Ideias
reproduzidas em forma de projetos deram o tom da criatividade dos alunos da
Escola de Educação Profissional Francisco das Chagas Azevedo, de Icoaraci,
nesta sexta-feira (3). Eles participaram da I Mostra de Design do curso técnico
em design de interiores, que engloba alunos do ensino subsequente e integrado
2010 e 2011.
A
exposição dos layouts dos projetos reflete a seriedade dos alunos com o tema
desenvolvido na disciplina. A confirmação do compromisso dos 110 estudantes que
compõem as turmas é reiterada pela professora Sônia Hoana, ao destacar que a
mostra reflete o amadurecimento, pois os “alunos se debruçaram em pesquisas
sobre o assunto e se destacaram no traçado do desenho”.
Os alunos do ensino médio que cursam a modalidade integrado
estão trabalhando a visão de mercado e, desta forma, “estão aptos a ingressar
no mercado de trabalho e candidatos às vagas nos vestibulares”, avalia a
professora. A comprovação do esmero dos estudantes pode ser observada no
trabalho do aluno Iwerson Lobato, 16 anos, que durante dois dias trabalhou no
layout do projeto individual de copa-cozinha e área de serviço. A concepção do
projeto reproduz um espaço gourmet amplo e arejado, onde foi aplicada a técnica
da pintura com os dedos para chegar à combinação entre os ambientes. A
expectativa do aluno é acessar o curso de arquitetura e urbanismo.
Outro
destaque da mostra foi o projeto da aluna Fabiana Fiel de Oliveira. A
iniciativa está focada em uma das suas paixões: o tango. Assim, ela decidiu
criar a “Boate Stelary” para apresentação da dança argentina, que, segundo ela,
é apaixonante. O espaço pode servir de celebração para diversos temas e dispõe
de vários ambientes, como a chapelaria e cozinha industrial, palco, banheiros
com piso antiderrapante e de acesso aos portadores de necessidades especiais.
Os
alunos Carlos Júnior e Ghryn Chrystian, de 15 e 16 anos, apresentaram na Mostra
a reprodução da “cadeira favela”, criada por Fernando e Humberto Campana. A
peça foi uma inspiração das favelas de São Paulo, com a primeira versão feita
de restos de madeira encontrados na rua. Na versão dos alunos de Icoaraci, a
peça foi produzida a partir de pau de picolé, caixote de frutas, prego, cola e
verniz. Os estudantes revelaram que passaram uma semana trabalhando no
protótipo, que segundo eles, “deu trabalho”, mas, surgindo à oportunidade,
poderão trabalhar outras peças.
Texto:
Izabel Cunha-Seduc
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