Por
ocasião da aplicação de multa no valor de R$112 milhões por corrupção à empresa
Diebold, fabricante exclusiva das urnas eletrônicas brasileiras, Steven
Dettelbach afirmou que a empresa apresenta "um padrão mundial de conduta
criminosa".
O acordo
de acusação inclui provisões para executivos da Diebold e funcionários para que
ajudem na aplicação da lei e na ação das autoridades reguladoras, inclusive
para eventualmente prestarem testemunhos perante um grande júri. O procurador
federal Steven Dettelbach argumentou que as leis dos Estados Unidos são
aplicáveis independentemente do país onde atuem e façam negócios as empresas do
país.
"Empresas
norte-americanas que paguem propina a funcionários públicos estão violando a
lei dos Estados Unidos estejam em Cleveland, Ohio, ou em qualquer país do mundo
", disse Dettelbach. Acrescentou que as multas foram criadas também para
punir eventuais propinas pagas no exterior, como no caso da Diebold que está
sendo punida por ter, de certa forma, "um padrão mundial de conduta criminosa".
Ele
frisou: "Os lucros das empresas não podem ser colocados acima do Estado de
Direito e esta penalidade, cerca de US$ 50 milhões, serve para difundir a
mensagem em alto e bom som de que tal conduta é inaceitável”, disse Dettelbach.
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