruti, que representará a União dos Dirigentes Municipais de
Educação (Undime), e Dirceu Amoedo, gestor da 5ª Unidade Regional de Educação
(URE), localizada em Santarém.
Ainda no Baixo Amazonas, outros dois comitês deverão ser instalados em
setembro, nos municípios de Oriximiná e Monte Alegre.
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Texto:
Jimena F. Beltrão |
Curso ensina educação fiscal a integrantes do Corpo de Bombeiros
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Com a participação de 23 militares, que atuam como instrutores do
Projeto Escola da Vida nas regionais instaladas nos municípios de Breves,
Abaetetuba e Salinópolis, e ainda no Distrito de Mosqueiro, em Belém, termina
nesta quinta-feira (28) o Curso de Disseminadores em Educação Fiscal. Esta é
a terceira turma do curso, realizado no auditório do quartel do Corpo de
Bombeiros.
Na abertura do curso, o coronel Nahum Fernandes da Silva, coordenador
do Projeto Escola da Vida, ressaltou a importância do Programa de Educação
Fiscal na construção da cidadania. O curso tem carga horária de 20
horas. No final de setembro será formada a quarta turma, no município de
Santarém, no oeste do Pará.
Mauro Pontes, fiscal de Tributos Estaduais, é o instrutor do curso, e
a servidora Maria Estefânia Marques orienta a turma na construção dos
projetos que serão desenvolvidos e acompanhados pela assessoria pedagógica do
Corpo de Bombeiros.
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Texto:
Ana M. Pantoja |
Aécio lança portal de
voluntários "Vamos agir"
Portal
destinado à mobilização de voluntários em todo país já tem 10.177 pessoas
cadastradas e dispostas a colaborar.
"Esse conjunto de voluntários que se somam a nós me dão uma convicção muito grande de que estamos no caminho certo. Nós temos um projeto para o Brasil, que não foi improvisado e é muito diferente desse que aí está", comemorou o candidato. "Na hora da decisão, na hora em que a razão prevalecer, o Brasil não vai querer a continuidade do que está aí, nem vai querer correr novos riscos, com novos improvisos."
Aécio afirmou que manterá o ritmo intenso de atividades de rua que têm marcado a sua campanha, com comícios e caminhadas. "Eu quero rua. Eu quero olhar para as pessoas, e isso nos diferencia da candidatura oficial. Eu estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: 'Temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer'."
Segundo Aécio, há uma "dificuldade" de a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, levar a campanha petista para as ruas.
Voluntariado
O portal www.vamosagir.com.br começou a mobilizar voluntários há cerca de duas semanas. Nesse período, já promoveu uma série de atividades de rua, como a limpeza do Largo do Machado, no Rio de Janeiro, com "adesivaço" e distribuição de material de campanha, "bandeiraço" em Belo Horizonte e limpeza em ruas entre o Vale do Anhangabaú e a Praça da República, no centro de São Paulo.
Os voluntários fazem o cadastro no próprio portal e recebem instruções sobre como agir. Há atividades virtuais, como postagens e compartilhamentos de conteúdos em redes sociais, e chamadas de impacto, que são as ações de rua.
Os cadastrados vão disseminar as ideias da campanha com base nos seguintes princípios: não violência, pluralismo, responsabilidade, ética, cultura colaborativa, alegria no trabalho. Um dos líderes do núcleo de voluntariado, Rodrigo Baggio destacou que a ação é uma nova "forma de fazer política".
Uma cartilha produzida para os voluntários listou dez mandamentos, entre os quais adesivar pelo menos um carro por dia, convencer
Jornada de Nutrição do Ophir Loyola
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O Hospital Ophir Loyola promove nos próximos dias 2 e 3 de
setembro a Jornada de Nutrição, com o tema “Nutrição na Prevenção de Doenças
e na Estética”. Com o objetivo de esclarecer o público sobre o controle de
doenças crônicas não transmissíveis, incentivar hábitos saudáveis de
alimentação e atualizar profissionais sobre o tratamento nutricional em
unidade de terapia intensiva (UTI), a programação terá aulas durante a manhã
e à tarde. As inscrições podem ser feitas na Divisão de Educação
Continuada do Ophir Loyola, no valor de R$ 40 para profissionais e R$ 20
estudantes. Profissionais e residentes do hospital são isentos. Mais
informações: 3265-6510.
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Texto:
Mariana Martins |
Castanhal sediará em setembro a fase final dos Jogos Abertos do Pará
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As últimas providências para a realização da fase final da oitava
edição dos Jogos Abertos do Pará, evento que abrange municípios de todas as
regiões, foram discutidas em reunião na última quarta-feira (27), na sede da
Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). A competição envolverá
modalidades como voleibol, basquetebol, futsal e handebol, e acontecerá entre
os dias 16 e 21 de setembro. A realização é da Seel, com apoio das
prefeituras.
A etapa final dos Jogos acontecerá na cidade de Castanhal, no nordeste
do Estado, e reunirá cerca de 800 pessoas, de 22 municípios paraenses, entre
atletas, dirigentes e técnicos. Os municípios representados são Abaetetuba,
Ananindeua, Barcarena, Bragança, Breu Branco, Cametá, Castanhal, Mãe do Rio,
Moju, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Ponta de Pedras, Paragominas,
Parauapebas, Rondon do Pará, Santarém, Soure, Tucuruí, Ulianópolis, Vigia de
Nazaré e Viseu.
Durante o congresso técnico, que ocorrerá no dia 16 de setembro, serão
sorteadas as chaves de cada modalidade. As competições serão realizadas no
Ginásio Loyola Passarinho (futsal), Ginásio José Maria Mamede (handebol),
Ginásio do Sesc (basquetebol) e na quadra Personal Sport (voleibol), a partir
do dia 17.
As etapas regionais foram realizadas nos municípios de Bragança,
Paragominas, Santarém, Castanhal, Ponta de Pedras, Barcarena e Parauapebas,
entre os meses de abril e julho. No total, as sete regionais reuniram 3.344
atletas, de 58 municípios. Somente poderão participar da fase final os
municípios campeões das etapas regionais.
A novidade da etapa final será a realização da primeira edição do
concurso “Atleta Rainha”, que visa incentivar a participação feminina na
competição. “Cada município poderá indicar uma única candidata para
representá-lo, e ela deverá ter competido em alguma das modalidades
disputadas”, informou Luiz Haroldo Silva, coordenador do Departamento Técnico
da Seel e coordenador geral dos Jogos.
Serviço: Mais informações sobre os Jogos podem ser obtidas pelos fones (91) 3201-2300 ou (91) 3201-2326, com a
professora Teka Sallé.
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Texto:
Dedé Mesquita |
Martinica planeja implantar polo joalheiro usando o modelo paraense
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Um projeto nos moldes do espaço criativo do Polo Joalheiro/ Espaço São
José Liberto deverá ser implantado na Martinica. Em reunião na última
terça-feira (26), Manuella Toussay, adida de cooperação representando a
Autoridade Regional da Martinica junto à Embaixada da França em Brasília,
convidou a secretária Maria Amélia Enríquez, titular da Secretaria de
Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), para tratar da estratégia de
desenvolvimento do projeto do Polo de Joalheiro a ser criado na Martinica, já
que o Espaço São José Liberto é vinculado à Seicom.
A proposta é que o departamento ultramarino francês, situado no mar do
Caribe, receba o apoio técnico do governo do Estado, por meio da Seicom e do
Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), do Consórcio Joias do Pará e
demais joalheiros do Espaço São José Liberto, para o planejamento,
capacitação técnica, apoio institucional e comercial ao centro criativo.
Para Manuella Toussay, é muito importante aproximar Pará e Martinica,
que ficam a apenas três horas de distância aérea e podem ser grandes
parceiros comerciais. “Precisamos da expertise de vários
parceiros institucionais paraenses, pois a intenção é que seja uma cooperação
ganha-ganha. São 35 milhões de pessoas no Caribe inteiro, e a Martinica pode
servir como uma vitrine do Pará na Europa. É uma rica oportunidade de
negócios para todos. A implantação do polo joalheiro com a parceria do Pará é
uma ação inovadora que vai gerar empregos, capacitação e negócios”, disse.
Maria Amélia relembrou que essa é a primeira ação concreta do
protocolo de cooperação descentralizada, que permite estreitar as relações
econômicas, sociais, ambientais e de pesquisa entre o Pará e a Martinica,
assinado em abril deste ano pelo governador Simão Jatene e pelo presidente da
Martinica, Serge Letchimy.
“De tudo que foi apresentado, o interesse maior foi pelo projeto do
São José Liberto. Por ser um espaço multifuncional e que pode conciliar as
atividades produtivas da joalheria, ourivesaria, design, moda, turismo e
cultura, torna-se muito interessante para a Martinica, pois tem um grande
apelo turístico e pode-se, assim, valorizar ainda mais sua cultura, sua
economia. Para nós no Pará é uma oportunidade única de estar exportando um
modelo que tem demonstrado muita eficiência, pois o projeto está numa ótima
fase de amadurecimento”, disse.
A Seicom será o ponto focal para o andamento do projeto de criação do
polo martiniquense. Em 23 de setembro, a secretaria deverá receber um grupo
de ourives do departamento ultramarino, que participarão de uma agenda de
apresentação e treinamento no Espaço São José Liberto, para a formação de
ourives e joalheiros com práticas manuais e não industriais, que darão mais
personalidade ao trabalho.
Para João Amorim, do Consórcio Joias do Pará, que também faz parte do
projeto, o fato de a produção das joias ser de forma artesanal e poder gerar
mais emprego e renda localmente é muito mais interessante. “Além de capacitar
vamos fomentar o comércio entre a Martinica e o Pará, para que essa parceria
perdure por muitos anos, fazendo com que o Pará se destaque mais na balança
comercial de gemas e joias”, afirmou.
Na semana passada, Maria Amélia esteve em Itaituba, sudoeste do Pará,
participando da Agenda de Desenvolvimento Territorial Tapajós, onde
aproveitou para fortalecer o pacto federativo. O evento teve a presença de
representante do Ministério de Minas e Energia. A parceria firmada com a
prefeitura local promoverá a instalação da Seicom no município, com a
expectativa de alavancar a economia local. Já estão agendadas ações de
fiscalização da mineração, e devido à taxa mineral, são programadas ações de
desenvolvimento local a partir da base mineira para dinamizar a economia,
além de resgatar a essência do projeto de gemas e joias, ao fortalecer a
cadeia de fornecedores.
“Temos a produção do São José Liberto que precisa ter maior acesso à
oferta de matéria prima local. A região de Itaituba produz ouro desde os anos
cinquenta, mas por conta da informalidade e do descaminho do ouro, não
estávamos conseguindo uma via segura de oferta desse ouro para produção aqui,
assim como das pedras preciosas e diamantes. Com a instalação da Seicom no
município será possível aproximar esses dois elos da cadeia produtiva: o elo
da produção da matéria-prima e o elo da transformação da matéria-prima, que é
a essência do projeto de gemas e joias do Pará. Assim poderemos firmar ainda
uma ótima oportunidade de mercado junto ao projeto de criação do Polo
Joalheiro da Martinica”, disse a secretária.
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Texto:
Andrea L. Amazonas |
Veículos com final de placa 77, 87 e 97 deverão ser licenciados até
sexta-feira
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Termina na próxima sexta-feira (29) o prazo para que proprietários de
veículos com terminação 77, 87 e 97 paguem o licenciamento anual sem multa,
em qualquer agência bancária. Os proprietários dos veículos que ainda não
receberam o boleto podem emiti-lo pelo site www.detran.pa.gov.br.
Os condutores que perderem o prazo estarão passíveis das penalidades previstas
no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), entre as quais o registro de sete
pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), já que a infração é
considerada gravíssima.
Também é prevista a aplicação de multa e retenção do veículo, além do
acréscimo no pagamento do tributo - que varia de R$ 7,71 a R$ 30,84 -,
se os motoristas forem flagrados dirigindo com o Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículos (CRLV) em atraso.
Quem não receber o boleto do tributo pelos Correios pode imprimi-lo no
site do Detran, clicando no link Boleto Licenciamento Ano Atual. Somente pode
retirar o boleto do licenciamento pela internet quem possui veículo com
capacidade de carga até uma tonelada. Veículos com peso superior devem passar
primeiramente pela vistoria do órgão.
No próximo dia 12 de setembro terminam os prazos para pagamento de
licenciamento dos veículos com terminação entre 08 e 38.
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Texto:
Edson Matoso |
Polícia Militar implanta o Batalhão de Eventos
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Com o objetivo de reforçar a segurança pública em programações abertas
que reúnem grande número de pessoas, oferecendo à população um serviço
especializado, a Polícia Militar do Estado do Pará implantou o Batalhão de
Eventos. A tropa, composta por 234 policiais, atuará, inicialmente, na
segurança de eventos esportivos, culturais e religiosos na Grande Belém.
O tenente coronel Antônio Cavalcante, comandante do Batalhão de
Polícia de Eventos da PM, explica que havia uma demanda reprimida, atendida
anteriormente pelos batalhões de área, que estavam preparados para atuar no
policiamento de grandes eventos. ”Antes, os policiais eram preparados
genericamente para uma atividade de policiamento ordinário, quando o evento
necessitava de uma tropa especializada, por isso, ao mesmo tempo em que foi
criado o batalhão, a Diretoria de Ensino e Instrução (DEI) criou o primeiro
curso de Policiamento em Grandes Eventos para preparar os policiais
designados a compor o efetivo”, explica.
A capacitação somou 288 horas, entre aulas teóricas e práticas. O
batalhão participou da segurança de competições como o Grand Prix de
Atletismo e a Parada do Orgulho LGBT, em Marituba. “Foi um projeto piloto,
para colocar em prática as orientações que estavam sendo repassadas no curso.
Hoje, a equipe está pronta para cobrir eventos que, sabidamente, reúnem um
grande número de pessoas, como é o caso do Círio de Nazaré e do Campeonato
Paraense de Futebol", explica o ten. cel. Cavalcante.
Além da capacitação, o comandante conta que foi fundamental a troca de
experiências com os organizadores dos grandes eventos. O diretor conta que o
Batalhão recebeu a visita da Diretoria de Procissões do Círio e da
coordenação do movimento LGBT, que deram uma visão geral sobre seus eventos e
elencaram alguns pontos que ainda precisavam de ajustes no trabalho da PM.
“Essa troca de informações foi importante para que pudéssemos estabelecer
parâmetros para colaborar melhor com a organização de cada um desses evento.
No Círio, por exemplo, a polícia atuava junto à procissão, mas ocorrências
eram mais externas. Com essa observação da coordenação do Círio, hoje 80% do
efetivo fica nas imediações da procissão e 20% fora. Com isso, aprimoramos o
trabalho”, afirma.
Em jogos de futebol, por exemplo, o policial já entra com o
conhecimento das regras do Estatuto do Torcedor, sabendo o que pode ou não
ser utilizado no campo, o que é permitido à torcida fazer e de que forma
realizar a abordagem quando houver necessidade. “Antes, pela falta de
especialização, esse policial tinha muitas dúvidas do que podia ou não ser
feito. Agora, devidamente capacitado, ele sabe, por exemplo, que é proibido
utilizar material ou artefato explosivo dentro do campo, lançar qualquer
objeto no gramado e entoar músicas que incitem a violência. Ou seja, o
policial agora está capacitado a fazer desde uma simples revista até como
agir nos momentos de tumulto”, ressalta o tenente coronel Cavalcante.
Integram o Batalhão de Eventos os policiais mais experientes da
corporação, alguns deles com mais de 20 anos de carreira militar. “Para esse
tipo de operação, precisávamos desse policial mais experiente, que precisava
apenas do complemento da especialização na cobertura de grandes eventos”,
esclarece. Todo o batalhão é identificado com braçadeira branca refletiva.
Os resultados do trabalho do Batalhão já são visíveis. “Tivemos um
jogo no Baenão pela Copa Norte, reunindo 623 torcedores, em plena
segunda-feira, com a cobertura de 18 policiais. A competição começou e
terminou sem nenhum incidente dentro e fora do estádio. Nosso objetivo é
melhorar, cada vez mais, a abordagem da segurança pública nesses eventos”,
frisa o militar.
O soldado Bruno Leonardo Gaspar, 26, está há seis anos na corporação.
Ele conta está gostando do novo desafio, que o aproxima mais a corporação da
sociedade. “Já participei do Grand Prix, Campeonato Paraense e Copa Norte. O
que a gente observa é que o treinamento recebido pelo Batalhão é bem
direcionado, visa uma atuação mais direta com a população. Agora o
policiamento está mais integrado e próximo da comunidade, o que torna essa
experiência gratificante. Por isso a nossa intenção é desenvolver o trabalho
da melhor forma possível, mostrando à sociedade que nossa missão é
protegê-la”, declara.
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Texto:
Fabiana Gomes |
Jovens paraenses participam de Seminário Estadual de Juventude
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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e
Direitos Humanos (Sejudh) e Pro Paz, realizará nesta quinta-feira (28) e sexta-feira
(29), no Hangar Centro de Convenções & Feiras da Amazônia, o “Seminário
Estadual de Juventude - Protagonismo Juvenil e Cultura de Paz”. O evento tem
como objetivo consolidar as ações pautadas durante as Conferências Municipais
de Juventude, realizadas em cerca de 90 municípios paraenses, integrando o
jovem ao universo de uma participação protagonista no acompanhamento das
ações desenvolvidas no Pará, que buscam uma autonomia cada vez mais
representativa em todos os universos em que atuam.
O Instituto Pará Cidadão (Ipac) é um dos parceiros no evento. O
seminário contará com palestras de Marcelo Mazzoli, chefe de Educação do
Unicef Brasil; Ida Pietricovsky, oficial de Comunicação do Unicef no Pará;
Rubens Cordeiro, diretor da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas)
e Mairã Soares, representante do Cedeca Emaús.
A realização de uma eleição para a escolha dos novos representantes do
Conselho Estadual de Juventude também faz parte da programação. Atualmente,
no Pará, o conselho é constituído por 13 cadeiras da sociedade civil e 13
acentos governamentais e contará com a participação de 28 entidades aptas ao
pleito, que deve ser definido por meio de 174 votantes, de acordo com o
edital número 001/2014-GAB/Sejudh, de 25 de julho de 2014, publicado no
Diário Oficial do Estado. O Conselho terá o papel de criar novas políticas de
juventude, em parceria com o Governo, além de funcionar como um controle
social com perspectiva de pautar novas ações, além de corrigir políticas já
existentes com a apresentação de novas propostas.
Durante os dois dias, serão ministradas palestras e apresentações
culturais em um ambiente de diálogo e interação com os participantes, dando
ênfase ao protagonismo juvenil, desenvolvimento social e mobilização da
juventude. A abertura do seminário, na quinta-feira, contará com a
participação de jovens e representantes da sociedade civil de todos os
municípios do Pará, além de secretários de estado e convidados.
Após a solenidade, será realizada a primeira palestra no seminário com
a oficial de Comunicação do Unicef no Pará, Ida Pietricovsky de
Oliveira, que vai tratar do tema "Mídias Digitais e Mobilização da
Juventude". As palestras continuam no segundo dia e trarão o diretor da
Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Rubens Cordeiro, que vai
ministrar a palestra "Controle Social e Políticas Públicas de
juventude" e da representante do Cedeca Emaús, Mairã Soares, que falará
sobre "Protagonismo Juvenil e Desenvolvimento Social".
A última palestra realizada no seminário será ministrada por Marcelo
Mazzoli, chefe de Educação do Unicef Brasil, que abordará o tema
"Cultura de Paz e Juventude" no encerramento da programação. Ainda
no segundo dia, será realizado o processo de votação para os novos
representantes do Conselho Estadual de Juventude e a aclamação dos eleitos ao
termino do evento.
Sugestão de entrevistados:
José Acreano Brasil Júnior - Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos - Sejudh Simão Bastos - Coordenador Geral do Pro Paz Ida Pietricovsky - Especialista em Comunicação do Unicef em Belém (Quinta-feira a partir de 17h) Rubens Cordeiro - Diretor da Secretaria de Estado de Assistência Social - Seas (sexta-feira, a partir de 9h) Mairã Soares - Cedeca Emaús (sexta-feira a partir de 9h) Marcelo Mazzoli - Chefe de Educação do Unicef no Brasil (Sexta-feira a partir de 13h30) |
Texto:
Tiago Furtado |
Fundação Curro Velho desenvolve o olhar artístico dos alunos com
visita monitorada
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A mostra carioca "A impureza como mito", que está em
exposição no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas, recebeu a visita dos alunos
das oficinas de fotografia, pintura, serigrafia e desenho da Fundação Curro
Velho. Ao todo mais de 50 participantes estiveram na exposição durante
esta semana. A mostra retrata obras que foram censuradas na Ditadura Militar,
na década de 60, e também obras atuais como fotografias, pintura, entre
outras.
Durante a visita monitorada, que foi acompanhada pelos técnicos
em gestão cultural da Fundação Curro Velho e monitores do espaço cultural, os
alunos interagiram e exercitaram o seu olhar artístico. Adan Costa, instrutor
da oficina de fotografia pós clic, afirma que o momento na Casa da das 11
janelas foi um ótimo exercício visual. “A oficina de pós clic tem como ideia
pensar a fotografia pós-registro fotográfico e a Mostra Carioca é uma
ótima forma de trabalhar, porque ajuda a desvirtuar a visão de que museu é
lugar intocável, que na verdade é bem acessível e muito bom para o desenvolvimento
deles”, explica.
A aluna da oficina de pintura e artista visual Cristina
Pinto diz que obras da exposição podem ajudar muito em seu trabalho.
“Achei a mostra bem interessante, porque vamos poder usar bastante do que
vimos em nosso trabalho. Tem pinturas que temos que vivenciar para
colocar cores e perspectiva e da mostra podemos trazer muito para a nossa
pintura. Por exemplo, tem uma que é quase uma parede e foi o trabalho
que mais me chamou a atenção”, disse.
Segundo o gerente de Artes Visuais da Fundação Curro Velho, Raimundo
Calandrino Júnior, a proposta das visitas monitoradas tem o objetivo de
aproximar o aluno da realidade artística. “As saídas, todas têm um
porquê, elas vão servir para que os alunos desenvolvam o tema que estamos
trabalhando este mês”, conclui o gerente. A partir do dia 2 de setembro,
a Fundação Curro Velho irá abrir um novo período de inscrições para as
oficinas de arte e ofício da instituição.
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Texto:
Andreza Gomes |
Assinatura de protocolo firma compromisso de produção sustentável do
óleo de palma no Estado
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Uma parceria institucional entre o poder público e iniciativa privada,
com vistas à execução de ações conjuntas voltadas ao desenvolvimento
sustentável da cadeia produtiva do óleo de palma, especialmente no que
se refere à produção integrada de pequenos produtores da agricultura
familiar, foi oficializada nesta terça-feira, 26, durante a assinatura
do Protocolo de Intenções Socioambiental da Palma do Óleo.
O protocolo foi elaborado pelo Governo do Estado, como resultado de um
esforço de três anos para expandir, de forma sustentável, a atividade em
áreas já antropizadas, ou seja, que já foram desmatadas e podem ser
utilizadas para o plantio. Atualmente, o Pará possui 300 mil hectares de
áreas plantadas de palma, com os maiores grupos nacionais e internacionais já
instalados no território paraense. Entretanto, o Estado tem potencial para
ocupar o topo da cadeia mundial, com cerca de 12,5 milhões de hectares
disponíveis para a atividade, ultrapassando países como a Malásia e a
Indonésia.
“Este documento marca o compromisso desta atividade produtiva com a
sustentabilidade. De fato, nós temos tido um avanço na produção do dendê
no Estado, mas isso não tem sido atrelado ao avanço do desmatamento. Nos
municípios aonde o dendê tem sido implantado foram utilizadas áreas já
antropizadas, que já tinham sido degradadas e contribuído muitas vezes para a
recuperação das matas ciliares e das áreas de preservação permanentes. Estas empresas
que trabalham com o dendê possuem uma responsabilidade corporativa forte e o
protocolo reforça este compromisso. Como as empresas têm um trabalho em
parceria com os agricultores familiares, elas vão ajudar esses agricultores a
ingressar no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a terem a sua regularidade
ambiental. Da parte do Estado, nós vamos também aumentar o diálogo com estas
atividades, no intuito de fazer termos de referência e um processo de
licenciamento cada vez mais adequado à atividade. Os municípios também
estão cada vez mais se capacitando e muitos já estão assumindo a gestão
ambiental, inclusive do cultivo da palma”, declara o secretário
extraordinário para a coordenação do Programa Municípios Verdes, Justiniano
Netto.
Roberto Yokoyama, diretor da Associação Brasileira dos Produtores de
Palma (Abrapalma), destaca como o investimento na produção tem
beneficiado a economia do Estado. “Abrapalma representa um segmento que
atualmente gera mais de 20 mil empregos diretos no Pará, a partir da atuação
de oito empresas em 23 municípios. Nossas empresas são parceiras de mais de
mil famílias no programa de agricultura familiar, além de outras famílias de
pequenos e médios produtores. Através dos salários, insumos e tributos
contribuímos com a injeção de mais de 600 milhões de reais por ano na
economia do Pará. Diante de tais números, acreditamos estar influenciando o
incremento do PIB estadual, ajudando a fixação do homem no campo e
contribuindo para a melhoria da distribuição de renda. Nossos investimentos
somados aproximam-se da casa de dois bilhões de reais”, explica o diretor.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção,
Davi Leal, o agronegócio representa a força econômica do Estado e do país. “O
Governo dá uma importância grande ao agronegócio e isso pode ser mostrado por
alguns números. Em 2013, a balança industrial do Brasil teve um déficit de
US$ 105 bilhões, no entanto, o setor agropecuário apresentou um superávit de
US$ 82,5 bilhões. No Pará, em 2011, este setor gerou negócios de R$ 4,8
bilhões. Isto representa 6% do PIB paraense, com um crescimento real e
positivo de 2.74%. Com isso, temos tudo para continuarmos crescendo com a
ajuda da palma, tanto com a produção quanto na geração de empregos, por isso
a assinatura deste protocolo merece todo o destaque”, detalha o secretário de
Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Davi Leal.
A assinatura do Protocolo de Intenções Socioambiental da Palma do Óleo
foi feita por representantes das Secretarias de Agricultura do Estado do
Pará, de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip),
de Estado de Meio Ambiente, Programa Municípios
Verdes, Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Banco
da Amazônia, Associação Brasileira dos Produtores de Palma (Abrapalma),
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e demais instituições
relacionadas à produção.
Na ocasião também foi apresentado o Cartão do Produtor Rural (CNA
Card). O cartão é um pacote de soluções tecnológicas, composto por
terminais móveis ou fixos conectados à internet via rede telefônica ou rádio,
semelhante aos cartões de crédito ou débito. Ele será operado pelo próprio
produtor rural que estiver associado ao sistema, para a emitir documentos
relacionados à Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará), como
a Guia de Trânsito Animal e Guia de Trânsito Vegetal; Secretaria da
Fazenda do Estado (Sefa), como a Nota Fiscal eletrônica e Sema
(Cadastro Ambiental Rural e requerimento de Licenciamento Ambiental Rural).
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Texto:
Diego Andrade |
Banpará amplia e moderniza agência do município de Redenção
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As novas instalações da agência do Banco do Estado do Pará (Banpará)
no municípío de Redenção já foram entregues à população. O prédio é amplo
e foi modernizado para atender com mais comodidade os clientes e usuários. A
cerimônia que marcou o início das atividades na nova sede contou com a
presença do diretor de Crédito e Fomento do Banco, Jorge Antunes, além de
autoridades locais, clientes e funcionários.
Antunes destaca as estratégias de expansão do banco. “O Banpará
tem investido na expansão da rede de agências nos últimos anos e priorizado a
melhoria no atendimento em todos os aspectos, investindo na qualificação de
pessoal, nas condições de acessibilidade e na infraestrutura”.
O prefeito Vanderlei Coimbra aprovou as melhorias e disse que a
presença do banco na região assegura a atração de investimentos do setor
empresarial. Para o cliente Renato Carr, o banco fomenta a economia
local agregando valor à comunidade. Sou cliente há quatro anos e sempre tive
um bom atendimento aqui na Agência Redenção.
Serviço:
A agência está localizada na Avenida Brasil, Lote 05, Quadra 37, no Centro de Redenção. O horário de atendimento ao público vai de 10h às 15h e o autoatendimento funciona de 8h às 20h. |
Texto:
Yedda Bevilacqua |
Marabá sediará última rodada de discussão do Novo Plano de
Alternativas ao Desmatamento
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Está confirmada a última das quatro Rodadas Regionais de Discussão
para o Novo Plano de Prevenção, Controle e Alternativas ao Desmatamento –
PPCAD (2015-2017), agendada para o dia 12 de setembro, em Marabá. O evento,
coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e pelo Programa
Municípios Verdes (PMV), faz parte dos trabalhos de elaboração da nova fase
do Plano.
Do ponto de vista operacional, o PPCAD/PA é a principal política
pública do Estado nas áreas de Meio Ambiente e Produção Sustentável, reunindo
as principais ações de órgãos estaduais, da sociedade civil e do setor
produtivo. O Plano, existente desde 2009, é também a política que estabeleceu
as metas de redução de desmatamento do Estado, em consonância com seu
equivalente federal, o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do
Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm).
"O evento é importante não somente para levar a conhecimento
público a forma como o Estado tem se planejado para encarar os desafios da
área ambiental nas áreas de Ordenamento, Fomento à Produção e Monitoramento,
como é também a oportunidade que a sociedade tem de discutir, propor e
aperfeiçoar o PPCAD enquanto política pública", afirma o secretário de
Estado de Meio Ambiente, José Alberto Colares.
A Rodada Regional do Sul do Pará acontecerá durante todo o dia 12 de setembro,
das 8h30 às 17h, na Escola Municipal José Mendonça Virgolino, na Avenida
Getúlio Vargas, nº 275 (próximo ao cruzamento da Av. Antônio Maia), bairro
Centro, Marabá. O convite é aberto à sociedade e a todos os municípios da
região. Podem participar produtores rurais, professores, estudantes,
representantes de instituições públicas ligadas ao meio ambiente e à
produção, setor empresarial, membros de organizações da sociedade civil,
federações, sindicatos, indígenas e órgãos de classe.
Além de Marabá, representando o Sul do Pará, já receberam o evento
Belém, Itaituba e Breves, representando as regiões do Nordeste Paraense, Alto
Xingu e Marajó, respectivamente. Uma vez concluído, o Plano deve ser
sancionado e entrar em vigor já a partir de janeiro de 2015.
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Texto:
Káthia Oliveira |
Exposição internacional de joias no São José Liberto
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A Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à
Produção (Sedip), por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom)
e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), em parceria com a Casa
Rosada/Projeto da Alubar Metais e Cabos, realiza a solenidade de abertura da
exposição Virtù Rivelate, da designer italiana Emanuela Bergonzoni,
professora da Academia de Belas Artes de Bolonha – Itália. A mostra será
aberta nesta quarta-feira, 27, às 18 horas, na capela do Espaço São José
Liberto, onde permanecerá até o dia 5 de setembro, quando seguirá para
Bolonha.
Na capital paraense, a designer também vai realizar, de 1 a 3 de
setembro, das 14h às 18h, no auditório do ESJL, workshop direcionado para os
integrantes do Programa Polo Joalheiro do Pará. No mesmo local, no dia 3 de
setembro, às 9 horas, Emanuela Bergonzoni vai proferir uma palestra aberta ao
público. A programação objetiva promover a troca de experiências entre os
profissionais da área, bem como o fomento ao conhecimento de técnicas
tradicionais e inovadoras na criação de joias.
Com cerca de 30 anos de experiência no setor joalheiro, Emanuela
Bergonzoni é eco-design de joias e professora de Design de Acessórios e
Design de Joias do Curso de Fashion Design da Academia de Belas Artes de
Bolonha. Ela esteve no Pará em outubro de 2012 para pesquisar na Ilha do
Marajó matéria-prima para a sua exposição, composta por 20 peças produzidas
com técnicas manuais e materiais da região, como vértebras de jiboia, plumas
de araras coletadas embaixo das árvores onde estavam as aves e caroço de
açaí.
Mais informações sobre a programação podem ser fornecidas pelo Núcleo
de Desenvolvimento Tecnológico e Organizacional (NDTO), do Espaço São José
Liberto, pelos telefones (91)
3344-3518 e 3344-3557. Ascom/Igama: Luciane Fiuza (91) 3344-3509 e
8300-3961. Ascom/Alubar: Iaci Gomes (91) 8896-7215
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Texto:
Luciane Fiuza |
Emater apresenta case da Maniçobeira em evento sobre economia
solidária
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Dentro da programação do VII Seminário Internacional “Desenvolvimento
Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária”, que ocorre nesta
quinta-feira, 28, em Castanhal, nordeste paraense, a Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) apresentará o case da
Maniçobeira, que destaca os resultados obtidos em uma Unidade Demonstrativa
na comunidade Remédio, em Santo Antônio do Tauá. O evento é uma realização do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), em cooperação
com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade de Alicante
(Espanha).
O projeto tema do case a ser apresentado foi implantado no início
deste ano pela Emater, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura
(Sagri), na comunidade Remédio, distante 15 km da sede de Santo Antônio do
Tauá, com o objetivo de alavancar a produção da maniva - e, consequentemente,
das folhas usadas para o preparo da maniçoba, prato tradicional da culinária
paraense - de forma a torná-la uma fonte de renda alternativa local. A
expectativa é que a tecnologia possa beneficiar cerca de 100 famílias de
agricultores e que a cultura represente um acréscimo de 30% no orçamento
familiar.
A unidade foi implantada num espaço de um hectare, na propriedade do
agricultor familiar José Wilson da Silva Sousa, onde cinco pessoas da mesma
família trabalham com o cultivo da mandioca (com foco na produção de farinha)
e ainda com as culturas do maxixe, maracujá, açaí e graviola, produtos que são
comercializados para o mercado local. O agricultor já fez três colheitas
neste ano, o que lhe rendeu na venda para as fábricas de maniva pré-cozida um
ganho de R$ 800,00.
De acordo com o técnico da Emater, Ailson dos Santos Cardoso - que
apresentará o trabalho no seminário - a maniçobeira, espécie de mandioca
encontrada nos quintais das casas, própria para a exploração das folhas -
pois o tubérculo da planta não é aproveitado para a produção de farinha -
rende mais maniva que a maniçoba normal. Um quilo de folha pré-cozida se
transforma em aproximadamente 1,6 litros e meio de maniva, com o acréscimo da
água. Já um quilo de folhas de mandioca pré-cozida vira 1, 4 litros.
A maniçobeira tem um ciclo prolongado e apresenta capacidade de
regeneração muito boa. “Na região, a principal atividade econômica é a
mandiocultura voltada à produção de farinha. Nesse contexto, o cultivo da
maniçobeira é uma alternativa interessante de renda”, diz o técnico. No
Seminário Internacional serão debatidos os temas sobre Desenvolvimento Rural
Sustentável, Territorialidade e Políticas Públicas; Educação para o
Desenvolvimento Rural Sustentável; Agroecologia e Produção Orgânica e
Economia Solidária e Cooperativismo.
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Texto:
Paula Portilho |
Banpará mantém ritmo de crescimento com lucro de R$ 40 milhões no
primeiro semestre do ano
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O Banco do Estado do Pará (Banpará) teve o lucro líquido de R$ 40,3
milhões no primeiro semestre de 2014. O patrimônio líquido da
instituição financeira subiu para R$ 508 milhões, o que representa evolução
de 11,5% na comparação com o mês de junho de 2013. Já os ativos totais
alcançaram saldo de R$ 5,2 bilhões, equivalente a um incremento de 22% em
relação ao registrado no mesmo período de 2013.
A carteira de crédito totalizou R$ 2,9 bilhões, um crescimento de
15,24% em relação ao mesmo período de 2013, sendo que, no crédito à pessoa
física, destacam-se as operações do Crédito Consignado, que correspondem
a 69,13% da carteira, e o financiamento ao consumo representa 30,87%. O
volume de depósitos totais registrou R$ 4,3 bilhões, o que corresponde a um
aumento de 27,5%. Esse aumento foi influenciado pela evolução das
captações da poupança, que cresceu 28,8%. O depósito a prazo teve uma alta de
25,8% e o à vista, de 27,6%.
De acordo com Augusto Costa, presidente do Banpará, em
2011, quando a atual diretoria colegiada assumiu a gestão do Banco,
tinha como missão torná-la cada vez mais presente no cenário financeiro
do Pará. “É importante ressaltar que desde 2010 o banco só cresceu, o ativo
total aumentou 161,59%, a carteira de crédito também apresentou um
crescimento de 236,72%. O patrimônio líquido registra, hoje, um crescimento
de mais 92,51%”, destacou.
O Banpará também registra um importante crescimento da rede
física. Antes o banco estava presente em 56 municípios, hoje chega a 75
municípios do Estado, mas o planejamento é de até o final de
2014 atingir 100 municípios. Além da expansão do número de unidades, o
Banco também investe na melhoria e revitalização dos pontos de atendimentos
atuais, priorizando a melhoria no atendimento em todos os aspectos, entre os
quais a qualificação de pessoal, condições de acessibilidade e
infraestrutura.
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Texto:
Yedda Bevilacqua |
Exposição "Virtù Rivelate", da designer italiana Emanuela
Bergonzoni
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A Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à
Produção, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração e do
Instituto de Gemas e Joias da Amazônia, em parceria com a Casa Rosada/Projeto
da Alubar Metais e Cabos, realiza a solenidade de abertura da exposição Virtù
Rivelate, da designer italiana Emanuela Bergonzoni, professora da Academia de
Belas Artes de Bolonha - Itália.
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Texto:
Luiz A. P. L. Viana |
Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação incentiva a cultura do
empreendedorismo em Marabá
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O segundo dia da Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação para o
Desenvolvimento Regional, que encerrou na noite desta terça-feira, 26, em
Marabá, apresentou uma programação especial para aqueles que buscam tirar
seus pequenos negócios da informalidade. Na programação
gratuita, composta de palestras, bate-papos, oficinas e atividades de
difusão e popularização da produção científica estadual, os visitantes
puderam conhecer caminhos alternativos para superar os desafios enfrentados
por pequenos e micro-empreendedores locais para crescer e inovar.
O evento, realizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e
Inovação (Secti) e pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) no Pará, conseguiu reunir mais de 12 mil pessoas durante os dois
dias da mostra, instalada na Escola Estadual de Ensino Médio Prof. Anísio
Teixeira, em Marabá. “Esse evento da Secti e do Sebrae vai deixar um legado
muito importante pra Marabá no que diz respeito à busca por informações e
capacitações para preparar as pequenas empresas locais às exigências do
mercado e às dos seus próprios clientes”, afirma o gerente do escritório
regional Carajás I do Sebrae no Pará, Joseni Soares.
O comportamento empreendedor também empolgou os jovens que
compareceram à mostra, como foi o caso da estudante Marcia Eduarda, de 14
anos. “Meu pai é eletricista e montou um pequeno negócio, prestando serviços
de manutenção para empresas locais. Porém, ele ainda trabalha na
informalidade e a expositora do Sebrae me falou que isso é ruim, pois
ele está deixando de ter diversos benefícios, como o de obter um CNPJ para
trabalhar com a emissão de nota fiscal. Eu pretendo mudar isso, mostrando a
ele esses folders informativos do Sebrae que peguei aqui na mostra”, afirmou
a estudante.
Outra visitante foi Cledeneuza Oliveira, integrante da Cooperativa
Interestadual das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu, que foi em busca de
mais informações sobre como formalizar o seu empreendimento. “Quando a gente
começou a comercializar os nossos produtos, como a farinha e o azeite de
Babaçu, sentimos a necessidade de buscar a formalização do nosso
negócio e o primeiro passo foi o de nos unirmos por meio de uma
cooperativa. O segundo passo agora é buscar essa parceria com o Sebrae para
nos legalizarmos oficialmente e ampliar as nossas vendas”, explicou
Cledeneuza.
Além do empreendedorismo, diversos temas foram trabalhados durante a
mostra, por meio das atividades realizadas pelas principais instituições de
ensino e pesquisa do Estado e organizações governamentais e não
governamentais, como a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a
Universidade do Estado do Pará (Uepa), a Universidade Federal do Pará (UFPA)
e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).
Uma das temáticas foi a sustentabilidade, trabalhada na palestra
“Agriculturas urbanas”, cujo objetivo foi o de incentivar a comunidade geral
a buscar soluções para minimizar o descarte de lixo nos centros urbanos. “Eu
relato várias experiências sustentáveis, como o cultivo de hortas suspensas e
o reaproveitamento de alimentos. Essas ações podem se transformar, inclusive,
em fonte de renda para a população. Resíduos orgânicos podem se transformar
em biojoias, por exemplo”, explica a ministrante da palestra e graduanda do
curso de Engenharia Florestal da Ufra, Cibele Lima.
No mês de setembro, a Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação será
realizada nas cidades de Altamira (8 e 9/09); Santarém (15 e 16/09)
e Itaituba (18 e 19/09). Os interessados podem conferir a programação
completa e efetuar pré-inscrições gratuitas nas atividades que desejam
participar pelo site: www.semanact.pa.gov.br.
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Texto:
Igor de Souza |
Grupo Frutos do Pará apresenta a cultura indígena em espetáculo de
dança
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A cultura indígena estará em evidência nesta sexta-feira (29) na
Estação das Docas. É o grupo Frutos do Pará apresenta um espetáculo
destacando a tradição dos povos nativos no projeto Pôr do Som, da organização
social Pará 2000. A apresentação começa às 18h, na orla do Armazém 3.
As lendas da Vitória-Régia e Curupira serão contadas no espetáculo.
Entre diversos aspectos da cultura dos índios, como danças e ritmos
originados em populações nativas, a apresentação também trará uma mostra do
ritual de luta indígena Jurupari, conhecido em pesquisas feitas pelo grupo.
O Frutos do Pará acaba de vir de turnê pela região Sul do país, onde
participou de diversos festivais de dança. Oriundo do bairro do Telégrafo, o
grupo faz parte da Associação Cultural Francisco Oliveira, que trabalha com
jovens e adultos da comunidade. A apresentação na Estação das Docas terá a
participação de 35 pessoas. Mais informações: (91) 3212-5525.
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Texto:
Camila Barros |
Emater e Embrapa investem na melhoria da pimenta do reino produzida em
Baião
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Com o objetivo de incentivar a retomada da produção em grande
escala de pimenta do reino no município de Baião, na Região do Baixo
Tocantins, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater)
e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio da
Associação dos Produtores e Pipericultores (Abep), desenvolvem em campo um
projeto de melhoria da qualidade da pimenta produzida no município. A meta é
voltar a desenvolver a cultura sem a incidência de fusariose, doença causada
por fungos, que quase exterminou a produção há cinco anos. Na próxima
sexta-feira (29), representantes de entidades do setor e produtores se
reunirão no “Pepper Day”, quando será apresentado o projeto "Adoção
de Boas Práticas Agrícolas para o Cultivo da Pimenta do Reino".
O projeto para restabelecer a produção de pimenta em Baião está sendo
implantado desde o início de 2014. Após reuniões, preparo das áreas e
aquisição das mudas – melhoradas por pesquisa -, atualmente as plantas estão
em fase de crescimento. O diferencial desse projeto é o uso de um tutor vivo,
a gliricidia, para servir de apoio ao desenvolvimento dos pés de pimenta, no
lugar das antigas estacas de madeira.
Para o tecnólogo em Gestão Ambiental Ronnaldy Reis, chefe do
escritório da Emater em Baião, o tutor vivo é o grande responsável pelo êxito
do projeto. Por ser uma leguminosa, a gliricidia repassa nitrogênio ao solo.
Além de servir para sombreamento, a planta ainda garante a preservação das
árvores de acapu e jarana, espécies que eram utilizadas para
confecção das estacas.
Produção atual - Apesar da queda na produção, a pimenta do
reino continuou sendo plantada em diversas propriedades do município. Ainda
segundo Ronnaldy Reis, a atividade representa 50% da produção local,
associada ao cultivo da mandioca.
Na fase mais crítica do declínio da produção, a inadimplência entre os
produtores que receberam crédito rural chegou a 90%. “O mais interessante é
que o agricultor familiar não abandonou a produção. Agora estamos tendo
fôlego para disseminar esse projeto. Teremos bons resultados e, com esforço,
Baião pode voltar a ser um dos maiores produtores de pimenta do reino no
Estado”, informou Ronnaldy Reis.
No “Pepper Day”, os participantes receberão informações em duas
palestras, sobre as atividades de extensão rural para a pimenta do reino e
sobre a pesquisa aplicada nos pimentais. Outro debate será voltado aos
mercados interessados na cultura. “Para isso recebemos o apoio da
International Pepper Communnity, que está conosco neste projeto, e poderá
trazer uma visão do cenário internacional da pimenta do reino”, disse o chefe
do escritório da Emater.
O evento será finalizado com um Dia de Campo, em duas propriedades que
receberam as mudas doadas pela Embrapa.
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Texto:
Kenny Teixeira |
Nas cenas, ela aparece desembarcando, ao lado de Eduardo Campos, do PR-AFA, que desabou em Santos (SP), matando o ex-governador e outras seis pessoas; uso da aeronave constitui crime eleitoral, uma vez que o jato, além de não registrado como táxi aéreo, foi cedido a Campos numa escabrosa transação com o uso de laranjas e caixa dois; ontem, no Jornal Nacional, Marina disse que "não sabia" quais eram as condições reais do jato e comprou a versão do PSB, sobre empréstimo que seria pago no fim da campanha
28 de Agosto de 2014 às 06:58
247 - As imagens acima são as primeiras que conectam a ex-senadora Marina Silva ao jato PR-AFA, que desabou em Santos há 15 dias, matando o ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas.
A aeronave pertencia ao grupo AF Andrade, de usinas falidas de etanol em São Paulo, e foi repassada a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de parcelas pendentes do leasing. Para isso, montaram um escabrosa operação financeira, com o uso de laranjas. O principal pagamento veio de Eduardo Ventola, dono, em Recife, de uma factoring, tipo de empresa normalmente usada para esquentar recursos de caixa dois.
Ontem, no Jornal Nacional, Marina Silva afirmou que não sabia quais eram as condições da aeronave e comprou a versão do PSB, sobre um empréstimo que seria pago no fim da campanha.
Uma tese, no mínimo, curiosa. Afinal, o que levaria três empresários de Pernambuco a assumir empréstimos com um dono de factoring para comprar um avião que eles próprios não usariam? Ontem, em Santos, Antônio Campos, irmão do ex-governador, visitou vítimas do desastre e prometeu que a família poderia pagar os danos materiais. Um sinal de que a família, indiretamente, assume a propriedade do avião e tenta conter os danos políticos da lambança.
Leia, abaixo, a análise do Tijolaço sobre o caso:
MARINA ACABA SE SE ASSOCIAR A UM CRIME ELEITORAL
A obra parou por causa da obra do trem Bala. O único defeito é
que ele é invisível e ninguém consegue embarcar
nele por não saber onde está. Estaria em Cuba?
Dilma ressuscita na TV a obra invisível que, em parceria com Lula, fingiu inaugurar duas vezes para tapear eleitores nordestinos
Coluna do
Augusto Nunes (VEJA)
Em 2012, Dilma Rousseff confirmou que, como avisara o padrinho, o sertão iria mesmo virar mar. Mas só em 2014. Dilúvio não houve, nem se soube de qualquer coisa suficientemente poderosa para ordenar ao São Francisco que permanecesse onde sempre esteve. O que teria acontecido? A obra foi subestimada pelos responsáveis, explicou a responsável pela obra.
Meses atrás, convidada a justificar o prosseguimento dos trabalhos de parto iniciados há cinco anos sob a supervisão da Mãe do PAC, Dilma irritou-se com Dilma: “Num acredito que uma obra dessas em qualquer lugar do mundo leve dois anos pra sê feita”. Só no Brasil Maravilha que o padrinho criou e a afilhada aperfeiçoa. Tanto assim que, na semana passada, a candidata à reeleição confessou que o deslumbramento fluvial não se tornará visível tão cedo.
De volta ao São Francisco para gravar cenas planejadas pelo marqueteiro João Santana, a supergerente caprichou no dilmês de comício para explicar os motivos de mais um adiamento: Tente entender o palavrório reproduzido sem retoques nem correções:
“Acho que uma parte significou a chamada curva de aprendizado, você tem de aprender a fazer. A segunda parte, eu acho que a complexidade da obra é maior do que se supunha, principalmente quando você considera que não é pura e simples a abertura de canal. É também estações de bombeamento”.
Cenas da visita ao rio que teima em não sair do leito ilustraram a ressurreição da vigarice franciscana no horário eleitoral da TV. Além de exterminar a seca, o milagre das águas agora também vai “irrigar esperanças e secar muita lágrima dos nordestinos”. Basta votar em Dilma e ter paciência para esperar mais um ano e pouco. Ou mais um mandato. Ou mais um século. Haja cinismo.
Eleições 2014
7 motivos pelos quais
Marina Silva não representa a “nova política”
1. Marina Silva virou candidata fazendo uma aliança de ocasião. Marina abandonou o PT para ser candidata a presidente pelo PV. Desentendeu-se também com o novo partido e saiu para fundar a Rede -- e ser novamente candidata a presidente. Não conseguiu apoio suficiente e, no último dia do prazo legal, com a ameaça de ficar de fora da eleição, filiou-se ao PSB. Os dois lados assumem que a aliança é puramente eleitoral e será desfeita assim que a Rede for criada. Ou seja: sua candidatura nasce de uma necessidade clara (ser candidata), sem base alguma em propostas ou ideologia. Velha política em estado puro.
2. A chapa de Marina Silva está coligada com o que de mais atrasado existe na política. Em São Paulo, o PSB apoia a reeleição de Geraldo Alckmin, e é inclusive o partido de seu candidato a vice, Márcio França. No Paraná, apoia o também tucano Beto Richa, famoso por censurar blogs e pesquisas. A estratégia de “preservá-la” de tais palanques nada mais é do que isso, uma estratégia. Seu vice, seu partido, seus apoiadores próximos, seus financiadores e sua equipe estão a serviço de tais candidatos. Seu vice, Beto Albuquerque, aliás, é historicamente ligado ao agronegócio. Tudo normal, necessário até. Mas não é “nova política”.
3. As escolhas econômicas de Marina Silva são ainda mais conservadoras que as de Aécio Neves. A campanha de Marina é a que defende de forma mais contundente a independência do Banco Central. Na prática, isso significa deixar na mão do mercado a função de regular a si próprio. Nesse mode
o, a política econômica fica nas mãos dos
banqueiros, e não com o governo eleito pela população. Nem Aécio Neves é tão
contundente em seu neoliberalismo. Os mentores de sua política econômica
(futuros ministros?) são dois nomes ligados a Fernando Henrique: Eduardo Giannetti da Fonseca e André Lara Rezende,
ex-presidente do BNDES e um dos líderes da política de privatizações de FHC.
Algum problema? Para quem gosta, nenhum. Não é, contudo, “uma nova forma de se
fazer política”.
4. O
plano de governo de Marina Silva é feito por megaempresários bilionários. Sua coordenadora de programa de
governo e principal arrecadadora de fundos é Maria Alice Setúbal, filha de
Olavo Setúbal e acionista do Itaú. Outro parceiro antigo é Guilherme Leal. O
sócio da Natura foi seu candidato a vice e um grande doador financeiro
individual em 2010. A proximidade ainda mais explícita no debate
da Band desta terça-feira. Para defendê-los, Marina chegou a comparar Neca,
herdeira do maior banco do Brasil, com um lucro líquido de mais de R$ 9,3
bilhões no primeiro semestre, ao líder seringueiro Chico Mendes, que morreu
pobre, assassinado com tiros de escopeta nos fundos de sua casa em Xapuri (AC)
em dezembro de 1988. Devemos ter ojeriza dos muito ricos? Claro que não. Deixar
o programa de governo a cargo de bilionários, contudo, não é exatamente algo
inovador.
5. Marina
Silva tem posições conservadoras em relação a gays, drogas e aborto. O discurso ensaiado vem se
sofisticando, mas é grande a coleção de vídeos e entrevistas da ex-senadora nas
quais ela se alinha aos mais fundamentalistas dogmas evangélicos. Devota da
Assembleia de Deus, Marina já colocou-se diversas vezes contra o casamento gay,
contra o aborto mesmo nos casos definidos por lei, contra a
pesquisa com células-tronco e contra qualquer flexibilização na legislação das
drogas. Nesses temas, a sua posição é a mais conservadora dentre os três
principais postulantes à Presidência.
6. Marina
Silva usa o marketing político convencional. Como qualquer candidato convencional, Marina tem
uma estrutura robusta e profissionalizada de marketing. É defendida por uma
assessoria de imprensa forte, age guiada por pesquisas qualitativas, ouve
marqueteiros, publicitários e consultores de imagem. A grande diferença é que
Marina usa sua equipe de marketing justamente para passar a imagem de não ter
uma equipe de marketing.
7. Marina
Silva mente ao negar a política. A cada vez que nega qualquer um dos pontos
descritos acima, a candidata falta com a verdade. Ou, de forma mais clara: ela
mente. E faz isso diariamente, como boa parte dos políticos dos quais diz ser
diferente.
Há algum
mal no uso de elementos da política tradicional? Nenhum. Dentro do atual
sistema político, é assim que as coisas funcionam. E é bom para a democracia
que pessoas com ideias diferentes conversem e cheguem a acordos sobre
determinados pontos. Isso só vai mudar com uma reforma política para valer,
algo que ainda não se sabe quando, como e se de fato será feita no Brasil.
Aécio tem
objetivos claros. Quer resgatar as bandeiras históricas do PSDB, fala em
enxugamento do Estado, moralização da máquina pública, melhora da economia e o
fim do que considera um assistencialismo com a população mais pobre. Dilma
também faz política calcada em propósitos claros: manter e aprofundar o
conjunto de medidas do governo petista que estão reduzindo a desigualdade
social no País.
Se você,
entretanto, não gosta da plataforma de Dilma ou da de Aécio e quer fortalecer
“uma nova forma de fazer política”, esqueça Marina e ouça Luciana Genro (PSOL)
e Eduardo Jorge (PV) com mais atenção.
De Marina
Silva, espere tudo menos a tal “nova forma de fazer política”. Até agora a sua
principal e quase que única proposta é negar o que faz diariamente: política.
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