NAÇÃO JURUNENSE,
A TERRA PROMETIDA
Na Nação Jurunense só se
passa fome, se o cabra
for preguiçoso e vagabundo
A TERRA PROMETIDA
Na Nação Jurunense só se
passa fome, se o cabra
for preguiçoso e vagabundo
Uma prova de que Deus existe e que a Natureza ainda está complacente para conosco, está aí, no flagrante do Jornal CORREIO JURUNENSE, em dois belos filhotes, de 35 e 40 quilos, pescados que foram no Rio Guamá, em frente ao Jurunas, por pescadores. O Rio Guamá pode a partir de agora ser considerado o “garimpo pesqueiro de Serra Pelada”, pois estas cenas já vêm sendo comum, no Complexo de Abastecimento do Jurunas, uma as maiores feiras de Belém.
Clientes só estavam esperando bater as fotos para comprar o seu pedaço e preparar um belo almoço |
Os peixes foram pescados na madrugada desta terça-feira, em um dos canais do rio Guamá, por pescadores e vendidos ao peixeiro Cabeludo, que trabalha em um dos boxes daquela feira, no Jurunas. Ele comprou dos pescadores a R$ 11,00 e foi negociado a R$ 15,00 o quilo. Os peixes ainda estavam vivos, jorrando sangue. Os peixes já não chamam mais atenção dos clientes, que basicamente esperam todos os dias as chegadas dos mesmos.
Cabeludo disse que essas provas são uma dádiva de Deus, e feliz daquele que entende Deus e a Natureza |
UMA PROVA DE QUE NÃO EXISTEM
DESCULPAS PARA ASSALTAR
E ATÉ MATAR PARA
SUSTENTAR A SUA FAMÍLIA
E ATÉ MATAR PARA
SUSTENTAR A SUA FAMÍLIA
Uma das provas incontestes de que essa história do ladrão dizer quando preso, que rouba para matar a sua fome, é pura mentira. Em Belém, e no Jurunas isso não existe. Basta esta pessoa preguiçosa pegar anzóis e se embrenhar no Rio Guamá e se ele tiver merecimento divino, pode pescar um belo exemplar de filhote, e saciar a sua fome, da sua família e ainda ganhar um troco.
O mineiro, Capelão Eloy da Polícia
Militar, disse não entender que o
belenense viva assaltando e
Militar, disse não entender que o
belenense viva assaltando e
matando as pessoas pra comer,
se os alimentos
se os alimentos
no Pará brotam no rio e
nos asfaltos, como
nos asfaltos, como
as vistosas mangueiras
FOTO: ARQUIVO COREIO JURUNENSE
A foto da época, ainda no governo de Jatene, quando
o Capeão Eloy, da Polícia Militar, ministrava
palestra sobre segurança pública. Na foto o Capelão,
ladeado por líderes comunitários
Pronto, será que existe a necessidade de se roubar e matar as pessoas para justificar suas ações de maldades? Não! Siga o exemplo destes pescadores. E tem mais, para complementar esta fartura de peixe, o cidadão pode ainda se dirigir a uma das praças de Belém, e para quem reside no Jurunas, às proximidades da Praça Batista Campos existe mangueiras. Espere uma ou várias cair e leve para a sua casa, e com uma farinha, está feito o almoço e janta de sua família.
Josias Furtado, administrador do Complexo de Abastecimento do Jurunas, pela Secretaria de Economia esteve 'in loco' fiscalizando o produto |
O capelão Eloy, da Polícia Militar, falou uma vez em entrevista ao CORREIO JURUNENSE, quando dava assistência numa reunião contra a violência no bairro, na sede do Imperial, que é mineiro, e que não sabe como as pessoas tendem para a maldade, alegando que rouba e mata para saciar a fome de sua família, se eles vivem em uma ilha, como Belém está situada, cercada de peixes, basta pegarem um anzol e pescar, e ir até uma das praças e pegar mangas. “É uma prova de que Deus realmente é belenense”.
Eles poderiam até estar assaltando
ou até emporcalhando as ruas:
ou até emporcalhando as ruas:
jogando entulhos e se
vendendo até por apenas R$ 1,00
O carro de mão ou 'burro sem cabeça' bem que poderia estar sendo usado para sujar as ruas do Bairro. Pelo contrário, pela primeira vez, sendo bem utilizado pelos seus prorietários |
Minutos depois de fazer a matéria do peixe acima, o jornalista Jorge Mesquita caminhava com a sua filha Camila Mesquita, rumo a um estabelecimento de ensino, para proceder a sua matrícula, quando deparou com esta imagem: dois jovens, que poderiam (mas não estavam) se não praticando assalto ou então utilizando o carro de mão, conhecido como 'burro sem cabeça' para jogar lixo nas ruas de Belém, e depois culpar o prefeito, por não fazer as limpezas pelas ruas.
Pelo contrário, eles estavam colhendo mangas na Rua dos Tupinambás, entre Ruas dos Mundurucus e Rua dos Tamóios, e olhem que ainda querem trocar o nome das ruas do bairro. O carro de mão deles estava repleto deste delicioso fruto, que inclusive, foi tema de samba enredo do Rancho, nos últimos carnavais. Indaguei a eles se a manga seria para vendas por unidade pelas ruas, e eles disseram que não, e responderam se tratar de encomendas. Cada manga uma, mais bonita do que a outra, sem agrotóxico, mas por ser um fruto abençoado por Deus, que resiste até a poluição dos veículos que por ali trafegam em larga escala.
Uma vara com um saco amarrado na ponta e o carro de mão, as únicas ferramentas de trabalho destes dois rapazes |
“Tio, e o nosso direito
de imagem?
É o nosso marketing!”
Diariamente eles enchem este carro e revendem a clientes. Um deles, disse ao jornalista que não entende porque pessoas se sujeitam a assaltar as outras pessoas, justificando apenas que em Belém, não se tem opção para sobreviver: “Taí, Deus nos dando de graça, ou seja, de graça não, nos também temos que ser gentil com nosso Pai Maior, agradecendo-lhe em orações”.
Após responder as perguntas um dos rapazes jogou a dele para cima do jornalista: “Pô tio, dá pra descolar um trocado pra gente, pois essa matéria certamente será de serventia ao senhor, e estamos apenas querendo descolar um ‘direito de imagem e marketing’. Aí, não tive como escapar, tive que desembolsar um trocado, e merecido.
A colheita estava tão farta que outras mangas estavam sendo arrumadas na calçada para serem depois armazenadas e ser revendido ao seus clientes |
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