Camaleão virou prato especial para jurunense
Moradores da Travessa Quintino Bocaiúva, no perímetro compreendido entre a São Miguel e a Bernardo Sayão, no Jurunas, tiveram dias de farturas. É que com o desmatamento que foi processado pela Prefeitura de Belém, a grande quantidade de iguanas (camaleão) que ali se encontrava, serviu de pratos deliciosos para várias famílias por vários dias.
Tudo começou quando um morador daquela área apareceu com um casal destes reptis e soltou em meio as áreas arborizadas. Em menos de três meses, eles triplicaram de tal forma, que mesmo sem ainda não ter iniciado o desmatamento pela Prefeitura de Belém, para dar prosseguimento as obras de macrodrenagem da bacia da Estrada Nova, as iguanas davam preocupação para os moradores, pois eles começaram a invadir as residências até mesmo pelos bueiros, trazendo problemas domiciliares àquelas famílias.
Iguanas ou melhor, camaleão, quebrou o galho de muitas famílias da Quintino
Foi ai que algumas famílias começaram a utilizá-los como alimentos, sem fazerem um teste de praxe. Segundo informações, basta pegar um, cortá-lo a cabeça e deixá-lo pendurado e no dia seguinte, veja o que acontece: a carne do mesmo vira pus, ficando apenas a carcaça do mesmo.Alguns destes reptis que ainda restaram, foram conduzidos para o Museu. A preocupação agora é que se alguns filhotes conseguiram sobreviver no local, venha novamente haver super povoação do mesmo.Em São Paulo Animais estavam imobilizados em pacote
Funcionários da agência dos Correios do Parque do Carmo, na Zona Leste de São Paulo, encontraram recentemente, duas iguanas dentro de uma caixa de Sedex (Serviço de Encomenda Expressa). Os animais seriam enviados para Belo Horizonte.
Os animais, de cerca de 25 centímetros, foram descobertos depois que o pacote passou por uma máquina de raio-x. Eles estavam imobilizados no interior da caixa, enrolados com jornal e gaze e presos com fita adesiva numa outra pequena caixa de plástico.
Os funcionários levaram o caso à Delegacia de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), que investigará o caso em conjunto com a Delegacia do Meio Ambiente. O primeiro passo será investigar o remetente e o endereço postado no Sedex.
Segundo a polícia, o caso é crime contra a fauna previsto na lei dos crimes ambientais, e o autor pode ser punido com seis meses a um ano de detenção. Policiais informaram que as iguanas permaneceriam na DPPC até remoção para o Zoológico de São Paulo.O ANIMAL É ESTE? Gênero de reptis sáurios iguanídeos, de grande porte, distribuídos na região neotropical, e que são caracterizados por uma crista que vai da nuca até a cauda, garganta com saco dilatável, patas de cinco dedos com unhas fortes e pontudas, e cauda com faixas transversais escuras. Qualquer espécie desse gênero, como, p. ex., a Iguana, ou iguana comum, que tem até 1,8m de comprimento e é, principalmente, herbívora.
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