A Feira Pan-Amazônica do Livro encerrou na noite deste domingo com números que expressam a importância do evento para o Estado e o país: 536 editoras, divididas em 200 estandes, 150 toneladas de livros expostos, tendo vendido 13 milhões e 800 mil exemplares; 85 mil títulos à disposição para as 420 mil pessoas que circularam nos 10 dias da feira. Números que tiram o fôlego dos que a acompanharam em ritmo de maratona. O resultado disso tudo foi o aumento em 20% das expectativas de venda, mostrando que sim, o paraense é ávido por leitura e a Feira é o grande ponto para a aquisição.
“O maior ganho da Feira foi colocar o livro como principal atração. Tivemos editoras que deram até 50% de desconto para venda, o que ajudou a superar a previsão de bons negócios. A Feira Pan-Amazônica do Livro é sem dúvida, um dos locais mais importantes para o mercado literário”. As positivas afirmações são de Robério Silva, presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro – ABDL, a maior parceira da Feira do Livro.
Ausentes desde a 11ª edição da Feira (em 2007), a Associação retornou com a missão de reorganizá-la e colocar o livro como foco a ser mirado. “O resultado foi super positivo porque as editoras sabem da importância e do sucesso desta Feira. Tanto que não tivemos receio em realizá-la em paralelo à Bienal do Livro (no Rio de Janeiro). A maioria das editoras, mesmo não estando presentes, mandou os livros para os seus representantes; e existem casos como o da Editora Selecta, por exemplo, quem vende mais aqui do que na Bienal. Foi um desafio que nós aceitamos e não nos arrependemos”, analisa Robério.
Com a expectativa superada, a ABDL agora se empenha em pensar a edição de 2012. Segundo Robério, setembro é o mês oficial da Feira e o objetivo é fazer com que a XVI edição supere o sucesso desta. A noite de encerramento da XV Feira Pan-Amazônica do Livro teve a presença de sua grande homenageada, a poetisa Dulcinéia Paraense, que do auto de seus 93 anos de idade, autografava seu livro e distribuía sorrisos e gentilezas. No fórum Benedito Nunes, a popular cantora italiana Mafalda Minozzi dava o tom do encerramento com um show de pouco mais de uma hora. Falando em português, Mafalda agradeceu ao público “de uma cidade que tem tantos nomes, e que, de fato, parece uma menina morena”.
Dani Franco – Secom
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