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sexta-feira, julho 15, 2011

Água e lixo são temas do 2° dia de Oficina Ambiental em Maracanã

A comunidade de Maracanã, em Santarém, região do Baixo Amazonas, participou de mais uma atividade do projeto Ação Verão 2011, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Na última terça-feira, 12, a equipe da Coordenadoria de Capacitação e Educação Ambiental (Ceam) retomou as atividades da I Oficina de Práticas Comunitárias de Educação Ambiental, cuja programação incluiu palestra sobre resíduos sólidos.
A apresentação do vídeo “O problema não é meu”, do diretor Sam Weiss, expressou o comportamento de muitos que se esquivam da responsabilidade de fazer a sua parte. “Percebi que não posso deixar de lutar pelo meio ambiente porque os outros não fazem. Mesmo sozinho, já estou ajudando a mudar as coisas”, relatou Álvaro Moura, proprietário da “Barraca Quarentão”.
Sineide Wu, técnica da Coodenadoria de Gestão Compartilhada e Regionalizada (Coger) da Sema, conduziu a palestra que destacou a problemática do lixo descartado nas praias. “A poluição ambiental nessas áreas traz uma série de problemas de saúde, principalmente para as crianças, que podem contrair a larva migrans, popularmente conhecida como "bicho geográfico", por exemplo. Além disso, o lixo atrai os vetores de doenças, exemplo de ratos, baratas e moscas”, ressaltou.
Materiais cortantes deixados pelos veranistas nas praias foram outro ponto ressaltado na atividade, assim como os 4R's (repensar, reduzir, reaproveitar e reciclar). “É preciso refletir e ter uma ação ambientalmente consciente. O consumo sem freio e o descarte indiscriminado de resíduos em locais como praias, rios e igarapés, devem ser evitados. Eu, por exemplo, só compro o que realmente é necessário e procuro reaproveitar tudo o que ainda tem serventia”, disse Sineide.
Clézio Fonseca, técnico da Ceam, fez uma exposição sobre recursos hídricos. As doenças causadas pela contaminação das águas por meio de ingestão, contato e vetores estiveram no foco da discussão. Seca, poluição por esgotos, insumos agrícolas, contaminação por metais pesados, desmatamento das matas ciliares e, novamente, o desperdício, foram os pontos destacados na palestra. “Por exemplo, escovar os dentes com a torneira aberta chega a gastar até 12 litros, já com a torneira fechada gastamos apenas meio litro”, comparou o técnico.
As atividades educativas da Sema prosseguem durante o mês de julho em vários balneários paraenses. A equipe da Ceam já visitou os municípios de Santarém (Alter do Chão) e Barcarena (Caripi).

Káthia Oliveira - Ascom/Sema

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