Os escritores paraenses comemoram o sucesso de público e vendas na XV Feira Pan-Amazônica do Livro. Os dados parciais sobre a participação dos autores regionais no evento mostram que a interação com leitores e o volume de vendas praticamente dobraram em relação ao ano passado. A avaliação é da comissão executiva responsável pelo estande montado para expor a produção literária local, onde cerca de 3 mil livros, de diversos gêneros, foram vendidos.
O escritor Alfredo Garcia, da comissão organizadora do Estande do Escritor Paraense, disse que o incremento começou no tamanho do espaço cedido aos autores locais, que dobrou este ano em relação ao ano passado, de 25 para 50 metros quadrados. “Isso fez com que mais pessoas frequentassem o estande e nos possibilitou promover sessões de autógrafos, momento em que o público mais interage com o escritor”, avaliou Alfredo na noite de domingo (11), no encerramento da Feira.
Mais vendido - O dia de maior volume de vendas foi o feriado de 7 de Setembro – quando 63 mil pessoas passaram pela Feira Pan-Amazônica do Livro, o pico de público do evento. O título que teve a maior saída foi “Visagens e assombrações de Belém”, de Walcyr Monteiro. Em média, foram vendidos 300 livros por dia no Estande do Escritor Paraense, do qual participaram 240 autores (200 dos quais compareceram ao local) e onde foram feitas 22 sessões de autógrafos.
“A maior procura foi por livros de história e sobre a Amazônia, e também por obras de ficção. Tivemos uma saída grande de títulos nesses gêneros”, comentou Alfredo Garcia, informando que escritores de 45 municípios paraenses marcaram presença na XV Feira Pan-Amazônica do Livro, o maior quórum até hoje desde o início do evento. “Este ano tivemos um êxito que deve ser celebrado. O maior conforto e comodidade para conversar com o leitor é um dos motivos dessa conquista”, continuou.
Os números finais sobre a comercialização de livros no Estande do Escritor Paraense – onde foi possível encontrar títulos custando de R$ 0,50 a R$ 50,00 – saem ainda esta semana, mas a prévia já revela que a produção literária local está deixando, aos poucos, de ser mera coadjuvante no mercado editorial brasileiro. “Ainda faltam mais divulgação e maneiras de colocar nossos livros nas livrarias, mas a feira sem dúvida é um canal que melhora a expansão da literatura paraense entre o público local”, avaliou Alfredo Garcia.
Luiz Carlos Santos – Secom
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