Stella Maris Rezende propõe a leitura como estímulo à criatividade
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Profissionais de teatro e
estudantes estão entre o público da oficina Letras Mágicas, que a escritora
Stella Maris Rezende ministra, até domingo (5), na XVII Feira Pan-Amazônica
do Livro, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia. No curso, os
participantes são estimulados a desenvolver a criatividade por meio de
exercícios literários.
A escritora e atriz ganhou destaque
no cenário literário nacional após conquistar o prêmio Jabuti 2012 de melhor
livro juvenil (no primeiro e segundo lugares) e de livro do ano de ficção,
com “A Mocinha do Mercado Central”. É a primeira vez que a romancista
participa da Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém.
Pessoas de todas as idades e
profissões foram atraídas para a programação. Atores e estudantes
universitários (principalmente do curso de letras) não perderam a
oportunidade de participar da oficina, ofertada gratuitamente. Foi o caso do
técnico em artes dramáticas Tohani Pinheiro, 26 anos, que falou da satisfação
pessoal em conhecer o trabalho desenvolvido por Stella.
“A experiência tem sido riquíssima
e gratificante. É uma oportunidade de conhecermos a magia das palavras e de
aperfeiçoar as técnicas de que precisamos para desenvolver um bom trabalho no
teatro. Para quem pretende ser um futuro escritor, a oficina permite que
aprendamos a ouvir uns aos outros e a conhecer histórias que poderão fazer
parte de livros. Estou muito feliz em poder aproveitar este momento, que para
mim é único”, valorizou o técnico.
Stella Maris contou como surgiu a
ideia de ministrar a oficina. “Existem inúmeras palavras comuns capazes de
encantar as pessoas e que, na maioria das vezes, não são usadas. Elas
palavras são capazes de trabalhar a imaginação e a criatividade. A partir do
momento que as identificamos, damos início aos exercícios que, geralmente,
são em cima de clássicos juvenis. Peço que leiam trechos das obras
apresentadas e construam seu autorretrato”, disse. "O objetivo é
exercitar a criatividade dos participantes, com dinâmicas específicas para
este fim", completou a escritora.
Stella Maris é mestre em literatura
brasileira pela Universidade de Brasília (Unb) e detentora de publicações nos
estilos romance, novela, crônica, conto e poema, para o público adulto e
infanto-juvenil. Para falar sobre sua trajetória e premiações, a escritora
concede entrevista ao programa Sem Censura Pará, transmitido às 14 horas
desta quinta-feira (2) pela Rádio Cultura FM, na sintonia 93.7 Mhz.
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Texto:
Cora Coralina-Secom |
Guilherme Fiúza fala sobre o desafio de escrever biografias
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O jornalista e escritor carioca
Guilherme Fiúza, autor de biografias como “Meu Nome Não é Johnny”, que trata
da história real de João Guilherme Estrella, “Giane - Vida, Arte e Luta”,
sobre o ator Reynaldo Gianecchini, e “Bussunda - A vida do Casseta”, que
apresentou ao mundo as vivência do comediante Bussunda, foi o convidado
especial da noite de terça-feira (30) no Encontro Literário, na XVII Feira
Pan-Amazônica do Livro, que ocorre no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia,
até domingo (5).
O escritor falou sobre os motivos,
as dificuldades e os caminhos que o levaram a produzir as três biografias que
colocaram seu nome no topo dos autores mais procurados pelo público e pela
mídia. Um desses livros – “Meu Nome Não é Johny” –se tornou mais conhecido
graças à adaptação para o cinema, protagonizada por Selton Mello (que
interpreta João Guilherme Estrella) e dirigida por Mauro Lima, em 2008.
A profissão de jornalista, segundo
Guilherme, ajuda a perceber boas histórias e personagens. “Uma base muito
importante para escolher meus personagens é o jornalismo, mas a sensibilidade
também é importante. No jornalismo você aprende a perceber o que rende ou não
rende enquanto história para um jornal. Com o tempo, você desenvolve a noção
de que uma historia é uma grande história, por ser universal, original,
emocionante, no limite, bizarra”, definiu.
O escritor disse que já visitou
muitas cidades da região Norte para falar sobre o seu trabalho em eventos
que, segundo ele, agregam um público diverso e participativo. “O bate-papo
com a galera daqui de Belém é sempre interessante porque não é uma plateia
automática. Você sente as pessoas bastante envolvidas e interessadas. Elas
não vêm com perguntas prontas. Falamos até de direitos autorais e autorização
para escrever biografias”, comentou.
O auxiliar de serviços gerais Alex
Barata da Silva foi um dos participantes do debate. Ele tinha curiosidade
sobre como funciona o processo de autorização para o lançamento de uma
biografia. “Acho que o autor toma uma via muito perigosa, porque nem
sempre a pessoa biografada autoriza a publicação. Nossa lei permite que o
biografado ou alguém próximo, como a família, entre na Justiça para proibir o
livro. É uma situação delicada e que pode levar à perda de tempo e dinheiro”,
ponderou.
A professora Selma Monteiro ficou
curiosa em conhecer o trabalho de Guilherme Fiúza depois de ler “Giane -
Vida, Arte e Luta”.Segundo ela, o ator é um ídolo nacional que passou por
momentos difíceis que devem ser compartilhados com o público. “Comprei o
livro justamente para saber como foi o processo de combater o câncer. Foi o
que me levou a comprar o livro, para saber o que foi que ele passou, como ele
superou e como está hoje em dia”, contou.
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Texto:
Pablo Almeida-Secom |
Dupla Palavra Cantada se apresenta sábado (4), às 16h, na Feira do
Livro
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A assessoria de imprensa da
Secretaria de Estado de Cultura (Secult) informa que a dupla Palavra Cantada,
que estará no auditório Benedito Nunes, do Hangar Convenções e Feiras da
Amazônia, sábado (4), se apresentará às 16 horas, e não mais às 11 horas,
como constava na programação original da XVII Feira Pan-Amazônica do Livro.
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Palavra Cantada e Toquinho se apresentam de graça na Feira do Livro
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A assessoria de imprensa da
Secretaria de Estado de Cultura (Secult) informa como será o esquema de
distribuição de ingressos gratuitos para os shows da dupla Palavra Cantada e
de Toquinho e Banda, na XVII Feira Pan-Amazônica do Livro: para as
apresentações de sábado (4) e domingo (5), marcadas para as 16 horas, no
auditório Benedito Nunes, serão distribuídos mil ingressos, a partir das 10
horas do dia do espetáculo, com limite de quatro bilhetes por pessoa. Os
ingressos serão entregues no balcão de informações do primeiro piso do Hangar
Convenções e Feiras da Amazônia, em frente às escadas rolantes.
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Livro Solidário arrecada mais de mil livros e gibis em cinco dias e
feira
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A campanha “Já leu? Não quer
mais?”, uma ação do projeto Livro Solidário, coordenado pela Imprensa Oficial
do Estado, já arrecadou, em cinco dias de Feira Pan-Amazônica do Livro, mais
de mil livros e gibis usados, ultrapassando a expectativa da coordenação do
projeto. A campanha tem como objetivo estimular a doação de livros
infanto-juvenis e gibis, que irão compor o acervo de mais quatro espaços de
leitura a ser implantados por meio do “Livro Solidário”.
“A ação é uma via de mão dupla,
pois no ato da doação a pessoa recebe, em troca, um dos títulos editados pela
Imprensa Oficial”, explicou a diretora da IOE e coordenadora do projeto,
Carmen Palheta. Ela conta que isso estimula a doação, e também faz circular
as edições da Imprensa Oficial, que tratam de temas diversos, incluindo os
atos do governo publicados no Diário Oficial do Estado, literatura sobre a
Amazônia e contos de autores como Haroldo Maranhão.
“Em um ano e meio desde o
lançamento do projeto Livro Solidário, a Imprensa Oficial já implantou seis
espaços de leitura na Região Metropolitana de Belém”, informou Carmen
Palheta. E ressaltou que os espaços só se tornaram realidade a partir das
doações recebidas da comunidade e dos parceiros do projeto, como a Loteria do
Estado do Pará (Loterpa), a Sociedade Bíblica do Brasil e outros órgãos
públicos, incluindo as secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Obras
Públicas (Seop).
O estudante Caio Bentes, 17 anos,
que doou quase 20 gibis, disse que também se sente um incentivador do hábito
da leitura, ao dar oportunidade para outras pessoas lerem aquilo que ele já
leu. “Acho que os gibis ajudam também a despertar esse gosto pela leitura
desde pequeno”, disse ele.
Fabrício Mota Neto, estudante
de 12 anos, que também doou seus gibis, disse que o ato de doar significa
para ele “desapego” e, ao mesmo tempo, uma forma de ajudar outras pessoas que
não possuem condições de comprar livros ou gibis.
Serviço: A campanha “Já
leu? Não quer mais?” continua até o próximo domingo (5), no estante da
Imprensa Oficial do Estado montado na Feira Pan-Amazônica do Livro, no
Hangar. Após a Feira, as doações podem ser realizadas na sede da IOE, na
Travessa do Chaco, 2271. A cada cinco livros de literatura infanto-juvenil ou
10 gibis usados, a pessoa recebe, em troca, um livro editado pela IOE. Mais
informações: (91) 4009-7847 e 4009-7800.
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Texto:
Carmen Palheta-IOE |
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