Rio Grande do Sul - Além da dor da perda dos filhos, alguns pais
de jovens que morreram no incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no interior
do Rio Grande do Sul, sofreram golpes durante o sepultamento das vítimas, nesta
segunda-feira. A tragédia, que ocorreu na madrugada de sábado, deixou 231
mortos e pelo menos 120 feridos.
De acordo com a Brigada Militar, como é conhecida a Polícia Militar do estado, três famílias receberam ligações de supostos amigos das vítimas dizendo que o carro quebrou quando estavam indo em direção ao velório e que precisavam de dinheiro para chegar ao local. Muito emocionados, alguns dos pais chegaram a enviar o dinheiro, informou a rádio CBN.
De acordo com a Brigada Militar, como é conhecida a Polícia Militar do estado, três famílias receberam ligações de supostos amigos das vítimas dizendo que o carro quebrou quando estavam indo em direção ao velório e que precisavam de dinheiro para chegar ao local. Muito emocionados, alguns dos pais chegaram a enviar o dinheiro, informou a rádio CBN.
O incêndio na boate Kiss é o segunda maior tragédia na
história do Brasil com mais de de 230 pessoas mortas e cerca de 80 pessoas
estão internadas em estado grave, com quadro de intoxicação respiratória.
Emoção em sepultamento
Mais de 100 pessoas foram sepultadas na manhã desta segunda-feira nos cemitérios de Santa Maria. Famíliares e amigos das vítimas se despediram e prestaram as últimas homenagens aos mortos da tragédia. De acordo com o secretário adjunto de Infraestrutura e Obras, Alexandre Brasil, cerca de 150 enterros são previstos nos quatro cemitérios municipais de Santa Maria.
Por todos os lados, o adeus é marcado por revolta e comoção dos parentes e amigos. As histórias são quase sempre de jovens na faixa de 20 anos e estudantes da universidade federal e tinham ido se divertir na casa noturna mais badalada da cidade. O sepultamento de dois irmãos, de 17 e 20 anos, causou comoção em comoção em parentes e amigos. O mais velho cursava Direito, enquanto o mais novo começava o curso de Agronomia.
“A gente estava junto em um churrasco e ele decidiu dar uma esticadinha na boate. Saiu do churrasco 1h30 e foi para lá. Não devia ter ido, devia ter ficado junto com a gente”, lamentava Everton Revelante, amigo de Silvio Beure, o Silvinho. O rapaz, que gostava de piquete e tinha levado amigas para conhecerem o local, morreu cerca de meia hora depois, no banheiro da boate, asfixiado com a fumaça tóxica do incêndio.
A poucos metros do túmulo onde Silvinho era enterrado, o soldado Leonardo de Lima Machado recebia a salva de tiros dos companheiros militares. Ele estava se divertindo com a mulher na boate quando o incêndio começou. Ele retirou a esposa do local, mas voltou para ajudar outras pessoas e não conseguiu mais sair. “Era uma pessoa competente, disciplinada, muito querida por todos do batalhão”, contou emocionado o sargento Lenois Cassol, que era colega de batalhão de Leornardo.
Emoção em sepultamento
Mais de 100 pessoas foram sepultadas na manhã desta segunda-feira nos cemitérios de Santa Maria. Famíliares e amigos das vítimas se despediram e prestaram as últimas homenagens aos mortos da tragédia. De acordo com o secretário adjunto de Infraestrutura e Obras, Alexandre Brasil, cerca de 150 enterros são previstos nos quatro cemitérios municipais de Santa Maria.
Por todos os lados, o adeus é marcado por revolta e comoção dos parentes e amigos. As histórias são quase sempre de jovens na faixa de 20 anos e estudantes da universidade federal e tinham ido se divertir na casa noturna mais badalada da cidade. O sepultamento de dois irmãos, de 17 e 20 anos, causou comoção em comoção em parentes e amigos. O mais velho cursava Direito, enquanto o mais novo começava o curso de Agronomia.
“A gente estava junto em um churrasco e ele decidiu dar uma esticadinha na boate. Saiu do churrasco 1h30 e foi para lá. Não devia ter ido, devia ter ficado junto com a gente”, lamentava Everton Revelante, amigo de Silvio Beure, o Silvinho. O rapaz, que gostava de piquete e tinha levado amigas para conhecerem o local, morreu cerca de meia hora depois, no banheiro da boate, asfixiado com a fumaça tóxica do incêndio.
A poucos metros do túmulo onde Silvinho era enterrado, o soldado Leonardo de Lima Machado recebia a salva de tiros dos companheiros militares. Ele estava se divertindo com a mulher na boate quando o incêndio começou. Ele retirou a esposa do local, mas voltou para ajudar outras pessoas e não conseguiu mais sair. “Era uma pessoa competente, disciplinada, muito querida por todos do batalhão”, contou emocionado o sargento Lenois Cassol, que era colega de batalhão de Leornardo.
Além da consternação, a maioria das pessoas também se
mostrava confusa com a profusão de boatos e notícias que correm pela cidade -
de que não havia extintores de incêndio funcionando na boate e que os
seguranças impediram a saída das pessoas por achar que se tratava de uma
tentativa de não pagar
a conta. Para Cirineo Anversa, de 74 anos e morador de uma cidade próxima a
Santa Maria, é inexplicável que ninguém tenha impedido a casa noturna de
funcionar sem um plano contra incêndio.
“Eu fico admirado. Lá na lavoura, se você faz um armazém, os bombeiros vão lá ver se tem extintor, mangueira de incêndio, tudo certinho. E um clube como esse, que entra 1.500 pessoas, deixam funcionar desse jeito, com porta estreita para sair, sem extintor funcionando. Era isso que eles deviam olhar”, apontou o aposentado.
Prisões após tragédia
Dois sócios da boate Kiss e dois integrantes da banda "Gurizada Fandagueira" foram presos, após a tragédia que deixou mais de 200 mortos e chocou o mundo. Um dos donos da boate, o empresário Elissandro Spohr, o Kiko, e os dois músicos foram presos em caráter temporário pela Polícia Civil. Já o segundo sócio, Mauro Hoffmann, se entregou à polícia no início da tarde.
Kiko estava supostamente internado em um hospital do município de Cruz Alta, já o vocalista da banda e um dos responsáveis pela segurança do palco do grupo foram encontrados na cidade de Mata.
De acordo com o delegado Sandro Meinerz, desde a manhã desta segunda-feira, a polícia estava monitorando as casas dos donos da boate a com equipes de agentes nas ruas tentando localizá-los. O vocalista do grupo, que supostamente teria iniciado o incêndio na boate Kiss após fazer uso de um dispositivo que soltava faíscas, foi detido durante o velório do gaiteiro do grupo, Danilo Jaques, que morreu na tragédia.
“Eu fico admirado. Lá na lavoura, se você faz um armazém, os bombeiros vão lá ver se tem extintor, mangueira de incêndio, tudo certinho. E um clube como esse, que entra 1.500 pessoas, deixam funcionar desse jeito, com porta estreita para sair, sem extintor funcionando. Era isso que eles deviam olhar”, apontou o aposentado.
Prisões após tragédia
Dois sócios da boate Kiss e dois integrantes da banda "Gurizada Fandagueira" foram presos, após a tragédia que deixou mais de 200 mortos e chocou o mundo. Um dos donos da boate, o empresário Elissandro Spohr, o Kiko, e os dois músicos foram presos em caráter temporário pela Polícia Civil. Já o segundo sócio, Mauro Hoffmann, se entregou à polícia no início da tarde.
Kiko estava supostamente internado em um hospital do município de Cruz Alta, já o vocalista da banda e um dos responsáveis pela segurança do palco do grupo foram encontrados na cidade de Mata.
De acordo com o delegado Sandro Meinerz, desde a manhã desta segunda-feira, a polícia estava monitorando as casas dos donos da boate a com equipes de agentes nas ruas tentando localizá-los. O vocalista do grupo, que supostamente teria iniciado o incêndio na boate Kiss após fazer uso de um dispositivo que soltava faíscas, foi detido durante o velório do gaiteiro do grupo, Danilo Jaques, que morreu na tragédia.
A inversão de valores atropela o progresso
e o
desenvolvimento do respeito
entre os seres humanos
A inversão de valores que acontece todos os dias, é um sinal
de que cada um de nós no plano em que vivemos, pare para pensar na radical
transformação que o mundo vem sofrendo. Um sinal eminente desta mudança é a
influência na internet complementando o mundo globalizado. O mundo todo está
usando estas ferramentas de forma cruel e atropelando todos os preceitos de uma
bela vida vivida num passado bem recente e que ao invés de ser lapidada com o
mundo moderno, está sendo realizada de modo ao contrário, trazendo dores
insuportáveis a cada surpresa que surge a cada minuto, não caso de destino, mas
de compreensão e respeito do ser humano para como seu semelhante.
Um gesto cruel desta realidade que acabou de acontecer com
os nossos irmãos no Rio Grande do Sul e que também lá estavam irmãos nossos
paraense foi a forma absurda dos seguranças na portaria impedindo a saída das
pessoas no local alegando falta de pagamento ao invés de os organizadores num
mega evento em local fechado como aconteceu, deixarem de interagirem perfeita
comunicação, uma vez que já existe todas as ferramentas que bem poderiam ser
utilizadas para evitar tragédia desta proporção.
Desencarnações
Coletivas (Emmanuel)
Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte
aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos
grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de
pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).
RESPOSTA:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à
Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a
Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais
severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual,
conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos
nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los
devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos
compromissados para a redenção múltipla.
***
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos
coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes,
mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes
públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças
em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o
ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade
pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração,
pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente
imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateavam fogo a embarcações e cidade na
conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da
culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos
incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
***
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos
destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos
nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos
e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o
Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para
defender-se e valorizar a vida.
***
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de
desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os
problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a
presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o
sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo
se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
(Transcrito do livro: Francisco C. Xavier Autores diversos.
Chico Xavier pede licença. S.Bernardo do Campo: Ed. GEEM. Cap. 19).
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