A presença de modelos no Hospital Ophir Loyola emocionou crianças, adolescentes, jovens e adultos, entre pacientes e acompanhes. Todos ficaram surpresos e se encantaram com as tops do “Monange Dream Fashion Tour”, que visitaram o hospital na tarde desta quinta-feira (28) e ajudaram para aliviar a rotina do ambiente hospitalar e, principalmente, aumentar a auto-estima das crianças e adolescentes em tratamento oncológico.
Durante a passagem pelo hospital, as jovens Anneyse Schoenberger, Isabel Boular, Priscila Uchoa, Raica Oliveira, Regina Krilow, Raissa Batista e Schynaider Garnero foram recebidas pelo diretor técnico, Almicar Carvalho, e seguiram para o Hospital Dia, onde os usuários recebem medicamentos, hidratação ou transfusão, ficam em observação e, ao final do dia, caso não haja mais riscos, voltam para casa.
Depois, as modelos seguiram para a classe escolar do programa Prosseguir, para ver as crianças que aguardavam ansiosas para entregar às visitantes uma lembrança regional. Elas conheceram ainda a ala da quimioterapia infantil e pediatria, numa programação que emocionou não somente os familiares das crianças, mas principalmente as próprias modelos, que puderam presenciar um pouco da realidade do câncer.
A maioria dos pacientes passa dias no hospital, por isso a importância da humanização hospitalar e da atenção humana, para que se sintam sempre motivados e nunca percam a esperança de lutar contra o câncer. Foi essa motivação que sentiu Lucilene dos Santos, 24, mãe do pequeno Alan, que está se tratando de leucemia e ouviu o “Parabéns pra você” cantado pelas modelos em homenagem ao seu aniversário, ocorrido dia 24 deste mês. “É bom receber carinho quando estamos precisando de apoio”, disse.
Muito solícitas, as meninas posaram pacientemente para fotografias e deram palavras de apoio aos pacientes. Um exemplo de carisma foi Izabel Goulart, que mostrou ter muito jeito com as crianças. “Estar aqui é maravilhoso. Na verdade não vim trazer carinho, vim receber. Às vezes a gente fica tão intimidada com as coisas do dia a dia que não paramos para refletir sobre a realidade que nos cerca”, refletiou.
“A gente queria muito aproveitar essa oportunidade e dizer para vocês que toda dificuldade na vida pode ser superada. Eu tinha um sonho e ninguém acreditava em mim, mas eu acreditei. Existem dias difíceis, outros mais fáceis, mas com determinação conseguimos superar tudo”, continuou a modelo.
Apesar de a incidência de câncer entre crianças ser de apenas 1%, os resultados são impactantes, por isso o hospital sempre investe em ambientes positivos no intuito de contribuir com o restabelecimento dos pacientes, já que as crianças internadas precisam de carinho e atenção redobrados.
A diretora do Hospital Ophir Loyola, Graça Jacob, disse que a intenção é fazer com que a sociedade esteja presente no tratamento dos pacientes. “A presença humana é algo que alivia a dor, move a sensibilidade, mostra que há possibilidade de cura e que o futuro pode ser diferente”, afirmou.
Para a modelo Raica Oliveira, mover um sorriso de uma criança é algo muito satisfatório. “Quando vejo abrir o sorriso de uma criança, me satisfaço. Vim até aqui para trazer entusiasmo, mas saio daqui mais motivada para lidar com os problemas. É uma verdadeira lição de vida, estou sentindo uma sensação muito boa”, avaliou.
“Receber atenção, ser acolhido é relevante para que a pessoa possa enfrentar a doença, assim como é favorável ao restabelecimento. No caso das modelos, para as crianças é uma forma de serem reconhecidas, isso repercute no ponto de vista biopsicossocial, já que pessoas respeitadas pela sociedade vieram de longe e tiveram a sensibilidade de vir até aqui”, explicou a psicóloga Laídes Barros, coordenadora da Humanização no hospital.
Leila Cruz – Hospital Ophir Loyola
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