O projeto Tijolo Verde, do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), fez mais uma oficina de diagnóstico produtivo-ambiental para verificar a viabilidade de implementação, desta vez na Comunidade KM 9, do município de Irituia, nordeste do Estado, que comercializa lenha e argila com o setor oleiro-cerâmico de São Miguel do Guamá, na mesma região. Cerca de 50 representantes da comunidade e do entorno estiveram presentes.
Dia 22 deste mês acontece outra oficina com o setor oleiro-cerâmico de São Miguel do Guamá e, dia 6 de outubro, haverá a oficina de validação dos diagnósticos produtivos e ambientais, coordenada pelo Fórum de Entidades e Instituições. Na ocasião, serão expostas as sínteses das discussões já ocorridas e apresentadas propostas de arranjos produtivos locais, com base nos diagnósticos.
Em Irituia, as lideranças revelaram que um dos anseios da comunidade é que a acacia mangium e o ingazeiro sejam usados para a produção de lenha e que o açaí, como espécie frutífera, a andiroba e o paricá fossem destinados à madeira. A Comunidade do KM 9 já produz lenha, mas ainda não existe manejo com espécies selecionadas.
O prjeto Tijolo Verde tem apoio do programa Pará Rural, vinculado à Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), além das parcerias com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), Sindicato Oleiro de São Miguel de Guamá e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Giovanna Zanni – Pará Rural
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