Delegado Geral, Nilton Athayde |
Servidores da área de Segurança Pública do Estado estão
sendo qualificados a partir do curso de Isolamento e Preservação de Local de
Crime promovido pelo Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp). As aulas
foram retomadas nesta segunda-feira, 9, na sede do instituto, em Marituba, com
uma novidade: três polos do interior – Capanema, Tucuruí e Paragominas – também
assistem simultaneamente ao curso, via internet. Até setembro, pelo menos 900
agentes serão capacitados na Região Metropolitana de Belém e em outros 10
municípios.
A coordenadora de ensino profissional do Iesp, major Alyne
Macedo, da Polícia Militar, explica que o curso é direcionado a todos os
agentes da Segurança Pública do Estado. “O objetivo é capacitar policiais
militares, civis, bombeiros, agentes da Polícia Rodoviária Estadual, guardas
municipais e até agentes prisionais. Dessa forma teremos um resultado muito
melhor na preservação do local de crime e na investigação”, diz Alyne.
A partir do curso, os agentes conhecem os processos básicos
relativos ao isolamento e preservação dos vestígios em locais de crimes,
periciais e laudos, garantindo a não violação dos indícios que ajudarão na
investigação. De acordo com Alyne, “o curso traz benefícios para toda a
sociedade, pois a partir do isolamento e da preservação do local de crime é
possível desenvolver com mais agilidade o trabalho da perícia e, logo, a
solução da investigação será mais rápida”, ressalta a major.
Ainda de acordo com a coordenadora, a sociedade também faz
parte deste processo de preservação do local de crime. “Geralmente, quem
primeiro chega ao local do crime são populares. Então é muito importante que
esse local não seja violado, e a população precisa colaborar com a Segurança
Pública neste sentido”, ressalta. Pensando nisso, o Iesp está ofertando um
curso para líderes comunitários, no qual se promove o conceito de polícia
comunitária.
O policial militar Luciano Beltrão está participando da
turma que começou nesta segunda. Para ele a qualificação melhora o trabalho de
todos que fazem a Segurança Pública. “A Polícia Militar está na linha de
frente, é a corporração que normalmente chega primeiro no local de crime. Em
seguida vem os peritos e, depois, a Polícia Civil. Se o trabalho for bem
sucedido, a resposta para a sociedade será bem mais eficiente”, afirma.
Texto:
Thiago Melo-Secom
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