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segunda-feira, outubro 27, 2014

Governador Simão Jatene fala sobre o novo mandato em entrevista



 Um dia após o pleito que o reelegeu governador do Pará para um mandato de mais quatro anos, Simão Jatene (PSDB), cumpriu uma extensa agenda de entrevistas aos veículos de comunicação da capital na manhã desta segunda-feira, 27. O chefe do Executivo Estadual esteve nas principais emissoras, onde falou sobre o resultado das Eleições, a expectativa para o novo exercício administrativo, os desafios que ele traz e, em particular, fez questão de agradecer a todos os paraenses pela terceira vitória conquistada nas urnas, neste domingo, 26.
A primeira entrevista do dia foi concedida, ainda na residência oficial, ao apresentador do programa Balanço Geral, da TV Record, René Marcelo. Em um clima descontraído, Jatene falou sobre o resultado das eleições, que segundo ele representam um recado importante da população à gestão estadual; os compromissos assumidos em campanha, a missão de governar um estado com características culturais e econômicas tão diversas e sobre o que ele definiu como os principais desafios de seu governo: a redução da pobreza e das desigualdades.
Da residência oficial o governador seguiu para os estúdios do SBT Belém, onde foi entrevistado pelo apresentador Valdo Souza, à frente do programa SBT Pará. À emissora, o governador reeleito reiterou seu compromisso de lutar pelo reconhecimento do potencial que o Pará tem no cenário econômico brasileiro e que, segundo ele, poderia assegurar o fortalecimento de vários setores que ainda são providos única e exclusivamente com recursos próprios, como a saúde e a educação.
O compromisso seguinte foi na TV Liberal, onde Simão Jatene participou do Jornal Liberal 1ª Edição, apresentado pela jornalista Priscilla Castro. O programa abriu espaço para perguntas feitas por telespectadores da emissora em todo o Estado. 
Entre as expectativas para este terceiro mandato, o govenador ressaltou que espera poder articular iniciativas com o governo federal apesar da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) ter apoiado seu adversário político no Pará. "A ideia é unificar o Brasil para contribuir com as bases. Não vejo problemas com a Dilma, eu respeito e espero reciprocidade", disse.
O governador voltou a falar sobre o pacto federativo, que por meio da desoneração de exportações, gera saldo na balança comercial sem garantir riqueza para a população do estado. "O Pará tem contribuído para o desenvolvimento do Brasil, mas não tem tido o retorno disso. Não dá pra sermos o segundo maior saldo da economia e termos indicadores precários."
Jatene também informou que fez um balanço da sua atuação política, e acredita que será mais fácil fazer obras no segundo mandato. "Tenho o princípio de que, a todo tempo é preciso avaliar os acertos e os erros, e rediscutir a estrutura organizacional do estado. Tivemos dificuldade para equilibrar as contas, mas agora está mais fácil."
Em resposta aos questionamentos feitos pelos telespectadores, Jatene discorreu sobre vários assuntos, como a saúde pública, cultura e segurança. “Vamos dar continuidade a todas as obras, ampliar ainda mais o número de hospitais e os serviços que eles prestam à população, além de construir os centros de integração de governo, que atuarão como subsedes do governo em todas as regiões do Pará, unindo cada vez mais o Estado".

Texto:
Antenor Filho


Paraenses se despedem da quadra nazarena
A recondução da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré da Basílica Santuário, onde permaneceu desde o último dia 12, até a capela do Colégio Gentil Bittencourt marcou o encerramento do 222º Círio de Nazaré, em Belém, na manhã desta segunda-feira, 27. Uma missa celebrada por Dom Alberto Taveira, Arcebispo Metropolitano de Belém, às 8h, abriu a última das 12 romarias oficiais da festividade, o Recírio de número 155.
Cerca de 50 mil fiéis acompanharam a Imagem por um percurso de 650 metros, o menor trajeto de todas as romarias oficiais, cumprido em 45 minutos, que contornou a Praça Santuário, seguindo pelas avenidas Generalíssimo Deodoro, Nazaré e Magalhães Barata, até chegar à Capela do Colégio Gentil Bittencourt.
Mas a movimentação começou ainda de madrugada na Praça Santuário, onde muitos devotos já aguardavam pela missa celebrada na Basílica Santuário, às 6h, que antecipou a subida da imagem original de Nossa Senhora ao altar do Glória.
Balanço - Às 9h, a diretoria da Festa de Nazaré, a Arquidiocese de Belém e o Dieese/PA reuniram a imprensa para divulgar os números oficiais do 222º Círio. Coordenada por Dom Alberto Taveira Correa, a terceira e ultima Coletiva Oficial trouxe o balanço final das doze romarias nazarenas que, na avaliação geral, transcorreram dentro do planejado.
O Círio 2014 superou todas as expectativas tanto do ponto de vista da organização, como da segurança e participações de fiéis. E garantiu, mais uma vez, um forte impulso à economia do Estado, movimentando vários setores produtivos paraenses, como o comércio, o turismo, em especial a rede hoteleira e os serviços em geral. Ainda segundo o  Dieese/PA, entre 70 mil e 80 mil pessoas foram mobilizadas diretamente pelas romarias, 95% do mercado informal. Em valores financeiros, essa injeção no mercado local foi estimada em cerca de R$ 950 milhões.
A Imagem Peregrina visitou cerca de 120 mil lares paraenses e aproximadamente de 290 empresas, repartições públicas e privadas, em Romarias que se prolongaram por toda a quadra nazarena. O ícone maior dos católicos paraenses também visitou três Estados: São Paulo (São José do Rio Preto, em maio), Rio de Janeiro (em agosto) e o Amazonas (em setembro).
As Romarias Nazarenas Oficiais do Círio 2014 este ano passaram de onze (até o ano passado) para 12, este ano. A primeira delas foi o Traslado Rodoviário para Ananindeua, no dia 10 de outubro, e a última foi o Recírio desta segunda-feira, que somadas alcançam 138,3 quilômetros percorridos em toda a Grande Belém em quase 40 horas de procissões.
A participação de romeiros e turistas nas Romarias Nazarenas do Círio 2014 também cresceu. Somente no Traslado da Imagem Peregrina da Basílica Santuário até Ananindeua foram 1,3 milhão de pessoas. Na Romaria Rodoviária, da Igreja Matriz de Ananindeua até Icoaraci, foram mais 250 mil. Já a Romaria Fluvial envolveu 500 embarcações e de cerca de 50 mil pessoas, por terra e rio.
A Motorromaria, que acompanhou a Imagem da Virgem da Praça Pedro Teixeira até o Colégio Gentil Bitencourt, no dia 11, reuniu 16 mil motos, segundo a Federação Paraense dos Motoqueiros. A estimativa de participações foi de aproximadamente 40 mil pessoas (acompanhando ou assistindo) ao longo do trajeto.
A Trasladação, que antecedeu a grande procissão do segundo domingo de outubro, levou 1,4 milhão de fieis às ruas do centro de Belém. E o Círio, Um dos maiores e mais bem organizados da historia, realizado no dia 12, repetiu a marca de dois milhões de fieis.
A Romaria dos Ciclistas percorreu 13,8 km em cerca de duas horas, arrastando 10 mil pessoas (entre ciclistas e expectadores ao longo do trajeto). A Romaria da Juventude reuniu 30 mil pessoas, a das Crianças outras 300 mil (incluindo adultos), a dos Corredores – inserida este ano entre as romarias oficiais - quase 2.500, a Procissão da Festa 10 mil e, por fim, o Recírio com 50 mil fiéis.
Estudo produzido pelo Dieese/PA em conjunto com a Secretaria de Turismo (Setur) e Companhia Paraense de Turismo (Paratur) sobre o fluxo de turistas no Círio de Nazaré também mostra crescimento. Nos últimos 10 anos (2005 a 2014), a capacidade atrativa da festividade vem aumentando. No ano passado 78 mil pessoas vieram ao Estado acompanhar a programação, mas segundo a estimativa dos órgãos do setor, este ano esse número saltou para 82 mil turistas (a maioria de outros estados), um crescimento de 5,13%. Os gastos desses turistas no Círio também cresceram, passando de US$ 29 milhões, em 2013, para US$ 31 milhões.
Considerado um dos Círios mais rápidos da história, este ano o ritmo da procissão fez com que o numero de atendimentos efetuados pela Cruz Vermelha caísse em cerca de 45% em relação ao ano passado - foram 1.261 atendimentos contra 2.316, em 2013 -, sendo que a  maioria dos registros foram de desmaios, ferimentos leves e hipertensão.

Texto:
Antenor Filho

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