Resgatar a qualidade de ensino e promover a inclusão social,
através do ensino profissionalizante. Estes são os objetivos do projeto de
revitalização que será elaborado pelo Governo do Estado em parceria com o
Movimento República de Emaús, para a Escola Estadual Cidade de Emaús, no bairro
do Benguí, em Belém. Na manhã desta terça-feira, 6, o governador Simão Jatene
recebeu os coordenadores do movimento no Comando Geral da Polícia Militar para
definir as diretrizes para elaboração do projeto.
Criada no início da década de 80, pelo Movimento de Emaús, a
escola é diretamente vinculada à Secretaria de Educação do Estado (Seduc),
atendendo cerca de 1,2 mil alunos, do ensino fundamental ao médio. A
coordenadora do Grupo Gestor Pro Paz, Izabela Jatene, que acompanhou a
audiência, explica que com a revitalização, a escola que funciona na sede do
movimento, deverá incorporar duas novas características. “A escola de Emaús tem
uma história. É inaceitável imaginar que ela possa ter chegado a um nível de
degradação, que faz com que não dê mais a resposta que ela deu desde a sua
criação para a comunidade. Então o governador se predispôs a encarar um projeto
ousado para a escola, que vai passar a ser de tempo integral e
profissionalizante”, informou Izabela Jatene.
O padre Bruno Sechi, coordenador geral do movimento, afirmou
que a ideia é que o resgate da escola faça parte de um conjunto de ações, que
deverão ser realizadas pelo Pro Paz, a fim de atender, sobretudo a juventude do
bairro. “É preciso resgatar toda essa área. O bairro é carente de programas e
ações que atendam a juventude”, ressaltou.
Aprovada pelo governador, a proposta agora entrará em fase
de articulação, para que seja posta no papel. Participaram do encontro ainda o
conselheiro geral do movimento, Edmar Holanda, e a coordenadora executiva,
Graça Trapasso.
Texto:
Amanda Engelke-Secom
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