Segundo o professor de desenho Édson Redivan, o interesse dos alunos pelas oficinas tem surpreendido. “Eles estão se mostrando muito interessados e concentrados. Observei que a maioria já tem algum contato com área, por isso, além dos três módulos do curso, que são divididos em perspectiva, anatomia e formas básicas, também buscamos dar orientações de acordo com a necessidade de cada um. Já vi uns e outros com bastante talento”, explica Édson.
O estudante de Publicidade, Hugo Alberto, de 22 anos, que participa das oficinas desde o início da programação da feira, conta que aproveitou a oportunidade para aperfeiçoar seus conhecimentos na área da comunicação. “Desde o começo procurei me informar da programação da feira e logo me interessei pelos cursos. Já participei da oficina de jornalismo impresso, rádio, fotografia e hoje encerro a de desenho. Estou achando o máximo. Não sei se levo jeito, mas é bom para me aperfeiçoar, já que fico mais na área do desenho gráfico”, disse o jovem.
Hoje, além da oficina de desenho, os jovens ainda puderam participar da oficina de rádio. “Tentamos mostrar para eles o rádio como um veículo de comunicação de grande abrangência, que ele é. Simulamos uma redação, selecionamos as pautas, dividimos as funções e saímos a campo aqui na feira para produzir um boletim de notícias”, explica a jornalista e professora da oficina, Danielle Ferreira.
No final do ano, a Secom pretende promover o “Prêmio Biizu”, também no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia. A intenção é premiar os participantes que mais se destacaram ao longo das diversas programações do projeto. O aluno que fizer a melhor fotografia, por exemplo, ganha uma câmera digital e o que criar o melhor blog, um notebook. O projeto Biizu tem parceria com o Instituto de Artes do Pará (IAP), Fundação Curro Velho (FCV) e Fundação Carlos Gomes (FCG).
Amanda Engelke – Secom
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