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A partir desta sexta-feira, 03, a Superintendência do Sistema Penitenciário
do Pará (Susipe) passa a fazer parte do Centro Integrado de Operações (CIOP).
A iniciativa é fruto de uma parceria entre os dois órgãos e tem como objetivo
auxiliar no monitoramento dos 70 internos com tornozeleiras eletrônicas, além
de prestar informações sobre o banco de dados da população carcerária para os
agentes de segurança pública, especificamente policiais civis e militares,
que atuam no policiamento em todo o Estado,em especial na Região
Metropolitana de Belém.
A equipe da Susipe, que já integra o CIOP, trabalha 24 horas por dia
com escalas de revezamento entre os operadores. Caso algum interno com
tornozeleira eletrônica se dirija para além dos limites permitidos pelo
equipamento, o servidor da Susipe entrará em contato via telefone com a
pessoa para adverti-la do deslocamento indevido. Se o interno não atender à
advertência ou quebrar a tornozeleira, o servidor da Susipe avisará o
operador da Polícia Militar no próprio CIOP, que enviará uma viatura da PM
mais próxima até o local para que seja feita a averiguação da situação.
A partir do sinal de GPS, enviado das tornozeleiras eletrônicas para o
software de monitoramento, é possível também localizar o interno em atividade
suspeita e assim obter imagens em tempo real dele em uma das 187 câmeras do
CIOP distribuídas na Região Metropolitana de Belém.
Para Raimundo Benassully, Coordenador de Operações do CIOP, a
integração entre Susipe e o Centro é de grande importância. “A partir da sala
de coordenações do CIOP, nós vamos poder auxiliar a Secretaria de Segurança
Pública, a Polícia Civil e Militar e o sistema judiciário na questão do
monitoramento dos presos em liberdade assistida. Há a necessidade desse
acompanhamento do Estado com relação às atividades que eles vão exercer nas
ruas. Ou seja, se eles vão respeitar os limites estabelecidos pela decisão
judicial”, destaca.
Com acesso às informações da base de dados da população carcerária do
Estado, por meio do Sistema de Controle Penitenciário (SISCOP), os operadores
da Susipe auxiliarão os policiais civis e militares nas operações. Durante as
averiguações, será possível verificar rapidamente se algum suspeito abordado
já esteve custodiado em alguma unidade prisional ou se é considerado foragido
do sistema penitenciário.
De acordo com o titular da Susipe, André Cunha, a medida integra de
forma completa a Superintendência ao sistema de segurança pública: “A
existência do operador da Susipe no CIOP, além de ajudar no serviço de
monitoramento dos internos com as tornozeleiras, será de suma importância
para as consultas ao sistema de gerenciamento da população carcerária, que
são demandas diárias dos policiais militares e civis que estão nas
ruas", finaliza o superintendente.
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Texto:
Timoteo Lopes |
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sexta-feira, janeiro 03, 2014
Susipe passa a fazer parte do Centro Integrado de Operações - CIOP
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