Oficinas de Férias do Mangal chegam à última semana
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A programação das Oficinas de Férias do Mangal encerram na próxima
semana. As inscrições para a última etapa de atividades, de 23 a 26 de
julho, estão abertas. Podem participar das atividades crianças de 6 a 10
anos. Entre as oficinas programadas estão as de biscuit, ímãs de geladeira e
porta-retratos, todas baseadas na utilização de material reciclável e focadas
no tema “Água”, orientado para a educação ambiental.
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Idesp vai a quilombo em Oriximiná discutir procedimento para consulta
prévia
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Uma equipe composta por quatro servidores do Instituto de
Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) chega à comunidade
remanescente de quilombo Cachoeira Porteira, em Oriximiná, nesta
segunda-feira, 22, para iniciar o processo de discussão sobre os
procedimentos que serão tomados para realização da Consulta Prévia, Livre e
Informada a respeito do Plano de Utilização e de Desenvolvimento
Socioeconômico, Ambiental e Sustentável para aquela comunidade, nos moldes da
Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Essa é a primeira consulta do tipo a ser realizada no país. De acordo
com publicação de 20 de junho do Diário Oficial do Estado, o Idesp deverá
coordenar o processo, com a participação do Ministério Público Federal (MPF).
A Convenção 169 da OIT que deve ser obedecida quando os governos federal ou
estaduais tomam decisões que afetem decisivamente o uso da terra e o modo de
vida de comunidades tradicionais. O processo da consulta deve ser construído
junto com a comunidade afetada, que aprova um plano de consulta prevendo a
linguagem, a frequência dos debates e a forma de deliberação.
Por isso, a comunidade de Cachoeira Porteira será esclarecida e ouvida
sobre os procedimentos e etapas que levarão à consulta, tendo a possibilidade
de discutir internamente e sugerir alterações caso considere necessário. Em
um outro momento, a comunidade será submetida à efetiva consulta em relação
ao Plano de Utilização e de Desenvolvimento Socioeconômico, Ambiental e
Sustentável. A partir das modificações e sugestões, caso haja, ocorrerá uma
reunião de diálogos e negociações para que o Plano seja pactuado. Destaque-se
que a consulta tem caráter vinculante, ou seja, se não houver o consentimento
da comunidade, o Plano não poderá ser executado.
Além da equipe do Idesp, o MPF e a Coordenação das Associações das
Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará (Malungu) enviarão
representantes ao encontro, que terá a participação do antropólogo Emmanuel
Farias, que participou do estudo prévio, realizado pelo instituto estadual
com a participação da comunidade, ocasião em que as características
históricas, sociais, econômicas e culturais de Cachoeira Porteira foram
levantadas e apresentadas em relatório disponível no site do Idesp. Também
estão cientes do processo o Ministério Público do Estado, a Secretaria de
Meio Ambiente (Sema), Defensoria Pública do Estado, Fundação Nacional do
Índio (Funai) e a Comissão Estadual de Apoio às Comunidades Quilombolas,
criada pelo Governo do Pará em dezembro de 2011.
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Texto:
Fernanda Graim-Idesp |
Panificadoras em unidades penais oferecem qualificação profissional a
detentos
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Mais de oito mil pães são produzidos diariamente para distribuição nas
Unidades Prisionais da Região Metropolitana de Belém. O trabalho da
panificação é realizado pelos próprios internos custodiados da
Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe). Os detentos são
capacitados para exercer a profissão de padeiro.
A instalação de panificadoras nas unidades penais do
Estado começou desde a implantação da Susipe, em 1974, quando
foi inaugurada a primeira casa
penal, o presídio Aloísio Costa, hoje chamado de Centro de
Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPPI). Uma panificadora foi montada na
Unidade Prisional para atender toda a população carcerária da RMB.
No ano de 2000, com o aumento de internos custodiados pela Susipe, foi
necessária a instalação de uma nova central de panificação no Presídio
Estadual Metropolitano I (PEM I). As duas panificadoras
atendem, hoje, 14 unidades penais da RMB, além dos batalhões da Polícia
Militar, próximos às penitenciárias.
“Quando eu comecei a trabalhar na panificadora do CRPP I, eram
produzidos apenas 300 pães por dia, hoje são mais de 5 mil”,
conta o agente prisional e padeiro Jorge Rodrigues, que trabalha há mais de
20 anos no CRPPI ensinando os internos. “Hoje, no CRPPI, temos uma equipe de
oito internos que trabalham de segunda a segunda na produção dos
pães. Todos acordam ainda na madrugada para estar bem cedo na padaria”,
afirma.
Para a fabricação de mais de cinco mil pães, só no CRPP
I, são utilizadas cinco sacas de trigo contendo 60 quilos cada,
todos os dias. O material é fornecido pelo Governo do Estado. Os
internos fazem cursos regulares de panificação oferecidos pela Susipe em
parceria com instituições de ensino profissionalizante, como o Senac. Além da
qualificação profissional, os internos recebem ainda uma bolsa auxílio em
dinheiro e a cada três dias trabalhados tem a remissão de um dia de pena.
O coordenador do Núcleo de Reinserção Social da Susipe,
Ivaldo Capeloni, conta que existem programas para implantar duas novas
padarias até 2014, no Estado. “Vamos instalar uma panificadora na Colônia
Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI) e outra no Centro de Recuperação
Feminino (CRF), em Ananindeua. O Departamento Penitenciário Nacional (Depen),
disponibilizou mais de R$ 350 mil ao Pará, através do Projeto de Capacitação
Profissional e Implantação de Oficinas Permanentes (Procap) que vai
disponibilizar salas de aula com todos os equipamentos necessários para
promover a qualificação profissional de novos padeiros dentro das casas
penais”, garante o coordenador.
Para o interno Donizete Gomes, do CRPP I, o trabalho na padaria abriu
os olhos para uma nova oportunidade profissional. “Estou na padaria
há quase um ano. Quando eu sair da prissão, eu penso em
voltar para a minha cidade (Parauapebas) e trabalhar neste ramo.
Quem sabe um dia eu consiga abrir a minha própria padaria e garantir uma
qualidade de vida melhor pra minha família", sonha o detento.
O processo de produção dos pães pode leva cerca de 12 horas. “A nossa
produção começa às três horas da tarde, quando nós batemos a massa e depois a
colocamos na máquina para modelar. Esse procedimento leva cerca de quatro
horas. Depois disso deixamos a massa descansando por mais 8 horas, e
só às três horas da madrugada colocamos os pães para assar. O café é
servido aos presos com o pão ainda quentinho”, explica Donizete.
Além do CRPP I, o Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I),
em Marituba, e a Fábrica Esperança também contam com padarias para
ajudar na fabricação e distribuição dos pães nas casas penais da RMB. No PEM
I, mais de 3 mil pães são fabricados diariamente por uma equipe de
seis internos.
Já na Fábrica Esperança são mais de 2.500. "Por semana
produzimos mais de 12.500 pães com uma equipe de oito internos do regime
semi-aberto e egressos da Susipe. Todos trabalham como auxiliar de cozinha e
forneiros. Eles são supervisionados por técnicos e aprendem também a fazer
salgados e doces que abastecem os eventos realizados pelo Pro Paz, Casa
Civil, Corpo dos Bombeiros e a Secretaria de Segurança Pública (Segup). É uma
oportunidade de recomeço e qualificação profissional", conclui a
nutricionista da Fábrica Esperança, Priscila Lins.
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Texto:
Timoteo Lopes-Susipe |
Operação conjunta apreende armas e drogas em São Francisco do Pará
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Homens do 5º Batalhão de Policia Militar, em parceria com a Polícia
Civil, cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em São Francisco do Pará. A
operação, denominada “Cepo”, resultou na prisão, em flagrante, por associação
ao tráfico de drogas, de quatro homens e uma mulher. Com os acusados foram
encontradas quase 600g de maconha, além de uma arma caseira, municiada.
O material foi encaminhado para perícia e o bando recolhido à delegacia do
município onde permanecerá à disposição da Justiça.
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Ação de Cidadania garante emissão de documentos no Aurá
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Entre os dias 22 e 25 de julho, o Pro Paz Cidadania, em parceria com diversos
órgãos estaduais, municipais e federais, vai levar para os moradores do Aurá,
em Ananindeua, serviços de emissão de documentos (Carteiras de Identidade e
de Trabalho, Certidões de Nascimento e de Óbito, CPF e Título de Eleitor) e
atendimento jurídico. O objetivo é garantir cidadania aos catadores que
trabalham no lixão do Aurá. A ação de cidadania acontece na Escola Parque
Bolonha, que fica no Conjunto Verdejante III.
Cerca de 50 servidores do Estado participarão do mutirão, cuja estimativa
é emitir, por dia, 300 carteiras de identidade e 250 Carteiras de Trabalho.
Não há limites para a quantidade de CPFs e de certidões de nascimento a serem
expedidas. A ação vai contar com a parceria da Ação Social Integrada do
Palácio do Governo (Asipag), Defensoria Pública do Estado, Polícia Civil,
Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Empresa de Processamento
de Dados do Pará (Prodepa), Fundação papa João XXIII (Funpapa) e Secretaria
Municipal de Educação (Semec), além do TRE, que estará realizar o
recadastramento biométrico, obrigatório a todos os eleitores de Ananindeua.
Apesar de estar voltada para os moradores do Aurá, a ação também
atenderá famílias provenientes de outros bairros de Ananindeua, além de
moradores das cidades de Marituba e Belém, beneficiando mais de duas mil
pessoas.
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Internos do Sistema Penal participam de ações educativas na Praia do
Atalaia
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Internos do Centro de Recuperação Regional de Abaetetuba deixaram a rotina
da carceragem para participar de uma ação socioeducativa em um dos principais
balneários do estado - a Praia do Atalaia, em Salinas - neste sábado,
20. Durante toda a manhã, eles recepcionaram os veranistas com a distribuição
de panfletos educativos e convites para que conhecessem o artesanato
produzido por eles. A atividade faz parte do projeto “Verão Livre”, promovido
há tres anos pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe),
e que tem como principal objetivo a reintegração social do preso por meio da
prestação de serviços à comunidade.
O projeto, que iniciou em Abaetetuba, mas já está sendo estendido para
outros municípios, surgiu da necessidade de ocupar o tempo ocioso dos
detentos, que é ainda maior no mês de julho, por se tratar de um período de
recesso dos juízes das varas de Execuções Penais. “Nesse período os presos
ficam sem audiências, e consequentemente, sem perspectiva de liberdade, o que
torna essa época propícia aos planos de fugas, motins e rebeliões. Por isso
optamos por envolvê-los nessa atividade”, explica o capitão Jorge Melo,
diretor do Centro de Recuperação Regional de Abaetetuba.
Segundo ele, todas as ações realizadas dentro do projeto pelos
reeducandos, monitoradas por uma equipe técnica e de segurança, favorecem a
quebra de barreiras entre o preso e a sociedade, possibilitando à população
conhecer melhor esses homens e observar de perto o esforço que fazem no
sentido de garantir a aceitação social. “Achei esta iniciativa muito legal.
Muitos de nós temos preconceitos com os presos, mas ações como essas que
mostram que eles erraram, sim, mas tem o direito de ter mais uma chance e já
estão prestando contas à lei”, comentou a dona de casa Cristina Souza.
Para o interno Luiz Carlos Abreu, 34 anos, preso por latrocínio, a
oportunidade de ter esse contato com as pessoas fora da prisão contribui para
a perspectiva de um novo recomeço. “É muito bom ter essa aproximação e poder
mostrar que nós somos seres humanos como quaisquer outros. Também é uma boa
oportunidade para apresentar o trabalho que desenvolvemos na prisão. Nos
sentimos muito valorizados ao ver alguém comprando um objeto que nós
confeccionamos”, afirmou.
Participam do projeto 12 reeducandos, um enfermeiro, uma pedagoga, uma
assistente social, uma terapeuta ocupacional e cinco agentes prisionais.
Durante a atividade, os presos também direcionam os veranistas para os
técnicos e equipe de segurança, para que sejam colocadas as pulseiras de
identificação nas crianças e para que os adultos possam usufruir dos serviços
de verificação da pressão arterial.
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Texto:
Bruna Campos-Secom |
Reforço na segurança garante tranquilidade ao veranista em Salinas
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O município de Salinópolis, no nordeste paraense, foi a opção de milhares
de veranistas neste terceiro final de semana de julho. A Polícia Militar e o
Corpo de Bombeiros estimam uma movimentação de quase 200 mil pessoas no
balneário. Para garantir a tranquilidade tanto de moradores como do grande
número de visitantes, os órgãos de segurança do Governo do Pará estão
reforçaram o esquema de segurança desde o dia 28 de junho , nas principais
praias do balneário.
Na barreira de acesso ao município, na PA-124 , um grupo de 50 homens
da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) se encarregam da fiscalização dos
veículos que entram e saem da cidade. Segundo o tenente Edson Luiz,
responsável pelo setor de estatística da PRE, somente nesta sexta-feira, 19,
mais de 15 mil veículos chegaram ao município, com uma média de registro de
150 carros por minuto. “O número de veículos que tem entrado na cidade tem
sido muito maior do que a quantidade registrada no ano passado, mas devido a
intensa fiscalização, o numero de acidentes ocorridos até agora é considerado
dentro dos padrões para o período”, disse.
Desde o início da operação até a manhã deste sábado, 20, foram
registrados seis acidentes em Salinas, sendo cinco na PA-124 e um na PA-444.
“A principal infração que tem acontecido ainda é a ultrapassagem irregular e
a falta do uso do cinto de segurança”, afirmou o tenente Luiz. Com o trabalho
preventivo, a PRE orienta os veranistas distribuindo panfletos com
orientações e dicas para um verão com segurança e diversão.
Praia - Na praia do Atalaia, a segurança também foi redobrada. A
Polícia Militar faz rondas com quadriciclos nos locais de acesso mais difícil
acesso, como é o caso das dunas e áreas alagadas. Agentes do Departamento de
Transito do Estado do Pará (Detran) fiscalizam a atuação dos condutores de
quadriciclos, verificando a questão da habilitação e o uso de capacete.
“Fiquei surpreso com a presença maciça dos órgãos de segurança na praia. Para
todo lado que olhamos tem policiamento. Isto nos dá muito mais
tranquilidade”, disse o empresário Antônio Pinto.
O Corpo de Bombeiros também atua com mais de 70 militares somente na
praia do Atalaia. Dois postos de atendimento foram montados para atender os
banhistas. Mais de cinco mil pulseirinhas de identificação estão sendo
distribuídas. “Pelo o que pudemos avaliar até agora, essa operação está sendo
bastante tranquila e positiva”, afirmou o capitão Arthur Arteaga, supervisor
da operação pelos Bombeiros. As crianças e jovens integrantes do projeto
Escola da Vida, desenvolvido pela corporação, e o de Bombeiros, em parceria
com o Pro Paz, participaram de diversas atividades na praia.
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Texto:
Bruna Campos-Secom |
Governo federal entrega administração de trecho da Ferrovia Norte-Sul
ao PND
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O trecho que liga Açailândia, no Maranhão, ao município de Vila do Conde,
em Barcarena, no Pará, e que integra a Ferrovia Norte-Sul, passou à
responsabilidade do Programa Nacional de Desestatização (PND). O decreto foi
formalizado pelo governo federal e publicado no Diário Oficial da União, no
último dia 17.
A ferrovia, com 480 quilômetros, será a pioneira concedida pelo
Programa de Investimentos em Logística à iniciativa privada, como anunciado
pelo governo federal em 2012. O edital de concessão do trecho em questão deve
ser publicado em 19 de agosto e o leilão está programado para acontecer no
dia 18 de outubro deste ano.
O trecho, que agrega 11 municípios do Pará e do Maranhão, deverá
receber investimentos de cerca de R$ 3,25 bilhões. Dentre outros benefícios
que essa concessão trará ao estado, segundo especialistas na área, estaá a
redução significativa dos custos operacionais e a consolidação de uma
alternativa logística para a exportação das commodities, a produção
industrial brasileira e a importação de máquinas, equipamentos e produtos
acabados do exterior.
Pelo trecho também serão escoados grãos, minério de ferro e bauxita, o
que potencializará as plataformas logísticas da Região do Guamá (com
movimentação de carga estimada em três mil caminhões por dia) e Miritituba,
localizada em Itaituba, no oeste do Pará (focada no escoamento de grãos do
Centro-Oeste brasileiro até o porto de Vila do Conde).
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Texto:
Sergio Augusto-Seicom |
- 'Não se pode criticar a ministra Helena Chagas porque não se tem ideia do que faz' - Janio de Freitas
- Imagens do momento da prisão do manifestante @Rafucko mostram que PM forjou prova contra ele. Por isso delegada o liberou
- Só se fala nas vitrines quebradas do Leblon, mas naquele mesmo dia Rocinha parou acusando PM de assassinato
'Não se pode
criticar a ministra Helena Chagas porque não se tem ideia do que faz' - Janio
de Freitas
Posted: 19 Jul 2013 05:52 PM PDT
Em sua coluna na Folha, o jornalista Janio de
Freitas fez uma crítica ácida à Comunicação do governo Dilma. Seria apenas
mais um a fazê-lo, não fosse Janio um dos mais respeitados jornalistas do
país, e - e como isso é importante para o governo! - escreve e faz parte do
conselho editorial da Folha.
Talvez o caminho da rua da ministra esteja com a porta aberta depois da coluna de Janio, em que ele comentou a presença de Dilma na reunião que marcou os dez anos do Conselho do Desenvolvimento. Confira trechos a seguir:
Sempre a
principal oradora, como Lula em seu tempo, Dilma Rousseff foi aguda na defesa
do governo contra o que chamou de afirmações inverdadeiras sobre a inflação e
sobre a situação econômica em geral. Ei-la, em duas frases de conclusão
crítica:
"A
informação parcial, da forma como é explorada, confunde a opinião
púbica." E: "A informação parcial visa a criar um ambiente de
pessimismo".
(...) no
governo ninguém pediu demissão depois da fala presidencial. Se o propagado
sobre a inflação e a economia falseia a verdade e perturba o país, é dever do
governo prestar esclarecimento permanente à opinião pública. O governo tem
dispositivos específicos para tal obrigação, no topo do qual estão um cargo e
um dos 39 títulos de ministro. Apesar disso, este governo tem a peculiaridade
de não se comunicar, nem diante do que considera perturbador e pernicioso. É
como se dissesse: os interessados que aproveitem.
Não se pode criticar a ministra Helena Chagas
porque não se tem ideia do que faz. Nem vale a pena ressaltar a inacreditável
inexistência, já a meio do terceiro ano de governo, de uma política de
comunicação da Presidência e, secundariamente, das extensões da
administração. Jamais me constou, ao menos, uma iniciativa que desse sinal da
ação esperável, em todo governo, da função tão necessária e às vezes até
decisiva da comunicação. E o que fica por conta da marquetice dá, sempre, nas
aparições provincianas e nos discursos ainda piores. [Fonte]
Desconfiei
que Helena Chagas era a mulher errada no lugar errado, quando, nem bem o
governo havia completado três meses, ela deu RT no twitter, sem querer,
na seguinte mensagem:
"Ganhar menos que esta raça devoradora,
políticos como Sarney, Mubarak, Kadafi, Bush, Lula, Dirceu, Genoino, me
envergonham, que nojo."
Começou com um gol contra e joga o tempo todo como um cabeça de área que pega a bola e não sabe o que fazer com ela. Pode ser muito competente, mas não para o cargo que ocupa. O mesmo vale para Paulo Bernardo e José Eduardo Cardozo. O problema é que todos se sentem estrelas. Não reconhecem que não estão jogando nada, como aconteceu com Ronaldinho Gaúcho, que saiu com cara de poucos amigos ao ser substituído por Cuca no primeiro jogo das finais da Libertadores, quando simplesmente não estava jogando nada. Deveria ter pedido para sair, em nome do time. Como deveriam fazer os três ministros citados. |
Imagens do momento
da prisão do manifestante @Rafucko mostram que PM forjou prova contra ele.
Por isso delegada o liberou
Posted: 19 Jul 2013 03:37 PM PDT
@Rafucko parece ser uma pessoa famosa, mas, até
ontem, não sabia quem era, quando publiquei esta postagem aqui, em
que @Rafucko conta que foi preso, que a PM forjou provas contra ele e que
postaria mais tarde imagens de sua prisão para provar o que dizia.
Segundo narrou, quando preso, um PM pediu uma camisa vermelha/rosa que ele levava na mão, para ser usada como defesa ao gás lacrimogêneo. O PM teria ido até a "viatura" com a camisa e, em seguida, voltado com ela cheia de pedras portuguesas dentro, dizendo que ele as portava. No vídeo postado hoje por @Rafucko fica claro que não havia nada na camiseta, muito menos uma boa quantidade de pedras. Repare nas imagens, que por várias vezes a camiseta passa voando diante da lente da câmera, deixando claro que jamais poderia estar cheia de pedras. Por isso, a delegada o liberou, logo que ele lhe entregou a câmera com as imagens na delegacia. Infelizmente, a delegada não tomou a providência cabível, dar ordem de prisão aos PMs que levaram @Rafucko até ela, por forjarem provas. Confira no vídeo: Curiosa atitude da PM: forja provas para prender um manifestante, enquanto faz vista grossa para as depredações e os roubos praticados durante o protesto. Como isso não pode ser por vontade própria dos soldados, é certo que houve ordem superior. Que ordem era essa e quem a deu? O comandante da tropa, o comandante da PM, o Secretário de Segurança ou o governador? Qual o objetivo de deixar saqueadores impunes? |
Só se fala nas
vitrines quebradas do Leblon, mas naquele mesmo dia Rocinha parou acusando PM
de assassinato
Posted: 19 Jul 2013 08:24 AM PDT
No mesmo dia em que houve a manifestação no Leblon
em frente ao prédio do governador Sergio Cabral, um outro grupo de
manifestantes, a poucos quilômetros dali, fechou o Túnel Zuzu Angel, que liga
a Gávea a São Conrado. Eles protestavam contra o desaparecimento do pedreiro
Amarildo de Souza, de 47 anos,que foi levado por dois PMs da UPP da Rocinha e
sumiu como Conceição, que ninguém sabe, ninguém viu.
Moradores da Rocinha, na Zona Sul do Rio, fazem
uma manifestação em frente a um dos acessos da favela, na Autoestrada
Lagoa-Barra, que está parcialmente fechada. Eles acusam policiais da Unidade
de Polícia Pacificadora (UPP) pelo desaparecimento do ajudante de pedreiro
Amarildo Dias de Souza, de 47 anos, que foi visto pela última vez no domingo,
há três dias, após voltar de uma pescaria. De acordo com a doméstica
Elizabeth Gomes da Silva, sua mulher, Amarildo foi levado a um posto da UPP
para prestar esclarecimentos, mas não retornou.
(...) Segundo a assessoria de imprensa do Comando de Polícia Pacificadora, Amarildo foi levado para a base da unidade da Rocinha no domingo de manhã, por se parecer com um suspeito procurado pelos policiais. Ao constatar que não se tratava da mesma pessoa, a polícia teria liberado Amarildo. O CPP não soube informar quem era o suposto suspeita e tampouco quanto tempo Amarildo ficou na base. [Fonte] No entanto, estranhamente, as câmeras de monitoramento da Rocinha não flagraram a saída do pedreiro. E até ontem a PM não conseguiu dizer nem com que suspeito Amarildo era parecido.
Ontem, a cúpula da Segurança Pública do Rio
prometeu à família de Amarildo intensificar as investigações sobre o caso. Os
GPS das viaturas da UPP da comunidade e as imagens gravadas na favela serão
analisados. O coordenador do CPP decidirá hoje se irá afastar os dois
soldados que fizeram a abordagem.
(...) Além do paradeiro do pedreiro, as autoridades prometeram apurar as denúncias sobre supostas arbitrariedades cometidas por policiais militares lotados na Rocinha. Filho de Amarildo, Anderson Gomes, de 21 anos, conta que está sendo ameaçado dentro da favela. - Existe um bonde de uns 15 PMs que agem como xerifes dentro da comunidade - afirma ele. [Fonte] A indignação contra as vitrines quebradas pelos "vândalos" encobre o possível assassinato de um trabalhador inocente por soldados da PM. |
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