Com o objetivo de facilitar a reflexão sobre a saúde da mulher brasileira foi realizado nesta sexta-feira (1º), em Belém, o Fórum Nacional “Saúde da Mulher no Século XXI – Avanços e Desafios”, uma promoção da Ação Responsável, com o patrocínio da indústria MSD, Congresso Nacional, Ministério da Saúde, Instituto Nacional do Câncer (Inca), Procuradoria Especial da Mulher e Agência Integra Brasil.
A proposta do Fórum é levar a cada região brasileira o debate voltado à valorização e divulgação de boas práticas de atenção à saúde da mulher e mobilizar gestores, profissionais de saúde, lideranças femininas e toda a sociedade para o fortalecimento de políticas públicas destinadas às mulheres. Os organizadores homenagearam os profissionais que se destacaram na área de saúde no Pará, com o “Prêmio Destaque em Saúde Ação Responsável”.
O evento contou com a participação do chefe da Casa Civil da Governadoria, Zenaldo Coutinho; da co-gestora do colegiado gestor da Secretaria de Estado de Saúde Pública, Eunice Begot; da presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Maria do Carmo Lobato; da diretora do Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Lydia Cabeça, e de representantes de outras entidades.
Eunice Begot reforçou o compromisso da Sespa com a saúde da mulher paraense. “A prevenção funciona como ferramenta principal no combate às doenças que atingem a mulher, por isso sabemos que para realizá-la temos de passar por muitos desafios. Temos de superá-los e trabalhar desde a atenção primária, para obtermos sucesso no atendimento. Nossa gestão segue essa linha, por isso estamos implementando as ações para garantir a saúde das mulheres e das crianças”, destacou ela.
Preocupação - A política nacional de atenção integral à saúde da mulher, direitos à saúde da mulher, feminização das DST/Aids, prevenção e tratamento do câncer de mama e colo uterino foram assuntos debatidos. O câncer de colo de útero ganhou destaque, e os especialistas e convidados ressaltaram a preocupação com esse tipo da doença, devido ao número de casos diagnosticados na Região Norte.
Segundo dados do Inca, o câncer de colo de útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, ficando atrás apenas do câncer de mama. É a quarta causa de morte em mulheres brasileiras. Anualmente, a doença faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos.
O norte do Brasil tem um panorama delicado. Estudos realizados pela Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica do Inca detectaram o alto índice de ocorrência do câncer de colo de útero na região, onde a mortalidade chega a ser 2,5 vezes maior em comparação com o sudeste do país.
Ascom/Sespa
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