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terça-feira, março 06, 2012

Feijão produzido com tecnologia da Emater é certificado pelo Ministério da Agricultura


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) certificou como de excelente qualidade a semente básica de feijão Caupi da variedade “BR3- Tracuateua”, produzido com tecnologia da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). A semente Certificada 1 (C1) foi classificada com grau pureza 100%, além do grau de germinação ou viabilidade em torno de 98%.

Segundo Valdeídes Lima, engenheiro agrônomo da Emater e responsável pela produção de sementes, a certificação passou por um processo rigoroso do Mapa, acompanhado desde o plantio até o beneficiamento. No campo, as tecnologias e o acompanhamento técnico rigoroso da equipe resultaram em uma alta produtividade. Um hectare do feijão produzido pela Emater rendeu 1800 quilos, enquanto que a média de produtividade numa escala normal  atinge entre oitocentos a mil quilos de feijão por hectare.

Há quatorze anos a Emater realiza o plantio de feijão caupi visando a produção de um material genético de qualidade para industrialização e para o atendimento de agricultores familiares, visto que a cada plantio a cultivar ele vai perdendo as características originais, como produtividade, aspecto visual e qualidade nutricional, o que deprecia o seu valor comercial. O material genético agora passará por um novo um novo processo exigido pelo Mapa, para viabilizar a Certificação 2 (C2), que vai garantir a comercialização do produto, com qualidade genética elevada.

A variedade BR-3 Tracuateua é muito consumida no Pará e na região Nordeste do Brasil. Atualmente, o Pará importa a semente básica para garantir uma produção a suprir a demanda. O material genético foi produzido na Unidade Didático-Agroecológica do Nordeste Paraense (UDB), localizada em Bragança.

O feijão caupi é o mais propício para o plantio na região bragantina, grande produtora da espécie no Pará, devido às adaptações climáticas, o alto valor nutricional e a relevância na garantia da segurança alimentar. “Apesar da grande produção da região, o produto não atingiu a qualidade ideal. Nossa função é lançar para o mercado um material de excelência”, enfatizou Valdeídes Lima. O plantio da semente básica para a nova certificação começa em junho, a colheita acontece 70 dias após esse período.

Texto:
Iolanda Lopes-Emater

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