As
quadrilhas juninas animaram o final de semana passado no Espaço São José
Liberto/Polo Joalheiro, comemorando o Dia de São João, um dos mais festejados
santos do período. Centenas de pessoas participaram do Festival Junino, que
mostra o trabalho de quadrilhas adultas e infantis de diversos bairros da
cidade. O festival é realizado sempre aos sábados e domingos de junho, a partir
das 18h, com entrada franca, no Coliseu das Artes, arena cultural do São José
Liberto.
No
sábado (23), véspera de São João, se apresentaram a Quadrilha Explosão Junina
Mirim da Timbó e a Quadrilha Junina Os Cabanos (adulta). No domingo (24) foi a
vez da Quadrilha Mirim Os Caçulas da Cremação, Quadrilha Mirim Cheiro do Pará
(do bairro do Jurunas), Quadrilha Roceira Arrastão Junino, da Cidade Velha
(adulta), e Associação Recreativa Cultural Terceira Idade Pedreirense (ARCTIP).
A
dentista aposentada Joana Luiza Mascarenhas, moradora do Jurunas, assistiu às
atrações do domingo e contou que sempre participa com a família dos festejos
juninos. “Todo ano eu venho aqui. Eu gosto muito, é maravilhoso. Trouxe meus
dois netos, vestidos a caráter”, contou. Também vestida com trajes juninos, a
filha da doméstica Edna Dias, de apenas sete meses, participou da movimentação
ao lado dos dois irmãos e da tia. Também moradora dos arredores do São José
Liberto, Edna disse que quase todo final de semana assiste às quadrilhas no
Coliseu das Artes, por ser “diversão garantida e segura”.
Entre as quadrilhas que mais empolgaram o público, no
domingo, estava a Arrastão Junino, da Cidade Velha. “Todo ano a gente dança
aqui. Acho muito bacana para a gente se divertir”, disse a estudante Ariane
Helen Rodrigues, informando que as coreografias são o resultado de cerca de
dois meses de ensaio. Da mesma quadrilha, o estudante Lucas Santos também
elogiou o evento, dizendo que sempre gostou de participar das quadrilhas e que
começou na Carinhas de Anjo, do Jurunas.
Estrutura - Para a presidente da "Arrastão
Junino", Débora Santos, a estrutura que o São José Liberto dá para os
participantes é muito boa. “A gente gosta muito de se apresentar aqui”,
afirmou. A Quadrilha Roceira Arrastão Junino, fundada em 1981 por um grupo de
brincantes da extinta Quadrilhas Roceiros do Menino Jesus, levou 18 de seus 24
pares para a apresentação. A presidente contou que o grupo, este ano, foi
premiado em um festival na Ilha de Mosqueiro.
Texto:
Luciane Barros-São José Liberto
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