Jogadores de Remo e Paysandu mudam a rotina da Hemodiálise da Santa
Casa
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Ramilson William Costa, de 16 anos, tem no futebol um dos seus
passatempos favoritos. Nesta quarta-feira, 29, o jovem torcedor do Paysandu
realizou um sonho ao conhecer um dos atacantes do seu time de coração,
durante uma das sessões de hemodiálise que faz na Fundação Santa Casa de
Misericórdia do Pará. “Ele fez dois gols ontem (terça) e estava nervoso para
encontrá-lo e agradecer”, disse o jovem, ao encontrar o atacante Welinton
Júnior, protagonista na vitória do Paysandu contra o América-MG, pelo
Campeonato Brasileiro da Série B.
Quem também visitou as dependências da Santa Casa foi o atleta do
Clube do Remo Ilaílson, que foi recepcionado por servidores da Fundação.
Viviane Ferreira era uma delas, que fez questão de vestir a camisa e cantar o
hino do Clube do Remo. “É uma satisfação receber um atleta do maior clube do
Pará”, disse.
A convite da Santa Casa, os jogadores Welinton Júnior, do Paysandu, e
Ilaílson, do Clube do Remo, conheceram o trabalho desenvolvido pelo Centro de
Terapia Renal Substitutiva Pediátrica da Santa Casa. Eles participaram de uma
gincana, inclusive, com a distribuição de camisas dos dois clubes.
Como as crianças ficam até quatro horas fazendo hemodiálise, três
vezes por semana, a equipe do Centro de Hemodiálise se preocupa em ocupar o
tempo ocioso por meio de atividades educativas e lúdicas. A visita dos
atletas se deu nesse contexto. “A receptividade das crianças foi imensa, além
daquilo que esperávamos”, explicou a terapeuta ocupacional Fernanda Lobato.
A equipe da Santa Casa ainda aproveitou para trabalhar questões
paralelas. “Quando pensamos no atleta, temos a figura de uma pessoa dedicada,
que tem a intenção de vencer. Assim como o atleta não desiste, as crianças
também têm esse espírito guerreiro, de buscar seus objetivos. Aqui, as crianças
são convocadas para uma partida de quatro horas, três vezes por semana. Os
nossos guerreiros são atletas vitoriosos, que lutam a favor da vida, da
saúde”, discursou Fernanda.
A assistente social Patrícia Costa falou acerca do sentimento que
envolveu a equipe e as crianças. “A ansiedade, a euforia foi das crianças e
de toda a equipe. Percebemos que passar quatro horas em uma máquina não é
fácil, e tentamos minimizar esse tempo fazendo atividades. E essa visita dos
jogadores foi a melhor de todas. Trouxe um benefício enorme para o tratamento
dessas crianças”, destacou.
A presidente da Santa Casa, Rosangela Monteiro, fez questão de
agradecer pessoalmente os atletas. "As crianças precisam de tratamento
diariamente. Então, os jogadores trazem alegria, apoio emocional e afetivo
para elas, isso é muito importante. Essa alegria representa um avanço na
cura", apontou.
O atacante do Paysandu Welinton Júnior ressaltou que a programação foi
especial. “Fiz dois gols ontem, foi ótimo, mas a felicidade maior foi hoje.
Estou realizando um sonho. Sempre quis visitar essas crianças. Tive a certeza
que eles e elas são fortes, são exemplos. Tenho fé que esse tratamento vai
ajudar a vida deles. Vim aqui para poder trazer alegria”. Ilaílson
compartilhou o sentimento do companheiro de profissão. “O que vivi aqui foi
maravilhoso. Estou saindo daqui fortalecido, revigorado. Às vezes, temos
problemas e acabamos achando que é algo grande. Quando nos deparamos com uma
situação de uma criança, fazendo hemodiálise, o nosso problema fica muito
pequeno. É uma satisfação trazermos alegria e uma palavra de esperança”,
disse emocionado o atleta do Clube do Remo.
O Centro de Terapia Renal Substitutiva Pediátrica atende crianças e
adolescentes de até 18 anos e tem um serviço amplo de nefrologia pediátrica,
hemodiálise pediátrica, ambulatórios, enfermarias e interconsultas. O serviço
de hemodiálise foi inaugurado em outubro de 2011. Na Santa Casa, além da
realização de hemodiálise, há um total de 200 atendimentos ambulatoriais por
semana, com médicos especializados. A equipe é multiprofissional, dispondo de
enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeuta e terapeuta
ocupacional.
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Texto:
Nilson Cortinhas |
Seduc incentiva roda de capoeira com alunos cegos na Batista Campos
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O Dia do Capoeirista, lembrado no dia 3 de agosto, será comemorado,
como não poderia deixar de ser, com uma roda de capoeira formada por alunos
da Escola Estadual Gaudêncio Ramos, do bairro do Curuçambá, e do grupo
de capoeiristas cegos da Escola Estadual Álvares de Azevedo. Eles se reunirão
a partir das 9h em frente ao coreto central da Praça Batista Campos, para
mostrar os benefícios e a importância social da prática dessa arte, que
mistura luta e dança, principalmente para os jovens que vivem em áreas
de risco
A atividade tem apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que
através da Coordenação de Promoção da Igualdade Racial,
busca disseminar a lei 10.639/2003, que trata da inclusão do ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana em todas as modalidades de
ensino. A roda será coordenada pelo professor Waldecir Rodrigues da
Silva, conhecido como Chocolate, capoeirista com 25 anos de atuação e
grande incentivador da prática do esporte entre jovens das escolas
públicas e das comunidades periféricas. O destaque fca com o trabalho que
desenvolve há 10 anos junto a alunos cegos na Escola Álvares de Azevedo.
O filho de Waldecir, Wallace Rodrigues, 26 anos, também desenvolve um
projeto de capoeira na escola Gaudêncio Ramos, seguindo os passos do pai.
Além de orientar os jovens em relação a questões etnico-raciais, o grupo
que ele coordena já tem uma trajetória de participações em eventos locais e
nacionais, como a última edição da Feira Pan-Americana do Livro. Em 2016, os
capoeiristas se preparam para se apresentar na Holanda.
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Texto:
Julie Rocha |
Famílias vítimas de incêndio na Cremação recebem Cheque Moradia nesta
quinta-feira
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A Companhia de Habitação do Pará (Cohab) entregará a sete, das treze
famílias vitimadas pelo incêndio ocorrido na passsagem Bugarin, bairro da
Cremação, no último dia 22, o benefício do Cheque Moradia. O repasse dos
recursos acontecerá nesta quinta-feira, 30, a partir das 9h, no auditório do prédio-sede
da Cohab. As famílias foram inseridas no programa em razão de terem perdido
seus imóveis e pertences durante o sinistro.
Nesta terça-feira, 28, elas participaram de uma reunião com técnicos
da Cohab e da Fundação Papa João XVIII (Funpapa), em que receberam
orientações para utilização do benefício.
Morador do bairro há mais de 45 anos, Jonas Jaques, 65, diz que está
muito satisfeito com a rapidez com que Estado e Prefeitura de Belém vêm
tratando a questão desde o incidente. “É uma ação muito bem vinda, nunca
pensei que esse benefício fosse sair tão rápido”, comemorou, ressaltando
também a mobilização e os esforços feitos por amigos e vizinhos para
arrecadar roupas, utensílios e alimentos para as famílias.
Além do Cheque Moradia, o governo do Estado, por meio do Pro Paz
Cidadania, fará uma ação nesta quarta-feira, 29, a partir das 8 horas, na
Unidade Integrada Pro Paz (UIPP) do Guamá, para emissão de segundas vias de
documentos como RG, CPF, Carteira de Trabalho e Certidão de Nascimento a
todas as pessoas que tiveram seus documentos perdidos no incidente.
O incêndio ocorrido na passagem Bugarin destruiu nove habitações e
deixou 13 famílias (53 pessoas) sem bens e pertences. Os interessados em
colaborar com doações, preferencialmente gêneros alimentícios, podem
entregá-los no Salão de Eventos Dom Felipe, localizado na Travessa 9 de
Janeiro, nº 177.
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Texto:
Rosa Borges |
Municípios tem até o dia 31 para aderir ao Programa Estadual de
Ordenamento Territorial Urbano
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Termina nesta sexta-feira, 31, o prazo de adesão dos municípios
paraenses ao Programa Estadual de Ordenamento Territorial Urbano (PROTURB),
que tem como objetivo apoiar e capacitar as prefeituras na elaboração ou
revisão do Plano Diretor Municipal.
O trabalho é coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Urbano e Obras Públicas (Sedop), e desde o seu lançamento, no início deste
mês, já contou com a adesão de 34 municípios, dentre eles
Abaetetuba, Marapanim, Concórdia do Pará, Capanema, Eldorado dos Carajás,
Xinguara, Portel, Afuá, Óbidos e São Miguel do Guamá.
“Nosso objetivo é repassar aos representantes das prefeituras todas as
informações técnicas necessárias para elaboração ou revisão do Plano Diretor
Municipal, como determina a lei federal 10.275/2001, que estipula prazo
de 10 anos às administrações municipais para elaboração dos Planos
Diretores”, explicou a coordenadora de Planejamento Urbano e
Territorial, da Sedop, Semíramis Silva.
O Plano Diretor é um instrumento básico da política de desenvolvimento
e expansão urbana e é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes.
É ele que determina, por exemplo, os limites das áreas rural, urbana,
residencial e comercial dos municípios e estabelece as formas de ocupação e
uso do solo. O município que não elaborar seu Plano Diretor dentro do prazo
estipulado pelo Ministério das Cidades poderá será penalizado com a suspensão
de repasses de recursos federal e estadual. E o prefeito pode até ser
condenado por improbidade administrativa.
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Texto:
Marlicy Bemerguy |
Em agosto, Teatrinho do Mangal homenageia pais e folclore paraense
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Em agosto, o Projeto Teatrinho do Mangal traz ao Memorial
Amazônico da Navegação dois novos espetáculos voltados ao público
infantl. As apresentações ocorrem em domingos alternados, nos dias 9 e
23, sempre a partir das 10h30. A entrada é franca. Confira a programação:
09/08 - Cleber Cajun em “Meu Pai sabe voar” - A
contação narra a história de Júlio e seu pai, que todas as noites ao chegar
do trabalho trazia uma asa de um material diferente para o menino. Logo em
seguida, pai e filho subiam no telhado da casa e de lá saíam voando pelo céu.
De cima, viam a casa deles, falavam com os pássaros, viam as luzes das
estrelas de perto, pousavam na lua e depois, exaustos, aterrissavam em casa e
dormiam tranquilamente.
23/08 - Tamilis em “Em busca da Matinta” – O
espetáculo conta a história de uma gringa (Miss Lauren) que vem ao Marajó
para conhecer o folclore paraense mais de perto, e tentar bater um papo com a
Matinta Pereira. Para isso, Miss Lauren contará com a ajuda de Dona Maria,
uma senhora sábia e conhecedora da região. Juntas, a caminho da casa da
Matinta, iniciarão uma aventura cheia de surpresas.
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Texto:
Mayra Leal |
Campanha Julho Amarelo faz mais de 54 mil testes para hepatites
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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) concluiu nesta
terça-feira(28), em Belém, a campanha “Julho Amarelo”, que em pouco mais
de dois meses fez 54.857 testagens em 39 ações entre Belém e o interior
do Estado. A 40ª e última mobilização foi no mercado do Ver-o-Peso, em pleno
Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, quando foram ofertados 500
testes.
O trabalho foi feito pela equipe da Coordenação Estadual de Hepatites
Virais em parceria com a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, por
meio da Liga Acadêmica de Hepatologia. O objetivo foi combater a
subnotificação de casos da doença por meio de estratégias que visam à maior
adesão ao teste rápido e, em caso de diagnóstico positivo, ao tratamento
disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Por ser uma doença silenciosa, nosso foco tem sido a busca ativa por
pessoas que não sabem que têm os vírus e precisam logo se tratar para não
serem surpreendidas com as consequências de um diagnóstico tardio, como uma
cirrose ou câncer de fígado, e também para deixarem de ou transmitir a outras
pessoas”, explica a coordenadora estadual do Programa de Hepatites Virais da
Sespa, Cisalpina Cantão.
Devido ao progressivo estímulo ao diagnóstico precoce, foi previsível
o aumento de casos de hepatite no Pará: entre 2007 e 2014 foram confirmados
2.211 casos do tipo B e outras 871 ocorrências da forma C. Só no ano passado,
surgiram 242 casos de hepatite B, além de 91 do tipo C. Este ano, até o
início da campanha “Julho Amarelo”, iniciada em 22 de maio, já eram 299
pessoas com hepatites, das quais 148 com o tipo A; 102 com o vírus B e outras
49 para a tipagem C.
Após 60 dias de campanha, foram diagnosticados 30 novos casos de
hepatite C e apenas um caso com o vírus B. Há previsão de que mais confirmações
aconteçam, na medida em que cheguem à Sespa relatórios enviados sobre as
campanhas realizados pelos 13 Centros Regionais de Saúde nos municípios de
abrangência.
Por mais que a campanha “Julho Amarelo” chegue ao fim, as testagens
continuarão disponíveis para a população normalmente, ou seja, a porta de
entrada para quem quiser se proteger das hepatites é a Unidade Básica de
Saúde, seja para a vacinação contra o tipo ou para o teste de detecção dos
tipos B e C. Em Belém, Caso o usuário do SUS receba a notícia de que é
portador de um dos tipos graves da doença, é encaminhado para locais de
tratamento que já são referência, como a Fundação Santa Casa de Misericórdia
do Pará, especialista no diagnóstico e o tratamento de doenças do fígado.
Atendimento – Além da Santa Casa, Belém dispõe de outros locais para o
tratamento: Hospital Universitário João de Barros Barreto; Fundação de
Hospital de Clínicas Gaspar Viana e Unidade de Referência Especializada em
Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe), além do Centro de
Universitário do Estado do Pará (Cesupa), no campus da avenida Almirante
Barroso, onde funciona o curso de Medicina.
No interior do Estado, o atendimento para testagem e tratamento são
disponíveis no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Santarém; no CTA
de Marabá; no CTA de Parauapebas; no Hospital Regional do Araguaia, em
Redenção e no Hospital Regional de Tucuruí. Para todos esses locais, é
essencial que o cidadão seja encaminhado pela Unidade de Saúde mais próxima
de sua residência. “Em três anos, conseguimos aumentar de três para 10 locais
em que os usuários do SUS no Pará podem se tratar das hepatites”, explica
Cisalpina Cantão.
Exigir material descartável em salões de beleza e na hora de fazer
tatuagens e aplicar brincos e piercings, bem como não compartilhar seringa,
agulha e objetos cortantes com outras pessoas – incluindo a lâmina de barbear
e depilar, a escova de dente e o alicate de unha, além dos preservativos nas
relações sexuais –, estão entre as orientações da Sespa transmitidas com o
apoio do Ministério da Saúde e em parceria com as coordenações estaduais de
Saúde do Homem, de Imunização, Saúde Indígena e de Mobilização Social, além
do Laboratório Central do Estado, Instituto Evandro Chagas e integrantes das
Organizações da Sociedade Civil, sobretudo as associados ao movimento LGBT.
Pelo menos nos últimos três anos, essa parceria rendeu mais de 40
treinamentos, três seminários e 21 mil testes rápidos feitos inclusive em
atividades voltadas aos indígenas, encarcerados, quilombolas, profissionais
de salões de beleza e lideranças e seguidores da umbanda e do candomblé,
tanto em Belém como no interior do Estado.
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Texto:
Mozart Lira |
Pontos de venda de baterias automotivas serão fiscalizados em Belém
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Entre os dias 27 e 31 de julho, agentes do Instituto de
Metrologia do Estado do Pará (Imetropará) percorrerão os estabelecimentos
que comercializam baterias de chumbo-ácido novas, remanufaturadas,
reformadas e recicladas na capital para para checar se os mesmos
ostentam o Selo de Avaliação da Conformidade e as informações obrigatórias
exigidas no regulamento. A fiscalização está sendo feita em todo o país por
determinação do Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia
(Inmetro), por meio da “Operação Especial Carro Andando”.
Na ação, também serão examinados o peso da bateria, para comparar se
possui o mesmo declarado no memorial descritivo e o apresentado no rótulo do
produto. A iniciativa tem como objetivo verificar se o mercado está
comercializando apenas produtos certificados. Atualmente, segundo a
Associação Brasileira de Baterias Automotivas e Industriais (ABRABAT), há
muitos equipamentos que não estão em conformidade com o que estabelece o
Inmetro, principalmente com relação ao peso.
De acordo com o gerente de Fiscalização e Avaliação da Conformidade do
Inmetropará, Jorge de Figueiredo, a presença do Selo de Identificação da
Conformidade indica que os produtos foram submetidos e aprovados em todos os
testes. “É importante checar se o produto contém o Selo do Inmetro, pois o
mesmo é obrigatório para qualquer tipo de bateria automotiva. Além disso, a
compra destes produtos deve ser feita somente no mercado formal para evitar
produtos falsificados ou de procedência duvidosa”, destaca.
Os estabelecimentos onde forem encontradas irregularidades terão até
dez dias para apresentar defesa ao Instituto e estarão sujeitos às
penalidades previstas na lei, com multas que variam de R$ 100,00 a R$ 1,5
milhão. "Os consumidores podem apresentar denúncias por meio da
Ouvidoria do Imetropará pelo telefone0800 280 1919 ou pelo e-mail ouvidoria.imetropara@imetropara.pa.gov.br", salienta
o presidente do Imetropará, Jorge Rezende.
Dicas na hora de adquirir uma bateria automotiva:
1 - Verificar se o produto possui o Selo de Avaliação da
Conformidade;
2 - Avaliar se o peso do produto é o mesmo descrito no rótulo. É
admitida uma variação de até ±5%;
3 -Comprar baterias automotivas apenas no mercado formal;
4 - Exigir a nota fiscal e o certificado de garantia.
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Texto:
Ana Caroline |
Fapespa promove coletiva para divulgar os resultados da balança
comercial paraense do primeiro semes
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A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará
(Fapespa) divulga nesta quarta-feira, 29, às 9h, em entrevista coletiva
na sede da instituição, o Boletim do Comércio Exterior Paraense, que
traz o saldo comercial na comparação com os demais estados brasileiros
no primeiro semestre deste ano.
Participarão da coletiva o presidente da Fundação, Eduardo Costa,
a diretora de Estudos Socioeconômicos e Análise Conjuntural, Geovana Pires, o
titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e
Energia (Sedeme), Adnan Demachki, e o presidente da Federação das Indústrias
do Estado do Pará (Fiepa), José Conrado.
BOLETIM
O Boletim do Comércio Exterior Paraense, elaborado pela Fapespa com
base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
traz análises sobre o comportamento da balança comercial do Pará, as relações
comerciais do estado com outros países, os produtos que se destacam nas
exportações e importações paraenses e os municípios que ofertaram e
demandaram mais produtos, entre outras abordagens.
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Texto:
Helen Barata |
Confaz pressiona governo federal para garantir equilíbrio das finanças
estaduais
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Os estados pressionam o governo federal para garantir um ajuste fiscal
que ajude a superar a crise econômica. A questão dominou o 11º Fórum dos
Estados da Amazônia Legal, realizado dia 24 em Manaus. Os governadores
concordaram que a crise econômica traz reflexos ao setor público, pois
compromete a arrecadação, e com ela o equilíbrio das finanças, diminui as
transferências federais e afeta os serviços públicos. O assunto deverá
ser retomado em reunião marcada para esta semana, convocada pela presidente
Dilma Rousseff. A reforma tributária deve ser um dos temas do encontro.
Segundo o secretário da Fazenda do Pará, Nilo Rendeiro de Noronha, que
participou da reunião em Manaus, acompanhando o governador Simão Jatene, o
Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) vem discutindo uma
agenda que visa garantir o equilíbrio das finanças estaduais. Nilo afirma que
o Estado defende a reforma do ICMS e tem se posicionado favorável
à redução das alíquotas interestaduais, como mecanismo de combate à guerra
fiscal entre os Estados. “À medida que as alíquotas interestaduais sejam
gradualmente reduzidas, vai se deslocar a tributação do local da origem das
mercadorias para o local de destino, e esta mudança deve desestimular a
concessão dos benefícios fiscais que levam à guerra fiscal”, explica.
Reivindicações
Os secretários de Fazenda, Tributação e Finanças dos estados
brasileiros entregaram no dia 16 de julho, ao ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, documento com reivindicações relativas às finanças públicas
estaduais, durante reunião do Confaz realizada no Rio de
Janeiro. Entre os temas apontados está a questão da Desvinculação
de Receitas da União (DRU), que permite ao governo destiná-las para outras
finalidades.
Foi enviada ao Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC)
elevando a alíquota de desvinculação de 20% para 30%. Os estados temem que a
medida impacte negativamente nas finanças estaduais. Também foi citada a
regulamentação das operações de crédito previstas na Resolução do Senado
Federal nº 02/2015, referentes à compensação de perdas nos exercícios
fiscais de 2013 e 2014.
Outros pleitos são a sanção do Projeto de Lei Complementar 37, que
altera a Lei Complementar 148/2014, definindo novos critérios de apuração de
encargos para a dívida dos estados com a União; a garantia de que não
sejam vetados neste projeto os artigos 2º ao 10º, que autorizam a
utilização de depósitos judiciais para o pagamento de precatórios judiciais,
da dívida pública fundada e a realização de despesas de capital; a regulamentação
da Lei Complementar 148/2014 e subseqüente assinatura dos respectivos
aditivos contratuais, para viabilizar acordos do Programa de Ajustes Fiscal
dos estados e a elaboração das leis orçamentárias anuais para o
exercício de 2016.
Os estados pleiteiam, ainda, a retomada do processo de avaliação
e autorização da contratação de operações de crédito, que está paralisada;
e a adoção de iniciativas visando adequar a majoração do índice de
reajuste do Piso Nacional do Magistério aos índices de inflação, pois muitos
estados já estão ultrapassando os limites de gasto de pessoal previsto na Lei
de Responsabilidade Fiscal.
Também requerem a elevação das transferências para manutenção do
Sistema Único de Saúde (SUS), em conformidade com o crescimento dos gastos,
que atualmente são atrelados ao crescimento nominal do PIB, porém direcionado
para novos programas, de modo a evitar que seja transferido a estados e
municípios o ônus da expansão dos gastos com a manutenção dos atuais, como
vem ocorrendo.
Os secretários solicitaram, ainda, que o governo federal apoie o
projeto do Senador Aloísio Nunes, visando a redução à zero da alíquota
do PASEP, que não estaria mais cumprindo o seu propósito original, de
construção de patrimônio do servidor público, e já onera os estados em aproximadamente
4,5 bilhões de reais por ano; que a União assegure a transferência do Auxílio
Financeiro à Exportação aos estados ainda em 2015 e auxilie na construção e
aprovação da desvinculação de receitas dos estados, sem impacto sobre as
transferências municipais.
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Texto:
Ana M. Pantoja |
Parceria entre NAC, Ceasa e Emater vai garantir capacitação em
floricultura e culinária
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A partir do dia 10 de agosto, o Núcleo de Articulação e Cidadania
(NAC), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Pará (Emater) e a Central de Abastecimento do Pará (Ceasa), passará a ofertar
cursos de capacitação por meio dos projetos “Cultivando Flores e Vidas” e
“Cozinha Sustentável” a moradores de comunidades carentes da capital.
Os últimos ajustes na programação dos cursos foram feitos na última
semana, durante encontro entre a diretora de Desenvolvimento Comunitário do
NAC, Eneida Almeida, e a engenheira agrônoma e coordenadora dos projetos pela
Emater, Maria Josefa do Nascimento. “Os cursos são destinados a pessoas que
tenham interesse em aprender mais sobre floricultura e o preparo de comidas.
Ao final, eles estarão aptos a gerenciar a própria produção, garantindo uma
renda extra para reforço do orçamento familiar", ressalta Josefa do Nascimento.
O projeto Cultivando Flores e Vidas tem duração de um mês e as
atividades estão focadas na área de floricultura e jardinagem, incluindo
noções de empreendedorismo, produção e venda, para facilitar a inserção
dessas pessoas no mercado de trabalho. Foram ofertadas 20 vagas por curso e
as aulas ocorrerão de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h.
Já o Cozinha Sustentável tem duração de duas semanas, com aulas das
13h às 17h, onde os alunos aprenderão a fazer salgados, doces, beneficiamento
de frutas, além de cardápios alternativos, com base no reaproveitamento de
partes de frutas e verduras que normalmente são dispensadas. Também foram
ofertadas 20 vagas por turma, todas já preenchidas. Os dois cursos serão
ministrados na Ceasa.
A primeira turma do "Cultivando Flores e Vidas" teve início
em dezembro de 2011 e era formada por internos da Superintendência do Sistema
Penitenciário do Estado do Pará (Susipe). Até 2014, quatro turmas foram
certificadas, totalizando 90 participantes. No ano anterior, quase 40 moradores
do bairro Curió-Utinga, em Belém, participaram do "Cozinha
Saudável".
“Até agora temos obtido bons resultados com esses cursos. Muitas
dessas pessoas que passaram pela capacitação acabaram por conseguir bons
empregos na área de jardinagem ou até mesmo abriram o próprio negócio no ramo
da alimentação. A expectativa com essa nova parceria é garantir oportunidade
de emprego e renda para outras dezenas de famílias”, explica Daniele Khayat,
diretor geral do NAC.
As inscrições para as turmas de agosto já estão encerradas. Quem se
interessar pelos cursos e quiser mais informações sobre matrículas para as
novas turmas pode entrar em contato pelo número (91) 3248-2588.
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Texto:
Erika Torres |
Polícia Militar promove reintegração pacífica de terreno na comunidade
Pantanal
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A 4ª Vara de Fazenda Pública da capital emitiu nova liminar
determinando a desocupação de uma área da Comunidade Pantanal, no bairro do
Mangueirão, invadida há cerca de nove meses por um grupo de pessoas. O local
foi destinado à construção de unidades habitacionais para famílias que vivem
em situação precária de moradia, oriundas da mesma comunidade, por meio do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A área foi ocupada por 71 famílias em outubro do ano passado, fato que
paralisou o andamento da obra e gerou um processo judicial de reintegração de
posse. A ação foi executada no início na manhã nesta quarta-feira, 29, de
forma pacífica. Até o final da manhã não houve nenhum registro de resistência
por parte dos ocupantes. A previsão é de que a desobstrução da área seja
finalizada às 18h.
A primeira tentativa de desocupação do terreno pela Polícia Militar se
deu em maio deste ano, mas a Justiça determinou a suspensão da operação. Na
ocasião foi constatado que os 60 barracos de madeira erquidos na extensão do
terreno ficam praticamente abandonados durante a maior parte do tempo,
indicando que não são utilizados de fato como moradias.
Há indícios de que um grupo de ocupantes estaria promovendo uma
especulação imobiliária do terreno, comercializando os lotes por valores que
chegariam a R$ 4 mil. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social
(Segup) está dando cumprimento à medida por meio do Grupamento do Corpo de
Bombeiros, Centro de Perícias Científicas 'Renato Chaves', Polícias Civil e
Militar (Batalhão Tático, Regimento de Polícia Montada e Batalhão de
Choque).
Projeto de urbanização da Comunidade Pantanal
O Projeto Urbanístico da Comunidade Pantanal, que engloba uma área de
299.849m², foi incluído em 2008 no Programa de Aceleração do Crescimento, e
deverá ser executado em parceria com o governo do Estado - via Companhia de
Habitação do Pará (Cohab) - e Caixa Econômica Federal. O empreendimento vai
beneficiar diretamente 1.692 famílias.
O projeto inclui a construção de 300 unidades habitacionais, além de
toda a infraestrutura e urbanização tanto da área como do entorno. A área já
conta com algumas obras de intervenção executadas e que contemplam
pavimentação de vias (34,87%), rede de esgoto sanitário (51,03%), rede de
abastecimento de água (40,24%) e drenagem (64,01%).
O governo do Estado disponibilizou terreno para a construção das
unidades habitacionais, que migraram do PAC para o Programa Minha Casa Minha
Vida, com aprovação do Ministério das Cidades. No segundo semestre de 2014, a
emprque garantissem a execução dos serviços necessários à conclusão do
projeto, com a realização de novo processo licitatório. Assim que for
concluída a nova licitação, os serviços serão retomados.
O processo de regularização fundiária dos terrenos já foi iniciado,
todas as famílias receberão o título definitivo de suas moradias. Cada etapa
do projeto é acompanhada pela comunidade por meio de uma representação
denominada CAO - Comissão de Acompanhamento de Obras, formada por moradores
da área, eleitos por votação direta da própria comunidade e que são
responsáveis por fiscalizar, junto à Cohab, a execução do empreendimento.
(Com colaboração da Ascom Cohab)
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Texto:
Cristiani Sousa |
Consumo de álcool é principal vilão nas estradas paraenses nas férias
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A três dias do último fim de semana das férias escolares, o número de
prisões por alcoolemia já ultrapassou o do mês de julho do ano passado. O
balanço parcial da operação Verão Seguro, do Departamento Estadual de Trânsito
(Detran), aponta que 69 pessoas foram flagradas com mais de 0.34 mg/l
de álcool no sangue e detidas, conforme previsto no Artigo 165 do Código
Brasileiro de Trânsito (CTB). Somente em Salinas, principal balneário do
nordeste paraense, foram 52. Outras 280 pessoas foram autuadas
administrativamente por embriaguez nas estradas do Estado.
Para o coordenador de operações do Detran, Walmero Costa, que nestas
férias coordena as ações em Salinas, o dado é preocupante e serve de alerta
para todos os órgãos de segurança que atuam nas estradas. “Muitas vezes, eles
acreditam que não vai existir fiscalização e que o consumo de álcool, nem que
seja pouco, está liberado, mas não é assim. A fiscalização tem exatamente o
sentido de coibir essa prática de combinar álcool e direção. Já observamos
que grande parte dos acidentes está ligada justamente a essa tipo de conduta,
então a tolerância é zero”, ressalta.
O agente destaca ainda que, além do álcool, a falta de atenção e dos
cuidados com a direção na estrada, aliada à pressa, é outro dos principais
causadores de acidentes. “Isso acaba resultando em algum tipo de colisão,
seja frontal ou traseira. A pressa e a falta de atenção são as que mais
trazem problemas. Mesmo em férias, a gente observa muitas ultrapassagens
forçadas e em locais proibidos. Esse tipo de conduta também é um risco
potencial aos condutores. É preciso ter calma, pois todos vão chegar a seus
destinos”, aconselha Walmero Costa.
Outra orientação é quanto ao uso do cinto de passageiros do banco
traseiro durante todo o percurso. No primeiro momento, Walmero explica que os
agentes estão orientando os condutores, mas ele observa que a infração não é
novidade, já que ela está prevista desde a criação do Código de Trânsito.
“Existia uma cultura de não se usar, e o assunto acabou ganhando repercussão
nacional. Por isso, a importância de trabalharmos ações educativas, mas tudo
isso sem esquecermos a fiscalização. Queremos garantir que o condutor chegue
de forma segura ao destino, mas é preciso que ele tome os cuidados
necessários”, reforça.
Até o terceiro fim de semana de julho, 36 acidentes foram registrados
pelo Detran, com seis pessoas feridas. Também foram recolhidos 298 veículos e
88 Carteiras de Habitação. Além disso, o balanço aponta que, do início do mês
para cá, foram aplicadas 2.588 notificações nas estradas paraenses. Ainda
foram registradas cinco mortes em rodovias estaduais, segundo outro balanço
da Polícia Rodoviária Estadual; no ano passado, foram 16. O rigor na
fiscalização deve ser mantido até o fim da operação, na segunda-feira, 3 de
agosto.
Os sete erros nas estradas
1 – Ultrapassar em local proibido;
2 – Excesso de velocidade;
3 – Falta de atenção;
4 – Usar o celular enquanto dirige;
5 – Trafegar pelo acostamento;
6 – Forçar ultrapassagem;
7 – Pegar a estrada sem fazer a revisão do veículo
As três principais infrações de julho
1 – Dirigir sob o efeito de álcool
Penalidades: Até 0.33 mg/l a infração é considerada gravíssima. Além
de receber sete pontos na carteira, o condutor fica suspenso de dirigir por
um ano. A multa para este tipo de infração é de R$ 1.915,40. Acima de 0.34
mg/l, além das penalidades administrativas, o condutor é autuado e detido,
conforme previsto no Art. 306 do Código Brasileiro de Trânsito;
2 – Conduzir veículo com licenciamento atrasado
Penalidades: Também é considerada infração gravíssima e corresponde a
sete pontos na carteira. Além disso, o veículo é levado para o parque no de
retenção, até que sejam pagas todas as taxas administrativas e de vistoria.
No parque, a diária fica R$ 19,17 para motos e R$ 27,38 para veículos de
quatro rodas;
3 – Conduzir veículo sem estar de posse da Carteira Nacional de
Habilitação (CNH)
Penalidades: A infração é gravíssima, resultando em sete pontos na
carteira (caso o condutor seja registrado). Além disso, o condutor paga multa
de R$ 574,62.
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Texto:
Amanda Engelke |
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