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quarta-feira, maio 01, 2013

FEIRA DO LIVRO DESTAQUES DESTE DOMINGO



Stella Maris Rezende propõe a leitura como estímulo à criatividade




Profissionais de teatro e estudantes estão entre o público da oficina Letras Mágicas, que a escritora Stella Maris Rezende ministra, até domingo (5), na XVII Feira Pan-Amazônica do Livro, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia. No curso, os participantes são estimulados a desenvolver a criatividade por meio de exercícios literários.
A escritora e atriz ganhou destaque no cenário literário nacional após conquistar o prêmio Jabuti 2012 de melhor livro juvenil (no primeiro e segundo lugares) e de livro do ano de ficção, com “A Mocinha do Mercado Central”. É a primeira vez que a romancista participa da Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém.
Pessoas de todas as idades e profissões foram atraídas para a programação. Atores e estudantes universitários (principalmente do curso de letras) não perderam a oportunidade de participar da oficina, ofertada gratuitamente. Foi o caso do técnico em artes dramáticas Tohani Pinheiro, 26 anos, que falou da satisfação pessoal em conhecer o trabalho desenvolvido por Stella.
“A experiência tem sido riquíssima e gratificante. É uma oportunidade de conhecermos a magia das palavras e de aperfeiçoar as técnicas de que precisamos para desenvolver um bom trabalho no teatro. Para quem pretende ser um futuro escritor, a oficina permite que aprendamos a ouvir uns aos outros e a conhecer histórias que poderão fazer parte de livros. Estou muito feliz em poder aproveitar este momento, que para mim é único”, valorizou o técnico.
Stella Maris contou como surgiu a ideia de ministrar a oficina. “Existem inúmeras palavras comuns capazes de encantar as pessoas e que, na maioria das vezes, não são usadas. Elas palavras são capazes de trabalhar a imaginação e a criatividade. A partir do momento que as identificamos, damos início aos exercícios que, geralmente, são em cima de clássicos juvenis. Peço que leiam trechos das obras apresentadas e construam seu autorretrato”, disse. "O objetivo é exercitar a criatividade dos participantes, com dinâmicas específicas para este fim", completou a escritora.
Stella Maris é mestre em literatura brasileira pela Universidade de Brasília (Unb) e detentora de publicações nos estilos romance, novela, crônica, conto e poema, para o público adulto e infanto-juvenil. Para falar sobre sua trajetória e premiações, a escritora concede entrevista ao programa Sem Censura Pará, transmitido às 14 horas desta quinta-feira (2) pela Rádio Cultura FM, na sintonia 93.7 Mhz.

Texto:
Cora Coralina-Secom


Guilherme Fiúza fala sobre o desafio de escrever biografias






O jornalista e escritor carioca Guilherme Fiúza, autor de biografias como “Meu Nome Não é Johnny”, que trata da história real de João Guilherme Estrella, “Giane - Vida, Arte e Luta”, sobre o ator Reynaldo Gianecchini, e “Bussunda - A vida do Casseta”, que apresentou ao mundo as vivência do comediante Bussunda, foi o convidado especial da noite de terça-feira (30) no Encontro Literário, na XVII Feira Pan-Amazônica do Livro, que ocorre no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, até domingo (5).
O escritor falou sobre os motivos, as dificuldades e os caminhos que o levaram a produzir as três biografias que colocaram seu nome no topo dos autores mais procurados pelo público e pela mídia. Um desses livros – “Meu Nome Não é Johny” –se tornou mais conhecido graças à adaptação para o cinema, protagonizada por Selton Mello (que interpreta João Guilherme Estrella) e dirigida por Mauro Lima, em 2008.
A profissão de jornalista, segundo Guilherme, ajuda a perceber boas histórias e personagens. “Uma base muito importante para escolher meus personagens é o jornalismo, mas a sensibilidade também é importante. No jornalismo você aprende a perceber o que rende ou não rende enquanto história para um jornal. Com o tempo, você desenvolve a noção de que uma historia é uma grande história, por ser universal, original, emocionante, no limite, bizarra”, definiu.
O escritor disse que já visitou muitas cidades da região Norte para falar sobre o seu trabalho em eventos que, segundo ele, agregam um público diverso e participativo. “O bate-papo com a galera daqui de Belém é sempre interessante porque não é uma plateia automática. Você sente as pessoas bastante envolvidas e interessadas. Elas não vêm com perguntas prontas. Falamos até de direitos autorais e autorização para escrever biografias”, comentou.
O auxiliar de serviços gerais Alex Barata da Silva foi um dos participantes do debate. Ele tinha curiosidade sobre como funciona o processo de autorização para o lançamento de uma biografia. “Acho que o autor toma uma via muito perigosa, porque nem sempre a pessoa biografada autoriza a publicação. Nossa lei permite que o biografado ou alguém próximo, como a família, entre na Justiça para proibir o livro. É uma situação delicada e que pode levar à perda de tempo e dinheiro”, ponderou.
A professora Selma Monteiro ficou curiosa em conhecer o trabalho de Guilherme Fiúza depois de ler “Giane - Vida, Arte e Luta”.Segundo ela, o ator é um ídolo nacional que passou por momentos difíceis que devem ser compartilhados com o público. “Comprei o livro justamente para saber como foi o processo de combater o câncer. Foi o que me levou a comprar o livro, para saber o que foi que ele passou, como ele superou e como está hoje em dia”, contou.

Texto:
Pablo Almeida-Secom


Dupla Palavra Cantada se apresenta sábado (4), às 16h, na Feira do Livro
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) informa que a dupla Palavra Cantada, que estará no auditório Benedito Nunes, do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, sábado (4), se apresentará às 16 horas, e não mais às 11 horas, como constava na programação original da XVII Feira Pan-Amazônica do Livro.


Palavra Cantada e Toquinho se apresentam de graça na Feira do Livro
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) informa como será o esquema de distribuição de ingressos gratuitos para os shows da dupla Palavra Cantada e de Toquinho e Banda, na XVII Feira Pan-Amazônica do Livro: para as apresentações de sábado (4) e domingo (5), marcadas para as 16 horas, no auditório Benedito Nunes, serão distribuídos mil ingressos, a partir das 10 horas do dia do espetáculo, com limite de quatro bilhetes por pessoa. Os ingressos serão entregues no balcão de informações do primeiro piso do Hangar Convenções e Feiras da Amazônia, em frente às escadas rolantes.


Livro Solidário arrecada mais de mil livros e gibis em cinco dias e feira







A campanha “Já leu? Não quer mais?”, uma ação do projeto Livro Solidário, coordenado pela Imprensa Oficial do Estado, já arrecadou, em cinco dias de Feira Pan-Amazônica do Livro, mais de mil livros e gibis usados, ultrapassando a expectativa da coordenação do projeto. A campanha tem como objetivo estimular a doação de livros infanto-juvenis e gibis, que irão compor o acervo de mais quatro espaços de leitura a ser implantados por meio do “Livro Solidário”.
“A ação é uma via de mão dupla, pois no ato da doação a pessoa recebe, em troca, um dos títulos editados pela Imprensa Oficial”, explicou a diretora da IOE e coordenadora do projeto, Carmen Palheta. Ela conta que isso estimula a doação, e também faz circular as edições da Imprensa Oficial, que tratam de temas diversos, incluindo os atos do governo publicados no Diário Oficial do Estado, literatura sobre a Amazônia e contos de autores como Haroldo Maranhão.
“Em um ano e meio desde o lançamento do projeto Livro Solidário, a Imprensa Oficial já implantou seis espaços de leitura na Região Metropolitana de Belém”, informou Carmen Palheta. E ressaltou que os espaços só se tornaram realidade a partir das doações recebidas da comunidade e dos parceiros do projeto, como a Loteria do Estado do Pará (Loterpa), a Sociedade Bíblica do Brasil e outros órgãos públicos, incluindo as secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Obras Públicas (Seop).
O estudante Caio Bentes, 17 anos, que doou quase 20 gibis, disse que também se sente um incentivador do hábito da leitura, ao dar oportunidade para outras pessoas lerem aquilo que ele já leu. “Acho que os gibis ajudam também a despertar esse gosto pela leitura desde pequeno”, disse ele.
Fabrício Mota Neto, estudante de 12 anos, que também doou seus gibis, disse que o ato de doar significa para ele “desapego” e, ao mesmo tempo, uma forma de ajudar outras pessoas que não possuem condições de comprar livros ou gibis.
Serviço: A campanha “Já leu? Não quer mais?” continua até o próximo domingo (5), no estante da Imprensa Oficial do Estado montado na Feira Pan-Amazônica do Livro, no Hangar. Após a Feira, as doações podem ser realizadas na sede da IOE, na Travessa do Chaco, 2271. A cada cinco livros de literatura infanto-juvenil ou 10 gibis usados, a pessoa recebe, em troca, um livro editado pela IOE. Mais informações: (91) 4009-7847 e 4009-7800.

Texto:
Carmen Palheta-IOE



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