Para agilizar os serviços oferecidos pelo Programa de Tratamento Fora
de Domicílio (TFD) no Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa)
implantou o Sistema de Tratamento Fora de Domicílio (SISTFD), uma ferramenta
de informação usada para cadastrar e facilitar o encaminhamento de pacientes
que necessitam de atendimento em outros municípios.
Segundo a diretora de Desenvolvimento e Auditoria de Serviços de
Saúde da Sespa, Débora Jares, o objetivo é criar subsídios para a coleta,
processamento, análise e transmissão de informação. “O sistema permitirá
monitorar, controlar e avaliar o TFD, além de melhorar a forma de
organização e planejamento”, informou.
A diretora explicou que o novo sistema passou por diversas discussões
até chegar ao modelo atual, mas ainda está em fase de adaptação. Ela
disse que o modelo trará transparência aos processos de TFD, que poderão
ser acompanhados por pacientes, municípios e órgãos de controle. “O sistema
terá diversos níveis de acesso, conforme a necessidade de informação. A ideia
é ampliá-lo e criar um meio de alimentação de informações, até mesmo de
laudos médicos nas próprias instituições de assistência à saúde dos usuários
do TFD”, acrescentou Débora Jares.
Acesso - O Programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) é uma estratégia
usada para referenciar pacientes a outros municípios, garantindo-lhes o
acesso a serviços assistenciais de complexidade diferenciada, quando
inexistentes ou esgotados todos os recursos de diagnóstico e terapia no
município de origem do paciente.
O programa contempla todos os usuários do Sistema Único de Saúde
(SUS), que precisam se deslocar para tratamento fora de seu município, com
distância acima de 50 km. O Estado é responsável pelo TFD dos municípios de
atenção à saúde, básicos e também os plenos, com menos de 21 mil habitantes,
conforme determinação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). O Governo do
Estado tem, ainda, a responsabilidade de controlar e avaliar a utilização do
recurso direcionado ao programa em todo o Pará.
O TFD, instituído pelo Ministério da Saúde, é um instrumento legal que
garante procedimentos considerados de alta e média complexidade eletiva.
Entre os serviços que contemplam o programa estão consultas, tratamento
ambulatorial, internação hospitalar ou cirúrgica, previamente marcada. O
usuário do SUS tem direito a passagens de ida e volta, além da ajuda de custo
para alimentação e hospedagem na cidade onde será realizado o tratamento.
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Texto:
Edna Sidou-Sespa |
Sespa realiza programação em
alusão ao Dia mundial do Rim
Cinema mudo com acompanhamento musical ao vivo
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O projeto "Cinema e Música", parceria da Fundação Carlos
Gomes (FCG) e Fundação Cultural de Belém (Fumbel) com apoio da Associação de
Críticos de Cinema do Pará (ACCPA), está de volta neste mês com a exibição do
filme "Fausto", do cineasta alemão F.W. Murnau. A sessão de cinema,
que é realizada na segunda terça-feira de cada mês no Cine Olympia, exibirá
mais um clássico do cinema mudo com acompanhamento musical do pianista Paulo
José Campos de Melo, superintendente da FCG.
"Fausto" é um clássico de 1926. O filme é considerado um
marco do expressionismo alemão, um movimento cinematográfico que surgiu na
Alemanha na passagem dos anos 10 aos 20. Baseado na obra homônima do escritor
alemão Goethe, "Fausto" conta a história de um velho alquimista que
vê sua cidade ser assolada pela peste negra. Ao se deparar com a desgraça e a
morte, ele começa a refletir sobre sua existência e evoca Mefisto, que pede a
sua alma e lhe oferece, em troca, a juventude, os prazeres e o amor de uma
mulher.
O cineasta F.W. Murnau foi um dos maiores realizadores do cinema mudo.
Esta obra em especial reflete bem a estética expressionista com o jogo de luz
e sombra, que dá relevo às aparências e ao subconsciente. É o último filme do
diretor rodado na Alemanha. Sobre a importância do filme para o período em
que foi filmado, o pianista Paulo José Campos de Melo acrescenta: "A
técnica do claro-escuro inspirada na pintura de Rembrandt é visível desde as
primeiras cenas e tem um efeito dramatúrgico imponente, valorizando
emocionalmente todas as cenas trágicas do filme".
Quem aprecia cinema e já está de férias não pode perder a programação.
A sessão com acompanhamento musical ao vivo começa às 18h30 e tem entrada
franca.
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Falta de conscientização ainda é o principal empecilho para
transplantes no Pará
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Em 2000, o Brasil abandonou o sistema de doação presumida para os
casos de transplantes e adotou a doação consentida, que acontece somente com
a autorização da família do paciente, começando pelos parentes mais próximos
(pai, mães, marido e esposa). Mas se por um lado essa autorização é o que
pode salvar uma vida, por outro é um dos principais empecilhos à realização
de transplantes na atualidade. É justamente no momento da perda do ente
querido que começa o trabalho de abordagem familiar, feito pelos profissionais
responsáveis por obter essa permissão e que correm contra o tempo na
tentativa de salvar quantas vidas forem possíveis.
Cada instituição autorizada a fazer a captação de múltiplos órgãos e
tecidos para transplante do país possui uma CIHDOTT - Comissão Intra
Hospitalar multiprofissional, que atua ativamente na busca de um potencial
doador. O Hospital Ophir Loyola é uma das poucas instituições referenciadas
pelo Ministério da Saúde na região Norte a realizar transplantes e fazer a
captação de órgãos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No Pará é feita a
doação de córneas, rins, fígado e coração. As córneas ficam no Banco de Olhos
do HOL e, como os rins, permanecem em Belém até que suja um receptor
compatível. Já o coração é captado e enviado para o Banco de Válvulas
Cardíacas de Curitiba, e o fígado à Central Nacional de Notificação, Captação
e Distribuição de Órgãos (CNCDO). Os receptores para esses órgãos são
localizados por meio de um sistema nacional.
“Notificamos pacientes que evoluíram para a morte encefálica ou vieram
a óbito por parada respiratória. Não há nada formal, depende muito da
situação. Mas a palavra chave é acolhimento. O momento é de dor e temos todo
um cuidado ao falar com os familiares”, explica Fátima Cardoso, da
CIHDOTT/HOL. Ela explica que em alguns casos a família aceita doar apenas
alguns órgãos, e essa vontade é respeitada pela equipe. “É tão respeitada
que, se tivermos levando um doador para o bloco cirúrgico e no último momento
alguém desistir da doação, paramos com todo o procedimento. Às vezes os
familiares só querem doar os órgãos que ficam em Belém, como rins e córneas.
Outros, por conta de princípios religiosos que rejeitam a doação, não a
permitem porque acham que se o ente querido chegar ao céu sem um dos órgãos
não será recebido por Deus. Há ainda aquelas situações em que os parentes tem
pressa de liberar o corpo para sepultamento e por isso evitam esse
procedimento", destaca.
A maioria dos pacientes do HOL são oncológicos, mas a possibilidade de
doação é plausível na clínica de cardiologia torácica e da neurocirurgia. O
Hospital envia e recebe órgãos de outros estados para a realização de
transplantes. “É necessária uma maior conscientização da sociedade. Mais
vidas seriam salvas se conseguíssemos aumentar o número de doações. É uma
questão de solidariedade, pois para muitos pacientes o transplante de órgãos
é a única esperança”, diz Fátima.
Foi o caso da aposentada Nilde Costa, de 56 anos, que teve os
rins afetados por conta de uma doença de causa desconhecida. O diagnóstico de
renal crônica fez com que ela passasse a depender da máquina de hemodiálise
para sobreviver. Com a doença nos rins vieram as complicações, como o aumento
da pressão arterial, que sobrecarregou a função cardíaca. Os médicos foram
unânimes: ela precisava de um transplante ou não resistiria por muito tempo.
O procedimento, realizado em 2008, devolveu a esperança e a qualidade
de vida à Nilde. “Com o transplante, meu coração voltou a funcionar
normalmente. Passei a ter uma vida mais digna”, relembra. Assim como outros
transplantados renais, Nilde é um dos pacientes vitalícios do Hospital Ophir
Loyola, aqueles a quem é assegurado o acompanhamento permanente após o
transplante, incluindo-se aí a cessão de medicamentos e realização de exames
e consultas regulares.
A nefrologista do HOL, Silvia Cruz, explica que a indicação deste tipo
de transplante existe quando o paciente apresenta doença renal crônica e a
função renal está abaixo ou igual a 15 ml/min. “Em geral são pacientes que já
estão em tratamento dialítico. No Pará existem 849 pacientes inscritos na
lista de espera para transplante renal com doador falecido. Já para doador
vivo não existe lista, o transplante é programado”, informa.
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Texto:
Leila Cruz-Ophir Loyola |
Produtores de queijo do Marajó recebem registro de produção artesanal
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Mais dois produtores de queijo do Marajó receberam, na manhã desta
terça-feira, 2, o registro de produção artesanal. A entrega foi realizada na
sede da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), pela Agência de Defesa
Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), juntamente com a Sagri.
O registro de número 005 foi para o produtor Prudêncio Amado da
Paixão, dono do sítio Bom Jesus, em Cachoeira do Arari, e o 006 foi para o senhor
Haroldo Palheta da Silva, proprietário da empresa Laticínios Péua, em Soure.
Os dois municípios ficam localizados na ilha do Marajó.
Sagri e Adepará trabalham em conjunto para que a produção do queijo do
Marajó venha a ser, em toda a sua cadeia produtiva, certificada, e que assim
possa ser comercializada em todo o estado do Pará.
Para receber o registro de produção artesanal, o produtor deve se
adequar às normas estabelecidas pela Adepará, que preveem melhorias nas
instalações onde o queijo é produzido, embalagem e forma de transporte, que
devem estar dentro das exigências sanitárias previstas nas Boas Práticas de
Produção.
Essas regras também estão elencadas no Protocolo do Queijo do Marajó,
que está em tramitação, desde março deste ano, no Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa). Depois desse trâmite e com o aval o
Ministério, o queijo do Marajó poderá ser comercializado em nível nacional.
O secretário Hildegardo Nunes disse aos produtores que eles devem ter
a consciência de que o queijo do Marajó só é produzido naquela região e que
por isso é único. “Por ser um produto característico do Marajó, estamos
avançando para que ele ganhe o registro de Indicação Geográfica, o que
valorizará, ainda mais, o produto de você”, disse o secretário. Quanto ao
registro, Hildegardo falou sobre como é difícil e trabalhoso consegui-lo, mas
alertou: “Mais importante que obter o registro é mantê-lo, por isso, a
responsabilidade de vocês agora é maior”.
Avanços
Ivaldo Santana, diretor técnico da Adepará, se mostrou muito
satisfeito em fazer a entrega dos certificados. “Desde 2003, quando a Adepará
foi criada, trabalhamos para que a certificação do queijo do Marajó se torne
realidade. Desde então, já conseguimos derrubar muitas barreiras,
especialmente com aquele produtor que tem resistência quanto à sua
legalização. Estamos felizes de entregar esses documentos e a intenção é
certificar ainda mais produtores”, disse Ivaldo.
Prudêncio Amado da Paixão, do sítio Bom Jesus, trabalha com queijo do
Marajó há 17 anos. Ele conta que não hesitou em investir cerca de R$ 32 mil
na melhoria da produção. “Investi, principalmente, nas instalações físicas e
na questão da higiene na manipulação do produto. Sei que com o certificado
poderei cobrar o preço justo pelo queijo que produzo”, avaliou o produtor.
Haroldo Palheta da Silva, da Laticínios Péua, relata, por sua vez, que
o investimento foi em maquinário, utensílios e também em obras físicas da
queijaria. “Trabalho há mais de 30 anos com a produção de queijo do Marajó e
acho importante investir na melhoria do meu produto, o que trará maior valor
a ele”, disse Haroldo.
Sagri e Adepará continuam trabalhando para melhorar o segmento de
produção do queijo do Marajó. Para o segundo semestre, em parceria com o
Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), será dada
continuidade aos cursos de Boas Práticas de Produção. Em agosto, começam a
ser enfatizadas junto aos produtores a questão das embalagens padronizadas
para o queijo; a legalização da associação de produtores, que já foi
iniciada; a criação de um modelo padrão de arquitetura e engenharia para as
instalações das queijarias; e o processo que visa obter a Indicação
Geográfica para o queijo do Marajó.
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Texto:
Dede Mesquita-Sagri |
Divulgado resultado da Pós em Pedagogia da Cultura Corporal
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A Universidade do Estado do Pará (Uepa) divulgou na última
segunda-feira, 1, a lista dos candidatos selecionados para o I Curso de
Especialização em Pedagogia da Cultura Corporal. Foram ofertadas 40 vagas
para a pós-graduação, que será promovida gratuitamente no Campus III. O
resultado está disponível no site da instituição (www.uepa.br).
O Processo Seletivo foi executado em duas etapas: a primeira, de
análise da carta de intenção e currículo lattes, e a segunda, composta por
uma prova escrita aplicada no dia 14 de junho. O objetivo da especialização é
possibilitar aos alunos a capacidade de avaliar críticamente os parâmetros
teóricos e metodológicos orientadores da pedagogia da cultura corporal, de
modo a subsidiar os professores de Educação Física na reelaboração autônoma e
permanente dos seus conhecimentos e saberes docente.
O curso, que tem caráter de Especialização (Lato Sensu), será
ministrado no período de agosto de 2013 a junho de 2014, em modalidade
presencial. As disciplinas, organizadas em três eixos do conhecimento e com
oferta modular, somarão uma carga de 420 horas. Mais informações pelo fone
(91) 3246-1153.
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Texto:
Ize Sena-Uepa |
Defensoria Pública e Segup terão atuação integrada durante
manifestações
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Com o objetivo de estreitar as relações com a Secretaria de Estado de Segurança
Pública e Defesa Social, bem como firmar o posicionamento institucional da
Defensoria Pública a respeito das manifestações populares na capital e no
interior do Estado, além de desenvolver um trabalho integrado voltado para a
resolução dos conflitos, a Defensoria Pública do Pará requereu audiência
oficial com o ecretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz
Fernandes Rocha, realizada na manhã desta segunda-feira (1/07), no gabinete
da secretaria.
Além do Defensor Público Geral, Luis Carlos de Aguiar Portela,
participaram do encontro o Coordenador de Políticas Cíveis Metropolitana,
defensor público Rodrigo Ayan; o coordenador de Políticas Criminais
Metropolitana, defensor público Alessandro Oliveira; e o chefe de gabinete e
defensor público, Bruno Braga.
Na ocasião, o defensor geral Luis Carlos Portela explicou que a
Defensoria Pública atua como agente pacificadora na sociedade, além de ter
como uma de suas atribuições primar pela redução das desigualdades sociais e
zelar pelos direitos humanos, motivo pelo qual, institucionalmente, apoia as
manifestações pacíficas e repele os atos isolados de violência que vêm
ocorrendo.
Ele afirmou que, no caso de conflitos entre manifestantes e órgãos de
segurança, os Defensores podem atuar como negociadores, para garantir a
preservação do patrimônio público e, principalmente, as garantias
constitucionais dos manifestantes. “Nós buscamos sempre o gerenciamento de
crises, então o nosso anseio é colaborar com o trabalho da Secretaria de
Segurança Pública, mantendo uma maior integração com este braço do Estado,
para que possamos atuar como aliados na prevenção dos problemas”, disse o
defensor geral.
O coordenador de Políticas Criminais Metropolitana, defensor público
Alessandro Oliveira, lembrou que a Defensoria Pública do Pará também já atua
por meio de um trabalho conjunto no Juizado do Torcedor e, inclusive, já
lançou uma Cartilha do Torcedor para orientar este público alvo. “Neste
Juizado do Torcedor a atuação da Defensoria funcionou de forma rápida e
eficaz. Desenvolvemos um trabalho integrado com os outros órgãos ligados à
Justiça e, depois de um breve período, conseguimos apaziguar a violência nos
estádios e hoje quase não registramos ocorrências nos jogos”, assegurou o
defensor público.
O defensor geral também solicitou maior apoio de policiais para
atuarem na segurança de assistidos e defensores públicos na capital e no
interior, em especial das defensoras vinculadas ao Núcleo de Atendimento
Especializado da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar que, segundo
informes, têm registrado casos preocupantes de ameaças à integridade física
nas dependências da Defensoria Pública.
"As defensoras públicas que atuam nesta seara são muito
vulneráveis, pois lidam com um público bem específico e acabam por ficarem
expostas a possíveis retaliações de agressores. Então, nós requeremos um
tratamento especial nesses casos, para que os defensores possam desempenhar
suas funções de modo desembaraçado e seguro nesta tão nobre missão",
solicitou o defensor geral.
O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz
Fernandes Rocha, tomou conhecimento da nota emitida pela Defensoria Pública a
respeito das manifestações, agradeceu a preocupação institucional em atuar na
mediação de conflitos, bem como ressaltou a importância do papel da
instituição por desenvolver um trabalho pacificador. “A Defensoria Pública é
e sempre será muito bem vinda para nos ajudar na resolução destas
manifestações da sociedade, pois na medida em que os órgãos atuam de forma conjunta
sempre será mais fácil resolver os conflitos. Sabemos que quanto mais
atuarmos na prevenção teremos menos repressão”, declarou o secretário.
Luiz Fernandes Rocha explicou que a secretaria possui um Gabinete de
Gerenciamento e Negociação de Crises, que realiza permanentes reuniões para
avaliar os trabalhos da secretaria e sugeriu a participação da Defensoria
Pública nestas reuniões. O secretário também ressaltou a importância do
trabalho desenvolvido pela Central de Flagrantes da Polícia Civil e renovou o
convite para a participação dos defensores públicos na formalização do auto
de flagrante, para assegurar que os direitos constitucionais do cidadão sejam
respeitados.
"A secretaria possui um Grupo de Acompanhamento, que visa propor
medidas para melhorar a sua atuação. O trabalho da Defensoria Pública seria
muito importante para nos ajudar neste acompanhamento das pessoas que estão
sendo presas, procurando averiguar os procedimentos que estão sendo adotados
para garantirmos o controle social, a prevenção e a efetiva ressocialização.
Esta é a nossa visão do papel da Defensoria Pública, que coaduna com a
atuação preventiva da instituição nas manifestações populares. A contribuição
é bem vinda”, arrematou.
Por fim, ficou acordado que a Secretaria de Estado de Segurança
Pública e Defesa Social iria analisar todas as solicitações da Defensoria
Pública e se comprometeu a adotar medidas que irão garantir o trabalho
integrado entre as duas instituições.
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Texto:
Gilla Aguiar-Defensoria Pública |
São José Liberto recebe workshop preparatório para a coleção Joias de
Nazaré
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Começa nesta terça-feira, 2, a partir das 15 horas, no Espaço São José
Liberto/Polo Joalheiro do Pará o “Workshop de geração de produtos: Joias de
Nazaré 2013”, que possibilitará aos participantes uma visão geral da criação
de peças religiosas inspiradas na festividade do Círio. A oficina será
ministrada por Rosângela Gouvêa, coordenadora e professora do curso de
Bacharelado em Design da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O
público-alvo são os designers e estudantes da área do designer e a carga
horária do curso é de 30 horas.
Essa é a primeira etapa do workshop, que segue até o dia 5 de julho. O
encontro é uma promoção do Governo do Estado do Pará, por meio das
Secretarias Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção
(Sedip) e de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do Instituto de Gemas
e Joias da Amazônia (Igama). Vagas Limitadas. Mais informações sobre o
workshop podem ser obtidas com a gerente do Núcleo de Desenvolvimento
Tecnológico e Organizacional do Espaço São José Liberto, Luanna Alysse, pelos
telefones (91) 3344-3518 e 3344-3557.
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Projeto Biblioteca Verde é implantado em Algodoal
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A Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal Maiandeua já conta com um
polo do projeto Biblioteca Verde, implantado pela Diretoria de Áreas
Protegidas (Diap) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). O projeto
tem como objetivo proporcionar o conhecimento de informações a respeito do
meio ambiente, ecossistema e sustentabilidade. A Escola Municipal de Ensino
Fundamental Maria de Lourdes Ferreira foi a contemplada.
A proposta do projeto é levar aos estudantes e à comunidade em geral
conhecimento voltado ao meio ambiente, além de informações necessárias aos
técnicos que trabalham na APA. O acervo da Biblioteca Verde conta com
publicações sobre meio ambiente, proteção ambiental, educação ambiental,
história e biodiversidade não só da APA Algodoal Maiandeua, mas também de
outras áreas protegidas.
A bibliotecária Rosa Miranda é a idealizadora do projeto e em suas
visitas à APA observou o interesse dos alunos pela leitura e a importância
que a Biblioteca Verde pode ter no desenvolvimento da comunidade. “As publicações
vão ajudar os alunos na busca de informação e também servem de incentivo para
que eles se interessem pelo conhecimento e tenham vontade de se graduar”,
completou Rosa.
Segundo a diretora da escola, Tersi Rabelo, o acervo da biblioteca vai
ajudar bastante a complementar o conhecimento dos estudantes e professores.
“É um material muito rico que vai ajudar os alunos a analisar Maiandeua como
uma APA e semear nas crianças a proteção ambiental para que elas cresçam com
esse hábito e possam ser multiplicadores do conhecimento e da
responsabilidade que isso envolve”, observa a diretora.
A bibliotecária levou vários exemplares de livros infanto-juvenis que
foram doados também para uma escola da vila de Fortalezinha. Mais de 200
exemplares de livros, folhetos, CD’s e DVD’s e revistas voltadas para
pesquisa que envolvem o meio ambiente já foram doados. Os interessados em
realizar doações ao projeto podem solicitar informações pelo telefone: (91)
3184-3606.
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Texto:
Káthia Oliveira-Sema |
Ciop amplia número de câmeras em Mosqueiro e Outeiro
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A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup),
por meio do Centro Integrado de Operações (Ciop), pretende finalizar até o
final do mês de julho a ampliação do monitoramento de câmeras de vias
públicas das ilhas de Mosqueiro e Outeiro. Serão nove equipamentos
eletrônicos, sendo sete novos pontos em Mosqueiro e dois em Outeiro.
Os novos equipamentos, posicionados em pontos estratégicos levantados de
acordo com dados estatísticos de incidência de ações
criminosas, reforçarão a prevenção e o combate à criminalidade nas
ilhas. O sistema de videomonitoramento de vias públicas funciona 24 horas e é
acompanhado por policiais e bombeiros militares especialmente treinados e que
monitoram pelas câmeras a movimentação nas ruas, no Centro Integrado de
Operações, em Belém.
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Espaço São José Liberto funcionará normalmente em julho
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O Espaço São José Liberto (Praça Amazonas, s/n, bairro Jurunas)
manterá seu horário normal de funcionamento no mês de julho, que é das 9 às
19h (de terça a sábado) e das 10h às 18h (aos domingos e feriados). A entrada
é franca. Nesse horário, o público poderá visitar as lojas do Polo Joalheiro
do Pará, a Casa do Artesão e o Museu de Gemas do Estado do Pará, que tem
entrada franca às terças-feiras. Nos outros dias é cobrada uma taxa de
visitação de R$ 4 (com meia entrada para estudante).
O Espaço São José Liberto é mantido pelo Governo do Estado, por meio
da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e do
Instituto de gemas e Joias da Amazônia (Igama). Já o Museu de Gemas é
vinculado ao Sistema Integrado de Museus e Memoriais, gerenciado pelo Governo
do Pará, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).
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Festival de Chocolate da Amazônia terá formato do festival baiano
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O Pará terá um estande no V Festival Internacional do Chocolate e
Cacau, um dos mais importantes eventos de turismo e agronegócio da Bahia. O
evento será realizado de 3 a 7 de julho, no Centro de Convenções de Ilhéus,
para onde segue nesta quarta-feira (3), a secretária adjunta de Agricultura
do Pará, Eliana Zacca, para representar o governo paraense no festival.
A secretária Eliana Zacca viaja junto com representantes do Serviço
Brasileiro de Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA), Federação da Agricultura
e Pecuária do Pará (Faepa) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira
(Ceplac). Eles vão conhecer a estrutura e programação do festival baiano para
subsidiar o formato do I Festival Internacional de Chocolate e Cacau da
Amazônia, que será realizado em Belém de 12 a 15 de setembro, juntamente com
o Flor Pará, na Estação das Docas.
Produtores também farão parte da delegação paraense e vão expor o
cacau e o chocolate produzidos no Estado, comprovadamente de alta qualidade.
Será a oportunidade para divulgar o festival amazônico e articular contatos
com potenciais patrocinadores e expositores dos diversos segmentos da cadeia
produtiva do cacau, desde o produtor ao fabricante de chocolate e de
equipamentos.
O Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia recebeu mais de
20 mil visitantes no ano passado. Além de expor e vender os melhores
chocolates do Brasil, a programação inclui cursos e palestras, atividades
culturais, exposições de arte, visitas às fazendas e shows de artistas
nacionais.
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Texto:
Leni Sampaio-Sagri |
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